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1:245 ------------- Aos vinte e cinco dias do mês de Novembro do ano ...

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serviço <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> Bolos-Rei para Cabaz <strong>de</strong> Natal, pelo valor quatro mil novecentos e seiseuros e <strong>vinte</strong> cêntimos, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil cento e <strong>cinco</strong>, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil enove, GC; - --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Adjudicação e pagamento à empresa Água Tinta, Limitada, a aquisição <strong>de</strong> funis parao projecto “Óleo Valor”, pelo valor <strong>de</strong> setecentos e setenta euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informaçãonúmero mil cento e seis, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC;------------------------------------------------------------------------Inserção <strong>de</strong> anúncios para divulgação <strong>do</strong> “Oeiras Internet Challenge” nos jornais“Público” e “Diário <strong>de</strong> Notícias”, pelo valor <strong>de</strong> setecentos e noventa e sete euros e <strong>de</strong>z cêntimos,acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil cento e nove, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC; --------------------------------Adjudicação e pagamento à empresa It´s Ready, o serviço <strong>de</strong> produção e montagem<strong>de</strong> tela para a iniciativa “Premiar a Excelência”, pelo valor <strong>de</strong> quatrocentos e quarenta euros,acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil cento e onze, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC; --------------------------------Adjudicação e pagamento à empresa It´s Ready, a produção e montagem <strong>de</strong> tela paraa divulgação da iniciativa “Som da Surpresa - Ciclo Internacional <strong>de</strong> Jazz”, pelo valor <strong>de</strong>quatrocentos e quarenta euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil cento e <strong>do</strong>ze, <strong>de</strong> <strong>do</strong>ismil e nove, GC. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------De <strong>vinte</strong> e oito <strong>de</strong> Outubro: ----------------------------------------------------------------------------------Adjudicação e pagamento ao Restaurante Camelo, a aquisição <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> almoçopor ocasião da iniciativa “Acções <strong>de</strong> Promoção da Leitura”, pelo valor <strong>de</strong> trinta e seis euros,acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil cento e <strong>vinte</strong> e <strong>cinco</strong>, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC;-----------------------Autorização <strong>do</strong> pagamento referente ao acréscimo da tradução <strong>do</strong> “Roteiro TrintaDias” e “Oeiras em Revista”, ao tradutor Luís Coimbra, o valor <strong>de</strong> oitocentos euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong>IVA - informação número mil cento trinta e sete, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC. -------------------------------------------De trinta <strong>de</strong> Outubro: -----------------------------------------------------------------------------------------Autorização da realização <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa relativa à aquisição <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> alojamento e4:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


<strong>de</strong>slocação Porto-Lisboa, no âmbito da Conferência “Dez Luzes num Século Ilustra<strong>do</strong>”, o valor<strong>de</strong> duzentos e oitenta e seis euros e cinquenta e oito cêntimos, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informaçãonúmero mil cento e <strong>vinte</strong> e três, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC; -------------------------------------------------------------- Adjudicação e pagamento à empresa Lusocanal - Radiodifusão, Limitada, a gravação<strong>de</strong> spot “Som da Surpresa <strong>do</strong>is mil e nove - Ciclo Internacional <strong>de</strong> Jazz - Som <strong>de</strong> Sala”, pelovalor <strong>de</strong> mil e oitocentos euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil cento e <strong>vinte</strong> equatro, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC; -------------------------------------------------------------------------------------------- Adjudicação e pagamento à empresa Companhia das Cores, a produção <strong>de</strong> brochuraspara as iniciativas “Às Volvas na Fábrica da Pólvora, As receitas da Fábrica e as Profissões daFábrica”, pelo valor <strong>de</strong> mil setecentos e setenta e <strong>cinco</strong> euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informaçãonúmero mil cento e <strong>vinte</strong> e seis, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC; -------------------------------------------------------------- Pagamento <strong>de</strong> facturas aos CTT, referente aos mailing envia<strong>do</strong>s durante o <strong>mês</strong> <strong>de</strong>Setembro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, o valor <strong>de</strong> três mil duzentos e sessenta e seis euros e trinta e quatrocêntimos, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil cento e trinta e nove, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove,GC; -------- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Adjudicação e pagamento à empresa Oeiras Viva, a aquisição <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> aluguer<strong>do</strong> Auditório Ruy <strong>de</strong> Carvalho, em Carnaxi<strong>de</strong>, para a cerimónia <strong>de</strong> instalação da CMO e AM,pelo valor <strong>de</strong> mil trezentos e oitenta e seis euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número milcento e quarenta, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC; -------------------------------------------------------------------------------- Adjudicação e pagamento à empresa Vermonil, a produção <strong>de</strong> brochuras no âmbito<strong>do</strong> “Programa <strong>de</strong> Educação Ambiental nas Escolas”, pelo valor <strong>de</strong> três mil duzentos e trinta e<strong>do</strong>is euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil cento e quarenta e três, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil enove, GC.- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -De trinta e um <strong>de</strong> Outubro: ---------------------------------------------------------------------------------- Autorização da <strong>de</strong>spesa adicional <strong>de</strong> duzentos e setenta e nove euros e oitenta e <strong>do</strong>is5:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


cêntimos, à Agência Abreu, por serviços presta<strong>do</strong>s por ocasião da participação na ConferênciaEnergie Cities - informação número mil cento e oito, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC. --------------------------------------De três <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong>:-----------------------------------------------------------------------------------------Adjudicação e pagamento à Agência Abreu, a aquisição <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> alojamento eao Restaurante Cas<strong>ano</strong>va, o serviço <strong>de</strong> refeição, pela participação no projecto “Histórias <strong>de</strong> Ida eVolta”, pelo valor global <strong>de</strong> cento e <strong>vinte</strong> e <strong>cinco</strong> euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação númeromil cento e quarenta e quatro, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC. ------------------------------------------------------------------De quatro <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong>: -------------------------------------------------------------------------------------Adjudicação e pagamento à empresa Tons Amarelos, a produção <strong>de</strong> certifica<strong>do</strong>s ecartazes, no âmbito da divulgação <strong>do</strong> “Programa <strong>de</strong> Educação Ambiental”, pelo valor <strong>de</strong>quatrocentos e oitenta e <strong>cinco</strong> euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil cento ecinquenta e oito, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC; ---------------------------------------------------------------------------------Adjudicação e pagamento ao restaurante Caravela <strong>de</strong> Ouro, o serviço <strong>de</strong> catering porocasião da Quarta Edição <strong>do</strong> “Dia Aberto” por iniciativa <strong>do</strong> Instituto Gulbenkian <strong>de</strong> Ciência,pelo valor <strong>de</strong> quinhentos euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil cento e cinquenta enove, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC;-----------------------------------------------------------------------------------------------Autorização para realização <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa e abertura <strong>de</strong> procedimento por concursopúblico, referente à maquetagem <strong>do</strong> Boletim “Oeiras Actual”, <strong>do</strong> “Roteiro Trinta Dias” e da“Oeiras em Revista” pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> três <strong>ano</strong>s, pelo valor <strong>de</strong> cento e <strong>de</strong>zoito mil e quinhentoseuros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil cento e sessenta, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC; --------------------Adjudicação e pagamento à empresa Espargo Ver<strong>de</strong>, a reparação, <strong>de</strong>coração emontagem <strong>de</strong> Roll Up´s para o projecto “Oeiras Internet Challeng - Quarta Edição”, pelo valor <strong>de</strong>trezentos euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil cento e sessenta e um, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil enove, GC; - --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Autorização da <strong>de</strong>spesa para publicida<strong>de</strong> no “Guia Autarcas & Autarquias <strong>do</strong>is mil e6:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


nove/<strong>do</strong>is mil e treze”, a publicar pela Executive Target, no valor <strong>de</strong> mil e quinhentos euros,acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil cento e sessenta e quatro, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC; ----------------- Adjudicação e pagamento à empresa Pastelaria Oceânia, a aquisição <strong>de</strong> Bolos-Reipara cabaz <strong>de</strong> Natal, pelo valor <strong>de</strong> seis mil seiscentos e trinta euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA -informação número mil cento e sessenta e <strong>cinco</strong>, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC;------------------------------------------ Adjudicação e pagamento à empresa APS, a execução <strong>de</strong> blocos no âmbito dadivulgação <strong>do</strong> projecto “Óleo Valor”, pelo valor <strong>de</strong> trezentos e <strong>de</strong>zassete euros e setenta e novecêntimos, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil cento e sessenta e seis, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove,GC; -------- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Autorização para realização <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa e abertura <strong>de</strong> procedimento por concursopúblico, referente à aquisição <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> produção e personalização <strong>de</strong> materiais para ofertanas iniciativas da CMO, pelo valor <strong>de</strong> cento e cinquenta e sete mil e quinhentos euros, acresci<strong>do</strong><strong>de</strong> IVA - informação número mil cento e sessenta e sete, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC. -------------------------------- -De <strong>cinco</strong> <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong>:-------------------------------------------------------------------------------------- Autorização da realização <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa para aquisição <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> produção <strong>de</strong>Bolos-Rei para Cabaz <strong>de</strong> Natal, pelo valor <strong>de</strong> <strong>cinco</strong> mil oitocentos e <strong>vinte</strong> e seis euros e sessentacêntimos, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil cento e quarenta e sete, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove,GC; -------- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Adjudicação e pagamento à empresa Electroaúdio, Limitada, pelo aluguer <strong>de</strong>equipamento audiovisual <strong>de</strong> apoio à Cerimónia da Tomada <strong>de</strong> Posse da CMO e AM, pelo valor<strong>de</strong> mil quinhentos e setenta e <strong>cinco</strong> euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil cento equarenta e oito, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC;---------------------------------------------------------------------------------- Adjudicação e pagamento à empresa Mola Ativism, a aquisição <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento conceptual e criativo para a segunda fase das comemorações <strong>do</strong> Duzentos eCinquenta Anos: Amor é Fogo e Desfile Pombalino, pelo valor <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e trezentos e7:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


cinquenta euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil cento e quarenta e nove, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mile nove, GC; --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Adjudicação e pagamento à empresa Mola Ativism, a aquisição <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento conceptual e criativo para a segunda fase das comemorações <strong>do</strong> Duzentos eCinquenta Anos: Expo Celebrar Oeiras, pelo valor <strong>de</strong> quatro mil novecentos e <strong>vinte</strong> euros,acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil cento e cinquenta, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC; --------------------------Adjudicação e pagamento à empresa Casa das Ban<strong>de</strong>iras, a aquisição <strong>de</strong> ban<strong>de</strong>iraspara o Município, pelo valor <strong>de</strong> quatrocentos e quarenta e um euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA -informação número mil cento e cinquenta e um, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC; -------------------------------------------Adjudicação e pagamento à empresa Gigaresma, a produção <strong>de</strong> folhetos“Homenagem a José <strong>de</strong> Castro”, pelo valor <strong>de</strong> duzentos e trinta e três euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA -informação número mil cento e cinquenta e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC; ------------------------------------------Adjudicação e pagamento à empresa Espargo Ver<strong>de</strong>, a execução <strong>do</strong> relatório final <strong>do</strong>Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong> e Acessibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Oeiras, paginação, fotocomposição e arte final, pelovalor <strong>de</strong> três mil e duzentos euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil cento e cinquentae seis, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC;----------------------------------------------------------------------------------------------Adjudicação e pagamento à empresa Formas <strong>do</strong> Possível, o serviço <strong>de</strong> paginaçãofotocomposição e arte final o Perfil <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> Concelho <strong>de</strong> Oeiras, pelo valor <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil enovecentos euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil cento e cinquenta e sete, <strong>de</strong> <strong>do</strong>ismil e nove, GC. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------De nove <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong>: ---------------------------------------------------------------------------------------Adjudicação e pagamento ao Restaurante Solar <strong>do</strong> Marquês a aquisição <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong>almoços e jantares, nas festivida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> dia <strong>de</strong> São Martinho, pelo valor <strong>de</strong> quatrocentos esessenta e oito euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil cento e sessenta e nove, <strong>de</strong> <strong>do</strong>ismil e nove, GC; -------------------------------------------------------------------------------------------------8:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- Adjudicação e pagamento à Agência Abreu, o serviço <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocação e alojamento aÉvora, por ocasião da Segunda Conferência Internacional <strong>de</strong> Bibliotecas para a Vida, pelo valor<strong>de</strong> oitocentos e noventa e quatro euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil cento esetenta, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC; ------------------------------------------------------------------------------------------- Adjudicação e pagamento ao restaurante Camelo, o serviço <strong>de</strong> almoços, no âmbito daacção <strong>de</strong> promoção <strong>de</strong> leitura, pelo valor <strong>de</strong> trinta e seis euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informaçãonúmero mil cento e setenta e <strong>cinco</strong>, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC.---------------------------------------------------------- -De onze <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong>:--------------------------------------------------------------------------------------- Autorização <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa e abertura <strong>de</strong> procedimento para a aquisição <strong>de</strong>livros sobre o Parque <strong>do</strong>s Poetas, pelo valor <strong>de</strong> <strong>do</strong>ze mil e quinhentos euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA -informação número mil cento e setenta e quatro, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC; ------------------------------------------ Adjudicação e pagamento à Agência <strong>de</strong> Viagens Abreu, os serviços <strong>de</strong> alojamento noPorto, pelo valor <strong>de</strong> duzentos e noventa euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil centoe setenta e oito, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC.---------------------------------------------------------------------------------- -De treze <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong>: -------------------------------------------------------------------------------------- Autorização <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa referente à produção <strong>de</strong> cartazes para os painéis <strong>do</strong> bar <strong>do</strong>sPaços <strong>do</strong> Concelho, no valor <strong>de</strong> cento e <strong>de</strong>z euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA - informação número mil esetenta e oito, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, GC.”----------------------------------------------------------------------------------- “Relação <strong>do</strong>s Despachos proferi<strong>do</strong>s pela Senhora Verea<strong>do</strong>ra Maria Madalena Pereirada Silva Castro, no âmbito da <strong>de</strong>legação e sub<strong>de</strong>legação <strong>de</strong> competências <strong>do</strong> Senhor Presi<strong>de</strong>nte -no Despacho oitenta, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e seis, <strong>de</strong> sete <strong>de</strong> Setembro, e a quem a Câmara Municipal <strong>de</strong>Oeiras tinha já <strong>de</strong>lega<strong>do</strong> competências, publicitadas no Edital quatrocentos e noventa, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mile <strong>cinco</strong>, <strong>de</strong> onze <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong> - e que respeitam a autorizações <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas comobras por administração directa, adjudicações <strong>de</strong> empreitadas e <strong>de</strong> fornecimentos <strong>de</strong> bens e <strong>de</strong>serviços: -- -------------------------------------------------------------------------------------------------------9:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------Relação <strong>do</strong>s Despachos proferi<strong>do</strong>s pela Senhora Directora <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong>Ambiente e Equipamento, Zalinda Campilho, no âmbito <strong>do</strong> Despacho Interno número um, <strong>de</strong><strong>do</strong>is mil e nove, DMOA, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zasseis <strong>de</strong> Janeiro, respeitantes a autorizações <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas até aomontante <strong>de</strong> <strong>cinco</strong> mil euros: -----------------------------------------------------------------------------------------------Departamento <strong>de</strong> Ambiente e Equipamento ----------------------------------------------------------------Despachos relativos a <strong>de</strong>spesas autorizadas em <strong>vinte</strong> e sete <strong>de</strong> Outubro: ------------------------------- Despacho exara<strong>do</strong> na requisição interna número quatro mil e setenta e <strong>do</strong>is,autorizan<strong>do</strong> a adjudicação <strong>do</strong> procedimento “Aquisição <strong>de</strong> diversos equipamentos para brigadas”à firma “LMF-PRO - Ferramentas Profissionais, Limitada”, através <strong>do</strong> procedimento por ajustedirecto simplifica<strong>do</strong> (Decreto-Lei <strong>de</strong>zoito, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e nove <strong>de</strong> Janeiro), pelomontante <strong>de</strong> quatro mil novecentos e oitenta e um euros e <strong>vinte</strong> e sete cêntimos, mais IVA à taxalegal em vigor.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------Despachos relativos a <strong>de</strong>spesas autorizadas em <strong>vinte</strong> oito <strong>de</strong> Outubro: --------------------------------- Despacho exara<strong>do</strong> na informação número duzentos e oitenta e seis, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil enove, DAE, autorizan<strong>do</strong> a correcção da requisição interna três mil oitocentos e setenta e <strong>cinco</strong> eda requisição externa três mil quinhentos e sessenta e <strong>do</strong>is (através <strong>do</strong> acréscimo <strong>do</strong> IVA,inicialmente em falta), relativas ao procedimento “Aquisição da prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>mobilização ambiental em escolas <strong>do</strong> Concelho <strong>de</strong> Oeiras, para o Projecto Óleo Valor, no âmbito<strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Educação Ambiental“ à firma “Eco-mania, Serviços Ambientais, Limitada”,através <strong>do</strong> procedimento por ajuste directo simplifica<strong>do</strong> (Decreto-Lei <strong>de</strong>zoito, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito,<strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e nove <strong>de</strong> Janeiro), pelo montante <strong>de</strong> quatro mil novecentos e noventa euros, mais IVA àtaxa legal em vigor.” ---------------------------------------------------------------------------------------------------------“Relação <strong>de</strong> Despachos exara<strong>do</strong>s pela Senhora Verea<strong>do</strong>ra Elisabete Oliveira, noâmbito <strong>do</strong> Despacho <strong>de</strong> Delegação <strong>de</strong> Competências número quarenta e nove, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove,<strong>de</strong> <strong>do</strong>is <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong>: ------------------------------------------------------------------------------------------10:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- De <strong>vinte</strong> e seis <strong>de</strong> Outubro:----------------------------------------------------------------------------------- Autoriza<strong>do</strong> o pagamento no valor total <strong>de</strong> três mil cento e <strong>vinte</strong> euros, a E.P.A -Edição Produção Artística, Limitada, no âmbito <strong>do</strong> Concerto com Litle Twister - informaçãonúmero duzentos e trinta e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, DCT – Cultura. ------------------------------------------------ De seis <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong>:----------------------------------------------------------------------------------------- Autoriza<strong>do</strong> o pagamento no valor total <strong>de</strong> quatro mil e oitocentos euros, a Luís PavãoLimitada, para a constituição <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> classificação informatiza<strong>do</strong> das colecções <strong>de</strong>fotografia <strong>do</strong> NDI - informação número trinta e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, DBDI;---------------------------------- Autoriza<strong>do</strong> o pagamento no valor total <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e um euros e sessenta cêntimos, aEmipapel Limitada, para a aquisição <strong>de</strong> carimbo com a <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> Chefe da Divisão <strong>de</strong>Bibliotecas, Documentação e Informação, Ana Isabel Santos - informação número duzentos etrinta, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove. DBDI/BMO;----------------------------------------------------------------------------------- Autoriza<strong>do</strong> o pagamento no valor total <strong>de</strong> oitenta e um euros, a MoteComun,Unipessoal, para assegurar uma política <strong>de</strong> actualização da informação existente nas BibliotecasMunicipais <strong>de</strong> Oeiras - informação número duzentos e tinta e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove,DBDI/BMO; ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Autoriza<strong>do</strong> o pagamento no valor total <strong>de</strong> três mil quinhentos e noventa e quatroeuros, a J. G. Artes Gráficas Market e Publicida<strong>de</strong> Limitada, no âmbito da exposição fotográfica“Integrar pela Arte” - informação número duzentos e <strong>vinte</strong> e nove, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, DCT -Cultura; --- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Autoriza<strong>do</strong> o pagamento no valor total <strong>de</strong> cinquenta e três euros e <strong>de</strong>z cêntimos, aSocieda<strong>de</strong> Portuguesa <strong>de</strong> Autores, SPA, no âmbito da homenagem a José <strong>de</strong> Castro - informaçãonúmero duzentos e oito, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, DCT - Cultura.”--------------------------------------------4 - SITUAÇÃO FINANCEIRA: ------------------------------------------------------------------------------------------------- Foi presente o balancete referente ao movimento <strong>de</strong> fun<strong>do</strong>s <strong>do</strong> dia <strong>de</strong> ontem, o qual11:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


acusa um sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> operações orçamentais no valor <strong>de</strong> seis milhões quinhentos e trinta e quatromil duzentos e oitenta e três euros e quarenta e sete cêntimos, ten<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nteinforma<strong>do</strong> da situação financeira, sal<strong>do</strong>s cativos e encargos existentes, traduzin<strong>do</strong>-se a situaçãonum sal<strong>do</strong> real negativo <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> milhões novecentos e quarenta e <strong>cinco</strong> mil quinhentos e <strong>vinte</strong> equatro euros e noventa e um cêntimos. ----------------------------------------------------------------------5 - PAGAMENTOS:-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------Pagamentos autoriza<strong>do</strong>s anteriormente:---------------------------------------------------------------------A Câmara tomou conhecimento <strong>de</strong> terem si<strong>do</strong> processa<strong>do</strong>s os pagamentos a querespeitam autorizações no valor global <strong>de</strong> <strong>cinco</strong> milhões seiscentos e setenta e um mil duzentos equarenta e sete euros e setenta e um cêntimos. -------------------------------------------------------------6 - INTERVENÇÃO DO PÚBLICO: --------------------------------------------------------------------------------------------O Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>clarou aberto o perío<strong>do</strong> para intervenção <strong>do</strong> público, ten<strong>do</strong>usa<strong>do</strong> da palavra, os seguintes munícipes. --------------------------------------------------------------------------------Primeiro – Liliana <strong>de</strong> Jesus Sanches Garcia, que veio colocar o seu problema <strong>de</strong>habitação, na medida em que a casa on<strong>de</strong> habita é muito húmida e como tem asma agrava oproblema, para além <strong>do</strong> facto da casa ser muito pequena e morarem lá quatro pessoas,aconselhan<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte a entregar a <strong>do</strong>cumentação actualizada no Departamento <strong>de</strong>Habitação e a aguardar que haja casa para entrega. ----------------------------------------------------------------------Segun<strong>do</strong> – Maria Olinda Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Pina, que veio tentar saber porque mandarama sua mãe sair da casa que lhe foi atribuída pela Câmara, se ela simplesmente foi a Cabo Ver<strong>de</strong>há três meses, porque lhe faleceu o mari<strong>do</strong>, aconselhan<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte a ir aoDepartamento <strong>de</strong> Habitação esclarecer a situação.------------------------------------------------------------------------ Terceiro – Olga Maria Faria <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> Barroso Cal<strong>de</strong>ira, que veio informarque por baixo da sua casa existe uma garagem que está a funcionar como oficina <strong>de</strong> motas, quetrabalha <strong>de</strong> dia e <strong>de</strong> noite e que se serve das condutas <strong>do</strong> esgoto, ten<strong>do</strong> escrito uma carta que até à12:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


data não obteve resposta, ten<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte solicita<strong>do</strong> uma cópia <strong>de</strong>ssa carta para iraveriguar o assunto.---------------------------------------------------------------------------------------------------------- Quatro – Filomena Santos Fernan<strong>de</strong>s, resi<strong>de</strong>nte na Joaquim Quirino, número três,oitavo esquer<strong>do</strong>, Paço <strong>de</strong> Arcos, iniciou a sua intervenção, dizen<strong>do</strong> que já esteve presente emanterior reunião a solicitar uma casa porque tem três filhos to<strong>do</strong>s a estudar, o mari<strong>do</strong> é <strong>do</strong>ente,recebe duzentos e setenta e três euros e paga seiscentos euros <strong>de</strong> renda <strong>de</strong> casa, sen<strong>do</strong> só o seuor<strong>de</strong>na<strong>do</strong> para tu<strong>do</strong>, respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que tem que aguardar porque nestemomento não há casas para atribuir. -------------------------------------------------------------------------------------- Quinto – Maria Ivette Afonso Sanches, iniciou a sua intervenção, dizen<strong>do</strong> que émãe solteira, tem duas filhas e uma neta e a casa on<strong>de</strong> habita não tem condições. Paga quinhentose quinze euros <strong>de</strong> renda, ten<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte solicita<strong>do</strong> à munícipe que aguar<strong>de</strong> até quehaja uma casa disponível para entrega. ----------------------------------------------------------------------------------- Sexto – Maria Antonieta Tavares Loureiro disse que tem uma reforma <strong>de</strong>invali<strong>de</strong>z <strong>de</strong> duzentos e tal euros e tem uma renda <strong>de</strong> quatrocentos euros, ao que o SenhorPresi<strong>de</strong>nte respon<strong>de</strong>u que terá que aguardar que haja uma casa que lhe possa ser atribuída. -------------------- Sétimo – Rosária Beatriz da Silva Santos Men<strong>de</strong>s, que veio colocar o seuproblema <strong>de</strong> habitação, na medida em que a casa on<strong>de</strong> habita está em vias <strong>de</strong> ruir, respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> oSenhor Presi<strong>de</strong>nte à munícipe que terá que aguardar.----------------------------------------------------------------- Oitavo – Lucília <strong>de</strong> Jesus <strong>do</strong> Paço Salva<strong>do</strong>r, iniciou a sua intervenção explican<strong>do</strong> oque se passa com a loja número nove, peixaria, <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> Porto Salvo, na medida em que<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que abriu o Intermarché que não ven<strong>de</strong>m nada, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que veio propor que possatrespassar a loja <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que tenha alguma contribuição, respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte quenão são assuntos para tratar em reunião <strong>de</strong> Câmara. -------------------------------------------------------------------- Nono – Patrícia Susana Gonçalves Men<strong>de</strong>s, iniciou a sua intervenção, dizen<strong>do</strong> queveio solicitar um <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramento, na medida em que habita num T Zero com a sua avó, mas não13:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


se dão, argumentan<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que a Câmara não po<strong>de</strong> dar casas a toda a gente sóporque não se enten<strong>de</strong>m, os assuntos familiares têm que ser trata<strong>do</strong>s no seio da família e nãopo<strong>de</strong> ser a Câmara a resolver o assunto. -----------------------------------------------------------------------------------Décimo – Maria das Dores Men<strong>de</strong>s Furta<strong>do</strong>, que veio colocar o seu problema <strong>de</strong>habitação, na medida em que há seis <strong>ano</strong>s que aguarda uma resposta, porque mora num quartoaluga<strong>do</strong> no Cacém e no Departamento <strong>de</strong> Habitação disseram-lhe que precisa <strong>de</strong> morar noConcelho <strong>de</strong> Oeiras, mas cada um mora on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>, respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que temque ir pedir uma casa à Câmara <strong>de</strong> Sintra. --------------------------------------------------------------------------------Décimo primeiro – Maria da Luz Andra<strong>de</strong> Sequeira, iniciou a sua intervenção,dizen<strong>do</strong> que recebeu uma carta <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Habitação a dizer que tem que ser mudadapara um fogo mais pequeno porque se isso não acontecer ser-lhe-á aumentada a renda,explican<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que como vive sozinha a Câmara tem que lhe atribuir umaoutra casa consoante o seu agrega<strong>do</strong>, porque a Câmara tem que fazer ajustamentos, na medidaem que há famílias que crescem e como outras diminuem tem que haver troca <strong>de</strong> casas, <strong>de</strong>maneira que se não quiser sair tem mesmo que pagar a renda técnica. -----------------------------------------------Décimo segun<strong>do</strong> – Maria Margarida Men<strong>de</strong>s Ramos, que disse ter seis filhos,uma renda <strong>de</strong> quinhentos euros, tem um filho muito mal no hospital, outro em casa com oxigénioe um outro que vai fazer um transplante, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que trabalha sem parar para resolver osproblemas, mas como a patroa está a diminuir as horas, vai ficar sem trabalho <strong>de</strong> segunda a sexta,só trabalha ao fim <strong>de</strong> semana, vem pedir ajuda à Câmara para lhe arranjar uma casa, esclarecen<strong>do</strong>o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que a munícipe só está inscrita há <strong>do</strong>is <strong>ano</strong>s e por isso tem que aguardarque tenha tempo para que lhe possa ser atribuída uma casa. -----------------------------------------------------------Décimo terceiro – Laurinda Dias <strong>do</strong>s Santos, iniciou a sua intervenção, dizen<strong>do</strong>que tem duas filhas e está <strong>de</strong>sempregada há <strong>do</strong>is <strong>ano</strong>s, tem uma renda <strong>de</strong> quatrocentos e <strong>vinte</strong>euros e o subsídio <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego acaba em Março <strong>do</strong> <strong>ano</strong> que vem, respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> o Senhor14:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Presi<strong>de</strong>nte que o assunto vai ser analisa<strong>do</strong>.------------------------------------------------------------------------------ Décimo quarto – Maria <strong>de</strong> Lur<strong>de</strong>s Coronel Leite da Silva, iniciou a suaintervenção, dizen<strong>do</strong> que mora num terceiro andar que é quase um quarto andar e como temproblemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e vai ter que ser operada a uma rótula, veio solicitar a sua mudança para umfogo no primeiro andar, respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que logo que seja possível far-se-á atransferência <strong>de</strong> fogo.-------------------------------------------------------------------------------------------------------- Décimo quinto – Maria Clotil<strong>de</strong> <strong>de</strong> Almeida Diniz Moreira, que veio solicitar queponham o nome da localida<strong>de</strong> nas paragens <strong>do</strong>s autocarros, porque quan<strong>do</strong> apanha o autocarrocento e catorze não sabe se está em Linda-a-Velha ou em Carnaxi<strong>de</strong> e se as paragens estiveremi<strong>de</strong>ntificadas as pessoas sabem on<strong>de</strong> têm que sair, assim como já tem pedi<strong>do</strong> que sejamcoloca<strong>do</strong>s mapas nas paragens <strong>do</strong>s autocarros. -------------------------------------------------------------------------- Também já solicitou que quan<strong>do</strong> a Câmara manda convites que coloque no mesmoos transportes que se po<strong>de</strong>m apanhar, na medida em que o Oeinerge e a Oeiras Vinte e Um Maisjá o fazem e dá muito jeito para quem anda <strong>de</strong> transportes. ----------------------------------------------------------- Chamou a atenção para o café <strong>do</strong> jardim <strong>de</strong> Paço <strong>de</strong> Arcos, porque os cafés <strong>de</strong>proximida<strong>de</strong> fazem muita falta e até po<strong>de</strong> não ter gran<strong>de</strong> lucro, mas a parte social é muitoimportante e a Câmara <strong>de</strong> Oeiras que aposta tanto na parte social, <strong>de</strong>veria ter em conta e abriraquele café.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Senhor Presi<strong>de</strong>nte lembrou que há formalida<strong>de</strong>s que têm que ser cumpridas e nãopo<strong>de</strong> entregar o café a uma pessoa qualquer que o queira explorar, se a Câmara pu<strong>de</strong>sse fazerisso era o i<strong>de</strong>al porque a responsabilida<strong>de</strong> seria outra, mas a lei não diz isso, tem que se abrir umconcurso público, pensa que o mesmo está a <strong>de</strong>correr, explican<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r CarlosOliveira que o concurso foi aberto, foi adjudica<strong>do</strong>, mas a quem se adjudicou não aparece, <strong>de</strong>mo<strong>do</strong> que tem que se iniciar tu<strong>do</strong> <strong>de</strong> novo. ------------------------------------------------------------------------------ Décimo sexto – Fernan<strong>do</strong> Dju, que veio pedir que lhe seja pago o subsídio porque15:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


como não tinha dinheiro não pagou as propinas e agora a faculda<strong>de</strong> não quer passar a certidão <strong>de</strong>aproveitamento escolar e sem essa certidão a Câmara não lhe paga o subsídio, argumentan<strong>do</strong> oSenhor Presi<strong>de</strong>nte que excepcionalmente lhe vai ser pago o subsídio, mas tem que ir com elepagar as propinas para que lhe passem a certidão, pois caso contrário não receberá maissubsídios.-- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Décimo sétimo – Isabel Gomes <strong>de</strong> Pina, que veio solicitar uma casa da Câmara,respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que tem que ir ao Departamento <strong>de</strong> Habitação verificar osda<strong>do</strong>s. ------ --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Décimo oitavo – José Bokoyogi Nasuni, que disse ter pedi<strong>do</strong> casa há quatro <strong>ano</strong>s,mas ainda não lhe foi atribuída, tem três filhos, paga quatrocentos euros <strong>de</strong> renda <strong>de</strong> casa e a filhamais velha que a ajudava ficou <strong>de</strong>sempregada, aconselhan<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte a aguardarque a Câmara lhe possa atribuir uma casa.--------------------------------------------------------------------------------Décimo nono – Elsa Isabel <strong>de</strong> Oliveira Camacho Pinto, iniciou a sua intervenção,dizen<strong>do</strong> que está <strong>de</strong>sempregada e não paga renda <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Fevereiro e foi-lhe movida uma acção <strong>de</strong><strong>de</strong>spejo e não tem para on<strong>de</strong> ir morar, respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que tem que aguardarque o Departamento <strong>de</strong> Habitação diga alguma coisa. ------------------------------------------------------------------Vigésimo – Maria Assunção Leal Sanches, que disse ter <strong>do</strong>is filhos, morar numacasa da Câmara há <strong>cinco</strong> <strong>ano</strong>s e como é muito pequena, veio pedir uma casa maior, respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong>o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que quan<strong>do</strong> houver casas se resolve o problema.----------------------------------------------Vigésimo primeiro – Ana Cristina Moreira, iniciou a sua intervenção, dizen<strong>do</strong> quemorava na Pedreira <strong>do</strong>s Húngaros mas que como casou comprou uma casa no Monte Abraão, emSintra, no entanto tem problemas <strong>de</strong> maus tratos e como foi mora<strong>do</strong>ra na Pedreira Italiana veiopedir uma casa, tanto mais que nunca <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> trabalhar no Concelho <strong>de</strong> Oeiras, respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> oSenhor Presi<strong>de</strong>nte que pela lógica <strong>de</strong>via ir pedir à Câmara <strong>de</strong> Sintra, porque quan<strong>do</strong> comproucasa e ainda por cima noutro Concelho, per<strong>de</strong>u o direito ao realojamento, no entanto, como é16:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


trabalha<strong>do</strong>ra no Concelho <strong>de</strong>verá ir ao Departamento <strong>de</strong> Habitação actualizar os da<strong>do</strong>s.------------------------- Entretanto saiu da sala a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Isabel Meirelles. -------------------------------------- Vigésimo segun<strong>do</strong> – João Pequeno Gonçalves, que mostrou disponibilida<strong>de</strong> paracomprar o fogo on<strong>de</strong> habita, dizen<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que tem que ir ao Departamento <strong>de</strong>Habitação tratar <strong>do</strong> assunto. ------------------------------------------------------------------------------------------------ Vigésimo terceiro – Aguinalda Carvalho Gomes, iniciou a sua intervenção,dizen<strong>do</strong> que vive numa casa muito <strong>de</strong>gradada <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que aguarda que a Câmara lhe atribuauma casa, respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que em Janeiro vai fazer uma visita ao local paratentar resolver o problema. ------------------------------------------------------------------------------------------------- Vigésimo quarto – Iolanda Maria David Silva, que veio enquanto representante<strong>do</strong>s mora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> prédio sito na Rua da Quinta <strong>de</strong> Santo António, lote quatro, em Linda-a-Velha,pedir ajuda para tentarem resolver os problemas graves que o edifício tem, porque compraram osfogos à Câmara, retorquin<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que o arquitecto Nuno Lopes irá ao local nosenti<strong>do</strong> da resolução <strong>do</strong> problema.----------------------------------------------------------------------------7 - PLANO ESTRATÉGICO EQUIPAMENTOS EDUCATIVOS – UM NOVO CONCEITO DEESCOLA: ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- No uso da palavra, a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Madalena Castro disse irem serapresenta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is projectos para aprovação da Câmara. O primeiro das escolas CustódiaMarques, Gomes Freire <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> e da ampliação e requalificação da escola Dom Pedro Quintoe, se o Senhor Presi<strong>de</strong>nte concordar, para apresentar os projectos já concluí<strong>do</strong>s, também daescola <strong>de</strong> Linda-a-Velha.---------------------------------------------------------------------------------------------------- Agra<strong>de</strong>ceu o empenho das equipas <strong>de</strong> projecto, particularmente <strong>do</strong> ateliê José Adriãoe da Noventa e Dois Arquitectos, que, no início <strong>do</strong> presente <strong>ano</strong> aceitaram o <strong>de</strong>safio da Câmara,ao abrigo <strong>do</strong> Regime <strong>de</strong> Excepção que foi possível através <strong>do</strong> Decreto-Lei trinta e quatro, <strong>de</strong> <strong>do</strong>ismil e nove e, num tempo recor<strong>de</strong>, conseguiram entregar to<strong>do</strong>s os projectos relativos a estes17:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


equipamentos educativos. ---------------------------------------------------------------------------------------------------Fica aqui o reconhecimento pelo esforço, <strong>de</strong>dicação e trabalho que <strong>de</strong>senvolveram. ----------------Informou que a Divisão <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Projectos e a Divisão <strong>de</strong> Educação vão fazer asapresentações. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------Inician<strong>do</strong> a sua intervenção, a Arquitecta Graça Dantas disse ser um dia especial,pois iam apresentar quatro projectos já concluí<strong>do</strong>s, que são muito significativos, pois pertencema uma nova geração <strong>de</strong> projectos <strong>de</strong> escolas que vem respon<strong>de</strong>r ao Pl<strong>ano</strong> Estratégico <strong>de</strong>Equipamentos Educativos. --------------------------------------------------------------------------------------------------São projectos novos, que vêm respon<strong>de</strong>r, quer na parte escolar, quer como integração<strong>de</strong> vida na socieda<strong>de</strong>, com convite aos pais, haven<strong>do</strong> também uma biblioteca pública e outrasbibliotecas acessíveis. --------------------------------------------------------------------------------------------------------A apresentação vai ser iniciada pela Divisão <strong>de</strong> Educação, com o Pl<strong>ano</strong> Estratégico<strong>do</strong>s Equipamentos Educativos, segui<strong>do</strong> da apresentação das quatro escolas, chaman<strong>do</strong> a atençãoem especial para as escolas Custódia Marques e Gomes Freire <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, pois foram inicia<strong>do</strong>sem Junho e em Outubro estava concluí<strong>do</strong> o projecto <strong>de</strong> execução, agra<strong>de</strong>cen<strong>do</strong> aos arquitectos acolaboração excepcional. ----------------------------------------------------------------------------------------------------Da Divisão <strong>de</strong> Educação usou da palavra a <strong>do</strong>utora Alexandra Vasconcelos que nãoquis <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> louvar a cooperação e coor<strong>de</strong>nação entre as duas direcções municipais,nomeadamente, entre duas divisões que mais directamente estão envolvidas na questão daexecução <strong>do</strong> Pl<strong>ano</strong> Estratégico <strong>do</strong>s Equipamentos Educativos. Este entrosamento foi possível<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao enorme envolvimento da equipa da Câmara, que conseguiu imprimir um ritmo ecapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resposta necessários a esta matéria. ----------------------------------------------------------------------Seguidamente usou da palavra o coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Núcleo <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Equipamentose Infra-estruturas <strong>de</strong> Educação, <strong>do</strong>utor José Pereira, fazen<strong>do</strong> um enquadramento em relação àCarta Educativa, em relação ao i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> escola que seguiram e o porquê <strong>de</strong> acontecerem estas18:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


