/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

cer a V. EX.^, nZo concedendo a mb de minha filha lnls ao ajudante oficialde-salade V. EX.^.0 conde fez um movimento de despeito.Jer6nimo continuou:- Mas se o senhor Vice-Rei quiser vigiar mais cautelosa e atentamenteo seu secretirio, e no fim de dois meses n30 se achar convencidodas minhas rlpeitosas preven~Bes de amigo, comprometo-me a aprovar e arealizar o casamento de minha filha com o tenente-coronel AlexandreCardoso.0 rosto do conde expandiu-se.- Senhor Jer6nimo Lirio, disse ele; aceito o compromisso efarei o que me aconselha; tenho nisso maior interesse; pois que'na condiqbque me oferece, compreendo a profundeza das suas convicqBes contririas aomeu secreterio do governo, e a grandeza da sua amizade a minha pessoa.E dando a mZo a Jerhnimo, acrescentou:- Retiro-me, levando a seguranca da sua palavra.- Eu, senhor Vice-Rei, fico tranqiiilo com a certeza de que ocasamento na"o se realizari.0 conde da Cunha que havia ji dado alguns passos, voltou-see ainda ajuntou:- NZo precis0 recomendar-lhe segredo sobre o seu compromissocondicional: quero que todos absolutamente o ignorem; 6 materia de quenem n6s mesmos teremos de falar at6 o prazo de dois meses; direi a AlexandreCardoso que nZo pude vencer a sua oposi~Zo ao casamento de sua filhacom ele.Jer6nimo acompanhou o vice-rei, e no terrelro recebeu a ultimadespedida, e nZo se esqueceu de segurar no estribo, quando o conde montoua cavalo.0 vice-rei partiu; quatro pajens de Jerhnimo, levando lanternas,galopavam adiante, esclarecendo o caminho.Eram dez horas da noite, quando o Conde da Cunha apeou-se ?Iporta principal da casa dos vice-reis, que aliis ainda nZo se chamava e s6 paraclareza chamamos palicio.