13.07.2015 Views

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

- Porque eram falsos, eu sei, e Iho disse! 0 senhor AlexandreCardoso pordm esqueceu-se <strong>de</strong> que hd na <strong>de</strong>ndncia dada contra mim umanota <strong>de</strong> sua letra escrita a Idpis, e que os falsificados oflcios do comissd<strong>rio</strong>do Santo Of lcio e do bispo sa"o provas <strong>de</strong> um crime que h b <strong>de</strong> per<strong>de</strong>r a elee a rnirn, que al6m disso fico ainda com o prejulzo <strong>de</strong> <strong>de</strong>z mil cruzados! ...- Exatamente como eu dizia, murmurou convulsa a cortesa"; eeu que na"o sei on<strong>de</strong> achar Alexandre!. . . Mas 6 indispenshvel que ele saibada perda dos papbis. . .E ansiosa e quase chorando, chamou e <strong>de</strong>spachou sucessivamentetrds escravos em procura <strong>de</strong> Alexandre Cardoso, tendo acompanhado oorimeiro at6 i escada como a instrul-lo so<strong>br</strong>e diversas casas a que <strong>de</strong> prefersnciaIhe curnpria ir.- Tamb<strong>br</strong>n eu saio. . . disse o velho, tomando o chap&.- De mod0 nenhum, senhor Clelio fiias: espere aqui Alexandre,e aproveitemos o tempo, estudando a sangue f<strong>rio</strong> o caso, como ele se passou,para com alguma luz imaninarmos, calcularmos as medidas que conv6mtomar.- N5o tenho cabeqa, respon<strong>de</strong>u o velho.- Tenho-a eu e em <strong>br</strong>eve Iho provarei: refira-me sem <strong>de</strong>sprezar omais leve inci<strong>de</strong>nte, a mais insignificante circunstbncia, este <strong>de</strong>sastroso sucesso;faqa por6m <strong>de</strong> conta que ignoro tudo.Cl6lio hias olhou atentamente para Maria.- Ah! exclamou esta, como se Ihe houvesse acudido uma idbia.E levantando-se, chamou uma escrava, e mandou-a procurar AlexandreCardoso em casa que Ihe <strong>de</strong>terminou.Sentando-se <strong>de</strong> novo, disse:- Vamos, senhor Clblio hias.- Quer que comece pela entrevista <strong>de</strong> hoje <strong>de</strong> manha"? pergun-tou o velho com os olhos fitos em Maria.- N~o;at6 a( sei eu; respon<strong>de</strong>u a fingida moqa; mas. . . suspeitaque algubm pu<strong>de</strong>sse estar ouvindo i s ocultas o que os senhorgs conversararn?- Falamos em voz <strong>de</strong> segredo e corn a porta fechada.- E <strong>de</strong>pois?. . .Clblio hias que <strong>de</strong>mais jd havia dito, contou wii4amente tudoquanto se passara com ele, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que salra <strong>de</strong> casa em ca<strong>de</strong>irinha at6 a suavolta da casa <strong>de</strong> Alexandre Cardoso, o ataque dirigido contra a ca<strong>de</strong>irinha,a teimosa fdria dos hdrcules que na"o o <strong>de</strong>ixara, sengo no fim do banho, econcluiu, dizendo:- Juro que foi aquele <strong>de</strong>salmado que me roubou os papeis, pensandoque roubava dinheiro.Maria, que ouvira em sildncio, disse-lhe sorrindo:- Perdb! S6 agora reparei que tern os vestidos completamentemolhados.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!