quatro escolas. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Os objectivos estratégicos <strong>do</strong> Pl<strong>ano</strong> Estratégico <strong>do</strong>s Equipamentos Educativos são:aumentar a oferta <strong>de</strong> pré-escolares, generalizar o regime normal <strong>de</strong> turno único <strong>do</strong> primeiro ciclo,requalificar as escolas <strong>de</strong> primeiro ciclo crian<strong>do</strong> espaços com qualida<strong>de</strong>, higiene e segurança,proporcionar activida<strong>de</strong>s complementares para além das tradicionais que se encontram nosestabelecimentos <strong>de</strong> ensino e que fazem parte da educação <strong>do</strong>s tempos actuais e, finalmente, abrira escola à comunida<strong>de</strong>. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Acreditam que o estabelecimento escolar é, por <strong>de</strong>finição, um equipamento parausufruto da comunida<strong>de</strong>. ---------------------------------------------------------------------------------------------------- Dois conceitos chave: funcionalida<strong>de</strong> e adaptabilida<strong>de</strong>, que foram consegui<strong>do</strong>s porambas as equipas <strong>de</strong> arquitectos <strong>de</strong> maneira muito feliz. Conseguiram também flexibilida<strong>de</strong> eadaptabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s espaços, pois num <strong>ano</strong> uma sala po<strong>de</strong> ser precisa e no <strong>ano</strong> seguinte já não. ----------------- Foi pedi<strong>do</strong> um mo<strong>do</strong> em temos <strong>de</strong> funcionamento adapta<strong>do</strong> às necessida<strong>de</strong>s dasfamílias, que, para além <strong>de</strong>stes novos espaços, <strong>de</strong>ste novo conceito <strong>de</strong> escola, tem inerente o<strong>de</strong>safio <strong>de</strong> como é que se vai gerir esta escola e que tipo <strong>de</strong> serviços vão ser capazes <strong>de</strong>proporcionar às famílias, para além <strong>do</strong> tradicional estabelecimento <strong>de</strong> ensino.------------------------------------- Integra<strong>do</strong> neste Pl<strong>ano</strong> Estratégico está o projecto RISE, com uma série <strong>de</strong>componentes, das quais a mais visível, em termos <strong>de</strong> infra-estrutura técnica, são os quadrosinteractivos, mas tem uma série <strong>de</strong> serviços associa<strong>do</strong>s que essencialmente têm por base facilitara comunicação entre a escola e a Câmara e proporcionar uma resposta <strong>de</strong> maior qualida<strong>de</strong> daparte <strong>de</strong>sta última.------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Conclui-se a primeira fase Pl<strong>ano</strong> Estratégico <strong>do</strong>s Equipamentos Educativos, ouquase, pois alguns equipamentos ainda não estão acaba<strong>do</strong>s. ---------------------------------------------------------- Em termos <strong>de</strong> novos equipamentos eram as escolas <strong>de</strong> Linda-a-Velha, Algés e PortoSalvo e, na altura, ampliações e requalificações na Con<strong>de</strong> Ferreira, que já está concluída, na19:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Gomes Freire <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> e a Custódia Marques.------------------------------------------------------------------------Estas eram ampliações e requalificações referidas na Carta Educativa, um <strong>do</strong>cumento<strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete, que está sempre em aberto e em constante monitorização. Como qualquercarta educativa, chegou-se à conclusão e <strong>de</strong> forma a optimizar a estrutura existente, que o melhorseria construir escolas novas. -----------------------------------------------------------------------------------------------Numa segunda fase, estão previstos mais quatro estabelecimentos, ao to<strong>do</strong> são sete,que estavam previstos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete. -----------------------------------------------------------------------------Apresentou em “PowerPoint” os territórios educativos actuais com os agrupamentos<strong>de</strong> escolas que existem. ------------------------------------------------------------------------------------------------------Para se perceber como esta realida<strong>de</strong> está em constante mutação, este <strong>ano</strong>, nainterrupção lectiva <strong>de</strong> verão, nasceu um novo agrupamento; houve necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sactivarduas escolas no Dafun<strong>do</strong> e na Cruz-Quebrada e ficou a EBI Gonçalves Zarco, que é uma EscolaBásica Integrada. Isto levou a um reajustamento <strong>do</strong>s territórios educativos e com a criação <strong>do</strong>Agrupamento Amélia Rey Colaço, essa realida<strong>de</strong> já está alterada.----------------------------------------------------Assim, também foi alterada a realida<strong>de</strong> que estava prevista para <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>zasseis /<strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>zassete, com a criação <strong>do</strong> Agrupamento <strong>de</strong> Barcarena e com a instalação da EscolaBásica Integrada <strong>de</strong> Barcarena, que é a única Freguesia que não possui uma escola <strong>de</strong>sse nível <strong>de</strong>ensino. ----- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------A criação <strong>de</strong>ste novo Agrupamento está a ser equacionada e vão ser revistos oslimites <strong>do</strong>s territórios educativos. ------------------------------------------------------------------------------------------Apresentou as i<strong>de</strong>ias que procuraram verter nos programas funcionais das escolas,tais como novos espaços/novas escolas, salas <strong>de</strong> expressão plástica que, nalguns casos comoLinda-a-Velha, são mesmo salas <strong>de</strong> expressão plástica, mas nos casos da Custódia Marques e daGomes Freire <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, por limitações <strong>de</strong> espaço, optaram por ter o tradicional ponto <strong>de</strong> águanas salas. -- ------------------------------------------------------------------------------------------------------20:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- Prosseguiu falan<strong>do</strong> das salas <strong>de</strong> música, que são também multiusos, salas <strong>de</strong>informática, centro <strong>de</strong> recursos/biblioteca, todas as escolas estão equipadas com laboratório <strong>de</strong>ciências, que agora se chama sala <strong>de</strong> experiências e salas <strong>de</strong> apoio.-------------------------------------------------- Espaços com qualida<strong>de</strong>, higiene e segurança, integração da infra-estruturatecnológica, o laboratório <strong>de</strong> ciências, que po<strong>de</strong>rá servir também <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> experiências.----------------------- O <strong>de</strong>safio que surge é como vão ser geridas as escolas e, sobretu<strong>do</strong>, os serviçosacrescenta<strong>do</strong>s que elas vão trazer e que foram possíveis nestes novos espaços.------------------------------------ De seguida, mostrou os espaços que compõem uma escola <strong>de</strong> <strong>do</strong>ze turmas. ------------------------- Há três salas <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s para o pré-escolar, com uma sala <strong>de</strong> prolongamento, umrecreio afecto exclusivamente ao pré-escolar. --------------------------------------------------------------------------- Encontram-se <strong>do</strong>ze salas <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s, três para cada <strong>ano</strong> <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>, com umasala <strong>de</strong> expressões anexa a cada três salas, salas <strong>de</strong> apoio, uma para cada quatro salas, e salamultiusos/<strong>de</strong> música. -------------------------------------------------------------------------------------------------------- Há a biblioteca e, para além <strong>de</strong>sta, a sala <strong>de</strong> informática, uma sala <strong>de</strong> formação e olaboratório/sala <strong>de</strong> experiências. ------------------------------------------------------------------------------------------- Têm sempre um polivalente e um ginásio, para além <strong>do</strong> campo <strong>de</strong> jogos exteriores.Há ainda a cozinha e o refeitório, em conformida<strong>de</strong>; são cozinhas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. ---------------------------------- Na apresentação po<strong>de</strong> ainda ver-se que o átrio representa um espaço enorme e não éuma questão <strong>de</strong> somenos; nas escolas <strong>de</strong> hoje muitas vezes as pessoas ficam à entrada, à chuva,não po<strong>de</strong>m entrar e este novo conceito <strong>de</strong> escola procura acolher as pessoas, as famílias, terespaço para as aten<strong>de</strong>r. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Vê-se ainda o espaço <strong>de</strong> gestão, a direcção e pessoal associa<strong>do</strong> e o núcleo <strong>de</strong>atendimento, como é agora chama<strong>do</strong>, constituí<strong>do</strong> por vários gabinetes.--------------------------------------------- Continuan<strong>do</strong>, falou da EB Um/Jardim <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong> Linda-a-Velha, que é um casoespecial por englobar uma Biblioteca Municipal, um jardim público e um parque <strong>de</strong>21:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


estacionamento subterrâneo, que se integra num conjunto alarga<strong>do</strong> <strong>de</strong> intervenções em diversosterritórios das Freguesias adjacentes, <strong>de</strong> Linda-a-Velha, <strong>do</strong> Dafun<strong>do</strong> e <strong>de</strong> Algés. ----------------------------------Mostrou, seguidamente, os pavilhões da Almeida Garret, on<strong>de</strong> vai nascer a novaescola. ----- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------De seguida, mostrou em “PowerPoint” uma imagem aérea com a marcação das váriasescolas. ---- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Falan<strong>do</strong> da EB Um/Jardim <strong>de</strong> Infância Gomes Freire <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, disse ter <strong>de</strong>zasseisturmas e o que fizeram foi juntar quatro salas às existentes e vai ser integra<strong>do</strong> o pré-escolar comtrês salas <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s mais uma sala <strong>de</strong> prolongamento que, juntamente com a ampliação erequalificação da EB Um Con<strong>de</strong> Ferreira (são intervenções estruturantes na re<strong>de</strong> escolar daFreguesia) vão finalmente acabar com os regimes duplos no primeiro ciclo na Freguesia <strong>de</strong>Oeiras e dar resposta à procura existente em termos <strong>de</strong> pré-escolar público. ----------------------------------------Passou, <strong>de</strong> seguida, à EB Um/Jardim <strong>de</strong> Infância Custódia Marques, que tem também<strong>do</strong>ze turmas e três salas <strong>de</strong> pré-escolar, conjuntamente com a nova EB Um/Jardim <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong>Porto Salvo, que vai permitir o reor<strong>de</strong>namento integra<strong>do</strong> da Freguesia e um aumento <strong>de</strong> duzentospor cento da taxa <strong>de</strong> cobertura <strong>do</strong> pré-escolar público.------------------------------------------------------------------Para finalizar a sua intervenção, apresentou a EB Um/Jardim <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong> PortoSalvo, que disse ser composta por <strong>de</strong>zasseis turmas <strong>do</strong> primeiro ciclo e mais três <strong>de</strong> pré-escolar.---------------Seguidamente usou da palavra a arquitecta Graça Dantas, que apresentou um ví<strong>de</strong>orelativamente à EB Um/Jardim <strong>de</strong> Infância <strong>de</strong> Linda-a-Velha. Disse ter si<strong>do</strong> o arquitectoFrancisco Zambujo que acompanhou o projecto, em conjunto com o gabinete <strong>de</strong> projectistasNoventa e Dois Arquitectos. ------------------------------------------------------------------------------------------------No uso da palavra, o arquitecto Francisco Zambujo apresentou o projecto da escolasupra referida, com o apoio <strong>do</strong> ví<strong>de</strong>o atrás menciona<strong>do</strong>, apontou que no primeiro piso está a zonada biblioteca municipal, <strong>de</strong>pois mostrou a zona <strong>do</strong> recreio exclusivo <strong>do</strong> pré-escolar, as zonas das22:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


salas <strong>do</strong> primeiro ciclo que têm pequenos espaços <strong>de</strong> recreio, a zona mais a Norte tem o campo<strong>de</strong> jogos e o poli<strong>de</strong>sportivo. Apontou ainda a zona <strong>do</strong> recreio exclusivo <strong>do</strong> primeiro ciclo.---------------------- Interrompen<strong>do</strong>, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte perguntou se estavam presentes os arquitectos<strong>de</strong>ste projecto ao que o arquitecto Francisco Zambujo respon<strong>de</strong>u afirmativamente, que eram osarquitectos Luís Turgal e João Almeida, aos quais o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>u os parabéns. ---------------------- Prosseguin<strong>do</strong>, o arquitecto Francisco Zambujo apresentou a zona <strong>do</strong> átrio daentrada, a zona a nível <strong>do</strong> primeiro piso que liga com as salas <strong>do</strong> primeiro ciclo, a zona <strong>do</strong>ginásio.---- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Tentaram que o projecto fosse o mais ecológico possível, quer a nível <strong>de</strong> materiais,<strong>de</strong> revestimento <strong>de</strong> fachada, quer a nível <strong>de</strong> soluções.------------------------------------------------------------------ Seguidamente, apresentou um “PowerPoint”, para que fique mais clara aplanificação, uma escola básica <strong>de</strong> primeiro ciclo, com biblioteca municipal, jardim e infância,jardim público e parque <strong>de</strong> estacionamento subterrâneo. -------------------------------------------------------------- Toda a zona <strong>do</strong> jardim público com entrada principal, que funciona quase comopórtico <strong>de</strong> entrada para a escola, vê-se, ainda, toda a zona da escola <strong>do</strong> primeiro ciclo e a zona dabiblioteca municipal, no primeiro andar, on<strong>de</strong> também existem salas <strong>de</strong> primeiro ciclo e a sala <strong>de</strong>experiências. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Em relação ao estacionamento, o acesso será feito pela Avenida <strong>do</strong>s Lusíadas, com<strong>do</strong>is pisos, um totalmente enterra<strong>do</strong> e o outro, a fachada dá para a rua, ou seja, o acesso viário élateral ao jardim público e não interfere com qualquer utilização da escola.---------------------------------------- Ao nível <strong>do</strong> piso térreo, tem to<strong>do</strong> o jardim público, com acesso pela Avenida <strong>do</strong>sLusíadas, a zona <strong>de</strong> gestão, secretarias, reprografias e afins, a zona <strong>do</strong> pré-escolar, com recreioexclusivo, toda a zona <strong>do</strong> átrio <strong>de</strong> acesso, cozinhas e as várias salas <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> primeirociclo. ------ -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Apresentou, <strong>de</strong> seguida, a zona <strong>do</strong> campo <strong>de</strong> jogos e ginásio polivalentes, que têm23:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


entrada in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, para um mais fácil uso pela comunida<strong>de</strong>, concluin<strong>do</strong> que a nível <strong>de</strong>investimento, está estima<strong>do</strong> o gasto <strong>de</strong> onze milhões e meio <strong>de</strong> euros.-----------------------------------------------Para apresentar a Escola Gomes Freire <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, usou da palavra a arquitectaGraça Coutinho, que teve o apoio da firma Noventa e Dois Arquitectos para a execução <strong>do</strong>projecto. --- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Esta escola está projectada para o Bairro Augusto <strong>de</strong> Castro, em Oeiras, zona urbanajá com alguma história. Houve a preocupação <strong>de</strong> a <strong>de</strong>senvolver face a uma zona ver<strong>de</strong>previamente existente.--------------------------------------------------------------------------------------------------------Também com apoio <strong>de</strong> apresentação em “PowerPoint”, mostrou as entradas, as zonaspartilhadas com a comunida<strong>de</strong>, tais como um ginásio, a sala polivalente, mas também a sala <strong>de</strong>formação, refeitório, cozinha e espaços <strong>de</strong> gestão, o campo <strong>de</strong> jogos e o parque infantil. -------------------------No núcleo escolar há, ao nível <strong>do</strong> piso térreo, a zona <strong>do</strong> jardim <strong>de</strong> infância e <strong>do</strong>primeiro ciclo. A escola tem <strong>de</strong>zasseis salas, oito no piso térreo e oito no primeiro piso.Apresentam-se <strong>do</strong>is parques infantis, um <strong>de</strong>les apenas para o pré-escolar e outro que se prevêseja aberto também à comunida<strong>de</strong>.-----------------------------------------------------------------------------------------Foi criada uma bolsa <strong>de</strong> “kiss and go”, uma vez que a zona tem uma carga urbanabastante significativa, para garantir que não haja problemas <strong>de</strong> tráfego. ---------------------------------------------Ao nível <strong>do</strong> primeiro piso há a biblioteca, a zona <strong>do</strong>s espaços <strong>de</strong> gestão, salas <strong>de</strong>apoio e as restantes oito salas <strong>do</strong> primeiro ciclo.-------------------------------------------------------------------------Seguidamente, a arquitecta Filipa Custódio apresentou a Escola Custódia Marques,projectada no Bairro da Auto-Construção, em Porto Salvo, cujos projectistas foram <strong>do</strong> GabineteJosé Adrião Arquitectos, recorren<strong>do</strong> também ao apoio da apresentação em “PowerPoint”.-----------------------Devi<strong>do</strong> às reduzidas dimensões <strong>do</strong> lote escolar optaram por implantar o edifícioparalelamente à Rua Sete <strong>de</strong> Junho, para que se pu<strong>de</strong>sse libertar to<strong>do</strong> o espaço atrás paraimplantação <strong>do</strong> recreio <strong>do</strong> primeiro ciclo.-------------------------------------------------------------------24:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- O acesso ao edifício <strong>do</strong> lote escolar po<strong>de</strong> ser feito por três acessos sen<strong>do</strong> o principal eo secundário para acesso à comunida<strong>de</strong> e o outro para cargas e <strong>de</strong>scargas, bem como acesso aveículos <strong>de</strong> emergência. ----------------------------------------------------------------------------------------------------- Existem duas áreas funcionais distintas para que seja fácil a vedação <strong>do</strong> edifício paraacesso à comunida<strong>de</strong>; área exclusiva da escola, com os núcleos <strong>do</strong> pré-escolar, primeiro ciclo,gestão e parte central e outra parte que po<strong>de</strong> ser partilhada entre a escola e a comunida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong>estão o ginásio, sala polivalente, biblioteca, sala <strong>de</strong> formação, refeitório e campo <strong>de</strong> jogos.--------------------- A nível funcional existem três corpos distintos: o corpo para área <strong>de</strong> gestão e préescolar,outro para salas <strong>de</strong> primeiro ciclo e, finalmente, o corpo para o polivalente, refeitório ecozinha. Existem <strong>do</strong>is átrios que fazem a ligação entre os diversos corpos funcionais. -------------------------- No piso térreo estão a secretaria, salas <strong>do</strong> pré-escolar, salas <strong>de</strong> primeiro ciclo,refeitório e as salas polivalentes. Do la<strong>do</strong> nascente há o recreio <strong>do</strong> pré-escolar, <strong>do</strong> la<strong>do</strong> poente ocampo <strong>de</strong> jogos, uma pequena horta pedagógica e o pátio central, que é o lugar <strong>de</strong> excelência <strong>do</strong>projecto, com bastante arvore<strong>do</strong>. A forma e organicida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste jardim contrasta com as formasrectilíneas <strong>do</strong> edifício. No la<strong>do</strong> sul está um recreio coberto e como foi concebi<strong>do</strong> permite umafacilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vigilância <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os espaços <strong>de</strong> recreio.---------------------------------------------------------------- No primeiro piso estão a sala <strong>do</strong>s professores, as restantes salas <strong>de</strong> aula, as salasmultiusos, zona <strong>de</strong> biblioteca, salas <strong>de</strong> formação e outros gabinetes. ------------------------------------------------ Foi também contemplada a cor e sinalética para autonomizar os diversos espaços dasescolas. As várias circulações no edifício são em corre<strong>do</strong>res amplos, luminosos e houve gran<strong>de</strong>preocupação em tirar o maior parti<strong>do</strong> da orientação solar dispon<strong>do</strong> a circulação e instalaçõesviradas a norte e as salas <strong>de</strong> aula viradas a sul. -------------------------------------------------------------------------- No uso da palavra, a arquitecta Graça Coutinho apresentou a Escola Dom PedroQuinto, em Linda-a-Velha, na qual foi feita apenas ampliação e requalificação. O projecto foifeito internamente e, essencialmente, consta <strong>de</strong> um novo edifício para que se pu<strong>de</strong>ssem aí colocar25:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


duas salas <strong>de</strong> apoio, que neste momento funcionam em pré-fabrica<strong>do</strong>s, e também um ginásio,uma vez que os miú<strong>do</strong>s fazem ginástica na zona <strong>do</strong> refeitório e não é muito bom.---------------------------------Isto vai permitir ampliar o refeitório, criar uma biblioteca e fazer melhoramentos nacozinha.---- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Recorren<strong>do</strong> ao “PowerPoint” mostrou as áreas existentes, tais como o primeiro piso,a entrada principal, toda a zona remo<strong>de</strong>lada no projecto, a cozinha e refeitório, a sala <strong>de</strong>professores e a biblioteca. ---------------------------------------------------------------------------------------------------O edifício novo terá duas salas multiusos, que po<strong>de</strong>rão ser salas <strong>de</strong> aulas ou salas <strong>de</strong>música ou apoio e um ginásio/sala polivalente, com dimensões que permitem fazer mais <strong>do</strong> quesó ginástica, permite também fazer as festas da escola, entre outros. -------------------------------------------------Este edifício foi implanta<strong>do</strong> numa zona on<strong>de</strong> existia um campo <strong>de</strong> jogos comdimensões <strong>de</strong>masia<strong>do</strong> gran<strong>de</strong>s para ser correctamente utiliza<strong>do</strong> pelos miú<strong>do</strong>s e criaram-se <strong>do</strong>iscampos <strong>de</strong> jogos mais pequenos. -------------------------------------------------------------------------------------------Na zona on<strong>de</strong> existiam os pré-fabrica<strong>do</strong>s está projecta<strong>do</strong> um parque infantil que seprevê fique aberto à comunida<strong>de</strong>. Foi também cria<strong>do</strong> um acesso novo à escola, <strong>do</strong> la<strong>do</strong> norte,para que seja mais fácil a carga e <strong>de</strong>scarga das crianças, concluin<strong>do</strong> que o investimento nestaescola será na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> um milhão e cem mil euros. -------------------------------------------------------------------No uso da palavra, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte agra<strong>de</strong>ceu a apresentação, dan<strong>do</strong> osparabéns pela mesma. ------------------------------------------------------------------------------------------8 - PROPOSTA Nº. 468/09 - APROVAÇÃO DO REGULAMENTO INTERNO DE ATRIBUIÇÃODE VIATURAS DO MUNICÍPIO DE OEIRAS: ------------------------------------------------------------------------------I – Relativamente a esta proposta o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos consi<strong>de</strong>raque este Regulamento está muito bem elabora<strong>do</strong>, fican<strong>do</strong> muito satisfeito por ele ser submeti<strong>do</strong> àapreciação e votação <strong>do</strong> Executivo. ----------------------------------------------------------------------------------------Referiu que o mesmo está muito bem elabora<strong>do</strong> no contexto <strong>de</strong> um processo26:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


conduzi<strong>do</strong> com muita inteligência e com enorme firmeza, relativamente à questão que o motivoue que foram as inspecções da IGAT e uma acção da Polícia Judiciária, sublinhan<strong>do</strong> a qualida<strong>de</strong>que é atribuída a este Regulamento e a sua satisfação por ver aprovar um Regulamento sobre estamatéria. --- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Acrescentou, ainda, que nota a existência <strong>de</strong> um pequeno conflito entre o número um<strong>do</strong> artigo oitavo e o número um <strong>do</strong> artigo nono, pelo que gostaria que ele fosse analisa<strong>do</strong> pelorestante Executivo, para ver se tem a mesma opinião, porque no caso <strong>de</strong> ser, a alteração serásimples. --- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Referiu que o artigo diz que as viaturas <strong>de</strong>stinam-se a circular na área geográfica <strong>do</strong>Concelho <strong>de</strong> Oeiras, com excepção <strong>do</strong> previsto no artigo seguinte, sen<strong>do</strong> que o número um <strong>do</strong>artigo seguinte diz que o uso das viaturas <strong>de</strong> afectação aos serviços e das viaturas <strong>de</strong> transportegeral fora da Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, <strong>de</strong>verá ser autoriza<strong>do</strong> pelo dirigente máximo. --------------------- Quanto a isto, consi<strong>de</strong>ra que as áreas em questão <strong>de</strong>vem <strong>de</strong> ser formuladas da mesmaforma, visto que a área geográfica é o Município <strong>de</strong> Oeiras e não a Área Metropolitana <strong>de</strong>Lisboa, atalhan<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte para dizer que o número um <strong>do</strong> artigo nono, <strong>de</strong>ve <strong>de</strong> serrectifica<strong>do</strong>, enten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ainda que o que faz senti<strong>do</strong> é que sejam os <strong>do</strong>is da Área Metropolitanaem vez <strong>de</strong> Concelho, porque to<strong>do</strong>s os <strong>dias</strong> circulam carros fora <strong>do</strong> Concelho, argumentan<strong>do</strong> oSenhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos que o Regulamento já prevê essa situação, até porque o<strong>de</strong>spacho não é à peça, é ao funcionário, quer o <strong>de</strong> aceitação, quer o <strong>de</strong> afectação, o que <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>ser trata<strong>do</strong> no âmbito <strong>do</strong> Regulamento, sublinhan<strong>do</strong> <strong>de</strong> novo que a área geográfica em questãonão po<strong>de</strong> ser a <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Oeiras, até porque é aqui que todas as viaturas se movimentam eque cumprem a sua missão.------------------------------------------------------------------------------------------------- Ainda a propósito <strong>de</strong>ste assunto, usou da palavra o Senhor Presi<strong>de</strong>nte para dizer quenão se po<strong>de</strong> ser excessivamente burocrata, ou seja, o que faz senti<strong>do</strong> é no número um, <strong>do</strong> artigooitavo dizer o seguinte: “…as viaturas <strong>de</strong>stinam-se a circular na área geográfica <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong>27:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Oeiras, com excepção <strong>do</strong> previsto no artigo seguinte…”. --------------------------------------------------------------O número um, <strong>do</strong> artigo nono diz que: “…fora da Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<strong>de</strong>verá <strong>de</strong> ser autoriza<strong>do</strong> pelo dirigente máximo <strong>do</strong> serviço…”, aqui terá, porventura, que seacrescentar outro ponto, porque to<strong>do</strong>s os <strong>dias</strong> as viaturas circulam <strong>de</strong> Oeiras para Lisboa ou paraCascais, Sintra, Ama<strong>do</strong>ra, etc.. ---------------------------------------------------------------------------------------------Agora, ter que se fazer uma autorização para cada carro, cada vez que sai, tambémnão é muito funcional, só se for feita uma autorização genérica para to<strong>do</strong>s os carros, observan<strong>do</strong>o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos que a cre<strong>de</strong>ncial que atribui uma viatura a um<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> funcionário, dirigente, técnico, etc., interrompen<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte para dizerque todas as viaturas po<strong>de</strong>m ir para Lisboa. ------------------------------------------------------------------------------A propósito <strong>de</strong>ste assunto interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira para dizerque esta questão é <strong>de</strong>masia<strong>do</strong> restritiva, até porque a Câmara tem serviço em vários concelhos epor esse motivo, <strong>de</strong>ver-se-ia substituir genericamente pela Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, em vez<strong>de</strong> se estar aqui a confinar que <strong>de</strong>pois fica uma fronteira. --------------------------------------------------------------Quanto ao restante Regulamento, congratulou-se por ele po<strong>de</strong>r finalmente vir adiscussão e ser aprova<strong>do</strong>, visto que era uma peça que estava em falta; aliás, já foi referencia<strong>do</strong>pelo Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos os problemas que houve com a IGAT e com a PolíciaJudiciária, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> no entanto, que ele vai ser instrumento muito importante para a frota <strong>de</strong>viaturas <strong>do</strong> Município. -------------------------------------------------------------------------------------------------------Referiu, ainda, ter analisa<strong>do</strong> o melhor que po<strong>de</strong> o Regulamento, ten<strong>do</strong>-se <strong>de</strong>para<strong>do</strong>com alguma burocracia, chaman<strong>do</strong> a atenção que na altura em ele for coloca<strong>do</strong> em execução, temque ser objecto <strong>de</strong> algumas adaptações, porque quan<strong>do</strong> ele for cumpri<strong>do</strong> escrupulosamente, ir-seádar conta <strong>de</strong> que há situações que não foram previstas, no entanto, sen<strong>do</strong> o seu primeiro passo,é muito bem vin<strong>do</strong>. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------De novo no uso da palavra o Senhor Presi<strong>de</strong>nte frisou que a questão que o Senhor28:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos colocou, só fica resolvida se se puser no artigo nono em vez <strong>de</strong> “forada Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa”, ficar “fora da área <strong>do</strong> concelho”, argumentan<strong>do</strong> o SenhorVerea<strong>do</strong>r Ricar<strong>do</strong> Barros que <strong>de</strong>veria <strong>de</strong> ser ao contrário, até pelo que o Senhor Verea<strong>do</strong>rCarlos Oliveira acabou <strong>de</strong> dizer, porque na prática há viaturas que saem <strong>do</strong> concelho to<strong>do</strong>s os<strong>dias</strong>, ou seja, no artigo oitavo em vez <strong>de</strong> se dizer “…na área geográfica <strong>do</strong> Concelho <strong>de</strong>Oeiras…” ficar na “…Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa…”, sugestão com a qual o SenhorVerea<strong>do</strong>r Fernan<strong>do</strong> Curto também concor<strong>do</strong>u, visto que a Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras trata <strong>de</strong>inúmeras situações na Administração Central, em Lisboa, ten<strong>do</strong> que se <strong>de</strong>slocar até lá sempreque for necessário. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- Após estas sugestões e com a concordância <strong>do</strong> restante Executivo, o número um <strong>do</strong>artigo oitavo foi altera<strong>do</strong>, fican<strong>do</strong> com a seguinte redacção:”...As viaturas <strong>de</strong>stinam-se a circularna área geográfica da Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa e não na área geográfica <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong>Oeiras…”. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- II – Introduzidas as alterações solicitadas, a proposta apresentada pelo SenhorPresi<strong>de</strong>nte, passou a ter a seguinte redacção: --------------------------------------------------------------------------- “No Relatório Inspectivo da IGAT à Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras, a qual incidiuespecificamente sobre os critérios <strong>de</strong> atribuição e condições <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> viaturas municipais,concluiu-se o seguinte (no enten<strong>de</strong>r <strong>de</strong>ssa Inspecção): ----------------------------------------------------------------- a) Inexistência <strong>de</strong> normas regulamentares internas que disciplinassem a atribuição e autilização <strong>de</strong> viaturas municipais, o que, no enten<strong>de</strong>r <strong>de</strong>sta inspecção, consubstanciaria umaomissão <strong>de</strong> um <strong>de</strong>ver legal <strong>de</strong> regulamentação interna, e, como tal, merece<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> censurajurídica; --- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- b) Tal omissão <strong>de</strong> regulamentação <strong>de</strong>ixaria a Autarquia sem mecanismossuficientemente seguros que lhe permitissem garantir que as viaturas municipais estariam a serutilizadas para os fins a que se <strong>de</strong>stinam, e não outros, o que po<strong>de</strong>ria encobrir situações <strong>de</strong> ilícito29:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


criminal, nomeadamente o crime <strong>de</strong> peculato <strong>de</strong> uso <strong>do</strong> artigo tricentésimo septuagésimo sexto,<strong>do</strong> Código Penal.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------Remeti<strong>do</strong> que foi o dito relatório inspectivo aos Serviços <strong>do</strong> Ministério Público paraaveriguação <strong>de</strong> eventuais ilícitos passíveis <strong>de</strong> censura criminal, <strong>de</strong>u origem ao Processo-crimecom o NUIPC quatrocentos e <strong>de</strong>z<strong>ano</strong>ve barra zero oito ponto nove TAOER que correu termosSecção um ponto SCICCEF barra Terceira Brigada da Polícia Judiciária <strong>de</strong> Lisboa. ------------------------------No âmbito <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> Processo <strong>de</strong> Inquérito, foi a CMO oficiada pela PJ <strong>de</strong> Lisboapor ofício número oitenta e três mil setecentos e <strong>cinco</strong>, <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e um <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito,para:-------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------a) Informar sobre a existência <strong>de</strong> normas regulamentares internas que disciplinassema atribuição e a utilização <strong>de</strong> viaturas municipais; -----------------------------------------------------------------------b) Informar sobre os meios existentes <strong>de</strong> gestão racional e <strong>de</strong> controlo da frota <strong>de</strong>veículos municipais;----------------------------------------------------------------------------------------------------------c) Juntar <strong>do</strong>cumentação conten<strong>do</strong> a listagem <strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>res das viaturas municipais.--------------A CMO apresentou então resposta escrita nos mesmos termos que adiante sepassarão a <strong>de</strong>screver e que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já, sumariamente se enunciam: ----------------------------------------------------a) A CMO não tem qualquer Regulamento interno que estabeleça as regras referentesà atribuição e utilização <strong>de</strong> viaturas municipais, já que não existe qualquer obrigação <strong>de</strong>regulamentar nesse senti<strong>do</strong>; -------------------------------------------------------------------------------------------------b) Na Autarquia existem meios eficazes <strong>de</strong> gestão racional e <strong>de</strong> controlo fiável dafrota veicular municipal;-----------------------------------------------------------------------------------------------------c) Não obstante, e por várias razões, nomeadamente, <strong>de</strong> transparência, <strong>de</strong> controlopreventivo, <strong>de</strong> imputação <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> e ainda, em cumprimento das recomendações dasinstâncias inspectivas, a CMO disponibilizou-se a preparar um Regulamento Interno queestabelecesse as regras conducentes à atribuição e utilização <strong>de</strong> viaturas municipais. ---------------30:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- Na esteira da nossa posição oportunamente transmitida que norma alguma noOr<strong>de</strong>namento Jurídico Português obriga a Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras à aprovação <strong>de</strong> normasregulamentares internas que visem disciplinar a atribuição e a utilização <strong>de</strong> viaturas municipais,pelo que, não existin<strong>do</strong> nenhum <strong>de</strong>ver legal <strong>de</strong> regulamentar internamente os critérios <strong>de</strong>atribuição e as condições <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> viaturas municipais, nunca se po<strong>de</strong>rá imputar à CMOqualquer juízo <strong>de</strong> censura pela omissão <strong>de</strong>ssa mesma regulamentação. --------------------------------------------- De facto, da leitura atenta <strong>do</strong> artigo segun<strong>do</strong>, <strong>do</strong> Decreto-Lei número quatrocentos enoventa, <strong>de</strong> noventa e nove, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zassete <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong>, não resulta que as autarquias estejamoneradas com o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> aprovar um Regulamento interno que conceda uma permissão genérica<strong>de</strong> condução <strong>de</strong> viaturas municipais por funcionários ou agentes que não possuam a categoria <strong>de</strong>motorista e que estabeleça as regras referentes à atribuição e utilização <strong>de</strong> viaturas municipais.Na verda<strong>de</strong>, apenas estamos aí perante uma faculda<strong>de</strong> meramente discricionária e nada mais <strong>do</strong>que isso. -- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Com efeito, <strong>de</strong>termina o número três, <strong>do</strong> artigo segun<strong>do</strong>, <strong>do</strong> Decreto-Lei númeroquatrocentos e noventa, <strong>de</strong> noventa e nove, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zassete <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong>, o seguinte: “Por proposta<strong>do</strong> (…) dirigente <strong>do</strong> serviço, na administração local, <strong>de</strong>vidamente fundamentada, po<strong>de</strong>rá serconferida permissão genérica <strong>de</strong> condução aos funcionários ou agentes <strong>de</strong> cada serviço ouorganismo da Administração Pública, mediante <strong>de</strong>spacho (…)”.----------------------------------------------------- Ora, não há dúvida <strong>de</strong> que estamos perante a concessão <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res meramentediscricionários. A norma jurídica tem uma natureza meramente facultativa. O legisla<strong>do</strong>rconce<strong>de</strong>u aqui uma simples faculda<strong>de</strong>, sem assim nada impor, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> o Presi<strong>de</strong>nte daCâmara Municipal po<strong>de</strong>r permitir aos seus funcionários e agentes a condução <strong>de</strong> viaturasmunicipais através <strong>de</strong> <strong>de</strong>spacho autorizativo por si proferi<strong>do</strong>, como dirigente máximo <strong>do</strong> serviçoque é.------ -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Além <strong>de</strong> que, mesmo nesta hipótese, a norma sub judice <strong>de</strong>termina apenas que a31:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


concessão <strong>de</strong> permissão genérica <strong>de</strong> condução aos funcionários ou agentes se faça por simples<strong>de</strong>spacho, não impon<strong>do</strong> tão pouco o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> se regulamentar por via geral e abstracta.--------------------------Não obstante tu<strong>do</strong> o que antes se referiu, consi<strong>de</strong>ra-se que a aprovação <strong>de</strong> umRegulamento Interno que estabeleça as regras referentes à atribuição e utilização <strong>de</strong> viaturasmunicipais não se afigura, <strong>de</strong> to<strong>do</strong>, absolutamente <strong>de</strong>snecessária, sen<strong>do</strong> até aconselhável,aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a que: --------------------------------------------------------------------------------------------------------------a) Os critérios <strong>de</strong> atribuição <strong>de</strong> viaturas <strong>de</strong>verão assentar num quadro <strong>de</strong>transparência, e <strong>de</strong>verão orientar-se por critérios <strong>de</strong> eficiência e <strong>de</strong> eficácia <strong>de</strong> meios (Value forMoney); --- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------b) A utilização das viaturas <strong>de</strong>verá pautar-se por critérios <strong>de</strong> economia e <strong>de</strong>responsabilida<strong>de</strong> pessoal, e sobre essa utilização <strong>de</strong>verá recair certeza e segurança; e-----------------------------c) Os critérios <strong>de</strong> atribuição <strong>de</strong> viaturas e as regras <strong>de</strong> utilização das mesmas <strong>de</strong>verãosujeitar-se a um controlo preventivo. --------------------------------------------------------------------------------------d) As recomendações das instâncias inspectivas vão no senti<strong>do</strong> da regulamentação<strong>do</strong>s critérios <strong>de</strong> atribuição e das condições <strong>de</strong> utilização das viaturas municipais.----------------------------------Assim:------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que é entendimento das instâncias inspectivas que a inexistência <strong>de</strong>normas regulamentares internas que disciplinem a atribuição e a utilização <strong>de</strong> viaturas municipaisconsubstancia uma omissão <strong>de</strong> um <strong>de</strong>ver legal <strong>de</strong> regulamentação interna; ------------------------------------------ Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que é entendimento, quer das instâncias inspectivas quer das própriasinstâncias <strong>de</strong> investigação criminal, que tal omissão <strong>de</strong> regulamentação não permite garantireficazmente que as viaturas municipais estão a ser utilizadas para os fins a que se <strong>de</strong>stinam, oque po<strong>de</strong>rá encobrir situações <strong>de</strong> ilícito criminal, nomeadamente o crime <strong>de</strong> peculato <strong>de</strong> uso <strong>do</strong>artigo trigésimo septuagésimo sexto, <strong>do</strong> Código Penal;------------------------------------------------------------------ Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>, ainda, que para que dúvidas não subsistam <strong>do</strong>ravante junto das32:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


instâncias <strong>do</strong> uso racional da frota veicular, consi<strong>de</strong>ra-se recomendável a aprovação <strong>de</strong> umRegulamento Interno que estabeleça as regras referentes à atribuição e utilização <strong>de</strong> viaturasmunicipais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Em face <strong>do</strong> exposto, propõe-se que este Executivo Municipal, nos termos <strong>do</strong> dispostono artigo sexagésimo quarto, número sete, alínea a), da Lei número cento e sessenta e nove, <strong>de</strong>noventa e nove, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito <strong>de</strong> Setembro, alterada pela Lei número <strong>cinco</strong>-A, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong>onze <strong>de</strong> Janeiro, e ao abrigo <strong>do</strong> artigo segun<strong>do</strong>, número três, <strong>do</strong> Decreto-Lei número quatrocentose noventa, <strong>de</strong> noventa e nove, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zassete <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong>, enquanto norma habilitante, <strong>de</strong>liberefavoravelmente o seguinte: ------------------------------------------------------------------------------------------------- Um - A aprovação <strong>do</strong> Regulamento Interno <strong>de</strong> atribuição <strong>de</strong> viaturas <strong>do</strong> Município <strong>de</strong>Oeiras, que a seguir se transcreve, que visa estabelecer, intra muros, as regras referentes àatribuição e utilização <strong>de</strong> viaturas municipais, nomeadamente quanto à sua classificaçãofuncional, aos critérios <strong>de</strong> atribuição, à <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong>s seus utiliza<strong>do</strong>res, às regras <strong>de</strong> utilizaçãodas viaturas e ao controlo <strong>de</strong> utilização, o que constitui uma permissão genérica <strong>de</strong> condução <strong>de</strong>viaturas municipais por funcionários ou agentes que não possuam a categoria <strong>de</strong> motorista. -------------------- Dois - Que seja publicita<strong>do</strong> Editalmente em cumprimento <strong>do</strong> disposto no artigononagésimo primeiro, da Lei das Autarquias Locais.------------------------------------------------------------------- Três - Que seja remetida cópia <strong>do</strong> Regulamento Interno <strong>de</strong> atribuição <strong>de</strong> viaturas <strong>do</strong>Município <strong>de</strong> Oeiras à Secção um ponto SCICCEF barra Terceira Brigada da Polícia Judiciária<strong>de</strong> Lisboa, ao cuida<strong>do</strong> <strong>do</strong> Senhor Inspector Carlos Anjos, para que <strong>de</strong>termine ao Processo-crimecom o NUIPC quatrocentos e <strong>de</strong>z<strong>ano</strong>ve barra zero oito ponto nove TAOER, em cumprimento <strong>do</strong>compromisso assumi<strong>do</strong> pela CMO na sua resposta escrita ao Ofício oitenta e três mil setecentos e<strong>cinco</strong>, <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e um <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito.” ----------------------------------------------------------------------- “Regulamento Interno <strong>de</strong> Atribuição <strong>de</strong> Viaturas <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Oeiras --------------O Decreto-Lei número quatrocentos e noventa, <strong>de</strong> noventa e nove, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zassete <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong>,33:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


