/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

e provar a pureza de minhas intenqtjes, e as torpes callinias dos inimigos deV. EX.^, que sa"o os icnicos que conto.- Qua1 6 esse meio?- Sou nobre, e tenho jd no exercito elevada patente; mais doque isso, o ajudante oficial-de-sala do vice-rei, que 6 o Sr. Conde da Cunha,nlo pode ser homem absolutamente obscuro.- Certamente.- Pois bem: V. Ex.a que tem sido o meu protetor, o meu segundopai, patrocine esse amor de que me fazem um crime, e faca com que serealize o meu casamento com a filha mais moqa de Jeranimo Lirio.0 rosto do Conde da Cunha expandiu-se.- Senhor Alexandre Cardoso, disse ele, descansando a m b di-reita no ombro do seu secrettirio; acaba de tirar-me um peso horrivel que meesmagava o coraqa"~; vti trabalhar; hoje mesmo farei o que me pede, e queroser uma das testemunhas do seu casamento.0 ajudante oficial-de-sala beijou a m b do vice-rei.- Ao rneio dia Jerbnimo Llrio se apresentarh.- Depois de ter falado ao Sr. Vice-Rei?- Eu sei manter a forqa moral dos meus subalternos.Alexandre Cardoso curvou-se, agradecendo.- Diga o que iulgar melhor ao pai da sua noiva, na certeza dobilhete, e diga-lhe enfim, de minha parte, que esta tarde hei de ir visitti-lo Bsua chdcara da Gamboa. VB trabalhar.Alexandre Cardoso saiu.- Como se julga ma1 e injustamente dos homens!. . . Como secaluniam aqueles que carregam com o peso e com a responsabilidade do govern~!.. . disse consigo o Conde da Cunha.Alexandre Cardoso acabava de reconquistar toda a confian~a dovice-rei.