13.07.2015 Views

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

- Quando me apertares a mso, diriis - sim; se n50 ma apertares,quereriis dizer - nSo.Era um recurso para se enten<strong>de</strong>r com o mudo Bs escuras.- Conheceste o homem que acaba <strong>de</strong> passar perto <strong>de</strong> n6s, e <strong>de</strong>entrar naquela casa?. . .0 mudo apertou a ma"o do vice-rei.- Era Alexandre Cardoso?0 mudo tornou a fazer o mesmo sinal.- Estiis certo <strong>de</strong> que era ele?. . .Germiano apertou corn mais forca a mZo do Con<strong>de</strong> da Cunha.- Sabes quem mora nessa casa?. . .A mtio do mudo ficou inerte.0 vice-rei esqueceu-se da noite em longo refletir, e querendoconvencer-se por seus pr6p<strong>rio</strong>s olhos <strong>de</strong> que era Alexandre Cardoso e nZooutro que entrara na casa arruinada, aproximou-se do caminho, e sempreoculto na mata, mas com os olhos na porta da casa, esperou.Passado algum tempo ouviu um grito pungente, fez um movimentopara lanqar-se casa arruinada; mas Germiano o susteve.Reinou profundo sil6ncio.0 Con<strong>de</strong> da Cunha arquejava <strong>de</strong> impaci6ncia e <strong>de</strong> fadiga; masfinalmente a porta da casa se a<strong>br</strong>iu, uma velha apareceu, levando na mbuma can<strong>de</strong>ia, a cuja luz mostrou-se o rosto e o vulto <strong>de</strong> Alexandre Cardoso,que apressado se retirou.0 vice-rei ficou sabendo meta<strong>de</strong> do que Ihe cumpria saber eadivinhou o resto.Na manha" da terp-feira do carnaval o ajudante oficial-<strong>de</strong>-salaapresentou-se ao vice-rei.- 0 inchndio?. . . perguntou este apenas o viu entrar.- Devorou a casa, <strong>de</strong> que apenas ficaram as pare<strong>de</strong>s.- Foi casual?- SupBe-se que nb, senhor Vice-Rei.- Como o explicam?- Por mim nada sei ao certo; dizern por6m alguns que o inc6ndioa<strong>br</strong>iu a porta a uma filha contrariada em seus amores por pais severos.- E o chmplice da perversa?- Falam <strong>de</strong> urna farda, <strong>de</strong> um soldado, ou <strong>de</strong> algum oficial.- On<strong>de</strong> estB essa mulher incendiiria?- Esteve na casa <strong>de</strong> uma velha sua vizinha que a recolheu;agora n b sei, pois que ao amanhecer fugiu <strong>de</strong>sse po<strong>br</strong>e asilo. . .- E os pais da <strong>de</strong>sgra~ada?- 0 pai estB na Santa Casa da Miseric6rdia e corre perigo <strong>de</strong>vida, a ma"e ao p6 do marido vela por ele, e n b sabe <strong>de</strong> si, nem da filha.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!