estabeleceu o quadro genérico <strong>de</strong> condução <strong>de</strong> viaturas oficiais por parte <strong>de</strong> funcionários afectosà Administração Pública, importan<strong>do</strong> por isso estabelecer no pl<strong>ano</strong> interno as regras da suaatribuição e utilização, nomeadamente quanto às viaturas <strong>de</strong>scaracterizadas, para a prossecuçãodas activida<strong>de</strong>s levadas a cabo pelos serviços municipais que não se encontrem previstas noRegulamento Orgânico em vigor. ----------------------------------------------------------------------------É certo que o referi<strong>do</strong> diploma legal constitui uma autorização genérica para utilização <strong>de</strong>viaturas por parte das entida<strong>de</strong>s da Administração Pública, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> enten<strong>de</strong>r-se no entanto que anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> regulamentação só se justificará quanto às situações anteriormente referidas, asquais po<strong>de</strong>riam ser objecto <strong>de</strong> dúvida face ao quadro legal aplicável. Todavia, nada na lei obrigaa que as Autarquias Locais editem regulamentos que disciplinem o uso das viaturas porfuncionários ou agentes que não possuam a categoria <strong>de</strong> motorista e que o Presi<strong>de</strong>nte da Câmaraentenda atribuir, no uso <strong>do</strong> seu po<strong>de</strong>r discricionário, uma permissão genérica <strong>de</strong> condução. -------São no entanto razões <strong>de</strong> transparência administrativa e <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fixação <strong>de</strong> umconjunto <strong>de</strong> princípios que <strong>de</strong>vem nortear os utiliza<strong>do</strong>res das viaturas, preven<strong>do</strong>-se também asobrigações a que ficarão adstritos, que justificam a edição <strong>de</strong>ste regulamento interno. --------------Assim, no uso da competência na alínea a), <strong>do</strong> número sete, <strong>do</strong> artigo sexagésimo quarto, da Leinúmero cento e sessenta e nove, <strong>de</strong> noventa e nove, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito <strong>de</strong> Setembro, alterada pela Lei<strong>cinco</strong>-A, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> onze <strong>de</strong> Janeiro, é aprova<strong>do</strong> o Regulamento Interno <strong>de</strong> Atribuiçãodas Viaturas <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Oeiras.-------------------------------------------------------------------------------------- ------------------ “Capítulo Primeiro – Âmbito e Princípios ---------------------------------------------- ----------------------------------Artigo Primeiro -------------------------------------------------------------- -------------------------------- (Âmbito material)-----------------------------------------------Um - O Regulamento <strong>de</strong> Atribuição <strong>de</strong> Viaturas Municipais, adiante <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> comoRegulamento, aplica-se às viaturas proprieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Oeiras e às que se encontrem aoseu serviço, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>do</strong> título, nomeadamente por contrato <strong>de</strong> locação financeira,34:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


aluguer <strong>de</strong> longa duração ou qualquer outro.----------------------------------------------------------------Dois - Consi<strong>de</strong>ra-se, para aplicação <strong>de</strong>ste Regulamento, a utilização <strong>de</strong> viaturas em activida<strong>de</strong>snão tipificadas, caracterizadas ou não. -----------------------------------------------------------------------Três - Consi<strong>de</strong>ram-se activida<strong>de</strong>s não tipificadas aquelas cujo conteú<strong>do</strong> <strong>de</strong> actuação não seencontra previsto no Regulamento Orgânico <strong>do</strong> Município, nomeadamente por não implicaremdirectamente o uso <strong>de</strong> viaturas. -------------------------------------------------------------------------------Quatro - Para efeito <strong>do</strong> disposto neste artigo, consi<strong>de</strong>ram-se susceptíveis <strong>de</strong> satisfazer asactivida<strong>de</strong>s referidas nos números anteriores as viaturas ligeiras <strong>de</strong> passageiros, viaturas ligeiras<strong>de</strong> merca<strong>do</strong>rias e viaturas especiais, bem como outros que sejam utiliza<strong>do</strong>s para referi<strong>do</strong> fim.------------------ ---------------------------------- Artigo Segun<strong>do</strong> ------------------------------------------------------------- --------------------------(Âmbito pessoal <strong>de</strong> aplicação)----------------------------------------Um - O presente Regulamento aplica-se a to<strong>do</strong>s os serviços, membros <strong>do</strong> executivo e aosfuncionários <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Oeiras, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da natureza <strong>do</strong> respectivo vínculo, aosquais seja entregue viatura <strong>de</strong> serviço, <strong>de</strong> forma permanente ou ocasional. ----------------------------Dois - Por <strong>de</strong>liberação expressa <strong>do</strong> respectivo Conselho <strong>de</strong> Administração, po<strong>de</strong> o presenteRegulamento ser aplica<strong>do</strong> aos Serviços Municipaliza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Águas e Saneamento <strong>de</strong> Oeiras eAma<strong>do</strong>ra (SMAS), com as necessárias adaptações.--------------------------------------------------------------------- -----------------------------------Artigo Terceiro-------------------------------------------------------------- ----------------------------------(Princípio Geral)------------------------------------------------Um - A atribuição <strong>de</strong> viaturas <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong>stina-se exclusivamente ao <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>activida<strong>de</strong>s ou funções <strong>de</strong>terminadas superiormente ou a apoiar a activida<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> umserviço ao qual a viatura seja distribuída.--------------------------------------------------------------------Dois - É admissível a excepção pontual ao disposto no número anterior, mediante <strong>de</strong>spachofundamenta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte da Câmara. --------------------------------------------------------------------Três - A utilização das viaturas reger-se-á por critérios <strong>de</strong> economia, eficiência e eficácia, a fixar35:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


por <strong>de</strong>spacho <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte ou <strong>do</strong> Verea<strong>do</strong>r com competência <strong>de</strong>legada.-------------------------------------------- ------------------------ Capítulo Segun<strong>do</strong> – Atribuição----------------------------------------------------- -----------------------------------Artigo Quarto --------------------------------------------------------------- ---------------------(Classificação funcional das viaturas) -----------------------------------Um - Para efeitos <strong>do</strong> disposto neste regulamento, as viaturas municipais são classificadas daseguinte forma:--------------------------------------------------------------------------------------------------a) Viaturas <strong>de</strong> representação institucional e atribuição individual - viaturas automóveis ligeiros,para uso pessoal e exclusivo <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte e <strong>do</strong>s restantes membros <strong>do</strong> executivo Municipal; ----b) Viaturas <strong>de</strong> atribuição individual – viaturas automóveis ligeiros, para utilização permanente<strong>do</strong>s dirigentes no exercício das suas funções, ainda que em regime <strong>de</strong> auto-condução;--------------c) Viaturas <strong>de</strong> afectação aos serviços <strong>do</strong> município – viaturas automóveis <strong>de</strong> quaisquercategorias, atribuí<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma permanente para uso regular <strong>do</strong>s serviços e que se <strong>de</strong>stinam asatisfazer as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocação <strong>de</strong> pessoas e bens <strong>de</strong>sses mesmos serviços, em regime<strong>de</strong> auto-condução ou não;--------------------------------------------------------------------------------------d) Viaturas <strong>de</strong> transporte geral – viaturas ligeiras que constituem reserva da frota municipal e se<strong>de</strong>stinam a satisfazer necessida<strong>de</strong>s ocasionais ou pontuais <strong>do</strong>s diversos serviços, igualmente emregime <strong>de</strong> auto-condução ou não.-----------------------------------------------------------------------------Dois - As viaturas indicadas nas alíneas c) e d), <strong>do</strong> número anterior, serão caracterizadas com ologótipo aprova<strong>do</strong> pela Câmara Municipal.------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------Artigo Quinto --------------------------------------------------------------- ----------------------------- (Atribuição <strong>de</strong> viaturas) -------------------------------------------Um - A atribuição <strong>de</strong> viaturas das categorias previstas nas alíneas a) e b), <strong>do</strong> número um, <strong>do</strong>artigo anterior é da competência <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte da Câmara ou <strong>do</strong> Verea<strong>do</strong>r com competência<strong>de</strong>legada para o efeito. -----------------------------------------------------------------------------------------Dois - A atribuição <strong>de</strong> viaturas das restantes categorias é da competência da Divisão <strong>de</strong> Viaturas36:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


e Máquinas, mediante pedi<strong>do</strong> da unida<strong>de</strong> orgânica requerente <strong>de</strong>vidamente justifica<strong>do</strong> e aprova<strong>do</strong>pelo Presi<strong>de</strong>nte da Câmara ou <strong>do</strong> Verea<strong>do</strong>r com competência <strong>de</strong>legada. -------------------------------Três - O disposto neste artigo não prejudica a possibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s dirigentes <strong>do</strong>s serviçosproce<strong>de</strong>rem à requisição <strong>de</strong> viaturas <strong>de</strong> tipo geral ou especial para serviços pontuais da respectivaunida<strong>de</strong> orgânica.------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------ Artigo Sexto --------------------------------------------------------------- --------------------------- (Regime <strong>de</strong> auto-condução) -----------------------------------------Um Consi<strong>de</strong>ra-se auto-condução a autorização concedida a membros <strong>do</strong> executivo municipal e afuncionários e agentes, que não pertençam às categorias <strong>de</strong> funcionários habilita<strong>do</strong>s eposiciona<strong>do</strong>s na carreira <strong>de</strong> motorista, para po<strong>de</strong>rem conduzir viaturas municipais. -----------------Dois - A auto-condução só po<strong>de</strong>rá ser realizada por trabalha<strong>do</strong>res que voluntariamente a aceitem,possui<strong>do</strong>res <strong>de</strong> licença <strong>de</strong> condução válida, e que expressamente <strong>de</strong>clarem a sua aceitação, bemcomo o conhecimento <strong>do</strong> presente regulamento. -----------------------------------------------------------Três - A auto-condução po<strong>de</strong>rá revestir carácter temporário ou carácter genérico, consoante setrate <strong>de</strong> utilização pontual ou permanente da viatura e será concedida caso a caso, nos termos dalegislação em vigor, por iniciativa <strong>do</strong> dirigente <strong>do</strong> serviço em causa.-----------------------------------Quatro - Os auto-condutores ficam sujeitos às normas legais e regulamentares vigentes, bemcomo às instruções <strong>de</strong> serviço aplicáveis, e <strong>de</strong>vem assinar termo <strong>de</strong> aceitação, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> commo<strong>de</strong>lo a provar por Despacho interno.----------------------------------------------------------------------Cinco - A autorização para auto-condução não confere em qualquer caso, direito a qualqueracréscimo remuneratório nem a qualquer alteração <strong>de</strong> carreira ou categoria. --------------------------Seis - A autorização para auto-condução po<strong>de</strong> ser suspensa, rejeitada ou revogada a to<strong>do</strong> otempo, e caduca sempre que o funcionário ou agente transite <strong>de</strong> unida<strong>de</strong> orgânica. ------------------------------- ----------------------------------- Artigo Sétimo -------------------------------------------------------------- ------------------------------ (Deveres <strong>do</strong>s serviços) --------------------------------------------37:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Um - Compete à Divisão <strong>de</strong> Viaturas e Máquinas assegurar: --------------------------------------------a) Perfeito esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> funcionamento, operacionalida<strong>de</strong>, segurança e limpeza; ------------------------b) Bom esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> aparência, preservan<strong>do</strong> a imagem pública <strong>do</strong> Município;---------------------------c) Cumprimento <strong>de</strong> todas as obrigações legais relativas às viaturas em serviço;----------------------d) Verificar a existência <strong>de</strong> seguro a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>; --------------------------------------------------------------e) Existência, em cada veículo, <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos próprios e <strong>do</strong> boletim diário <strong>de</strong> serviço, quan<strong>do</strong>previsto. --- ------------------------------------------------------------------------------------------------------Dois - Compete ao serviço utiliza<strong>do</strong>r da viatura colaborar no cumprimento das obrigaçõesprevistas no número anterior, bem como dar uso a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> ao veículo, cumprir as regras legais eregulamentares aplicáveis, participar quaisquer <strong>ano</strong>malias <strong>de</strong>tectadas na viatura, a falta <strong>de</strong>quaisquer componentes, bem como a verificação <strong>do</strong> boletim diário <strong>de</strong> serviço quan<strong>do</strong> sejaaplicável. -- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------ Capítulo Terceiro – Regime <strong>de</strong> utilização----------------------------------------------- ----------------------------------- Artigo Oitavo --------------------------------------------------------------- -------------------------------- (Uso das viaturas)-----------------------------------------------Um - As viaturas <strong>de</strong>stinam-se a circular na área geográfica <strong>do</strong> Distrito <strong>de</strong> Lisboa, com excepção<strong>do</strong> previsto no artigo seguinte. --------------------------------------------------------------------------------Dois - Só po<strong>de</strong>rão circular as viaturas municipais que possuam os <strong>do</strong>cumentos legalmenteexigíveis. -- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------Artigo Nono ---------------------------------------------------------------- ---------------------- (Uso <strong>de</strong> viaturas fora <strong>do</strong> Concelho) ------------------------------------Um - O uso <strong>de</strong> viaturas <strong>de</strong> afectação aos serviços e das viaturas <strong>de</strong> transporte geral fora da áreametropolitana <strong>de</strong> Lisboa <strong>de</strong>verá ser autoriza<strong>do</strong> pelo dirigente máximo <strong>do</strong> serviço ao qual asmesmas se encontrem afectas. --------------------------------------------------------------------------------Dois - O uso <strong>de</strong> viaturas municipais no estrangeiro só po<strong>de</strong> ser autoriza<strong>do</strong> pelo Presi<strong>de</strong>nte da38:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Câmara ou pelo Verea<strong>do</strong>r com competência <strong>de</strong>legada.----------------------------------------------------Três - Em casos urgentes os Directores Municipais e Directores <strong>de</strong> Departamento po<strong>de</strong>rãoautorizar as <strong>de</strong>slocações previstas no número um <strong>de</strong>ste artigo, solicitan<strong>do</strong> posteriormente aratificação ao Verea<strong>do</strong>r responsável pelo respectivo Pelouro.--------------------------------------------Quatro - A cópia da autorização será anexada aos <strong>do</strong>cumentos relativos ao processamento <strong>de</strong>quaisquer <strong>de</strong>spesas relativas à <strong>de</strong>slocação. ------- ----------------------------------------------------------------------- ----------------------------------- Artigo Décimo-------------------------------------------------------------- ----------------------------- (Uso <strong>de</strong> veículo próprio) -------------------------------------------Um - A autorização para uso <strong>de</strong> veículo próprio só será concedida a título excepcional e <strong>de</strong>s<strong>de</strong>que não seja viável a utilização em tempo útil <strong>de</strong> veículo <strong>do</strong> município compatível com o serviçopretendi<strong>do</strong>. -------------------------------------------------------------------------------------------------------Dois - A autorização a que se refere o número anterior é da competência <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte daCâmara ou <strong>do</strong> Verea<strong>do</strong>r com competência <strong>de</strong>legada.------------------------------------------------------------------- ----------------------------- Artigo Décimo Primeiro -------------------------------------------------------- -----------------------------(Deveres <strong>do</strong>s condutores)-------------------------------------------To<strong>do</strong> o condutor é responsável pela viatura da Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras que vai utilizar,competin<strong>do</strong>-lhe: -------------------------------------------------------------------------------------------------a) Respeitar o código <strong>de</strong> estrada e <strong>de</strong>mais legislação em vigor;------------------------------------------b) Conduzir com prudência; -----------------------------------------------------------------------------------c) Suspen<strong>de</strong>r a condução no caso <strong>de</strong> se verificar redução da sua capacida<strong>de</strong>, <strong>ano</strong>malia <strong>do</strong> veículoou quaisquer outras condições adversas que o justifiquem;-----------------------------------------------d) Zelar pela boa conservação e asseio da viatura; ---------------------------------------------------------e) Participar quaisquer <strong>ano</strong>malias <strong>de</strong>tectadas na viatura, bem como qualquer falta <strong>de</strong>componentes; ----------------------------------------------------------------------------------------------------f) Preencher o boletim diário <strong>de</strong> serviço e enviá-lo à DVM, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o que for <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>;----39:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


g) Participar <strong>de</strong> imediato qualquer d<strong>ano</strong>, <strong>ano</strong>malia, furto ou roubo; ------------------------------------h) Cumprir as regras constantes <strong>do</strong> presente Regulamento. ------------------------------------------------------------ -----------------------------Artigo Décimo Segun<strong>do</strong> --------------------------------------------------------- ------------------------------------ (Proibições) --------------------------------------------------É proibi<strong>do</strong>: ------------------------------------------------------------------------------------------------------a) Transportar animais para o interior das viaturas;--------------------------------------------------------b) Fumar no interior das viaturas; ----------------------------------------------------------------------------c) Ingerir qualquer tipo <strong>de</strong> bebidas alcoólicas no interior da viatura. ------------------------------------------------- -----------------------------Artigo Décimo Terceiro --------------------------------------------------------- ---------------------- (Responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s condutores)-------------------------------------Os condutores <strong>do</strong>s veículos municipais são responsáveis pelas infracções ao Código da Estrada e<strong>de</strong>mais legislação em vigor, cometidas no exercício da condução, nomeadamente pelo pagamento<strong>de</strong> multas aplicadas. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------Artigo Décimo Quarto ---------------------------------------------------------- --------------------------------- (Abastecimento)------------------------------------------------Um - Às viaturas abrangidas pelo presente Regulamento será atribuí<strong>do</strong> um cartão <strong>de</strong>abastecimento que permita o abastecimento interno <strong>de</strong> combustível, a efectuar nas instalaçõesmunicipais. ------------------------------------------------------------------------------------------------------Dois - Às viaturas <strong>de</strong> representação institucional po<strong>de</strong>rão ser distribuí<strong>do</strong>s cartões <strong>de</strong>abastecimento externos pela DVM, a utilizar exclusivamente em situações <strong>de</strong> impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>abastecimento nas Instalações Municipais. -----------------------------------------------------------------Três - A todas as viaturas previstas neste regulamento po<strong>de</strong>rá igualmente ser distribuí<strong>do</strong> umcartão que permita o seu abastecimento externo, mas apenas em casos pontuais <strong>de</strong>vidamentejustifica<strong>do</strong>s, nomeadamente em <strong>de</strong>slocações autorizadas <strong>de</strong> longo curso. -----------------------------Quatro - Os cartões atribuí<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>rão ser cancela<strong>do</strong>s em caso <strong>de</strong> incumprimento <strong>do</strong> disposto no40:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


presente Regulamento e <strong>de</strong> abuso comprova<strong>do</strong> na sua utilização. ---------------------------------------------------- ------------------------------ Artigo Décimo Quinto --------------------------------------------------------- -----------------------------(Limites <strong>de</strong> combustível)-------------------------------------------Será estabeleci<strong>do</strong> um limite <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> combustível suporta<strong>do</strong> pela autarquia, por <strong>de</strong>spacho<strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte da Câmara. --------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------- Artigo Décimo Sexto ---------------------------------------------------------- ------------------------(Avaria, aci<strong>de</strong>nte, furto ou roubo)--------------------------------------Um - Em caso <strong>de</strong> avaria, será a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong> o seguinte procedimento: --------------------------------------a) Se a viatura pu<strong>de</strong>r continuar a circular sem agravamento <strong>do</strong>s d<strong>ano</strong>s ou perigosida<strong>de</strong> para acondução, <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong> imediato conduzida às oficinas municipais; -----------------------------------b) Se a viatura não pu<strong>de</strong>r <strong>de</strong>slocar-se em razão da avaria, <strong>de</strong>verá o seu condutor, com a maiorbrevida<strong>de</strong> solicitar à DVM o seu reboque, aguardan<strong>do</strong> o condutor junto à mesma, até à remoçãoefectiva.--- -------------------------------------------------------------------------------------------------------c) A situação <strong>de</strong>verá ser comunicada por escrito à DVM, que provi<strong>de</strong>nciará a reparação daviatura, através da abertura da respectiva or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> trabalho. --------------------------------------------Dois - Em caso <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte, <strong>de</strong>verá ser a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong> o seguinte procedimento: ---------------------------a) O condutor da viatura <strong>de</strong>ve, no local da ocorrência <strong>do</strong> aci<strong>de</strong>nte <strong>ano</strong>tar todas as circunstância <strong>do</strong>ocorri<strong>do</strong>, bem como obter <strong>do</strong>s intervenientes to<strong>do</strong>s os elementos necessários ao completo ecorrecto preenchimento da <strong>de</strong>claração amigável, a qual <strong>de</strong>ve ser encaminhada para a DVM noprazo máximo <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e quatro horas; ----------------------------------------------------------------------b) O condutor da viatura <strong>de</strong>ve solicitar a intervenção <strong>do</strong>s representantes da autorida<strong>de</strong> sempreque o terceiro ou terceiros intervenientes não apresentem <strong>de</strong> imediato os <strong>do</strong>cumentos necessáriosaos procedimentos legais, se ponham em fuga, manifestem comportamento ina<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> ou serecusem a assinar a <strong>de</strong>claração amigável; -------------------------------------------------------------------c) Deve igualmente solicitar a intervenção <strong>do</strong>s representantes da autorida<strong>de</strong> sempre que existam41:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


aci<strong>de</strong>ntes pessoais com qualquer <strong>do</strong>s intervenientes. ------------------------------------------------------Três - Em caso <strong>de</strong> furto ou roubo da viatura, ou <strong>de</strong> qualquer acessório <strong>de</strong>sta, <strong>de</strong>ve o seu condutorparticipar <strong>de</strong> imediato via telefone, confirman<strong>do</strong> posteriormente por escrito com relatóriocircunstancia<strong>do</strong>, on<strong>de</strong> constem o dia, a hora, o local, i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> testemunhas e quaisqueroutros da<strong>do</strong>s que possam contribuir para o esclarecimento <strong>do</strong>s factos. ----------------------------------------------- ------------------------------Artigo Décimo Sétimo ---------------------------------------------------------- ----------------------------(Substituição <strong>de</strong> viaturas) ------------------------------------------Cabe à DVM provi<strong>de</strong>nciar a substituição célere das viaturas, nomeadamente nos casos <strong>de</strong> avaria,manutenção, aci<strong>de</strong>nte, furto, roubo ou <strong>de</strong>terioração. -------------------------------------------------------------------- ------------------------------Artigo Décimo Oitavo ---------------------------------------------------------- ----------------------------------(Parqueamento) ------------------------------------------------Um - Os veículos da frota municipal <strong>de</strong>verão parquear nas instalações <strong>do</strong>s serviços municipais.--Dois - As viaturas <strong>de</strong> representação institucional e as <strong>de</strong> atribuição individual, po<strong>de</strong>rão parquearjunto ao <strong>do</strong>micílio <strong>do</strong>s seus utiliza<strong>do</strong>res ou <strong>do</strong>s seus condutores. ---------------------------------------Três - Excepcionalmente e por conveniência <strong>de</strong> serviço e proposta <strong>de</strong>vidamente fundamentadapelo dirigente máximo <strong>do</strong> respectivo serviço, autorizada pelo Presi<strong>de</strong>nte da Câmara ou peloVerea<strong>do</strong>r responsável pelas viaturas, estas po<strong>de</strong>rão parquear noutro local. ------------------------------------------ ---------------------------Capítulo Quarto – Controlo ------------------------------------------------------- ------------------------------ Artigo Décimo Nono----------------------------------------------------------- -------------------------------(Registo <strong>de</strong> viaturas) ---------------------------------------------Um - A Divisão <strong>de</strong> Viaturas e Máquinas manterá um ficheiro actualiza<strong>do</strong>, em suporteinformático, com o cadastro <strong>de</strong> cada viatura, conten<strong>do</strong> a i<strong>de</strong>ntificação atribuída nos termos <strong>do</strong>Regulamento <strong>de</strong> Inventário e Cadastro <strong>do</strong> Município. ----------------------------------------------------Dois - As viaturas <strong>de</strong> afectação aos serviços e as viaturas <strong>de</strong> transporte geral <strong>de</strong>verão possuir umboletim <strong>de</strong> serviço, a manter actualiza<strong>do</strong> na respectiva viatura, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> <strong>de</strong>le ser da<strong>do</strong>42:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


conhecimento ao dirigente <strong>do</strong> serviço a que a mesma está distribuída. ---------------------------------Três - O boletim conterá, entre outros, os seguintes da<strong>do</strong>s:-----------------------------------------------a) Nome legível <strong>do</strong> condutor; ---------------------------------------------------------------------------------b) I<strong>de</strong>ntificação da viatura, matrícula e número <strong>de</strong> cadastro; ---------------------------------------------c) Serviço requisitante; -----------------------------------------------------------------------------------------d) Percurso realiza<strong>do</strong>; ------------------------------------------------------------------------------------------e) Quilómetros efectua<strong>do</strong>s e horário <strong>de</strong> entrada e saída; --------------------------------------------------f) Tipo <strong>de</strong> serviço efectua<strong>do</strong>. ----------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------Artigo Vigésimo------------------------------------------------------------- ------------------------------ (Gasto <strong>de</strong> combustível)--------------------------------------------A DVM <strong>de</strong>verá efectuar o controlo <strong>de</strong> todas as <strong>de</strong>spesas com as viaturas, incluin<strong>do</strong> o controloquilómetro / combustível.--------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------- Artigo Vigésimo Primeiro ------------------------------------------------------- --------------------------(Responsabilida<strong>de</strong> disciplinar)----------------------------------------O incumprimento <strong>de</strong> qualquer das regras constantes <strong>de</strong>ste regulamento dará lugar a procedimentodisciplinar, nos termos da Lei número cinquenta e oito, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil oito, <strong>de</strong> nove <strong>de</strong> Setembro.---------------- --------------------- Capítulo Quinto – Disposições Finais ------------------------------------------------ ---------------------------- Artigo Vigésimo Segun<strong>do</strong> ------------------------------------------------------- -------------------------------------- (Dúvidas) ----------------------------------------------------As dúvidas, omissões ou interpretações necessárias à aplicação <strong>de</strong>ste regulamento serãoresolvidas por <strong>de</strong>spacho <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte da Câmara. --------------------------------------------------------------------- ---------------------------- Artigo Vigésimo Terceiro ------------------------------------------------------- --------------------- (Correcção e ratificação <strong>de</strong> situações) -----------------------------------As situações existentes à data <strong>de</strong> entrada em vigor <strong>do</strong> presente Regulamento <strong>de</strong>verão ser objecto<strong>de</strong> adaptação ao mesmo, ou <strong>de</strong> ratificação, conforme os casos, no prazo <strong>de</strong> trinta <strong>dias</strong>.--------------43:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


-------------- -----------------------------Artigo Vigésimo Quarto --------------------------------------------------------- --------------------------------(Entrada em vigor) ----------------------------------------------O presente Regulamento entra em vigor quinze <strong>dias</strong> após a sua afixação Edital nos lugares <strong>de</strong>estilo”.”---- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------III - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.---------9 - PROPOSTA Nº. 955/09 - ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO DOS MERCADOSMUNICIPAIS:------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------I - O Senhor Verea<strong>do</strong>r Ricar<strong>do</strong> Barros, apresentou à Câmara a seguinte proposta:-------------------“O Regulamento <strong>do</strong>s Merca<strong>do</strong>s Municipais foi objecto <strong>de</strong> algumas actualizações,datan<strong>do</strong> a última <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete, ten<strong>do</strong> em vista a sua a<strong>de</strong>quação à realida<strong>de</strong> vivida e sentidanestes locais <strong>de</strong> comércio. --------------------------------------------------------------------------------------------------A dinâmica das activida<strong>de</strong>s levadas a cabo nos Merca<strong>do</strong>s municipais implica cadavez mais a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> esclarecer aspectos jurídicos que conformam a relação entre oMunicípio e os titulares <strong>de</strong> direitos <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong>s espaços cedi<strong>do</strong>s. -----------------------------------------------Outras razões, nomeadamente a simplificação <strong>de</strong> procedimentos e o esclarecimento<strong>de</strong> aspectos mais duvi<strong>do</strong>sos, a par <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> dignificação <strong>do</strong>s espaços e <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong>sserviços presta<strong>do</strong>s, justificam que se proce<strong>de</strong>sse à revisão completa <strong>do</strong> texto <strong>do</strong> Regulamento emvigor, acolhen<strong>do</strong> as indicações que ao longo <strong>do</strong> tempo foram sentidas pelos serviços municipaisnestas matérias.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------As alterações agora propostas vêm ao encontro daqueles objectivos. A propostasegue as boas regras <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> textos regulamentares, sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>vidamente articulada com otexto <strong>do</strong> Regulamento que é alvo <strong>de</strong> alterações. De acor<strong>do</strong> com as orientações legais para aaprovação <strong>de</strong> normas regulamentares, encontra-se <strong>de</strong>vidamente acompanhada <strong>de</strong> NotaJustificativa. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Assim, proponho:---------------------------------------------------------------------------------44:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- a) A aprovação <strong>do</strong> projecto <strong>de</strong> alterações ao Regulamento <strong>do</strong>s Merca<strong>do</strong>s Municipais,publica<strong>do</strong> pelo Edital número trezentos e oitenta e quatro, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete; ------------------------------------- b) O envio <strong>do</strong> projecto <strong>de</strong> alterações à Assembleia Municipal, para os efeitos <strong>do</strong>disposto na alínea a) <strong>do</strong> número <strong>do</strong>is, <strong>do</strong> artigo quinquagésimo terceiro, da Lei número cento esessenta e nove, <strong>de</strong> noventa e nove, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito <strong>de</strong> Setembro, o qual a seguir se transcreve: --------------------- ------------------- “Regulamento <strong>do</strong>s Merca<strong>do</strong>s Municipais ---------------------------------------------- --------------------------------------Preâmbulo ---------------------------------------------------Na sequência <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong> elaboração, revisão e actualização <strong>do</strong>s regulamentos e posturas daCâmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras, tornava-se imperioso rever a regulamentação aplicável às bancas elojas <strong>do</strong>s Merca<strong>do</strong>s Municipais.-------------------------------------------------------------------------------A razão <strong>de</strong>cisiva para a sua urgente revisão, pren<strong>de</strong>-se com a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> actualização <strong>de</strong>algumas normas.-------------------------------------------------------------------------------------------------Relativamente ao regulamento actualmente em vigor, embora a respectiva elaboração date <strong>de</strong><strong>do</strong>is mil e três, é manifesta a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> revisão <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadas normas em face das novasrealida<strong>de</strong>s fácticas e jurídicas <strong>do</strong> comércio e consumo, relacionadas com os merca<strong>do</strong>smunicipais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------A par <strong>de</strong> pequenas correcções que visam unificar o conteú<strong>do</strong> e os termos utiliza<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong>Regulamento, encontramos novas disposições que visam tipificar os títulos <strong>de</strong> ocupaçãoatribuí<strong>do</strong>s, a forma e requisitos <strong>de</strong> atribuição, a cedência a terceiros, o direito <strong>de</strong> preferência, ahasta pública, a restituição e <strong>de</strong>sistência <strong>do</strong>s locais <strong>de</strong> venda, bem como diversas referências amatérias relacionadas com a higiene, vestuário, exposição e rotulagem <strong>de</strong> produtos, entre outrasmatérias. -- -------------------------------------------------------------------------------------------------------Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o princípio da hierarquia das normas, respeita esta revisão, as directrizes globaisque dimanam <strong>do</strong> Decreto-Lei número trezentos e quarenta, <strong>de</strong> oitenta e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e <strong>cinco</strong> <strong>de</strong>Agosto.---- -------------------------------------------------------------------------------------------------------45:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Cumpre, por fim, salientar que o presente regulamento foi analisa<strong>do</strong> e discuti<strong>do</strong> pelos serviçoscamarários que directamente actuam na área <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s municipais, ten<strong>do</strong> as sugestões <strong>do</strong>sserviços, contribuí<strong>do</strong>, <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>cisiva, para o aperfeiçoamento da presente revisão.--------------Assim, é aprova<strong>do</strong> pelo po<strong>de</strong>r regulamentar conferi<strong>do</strong> nos termos previstos no artigoducentésimo quadragésimo primeiro da Constituição da República Portuguesa, alínea a), <strong>do</strong>número <strong>do</strong>is, <strong>do</strong> artigo quinquagésimo terceiro e alínea a) <strong>do</strong> número seis, <strong>do</strong> artigo sexagésimoquarto, ambos da Lei número cento e sessenta e nove, <strong>de</strong> noventa e nove, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito <strong>de</strong>Setembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei número <strong>cinco</strong>-A, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> onze <strong>de</strong>Janeiro, o seguinte Regulamento: ------------------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------- Capítulo Primeiro------------------------------------------------------------- --------------------------------Disposições Gerais ------------------------------------------------------------ ----------------------------------Artigo Primeiro -------------------------------------------------------------- ------------------------------------ (Definição)---------------------------------------------------Os merca<strong>do</strong>s municipais são espaços <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s ao exercício, mediante autorização da CâmaraMunicipal <strong>de</strong> Oeiras, <strong>do</strong> comércio retalhista ou grossista, nos termos da legislação aplicável. ------------------- ----------------------------------Artigo Segun<strong>do</strong> -------------------------------------------------------------- ---------------------------------(Locais <strong>de</strong> venda) -----------------------------------------------São locais <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> produtos nos merca<strong>do</strong>s:------------------------------------------------------------a) As lojas, assim se consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> os recintos fecha<strong>do</strong>s com espaço privativo para a permanência<strong>do</strong>s compra<strong>do</strong>res; -----------------------------------------------------------------------------------------------b) Os lugares <strong>de</strong> banca, ou seja, os locais sem espaço privativo <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> aos compra<strong>do</strong>res,provi<strong>do</strong> ou não <strong>de</strong> mesa ou bancas e que dêem directamente para os arruamentos <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s. --------------- ---------------------------------- Artigo Terceiro -------------------------------------------------------------- ------------------------------ (Direito <strong>de</strong> ocupação)---------------------------------------------Um - O direito <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong>s espaços nos merca<strong>do</strong>s municipais <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> autorização46:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


concedida pela Câmara Municipal, a qual é sempre onerosa, pessoal, precária e condicionadapelas disposições <strong>do</strong> presente Regulamento e <strong>de</strong>mais disposições legais e regulamentaresaplicáveis, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser obtida das seguintes formas:------------------------------------------------------a) Através <strong>de</strong> hasta pública; -----------------------------------------------------------------------------------b) Através da cedência <strong>do</strong> título <strong>de</strong> ocupação a terceiros, nos termos <strong>do</strong> artigo nono, <strong>do</strong> presenteRegulamento; ----------------------------------------------------------------------------------------------------c) Por exercício <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> preferência, quan<strong>do</strong> ocorra o óbito <strong>do</strong> titular <strong>do</strong> direito <strong>de</strong>ocupação, nos termos <strong>do</strong> artigo décimo terceiro;-----------------------------------------------------------d) Por atribuição directa pela Câmara Municipal.----------------------------------------------------------Dois - A atribuição directa po<strong>de</strong> ocorrer sempre que: -----------------------------------------------------a) Não tenham as lojas e bancas si<strong>do</strong> arrematadas em hasta pública realizada há menos <strong>de</strong> seismeses;----- -------------------------------------------------------------------------------------------------------b) Seja necessário garantir a diversida<strong>de</strong> das activida<strong>de</strong>s e <strong>do</strong>s produtos comercializa<strong>do</strong>s nomerca<strong>do</strong>;-- -------------------------------------------------------------------------------------------------------c) Tenha ocorri<strong>do</strong> qualquer caso <strong>de</strong> extinção da atribuição, por restituição, <strong>de</strong>sistência oucaducida<strong>de</strong> e tenha si<strong>do</strong> realizada hasta pública há menos <strong>de</strong> seis meses;------------------------------d) Se verifiquem situações que, casuisticamente, importem uma atenção especial por parte daCâmara Municipal, nomeadamente, como forma <strong>de</strong> apoio social a pessoas colectivas ou pessoassingulares comprovadamente carenciadas, entre outras situações <strong>de</strong>vidamente pon<strong>de</strong>radas eavaliadas. - -------------------------------------------------------------------------------------------------------Três - Os titulares <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação por atribuição directa estão obriga<strong>do</strong>s ao pagamento <strong>do</strong>valor <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> pela Câmara Municipal para a atribuição <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong> respectivolocal <strong>de</strong> venda, bem como das taxas mensais <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> espaço previstas noRegulamento, Tabela <strong>de</strong> Taxas e Outras Receitas Municipais, em vigor, salvo nos casos em que aCâmara Municipal dispensar tais pagamentos por motivos <strong>de</strong>vidamente justifica<strong>do</strong>s,47:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


