13.07.2015 Views

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

a dscima parte das quais bastaria para levar Alexandre Cardoso B forca: aseducb <strong>de</strong> donzelas, as extorsaes e as violbncias em nome do <strong>gov</strong>erno, opeculato, formariam a lista dos seus crimes; don<strong>de</strong> por6m as provas?- As provas, senhor Vice-Rei. .. as provas?- Acabe. .. sei que nZo tem inten~Zo <strong>de</strong> ofen<strong>de</strong>r-me. ..- As provas . . . o senhor Vice-Rei <strong>de</strong>ve procurd-las.- 0 Vice-Rei tern recebido cem.cartas an6nimas, como as que seescrevem contra o Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Boba<strong>de</strong>la; o povo <strong>de</strong>sta capitania foi sernpremais ou menos altaneiro, e sofre <strong>de</strong> rnh vonta<strong>de</strong> e mor<strong>de</strong> o freio do <strong>gov</strong>erno;dai mil calbnias arrojadas para torniento e <strong>de</strong>scr6dito daqueles que <strong>gov</strong>erham,e a pior 6 que os prbp<strong>rio</strong>s hornens <strong>de</strong> bem, como o negociante Jer6nimoLl<strong>rio</strong>, acabam por acreditar nos aleives multiplicados e repetidos.- E porque o senhor Vice-Rei duvida sempre, o povo 6 vitirnado ajudante oficial-<strong>de</strong>-sala."- Um fato com a prova. ..- Senhor, eu cuido s6 da rninha vida, e nunca pensei em recolherprovas dos atentados e dos abusos do tenente-coronel AlexandreCardo&.-- Eis ai!. ..JerBnimo Li<strong>rio</strong> cruzou os <strong>br</strong>a~os e disse:. .- 0 senhor Vice-Rei me fez a honra <strong>de</strong> dizer hd pouco: "conversemoscomo dois arnigos que sornos"; se pois rnereco o norne <strong>de</strong> arnigo, as;siste-me o direito <strong>de</strong> falar franco.-. .- Sem dbvida.- 0 senhor Vice-Rei <strong>de</strong>ve vigiar melhor o seu ajudante oficial-<strong>de</strong>-sala.,.. .0 Con<strong>de</strong> da Cunha turbou-se.- Vossa Excelencia tern confiado nele al6m dos limites daprudbncia. ..- .. I , 0 vice-rei encrespou as so<strong>br</strong>ancelhas.. ,- Perdzo, senhor; B o amigo que fala;- Tern razb, disse o con<strong>de</strong>, serenando: continue.- Se o senhor Vice-Rei, sern <strong>de</strong>sconfiar do seu ajudante oficial<strong>de</strong>-sala,mas tarnb6m nlo confiando <strong>de</strong>rnasiado nele, ouvir com paciencia osqueixosos, e por si aprofundar o estudo dos fatos <strong>de</strong> que se fazem pontos <strong>de</strong>acusaca"~, nb precisarh pedir provas dos crimes <strong>de</strong> Alexandre Cardoso, apessoa alguma, e reconhecerd que ele tern sido fatal ao seu <strong>gov</strong>erno.- Senhor Jer6nirno Li<strong>rio</strong>, pela segunda vez e agora ainda maisclara e positivamente acaba <strong>de</strong> dirigir-me grave censura.JerBnimo curvou-se e na"o se <strong>de</strong>sculpou.- lnsiste no que disse? perguntou o con<strong>de</strong>.- Insisto, senhor Vice-Rei, e dig0 mais; ousei e ouso <strong>de</strong>sobe<strong>de</strong>-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!