13.07.2015 Views

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

sou entre ele e o senhor ClBlio hias, a quern nb 15 a prirneira vez querecorre. . .0 velho usure<strong>rio</strong> olhou espantado para a encantadora cortesa".- Nb me crb? perguntou eta corn urn daqueles feiticeiros sorrisos,que convenciarn <strong>de</strong> tudo a todos.- N b me atrevo a duvidar, rninha bela senhora. . ., disse ClBliokias:- Entb. . . mas. . . eu pensava que os senhores. . . jh. . . se haviamentendido hoje. . .- Sirn. . . perfeitarnente entendidos. . .- E. . . realizado o neg6cio. . .- Por isso B que se torna indispensevel que fale hoje rnesrno...ja ... ao senhor Alexandre Cardoso.- 0 senhor corneqa a aterrar-me. . . Eu estrerneco Ror Alexandre.. . Que aconteceu, senhor ClBlio,fiias?Maria era urna atriz consurnada: conhecia <strong>de</strong>s<strong>de</strong>.rnuito tempo ovelho usuri4<strong>rio</strong>; mas ignorava cornpletarnente o assunto <strong>de</strong> que ele e AlexandreCardoso se tinharn ocupado naquele dia; adivinhava corno qualquer outroadivinharia que era neg6cio <strong>de</strong> empr6stirno'<strong>de</strong> dinheiro e fingiu ter conhecirnento<strong>de</strong> outras circunstlncias, pois que evi<strong>de</strong>nternente as havia e graves,pronunciando rneias palavras que podiarn significar tudo e nada; finalmente,ar<strong>de</strong>ndo na rnais viva cu<strong>rio</strong>sida<strong>de</strong>, sirnulou-se possulda <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>rnedo, e tr<strong>br</strong>nula e cornovida, tornou entre as suas urna das rnbs <strong>de</strong> ClBliohias, e repetiu a pergunta que fizera:- Que aconteceu? Que aconteceu? Diga-me. . . pois que estA arranjadoo neg6cio. . . Que rnais quer <strong>de</strong> Alexandre ainda hoje?. . .- On<strong>de</strong> posso eu encontrg-lo?. . . perguntou o velho, levantando-seaf lito.- Oh! exclamou Maria; niio me <strong>de</strong>ixara assirn nos torrnentos daddvida mais <strong>de</strong>sesperadora. . . ah! eu adivinhava algurn infortdnio e preveniAlexandre. . .- Corno, senhora?- Opus-me a sernelhante neg6cio.- Sabe entzo. . . tudo?- E por isso que trerno. . .- Pois B precis0 que o senhor tenente-coronel db prontas eirnediatas provid3ncias. . .- Mas o que aconteceu?- Perdi ou roubaram-me os docurnentos! disse o velho corn vozlirgu<strong>br</strong>e.- Oh! e o louco jurou-me que eles nb tinham a importinciaque. . .ClBlio hias teve urn lrnpeto <strong>de</strong> furor:

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!