nomeadamente, nos casos <strong>de</strong> apoio social, previstos na alínea d) <strong>do</strong> número que antece<strong>de</strong>. --------Quatro - Alteran<strong>do</strong>-se a situação financeira da pessoa colectiva ou singular, a Câmara Municipalpo<strong>de</strong>rá notificar o ocupante para dar início ao pagamento das respectivas taxas <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong>espaço, nos termos previstos no Regulamento, Tabela <strong>de</strong> Taxas e Outras Receitas Municipais,em vigor. -- ------------------------------------------------------------------------------------------------------Cinco - Na selecção <strong>do</strong>s candidatos à atribuição directa, a Câmara terá em conta,<strong>de</strong>signadamente, critérios <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> equipamento comercial a instalar e a diversida<strong>de</strong> ounovida<strong>de</strong> das activida<strong>de</strong>s a promover ou <strong>do</strong>s produtos a comercializar.---------------------------------------------- -----------------------------------Artigo Quarto --------------------------------------------------------------- ------------------------------ (Títulos <strong>de</strong> ocupação)---------------------------------------------Um - A atribuição <strong>de</strong> locais <strong>de</strong> venda nos merca<strong>do</strong>s municipais é, regra geral, realizada atravésda atribuição <strong>de</strong> licenças <strong>de</strong> uso privativo. ------------------------------------------------------------------Dois - Excepcionalmente, a Câmara Municipal po<strong>de</strong> atribuir locais <strong>de</strong> venda em merca<strong>do</strong>smunicipais a título <strong>de</strong> concessão, arrendamento, ou outro meio legalmente admissível. ------------Três - A atribuição <strong>de</strong> locais <strong>de</strong> venda, nos termos <strong>do</strong> número que antece<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ve ser<strong>de</strong>vidamente fundamentada na <strong>de</strong>liberação camarária que lhe <strong>de</strong>r origem. ----------------------------Quatro - A atribuição <strong>de</strong> locais <strong>de</strong> venda <strong>de</strong>ve ser titulada por <strong>do</strong>cumento camarário, <strong>de</strong>signa<strong>do</strong>por título <strong>de</strong> ocupação, <strong>do</strong> qual conste as condições e termos em que o espaço foi atribuí<strong>do</strong>. -------------------- -----------------------------------Artigo Quinto --------------------------------------------------------------- ---------------------------------------(Taxas) -----------------------------------------------------Um - Pela atribuição <strong>do</strong>s locais <strong>de</strong> venda e respectivos títulos <strong>de</strong> ocupação, bem como pelautilização e ou exploração <strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>s espaços, são <strong>de</strong>vidas taxas ao Município, nos termos daLei das Finanças Locais, em vigor, previstas no Regulamento, Tabela <strong>de</strong> Taxas e Outras ReceitasMunicipais, edital <strong>de</strong> hasta pública, proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação camarária ou outro <strong>do</strong>cumentolegalmente admissível. -----------------------------------------------------------------------------------------48:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Dois - O pagamento das taxas <strong>de</strong>vidas pela ocupação <strong>de</strong> espaços nos merca<strong>do</strong>s municipais <strong>de</strong>veser efectuada até ao último dia <strong>do</strong> <strong>mês</strong> a que digam respeito. --------------------------------------------Três - A utilização atípica <strong>de</strong> espaços em merca<strong>do</strong>s municipais rege-se pelo Regulamento eTabela <strong>de</strong> Taxas e Outras Receitas Municipais em vigor, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser ajustada em função danatureza da iniciativa. ------------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------- Capítulo Segun<strong>do</strong> ------------------------------------------------------------ -------------------- Da Natureza e Condições <strong>de</strong> Utilização ----------------------------------------------- ------------------------------------ Artigo Sexto --------------------------------------------------------------- --------------------------- (Cedência sem autorização) -----------------------------------------A cedência <strong>de</strong> locais <strong>de</strong> venda, sem a <strong>de</strong>vida autorização da Câmara Municipal não vincula oMunicípio, conferin<strong>do</strong>-lhe o direito <strong>de</strong> anular a atribuição realizada e or<strong>de</strong>nar a imediata<strong>de</strong>socupação <strong>do</strong> espaço em apreço, sem direito a qualquer in<strong>de</strong>mnização ou compensação. --------------------- ----------------------------------- Artigo Sétimo -------------------------------------------------------------- -----------------------------(Condições <strong>de</strong> ocupação)-------------------------------------------Um - A ocupação <strong>do</strong> espaço atribuí<strong>do</strong> só po<strong>de</strong> efectuar-se após o pagamento das taxas <strong>de</strong>vidas eda apresentação pelo titular <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação <strong>de</strong> prova <strong>de</strong> cumprimento das obrigaçõesfiscais e da Segurança Social. ---------------------------------------------------------------------------------Dois - O titular <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação é obriga<strong>do</strong> a iniciar a sua activida<strong>de</strong> no merca<strong>do</strong> no prazo<strong>de</strong> trinta <strong>dias</strong> após a adjudicação, sob pena <strong>de</strong> anulação da atribuição e perda das quantias pagas.-Três - A ausência <strong>do</strong> titular <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação durante mais <strong>de</strong> trinta <strong>dias</strong> segui<strong>do</strong>s, ousessenta interpola<strong>do</strong>s, sem justificação, confere à Câmara Municipal a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dispor <strong>do</strong>espaço atribuí<strong>do</strong>. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------Artigo Oitavo--------------------------------------------------------------- -------------------------(Titular <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação)---------------------------------------Um - A utilização <strong>de</strong> lojas ou bancas é permitida a pessoas individuais ou a pessoas colectivas. --49:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Dois - O titular <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação não po<strong>de</strong> ce<strong>de</strong>r a sua posição a terceiros, temporária ou<strong>de</strong>finitivamente, mesmo a título gracioso, sem autorização prévia da Câmara Municipal <strong>de</strong>Oeiras, concedida por escrito nos termos <strong>do</strong> presente diploma. ------------------------------------------------------- ------------------------------------Artigo Nono ---------------------------------------------------------------- ------------------------------ (Cedência a terceiros) --------------------------------------------Um - A Câmara Municipal autorizará a cedência a terceiros <strong>do</strong>s títulos <strong>de</strong> ocupação sempre queocorra um <strong>do</strong>s seguintes factos:-------------------------------------------------------------------------------a) Invali<strong>de</strong>z <strong>do</strong> titular;------------------------------------------------------------------------------------------b) Redução a menos <strong>de</strong> cinquenta por cento da capacida<strong>de</strong> física normal <strong>do</strong> mesmo. ---------------Dois - Para efeitos <strong>de</strong> autorização <strong>de</strong> cedência a terceiros, nos termos previstos nas alíneasanteriores, os interessa<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verão entregar na Câmara Municipal comprovativo médico ou outro<strong>do</strong>cumento idóneo legalmente admissível que comprove a situação em causa. -----------------------Três - Para além <strong>do</strong>s motivos referi<strong>do</strong>s no número um, <strong>do</strong> presente artigo, a Câmara Municipal, atítulo excepcional e em situações <strong>de</strong>vidamente justificadas, po<strong>de</strong>rá autorizar a respectivacedência a terceiros, através <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação camarária. ----------------------------------------------------------------- ---------------------------------- Artigo Décimo--------------------------------------------------------------- ----------------------------------(Requerimento) ------------------------------------------------Um - O titular <strong>de</strong> um direito <strong>de</strong> ocupação que pretenda ce<strong>de</strong>r a sua posição a terceiros, isto é, oce<strong>de</strong>nte, <strong>de</strong>ve requerê-lo por escrito à Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras, indican<strong>do</strong> o nome da pessoaa quem preten<strong>de</strong> ce<strong>de</strong>r o local, ou seja, o cessionário. ----------------------------------------------------Dois - O requerimento será acompanha<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma proposta elaborada pelo cessionário, na qualeste indica o seu currículo profissional e apresenta o projecto comercial que se propõe<strong>de</strong>senvolver no local. -------------------------------------------------------------------------------------------Três - A Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras, num prazo <strong>de</strong> noventa <strong>dias</strong>, <strong>de</strong>fere ou in<strong>de</strong>fere o pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong>cedência formula<strong>do</strong>, sob pena <strong>de</strong>, não respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong>, se consi<strong>de</strong>rar o <strong>de</strong>ferimento tácito <strong>do</strong>50:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


po<strong>de</strong>rá dispensar o cessionário <strong>do</strong> pagamento da compensação prevista no número quatro, <strong>do</strong>presente artigo, nomeadamente, nos casos <strong>de</strong> apoio social por motivos <strong>de</strong> comprovada carênciafinanceira. - -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------Artigo Décimo Segun<strong>do</strong> --------------------------------------------------------- ----------------------------------- (Autorização) -------------------------------------------------Um - Se o processo estiver correctamente instruí<strong>do</strong>, a Câmara Municipal po<strong>de</strong>rá autorizar acedência, notifican<strong>do</strong> o requerente <strong>de</strong>sse facto e emitin<strong>do</strong> os serviços novo título <strong>de</strong> ocupação emnome <strong>do</strong> cessionário. -------------------------------------------------------------------------------------------Dois - A cedência implica a aceitação pelo cessionário <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os direitos e obrigações relativosà ocupação <strong>do</strong> espaço, nomeadamente, os que <strong>de</strong>correm das normas gerais previstas nesteRegulamento, <strong>do</strong> título <strong>de</strong> ocupação e <strong>de</strong>mais <strong>do</strong>cumentação e legislação aplicável. ----------------Três - É nulo qualquer acto <strong>de</strong> trespasse <strong>de</strong> estabelecimentos comerciais que inclua o direito <strong>de</strong>ocupação <strong>de</strong> espaços em merca<strong>do</strong>s municipais. -------------------------------------------------------------------------- -----------------------------Artigo Décimo Terceiro --------------------------------------------------------- ----------------------------- (Direito <strong>de</strong> preferência) -------------------------------------------Um - Por morte <strong>do</strong> ocupante preferem na ocupação <strong>do</strong>s mesmos locais o cônjuge sobrevivo, ouaquele que com ele vivia em união <strong>de</strong> facto há mais <strong>de</strong> <strong>do</strong>is <strong>ano</strong>s, quan<strong>do</strong> o titular não sejacasa<strong>do</strong> ou esteja separa<strong>do</strong> judicialmente <strong>de</strong> pessoas e bens; na falta ou <strong>de</strong>sinteresse <strong>de</strong>stes, os<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes se uns e outros o requererem nos sessenta <strong>dias</strong> imediatos, instruin<strong>do</strong> orequerimento com certidão <strong>de</strong> óbito, certidão casamento, <strong>do</strong>cumento comprovativo da união <strong>de</strong>facto ou certidão <strong>de</strong> nascimento, consoante o caso.--------------------------------------------------------Dois - No caso <strong>de</strong> concorrência <strong>de</strong> <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> grau diferente preferem no direito <strong>de</strong>ocupação os mais próximos e, entre <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> mesmo grau, suce<strong>de</strong>-se no direito <strong>de</strong>ocupação pela or<strong>de</strong>m seguinte: -------------------------------------------------------------------------------a) O <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong> <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> superior a quarenta ou inferior a <strong>vinte</strong> e <strong>cinco</strong> <strong>ano</strong>s, por52:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


esta or<strong>de</strong>m; -------------------------------------------------------------------------------------------------------b) O <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong> qualquer que seja a ida<strong>de</strong>, no caso <strong>de</strong> concorrer com outros<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes que sejam trabalha<strong>do</strong>res por conta <strong>de</strong> outrem ou por conta própria. --------------------Três - Em qualquer <strong>do</strong>s casos, os beneficiários da preferência <strong>de</strong>vem manifestar o seu interesseou <strong>de</strong>sinteresse no prazo <strong>de</strong> sessenta <strong>dias</strong>, sob pena <strong>de</strong> caducida<strong>de</strong> <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação econsequente livre disposição <strong>do</strong>s locais pelo Município. -------------------------------------------------------------- ------------------------------ Artigo Décimo Quarto --------------------------------------------------------- --------------------------- (Modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ocupação) -----------------------------------------A ocupação <strong>do</strong>s locais <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s po<strong>de</strong> ser:-------------------------------------------------------------a) Efectiva, quan<strong>do</strong> se realiza com carácter <strong>de</strong> permanência por perío<strong>do</strong> não inferior a um <strong>mês</strong>; --b) Aci<strong>de</strong>ntal, quan<strong>do</strong> se realiza dia-a-dia. -------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------ Artigo Décimo Quinto --------------------------------------------------------- -------------------------- (Princípio geral da ocupação) ----------------------------------------Um - Regra geral, a ocupação das lojas e bancas será sempre efectiva, contu<strong>do</strong>, po<strong>de</strong>rão existirno respectivo merca<strong>do</strong> um certo número <strong>de</strong> locais <strong>de</strong> venda para ocupação aci<strong>de</strong>ntal, <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s aprodutores que ocasionalmente queiram ven<strong>de</strong>r os seus produtos. --------------------------------------Dois - À semelhança <strong>do</strong>s títulos <strong>de</strong> ocupação previstos para as ocupações efectivas, nos termos<strong>do</strong> número quatro, <strong>do</strong> artigo quarto, as ocupações aci<strong>de</strong>ntais serão tituladas por título <strong>de</strong>ocupação próprio. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------- Artigo Décimo Sexto ---------------------------------------------------------- ----------------------------- (Locais <strong>de</strong> venda vagos) -------------------------------------------Um - Sempre que num merca<strong>do</strong> municipal se verifique a existência <strong>de</strong> lugares vagos, a CâmaraMunicipal proce<strong>de</strong>rá à sua atribuição pela seguinte forma:-----------------------------------------------a) Quan<strong>do</strong> se trate <strong>de</strong> ocupação efectiva, a atribuição será efectuada nos termos <strong>do</strong> artigo terceiro,<strong>do</strong> presente Regulamento e <strong>do</strong> Regulamento, Tabela <strong>de</strong> Taxas e Outras Receitas Municipais; -----53:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


) Quan<strong>do</strong> se trate <strong>de</strong> ocupação aci<strong>de</strong>ntal, esta é atribuída in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> hasta pública asimples pedi<strong>do</strong> <strong>do</strong> interessa<strong>do</strong> e po<strong>de</strong> dizer respeito <strong>de</strong> um até oito <strong>dias</strong>, sem prejuízo daarrematação <strong>do</strong> respectivo local para ocupação efectiva. -------------------------------------------------Dois - Em cada merca<strong>do</strong> estará permanentemente afixada uma planta das lojas, lugares e <strong>de</strong>maislocais com indicação <strong>do</strong>s espaços comerciais vagos.-------------------------------------------------------------------- ------------------------------Artigo Décimo Sétimo ---------------------------------------------------------- ---------------------------------- (Hasta Pública) ------------------------------------------------Um - Regra geral, o direito <strong>de</strong> ocupação das lojas e bancas e <strong>de</strong>mais locais <strong>de</strong> venda é atribuí<strong>do</strong>por arrematação em hasta pública. ---------------------------------------------------------------------------Dois - O direito <strong>de</strong> ocupação será atribuí<strong>do</strong> a quem oferecer maior quantitativo na respectivahasta pública. ----------------------------------------------------------------------------------------------------Três - O valor base <strong>de</strong> licitação <strong>do</strong>s locais <strong>de</strong> venda a levar a hasta pública será fixa<strong>do</strong> pelaCâmara Municipal e <strong>de</strong>vidamente publicita<strong>do</strong> no edital <strong>de</strong> hasta pública sen<strong>do</strong> que, nos caso dasbancas e lojas, a referida base <strong>de</strong> licitação não po<strong>de</strong>rá ser inferior ao montante das taxas <strong>de</strong>utilização equivalentes a <strong>do</strong>ze e <strong>vinte</strong> e quatro meses, respectivamente, <strong>de</strong>vidas pela utilização eexploração <strong>do</strong> local <strong>de</strong> venda.---------------------------------------------------------------------------------Quatro - Se <strong>do</strong> edital da hasta pública que publicitou a <strong>de</strong>liberação camarária não resultar forma<strong>de</strong> pagamento diversa, o arrematante a quem foi atribuí<strong>do</strong> o local <strong>de</strong> venda <strong>de</strong>ve proce<strong>de</strong>r aopagamento <strong>do</strong> valor total <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação no acto <strong>de</strong> licitação. ---------------------------------Cinco - Nos termos da legislação aplicável, cada pessoa singular ou colectiva apenas po<strong>de</strong> sertitular <strong>de</strong>, no máximo, <strong>do</strong>is lugares no mesmo merca<strong>do</strong> municipal.-------------------------------------Seis - Após a data <strong>de</strong> atribuição, o arrematante <strong>de</strong>ve dar início à ocupação <strong>do</strong> local <strong>de</strong> venda,num prazo máximo <strong>de</strong> trinta <strong>dias</strong>, sob pena <strong>de</strong> caducida<strong>de</strong> <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação, bem como daperda <strong>do</strong>s montantes já pagos na hasta pública. ------------------------------------------------------------Sete - A solicitação <strong>do</strong> interessa<strong>do</strong>, o prazo previsto no número anterior po<strong>de</strong> ser prorroga<strong>do</strong> pela54:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Câmara Municipal por prazo a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>, conforme o motivo justificativo apresenta<strong>do</strong>. --------------Oito - Decorri<strong>do</strong> o prazo <strong>de</strong> prorrogação previsto no número que antece<strong>de</strong>, o direito <strong>de</strong> ocupaçãocaduca, bem como são perdi<strong>do</strong>s, a favor da Câmara Municipal, to<strong>do</strong>s os montantes já pagos peloarrematante. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------ Artigo Décimo Oitavo --------------------------------------------------------- ------------------------------- (Ocupação aci<strong>de</strong>ntal) ---------------------------------------------Um - A modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocupação aci<strong>de</strong>ntal, requerida por titular <strong>de</strong> direito <strong>de</strong> ocupação nomerca<strong>do</strong>, será concedida pelo responsável pela gestão <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>. ------------------------------------Dois - A modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocupação aci<strong>de</strong>ntal, requerida por terceiros interessa<strong>do</strong>s, será objecto <strong>de</strong><strong>de</strong>spacho superior e <strong>de</strong>verá ser requerida com a antecedência mínima <strong>de</strong> trinta <strong>dias</strong> relativamenteà data da ocupação aci<strong>de</strong>ntal.----------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------- Artigo Décimo Nono ---------------------------------------------------------- -------(Inscrição e i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> sócios, familiares e emprega<strong>do</strong>s)---------------------Um - Além <strong>do</strong> titular <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação, os sócios, familiares, emprega<strong>do</strong>s e eventuaiscolabora<strong>do</strong>res <strong>de</strong>vem estar <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s quan<strong>do</strong> em exercício <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> nosmerca<strong>do</strong>s municipais, nomeadamente por cartão aposto no vestuário.----------------------------------Dois - Os emprega<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s titulares <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação <strong>de</strong>vem obrigatoriamente: ---------------a) Possuírem contrato <strong>de</strong> trabalho váli<strong>do</strong>; -------------------------------------------------------------------b) Estarem inscritos na Segurança Social;-------------------------------------------------------------------c) Estarem inscritos no competente serviço camarário. ---------------------------------------------------Três - A utilização <strong>de</strong> emprega<strong>do</strong>s no merca<strong>do</strong> está sujeita ao pagamento <strong>de</strong> uma taxa, nostermos previstos no Regulamento, Tabela <strong>de</strong> Taxas e Outras Receitas Municipais, em vigor.------------------- ---------------------------------- Artigo vigésimo ------------------------------------------------------------- ------------ (Responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> titular <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação) --------------------------Um - A direcção efectiva da activida<strong>de</strong> exercida em qualquer local <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s só é permitida55:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


ao respectivo titular <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação, que <strong>de</strong>ve estar presente no respectivo merca<strong>do</strong>,sen<strong>do</strong> responsável perante a Câmara Municipal pelo cumprimento das disposições <strong>do</strong> presenteRegulamento e <strong>de</strong>mais legislação aplicável, sem prejuízo <strong>do</strong> disposto no artigo vigésimoprimeiro.--- ------------------------------------------------------------------------------------------------------Dois - É proibi<strong>do</strong> aos titulares <strong>de</strong> ocupação efectiva <strong>de</strong> locais <strong>de</strong> venda nos merca<strong>do</strong>s municipais,a não utilização ou exploração <strong>do</strong> respectivo espaço por prazo superior a trinta <strong>dias</strong> segui<strong>do</strong>s ousessenta interpola<strong>do</strong>s, sob pena <strong>de</strong> caducida<strong>de</strong> <strong>do</strong> título <strong>de</strong> ocupação.----------------------------------Três - Por requerimento <strong>do</strong> titular <strong>de</strong> direito <strong>de</strong> ocupação efectiva, a Câmara Municipal, mediantejustificação atendível e a título excepcional, po<strong>de</strong>rá prorrogar os prazos acima referi<strong>do</strong>s,<strong>de</strong>ven<strong>do</strong>, contu<strong>do</strong>, o respectivo titular manter os pagamentos mensais <strong>de</strong>vi<strong>do</strong>s.----------------------Quatro - No <strong>de</strong>curso <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> prorrogação concedi<strong>do</strong> nos termos <strong>do</strong> número anterior, aCâmara Municipal po<strong>de</strong>rá autorizar que os referi<strong>do</strong>s locais <strong>de</strong> venda sejam utiliza<strong>do</strong>s, a título <strong>de</strong>ocupação aci<strong>de</strong>ntal, por terceiros interessa<strong>do</strong>s.--------------------------------------------------------------------------- --------------------------- Artigo Vigésimo Primeiro-------------------------------------------------------- -----------------------------------(Substituição) -------------------------------------------------Um - Qualquer titular <strong>de</strong> direito <strong>de</strong> ocupação efectiva, po<strong>de</strong> fazer-se substituir na direcção <strong>do</strong>respectivo lugar, por pessoa idónea e mediante autorização expressa por parte da CâmaraMunicipal <strong>de</strong> Oeiras, nos termos e prazos seguintes:------------------------------------------------------a) Até trinta <strong>dias</strong> segui<strong>do</strong>s ou interpola<strong>do</strong>s, quan<strong>do</strong> fundamentada em <strong>do</strong>ença justificada ou poroutros motivos consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s atendíveis; --------------------------------------------------------------------b) Além <strong>de</strong> sessenta <strong>dias</strong> e até um <strong>ano</strong>, quan<strong>do</strong> se verificarem circunstâncias especiais, alheias àvonta<strong>de</strong> <strong>do</strong> interessa<strong>do</strong>, consi<strong>de</strong>radas absolutamente impeditivas. --------------------------------------Dois - A substituição não isenta o titular da autorização da responsabilida<strong>de</strong> por acções ouomissões <strong>do</strong> substituto, mesmo que por motivo <strong>de</strong>las a ele sejam aplicadas penalida<strong>de</strong>s.-----------Três - A verificação da inexactidão <strong>do</strong>s motivos alega<strong>do</strong>s para justificar a autorização especial <strong>de</strong>56:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


substituição importa o seu imediato cancelamento, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> implicar também a caducida<strong>de</strong> <strong>do</strong>título <strong>de</strong> ocupação. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------- Artigo Vigésimo Segun<strong>do</strong> ------------------------------------------------------- --------------------- (Carteira <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s) -----------------------------------Um - To<strong>do</strong>s os titulares <strong>de</strong> direitos <strong>de</strong> ocupação são obriga<strong>do</strong>s a munir-se da carteira <strong>de</strong>utilização <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s, passada pelo serviço municipal competente, a qual se <strong>de</strong>verá manteractualizada.-------------------------------------------------------------------------------------------------------Dois - A carteira <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verá ser afixada em local visível ao público e <strong>de</strong>la<strong>de</strong>vem constar os seguintes elementos: ----------------------------------------------------------------------a) I<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> seu titular, com indicação <strong>do</strong> número <strong>de</strong> emprega<strong>do</strong>s a seu cargo e, bemassim, tratan<strong>do</strong>-se <strong>de</strong> pessoa colectiva da i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s seus sócios; -------------------------------b) Título <strong>de</strong> ocupação, com i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> local ocupa<strong>do</strong>, produtos a ven<strong>de</strong>r e activida<strong>de</strong>exercida; -- -------------------------------------------------------------------------------------------------------c) Documento comprovativo <strong>do</strong> pagamento das taxas <strong>de</strong>vidas pela utilização ou exploração <strong>do</strong>local <strong>de</strong> venda.---------------------------------------------------------------------------------------------------Três - A cada loja ou banca correspon<strong>de</strong> uma carteira <strong>de</strong> utilização.------------------------------------Quatro - Para os ocupantes a título aci<strong>de</strong>ntal, a carteira é substituída pelo título <strong>de</strong> ocupação quelhe tenha si<strong>do</strong> conferi<strong>do</strong> nos termos <strong>do</strong> número <strong>do</strong>is, <strong>do</strong> artigo décimo quinto <strong>do</strong> presenteRegulamento. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------- Artigo Vigésimo Terceiro ------------------------------------------------------- ------------------------------ (Activida<strong>de</strong> comercial) --------------------------------------------Um - O ocupante dum lugar <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> não po<strong>de</strong>, directa ou indirectamente, exercer nelecomércio diferente daquele a que está autoriza<strong>do</strong>, nem dar-lhe uso diverso daquele para que lhefoi concedi<strong>do</strong> sob pena <strong>de</strong> lhe ser retira<strong>do</strong> o respectivo título <strong>de</strong> ocupação. ---------------------------Dois - É admissível a alteração da activida<strong>de</strong> comercial <strong>de</strong>senvolvida nos locais <strong>de</strong> venda,57:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


condicionada à transferência para o sector <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> da nova activida<strong>de</strong> e à existência <strong>de</strong> vagaa ocupar.--- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------Capítulo Terceiro ------------------------------------------------------------- ------------Da Restituição, Desistência, Caducida<strong>de</strong>, Suspensão ---------------------------------------- -----------------------------Artigo Vigésimo Quarto --------------------------------------------------------- ------------------------------------(Restituição)--------------------------------------------------Um - Os titulares <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação <strong>de</strong> qualquer local <strong>de</strong> venda nos merca<strong>do</strong>s municipais,po<strong>de</strong>rão, a to<strong>do</strong> o tempo e sem necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> justificação, restituir os respectivos locais <strong>de</strong>venda à Câmara Municipal, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong>, todavia, proce<strong>de</strong>r aos pagamentos das taxas <strong>de</strong>vidas até aotérmino <strong>do</strong> <strong>mês</strong> ou dia, consoante a modalida<strong>de</strong> da ocupação.-------------------------------------------Dois - O Município <strong>de</strong> Oeiras não pagará qualquer in<strong>de</strong>mnização ou compensação a qualquertítulo pela restituição <strong>do</strong>s espaços e locais concessiona<strong>do</strong>s.------------------------------------------------------------ -----------------------------Artigo Vigésimo Quinto --------------------------------------------------------- ----------------------------------- (Desistência)--------------------------------------------------Um - Os titulares <strong>de</strong> direitos <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s municipais po<strong>de</strong>rão <strong>de</strong>sistir <strong>do</strong>s locaisatribuí<strong>do</strong>s, até ao final <strong>do</strong> quinto <strong>ano</strong>, a contar da atribuição. --------------------------------------------Dois - Com a <strong>de</strong>sistência <strong>do</strong> local atribuí<strong>do</strong>, o Município proce<strong>de</strong>rá à <strong>de</strong>volução <strong>de</strong> um quinto <strong>do</strong>valor da compensação pago pelo ocupante <strong>do</strong> espaço nos termos <strong>do</strong> artigo décimo primeiro, porcada <strong>ano</strong> em falta relativamente ao perío<strong>do</strong> estabeleci<strong>do</strong> no número anterior. ------------------------Três - A Câmara Municipal só <strong>de</strong>volverá os montantes referi<strong>do</strong>s no número que antece<strong>de</strong>verifica<strong>do</strong>s que sejam, cumulativamente, os seguintes requisitos: --------------------------------------a) Ter si<strong>do</strong> requerida a <strong>de</strong>sistência <strong>do</strong> local <strong>de</strong> venda pelo titular <strong>de</strong> ocupação nos prazosprevistos no número um <strong>do</strong> presente artigo; ----------------------------------------------------------------b) Ser o actual titular <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação, o mesmo ao tempo da atribuição <strong>do</strong> local <strong>de</strong> venda;c) Ter o titular <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação a sua situação regularizada no tocante a dívidas para com o58:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Município <strong>de</strong> Oeiras e respectivos serviços municipaliza<strong>do</strong>s.--------------------------------------------Quatro - Ficam excluí<strong>do</strong>s <strong>do</strong> regime <strong>de</strong> <strong>de</strong>sistência e consequente <strong>de</strong>volução <strong>do</strong>s montantesprevistos no presente artigo, as pessoas que obtiveram o direito <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong> local <strong>de</strong> vendapor força <strong>do</strong> exercício <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> preferência, previsto no artigo décimo terceiro <strong>do</strong> presenteRegulamento. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------ Artigo Vigésimo Sexto --------------------------------------------------------- ---------------------------- (Caducida<strong>de</strong> e suspensão) ------------------------------------------A caducida<strong>de</strong> ou suspensão <strong>do</strong>s títulos <strong>de</strong> ocupação previstos no presente Regulamento, serão<strong>de</strong>terminadas caso a caso e comunicadas por escrito ao seu titular, com indicação <strong>do</strong>s respectivosfundamentos.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ ----------------------------- Artigo Vigésimo Sétimo -------------------------------------------------------- -------------------------- (Falta <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> taxas)----------------------------------------Um - O direito <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong>s espaços nos merca<strong>do</strong>s municipais caduca por falta <strong>de</strong> pagamentodas taxas correspon<strong>de</strong>ntes, nos termos <strong>do</strong> disposto nos números seguintes. ---------------------------Dois - A falta <strong>de</strong> pagamento na data fixada legal ou regulamentarmente implica a suspensãoimediata <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação e exercício <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>, até prova <strong>do</strong> respectivo cumprimento.Três - Decorri<strong>do</strong>s três meses sem que seja efectua<strong>do</strong> o pagamento das quantias em dívida,consi<strong>de</strong>ra-se caduca<strong>do</strong> o direito e respectivo título, nos termos <strong>do</strong> número um. ----------------------Quatro - Verificada a caducida<strong>de</strong>, os espaços cedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>socupa<strong>do</strong>s no prazo <strong>de</strong> <strong>cinco</strong><strong>dias</strong>, sob pena <strong>de</strong> execução pelo Município, nos termos da lei. ------------------------------------------Cinco - São aplicáveis as regras constantes <strong>do</strong> Regulamento e Tabela <strong>de</strong> Taxas em vigor noMunicípio, nomeadamente quanto aos prazos e formas <strong>de</strong> pagamento, juros <strong>de</strong> mora e execuçãofiscal das quantias em dívida. ---------------------------------------------------------------------------------Seis - Todas as quantias <strong>de</strong>verão ser pagas na Tesouraria da Câmara Municipal.---------------------Sete - Os títulos <strong>de</strong> direito <strong>de</strong> ocupação po<strong>de</strong>m, ainda, caducar por disposição legal ou59:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


egulamentar a que corresponda tal sanção.------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------Artigo Vigésimo Oitavo --------------------------------------------------------- ------------------(Transferência, Alteração e Remo<strong>de</strong>lação) --------------------------------Um - A transferência ou extinção <strong>de</strong> um merca<strong>do</strong>, bem como a alteração da sua natureza importaa caducida<strong>de</strong> <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os títulos <strong>de</strong> ocupação, sem que os respectivos titulares tenham direito aqualquer in<strong>de</strong>mnização ou compensação da Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras, salvo em casosespeciais <strong>de</strong>vidamente pon<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s e justifica<strong>do</strong>s, previstos no título <strong>de</strong> ocupação. ------------------Dois - A remo<strong>de</strong>lação da distribuição ou arrumação <strong>do</strong>s locais e bem assim quaisquer outrascircunstâncias <strong>de</strong> interesse público implicam apenas a caducida<strong>de</strong> das autorizações referentes aoslocais directamente atingi<strong>do</strong>s.---------------------------------------------------------------------------------Três - Nos casos que antece<strong>de</strong>m, e sempre que possível, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> os espaços disponíveis, autilização <strong>de</strong> espaços em novo merca<strong>do</strong>, em espaços remo<strong>de</strong>la<strong>do</strong>s ou objecto <strong>de</strong> arrumaçãodiversa, bem como os que resultarem <strong>de</strong> outras circunstâncias <strong>de</strong> interesse público, ficamreserva<strong>do</strong>s em primeiro lugar aos ocupantes mais antigos, só <strong>de</strong>pois se promoven<strong>do</strong> aarrematação, nos termos gerais, para os ocupantes com menor antiguida<strong>de</strong> no merca<strong>do</strong> eeventuais novos interessa<strong>do</strong>s. ---------------------------------------------------------------------------------Quatro - Sem prejuízo <strong>do</strong> acima exposto, a Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras po<strong>de</strong>rá consi<strong>de</strong>rar, paraefeitos <strong>de</strong> arrematação em hasta pública com os restantes novos interessa<strong>do</strong>s, os montantesanteriormente entregues em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> licitação <strong>de</strong> espaço comercial, pelos ocupantes com menorantiguida<strong>de</strong> não contempla<strong>do</strong>s com um espaço comercial nos termos <strong>do</strong> número anterior. ---------Cinco - Nas situações previstas no presente artigo, as alterações <strong>de</strong> ramo <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> comercial<strong>do</strong>s ocupantes fica sujeita a prévia autorização da Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras, aplican<strong>do</strong>-se,com as <strong>de</strong>vidas adaptações, o previsto no número <strong>do</strong>is, <strong>do</strong> artigo décimo primeiro <strong>do</strong> presenteRegulamento.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ ----------------------------- Artigo Vigésimo Nono--------------------------------------------60:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- -------------------------- (Suspensão das Autorizações)----------------------------------------Um - Quan<strong>do</strong> a organização, arrumação, reparação, limpeza <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> ou outros motivos assimo justifiquem, po<strong>de</strong>rão ser transitoriamente suspensos os títulos <strong>de</strong> direito <strong>de</strong> ocupação.------------Dois - Sempre que possível será permiti<strong>do</strong>, aos que forem atingi<strong>do</strong>s pela suspensão, e durante operío<strong>do</strong> <strong>de</strong>sta, o exercício <strong>de</strong> idêntico comércio no mesmo ou em outro merca<strong>do</strong>. -------------------------------- ---------------------------------- Capítulo Quarto ------------------------------------------------------------- -----------------Funcionamento Interno e Disciplina Sanitária ------------------------------------------- ----------------------------------Artigo Trigésimo ------------------------------------------------------------ ----------------------------- (Conduta nos Merca<strong>do</strong>s) -------------------------------------------Os titulares <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação, substitutos e emprega<strong>do</strong>s, estão obriga<strong>do</strong>s a:--------------------a) Usar da maior urbanida<strong>de</strong> para com todas as pessoas que circulem nos merca<strong>do</strong>s, não sen<strong>do</strong>permiti<strong>do</strong> o uso <strong>de</strong> termos e gestos in<strong>de</strong>corosos ou inconvenientes, sob pena <strong>de</strong> sanção contraor<strong>de</strong>nacionalou judicial, consoante a natureza da falta cometida.---------------------------------------b) Respeitar todas as directrizes que lhe sejam transmitidas pelos funcionários camarários,nomeadamente: i) os responsáveis pela gestão <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s; ii) os funcionários camaráriosencarregues das funções <strong>de</strong> fiscalização, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> fornecer com inteira verda<strong>de</strong> to<strong>do</strong>s oselementos <strong>de</strong> informação que estes lhe solicitem; iii) os funcionários da inspecção sanitária,acatan<strong>do</strong> todas as indicações sanitárias que lhe sejam transmitidas; iv) o veterinário municipal; v)outros funcionários camarários que lhe transmitam directrizes relacionadas com o exercício daactivida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhada pelo titular <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação. -------------------------------------------------------- ----------------------------Artigo Trigésimo Primeiro------------------------------------------------------- ------------------------- (Higiene e Vestuário Especial) ---------------------------------------Um - Os titulares <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação, substitutos e emprega<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>vem apresentar-serigorosamente limpos, cumprin<strong>do</strong> escrupulosamente os preceitos elementares <strong>de</strong> higiene,nomeadamente, vestuário e mãos, nos termos da legislação aplicável. ---------------------------------61:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Dois - É obrigatório a utilização <strong>de</strong> fardamento apropria<strong>do</strong>, <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo a <strong>de</strong>finir no regulamentointerno <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>, para to<strong>do</strong>s os titulares, sócios, familiares e emprega<strong>do</strong>s durante o exercícioda activida<strong>de</strong> nos merca<strong>do</strong>s.------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------- Artigo Trigésimo Segun<strong>do</strong> ------------------------------------------------------- --------------------------------------(Horário) ----------------------------------------------------Um - O horário <strong>de</strong> funcionamento <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s municipais será fixa<strong>do</strong> pelo respectivoregulamento interno, o qual po<strong>de</strong>rá ainda prever a existência <strong>de</strong> um perío<strong>do</strong> diário <strong>de</strong> suspensão<strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s, a aplicar <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as condições concretas <strong>de</strong> cada um.--------------------------Dois - To<strong>do</strong>s os utentes estão obriga<strong>do</strong>s ao cumprimento <strong>do</strong>s horários fixa<strong>do</strong>s, bem como amanter em funcionamento diário ininterrupto os respectivos locais <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>. -------------------Três - O horário <strong>de</strong> funcionamento <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verá ser afixa<strong>do</strong> em local bem visível, assimcomo o horário das lojas autónomas neles inseridas.------------------------------------------------------Quatro - A utilização das instalações sanitárias para além <strong>do</strong> horário normal <strong>de</strong> funcionamento<strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s, por parte <strong>do</strong>s titulares das lojas autónomas ou locais com horário diferencia<strong>do</strong>,seus familiares e emprega<strong>do</strong>s ou colabora<strong>do</strong>res, bem como <strong>do</strong> público em geral por via <strong>de</strong>ssesespaços, obriga à limpeza a<strong>de</strong>quada daquelas instalações e <strong>do</strong>s respectivos acessos, bem como aozelo pela manutenção das condições físicas e higiénicas.-------------------------------------------------Cinco - A responsabilida<strong>de</strong> pelo cumprimento <strong>do</strong> previsto no número anterior cabe ao titular <strong>do</strong>direito <strong>de</strong> ocupação das lojas ou espaços com horário diferencia<strong>do</strong> ou, sen<strong>do</strong> mais <strong>do</strong> que um, ato<strong>do</strong>s solidariamente.--------------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------- Artigo Trigésimo Terceiro-------------------------------------------------------- ---------------- (Condições <strong>de</strong> Comercialização <strong>de</strong> Produtos) ------------------------------Um - In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente das condições sanitárias que resultam <strong>de</strong> lei ou <strong>de</strong> regulamentorelativamente a cada produto a comercializar, a Câmara po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>terminar normas relativas àpreparação, embalagem, acondicionamento e apresentação <strong>de</strong> produtos, não permitin<strong>do</strong> a sua62:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


venda em condições diversas, sempre que tal <strong>de</strong>terminação não contrarie as normas legais emvigor. ------ -------------------------------------------------------------------------------------------------------Dois - Os comerciantes <strong>de</strong> carnes e <strong>de</strong> pesca<strong>do</strong> gera<strong>do</strong>res <strong>de</strong> resíduos da Categoria Três,classificada <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o Regulamento (CE) número mil setecentos e setenta e quatro, <strong>de</strong><strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> três <strong>de</strong> Outubro, estão obriga<strong>do</strong>s a provi<strong>de</strong>nciar a recolha e eliminação <strong>de</strong>stesresíduos em separa<strong>do</strong>, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a legislação aplicável. --------------------------------------------Três - O Município po<strong>de</strong>rá substituir-se aos utentes na recolha <strong>do</strong>s resíduos referi<strong>do</strong>s nesteartigo, mediante o pagamento <strong>de</strong> um preço, a fixar no Regulamento e Tabela <strong>de</strong> Taxas <strong>do</strong>Município. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------- Artigo Trigésimo Quarto-------------------------------------------------------- ----------------------------- (Exposição <strong>de</strong> produtos) -------------------------------------------Um - Os produtos alimentares <strong>de</strong>vem ser expostos da forma que melhor garanta a sua rigorosahigiene e conservação, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> as bancadas, balcões ou expositores ser constituí<strong>do</strong>s em materialliso, não poroso, resistente e <strong>de</strong> fácil limpeza e <strong>de</strong>sinfecção.---------------------------------------------Dois - A exposição <strong>de</strong> produtos alimentares conspurcáveis ou <strong>de</strong>terioráveis pelo toque, só po<strong>de</strong>mestar expostos para venda se estiverem <strong>de</strong>vidamente pré-embala<strong>do</strong>s ou então em vitrinas ouexpositores on<strong>de</strong> estejam resguarda<strong>do</strong>s <strong>de</strong> factores poluentes e da acção <strong>do</strong> público, não sen<strong>do</strong>permitida a sua exposição a <strong>de</strong>scoberto. ---------------------------------------------------------------------Três - O pesca<strong>do</strong> fresco <strong>de</strong>verá ser exposto directamente sobre as bancas, sobre gelo tritura<strong>do</strong> e<strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong>.------------------------------------------------------------------------------------------------Quatro - Sem prejuízo <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> nos números que antece<strong>de</strong>m, <strong>de</strong>verão, ainda, ser cumpridastodas as disposições legais relativas à exposição <strong>de</strong> produtos. -------------------------------------------------------- ----------------------------- Artigo Trigésimo Quinto-------------------------------------------------------- ---------------------- (Consumo <strong>de</strong> Electricida<strong>de</strong> e Água) ------------------------------------Um - Os titulares <strong>de</strong> qualquer espaço cedi<strong>do</strong> em merca<strong>do</strong>s municipais são responsáveis por:------63:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


a) Pagamento <strong>do</strong> consumo <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong> e água, nos termos regulamentares aplicáveis, quan<strong>do</strong>dispuserem <strong>de</strong> equipamentos específicos, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a potência instalada;-----------------------b) Pagamento <strong>do</strong> consumo <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong> e água, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com um valor médio <strong>de</strong> consumoprevisível a estabelecer pela Câmara Municipal para cada sector <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>, caso não existamcondições para ligação individual <strong>de</strong> fornecimento daqueles serviços. ---------------------------------Dois - O Município não está obriga<strong>do</strong> a prover ao fornecimento <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong> e água quan<strong>do</strong>existam condições para ligação individualizada <strong>de</strong> conta<strong>do</strong>res. -----------------------------------------Três - O pagamento <strong>do</strong>s montantes previstos na alínea b), <strong>do</strong> número um, <strong>de</strong>ste artigo seráefectua<strong>do</strong> na Tesouraria <strong>do</strong> Município, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s prazos que forem fixa<strong>do</strong>s, sob pena <strong>de</strong>execução fiscal para cobrança <strong>do</strong>s mesmos. ------------------------------------------------------------------------------ ----------------------------- Artigo Trigésimo Sexto --------------------------------------------------------- -----------------------(Afixação <strong>de</strong> Preços e Rotulagem)-------------------------------------Um - É obrigatória a afixação <strong>do</strong> preço em to<strong>do</strong>s os produtos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s à venda, a partir <strong>do</strong>momento em que sejam expostos ao público. --------------------------------------------------------------Dois - Os preços afixa<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem referir-se às unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> venda e suas fracções <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> sercoloca<strong>do</strong>s em posição bem visível, em mo<strong>de</strong>lo fixa<strong>do</strong> para cada merca<strong>do</strong>, nos termos <strong>do</strong> artigoquadragésimo nono, número <strong>do</strong>is, alínea f). ----------------------------------------------------------------Três - Os suportes on<strong>de</strong> é feita a indicação <strong>de</strong> preços <strong>do</strong>s produtos alimentares <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>material lavável, não absorvente e não tóxico. -------------------------------------------------------------Quatro - Os produtos <strong>de</strong>vem estar <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s e rotula<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com alegislação vigente para os diversos tipos. --------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------- Artigo Trigésimo Sétimo -------------------------------------------------------- ------------------------------(Material e Utensílios) --------------------------------------------Um - A Câmara po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>finir as características <strong>do</strong> material e utensílios a utilizar nas instalações<strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s municipais e verificar quais os que correspon<strong>de</strong>m aos requisitos julga<strong>do</strong>s64:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


indispensáveis.---------------------------------------------------------------------------------------------------Dois - Os utensílios e restantes equipamentos usa<strong>do</strong>s no contacto com os géneros alimentícios<strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong> materiais resistentes à corrosão, não absorventes e não tóxicos e não <strong>de</strong>vemtransmitir o<strong>do</strong>res ou sabores, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser manti<strong>do</strong>s limpos e <strong>de</strong>sinfecta<strong>do</strong>s, não sen<strong>do</strong> autorizadaa existência <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira. ----------------------------------------------------------------------------------------Três - No manuseamento <strong>de</strong> pão e bolos, produtos <strong>de</strong> charcutaria e <strong>de</strong> lacticínios <strong>de</strong>vem serutilizadas pinças, luvas <strong>de</strong>scartáveis ou envoltórios <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a impedir o contacto directo com asmãos.------ -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------- Artigo Trigésimo Oitavo -------------------------------------------------------- ----------------------------------- (Espaçamento) -------------------------------------------------O espaço entre os locais <strong>de</strong> venda <strong>de</strong>ve permanecer completamente <strong>de</strong>sobstruí<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma afacilitar o trânsito <strong>do</strong>s transeuntes. ---------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------Artigo Trigésimo Nono--------------------------------------------------------- ----------------------------- (Reclamos ou Anúncios) -------------------------------------------Um - É permiti<strong>do</strong> afixar reclamos ou anúncios no interior <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que os mesmos selimitem a indicar o titular da licença, ou tratan<strong>do</strong>-se <strong>de</strong> uma pessoa colectiva, a respectiva firmaou insígnia, bem como os respectivos produtos a comercializar. ----------------------------------------Dois - A afixação <strong>de</strong> reclamos ou anúncios <strong>de</strong>verá ser expressamente aprovada pela CâmaraMunicipal mediante apresentação <strong>de</strong> projecto pelo interessa<strong>do</strong>. ----------------------------------------------------- ------------------------------- Artigo Quadragésimo---------------------------------------------------------- --------------------------- (Instalações e Utensilagem) -----------------------------------------Serão fixa<strong>do</strong>s para cada merca<strong>do</strong>, nos termos <strong>do</strong> artigo quadragésimo nono, as condições a que<strong>de</strong>vem obe<strong>de</strong>cer as instalações e utensilagem em geral, para cada espécie <strong>de</strong> ocupação e forma <strong>de</strong>exercício <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> em particular.------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------- Artigo Quadragésimo Primeiro ---------------------------------------65:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


