13.07.2015 Views

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

XXISempre ocupado <strong>de</strong> In&, Alexandre Cardoso, tendo sabido doentrudo que se jogara na casa <strong>de</strong> Jerbnirno Ll<strong>rio</strong>, aproveitara o ensejo paraexplorar duas rninas, a da intimidack e a gratidb <strong>de</strong> Jerbnirno Ll<strong>rio</strong>, e 'enquanto esperava o resultado da darta e do bilhete, saiu quase ao anoitecerda sala do vice-rei, corn quem havia jantado, e seguido <strong>de</strong> urn dos seusarnigos dirigiu-se pela praia <strong>de</strong> Santa Luzia para tornar o Largo d'Ajuda e ir acasa <strong>de</strong> Maria <strong>de</strong>. . . on<strong>de</strong> se ajustara jogar a banca nessa noite.Porque Alexandre Cardoso se irnpunha tb 'extensa volta, erarnuito simples: no ponto em que corneca hoje a pequena rua, on<strong>de</strong> naquelernesrno s6culo foi estabelecido o rnatadouro que ali ficou at6 os nossos dias,ponto que enta"o comunicava a praia <strong>de</strong> Santa Luzia corn o Largo d'Ajuda,havia urna pequena casa t6rrea isolada, quase solithria, mas corn o seuterreiro limpo e rneia dirzia <strong>de</strong> laranjeiras ao lado; rnorava a( Marcos Fulgiinciocorn sua rnulher e urna filha <strong>de</strong> vinte anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.Marcos Fulgencio era labo<strong>rio</strong>so e zelava sua farnllia. duascondic6es por6rn o arnesquinhavarn aos olhos <strong>de</strong> Alexandre Cardoso, <strong>de</strong> seusarnigos e <strong>de</strong> muitos outros: era po<strong>br</strong>e e sua cor menos <strong>br</strong>anca, e seus caracteresf lsicos atestavarn o cruzarnento <strong>de</strong> duas racas.Erniliana, a filha <strong>de</strong> Marcos Fulgiincio, quase <strong>de</strong>mentia a origern<strong>de</strong> seu pai e era verda<strong>de</strong>iramente bonita: tinha recebido boa educaeb moral;e honesta e esperta sabia bern fugir aos curnprimentos e aos rnanejos <strong>de</strong>seduca"o que ernpregavarn contra eta velhos e rnancebos ricos e <strong>de</strong> posickrnuito supe<strong>rio</strong>r B sua.Alexandre Cardoso andava B pista <strong>de</strong> Erniliana, na"o porque aamasse, mas porque <strong>de</strong>s<strong>de</strong> alguns dias a <strong>de</strong>sejava, ernbora tivesse-lhe rnandado<strong>de</strong>bal<strong>de</strong> recados lisonjeiros e oferecirnentos <strong>de</strong>slurn<strong>br</strong>adores.Passando diante da pequena casa, o ajudante oficial-<strong>de</strong>-salaparou, e no empenho <strong>de</strong> ver Erniliana, charnou em voz alta por MarcosFulgiincio, que apareceu i porta.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!