/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

0 jogo de prendas terminou, e Maria, levando outra vez GonqaloPereira para a janela, disse-lhe:- Afortunado e doce entretenimento! Abraqamo-nos dez vezese nos beijamos outras tantas!- E era isso o que eu devia agradecer-te esta noite? perguntouGonqalo.- Achas pouco?- Muito, e pouco.Maria sorriu-se ternamente e apertando a mZo do jovem e apaixonadooficial, tornou dizendb-lhe:- Na'o era is^, o que eu pensava que me agradecerias, o que aindapenso que me agradecerk- EntZo o qub?. . .- 0 que nZo contavas e nem sequer me pediste! Adivinha! Gonqaloadivinhou imediatamente.- Passarmos juntos o resto da noite, Maria?- Sim; mas sob urna condiqa"~. . .Qual?- Dir-me-hs o que me escondes; quais s b os projetos de Alexan-dre Cardoso relativamente 3 filha do carpinteiro. . .- Sempre vil espiZo!- Gonqalo!. . .- Esta imposiqZo me desatina, e eu declaro que na"o 6 possivelcontinuar a obedecer-te.- T5o pouco mereqo eu!- Ah Maria! tu n b me dhs, vendes-me o teu amor a preqo dedeslealdade e de desonra minha!A bela cortesa", inclinando a cabeqa para rnurrnurar um segredoao ouvido do amante, tocou com os lhbios na face dele, e depois continuan-