-------------- ---------------------(Armazéns e Instalações Frigoríficas) -----------------------------------Um - Em cada merca<strong>do</strong> po<strong>de</strong>rá haver uma <strong>de</strong>pendência para armazenamento <strong>de</strong> volumes<strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s ou não à venda, ou instalações frigoríficas, para conservação <strong>do</strong>s respectivosprodutos. -- ------------------------------------------------------------------------------------------------------Dois - É obrigatória a utilização <strong>de</strong> instalações frigoríficas, sempre que se comercializemprodutos que careçam <strong>de</strong> ser manti<strong>do</strong>s a temperaturas controladas.-------------------------------------Três - Pela utilização <strong>do</strong>s armazéns ou frigoríficos cobrar-se-ão as taxas previstas no respectivoRegulamento, Tabela <strong>de</strong> Taxas e Outras Receitas Municipais, em vigor. -------------------------------------------- -------------------------Artigo Quadragésimo Segun<strong>do</strong> ----------------------------------------------------- ---------------------(Encerramento <strong>do</strong>s Locais <strong>de</strong> Venda) -----------------------------------Um - Os locais <strong>de</strong> venda <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s seja qual for a sua natureza, são obriga<strong>do</strong>s a fechar à hora<strong>do</strong> encerramento <strong>do</strong> respectivo merca<strong>do</strong>.--------------------------------------------------------------------Dois - Exceptuam-se aquelas lojas <strong>do</strong>tadas <strong>de</strong> comunicação in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte com o exterior, asquais, enquanto a tiverem, po<strong>de</strong>rão optar pelo horário oficialmente aprova<strong>do</strong> paraestabelecimentos similares fora <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s.-------------------------------------------------------------Três - (revoga<strong>do</strong>)-------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------Artigo Quadragésimo Terceiro ----------------------------------------------------- ------------------------ (Arranjo, Guarda e Arrumação)---------------------------------------Um - Durante as horas <strong>de</strong> funcionamento <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s estão a cargo e sob a responsabilida<strong>de</strong><strong>do</strong>s respectivos titulares <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação, tanto o arranjo <strong>do</strong>s locais ocupa<strong>do</strong>s, como aguarda e arrumação <strong>do</strong>s produtos, material e utensílios. --------------------------------------------------Dois - Os objectos pessoais <strong>do</strong>s titulares <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação, substitutos, emprega<strong>do</strong>s ououtros, <strong>de</strong>verão ser guarda<strong>do</strong>s em local apropria<strong>do</strong>. -------------------------------------------------------Três - A Câmara Municipal não é responsável por eventuais furtos, roubos ou d<strong>ano</strong>s que ocorram<strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s locais <strong>de</strong> venda ou recinto <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>. --------------------------------------------------------66:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- -------------------------- Artigo Quadragésimo Quarto ----------------------------------------------------- ---------------------(Venda ou Exposição não Autorizada)-----------------------------------A venda ou exposição <strong>de</strong> quaisquer produtos ou artigos nos merca<strong>do</strong>s, sem que se esteja muni<strong>do</strong><strong>do</strong> respectivo título <strong>de</strong> ocupação, além <strong>do</strong> procedimento contra-or<strong>de</strong>nacional a que <strong>de</strong>r lugar,po<strong>de</strong>rá implicar a imediata apreensão <strong>do</strong>s produtos ou artigos em causa. ------------------------------------------- -------------------------- Artigo Quadragésimo Quinto ----------------------------------------------------- -----------------(Obras executadas pelos utentes <strong>do</strong>s espaços)-------------------------------Um - A realização <strong>de</strong> quaisquer obras <strong>de</strong> adaptação ou modificação <strong>do</strong>s espaços concessiona<strong>do</strong>stem <strong>de</strong> ser previamente autorizada pela Câmara Municipal e o respectivo procedimento seguirá oprevisto na legislação aplicável e nos regulamentos municipais, com as necessárias adaptações. --Dois - To<strong>do</strong>s os custos com as intervenções, nomeadamente obras <strong>de</strong> beneficiação, a cargo <strong>do</strong>sutentes <strong>do</strong>s espaços cedi<strong>do</strong>s serão por estes suporta<strong>do</strong>s na íntegra, aí se incluin<strong>do</strong> seguros efornecimento <strong>de</strong> serviços.--------------------------------------------------------------------------------------Três - Os utentes <strong>do</strong>s espaços estão ainda obriga<strong>do</strong>s a executar obras <strong>de</strong> conservação,nomeadamente <strong>de</strong> reparação e limpeza, suportan<strong>do</strong> igualmente os encargos daí <strong>de</strong>correntes. ------Quatro - A Câmara Municipal po<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar a execução <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> conservação ou reparação<strong>do</strong>s espaços concessiona<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>signadamente ten<strong>do</strong> em vista o cumprimento <strong>de</strong> regras higienosanitáriasou <strong>do</strong>s requisitos técnicos aplicáveis às activida<strong>de</strong>s exercidas nos merca<strong>do</strong>smunicipais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------- Artigo Quadragésimo Sexto ------------------------------------------------------ ------------------- (Conservação, funcionamento e limpeza) ---------------------------------Um - Os titulares <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação são responsáveis pela boa conservação <strong>do</strong>s locais,artigos ou utensílios camarários <strong>de</strong> que se sirvam, bem como pela limpeza <strong>do</strong>s espaços utiliza<strong>do</strong>se áreas envolventes.---------------------------------------------------------------------------------------------Dois - To<strong>do</strong>s os instrumentos <strong>de</strong> peso e <strong>de</strong> medidas, <strong>de</strong>vem estar <strong>de</strong>vidamente aferi<strong>do</strong>s, nos67:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


termos da respectiva legislação. ------------------------------------------------------------------------------Três - Não é permitida a exposição <strong>de</strong> produtos, fora <strong>do</strong>s perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> funcionamento <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>,<strong>de</strong>ven<strong>do</strong> os titulares <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação remover os seus produtos, nos termos <strong>do</strong>Regulamento Interno <strong>de</strong> cada merca<strong>do</strong> e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que haja condições <strong>de</strong> armazenamento norespectivo merca<strong>do</strong>. --------------------------------------------------------------------------------------------Quatro - É igualmente proibi<strong>do</strong> <strong>de</strong>por e empilhar caixas, paletes ou quaisquer outros recipientesou contentores, para além <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> mínimo necessário à carga e <strong>de</strong>scarga imediata, nosmerca<strong>do</strong>s municipais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------Artigo Quadragésimo Sétimo------------------------------------------------------ --------------- (Acto interditos aos opera<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s)------------------------------Os titulares <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação, substitutos ou emprega<strong>do</strong>s, estão impedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>: ---------------a) Gastar água que não seja para lavagem e conservação <strong>do</strong>s locais <strong>de</strong> venda;------------------------b) Deitar <strong>de</strong>tritos fora <strong>do</strong>s vasilhames para esse fim <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s; ----------------------------------------c) Fazer qualquer tipo <strong>de</strong> lavagem durante o funcionamento ao público <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s; -------------d) Ingerir alimentos no interior <strong>do</strong>s espaços concessiona<strong>do</strong>s durante o funcionamento ao público<strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s; ---------------------------------------------------------------------------------------------------e) Colocar caixas ou outros recipientes com produtos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s ou não à venda abaixo <strong>de</strong> trintacentímetros <strong>do</strong> solo; --------------------------------------------------------------------------------------------f) Lavar viaturas no recinto <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s.-------------------------------------------------------------------------------- --------------------------Artigo Quadragésimo Oitavo ------------------------------------------------------ ---------------------------- (Transporte <strong>de</strong> Produtos)-------------------------------------------Um - Os trabalhos <strong>de</strong> carga, <strong>de</strong>scarga e transporte <strong>de</strong> produtos ou artigos só po<strong>de</strong>m serefectua<strong>do</strong>s nos horários previamente <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s pelo respectivo Regulamento Interno previsto noartigo quadragésimo nono. ------------------------------------------------------------------------------------Dois - O transporte <strong>de</strong> produtos alimentares <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a serem comercializa<strong>do</strong>s nos Merca<strong>do</strong>s,68:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


<strong>de</strong>ve ser feito em boas condições higiénicas e nos termos da legislação aplicável. ------------------Três - Sem prejuízo <strong>do</strong> previsto no número anterior, é sempre obrigatório separar os produtosalimentares <strong>de</strong> natureza diferente, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a que não sejam uns afecta<strong>do</strong>s pela proximida<strong>de</strong> <strong>do</strong>soutros.----- -------------------------------------------------------------------------------------------------------Quatro - No transporte só po<strong>de</strong>m ser utiliza<strong>do</strong>s veículos que preencham os requisitos técnicos ehigiénicos exigi<strong>do</strong>s para o transporte <strong>de</strong> produtos alimentares, nomeadamente os referentes aotransporte <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> origem animal, pão e produtos afins. -----------------------------------------Cinco - Quan<strong>do</strong> não estejam expostos para venda, os produtos alimentares <strong>de</strong>vem serconserva<strong>do</strong>s em condições a<strong>de</strong>quadas à conservação <strong>do</strong> seu esta<strong>do</strong>, recorren<strong>do</strong> quan<strong>do</strong>necessário, a equipamento <strong>de</strong> frio, em condições que os protejam <strong>de</strong> poeiras, contaminações oucontactos que possam afectar a segurança <strong>do</strong>s produtos.--------------------------------------------------------------- --------------------------- Artigo Quadragésimo Nono ------------------------------------------------------ ------------------------------ (Regulamento Interno) --------------------------------------------Um - O Serviço responsável pelos Merca<strong>do</strong>s Municipais, elaborará <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o respectivoregulamento orgânico, normas internas para cada merca<strong>do</strong>, a serem aprovadas pela CâmaraMunicipal. -------------------------------------------------------------------------------------------------------Dois - Os Regulamentos Internos <strong>de</strong> cada merca<strong>do</strong> po<strong>de</strong>m dispor sobre as seguintes matérias: ----a) Horário <strong>de</strong> funcionamento; ---------------------------------------------------------------------------------b) Horário <strong>de</strong> abastecimento e estacionamento; ------------------------------------------------------------c) Horário e normas <strong>de</strong> utilização das câmaras <strong>de</strong> frio;----------------------------------------------------d) Horário e normas <strong>de</strong> utilização da máquina <strong>do</strong> gelo; ---------------------------------------------------e) Normas <strong>de</strong> utilização das arrecadações e armazéns; ----------------------------------------------------f) Preçários; ------------------------------------------------------------------------------------------------------g) Anúncios ou reclamos;--------------------------------------------------------------------------------------h) Normas higio-sanitárias; ------------------------------------------------------------------------------------69:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


i) Fardamento a utilizar por to<strong>do</strong>s os opera<strong>do</strong>res <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>. --------------------------------------------------------- ----------------------------------Capitulo Quinto-------------------------------------------------------------- ------------Ilícitos Contra-Or<strong>de</strong>nacionais e Respectivo Processo---------------------------------------- ----------------------------- Artigo Quinquagésimo---------------------------------------------------------- --------------------------------------(Coimas) ----------------------------------------------------Constituem contra-or<strong>de</strong>nações, as infracções ao presente regulamento a seguir discriminadas epunidas com coima <strong>de</strong>:-----------------------------------------------------------------------------------------Um - cinquenta euros a quinhentos euros; ------------------------------------------------------------------a) a infracção ao <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> usar, quan<strong>do</strong> em activida<strong>de</strong> nos merca<strong>do</strong>s, e <strong>de</strong> manter actualizada acarteira <strong>de</strong> utilização, previstos no artigo vigésimo segun<strong>do</strong>; --------------------------------------------b) a infracção aos <strong>de</strong>veres <strong>de</strong> urbanida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> acatar as directrizes transmitidas pelos funcionáriosmunicipais, previstos no artigo trigésimo; ------------------------------------------------------------------c) a infracção aos <strong>de</strong>veres <strong>de</strong> higiene e limpeza pessoal, previstos no artigo trigésimo primeiro,número um; ------------------------------------------------------------------------------------------------------d) a infracção às normas <strong>de</strong> comercialização, previstas no artigo trigésimo terceiro, número um; -e) a infracção à regra <strong>de</strong> recolha e eliminação <strong>de</strong> carnes e pesca<strong>do</strong>, previstas no artigo trigésimoterceiro, número <strong>do</strong>is; ------------------------------------------------------------------------------------------f) a infracção ao <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> pagamento <strong>do</strong>s consumos <strong>de</strong> água e electricida<strong>de</strong>, previstos no artigotrigésimo quinto, número um;---------------------------------------------------------------------------------g) a infracção ao <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> afixação a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> preços, nos termos <strong>do</strong> artigo trigésimo sexto;----h) a infracção ao <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> utilizar instrumentos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s no contacto com géneros alimentícios,previsto no artigo trigésimo sétimo, número <strong>do</strong>is; ---------------------------------------------------------i) a infracção ao <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> manuseamento <strong>de</strong> pão, bolbos, produtos <strong>de</strong> charcutaria e <strong>de</strong> lacticínios,previsto no artigo trigésimo sétimo, número três;----------------------------------------------------------j) a infracção ao <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> manter <strong>de</strong>sobstruí<strong>do</strong>s os espaços entre os locais <strong>de</strong> venda previsto no70:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


artigo trigésimo oitavo;-----------------------------------------------------------------------------------------k) a infracção ao <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> sujeitar a aprovação camarária <strong>do</strong>s reclamos ou anúncios, previsto noartigo trigésimo nono, número <strong>do</strong>is;--------------------------------------------------------------------------l) a infracção ao <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> encerramento <strong>do</strong>s locais <strong>de</strong> venda à hora <strong>de</strong> encerramento <strong>do</strong> respectivomerca<strong>do</strong>, previsto no artigo quadragésimo segun<strong>do</strong>, número um; ---------------------------------------m) a prática <strong>do</strong>s actos previstos nas alíneas a), b), c), d), e) e f), <strong>do</strong> artigo quadragésimo sétimo.--Dois - duzentos e cinquenta euros a mil euros: -------------------------------------------------------------a) a infracção aos <strong>de</strong>veres <strong>de</strong> presença e <strong>de</strong> direcção efectiva <strong>do</strong>s locais <strong>de</strong> venda pelo titular <strong>do</strong>direito <strong>de</strong> ocupação, previstos no artigo vigésimo, número um; -----------------------------------------b) a infracção ao <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> presença e <strong>de</strong> direcção efectiva <strong>do</strong>s locais <strong>de</strong> venda pelo titular <strong>do</strong>direito <strong>de</strong> ocupação para além <strong>do</strong>s perío<strong>do</strong>s previstos nas alíneas a) e b) <strong>do</strong> número um, <strong>do</strong> artigovigésimo primeiro; ----------------------------------------------------------------------------------------------c) a infracção consistente no exercício directo ou indirecto <strong>de</strong> comércio não autoriza<strong>do</strong>, proibi<strong>do</strong>pelo artigo vigésimo terceiro, número um; ------------------------------------------------------------------d) a infracção às regras <strong>de</strong> limpeza e manutenção das instalações sanitárias e respectivos acessos,previstas no artigo trigésimo segun<strong>do</strong>, número quatro;----------------------------------------------------e) a infracção aos <strong>de</strong>veres <strong>de</strong> transporte em boas condições higiénicas e em veículostecnicamente a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s, previstos no artigo quadragésimo oitavo, números <strong>do</strong>is e quatro; --------f) a infracção ao <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> separação <strong>do</strong>s produtos alimentares <strong>de</strong> natureza diferente, previsto noartigo quadragésimo oitavo, número três; -------------------------------------------------------------------g) a infracção ao <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> conservação a<strong>de</strong>quada <strong>do</strong>s produtos alimentares quan<strong>do</strong> não estejamexpostos para venda, nos termos <strong>do</strong> artigo quadragésimo oitavo, número <strong>cinco</strong>; ---------------------h) as infracções aos horários, às regras <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> instalações, aos preçários, às regrasrelativas aos anúncios e reclamos, <strong>de</strong> higiene e fardamentos, previstas nos regulamentos internos<strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s.----------------------------------------------------------------------------------------------------71:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Três - quinhentos euros a mil e quinhentos euros: ---------------------------------------------------------a) a transmissão da licença <strong>de</strong> ocupação a terceiros sem a <strong>de</strong>vida autorização nos termos <strong>do</strong>artigo nono; ------------------------------------------------------------------------------------------------------b) a infracção aos <strong>de</strong>veres <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação e regularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inscrição administrativa <strong>de</strong>emprega<strong>do</strong>s e colabora<strong>do</strong>res, previstos nos números um e <strong>do</strong>is, <strong>do</strong> artigo décimo nono;------------c) a infracção por não utilização efectiva <strong>do</strong>s locais <strong>de</strong> venda por trinta <strong>dias</strong> segui<strong>do</strong>s ou sessenta<strong>dias</strong> interpola<strong>do</strong>s, prevista no artigo vigésimo, número <strong>do</strong>is; --------------------------------------------d) a infracção ao <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> conservação <strong>do</strong>s locais, artigos ou utensílios camarários <strong>de</strong> que sesirvam, previsto no artigo quadragésimo sexto, número um;---------------------------------------------e) a exposição <strong>de</strong> produtos fora <strong>do</strong>s perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> funcionamento <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s, com infracção <strong>do</strong>número três, <strong>do</strong> artigo quadragésimo sexto; ----------------------------------------------------------------f) a infracção à proibição <strong>de</strong> <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> caixas, paletes ou quaisquer outros recipientes oucontentores, para além <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> mínimo necessário a cargas e <strong>de</strong>scargas, prevista no númeroquatro, <strong>do</strong> artigo quadragésimo sexto. -----------------------------------------------------------------------Quatro - quinhentos euros a <strong>do</strong>is mil e quinhentos euros: ------------------------------------------------a) A cedência <strong>do</strong>s locais <strong>de</strong> venda em infracção ao artigo sexto; ----------------------------------------b) (elimina<strong>do</strong>).---------------------------------------------------------------------------------------------------Cinco - A tentativa e negligência são puníveis. ------------------------------------------------------------Seis - Tratan<strong>do</strong>-se <strong>de</strong> infracção cometida por pessoa colectiva o montante máximo da respectivacoima previsto nos números anteriores será eleva<strong>do</strong> para o <strong>do</strong>bro, ten<strong>do</strong> em conta o limitemáximo previsto na legislação em vigor.---------------------------------------------------------------------------------- ------------------------Artigo Quinquagésimo Primeiro ---------------------------------------------------- ------------------------------ (Sanções Acessórias)---------------------------------------------Um - Em função da gravida<strong>de</strong> da infracção e da culpa <strong>do</strong> agente po<strong>de</strong>m ser aplicadas as seguintessanções acessórias:----------------------------------------------------------------------------------------------72:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


a) Perda <strong>de</strong> objectos pertencentes ao agente;----------------------------------------------------------------b) Interdição <strong>do</strong> exercício <strong>de</strong> profissões ou activida<strong>de</strong>s cujo exercício <strong>de</strong>penda <strong>de</strong> título públicoou <strong>de</strong> autorização ou homologação <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> pública; -----------------------------------------------c) Privação <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> participar em feiras ou merca<strong>do</strong>s; ----------------------------------------------d) Privação <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> participar em arrematações ou concursos públicos que tenham porobjecto a empreitada ou a concessão <strong>de</strong> obras públicas, o fornecimento <strong>de</strong> bens e serviços, aconcessão <strong>de</strong> serviços públicos e a atribuição <strong>de</strong> licenças ou alvarás; ----------------------------------e) Encerramento <strong>de</strong> estabelecimento cujo funcionamento esteja sujeito a autorização ou licença<strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> administrativa;----------------------------------------------------------------------------------f) Suspensão <strong>de</strong> autorizações, licenças e alvarás.-----------------------------------------------------------Dois - As sanções referidas nas alíneas b) a f) <strong>do</strong> número anterior têm a duração máxima <strong>de</strong> <strong>do</strong>is<strong>ano</strong>s, encontran<strong>do</strong>-se o argui<strong>do</strong> impossibilita<strong>do</strong> <strong>de</strong> se candidatar à obtenção <strong>de</strong> outra licença emqualquer Merca<strong>do</strong> Municipal durante este perío<strong>do</strong>.--------------------------------------------------------------------- ----------------------- Artigo Quinquagésimo Primeiro-A-------------------------------------------------- -------------------------------(Infracções reiteradas) --------------------------------------------A prática reiterada <strong>de</strong> infracções ao disposto no presente Regulamento po<strong>de</strong> fundamentar arevogação pelo Município <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong>s espaços atribuí<strong>do</strong>s. ----------------------------------------- -------------------------Artigo Quinquagésimo Segun<strong>do</strong> --------------------------------------------------- ------------------------------------(Revogações)--------------------------------------------------Com a entrada em vigor <strong>do</strong> presente Regulamento ficam expressamente revoga<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s osanteriores diplomas regulamentares relativos aos Merca<strong>do</strong>s Municipais, com excepção <strong>do</strong>sregulamentos internos <strong>de</strong> cada merca<strong>do</strong> já aprova<strong>do</strong>s. ----------------------------------------------------------------- -------------------------Artigo Quinquagésimo Terceiro---------------------------------------------------- -------------------------------- (Entrada em Vigor) ----------------------------------------------O presente Regulamento entra em vigor quinze <strong>dias</strong> após a sua publicação nos termos legais”.” --73:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------II - No uso da palavra, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira disse que verificoutratar-se <strong>de</strong> regular algumas questões como o pagamento da água pelas bancas, flexibilizar oshorários, permitir que, por activida<strong>de</strong>, haja fardas separadas e também regular a taxa <strong>de</strong> ingressoinicial porque da forma como estava não era inteiramente justa. ------------------------------------------------------Parece-lhe que tu<strong>do</strong> isso vem acrescentar mais alguma qualida<strong>de</strong> ao regulamento e,<strong>de</strong>sse mo<strong>do</strong>, a sua bancada não vê nenhum problema em votá-la a favor. -------------------------------------------Intervin<strong>do</strong>, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos disse comungar <strong>de</strong>ssa mesmainterpretação e está referi<strong>do</strong> no preâmbulo da proposta as razões que motivaram a alteração <strong>do</strong>regulamento. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------No entanto, tem uma questão que gostava <strong>de</strong> ver esclarecida.-------------------------------------------O artigo trigésimo quinto, relativo ao consumo <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong> e água, diz oseguinte: “... a) Pagamento <strong>do</strong> consumo <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong> e água, nos termos regulamentaresaplicáveis, quan<strong>do</strong> dispuserem <strong>de</strong> equipamentos específicos, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a potência instalada;b) Pagamento <strong>do</strong> consumo <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong> e água, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com um valor médio <strong>de</strong> consumoprevisível a estabelecer pela Câmara Municipal para cada sector <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>, caso não existamcondições para ligação individual <strong>de</strong> fornecimento daqueles serviços. …”------------------------------------------Concorda com conta<strong>do</strong>res <strong>de</strong>dica<strong>do</strong>s a cada posto <strong>de</strong> venda porque cada um paga oque consome, quer <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong>, quer <strong>de</strong> água, mas teme que não seja economicamenteviável, ou até possível nalgumas situações e, portanto, aplicar-se-á a alínea b). ------------------------------------Tem dificulda<strong>de</strong> em saber se essa tarifa tem enquadramento legal, ou se basta <strong>de</strong>finila,o que não vai ser fácil, porque não há histórico <strong>de</strong> consumos para se po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>finir uma tarifacom uma sustentação <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> custos. Depois <strong>de</strong> <strong>de</strong>finida tem que ir para a Tabela <strong>de</strong>Taxas e Tarifas que passará a ter eficácia apenas <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> aprovada na Assembleia Municipal.----------------Usan<strong>do</strong> da palavra, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte respon<strong>de</strong>u que não será propriamente, nemuma tarifa, nem uma taxa, porque é um valor médio que po<strong>de</strong> oscilar. Como o valor médio po<strong>de</strong>74:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


ser para seis meses, não é como a Tabela <strong>de</strong> Taxas e Licenças que é para o <strong>ano</strong> inteiro.-------------------------- Com isto não está a dizer que não possa ficar na Tabela <strong>de</strong> Taxas e Licenças,volven<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos que terá que ficar nalgum sítio e tem que haveruma meto<strong>do</strong>logia para <strong>de</strong>terminar esse valor que não sabe o que se irá chamar: será uma taxa,uma tarifa, ou uma renda? -------------------------------------------------------------------------------------------------- Concluin<strong>do</strong>, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte disse que essa questão não é para esta fase e teráque ser analisada em tempo <strong>de</strong>vi<strong>do</strong>.--------------------------------------------------------------------------------------- III - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.---------10 - PROPOSTA Nº. 997/09 - PRESTAÇÃO DE CONTAS SEMESTRAIS 2009- 1º. SEMESTRE -SATUO, E.M. - S.A.: --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- A Câmara tomou conhecimento da seguinte proposta, apresentada pelo SenhorPresi<strong>de</strong>nte: -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- “Um - A “SATU - Sistema Automático <strong>de</strong> Transporte Urb<strong>ano</strong>, Empresa Municipal,Socieda<strong>de</strong> Anónima, remeteu à Câmara Municipal, nos termos <strong>do</strong> disposto no artigo vigésimoquarto, alínea e) <strong>do</strong>s Estatutos da socieda<strong>de</strong>, alínea d), <strong>do</strong> número um, <strong>do</strong> artigo quinquagésimoterceiro, da LAL (Lei número cento e sessenta e nove, <strong>de</strong> noventa e nove, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito <strong>de</strong>Setembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei número <strong>cinco</strong>-A, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> onze <strong>de</strong>Janeiro) e, ainda, <strong>do</strong> artigo vigésimo oitavo, alínea e) da Lei cinquenta e três-F, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e seis,<strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e nove <strong>de</strong> Dezembro, o Relatório <strong>de</strong> Prestação <strong>de</strong> contas referente ao Primeiro Semestre<strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, incluin<strong>do</strong> parecer <strong>do</strong> Fiscal Único.----------------------------------------------------------------- Dois -. Foram assim, apresenta<strong>do</strong>s os seguintes <strong>do</strong>cumentos: ------------------------------------------ a) Balanço;------------------------------------------------------------------------------------------------------ b) Demonstração <strong>de</strong> Resulta<strong>do</strong>s; ---------------------------------------------------------------------------- c) Anexo ao Balanço e Demonstração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s (primeiro semestre); ---------------------------- d) Demonstração <strong>de</strong> Resulta<strong>do</strong>s por funções;-------------------------------------------------75:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------e) Demonstração <strong>do</strong>s Fluxos <strong>de</strong> Caixa;----------------------------------------------------------------------f) Relatório sobre a situação económica e financeira intercalar, conten<strong>do</strong> parecer <strong>do</strong>Fiscal Único.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Três - Quanto a este último <strong>do</strong>cumento, cumpre-nos salientar as seguintesreferências: --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Inexistência <strong>de</strong> reembolso <strong>do</strong> IVA <strong>do</strong> terceiro trimestre <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, no valor<strong>de</strong> quarenta e um mil duzentos e quarenta e um euros, por haver um contencioso com aAdministração Tributária relativo ao IMI <strong>do</strong>s <strong>ano</strong>s <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e quatro a <strong>do</strong>is mil e oito, cujaliquidação a empresa impugnou e requereu a suspensão da respectiva cobrança, através <strong>de</strong>prestação <strong>de</strong> garantias bancárias; -------------------------------------------------------------------------------------------- Anulação <strong>do</strong>s juros <strong>do</strong>s suprimentos, <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete e<strong>do</strong>is mil e oito, por os mesmos não po<strong>de</strong>rem ser enquadra<strong>do</strong>s à luz da Lei cinquenta e três-F, <strong>de</strong><strong>do</strong>is mil e seis;------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Declaração <strong>do</strong> sócio Município <strong>de</strong> Oeiras, na Assembleia Geral <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>ano</strong>ve <strong>de</strong>Março <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e seis que, em face <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> Parassocial Preliminar, o equilíbrio <strong>de</strong> contasda empresa terá <strong>de</strong> ser assegura<strong>do</strong> exclusivamente pelo sócio priva<strong>do</strong>, o qual contesta estaposição, que enten<strong>de</strong> <strong>de</strong>ver haver uma transferência financeira pró parte <strong>de</strong> ambos os sócios, naproporção das respectivas participações sociais; -------------------------------------------------------------------------- Aumento da estrutura <strong>de</strong> custos em quatro por cento relativamente ao semestrehomólogo, em face <strong>do</strong> aumento das rubricas conservação e reparação, electricida<strong>de</strong>, trabalhosespecializa<strong>do</strong>s, contencioso e notaria<strong>do</strong>; ----------------------------------------------------------------------------------- Os défices <strong>de</strong> tesouraria têm vin<strong>do</strong> a ser cobertos por suprimentos <strong>do</strong> sócio priva<strong>do</strong>;--------------- Os indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> solvabilida<strong>de</strong> e autonomia espelham uma imagem positiva mas aacumulação sucessiva <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s negativos vai <strong>de</strong>gradan<strong>do</strong> o valor <strong>do</strong>s capitais próprios; --------------------- Mantém-se um <strong>de</strong>sfasamento muito significativo entre o valor <strong>do</strong>s proveitos e os76:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


custos <strong>de</strong> exploração, <strong>de</strong>sequilibran<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s operacionais;--------------------------------------------------- - Os sucessivos resulta<strong>do</strong>s negativos comprometem necessariamente asustentabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> projecto, caso se mantenha a mesma tendência.------------------------------------------------- Em face <strong>do</strong> exposto proponho ao executivo camarário que: -------------------------------------------- Um - Tome conhecimento, nos termos e para os efeitos previstos na alínea e) <strong>do</strong>artigo vigésimo quarto, <strong>do</strong>s Estatutos da empresa, na alínea d), <strong>do</strong> número um, <strong>do</strong> artigoquinquagésimo terceiro, da LAL (Lei número cento e sessenta e nove, <strong>de</strong> noventa e nove, <strong>de</strong><strong>de</strong>zoito <strong>de</strong> Setembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei número <strong>cinco</strong>-A, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is,<strong>de</strong> onze <strong>de</strong> Janeiro) e no artigo vigésimo oitavo, alínea e) da Lei cinquenta e três-F, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil eseis, <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e nove <strong>de</strong> Dezembro, <strong>do</strong> Relatório <strong>de</strong> Prestação <strong>de</strong> Contas <strong>do</strong> Primeiro Semestre <strong>de</strong><strong>do</strong>is mil e nove, incluin<strong>do</strong> parecer <strong>do</strong> Fiscal Único da “SATU - Sistema Automático <strong>de</strong>Transporte Urb<strong>ano</strong>, Empresa Municipal, Socieda<strong>de</strong> Anónima”.------------------------------------------------------ Dois - Delibere, nos termos <strong>do</strong> estabeleci<strong>do</strong> nas alíneas c) e d), <strong>do</strong> número um, <strong>do</strong>artigo quinquagésimo terceiro, da LAL (Lei número cento e sessenta e nove, <strong>de</strong> noventa e nove,<strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito <strong>de</strong> Setembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei número <strong>cinco</strong>-A, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e<strong>do</strong>is, <strong>de</strong> onze <strong>de</strong> Janeiro), a remessa da presente proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação e <strong>do</strong>cumentos anexos àAssembleia Municipal, para conhecimento no âmbito das respectivas competências em matéria<strong>de</strong> acompanhamento e fiscalização da activida<strong>de</strong> das empresas municipais.” -------------------------11 - PROPOSTA Nº. 1008/09 - PROCEDIMENTO POR CONCURSO PÚBLICO PARAADJUDICAÇÃO DA ADJUDICAÇÃO DA EMPREITADA DESTINADA À REPOSIÇÃO DEPAVIMENTOS NO CONCELHO DA AMADORA À J. BARATA E FILHOS, LDª. – SMAS:-------------------- I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------------ “O Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>do</strong>s Serviços Municipaliza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Água e Saneamento<strong>de</strong> Oeiras e Ama<strong>do</strong>ra, em reunião ordinária <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e um <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove,<strong>de</strong>liberou aprovar a adjudicação para a empreitada <strong>de</strong>stinada à reposição <strong>de</strong> pavimento no77:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Concelho da Ama<strong>do</strong>ra, à empresa J. Barata e Filhos, Limitada, pelo valor <strong>de</strong> cento e oitenta e ummil novecentos e <strong>vinte</strong> euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA, com celebração <strong>de</strong> contrato escrito, ten<strong>do</strong> emconta a proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação que se junta ao processo.--------------------------------------------------------------Face ao exposto, proponho: -----------------------------------------------------------------------------------Um - A ratificação da mencionada <strong>de</strong>liberação <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>do</strong>sSMAS, <strong>de</strong> aprovação <strong>de</strong> adjudicação da empreitada <strong>de</strong>stinada à reposição <strong>de</strong> pavimento noConcelho da Ama<strong>do</strong>ra, à empresa J. Barata e Filhos, Limitada, pelo valor <strong>de</strong> cento e oitenta e ummil novecentos e <strong>vinte</strong> euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA.-------------------------------------------------------------------------Dois - A celebração <strong>de</strong> contrato escrito, conforme minuta tipo.” ---------------------------------------II – Sobre esta proposta e a seguinte (mil e nove), o Senhor Presi<strong>de</strong>nte informou terquestiona<strong>do</strong> os serviços sobre essa matéria e não lhe foi da<strong>do</strong> nenhum argumento novo: aestimativa estava um pouco elevada, mas também porque, na altura em que <strong>de</strong>correu, haveriapoucas obras e estariam a baixar os preços.-------------------------------------------------------------------------------III - A Câmara, por maioria, com abstenção <strong>do</strong> Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos<strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. ---------------------------------------------------------------------------------12 - PROPOSTA Nº. 1009/09 - PROCEDIMENTO POR CONCURSO PÚBLICO PARA AEMPREITADA DESTINADA À INSTALAÇÃO/SUBSTITUIÇÃO DE TAMPAS E CAIXAS DEVISITA DE SANEAMENTO NO CONCELHO DA AMADORA À EMPRESA J. BARATA EFILHOS, LDª – SMAS: -------------------------------------------------------------------------------------------------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“O Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>do</strong>s Serviços Municipaliza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Água e Saneamento<strong>de</strong> Oeiras e Ama<strong>do</strong>ra, em reunião ordinária <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e um <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove,<strong>de</strong>liberou aprovar a adjudicação para a empreitada <strong>de</strong>stinada à instalação/substituição <strong>de</strong> tampase caixas <strong>de</strong> visita <strong>de</strong> saneamento no Concelho da Ama<strong>do</strong>ra à empresa J. Barata e Filhos,Limitada, pelo valor <strong>de</strong> noventa e sete mil e quatrocentos euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA, com78:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


celebração <strong>de</strong> contrato escrito, ten<strong>do</strong> em conta a proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação que se junta aoprocesso.-- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Face ao exposto, proponho: ---------------------------------------------------------------------------------- Um - A ratificação da mencionada <strong>de</strong>liberação <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>do</strong>sSMAS, <strong>de</strong> aprovação <strong>de</strong> adjudicação da empreitada <strong>de</strong>stinada à instalação/substituição <strong>de</strong> tampase caixas <strong>de</strong> visita <strong>de</strong> saneamento no Concelho da Ama<strong>do</strong>ra à empresa J. Barata e Filhos,Limitada, pelo valor <strong>de</strong> noventa e sete mil e quatrocentos euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA. ------------------------------ Dois - A celebração <strong>de</strong> contrato escrito, conforme minuta tipo.”--------------------------------------- II - A Câmara, por maioria, com abstenção <strong>do</strong> Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos<strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. ---------------------------------------------------------------------------------13 - PROPOSTA Nº. 1028/09 – APROVAÇÃO DA ESTRATÉGIA PARA A VENDA DEHABITAÇÕES MUNICIPAIS:-------------------------------------------------------------------------------------------------- I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------------ “A estratégia para a venda <strong>de</strong> habitação municipal tem como princípios orienta<strong>do</strong>resconsi<strong>de</strong>rar que os objectivos <strong>de</strong> vida <strong>do</strong>s inquilinos têm uma gran<strong>de</strong> importância. No entanto, háque garantir que os mesmos são pon<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s ten<strong>do</strong> em conta o custo económico e financeiro daalienação <strong>do</strong> fogo em causa. Esta pon<strong>de</strong>ração ganha importância quan<strong>do</strong>, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à proliferação<strong>de</strong> con<strong>do</strong>mínios “mistos” (isto é, prédios em que coexistem o regime <strong>de</strong> arrendamento e o regime<strong>de</strong> venda), a Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras se vê obrigada a suportar os custos da constituição <strong>de</strong>con<strong>do</strong>mínio, as respectivas quotas e seguros obrigatórios, para além <strong>do</strong>s custos da manutenção <strong>de</strong>uma estrutura que gira esses mesmos con<strong>do</strong>mínios. -------------------------------------------------------------------- A <strong>de</strong>spesa anual estimada por cada habitação da CMO em con<strong>do</strong>mínio “misto” é <strong>de</strong>setecentos e cinquenta euros, o que para os actuais setecentos e sete fogos nesta condição,significa uma <strong>de</strong>spesa anual <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> quinhentos e trinta mil euros.---------------------------------------------- Esta <strong>de</strong>spesa adicional da Gestão <strong>do</strong> Parque tem, como consequência imediata e em79:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


primeira análise, uma diminuição <strong>do</strong> investimento municipal em áreas tão importantes como aconstrução <strong>de</strong> novos fogos e a reabilitação <strong>do</strong> Parque.------------------------------------------------------------------Assim, torna-se fundamental alcançar e manter um ponto <strong>de</strong> equilíbrio entre osinteresses <strong>do</strong>s inquilinos e os interesses da Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras (e, também, das famíliasque esperam por uma habitação municipal) que garanta a sustentabilida<strong>de</strong> da Gestão <strong>do</strong> Parque.Por estes motivos, cada pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong>ve ser analisa<strong>do</strong> cuida<strong>do</strong>samente, ten<strong>do</strong> ematenção to<strong>do</strong>s estes parâmetros.---------------------------------------------------------------------------------------------Para garantir o cumprimento <strong>do</strong>s objectivos acima expostos, apresento a seguinteEstratégia para a Venda <strong>de</strong> Habitações Municipais. --------------------------------------------------------------------- -------------Estratégia para a Venda <strong>de</strong> Habitações Municipais -----------------------------------------Um - Meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> Processo Administrativo ---------------------------------------------Ven<strong>de</strong>r qualquer fogo ten<strong>do</strong> em atenção o factor con<strong>do</strong>mínio “misto”, racionalizan<strong>do</strong> os custos<strong>de</strong> gestão <strong>do</strong> Parque Habitacional. Assim: --------------------------------------------------------------------------------a) Se o pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> aquisição significar ven<strong>de</strong>r um fogo que já faz parte <strong>de</strong> umcon<strong>do</strong>mínio “misto”, dar continuida<strong>de</strong> ao processo <strong>de</strong> compra e venda; ---------------------------------------------b) Se o pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> aquisição significar a constituição <strong>de</strong> um con<strong>do</strong>mínio “misto”,pon<strong>de</strong>rar os interesses <strong>de</strong> ambas as partes envolvidas no negócio, aplican<strong>do</strong> os seguintesprocedimentos: ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------um - Contactar os restantes inquilinos <strong>do</strong> prédio no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> aferir da sua apetênciapara adquirir o próprio fogo. Desta forma, caso o interesse atinja uma proporção consi<strong>de</strong>radaaceitável que não comprometa os objectivos <strong>de</strong> construção e gestão <strong>de</strong> habitação municipal, <strong>de</strong>mais <strong>de</strong> cinquenta por cento, po<strong>de</strong>rá o requerente concretizar a aquisição; ------------------------------------------<strong>do</strong>is - Não sen<strong>do</strong> possível concretizar a aquisição por falta <strong>de</strong> interesse <strong>do</strong>s restantesinquilinos, oficiar o requerente:---------------------------------------------------------------------------------------------i) Da não oportunida<strong>de</strong> da concretização da compra e venda, fican<strong>do</strong> o pedi<strong>do</strong> a80:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


aguardar por uma nova avaliação; ----------------------------------------------------------------------------------------- ii) Que o pedi<strong>do</strong> fica a aguardar pela disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um fogo a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>, nomesmo Bairro e em con<strong>do</strong>mínio “misto”; -------------------------------------------------------------------------------- iii) Que o pedi<strong>do</strong> fica a aguardar pela disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um fogo a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>, emqualquer Bairro Municipal e em con<strong>do</strong>mínio “misto”; ----------------------------------------------------------------- iv) Da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inclusão num Programa <strong>de</strong> Venda que eventualmente esteja a<strong>de</strong>correr. -- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Os casos das alíneas ii) e iii) só po<strong>de</strong>m ser concretiza<strong>do</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que <strong>de</strong>corri<strong>do</strong> o Ónus<strong>de</strong> Inalienabilida<strong>de</strong> da habitação <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino. Estes <strong>do</strong>is casos consubstanciam-se numa vendacom transferência <strong>de</strong> habitação e, como tal, estão sujeitos às condições expostas no ponto três. ---------------- Dois - Condições <strong>de</strong> Venda quanto ao Valor <strong>de</strong> Venda -------------------------------------------------- Um <strong>do</strong>s parâmetros fundamentais para concretizar a venda <strong>de</strong> uma habitação públicaé o da existência <strong>de</strong> um valor máximo <strong>de</strong> venda. A <strong>de</strong>finição <strong>de</strong>stes preços é (<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a extinção <strong>do</strong>IGAPHE) feita em exclusivo pela Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU). EsteInstituto, por diversos factores, po<strong>de</strong> não actualizar os valores <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> forma regular,conduzin<strong>do</strong> a que, em <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s momentos, exista um número consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong> habitaçõescom um valor <strong>de</strong> venda <strong>de</strong>sactualiza<strong>do</strong>. ---------------------------------------------------------------------------------- Para que esta situação não prejudique o normal curso <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> compra evenda, a alienação é feita com o valor <strong>de</strong> venda <strong>de</strong>sactualiza<strong>do</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que <strong>de</strong>vidamenteenquadrada pela meto<strong>do</strong>logia da estratégia <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> habitações municipais. ----------------------------------- O mesmo Instituto po<strong>de</strong> não disponibilizar nenhum valor <strong>de</strong> venda. Este é o caso <strong>do</strong>sProgramas <strong>de</strong> Venda Directa da CMO (Alto da Loba, Bugio e Doutor Francisco Sá Carneiro).Nestas situações, a meto<strong>do</strong>logia a a<strong>do</strong>ptar para <strong>de</strong>finir o valor <strong>de</strong> venda será a <strong>de</strong>, por analogia,multiplicar o valor <strong>de</strong> venda por metro quadra<strong>do</strong> da tipologia igual no Programa <strong>de</strong>Arrendamento pela área da habitação a ven<strong>de</strong>r. ------------------------------------------------------------81:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------Se no Programa <strong>de</strong> Arrendamento o IHRU <strong>de</strong>finir várias áreas para a mesmatipologia, esta meto<strong>do</strong>logia aplica-se ten<strong>do</strong> por base a maior daquelas áreas. ---------------------------------------Três - Condições <strong>de</strong> Venda com Transferência <strong>de</strong> Habitação.-------------------------------------------Este é um caso específico que consiste na venda <strong>de</strong> uma habitação diferente daquelaque o inquilino ocupa no momento em que faz o pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> aquisição. A concretização <strong>de</strong>ste tipo<strong>de</strong> alienação <strong>de</strong> habitação municipal significa que ao inquilino é atribuída em venda umahabitação em perfeitas condições <strong>de</strong> habitabilida<strong>de</strong>, cuja reparação foi paga pela CMO, <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong>aquele uma habitação que terá <strong>de</strong> ser, também ela, reparada pela CMO.---------------------------------------------Este tipo específico <strong>de</strong> venda só acontece quan<strong>do</strong> há interesse <strong>do</strong> inquilino (porexemplo, por razões <strong>de</strong> ín<strong>do</strong>le social ou <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a motivos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>) ou interesse da CMO. Noscasos em que o interesse é exclusivamente <strong>do</strong> inquilino, ou da sua família, este é duplamentebeneficia<strong>do</strong> uma vez que recebe uma casa acabada <strong>de</strong> reparar e, portanto, num óptimo esta<strong>do</strong> <strong>de</strong>conservação e consegue uma habitação num local que melhor lhe convém <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> os custos <strong>de</strong>reparação <strong>do</strong> fogo que ocupava a cargo da CMO.------------------------------------------------------------------------Para garantir uma repartição mais equitativa <strong>do</strong>s custos e benefícios <strong>de</strong>sta operação,os Contratos <strong>de</strong> Promessa <strong>de</strong> Compra e Venda da nova habitação passam a incluir a seguintecláusula: --- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------- “Cláusula …--------------------------------------------------Um - Pelo presente contrato, e nos termos <strong>do</strong> disposto no artigo milésimo octogésimo segun<strong>do</strong>,<strong>do</strong> Código Civil, o Primeiro e o(s) Segun<strong>do</strong>(s) Outorgante(s) acordam em consi<strong>de</strong>rarexpressamente revoga<strong>do</strong>, trinta <strong>dias</strong> após a celebração da escritura <strong>de</strong>finitiva <strong>de</strong> compra e venda,o contrato <strong>de</strong> arrendamento celebra<strong>do</strong> entre ambos em … <strong>de</strong> … <strong>de</strong> …, referente ao fogo sito naRua …, número …, …, Bairro …, correspon<strong>de</strong>nte à fracção …, <strong>de</strong>scrita na … Conservatória <strong>do</strong>Registo Predial <strong>de</strong> Oeiras sob a ficha … e inscrita na respectiva matriz predial urbana sob oartigo … da Freguesia <strong>de</strong> … . --------------------------------------------------------------------------------82:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Dois - O(s) Segun<strong>do</strong>(s) Outorgante(s) compromete-se a entregar ao Primeiro Outorgante, à datada revogação <strong>do</strong> contrato <strong>de</strong> arrendamento, o fogo referi<strong>do</strong> no número anterior totalmente<strong>de</strong>voluto <strong>de</strong> pessoas e bens, restituin<strong>do</strong>, para esse efeito, as respectivas chaves no Departamento<strong>de</strong> Habitação da Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras, sito na Avenida Rio <strong>de</strong> Janeiro, número cinquenta,no Bairro <strong>do</strong> Pombal, em Oeiras. -----------------------------------------------------------------------------Três - O(s) Segun<strong>do</strong>(s) Outorgante(s) compromete-se ainda a pagar ao Primeiro Outorgante, noacto <strong>de</strong> outorga da escritura <strong>de</strong>finitiva <strong>de</strong> compra e venda, a quantia <strong>de</strong> … euros, a título <strong>de</strong>compensação pelos encargos que se estima que o Primeiro Outorgante irá ter com a reparação <strong>do</strong>fogo referi<strong>do</strong> no número um da presente cláusula.”--------------------------------------------------------------------- Face ao exposto, proponho que: ----------------------------------------------------------------------------- Um - Seja aprovada a Estratégia para a Venda <strong>de</strong> Habitações Municipais agoraapresentada; ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Dois - Este <strong>do</strong>cumento passe a fazer parte integrante <strong>do</strong> Manual <strong>de</strong> Procedimentos <strong>do</strong>Departamento <strong>de</strong> Habitação, regulan<strong>do</strong> toda a activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> compra e venda <strong>de</strong> habitaçõesmunicipais.”------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- II - Intervin<strong>do</strong>, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos referiu que procurou analisaresta questão com algum cuida<strong>do</strong> e <strong>de</strong>sse mo<strong>do</strong> fez uma reflexão mais alargada sobre a matéria,pelo que leu o seguinte comentário: --------------------------------------------------------------------------------------- “Para além da questão concreta em apreciação, esta Proposta insere-se numa temáticaque, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à duplicida<strong>de</strong> <strong>do</strong> envolvimento da Administração Central (agora por via <strong>do</strong> IHRU) eda Administração Local, as Câmaras Municipais arcam com acrescidas responsabilida<strong>de</strong>s na áreahabitacional, sem que tenham ti<strong>do</strong>, até agora, voz activa e <strong>de</strong>cisiva em questões essenciais quevão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as rendas, <strong>do</strong> seu estabelecimento e da verda<strong>de</strong> contabilística (e financeira) <strong>do</strong>ssubsídios que cada Município tem <strong>de</strong> atribuir às famílias; à <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s valores reais <strong>do</strong>s fogose das variações <strong>do</strong>s valores patrimoniais, <strong>do</strong>s valores das rendas e <strong>do</strong>s valores <strong>de</strong> venda <strong>do</strong>s83:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


mesmos e, fundamentalmente, <strong>do</strong> relacionamento entre os Municípios e os inquilinos oucompra<strong>do</strong>res das habitações. ------------------------------------------------------------------------------------------------No senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> suscitar uma análise mais alargada <strong>de</strong>stas questões, tiran<strong>do</strong> mesmoproveito <strong>do</strong> facto da Câmara <strong>de</strong> Oeiras ter, neste <strong>do</strong>mínio, um papel relevante a nível nacional, aCDU, em Oeiras, consi<strong>de</strong>ra oportuno avançar com a proposta <strong>de</strong> que seja <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ada umaprofunda revisão <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o Processo <strong>de</strong> Promoção <strong>de</strong> Habitação Municipal para suprimento dascarências e das necessida<strong>de</strong>s habitacionais, existentes em cada momento. ------------------------------------------Des<strong>de</strong> logo, para tornar clara toda a realida<strong>de</strong> existente na habitação promovida peloCMO, enten<strong>de</strong>mos que: ------------------------------------------------------------------------------------------------------Um - No momento da conclusão <strong>de</strong> qualquer Programa Habitacional, é fácil<strong>de</strong>terminar o valor real <strong>de</strong> cada fogo construí<strong>do</strong> e é este valor que <strong>de</strong>verá ser a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong> comovalor inicial <strong>do</strong> fogo, em termos <strong>de</strong> património <strong>do</strong> Município, o qual, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com oestabeleci<strong>do</strong> no POCAL e com o índice oficial da inflação, será sempre facilmente actualiza<strong>do</strong>anualmente. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Dois - Deverá ser também nesta base, <strong>do</strong> valor inicial <strong>do</strong> fogo, que <strong>de</strong>verá ser<strong>de</strong>finida a renda a pagar pela família a quem for atribuí<strong>do</strong> um fogo, numa base igualitária entreto<strong>do</strong>s, isto é, fogos iguais, <strong>do</strong> mesmo tipo e atribuí<strong>do</strong>s ao mesmo tempo a diferentes famílias,<strong>de</strong>verão ter a mesma renda que qualquer das famílias em causa terá que pagar, mensalmente, noDepartamento <strong>de</strong> Habitação. ------------------------------------------------------------------------------------------------Três - Mas haven<strong>do</strong> diferenças marcantes entre os rendimentos das diferentesfamílias, como conseguir que elas paguem à Câmara a mesma renda? -----------------------------------------------Aí entraria a parte da Acção Social - que está num Departamento da Câmaradiferente daquele em que está a Habitação e que <strong>de</strong>verá assim continuar a estar, com<strong>de</strong>limitações bem <strong>de</strong>finidas – caben<strong>do</strong> a este Serviço <strong>de</strong> Acção Social estudar e propor o subsídiomensal a atribuir a cada família para que esta possa, <strong>de</strong> facto, pagar a renda <strong>do</strong> fogo que lhe foi84:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


atribuí<strong>do</strong>. - -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Levantan<strong>do</strong>-se a questão <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r ser arrisca<strong>do</strong> atribuir às famílias um subsídio emdinheiro que elas tivessem <strong>de</strong>pois que entregar no Departamento <strong>de</strong> Habitação, po<strong>de</strong>rá resolverseo problema fazen<strong>do</strong> circular <strong>de</strong>clarações <strong>de</strong> crédito internas à CMO, a entregar às famílias pelaparte da Acção Social e que estas entregariam <strong>de</strong>pois no Departamento da Habitação,conjuntamente com as verbas complementares que cada uma teria <strong>de</strong> pagar efectivamente paraconcretizar o total da renda que lhe havia si<strong>do</strong> fixada. ----------------------------------------------------------------- Deste mo<strong>do</strong> conseguiam-se clarificar muitas situações, actualmente não <strong>de</strong>finidas ouadulteradas, tais como: ------------------------------------------------------------------------------------------------------ - As enormes lacunas nos Orçamentos <strong>do</strong> Município que <strong>de</strong>sconhecem sempre omontante <strong>do</strong>s subsídios para habitação, concedi<strong>do</strong>s pelo Município a cada uma das famílias aquem foi atribuída uma casa arrendada, no âmbito da Habitação Municipal. No caso agora emapreciação e se este procedimento fosse a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong>, seria sempre claro, em termos <strong>de</strong>contabilida<strong>de</strong>, quanto é que a Câmara estaria a suportar, em cada <strong>ano</strong>, no <strong>do</strong>mínio da habitação.São <strong>de</strong> facto milhões <strong>de</strong> Euros …------------------------------------------------------------------------------------------ - O valor real <strong>do</strong> fogo <strong>de</strong> habitação, <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> <strong>de</strong> haver rendas na or<strong>de</strong>m das unida<strong>de</strong>sou das poucas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> euros, passariam a ter, <strong>de</strong> facto, um valor semelhante ao que hoje se<strong>de</strong>signa por renda técnica, e cada família saberia bem o que significava, realmente, a casa que aCâmara lhe tinha atribuí<strong>do</strong> e quanto valia o subsídio mensal que a Câmara lhe estava a dar parapo<strong>de</strong>r suportar aquela renda real da casa em que habita. --------------------------------------------------------------- Quatro - Determinan<strong>do</strong>-se, logo <strong>de</strong> início, o valor inicial <strong>do</strong> fogo, nos termos <strong>do</strong>POCAL, conhecer-se-á, a cada momento, o valor que ele representa. ----------------------------------------------- Isto significa que, em todas as situações <strong>de</strong> venda futura - aberta e sem qualquercondicionante, como enten<strong>de</strong>mos que <strong>de</strong>veria ser, aos inquilinos a quem foram atribuí<strong>do</strong>s osfogos e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que estes os queiram e consigam adquirir - será sempre fácil atribuir o preço <strong>de</strong>85:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


venda, ten<strong>do</strong> em consi<strong>de</strong>ração a evolução da inflação e a <strong>de</strong>svalorização anual <strong>do</strong> bempatrimonial. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Cinco - Relativamente aos valores <strong>do</strong>s aumentos anuais das rendas, eles passariam aser, nos novos mol<strong>de</strong>s que estamos a preconizar, iguais aos que se verificam em to<strong>do</strong> o restanteparque habitacional - revistos anualmente <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o que for <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> na Portaria <strong>de</strong>aumento <strong>de</strong> rendas. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------Claro que esta situação obrigará o Serviço <strong>de</strong> Acção Social, a quem incumbiriaestudar e fundamentar o subsídio a atribuir pela Câmara a cada família, a passar também averificar e a certificar-se, anualmente, da situação da composição e <strong>do</strong>s rendimentos <strong>de</strong> cadafamília em causa, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> confirmar ou propor a alteração <strong>do</strong>s respectivos subsídiosatribuí<strong>do</strong>s.- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Quanto à presente Proposta <strong>de</strong> Deliberação, que suscitou a proposta <strong>de</strong> meto<strong>do</strong>logiaque acabei <strong>de</strong> explanar sucintamente, quero ainda referir que a mesma me levanta uma série <strong>de</strong>questões, para além <strong>de</strong> não concordar com as limitações que ela prevê e que confirma (conformese <strong>de</strong>duz da leitura <strong>do</strong>s anexos) que já foram impostas aos inquilinos que preten<strong>de</strong>ram comprar ashabitações municipais que lhes foram atribuídas.------------------------------------------------------------------------De entre tais questões, <strong>de</strong>staco:-------------------------------------------------------------------------------- Quan<strong>do</strong> se diz que “a <strong>de</strong>spesa anual estimada por cada habitação da CMO emcon<strong>do</strong>mínio “misto” é <strong>de</strong> setecentos e cinquenta euros, o que, para os actuais setecentos e setefogos nestas condições, significa uma <strong>de</strong>spesa anual <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> quinhentos e trinta mil euros”parece querer-se fazer inferir, a quem lê o texto, que para to<strong>do</strong>s os outros fogos <strong>do</strong> parquehabitacional <strong>do</strong> Município, que não estão naquelas condições, não haveria tal <strong>de</strong>spesa, nem<strong>de</strong>spesa alguma. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------Ora, como to<strong>do</strong>s sabemos, isso não é verda<strong>de</strong>. O que é verda<strong>de</strong> é que o mo<strong>do</strong> comoas coisas hoje são feitas e contabilizadas não permite tornar claro o que se passa na realida<strong>de</strong> que86:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


temos. ----- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Assim, há que dizer que, se nestes casos (em con<strong>do</strong>mínio “misto”) já se consegue teruma i<strong>de</strong>ia <strong>do</strong> que se gasta anualmente, isso é muito bom, pois por aqui já é possível estimarmos oque a CMO <strong>de</strong>spen<strong>de</strong> agora ou <strong>de</strong>spen<strong>de</strong>rá no futuro, em seguros, conservação e manutenção <strong>do</strong>sfogos que são <strong>de</strong> sua proprieda<strong>de</strong>. E aqui também são milhões … --------------------------------------------------- - Quan<strong>do</strong>, no fim da segunda página da informação número mil quatrocentos eoitenta e quatro, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Habitação, se diz, a negrito e comenquadramento <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque, que a hipótese D, <strong>de</strong> venda pon<strong>de</strong>rada, “tem si<strong>do</strong> a estratégia <strong>de</strong>venda a<strong>do</strong>ptada para conter o aumento <strong>do</strong>s custos <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong> Parque, <strong>de</strong>correntes da expansão<strong>do</strong> factor con<strong>do</strong>mínio “misto””, gostaríamos <strong>de</strong> saber:----------------------------------------------------------------- a) Quem é que <strong>de</strong>cidiu que essa fosse a estratégia a<strong>do</strong>ptada, se apenas agora é queesta questão está a ser submetida a discussão da Câmara?------------------------------------------------------------- b) De que mo<strong>do</strong> é que se tem expressa<strong>do</strong> a expansão <strong>do</strong> factor con<strong>do</strong>mínio “misto”?(a que a informação atribui o aumento <strong>do</strong>s custos <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong> Parque e sobre o qual nada maisrefere). Importante seria também saber quais as eventuais limitações posteriores que têm si<strong>do</strong>colocadas a quem já comprou ou preten<strong>de</strong> comprar casa à Câmara, relativamente a ulterioresvendas a terceiros, <strong>de</strong>ssas mesmas habitações. -------------------------------------------------------------------------- c) Quanto à nova Cláusula agora proposta, também não nos parece que possa teraceitação. - -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Do que se <strong>de</strong>duz <strong>do</strong> número <strong>do</strong>is <strong>de</strong> tal Cláusula, o inquilino compromete-se aentregar à Câmara as chaves <strong>do</strong> fogo que actualmente ocupa, após a celebração da escritura<strong>de</strong>finitiva <strong>de</strong> compra e venda <strong>do</strong> andar <strong>de</strong> substituição, julgamos que pelo valor que foi atribuí<strong>do</strong>ao mesmo, <strong>de</strong>pois das obras <strong>de</strong> beneficiação, valor este que ele - compra<strong>do</strong>r - terá que pagarinteiramente, sen<strong>do</strong>-lhe ainda exigi<strong>do</strong> o pagamento <strong>de</strong> uma quantia <strong>de</strong>terminada, a título <strong>de</strong>compensação <strong>do</strong>s encargos que a Câmara irá ter com a reparação eventual <strong>do</strong> fogo que ele <strong>de</strong>ixa87:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


<strong>de</strong> ocupar, ou liberta. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------Ora, se bem pensamos, se ele - inquilino - comprasse o fogo on<strong>de</strong> residia, comprá-loiapelo valor que lhe fosse atribuí<strong>do</strong>, sem qualquer reparação, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser, ele próprio, se oquisesse melhorar, a fazer as reparações que preten<strong>de</strong>sse. E, neste caso, o fogo ficar-lhe-ia pelocusto <strong>do</strong> tal fogo repara<strong>do</strong> que a Câmara lhe propõe noutro la<strong>do</strong>, mas sem que ele tenha quepagar mais nada. Ou não será assim? --------------------------------------------------------------------------------------A redacção que nos é proposta traduz-se num duplo pagamento <strong>do</strong> mesmo serviço e,ainda por cima, pago fora <strong>do</strong> âmbito <strong>do</strong> Contrato <strong>de</strong> compra, o que prejudica ainda mais ocompra<strong>do</strong>r, na medida em que não po<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar tal montante incluí<strong>do</strong> no valor <strong>do</strong> empréstimoque contrair. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------No contexto <strong>de</strong>sta apreciação, na óptica da CDU, não estou <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> que sejamestabelecidas limitações e condicionamentos à aquisição <strong>de</strong> fogos pelos actuais inquilinos <strong>do</strong>Município, enquanto estas questões não forem analisadas com o <strong>de</strong>talhe e rigor que merecem. -----------------Solicito, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já, que nos sejam facultadas informações complementares quepermitam aprofundar a análise <strong>de</strong> toda a problemática da política habitacional <strong>de</strong>sta Câmara, emtermos processuais, contabilísticos e financeiros e que, enquanto tal não suce<strong>de</strong>r, se continue apermitir a venda <strong>de</strong> habitações, sem qualquer restrição, a quem manifestar essa vonta<strong>de</strong> e consigareunir condições para a concretizar.----------------------------------------------------------------------------------------Por outro la<strong>do</strong>, fora <strong>do</strong> âmbito da Proposta em apreciação mas reportan<strong>do</strong>-me àinformação número mil novecentos e cinquenta e oito, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong>Habitação, que lhe está anexa, <strong>de</strong>vo ainda referir que não concor<strong>do</strong> que o valor por metroquadra<strong>do</strong>, a consi<strong>de</strong>rar para a venda <strong>de</strong> fogos, seja o correspon<strong>de</strong>nte à situação conhecida maisfavorável para o compra<strong>do</strong>r ou para a Câmara.---------------------------------------------------------------------------Quan<strong>do</strong> são conheci<strong>do</strong>s preços diferentes, correspon<strong>de</strong>ntes a fogos <strong>do</strong> mesmo tipo,mas com áreas diferentes, a referida informação preconiza que seja a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong> o preço88:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


correspon<strong>de</strong>nte ao fogo <strong>de</strong> maior área e em meu enten<strong>de</strong>r, nestas circunstâncias, <strong>de</strong>ver-se-áa<strong>do</strong>ptar a média pon<strong>de</strong>rada <strong>do</strong>s preços em presença. Para isso, basta somar os <strong>do</strong>is ou três preçosconheci<strong>do</strong>s <strong>de</strong> venda, somar as duas ou três respectivas áreas e dividir o primeiro pelo segun<strong>do</strong><strong>de</strong>stes totais. Obtém-se assim, com total isenção, o preço por metro quadra<strong>do</strong> a a<strong>do</strong>ptar na vendaem causa.” -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Acrescentou ainda que nesse anexo, que não está referi<strong>do</strong> na proposta mas é umanexo da mesma, as contas estão mal feitas no que diz respeito à hipótese três, on<strong>de</strong> o preço pormetro quadra<strong>do</strong> que está indica<strong>do</strong> é <strong>de</strong> seiscentos e <strong>vinte</strong> e nove cinquenta e nove e <strong>de</strong>veria serseiscentos e cinquenta e três vírgula setenta e um, referin<strong>do</strong> que o <strong>de</strong>spacho que esse informaçãomereceu foi: “julgo que a hipótese <strong>do</strong>is respeita melhor a aproximação às situações especiais empresença, pelo que <strong>de</strong>ve ser aplicada e, quan<strong>do</strong> solicita<strong>do</strong> parecer semelhante, tomada comoregra.”----- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Continuan<strong>do</strong>, disse tratar-se <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>cisão importante que <strong>de</strong>veria ser validada pelaCâmara, com a qual não concorda e, portanto, queria <strong>de</strong>ixar clara essa posição.----------------------------------- Usan<strong>do</strong> da palavra, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira disse ter coloca<strong>do</strong> nareunião passada a questão se esta meto<strong>do</strong>logia (e não estratégia, como falaram) se enquadrava noPl<strong>ano</strong> Estratégico Habitar Oeiras recentemente aprova<strong>do</strong>, estan<strong>do</strong> à espera <strong>de</strong>ssa resposta, ao queo Senhor Presi<strong>de</strong>nte respon<strong>de</strong>u que já lhe foi dito que se insere perfeitamente, sen<strong>do</strong>,exactamente, o complemento <strong>de</strong>ssa estratégia. -------------------------------------------------------------------------- De novo no uso da palavra, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira observou que asquestões levantadas pelo Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos po<strong>de</strong>m ser pertinentes, mas oExecutivo acabou <strong>de</strong> aprovar um pl<strong>ano</strong> estratégico. Acha que o que Senhor Verea<strong>do</strong>r dissemerece gran<strong>de</strong> reflexão, haven<strong>do</strong> coisas com as quais concorda e outras, maioritariamente, quenão, nomeadamente, em dar subsídios para pagar rendas, pois isso seria um absoluto“<strong>de</strong>scambar” das contas, não achan<strong>do</strong> que seja o momento para o <strong>de</strong>scobrir, no entanto, se ela89:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


está integrada nessa estratégia, isto é, no Pl<strong>ano</strong> Estratégico <strong>do</strong> Habitar Oeiras, a sua bancada nãovê problema em votar favoravelmente esta proposta. -------------------------------------------------------------------III - A Câmara, por maioria, com voto contra <strong>do</strong> Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos,<strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. -----------------------------------------------------------------------------------------------IV - Intervin<strong>do</strong>, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte disse não ter respondi<strong>do</strong> ao Senhor Verea<strong>do</strong>rAmílcar Campos antes da votação, por achar totalmente absurda a sua intervenção eabsolutamente ilegal, sen<strong>do</strong> uma proposta que não tem qualquer sustentabilida<strong>de</strong>, pois a lei nessamatéria é muito clara, no que diz respeito a fixação <strong>de</strong> rendas. A CDU tem que saber aquilo quequer porque, por um la<strong>do</strong>, diz que a Administração Central está a sobrecarregar os municípiosremeten<strong>do</strong> para eles o pagamento das rendas, subsídios, etc., mas, por outro la<strong>do</strong>, vem requererque a própria Câmara Municipal estabeleça subsídios para, através da acção social, financiar ascasas.------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Todas as questões que o Senhor Verea<strong>do</strong>r levantou relativamente a aspectos <strong>de</strong>natureza financeira, ser-lhe-ão todas respondidas. A Câmara Municipal sabe muito bem quanto éque paga e em quanto é que está a subsidiar as famílias. Esta é uma discussão que já é tida há<strong>vinte</strong> e tal <strong>ano</strong>s. Não é por acaso que as câmaras li<strong>de</strong>radas pelo Parti<strong>do</strong> Comunista nunca fizeramhabitação social e recorda-se bem <strong>de</strong>ssas discussões até na Área Metropolitana, porque o quediziam já nessa altura era que o Governo as fizesse, porque as câmaras municipais não têm queestar a subsidiar.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------As câmaras subsidiavam e continuam a subsidiar porque contraem os empréstimosno INH, ou na banca, constroem as casas e é óbvio que quem suporta a diferença entre a rendasocial e a renda técnica é a Câmara Municipal. --------------------------------------------------------------------------Na realida<strong>de</strong>, quem <strong>de</strong>via suportar era o Esta<strong>do</strong>, porque a diferença é aquilo quecorrespon<strong>de</strong> ao custo da construção, ou da amortização <strong>do</strong>s fogos e como a Câmara Municipaltem que pagar os empréstimos que contrai, a renda que recebe não é suficiente para pagar essa90:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


amortização, o que significa que a Câmara, através <strong>do</strong>s impostos que recebe <strong>do</strong>s cidadãos, está apagar a construção <strong>de</strong> casas e está a subsidiar as famílias que vivem nas casas municipais, ouseja, todas aquelas que pagam rendas abaixo da renda técnica, estão a ser subsidiadas pelaCâmara Municipal. De acor<strong>do</strong> com as casas e tipologias que a Autarquia tem, é muito simplesver qual é a soma da renda técnica, qual é a soma da renda social e fazer a diferença; aquilo quevai da renda social à renda técnica, globalmente, é o que a Câmara está a subsidiar as famílias epo<strong>de</strong> dizer que são alguns milhões <strong>de</strong> euros por <strong>ano</strong>.------------------------------------------------------------------- Acha que este assunto po<strong>de</strong> ser discuti<strong>do</strong>, mas, neste contexto, a proposta <strong>do</strong> SenhorVerea<strong>do</strong>r Amílcar Campos é absurda, porque não é assunto para ser discuti<strong>do</strong> pela CâmaraMunicipal, mas sim pela Assembleia da República, pois é um assunto <strong>do</strong> Governo, ou seja, oproblema da fixação das rendas não tem a ver com a Câmara Municipal. Esta po<strong>de</strong> estabeleceralguns paliativos, mas subsidiar rendas nos mol<strong>de</strong>s que o Senhor Verea<strong>do</strong>r propõe, lembram-noas propostas <strong>do</strong> Senhor Verea<strong>do</strong>r Rui Soeiro no anterior mandato, que também eram soluçõesmilagrosas e não fizeram uma única casa. Quan<strong>do</strong> se vem com soluções milagrosas para qualquersituação, normalmente não se resolve nada e o Senhor Verea<strong>do</strong>r propôs burocratizar, darsubsídios por um la<strong>do</strong>, receber por outro, mas <strong>de</strong>pois ainda se punha o problema <strong>de</strong> como é quese dava o subsídio. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- Disse que terá muito gosto em dar os elementos que o Senhor Verea<strong>do</strong>r pediurelativamente a algumas questões que suscitou. ------------------------------------------------------------------------- A formalização <strong>de</strong> uma nova meto<strong>do</strong>logia para fixação <strong>de</strong> rendas, subsídios, etc., nãoé sequer para ser discuti<strong>do</strong> aqui. De maneira que a proposta que o Senhor Verea<strong>do</strong>r apresentou, aCDU <strong>de</strong>ve apresentá-la na Assembleia da República e tentar que seja aprovada.---------------------------------- No uso da palavra, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos disse que enten<strong>de</strong>u seraqui que <strong>de</strong>via apresentar. Não tinha a mínima expectativa que o assunto fosse reflecti<strong>do</strong> agora,mas é um assunto que o inquieta, achan<strong>do</strong> que merece reflexão e que a Câmara, pelo peso que91:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


tem nesta área, po<strong>de</strong> ter uma influência gran<strong>de</strong> a alterar a legislação existente, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong>tornar as coisas mais claras. No fun<strong>do</strong> e em termos contabilísticos e financeiros isto permitia umacontabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> custos perfeitamente transparente e clara e isso é indubitável, mas, <strong>de</strong> qualquermaneira, não quer adiantar mais <strong>do</strong> que aquilo que adiantou.--------------------------------------------14 - PROPOSTA Nº. 1030/09 - ESTUDO PRÉVIO PARA A CONSTRUÇÃO DE 27 FOGOS DEHABITAÇÃO DE CUSTOS CONTROLADOS NA QUINTA DAS ACÁCIAS – CARNAXIDE: -------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“Na sequência <strong>do</strong> Pl<strong>ano</strong> Estratégico “Habitar Oeiras” foi elabora<strong>do</strong> o estu<strong>do</strong> préviopara a construção <strong>de</strong> habitação na Quinta das Acácias em Carnaxi<strong>de</strong>. -----------------------------------------------Com o loteamento (processo cinquenta e nove-PU-noventa e <strong>do</strong>is) respeitante àurbanização da Quinta das Acácias, foi cedi<strong>do</strong> à Autarquia o lote seis, indican<strong>do</strong> quatro mil centoe noventa vírgula quarenta metros quadra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> área. Neste lote está construí<strong>do</strong> um edifício emruínas com duzentos e cinquenta e seis metros quadra<strong>do</strong>s, <strong>de</strong> área <strong>de</strong> implantação e setecentos esessenta e oito metros quadra<strong>do</strong>s, <strong>de</strong> área <strong>de</strong> construção.---------------------------------------------------------------Analisada a situação, verificou-se que a construção mencionada, além <strong>de</strong> estar<strong>de</strong>sarticulada com a envolvente próxima, tinha um valor arquitectónico reduzi<strong>do</strong>. Por outro la<strong>do</strong>,constatou-se que a recuperação integral <strong>de</strong>ste edifício - para adaptação a habitação multifamiliar -<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à sua tipologia e implantação, po<strong>de</strong>ria ser pouco rentável. ----------------------------------------------------Pon<strong>de</strong>radas as situações referidas, consi<strong>de</strong>rou-se que a <strong>de</strong>molição integral <strong>do</strong> edifícioexistente e a construção <strong>de</strong> uma nova estrutura po<strong>de</strong>ria ser mais vantajoso para a Autarquia <strong>do</strong>que o aproveitamento e a recuperação <strong>do</strong> edifício existente. -----------------------------------------------------------Assim, pensou-se na construção <strong>de</strong> um novo empreendimento, adapta<strong>do</strong> à morfologia<strong>do</strong> terreno e à envolvente edificada, que revitalizasse esta área e permitisse a construçãosustentada <strong>de</strong> habitação <strong>de</strong> custos controla<strong>do</strong>s.---------------------------------------------------------------------------A proposta que se anexa prevê a construção <strong>de</strong> <strong>cinco</strong> blocos <strong>de</strong> apartamentos com92:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


<strong>vinte</strong> e sete fogos, distribuí<strong>do</strong>s pelas seguintes tipologias: nove T Três, nove T Dois e nove TUm.-------- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- A área bruta <strong>de</strong> construção proposta é <strong>de</strong> três mil e quarenta e um vírgula <strong>vinte</strong> enove metros quadra<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> <strong>do</strong>is mil trezentos e trinta e sete vírgula quarenta e <strong>cinco</strong> metrosquadra<strong>do</strong>s para a habitação e setecentos e três vírgula oitenta e quatro metros quadra<strong>do</strong>s paraestacionamento. Relativamente aos espaços exteriores, o projecto prevê a intervenção numa área<strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil trezentos e sete vírgula oitenta e um metros quadra<strong>do</strong>s. ------------------------------------------------- Estima-se que a obra <strong>de</strong> construção seja aproximadamente <strong>do</strong>is milhões <strong>de</strong> euros, ummilhão e novecentos mil euros, para a construção <strong>do</strong>s fogos e cem mil euros, para espaçosexteriores e arruamentos.---------------------------------------------------------------------------------------------------- No senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> se dar andamento ao processo propõe-se que seja efectua<strong>do</strong> o seguinte:------------- Um - Alteração <strong>do</strong> alvará <strong>de</strong> loteamento, nos acertos da componente da área bruta <strong>de</strong>construção e da área <strong>de</strong> implantação <strong>do</strong> lote seis. ----------------------------------------------------------------------- Dois - Aprovação <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> prévio para a construção <strong>de</strong> habitação <strong>de</strong> custoscontrola<strong>do</strong>s na Quinta das Acácias em Carnaxi<strong>de</strong>.” -------------------------------------------------------------------- II – No que diz respeito a esta proposta o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira referiuque o edifício se encontra na mesma, não tem qualquer valor patrimonial, nem histórico, daí nemsequer estar classifica<strong>do</strong> no pl<strong>ano</strong> <strong>de</strong> salvaguarda e por isso julga que <strong>de</strong>ve <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>moli<strong>do</strong>. ------------------- Observou que solicitou ao DPGU a implantação <strong>do</strong> terreno, concordan<strong>do</strong> tambémcom a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> edificar habitação jovem em to<strong>do</strong> o Concelho. ----------------------------------------------- No entanto, a questão <strong>do</strong> tráfego naquela zona, porque <strong>do</strong> que se trata é <strong>de</strong> um becocom dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> lá chegar ou <strong>de</strong> sair a horas <strong>de</strong> ponta, pelo que julga que este problema <strong>de</strong>mobilida<strong>de</strong> tem que ser estuda<strong>do</strong>. ----------------------------------------------------------------------------------------- Quanto ao edifício a Senhora arquitecta Antónia Lima esclareceu que se trata <strong>de</strong>um edifício <strong>de</strong> uma quinta, que vai ser <strong>de</strong>moli<strong>do</strong>.----------------------------------------------------------93:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------III - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.---------15 - PROPOSTA Nº. 1041/09 – REGTº. Nº. 35222/02 APENSO AO PROCº. Nº. 2889/92 (14º. VOL)LICENCIAMENTO DO EDIFÍCIO PARQUE OCEANO – STº AMARO DE OEIRAS -EXPOSIÇÃO NA SEQUÊNCIA DA SENTENÇA PROFERIDA PELO TRIBUNALADMINISTRATIVO DO CÍRCULO DE LISBOA: --------------------------------------------------------------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“Na sequência da sentença proferida em <strong>vinte</strong> e oito <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is, peloTribunal Administrativo <strong>do</strong> Círculo <strong>de</strong> Lisboa, que consi<strong>de</strong>rou nulo o acto <strong>de</strong> licenciamento <strong>de</strong>edifício <strong>de</strong> comércio e serviços localiza<strong>do</strong> em Santo Amaro <strong>de</strong> Oeiras, <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> por EdifícioParque Oce<strong>ano</strong> (aprova<strong>do</strong> por <strong>de</strong>liberação <strong>de</strong> Câmara <strong>de</strong> <strong>do</strong>is <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> mil novecentos enoventa e <strong>do</strong>is), o Senhor António Paulo Janeiro Gomes Ferreira apresentou exposição subscritapelo seu mandatário judicial, on<strong>de</strong> solicita que a Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras execute a referidasentença, que na sua visão passaria pela reposição da situação <strong>de</strong> facto anterior à prolação <strong>do</strong> actonulo <strong>de</strong> licenciamento, culminan<strong>do</strong> na <strong>de</strong>molição <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> edifício. ----------------------------------------------A pretensão foi analisada em se<strong>de</strong> própria, vertida na informação número milduzentos e setenta e sete, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, <strong>do</strong> Gabinete <strong>de</strong> Contencioso e Apoio Jurídico <strong>de</strong>quatro <strong>de</strong> Agosto, que teceu vários consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>s, permitin<strong>do</strong> concluir pela emissão <strong>de</strong> novo actoadministrativo que consi<strong>de</strong>re licencia<strong>do</strong> o edifício, com efeitos retroactivos à data da sua anterior<strong>de</strong>liberação, consi<strong>de</strong>rada nula e que ratifique to<strong>do</strong>s os actos <strong>de</strong>finitivos posteriores que tenhamsi<strong>do</strong> emiti<strong>do</strong>s com base nesta, ao invés da pretensão invocada.--------------------------------------------------------Face ao que antece<strong>de</strong>, proponho à Câmara que <strong>de</strong>libere: -------------------------------------------------Consi<strong>de</strong>rar o licenciamento <strong>do</strong> Edifício Parque Oce<strong>ano</strong>, atribuin<strong>do</strong>-lhe efeitosretroactivos à data <strong>de</strong> <strong>do</strong>is <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> mil novecentos e noventa e <strong>do</strong>is e convalidação <strong>de</strong>licenciamentos consequentes, com base no <strong>de</strong>scrito pela informação número mil duzentos esetenta e sete, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, <strong>do</strong> Gabinete <strong>de</strong> Contencioso e Apoio Jurídico <strong>de</strong> quatro <strong>de</strong>94:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Agosto; --- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Comunicar ao exponente o teor da presente <strong>de</strong>liberação.”----------------------------------------------- II – Relativamente a esta proposta o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos questionouno senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> saber, porque é que um assunto que foi suscita<strong>do</strong> em <strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is, só agora vemao conhecimento e apreciação <strong>do</strong> Executivo Municipal, esclarecen<strong>do</strong> a Senhora arquitectaAntónia Lima que o PDM não estava eficaz e houve uma <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> que haveria ali umincumprimento <strong>do</strong> que estava previsto no pl<strong>ano</strong> antigo, que reporta aos <strong>ano</strong>s sessenta, que eramexecuta<strong>do</strong>s pela iniciativa privada e propostos à administração central, dan<strong>do</strong> origem à SPOC, ouseja, ao empreendimento com habitação e on<strong>de</strong> estava em causa que havia ali uma frenteturística, fican<strong>do</strong> mais tar<strong>de</strong> para escritórios. ---------------------------------------------------------------------------- Na altura, o que a Câmara fez foi autorizar a alteração para serviços e não haviainstrumento que regulasse essa situação. O que foi dito foi que <strong>de</strong>veria <strong>de</strong> ser anula<strong>do</strong>, masentretanto, foi publica<strong>do</strong> o PDM que dá cobertura a este acto.-------------------------------------------------------- Ora, o que havia aqui, era que tinham que ser anuladas e revalidadas todas as<strong>de</strong>cisões que entretanto foram tomadas, inquirin<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira se nestemomento se enquadra no PDM, atalhan<strong>do</strong> a Senhora arquitecta Antónia Lima, dizen<strong>do</strong> que<strong>de</strong>s<strong>de</strong> noventa e quatro que estava regulariza<strong>do</strong>, interpelan<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r CarlosOliveira se essa meto<strong>do</strong>logia é legal, corroboran<strong>do</strong> a Senhora Arquitecta Antónia Lima que é,meramente formal, porque não havia nenhum prejuízo, nem nenhuma alteração; aliás, só po<strong>de</strong>riahaver prejuízo, se se andasse com tu<strong>do</strong> para trás e dizer que se podia fazer tu<strong>do</strong> <strong>de</strong> novo. ----------------------- De seguida usou da palavra o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos que começou pordizer, que um <strong>do</strong>s anexos <strong>de</strong>sta proposta é um <strong>do</strong>cumento que se chama sentença <strong>do</strong> TribunalAdministrativo <strong>do</strong> Círculo <strong>de</strong> Lisboa. Sentença essa, que teve a sua conclusão em <strong>de</strong>z<strong>ano</strong>ve <strong>de</strong><strong>Novembro</strong>, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e um, que fala no seu ponto décimo em <strong>de</strong>liberação recorrida, isto é, estáa mencionar que consi<strong>de</strong>ram legal uma <strong>de</strong>liberação da Câmara <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> noventa e <strong>do</strong>is e95:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


que diz: …”Ten<strong>do</strong> conhecimento <strong>de</strong>sta situação consi<strong>de</strong>ra que ao ter aprova<strong>do</strong> um projecto <strong>de</strong>construção, que envolve uma alteração ao uso fixa<strong>do</strong> no alvará <strong>de</strong> loteamento número oitenta eum, <strong>de</strong> setenta e três para a frente turística é nulo.-----------------------------------------------------------------------Os índices e parâmetros urbanísticos fixa<strong>do</strong>s no Pl<strong>ano</strong> <strong>de</strong> Urbanização da Costa <strong>do</strong>Sol para a zona em questão, não foram minimamente respeita<strong>do</strong>s. ---------------------------------------------------Sem embargo das posições constantes <strong>do</strong> PDM, que só entrou em vigor em milnovecentos e noventa e quatro, não relevarem parâmetro <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> urbanística <strong>do</strong>licenciamento sub-júdice, ainda se terá que concluir, que mesmo em face da regulamentaçãourbanística, introduzida por esse instrumento normativo <strong>de</strong> planeamento urbanístico, olicenciamento da construção em causa é ilegal…”.----------------------------------------------------------------------Referiu que o que acabou <strong>de</strong> ler é a sentença e se é ilegal o PDM não lhe dáenquadramento, atalhan<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte para dizer que o PDM <strong>de</strong>u-lhe enquadramento,mas relativamente a este acto concreto, não houve a validação das <strong>de</strong>liberações anteriores,esclarecen<strong>do</strong> a Senhora arquitecta Antónia Lima, que o que o Tribunal diz, é que a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>licenciar à data, não tinha cobertura legal à data em que foi praticada, daí que o que se está afazer agora é validar todas as <strong>de</strong>cisões que foram tomadas, porque o PDM dá-lhe cobertura, vistoque ele <strong>de</strong>rroga o PUC’s na área <strong>do</strong> Concelho, interrompen<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte para dizerque caso contrário, se a Câmara não tomasse esta medida só haveria uma solução, que seriaproce<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>molição <strong>de</strong> tu<strong>do</strong> aquilo, ao que o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos referiu que éo que se <strong>de</strong>preen<strong>de</strong> da sentença, atalhan<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte para dizer que a sentença nãomanda <strong>de</strong>molir, volven<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos que a sentença mandaconsi<strong>de</strong>rar nulo o acto, interrompen<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte para dizer que <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com ospareceres jurídicos, trata-se <strong>de</strong> uma questão formal e esta é a solução para regularizar a situação,argumentan<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos que leu o parecer, mas tem a sensação quese está hoje como que a funcionar em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> recurso da Primeira Instância, que foi o Tribunal96:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Administrativo <strong>de</strong> Lisboa, mas julga que não é (somos). -------------------------------------------------------------- Por fim, salientou que não vota contra <strong>de</strong>cisões <strong>do</strong>s Tribunais. ---------------------------------------- A Câmara não é uma instância <strong>de</strong> justiça <strong>de</strong> nível superior ao TribunalAdministrativo <strong>do</strong> Círculo <strong>de</strong> Lisboa.------------------------------------------------------------------------------------- Neste processo, a Câmara é a entida<strong>de</strong> que permitiu que se cometesse um <strong>de</strong>lito, quese cometesse um crime. Agora, <strong>de</strong>zassete <strong>ano</strong>s <strong>de</strong>pois, não se po<strong>de</strong> colocar na posição <strong>de</strong> Juiz<strong>de</strong>sta casa, quan<strong>do</strong>, <strong>de</strong> facto, é Ré.----------------------------------------------------------------------------------------- III - A Câmara, por maioria, com voto contra <strong>do</strong> Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos<strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. ---------------------------------------------------------------------------------16 - PROPOSTA Nº. 1042/09 - REQTº.S Nº.S 5477, 8193 E 11783/09 APENSOS AO PROCº. Nº.550/01 – ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº. 7/06, EM VALEJAS –BARCARENA - FUNDAÇÃO STANLEY HO: ------------------------------------------------------------------------------ I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------------ “Solicitou a Fundação Stanley Ho, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> titular <strong>do</strong> alvará <strong>de</strong> loteamentonúmero sete, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e seis, localiza<strong>do</strong> em Valejas, Freguesia <strong>de</strong> Barcarena, a sua alteração. --------------- O requeri<strong>do</strong> foi objecto <strong>de</strong> análise em se<strong>de</strong> da Divisão <strong>de</strong> Planeamento, traduzida nainformação número <strong>do</strong>ze mil trezentos e <strong>de</strong>z, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, da Direcção Municipal <strong>de</strong>Planeamento, Urbanismo e Habitação/Departamento <strong>de</strong> Planeamento e Gestão Urbanística//Divisão <strong>de</strong> Planeamento <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e nove <strong>de</strong> Setembro, on<strong>de</strong> se verificou que a alteração propostase circunscreve ao conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> regulamento, bem como na <strong>de</strong>finição precisa das localizaçõesafectas aos telheiros em planta <strong>de</strong> síntese, e no que concerne às alterações regulamentares, são asque a seguir se enumeram:-------------------------------------------------------------------------------------------------- Artigo sexto, com a introdução <strong>do</strong> “Índice <strong>de</strong> Permeabilida<strong>de</strong>”; --------------------------------------- Artigo nono, com a rectificação <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> tema: “Composição Arquitectónica”;------------- Artigo décimo segun<strong>do</strong>, número um, alínea “b)”, número <strong>do</strong>is, número três e número97:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


quatro, com as alterações relativas ao tema: “Vedações”; --------------------------------------------------------------Artigo décimo terceiro, alínea “c)”, com a introdução da <strong>de</strong>finição <strong>do</strong> “Índice <strong>de</strong>Impermeabilização”; ---------------------------------------------------------------------------------------------------------Artigo décimo terceiro, alínea “i)”, com a rectificação da <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> “espaçosparcialmente encerra<strong>do</strong>s <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a telheiros ou palas com funções <strong>de</strong> abrigos automóveis”; -----------------Artigo décimo quarto, número um, <strong>do</strong>is e três, com alterações relativas ao tema:“Fichas Tipológicas”. --------------------------------------------------------------------------------------------------------A presente alteração ao alvará <strong>de</strong> loteamento número sete, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e seis éenquadrada pelo regime constante <strong>do</strong> número oito, <strong>do</strong> artigo vigésimo sétimo, <strong>do</strong> RJUE, Leinúmero sessenta, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete, <strong>de</strong> quatro <strong>de</strong> Setembro, sen<strong>do</strong> aprovada por simples<strong>de</strong>liberação da Câmara Municipal, com dispensa <strong>de</strong> quaisquer outras formalida<strong>de</strong>s. ------------------------------Face ao que antece<strong>de</strong>, proponho à Câmara que <strong>de</strong>libere: -------------------------------------------------Aprovar a alteração ao alvará <strong>de</strong> loteamento número sete, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e seis, emValejas, Barcarena, em face <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> da informação técnica acima referida; -----------------------------------Comunicar à instituição requerente o teor da presente <strong>de</strong>liberação.” -----------------------------------II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. -----------------------Nesta votação não participou o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> aausência momentânea. -------------------------------------------------------------------------------------------------------Após esta votação entrou na sala a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Isabel Meirelles.-------------17 - PROPOSTA Nº. 1043/09 - REQTº.S Nº.S 2634 E 3054/09 E REGTº. Nº. 12940/09 APENSOSAO PROCº. Nº. 9/1902 - LICENCIAMENTO DE OBRAS DE ALTERAÇÃO E CONSTRUÇÕESNOVAS NA QTª. DE S. JOSÉ DE RIBAMAR, NA RUA MESTRE DE AVIZ, Nº. 25, EM ALGÉS -RAR – IMOBILIÁRIA, S.A.:------------------------------------------------------------------------------------------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“A RAR – Imobiliária, Socieda<strong>de</strong> Anónima, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> titular <strong>do</strong> processo98:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


número nove, <strong>de</strong> mil novecentos e <strong>do</strong>is, submeteu para apreciação camarária um projecto quevisa o licenciamento <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> alteração e a edificação <strong>de</strong> construções novas, a levar a efeito naQuinta <strong>de</strong> São José <strong>de</strong> Ribamar, na Rua Mestre <strong>de</strong> Aviz, número <strong>vinte</strong> e <strong>cinco</strong>, em Algés. ---------------------- O requeri<strong>do</strong> foi objecto <strong>de</strong> análise em se<strong>de</strong> <strong>do</strong> Núcleo <strong>de</strong> Intervenção no PatrimónioEdifica<strong>do</strong>, traduzida nas informações números três mil trezentos e noventa e um, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil eoito e <strong>do</strong>is mil trezentos e oitenta e oito, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, da Direcção Municipal <strong>de</strong>Planeamento, Urbanismo e Habitação/Departamento <strong>de</strong> Planeamento e Gestão Urbanística//Divisão <strong>de</strong> Planeamento <strong>de</strong> <strong>cinco</strong> <strong>de</strong> Dezembro e onze <strong>de</strong> Março, respectivamente e Pareceranexo <strong>do</strong> Senhor Director <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Planeamento e Gestão Urbanística <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> <strong>de</strong>Outubro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, concluin<strong>do</strong>-se que o projecto apresenta<strong>do</strong> reúne condições paramerecer aprovação. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- Face ao que antece<strong>de</strong>, proponho à Câmara que <strong>de</strong>libere: ------------------------------------------------ Aprovar o projecto <strong>de</strong> alterações <strong>de</strong> arquitectura, na Quinta <strong>de</strong> São José <strong>de</strong> Ribamar,em Algés, em face <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> das informações técnicas e parecer referi<strong>do</strong>s; ------------------------------------- Comunicar à empresa requerente o teor da presente <strong>de</strong>liberação.” ------------------------------------- II - O Senhor arquitecto Gonçalo Byrne explicou que a equipa <strong>de</strong> projectistas foiseleccionada com base num concurso pelo promotor e o programa e o conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> concurso erafazer uma proposta <strong>de</strong> reabilitação e transformação <strong>do</strong> conjunto da Quinta <strong>de</strong> São José <strong>de</strong>Ribamar que é uma peça <strong>do</strong> património arquitectónico, muito interessante e sensível. --------------------------- De seguida, iniciou a passagem <strong>de</strong> imagens em PowerPoint, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong> que a base daQuinta é uma estrutura conventual que tem origem no Século Quinze pelos Monges Rabitos, queeram Francisc<strong>ano</strong>s da Arrábida e que quan<strong>do</strong> foi fundada ocupava o cabeço que era uma espécie<strong>de</strong> patamar, on<strong>de</strong> hoje existe a Marginal, mas, na altura, dava directamente para o mar. ------------------------- Este conjunto era um núcleo constituí<strong>do</strong> por uma igreja, um claustro relativamentepequeno, que terá si<strong>do</strong> construí<strong>do</strong> perto <strong>de</strong> um pequeno forte <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa, que mais tar<strong>de</strong> foi99:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


<strong>de</strong>sactiva<strong>do</strong>.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Tal como to<strong>do</strong>s os conventos, não era muito gran<strong>de</strong>, tinha uma capela e um claustrorelativamente pequenos, uma serie <strong>de</strong> construções à sua volta e anexos agrícolas e estava nocentro <strong>de</strong> uma cerca que tinha um terreno agrícola relativamente gran<strong>de</strong>. -------------------------------------------Este conjunto funciona até mil oitocentos e trinta e quatro que é quan<strong>do</strong> são<strong>de</strong>safecta<strong>do</strong>s pela lei <strong>de</strong> Joaquim António <strong>de</strong> Aguiar, com a extinção das Or<strong>de</strong>ns Religiosas e ficaaban<strong>do</strong>na<strong>do</strong> durante uns <strong>ano</strong>s até que é adquiri<strong>do</strong> pelo Con<strong>de</strong> Cabral que o vai habitar egradualmente transformá-lo. ------------------------------------------------------------------------------------------------Isto quer dizer que quan<strong>do</strong> o Con<strong>de</strong> comprou o conjunto ele ainda estava no centro<strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> quinta agrícola que era a cerca <strong>do</strong> Convento. ----------------------------------------------------------Na verda<strong>de</strong> o que existe hoje é um pedaço <strong>de</strong>ssa quinta porque a gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>la foisen<strong>do</strong> urbanizada. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------Mostrou uma fotografia aérea on<strong>de</strong> aparece a Marginal e toda a zona on<strong>de</strong> o Con<strong>de</strong>construiu uma casa apalaçada. ----------------------------------------------------------------------------------------------A actual proprieda<strong>de</strong> tem um jardim com espécies tropicais, nomeadamentedragoeiros, um jardim francês geométrico muito bonito, mas bastante <strong>de</strong>grada<strong>do</strong> e uma zona <strong>de</strong>arvore<strong>do</strong> muito <strong>de</strong>nso.--------------------------------------------------------------------------------------------------------Os terrenos que estavam aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong>s e que correspon<strong>de</strong>m à área que vai serproposta para a construção nova, correspondia a uma zona <strong>de</strong> hortas da quinta quan<strong>do</strong> ela jáestava restrita ao perímetro e tinha um tanque <strong>de</strong> rega, porque havia uma série <strong>de</strong> captações <strong>de</strong>água que hoje já não existem. -----------------------------------------------------------------------------------------------O conjunto da Igreja, <strong>do</strong> claustro e das construções agrícolas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o SéculoDez<strong>ano</strong>ve até à venda foi sen<strong>do</strong> sucessivamente transforma<strong>do</strong> e adapta<strong>do</strong> em várias casas, o que<strong>de</strong>u lugar a algumas intervenções <strong>de</strong>sastradas que <strong>de</strong>lapidaram partes <strong>do</strong> património,particularmente o claustro. ------------------------------------------------------------------------------------100:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- Algumas casas estavam <strong>de</strong>sabitadas, parte estava já em ruína quan<strong>do</strong> a proprieda<strong>de</strong>foi comprada e é nesse âmbito que se vai <strong>de</strong>senvolver o novo projecto.--------------------------------------------- De seguida, passou uma gravura <strong>de</strong> mil setecentos e cinquenta e <strong>cinco</strong>, on<strong>de</strong> mostra ofamoso painel <strong>de</strong> azulejos que apanha a frente <strong>do</strong> Tejo, on<strong>de</strong> aparece assinala<strong>do</strong> no topo <strong>do</strong>barranco o núcleo <strong>do</strong> Convento com a presença da Capela e o que terá si<strong>do</strong> o antigo fortim liga<strong>do</strong>ao Convento.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ De to<strong>do</strong> o património a peça que está praticamente intacta é a Capela, porque a forammanten<strong>do</strong>. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Mostrou <strong>de</strong> seguida, uma carta militar <strong>de</strong> mil oitocentos e cinquenta on<strong>de</strong> se po<strong>de</strong> vera proprieda<strong>de</strong> entre o que terá si<strong>do</strong> a praia, a foz da ribeira e a estrada que iria para Linda-a-Velha. ----- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Passou uma fotografia <strong>de</strong> mil novecentos e sessenta quan<strong>do</strong> já existe a Marginal e amuralha romântica construída pelo Con<strong>de</strong> Cabral, com uns torreões muito interessantes, que, <strong>de</strong>resto, vão ser recupera<strong>do</strong>s e aproveita<strong>do</strong>s no projecto. ----------------------------------------------------------------- Aparece a vista da varanda da casa construída no final <strong>do</strong> Século Dez<strong>ano</strong>ve, transiçãopara o Século Vinte, que está no topo da arriba que dá para Algés, o troço da entrada da Capelapara o Convento, construção já transformada em habitações. --------------------------------------------------------- De seguida, passou a mostrar fotografias on<strong>de</strong> se vê que o terreno tem uma exposiçãop<strong>ano</strong>râmica fabulosa porque apanha to<strong>do</strong> o estuário <strong>do</strong> Tejo.--------------------------------------------------------- Mostrou o terreno das hortas completamente aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong> e a construção tambémbastante <strong>de</strong>gradada, embora com uma série <strong>de</strong> elementos arquitectónicos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> interesse e <strong>de</strong>gran<strong>de</strong> valor, assim como o celeiro em forma <strong>de</strong> L, a construção em volta <strong>do</strong> claustro, a fachadavirada ao jardim francês, que está <strong>de</strong>grada<strong>do</strong>, mas que é perfeitamente recuperável. A fachadatem uma série <strong>de</strong> acrescentos <strong>de</strong> marquises que foram sen<strong>do</strong> acrescentadas, mas que<strong>de</strong>svirtuaram a construção existente, a qual era mais sóbria. ---------------------------------------------101:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------Mostrou a zona à volta <strong>do</strong> claustro, a frente on<strong>de</strong> se entrava para a igreja,curiosamente é uma zona coberta, a frente <strong>do</strong> celeiro agrícola que tem uma escada muitointeressante, com azulejos com algum valor e vistas <strong>do</strong> claustro, on<strong>de</strong> foram feitos acrescentos nopiso <strong>de</strong> cima, que <strong>de</strong>svirtuaram a regularida<strong>de</strong> <strong>do</strong> claustro e o poço da cisterna no centro. -----------------------Foi construída uma garagem, da qual propõem a sua <strong>de</strong>molição para restituir a parteque eram as instalações da lavoura. ----------------------------------------------------------------------------------------Mostrou também a estrutura <strong>de</strong> abobadas <strong>do</strong> corpo das cavalariças, que é muitointeressante apesar <strong>do</strong> seu esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradação, porque tem um potencial arquitectónico muitogran<strong>de</strong>.----- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------De seguida, passou uma planta geral <strong>do</strong> terreno, apontan<strong>do</strong> on<strong>de</strong> passa a Rua Mestre<strong>de</strong> Avis, on<strong>de</strong> está o núcleo <strong>do</strong> Convento e a Igreja com ligação directa ao claustro que noprojecto já está restituí<strong>do</strong> na sua dignida<strong>de</strong> original, o pátio que estava construí<strong>do</strong> e que noprojecto se propõe limpar para o recuperar, já que tem uma luz lindíssima, a qual é fundamentalpara as construções que estão à volta.--------------------------------------------------------------------------------------O núcleo das cavalariças está ao la<strong>do</strong> e faz uma espécie <strong>de</strong> praça entre os <strong>do</strong>is, a zonamais alta on<strong>de</strong> estavam os tanques <strong>de</strong> água e que vão correspon<strong>de</strong>r ao que se propõe para piscinae SPA, porque é a cota alta e vão manter ali o elemento água e o terreno da horta que será usa<strong>do</strong>para a construção da parte nova, que é um conjunto <strong>de</strong> <strong>do</strong>ze apartamentos em vários pisos, seismais baixos e seis mais altos, feitos <strong>de</strong> maneira que nunca ultrapassem a cota <strong>do</strong> terraço jáexistente, o jardim francês que se propõe ser restaura<strong>do</strong>, o jardim das árvores gran<strong>de</strong>s e o jardim<strong>do</strong>s dragoeiros, que é uma peça <strong>do</strong> património paisagístico, para o qual há um projecto muitointeressante <strong>de</strong> restauro e conservação <strong>de</strong> todas as espécies. -----------------------------------------------------------Para a Rua Mestre <strong>de</strong> Avis, por solicitação da Câmara, vai ser feito um percursopúblico que vai ligar a cota alta <strong>de</strong> Algés, fazen<strong>do</strong> uma rua rampeada com alguns <strong>de</strong>graus que vaiapanhar a cota baixa <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is torreões, que vão ser reabilita<strong>do</strong>s, com pequeno centro <strong>de</strong> apoio,102:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


que po<strong>de</strong>rá ser uma esplanada e uma escada que vai ligar a cota <strong>do</strong> passeio e <strong>do</strong>s eléctricos a umoutro passeio que vai ser cria<strong>do</strong> ao longo da muralha romântica e articula com umatravessamento aéreo para a zona da APL- Administração <strong>do</strong> Porto <strong>de</strong> Lisboa, através <strong>de</strong> umapassagem que tem acesso a <strong>do</strong>is eleva<strong>do</strong>res nos extremos e duas escadas que vão recolher omovimento pe<strong>do</strong>nal à cota baixa, que passa por cima <strong>do</strong> comboio e da auto-estrada, para o outrola<strong>do</strong> da Marginal.------------------------------------------------------------------------------------------------------------- De seguida, mostrou o núcleo <strong>do</strong> Convento e a zona agrícola com a construção novaque se propõe fazer, estan<strong>do</strong> previsto um acesso automóvel directamente da Rua Mestre <strong>de</strong> Avisa um atravessamento para uma rampa que vai para uma cave e que tem acesso a umas garagensque vão servir os seis apartamentos.--------------------------------------------------------------------------------------- Os apartamentos têm garagens, uma escada e um pequeno eleva<strong>do</strong>r, porque se vão<strong>de</strong>senvolver em quatro pisos e os carros entram directamente para um piso em cave. ---------------------------- Há uma segunda entrada, que é uma espécie <strong>de</strong> alameda pe<strong>do</strong>nal nova, que vai daracesso às casas, mas também dá entrada ao espaço <strong>de</strong> toda a quinta e tem no extremo da alamedauma escadaria que vai dar acesso à cota on<strong>de</strong> está o tanque e a piscina e a zona da água. ------------------------ Os outros apartamentos também são em três pisos e as entradas a pé fazem-se numacota com uma entrada directa para uma zona <strong>de</strong> escada. --------------------------------------------------------------- Segue-se o núcleo da parte agrícola e o núcleo <strong>do</strong> Convento com o seu claustro.Aparece sinalizada a parte da construção nova com as escadas e o eleva<strong>do</strong>r que vão ligar àgran<strong>de</strong> garagem subterrânea, que é um piso to<strong>do</strong> em cave, fora da área <strong>do</strong> jardim, o qual está pararestaurar, tem entrada por uma rampa que dá acesso às garagens que por sua vez dão acesso aosseis apartamentos e, uma série <strong>de</strong> boxes <strong>de</strong> estacionamento para serem usadas por quem vaiocupar a parte da lavoura, o núcleo <strong>do</strong> Convento e a casa apalaçada.------------------------------------------------ Mostrou a planta <strong>de</strong> uma casa que irá ser feita a partir das abobadas das cavalariças,que irão ser mantidas como estão, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a conservar a estrutura que é belíssima.-----------------103:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------Por último, foi passan<strong>do</strong> as plantas <strong>do</strong>s diversos apartamentos e <strong>de</strong> toda a zona <strong>de</strong>acessos. ---- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------O Senhor Presi<strong>de</strong>nte agra<strong>de</strong>ceu a exposição feita e consi<strong>de</strong>rou estarem to<strong>do</strong>sesclareci<strong>do</strong>s porque a apresentação foi feita com uma minúcia que não é muito vulgar. --------------------------No uso da palavra o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira agra<strong>de</strong>ceu a exposição feita,parecen<strong>do</strong>-lhe que estava a assistir a uma aula. --------------------------------------------------------------------------Continuan<strong>do</strong>, disse que não encontrou no processo o parecer <strong>do</strong> DepartamentoHistórico acerca da intervenção que irá ser feita, interrompen<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte para dizerque está no processo o parecer <strong>do</strong> Núcleo <strong>de</strong> Intervenção <strong>do</strong> Património Histórico, retorquin<strong>do</strong> oSenhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira que não o viu, talvez tivesse aconteci<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> tiveramproblemas com a intranet. ---------------------------------------------------------------------------------------------------Continuan<strong>do</strong>, inquiriu se foi feito algum estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> tráfego, relativamente aoacréscimo que vai ocorrer na Rua Mestre <strong>de</strong> Avis e em relação ao estacionamento se o mesmoapenas está vocaciona<strong>do</strong> para o número <strong>de</strong> mora<strong>do</strong>res ou se há alguma folga para as visitas, jáque não está a ver capacida<strong>de</strong> à Rua Mestre <strong>de</strong> Avis para mais estacionamento. -----------------------------------Inquiriu se é um con<strong>do</strong>mínio fecha<strong>do</strong> e se está enquadra<strong>do</strong> no PDM e em que<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> se está em presença. ---------------------------------------------------------------------------------------------Consi<strong>de</strong>rou o atravessamento pe<strong>do</strong>nal para o terrapleno <strong>de</strong> Algés uma situaçãointeressante porque vai dar uma mais valia à população <strong>de</strong> Algés e não só, mas também, paraquem adquirir os apartamentos.---------------------------------------------------------------------------------------------O Senhor Presi<strong>de</strong>nte informou que se trata <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e <strong>do</strong>is apartamentos,acrescentan<strong>do</strong> que houve algumas alterações a pedi<strong>do</strong> da Câmara, como foi o passadiço. ------------------------Disse também que o Senhor arquitecto Gonçalo Byrne se esqueceu <strong>de</strong> dizer que ostorreões foram ofereci<strong>do</strong>s ao Município, esclarecen<strong>do</strong> este que há pormenores que <strong>de</strong>sconhece,acrescentan<strong>do</strong> que os eleva<strong>do</strong>res são exclusivos da circulação pe<strong>do</strong>nal, não são da quinta.---------104:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- Prosseguin<strong>do</strong>, disse que a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estacionamento é na média <strong>de</strong> quatro e meiolugares por apartamento, o que dará uma folga para contemplar visitantes.----------------------------------------- O princípio que orientou o projecto <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> tráfego, era que,em princípio, se iria tentar absorver o movimento gera<strong>do</strong> pelo conjunto da proprieda<strong>de</strong> através daoferta <strong>do</strong> estacionamento que é da<strong>do</strong>, supon<strong>do</strong> que não irá haver uma sobrecarga <strong>de</strong>estacionamento, apesar <strong>de</strong> não haver estu<strong>do</strong> sobre isso, po<strong>de</strong>rá haver uma sobrecarga <strong>de</strong> tráfegocom algum pico <strong>de</strong> movimento <strong>de</strong> manhã e ao fim da tar<strong>de</strong>, mas que também não lhe parece queirá acontecer, da<strong>do</strong> as características <strong>do</strong> empreendimento, porque a Rua Mestre <strong>de</strong> Avis tem umacapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escorrimento bastante boa. -------------------------------------------------------------------------------- Esclareceu que é um con<strong>do</strong>mínio priva<strong>do</strong>, é um da<strong>do</strong> da própria operação, emboradan<strong>do</strong> contrapartidas à Câmara, usufruin<strong>do</strong> da presença visual <strong>do</strong> jardim e <strong>de</strong> toda a encosta, criarum novo acesso, que está <strong>de</strong>ntro da muralha romântica. --------------------------------------------------------------- Sobre a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, argumentou que está <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> processo um quadro sinópticoon<strong>de</strong> estão os da<strong>do</strong>s numéricos, esclarecen<strong>do</strong> que o índice líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> utilização é <strong>de</strong> zero vírgulaseis e o índice <strong>de</strong> ocupação é <strong>de</strong> zero vírgula trinta e seis. ------------------------------------------------------------- O Senhor Presi<strong>de</strong>nte respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ao Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira disse que sea proposta não respeitasse o PDM não seria presente à reunião, acrescentan<strong>do</strong> o Senhorarquitecto Gonçalo Byrne que a proposta gere a preocupação <strong>de</strong> não entrar em conflito com opatrimónio, a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> redistribuir o terreno, ocupan<strong>do</strong> o terreno da horta mas <strong>de</strong> maneira a nuncasubir a cota <strong>do</strong> terraço, foi um cuida<strong>do</strong> que houve. --------------------------------------------------------------------- O Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira disse que sabe que se a proposta nãorespeitasse o PDM não seria apresentada, mas, saben<strong>do</strong> que a ocupação é <strong>de</strong> zero vírgula trinta eseis, gostaria <strong>de</strong> saber qual é o máximo expectável, respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a arquitecta Antónia Limaque é um espaço urb<strong>ano</strong> consolida<strong>do</strong> e nesse caso está-se a falar da renovação <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> urb<strong>ano</strong>,como é um acréscimo feito por renovação não há um indica<strong>do</strong>r fixo, portanto está <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s105:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


parâmetros da renovação, até porque não há um parâmetro para a proprieda<strong>de</strong>, está inseri<strong>do</strong> noaglomera<strong>do</strong> <strong>de</strong> Algés/Miraflores na sua totalida<strong>de</strong>; no entanto, como o índice global <strong>do</strong>aglomera<strong>do</strong> é <strong>de</strong> zero oitenta, fica muito aquém. ------------------------------------------------------------------------O Senhor Presi<strong>de</strong>nte questionou há quanto tempo andam a ser apresentadaspropostas, respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a arquitecta Antónia Lima que há muitos <strong>ano</strong>s, acrescentan<strong>do</strong> queforam sen<strong>do</strong> compiladas todas as recomendações que foram sen<strong>do</strong> feitas, conforme foramanalisa<strong>do</strong>s os cerca <strong>de</strong> seis projectos que foram apresenta<strong>do</strong>s e estes compra<strong>do</strong>res, finalmente,tinham as referências e para que o projecto pu<strong>de</strong>sse passar tinha que cumprir todas ascondicionantes e, efectivamente, está tu<strong>do</strong> cumpri<strong>do</strong>, a solução em si é que ficou na mão <strong>do</strong>arquitecto. - --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------De novo no uso da palavra o Senhor arquitecto Gonçalo Byrne disse que oprocesso, no ponto <strong>de</strong> vista <strong>do</strong> património, foi bastante acompanha<strong>do</strong> por parte da Câmara e háum parecer bastante favorável.----------------------------------------------------------------------------------------------III – A Câmara, por maioria, com voto contra <strong>do</strong>s Senhores Verea<strong>do</strong>res IsabelMeirelles e Amílcar Campos <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. -----------------------------------------------------------IV – O Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos apresentou a seguinte <strong>de</strong>claração <strong>de</strong>voto:-------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------“Votei contra esta proposta pelas seguintes razões: -------------------------------------------------------Porque consi<strong>de</strong>ro que num Património Histórico e Paisagístico como é a Quinta <strong>de</strong>São José <strong>de</strong> Ribamar, classificada no Pl<strong>ano</strong> <strong>de</strong> Salvaguarda <strong>do</strong> Património Construí<strong>do</strong> eAmbiental <strong>do</strong> Concelho <strong>de</strong> Oeiras como Imóvel <strong>de</strong> Interesse Municipal, e ten<strong>do</strong> também emconta a sua localização e a enorme carência, em Algés, <strong>de</strong> zonas ver<strong>de</strong>s e <strong>de</strong> equipamentoscolectivos, não <strong>de</strong>veriam ser aí construídas mais habitações que, para além <strong>do</strong> mais, trazem parao local, através <strong>de</strong> acessos altamente condiciona<strong>do</strong>s, um acréscimo <strong>de</strong> quarenta ou cinquentacarros que agravam ainda mais as condições <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> e estacionamento actualmente106:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


existentes. O que seria <strong>de</strong>sejável, isso sim, seria que este Património fosse beneficia<strong>do</strong> erequalifica<strong>do</strong>, para ser coloca<strong>do</strong> ao serviço da população <strong>de</strong> Algés -------------------------------------------------- Por outro la<strong>do</strong>, trata-se <strong>de</strong> uma operação <strong>de</strong> loteamento que, no meu enten<strong>de</strong>r, paraalém <strong>de</strong> agravar ainda mais as condições <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> da população local; retira a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>histórica <strong>de</strong> um Património único e <strong>de</strong> inestimável valor que o referi<strong>do</strong> Pl<strong>ano</strong> <strong>de</strong> Salvaguardapretendia manter.------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Finalmente, porque não prevê a efectiva cedência <strong>de</strong> áreas para espaços ver<strong>de</strong>s e paraequipamentos <strong>de</strong> utilização colectiva, conforme estabeleci<strong>do</strong> na legislação aplicável, preven<strong>do</strong>,em alternativa, com a qual também não concor<strong>do</strong>, o seu pagamento a cento e <strong>vinte</strong> e <strong>cinco</strong> euroso metro quadra<strong>do</strong>. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Trata-se portanto, no meu enten<strong>de</strong>r, <strong>de</strong> uma Operação que empobrece Algés, queretira a I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> Histórica dum Património <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância e que, por outro la<strong>do</strong>, agravaainda mais as condições locais <strong>de</strong> vivência da população.”------------------------------------------------------------ V – A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Isabel Meirelles fez a seguinte <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> voto: ------------------- “Passei muitas horas da minha vida na Quinta São José <strong>de</strong> Ribamar e a minha<strong>de</strong>claração <strong>de</strong> voto é sustentada por consi<strong>de</strong>rar que este projecto é um atenta<strong>do</strong> ao patrimónioedifica<strong>do</strong>, com um valor histórico inestimável e que assim fica <strong>de</strong>scaracteriza<strong>do</strong>, para além <strong>de</strong>agravar as condições <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> já <strong>de</strong> si muito <strong>de</strong>primentes, sobretu<strong>do</strong>, na Rua Mestre <strong>de</strong>Avis.” ----- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- VI - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte disse que quan<strong>do</strong> há <strong>de</strong>clarações <strong>de</strong> voto <strong>de</strong>sta natureza,fica sempre na dúvida se os bandi<strong>do</strong>s estão <strong>de</strong> um la<strong>do</strong>, ou se estão <strong>do</strong> outro, interrompen<strong>do</strong> oSenhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos para dizer que não estava a perceber, retorquin<strong>do</strong> o SenhorPresi<strong>de</strong>nte que falou em senti<strong>do</strong> figura<strong>do</strong>, porque nunca sabia em que la<strong>do</strong> estavam osVerea<strong>do</strong>res no senti<strong>do</strong> da <strong>de</strong>gradação <strong>do</strong> património, porque fica com a sensação que uns<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m muito o património, mas outros estão contra o património.----------------------------------107:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------Também tem dúvidas se <strong>de</strong>ve usar da palavra ou não <strong>de</strong>pois das <strong>de</strong>clarações <strong>de</strong>votos, mas o certo é que tem que expressar a sua opinião. -------------------------------------------------------------Em relação a essa matéria não se po<strong>de</strong> ce<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>magogia e, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as duasúltimas <strong>de</strong>clarações que forem feitas, dizer que a <strong>de</strong>gradação <strong>do</strong> património histórico e edifica<strong>do</strong><strong>de</strong> Algés é um atenta<strong>do</strong> ambiental e que há ausência <strong>de</strong> espaços ver<strong>de</strong>s em Algés, não combinacom a votação.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------No caso em apreço está-se a falar <strong>de</strong> património priva<strong>do</strong> que ao longo <strong>do</strong>s <strong>ano</strong>s setem vin<strong>do</strong> a <strong>de</strong>gradar. Também se está a falar <strong>do</strong> património que nos termos <strong>do</strong>s regulamentoscamarários, <strong>de</strong>signadamente <strong>do</strong> Pl<strong>ano</strong> <strong>de</strong> Salvaguarda <strong>do</strong> Património Edifica<strong>do</strong>, é consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>uma Quinta que <strong>de</strong>ve ser preservada. --------------------------------------------------------------------------------------Esta intervenção vem dar corpo justamente aquilo que são as preocupações daCâmara Municipal, ou seja, vem resolver a recuperação e a manutenção <strong>do</strong> Convento, da Capelae <strong>do</strong>s jardins, mas mais, aquilo que hoje é um património exclusivamente priva<strong>do</strong>, a proposta emapreço vem permitir que, através <strong>do</strong>s arranjos e <strong>do</strong>s acessos que vão ser cria<strong>do</strong>s, passe a serusufruí<strong>do</strong> pelos cidadãos <strong>de</strong> Algés, que vão passar a usufruir <strong>de</strong> um espaço p<strong>ano</strong>râmicoextraordinário e, integra<strong>do</strong> nesse contexto, será construí<strong>do</strong> um percurso pe<strong>do</strong>nal que passará parao outro la<strong>do</strong> da Marginal. ----------------------------------------------------------------------------------------------------Até ficou surpreendi<strong>do</strong> com a apresentação feita pelo Senhor arquitecto GonçaloByrne e, quan<strong>do</strong> a arquitecta Antónia Lima referiu que era o sexto projecto que analisava,compreen<strong>de</strong> que o parecer <strong>do</strong>s Serviços tenha si<strong>do</strong> favorável quan<strong>do</strong> souberam quem era o autor<strong>do</strong> projecto, com o <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> respeito que tem pelas pessoas, até porque são todas diferentes, mas,os outros arquitectos não conseguiram encontrar a harmonia e a solução equilibrada que se exigenum espaço <strong>de</strong>lica<strong>do</strong> como este.--------------------------------------------------------------------------------------------As alternativas são simples. Ou se permite que haja recuperação <strong>do</strong> património e aproposta em análise preten<strong>de</strong> fazer essa recuperação, ou se inviabilizam situações até que tu<strong>do</strong>108:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


caia, que é o que se tem visto ultimamente e quan<strong>do</strong> estiver tu<strong>do</strong> em escombros, nessa altura,gostaria <strong>de</strong> saber on<strong>de</strong> param os “paladinos” da salvaguarda <strong>do</strong> património. --------------------------------------- Na realida<strong>de</strong> não é quem mais diz que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> o património que o <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>. Opatrimónio <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>-se com acções concretas e não dá “carta <strong>de</strong> alforria” a ninguém para vir dizerque <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> mais o património edifica<strong>do</strong> <strong>do</strong> que o próprio, tanto mais que a Câmara <strong>de</strong> Oeiras édas câmaras que mais património tem adquiri<strong>do</strong>, apesar das dificulda<strong>de</strong>s que tem havi<strong>do</strong>comprou a Quinta das Lindas, a Quinta da Nossa Senhora da Conceição, mas não po<strong>de</strong> comprartu<strong>do</strong> o que há no Concelho, porque <strong>de</strong>pois começa a dar maus exemplos como o Esta<strong>do</strong> os dá. ---------------- Acrescentou que a Câmara já recuperou o Palácio <strong>do</strong> Egipto, o Palácio Anjos, oPalácio Ribamar, a Biblioteca Operária Oeirense, a Fábrica da Pólvora que é a maior recuperação<strong>do</strong> património feita em Portugal <strong>de</strong>pois <strong>do</strong> Vinte e Cinco <strong>de</strong> Abril, quer por câmaras municipais,quer pelo próprio Governo porque se está a falar em intervenções que ultrapassam os trintamilhões <strong>de</strong> euros em recuperação <strong>de</strong> património. ----------------------------------------------------------------------- Continuan<strong>do</strong>, disse que a outra solução era a Câmara adquirir a Quinta São José <strong>de</strong>Ribamar, mas <strong>de</strong>pois colocava-se a questão <strong>do</strong> que fazer ali, haven<strong>do</strong> a alternativa <strong>de</strong> um jardim,só que era <strong>de</strong> dificílimo acesso. -------------------------------------------------------------------------------------------- Compreen<strong>de</strong> que o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos vote contra, porque ele votacontra tu<strong>do</strong> o que seja urbanismo, nunca o viu votar a favor e até compreen<strong>de</strong> a intervenção quefez e é um fundamento, até porque já disse que vota contra tu<strong>do</strong> enquanto o PDM não for revisto.------------- Naturalmente que a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Isabel Meirelles tem toda a legitimida<strong>de</strong> paravotar contra, mas utilizar argumentos <strong>de</strong> que é <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> património, não compreen<strong>de</strong>, porquepara si, <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> património era a Câmara ter a mesma posição que tiveram os SenhoresVerea<strong>do</strong>res Amílcar Campos e Isabel Meirelles, porque o processo era empata<strong>do</strong>, ali ficavaaquele património mais uns tantos <strong>ano</strong>s, qualquer dia caía a Capela e, então, daqui a trinta <strong>ano</strong>sdizem que existia ali uma coisa muito interessante, o que lhe faz lembrar o Palácio <strong>do</strong> Marquês109:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


<strong>de</strong> Pombal que po<strong>de</strong>ria ter si<strong>do</strong> compra<strong>do</strong> há sessenta <strong>ano</strong>s por trinta mil contos; no entanto,comprou-se por <strong>do</strong>is milhões <strong>de</strong> contos. ----------------------------------------------------------------------------------Rejeita liminarmente que se possa dizer que a aprovação <strong>do</strong> projecto tenhasubjacente que quem a aprova não está a <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r o património, tem que limpar isso porquequem votou favoravelmente a proposta é a favor da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Concelho, da recuperação <strong>do</strong>património, porque, apesar <strong>de</strong> ser um con<strong>do</strong>mínio priva<strong>do</strong> no passa<strong>do</strong>, agora também é, mas vaiser semi-público, porque vai permitir a fruição, que <strong>de</strong> outra maneira não era possível. --------------------------No uso da palavra o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira lembrou que o SenhorPresi<strong>de</strong>nte usou uma expressão e como não quer ficar <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>do</strong>s bandi<strong>do</strong>s, atalhan<strong>do</strong> este quefoi em senti<strong>do</strong> figura<strong>do</strong>, volven<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira que o Parti<strong>do</strong> Socialistavotou a favor porque fizeram as perguntas que quiseram fazer e ouviram as respostas queconsi<strong>de</strong>raram sustentáveis para votar favoravelmente o projecto, acrescentan<strong>do</strong> que o fizeramporque consi<strong>de</strong>raram que era uma mais valia para Algés, não estão imbuí<strong>do</strong>s <strong>de</strong> outrosentimento, já que o sentimento que têm é para trabalhar pela positiva e votar as propostasquan<strong>do</strong> elas são positivas para as populações, concluin<strong>do</strong> por dar os parabéns ao Senhorarquitecto Gonçalo Byrne porque é um excelente trabalho para um sitio que está completamenteaban<strong>do</strong>na<strong>do</strong> e que, apesar <strong>de</strong> ser priva<strong>do</strong>, vai ser usufruí<strong>do</strong> pela população e vai fazer a ligação<strong>de</strong> Algés <strong>de</strong> Cima ao Terrapleno <strong>de</strong> Algés. -------------------------------------------------------------------------------O Senhor Presi<strong>de</strong>nte acrescentou que um juízo <strong>de</strong>stes envolve todas as pessoas quetrabalharam no processo, não é apenas o Presi<strong>de</strong>nte da Câmara e os Verea<strong>do</strong>res, mas os Serviços,os Dirigentes e os Técnicos e não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> dar uma palavra <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> estímulo aosDirigentes e Técnicos <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Planeamento e Gestão Urbanística e à sua DirectoraMunicipal, porque à semelhança <strong>de</strong> muitos outros, mas neste em particular, porque acompanhoumuitas discussões e sabe que os promotores a dada altura não entendiam as exigências daCâmara Municipal e eles souberam ser exigentes para que se pu<strong>de</strong>sse preservar o espaço. ---------110:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- Há pouco elogiou o Senhor arquitecto Gonçalo Byrne, mas quer dizer que tambémtem muita satisfação em dizer que os arquitectos da Câmara têm sabi<strong>do</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r os interesses daCâmara Municipal e contribuir para que, muitos projectos sejam consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> referência. ------------------ Muitas vezes há projectos que se arrastam durante <strong>ano</strong>s, não porque a Câmara nãotenha vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> os aprovar, o problema é que os projectos não reúnem os requisitos <strong>de</strong>qualida<strong>de</strong> para serem aprova<strong>do</strong>s e este foi um projecto muito mastiga<strong>do</strong> e o grau <strong>de</strong> exigência<strong>do</strong>s técnicos da Câmara permitiu que se chegasse aqui e se calhar até permitiu que os promotorestivessem convida<strong>do</strong> um arquitecto <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.------------------------------------------------------------------------ Após esta votação saiu, <strong>de</strong>finitivamente da sala o Senhor Verea<strong>do</strong>r Pedro Paulo.---18 - PROPOSTA Nº. 1064/09 - DESIGNAÇÃO DE REPRESENTANTE DO MUNICÍPIO DEOEIRAS NA ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DE CASCAIS, MAFRA, OEIRAS E SINTRAPARA O TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – AMTRES:----------------------------------------------------- I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------------ “Um - Nos termos <strong>do</strong> disposto no artigo décimo quinto <strong>do</strong>s Estatutos da AMTRES,publica<strong>do</strong>s no Diário da República, Terceira Série, <strong>de</strong> catorze <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>cinco</strong>, oórgão <strong>de</strong>liberativo da AMTRES correspon<strong>de</strong> à Assembleia Intermunicipal, composta pelospresi<strong>de</strong>ntes e por <strong>do</strong>is verea<strong>do</strong>res <strong>de</strong> cada uma das Câmaras <strong>do</strong>s Municípios Associa<strong>do</strong>s. ----------------------- Dois - A <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> representantes <strong>do</strong> Município nos órgãos das entida<strong>de</strong>s em queo mesmo <strong>de</strong>tenha alguma participação no respectivo capital social ou equipara<strong>do</strong> correspon<strong>de</strong>,nos termos <strong>do</strong> disposto na alínea i), <strong>do</strong> número um, <strong>do</strong> artigo sexagésimo quarto, da LAL (Leinúmero cento e sessenta e nove, <strong>de</strong> noventa e nove, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito <strong>de</strong> Setembro, na redacção que lhefoi dada pela Lei número <strong>cinco</strong>-A, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> onze <strong>de</strong> Janeiro), à Câmara Municipal. -------------- Três - Visan<strong>do</strong> a apresentação <strong>de</strong> proposta <strong>de</strong> indicação <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is verea<strong>do</strong>resrepresentantes <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Oeiras, na sequência das últimas eleições para ÓrgãosAutárquicos e na sequência <strong>de</strong> solicitação por parte <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho Directivo da111:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


AMTRES, <strong>de</strong>terminei a elaboração da presente proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação, indican<strong>do</strong> comorepresentantes os Senhores Verea<strong>do</strong>res Madalena Castro e Ricar<strong>do</strong> Barros. ----------------------------------------Nesta conformida<strong>de</strong>, proponho ao executivo camarário que: --------------------------------------------- Delibere nomear, nos termos <strong>do</strong> disposto na alínea i) <strong>do</strong> número um, <strong>do</strong> artigosexagésimo quarto, da LAL (Lei número cento e sessenta e nove, <strong>de</strong> noventa e nove, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito<strong>de</strong> Setembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei número <strong>cinco</strong>-A, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> onze<strong>de</strong> Janeiro) e artigo décimo quinto <strong>do</strong>s Estatutos da AMTRES, a Senhora Verea<strong>do</strong>ra MadalenaCastro e o Senhor Verea<strong>do</strong>r Ricar<strong>do</strong> Barros como representantes <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Oeiras naAssembleia Intermunicipal da referida Associação <strong>de</strong> Municípios, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> o respectivomandato, nos termos <strong>do</strong> previsto no artigo décimo sexto <strong>do</strong>s cita<strong>do</strong>s Estatutos, correspon<strong>de</strong>r àduração <strong>do</strong> mandato para os órgãos <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Oeiras, sem prejuízo <strong>de</strong> eventualsubstituição.” ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------II - Submetida a proposta a votação, através <strong>de</strong> escrutínio secreto, em que severificaram <strong>cinco</strong> votos a favor e <strong>cinco</strong> abstenções, foi a mesma aprovada por maioria. ------------19 - PROPOSTA Nº. 1065/09 - ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIO A SANDRA HELENA FORTESHORTA, AO ABRIGO DO PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO COM A CÂMARA MUNICIPALDA PRAIA:----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“Um - Em <strong>vinte</strong> e três <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, foi celebra<strong>do</strong> com a CâmaraMunicipal da Praia o Protocolo <strong>de</strong> Cooperação número cento e oitenta e seis, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito,visan<strong>do</strong> estabelecer, reforçar e intensificar as relações com o Município <strong>de</strong> Oeiras nas áreas dasegurança, saneamento básico, habitação, requalificação urbana, formação, acesso generaliza<strong>do</strong> abens essenciais, a economia e a cultura, preven<strong>do</strong>-se que o Município <strong>de</strong> Oeiras, através <strong>de</strong>formas <strong>de</strong> colaboração activa, possa contribuir para minorar algumas dificulda<strong>de</strong>s. -------------------------------Dois - Na execução das acções, projectos ou programas enquadráveis no referi<strong>do</strong>112:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Protocolo, o Município <strong>de</strong> Oeiras comprometia-se a cooperar através <strong>de</strong>: ------------------------------------------ a) Assessoria técnica especializada;------------------------------------------------------------------------- b) Activida<strong>de</strong>s formativas; ----------------------------------------------------------------------------------- c) Intercâmbio <strong>de</strong> informação e experiências; ------------------------------------------------------------- d) Outras formas <strong>de</strong> apoio. ----------------------------------------------------------------------------------- Três - No âmbito da execução <strong>do</strong> cita<strong>do</strong> protocolo, em <strong>vinte</strong> e um <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>ismil e nove, a Câmara Municipal da Praia solicitou à Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras que fossepresta<strong>do</strong> um apoio, a prestar sob a forma <strong>de</strong> bolsa <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s, à munícipe da Cida<strong>de</strong> da Praia,Sandra Helena Fortes Horta que está a <strong>de</strong>senvolver activida<strong>de</strong>s no âmbito <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> canto e damúsica tradicional cabo-verdiana; pretendia, assim, a referida munícipe continuar a sua formaçãoprofissional na Escola <strong>de</strong> Música Nossa Senhora <strong>do</strong> Cabo, em Linda-a-Velha. ------------------------------------ Quatro - Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a que tem si<strong>do</strong> uma aposta <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Oeiras, no <strong>do</strong>míniodas suas atribuições em matéria <strong>de</strong> cooperação externa, levar a cabo uma política <strong>de</strong> participaçãoactiva no apoio a indivíduos provenientes da Comunida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Países <strong>de</strong> Língua Portuguesa, éinquestionável que não po<strong>de</strong>ria a Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras ficar indiferente ao pedi<strong>do</strong>formula<strong>do</strong> pela Câmara Municipal da Praia. ----------------------------------------------------------------------------- Cinco - Aliás, constitui prorrogativa das Câmaras Municipais o apoiar oucomparticipar, pelos meios a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s, os estratos sociais mais <strong>de</strong>sfavoreci<strong>do</strong>s e, ainda, <strong>de</strong>liberarem matéria <strong>de</strong> acção escolar, nomeadamente no que respeita a atribuição <strong>de</strong> auxílios económicosa estudantes (conforme alíneas c) e d), <strong>do</strong> número quatro, <strong>do</strong> artigo sexagésimo quarto, da LAL -Lei número cento e sessenta e nove, <strong>de</strong> noventa e nove, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito <strong>de</strong> Setembro, na redacção quelhe foi dada pela Lei número <strong>cinco</strong>-A, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> onze <strong>de</strong> Janeiro. ------------------------------------- Seis - É inegável que o exercício <strong>de</strong> tais prorrogativas visa, antes <strong>do</strong> mais, assegurar asatisfação <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s básicas <strong>do</strong>s munícipes <strong>de</strong> cada Concelho e, não primordialmente,garantir auxílios a munícipes oriun<strong>do</strong>s <strong>do</strong> estrangeiro; todavia, atento o historial <strong>de</strong> apoio que,113:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


em Oeiras, é da<strong>do</strong> a naturais da Comunida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Países <strong>de</strong> Língua Portuguesa, parece <strong>de</strong> acolheruma extensão <strong>de</strong> tais competências a indivíduos que, se bem que com tal proveniência, resi<strong>de</strong>mem Oeiras apenas e tão somente para acabarem a sua formação académica e que não seencontram abrangi<strong>do</strong>s pelo conjunto <strong>de</strong> bolsas <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> anualmente concedidas ao abrigo <strong>do</strong>Edital duzentos e quarenta e quatro, <strong>de</strong> oitenta e oito. ------------------------------------------------------------------Sete - Justifica-se, <strong>de</strong>ste mo<strong>do</strong>, a atribuição <strong>de</strong> um subsídio anual <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>cinco</strong>euros, a favor <strong>de</strong> Sandra Helena Fortes Horta, a liquidar aquan<strong>do</strong> da respectiva inscrição naEscola <strong>de</strong> Música Nossa Senhora <strong>do</strong> Cabo ou contra exibição <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumento comprovativo <strong>de</strong> talinscrição, enquanto valor correspon<strong>de</strong>nte ao anualmente <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> pela frequência da referidaEscola, nas disciplinas e opções escolhidas. ------------------------------------------------------------------------------Oito - Deverá, no entanto, o pagamento anual <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> subsídio ficar <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nteda entrega, em cada <strong>ano</strong> lectivo subsequente, <strong>do</strong>s seguintes <strong>do</strong>cumentos: -------------------------------------------um - Comprovativo da efectiva inscrição da referida Sandra Helena Fortes Horta naEscola <strong>de</strong> Música Nossa Senhora <strong>do</strong> Cabo;-------------------------------------------------------------------------------<strong>do</strong>is - Documento emiti<strong>do</strong> pelo referi<strong>do</strong> estabelecimento <strong>de</strong> ensino, comprovativo daassiduida<strong>de</strong> da referida aluna;-----------------------------------------------------------------------------------------------três - Declaração, sob compromisso <strong>de</strong> honra, <strong>de</strong> que a aluna não usufrui <strong>de</strong> outrabolsa ou vantagem equivalente atribuída, para o mesmo fim, por qualquer entida<strong>de</strong> públicaportuguesa. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Em face <strong>do</strong> exposto proponho ao executivo camarário que <strong>de</strong>libere:----------------------------------- - Nos termos <strong>do</strong> disposto no artigo sexagésimo quarto, número <strong>do</strong>is, alíneas c) e d),da LAL - Lei número cento e sessenta e nove, <strong>de</strong> noventa e nove, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito <strong>de</strong> Setembro, naredacção que lhe foi dada pela Lei número <strong>cinco</strong>-A, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> onze <strong>de</strong> Janeiro,aprovar a atribuição <strong>de</strong> um subsídio anual <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>cinco</strong> euros, a favor <strong>de</strong> Sandra HelenaFortes Horta, a liquidar aquan<strong>do</strong> a respectiva inscrição na Escola <strong>de</strong> Música Nossa Senhora <strong>do</strong>114:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Cabo ou contra exibição <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumento comprovativo <strong>de</strong> tal inscrição, nas condições supraestabelecidas.” ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- II – Acerca <strong>de</strong>sta proposta o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos, observou que amesma diz respeito a um pedi<strong>do</strong> pessoal, que não tem enquadramento nos programas <strong>de</strong> apoiocultural em vigor, como é referi<strong>do</strong> pela Senhora Directora Municipal <strong>de</strong> Desenvolvimento Sociale Cultural e muito menos pelo protocolo <strong>de</strong> cooperação, em que é proposto enquadrá-lo, uma vezque o âmbito <strong>de</strong>ste reporta-se às seguinte áreas <strong>de</strong> intervenção: Polícia Municipal/ProtecçãoCivil, Habitação Social, Requalificação Urbana, Formação Profissional e Organização <strong>do</strong>sServiços da Câmara Municipal da Praia, tratan<strong>do</strong>-se apenas <strong>de</strong> uma pequena inscrição <strong>do</strong>primeiro <strong>ano</strong> da Escola <strong>de</strong> Música <strong>de</strong> Linda-a-Velha, para apren<strong>de</strong>r a tocar guitarra ou pi<strong>ano</strong>, nãolhe parecen<strong>do</strong> que tem enquadramento conforme está proposto. ----------------------------------------------------- No uso da palavra o Senhor Presi<strong>de</strong>nte referiu que se trata <strong>de</strong> um pedi<strong>do</strong> da CâmaraMunicipal da Praia e <strong>de</strong> facto não está explícito nas questões específicas <strong>do</strong> protocolo, mas emtermos gerais julga que o subsídio faz senti<strong>do</strong>, até porque há bolsas atribuídas a alunos da cida<strong>de</strong>da Praia e esta tratou-se <strong>de</strong> uma insistência por parte <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal daPraia, visto que se trata <strong>de</strong> uma pessoa que já tem conhecimentos musicais e que preten<strong>de</strong>aperfeiçoá-los, interrompen<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos para dizer que é uma“cunha assumida por escrito”, argumentan<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que não foi assim queenten<strong>de</strong>u isso.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- III – A Câmara, por maioria, com voto contra <strong>do</strong>s Senhores Verea<strong>do</strong>res IsabelMeirelles e Amílcar Campos <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------------------------------------------------------- Relativamente a este assunto a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Isabel Meirelles fez a seguinte<strong>de</strong>claração <strong>de</strong> voto:----------------------------------------------------------------------------------------------------------- “Não encontro enquadramento legal no protocolo, para a atribuição <strong>de</strong>ste subsídio”. -20 - PROPOSTA Nº. 1066/09 - PEDIDO DE DEVOLUÇÃO DE TAXA PAGA PELO PEDIDO DE115:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE CONSERVAÇÃO A MANUEL VIEIRA ROBERTO:--------------I - O Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------“Em sete <strong>de</strong> Julho e <strong>do</strong>is mil e nove, foi solicita<strong>do</strong> pelo Cabeça <strong>de</strong> Casal da Herança<strong>de</strong> Manuel Vieira Roberto a <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> coeficiente <strong>de</strong> conservação <strong>do</strong>s loca<strong>do</strong>s sitos naRua Ramalho Ortigão, número <strong>do</strong>ze, rés-<strong>do</strong>-chão direito, rés-<strong>do</strong>-chão esquer<strong>do</strong>, primeiro direitoe terceiro esquer<strong>do</strong>, em Queijas, e paga a taxa correspon<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong>vida, no valor <strong>de</strong> duzentose setenta e <strong>cinco</strong> euros e cinquenta e <strong>do</strong>is cêntimos (cento e cinquenta e sete euros e quarenta equatro cêntimos mais (trinta e nove euros e trinta e seis cêntimos vezes três)), em conformida<strong>de</strong>com o disposto no artigo vigésimo, números um e <strong>do</strong>is, <strong>do</strong> Decreto-Lei número cento e sessentae um, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e seis, <strong>de</strong> oito <strong>de</strong> Agosto e no artigo décimo oitavo, <strong>do</strong> Regulamento e Tabela<strong>de</strong> Taxas <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Oeiras (conforme processos CAM número <strong>vinte</strong> etrês mil duzentos e seis a <strong>vinte</strong> e três mil duzentos e nove e guia <strong>de</strong> recebimento número quatromil duzentos e trinta e oito).-------------------------------------------------------------------------------------------------Em <strong>vinte</strong> e um <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, através <strong>de</strong> fax remeti<strong>do</strong> ao Gabinete <strong>de</strong>Contencioso e Apoio Jurídico, veio o requerente solicitar a anulação <strong>do</strong> processo número <strong>vinte</strong> etrês mil duzentos e oito e, consequentemente, solicitar a <strong>de</strong>volução da taxa respectiva no valor <strong>de</strong>trinta e nove euros e trinta e seis cêntimos, uma vez que a vistoria ainda não fora efectuada.Nessa sequência, em reunião <strong>de</strong> Câmara realizada em nove <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, foiaprovada, por unanimida<strong>de</strong>, a proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação número oitocentos e setenta e sete, <strong>de</strong> <strong>do</strong>smil e nove, <strong>de</strong>liberan<strong>do</strong>-se assim no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> se proce<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>volução da citada taxa. --------------------------Posteriormente, através <strong>de</strong> fax remeti<strong>do</strong> ao Gabinete <strong>de</strong> Contencioso e ApoioJurídico em nove <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, veio o requerente solicitar a anulação <strong>do</strong>processo número <strong>vinte</strong> e três mil duzentos e nove e, consequentemente, solicitar a <strong>de</strong>volução dataxa respectiva no valor <strong>de</strong> trinta e nove euros e trinta e seis cêntimos, uma vez que a vistoria nãofora efectuada.---------------------------------------------------------------------------------------------------116:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- As taxas têm um carácter sinalagmático por a obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> seu pagamento sefundamentar ou na prestação <strong>de</strong> certa activida<strong>de</strong> pública ou na utilização <strong>de</strong> bens <strong>do</strong> <strong>do</strong>míniopúblico ou, ainda, na remoção <strong>de</strong> um limite jurídico a activida<strong>de</strong>s particulares. Deste mo<strong>do</strong>, secerta activida<strong>de</strong> pública não é prestada, nomeadamente por perda <strong>de</strong> interesse <strong>do</strong>particular/requerente nessa prestação, quebra-se o sinalagma e, por conseguinte, <strong>de</strong>saparece ofundamento jurídico da cobrança da taxa. -------------------------------------------------------------------------------- Nessa conformida<strong>de</strong>, ten<strong>do</strong> o particular <strong>de</strong>sisti<strong>do</strong> <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> supra referi<strong>do</strong> e uma vezque o respectivo serviço ainda não foi efectivamente presta<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ver-se-á proce<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>voluçãoda taxa paga pelo particular.------------------------------------------------------------------------------------------------ Em face <strong>do</strong> exposto, propõe-se que a Câmara Municipal <strong>de</strong>libere favoravelmente oseguinte: -- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- A <strong>de</strong>volução da taxa liquidada pelo Cabeça <strong>de</strong> Casal da Herança <strong>de</strong> Manuel VieiraRoberto através da guia número quatro mil duzentos e trinta e oito, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, no valor<strong>de</strong> trinta e nove euros e trinta e seis cêntimos.”-------------------------------------------------------------------------- II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------21 - PROPOSTA Nº. 1067/09 - ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS À UNIÃO DESPORTIVA ERECREATIVA DE ALGÉS (UDRA) – PAGAMENTO DE OBRAS:---------------------------------------------------- I - O Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta:------------------------------ “A Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras tem vin<strong>do</strong>, no âmbito das suas competências, aprestar apoio à União Desportiva e Recreativa <strong>de</strong> Algés (UDRA) na instalação e apetrechamento<strong>do</strong> seu novo Ginásio, sito numa fracção autónoma <strong>de</strong> um edifício <strong>de</strong> habitação e serviços, naCalçada <strong>do</strong> Rio em Algés. -------------------------------------------------------------------------------------------------- Neste contexto, e a fim <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r a obras <strong>de</strong> reforço <strong>do</strong> ramal eléctrico (paraabastecimento da cal<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> aquecimento das águas <strong>do</strong>s balneários), obra <strong>de</strong> vital necessida<strong>de</strong>uma vez que a alimentação a Gás da cal<strong>de</strong>ira foi recusada pela Administração <strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio em117:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


eunião <strong>de</strong> condóminos, vem a colectivida<strong>de</strong> solicitar apoio financeiro da autarquia para opagamento <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong> reforço da alimentação eléctrica <strong>de</strong>ste equipamento. ------------------------------------O trabalho foi entretanto, adjudica<strong>do</strong> pela colectivida<strong>de</strong> à empresa CME –Construções e Manutenção Electromecânica, Socieda<strong>de</strong> Anónima, pelo valor total <strong>de</strong> sete milseiscentos e um euros e <strong>vinte</strong> e nove cêntimos. Trata-se pois, este o valor solicita<strong>do</strong> pelacolectivida<strong>de</strong>.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Assim, em sequência <strong>do</strong> <strong>de</strong>spacho à informação mil trezentos e sessenta e seis, <strong>de</strong><strong>do</strong>is mil e nove, <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Projectos Especiais/Núcleo <strong>de</strong> Projecto e uma vez que otrabalho se encontra executa<strong>do</strong>, propõe-se aprovar: ---------------------------------------------------------------------- A atribuição <strong>de</strong> um subsídio único à União Desportiva e Recreativa <strong>de</strong> Algés(UDRA), no valor <strong>de</strong> sete mil seiscentos e um euros e <strong>vinte</strong> e nove cêntimos, a fim dacolectivida<strong>de</strong> saldar o seu compromisso com a empresa que executou o trabalho.”--------------------------------II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. ---------22 - PROPOSTA Nº. 1068/09 - PREÇO DE VENDA AO PÚBLICO DE SERIGRAFIAS DEFERNANDO PESSOA, FLORBELA ESPANCA, SOPHIA DE MELLO BREYNER, DAAUTORIA DO ESCULTOR FRANCISCO SIMÕES: -----------------------------------------------------------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“Ten<strong>do</strong> esta Autarquia adquiri<strong>do</strong> diversas serigrafias alusivas a poetas, representa<strong>do</strong>sno Parque <strong>do</strong>s Poetas em Oeiras, da autoria <strong>do</strong> escultor Francisco Simões que certamente irãosuscitar o interesse <strong>do</strong> público em geral, bem como eventuais turistas, à procura <strong>de</strong> lembrançasou “souvenirs”, <strong>do</strong> nosso Concelho. ---------------------------------------------------------------------------------------Submete-se à aprovação <strong>do</strong> Executivo Camarário o preço unitário <strong>de</strong> venda aopúblico <strong>de</strong> oitenta euros, para as seguintes serigrafias, uma vez aplicada a fórmula,-------------------------------Custo total <strong>do</strong> brin<strong>de</strong> com IVA a dividir pelo número <strong>de</strong> exemplares produzi<strong>do</strong>s iguala preço unitário com IVA incluí<strong>do</strong> ---------------------------------------------------------------------------118:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- Serigrafia “Fernan<strong>do</strong> Pessoa” ------------------------------------------------------------------------------- Serigrafia “Florbela Espanca” ------------------------------------------------------------------------------- Serigrafia “Sophia <strong>de</strong> Mello Breyner”.” -------------------------------------------------------------------- II – Relativamente a esta proposta o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos inquiriu nosenti<strong>do</strong> <strong>de</strong> saber, quantas serigrafias <strong>de</strong> Fernan<strong>do</strong> Pessoa, da Florbela Espanca e da Sophia <strong>de</strong>Mello Breyner foram feitas e qual o preço <strong>de</strong> cada uma, retorquin<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte queneste momento não lhe po<strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r, mas vai recolher essa informação. ---------------------------------------- No entanto, o <strong>ano</strong> passa<strong>do</strong> ou há <strong>do</strong>is <strong>ano</strong>s, foram feitas umas três e julga que nãoficaram em mais <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> euros cada uma. ------------------------------------------------------------------------------- III - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.---------23 - PROPOSTA Nº. 1069/09 - PREÇO DE VENDA AO PÚBLICO DA OBRA “EXPOCELEBRAR – PASSADO, PRESENTE E FUTURO”:--------------------------------------------------------------------- I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------------ “Ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> edita<strong>do</strong> <strong>do</strong>is mil e quinhentos exemplares da obra “Expo Celebrar -Passa<strong>do</strong>, Presente e Futuro” e sen<strong>do</strong> possível, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já, a sua comercialização, propõe-se aoExecutivo Camarário que aprove o preço unitário <strong>de</strong> venda ao público para a obra em referência,e uma vez aplicada a fórmula,---------------------------------------------------------------------------------------------- Custo total da obra com IVA (<strong>de</strong>zassete mil oitenta e oito euros e setenta e <strong>cinco</strong>cêntimos) a dividir pelo número <strong>de</strong> exemplares produzi<strong>do</strong>s (<strong>do</strong>is mil e quinhentos) igual a preçounitário com IVA incluí<strong>do</strong>. ------------------------------------------------------------------------------------------------- O custo unitário é <strong>de</strong> seis euros e oitenta e quatro cêntimos. Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a que nãoestão aqui incluí<strong>do</strong>s os custos <strong>de</strong> distribuição, propõe-se que o valor mínimo <strong>de</strong> venda ao públicoseja <strong>de</strong> <strong>de</strong>z euros, com IVA já incluí<strong>do</strong>.” --------------------------------------------------------------------------------- II – No que diz respeito a esta proposta, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos disseque se trata <strong>de</strong> uma excelente edição da CMO e seria uma pena se não se fizesse. -------------------119:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------Ainda bem que, por ocasião da inauguração da Exposição, teve oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>recomendar a sua produção. Confessou que exce<strong>de</strong>u as suas expectativas e por isso gostaria <strong>de</strong>pedir alguns exemplares para o seu Gabinete. ----------------------------------------------------------------------------Aproveitou a oportunida<strong>de</strong> para pedir também mais quatro exemplares <strong>do</strong> Atlas <strong>do</strong>Concelho. - --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Quanto ao teor da proposta referiu que o mesmo é esclarece<strong>do</strong>r, quan<strong>do</strong> refere onúmero <strong>de</strong> exemplares e o valor unitário <strong>de</strong> cada um.-------------------------------------------------------------------III - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.---------24 - PROPOSTA Nº. 1070/09 - PROGRAMA PRED - PAGAMENTO DA COMPARTICIPAÇÃOFINANCEIRA REFERENTE ÀS OBRAS NO EDIFÍCIO DA RUA ERNESTO DA SILVA, Nº.35,ALGÉS: --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“Na sequência <strong>do</strong> <strong>de</strong>spacho interno número um, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete, da DirecçãoMunicipal <strong>de</strong> Planeamento, Urbanismo e Habitação, encontra-se o Departamento <strong>de</strong> ProjectosEspeciais a acompanhar a instrução <strong>de</strong> candidaturas aos programas <strong>de</strong> financiamento em to<strong>do</strong> oConcelho. - --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Neste contexto e após a entrega <strong>do</strong> requerimento <strong>de</strong>z<strong>ano</strong>ve mil trezentos e sessenta eoito, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, referente ao pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> comparticipação financeira para obras <strong>de</strong>conservação e beneficiação no edifício da Rua Ernesto da Silva, número trinta e <strong>cinco</strong>, em Algés,apresenta<strong>do</strong> pelas co-proprietárias, cumpre informar que:--------------------------------------------------------------- a candidatura foi aprovada através da proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação número oitocentos eoitenta e três, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, numa comparticipação <strong>de</strong> seis mil e duzentos e noventa e <strong>do</strong>iseuros e quarenta e quatro cêntimos), a cargo da CMO; -----------------------------------------------------------------Mais se acrescenta que as co-proprietárias <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> imóvel, já <strong>de</strong>ramconhecimento à CMO, através <strong>do</strong> requerimento número cinquenta e <strong>do</strong>is mil quinhentos e <strong>vinte</strong> e120:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


sete, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, da finalização das obras que constam no orçamento que faz parteintegrante <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> instrução, cujo foi aprova<strong>do</strong> e verifica<strong>do</strong> no local pela signatária. -------------------- Nesta conformida<strong>de</strong>, propõe-se: ----------------------------------------------------------------------------- - O pagamento da comparticipação aprovada pelo Município, <strong>de</strong> seis mil duzentos enoventa e <strong>do</strong>is euros e quarenta e quatro cêntimos, que compete à Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras.”------------- II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------25 - PROPOSTA Nº. 1071/09 - ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIO À ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIADOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE PAÇO DE ARCOS:----------------------------------------------------------- I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------------ “A Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras tem vin<strong>do</strong>, no âmbito das suas competências, aprestar apoio à Associação Humanitária <strong>do</strong>s Bombeiros Voluntários <strong>de</strong> Paço <strong>de</strong> Arcos nainstalação e apetrechamento <strong>do</strong> seu novo Quartel. ---------------------------------------------------------------------- Por via <strong>de</strong> ofício, vem a Associação Humanitária <strong>do</strong>s Bombeiros Voluntários <strong>de</strong> Paço<strong>de</strong> Arcos solicitar apoio financeiro da autarquia para o pagamento <strong>de</strong> trabalhos realiza<strong>do</strong>s nointerior das suas novas instalações, nomeadamente, para o pagamento da sinalética interior quetotaliza o valor <strong>de</strong> oitocentos e quatro euros e sessenta e <strong>cinco</strong> cêntimos, conforme <strong>do</strong>cumento <strong>de</strong><strong>de</strong>spesa junto ao processo. -------------------------------------------------------------------------------------------------- Assim, em sequência <strong>do</strong> <strong>de</strong>spacho à informação mil quinhentos e <strong>de</strong>zoito, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mile nove, <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Projectos Especiais/Núcleo <strong>de</strong> Projecto e uma vez que o trabalho seencontra executa<strong>do</strong>, propõe-se aprovar: ---------------------------------------------------------------------------------- - A atribuição <strong>de</strong> um subsídio único à Associação Humanitária <strong>do</strong>s BombeirosVoluntários <strong>de</strong> Paço <strong>de</strong> Arcos, no valor <strong>de</strong> oitocentos e quatro euros e sessenta e <strong>cinco</strong>cêntimos.” -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------26 - PROPOSTA Nº. 1072/09 - ATRIBUIÇÃO DE COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA À121:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


COMPANHIA DE DANÇA DE OEIRAS, PARA PAGAMENTO DE OBRAS: ----------------------------------------I - A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Elisabete Oliveira apresentou à Câmara a seguinte proposta:--------------“A Companhia <strong>de</strong> Dança <strong>de</strong> Oeiras, chamou a si a responsabilida<strong>de</strong> da colocação <strong>de</strong>azulejos num corre<strong>do</strong>r, bem como em algumas salas, no espaço que lhe está adstrito no PalácioRibamar.--- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Ten<strong>do</strong> em conta que o custo <strong>do</strong>s trabalhos, foi suporta<strong>do</strong> por esta Colectivida<strong>de</strong> e amais valia que é para a Autarquia a preservação e as obras <strong>de</strong> beneficiação no edifica<strong>do</strong>municipal, propõe-se o reembolso da quantia dispendida, setecentos e <strong>de</strong>zasseis euros e oitenta esete cêntimos, à Companhia <strong>de</strong> Dança <strong>de</strong> Oeiras., <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o artigo sexagésimo quarto,alínea b), da Lei cento e sessenta e nove, <strong>de</strong> noventa e nove, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito <strong>de</strong> Setembro com asalterações que lhe foram introduzidas pela Lei número <strong>cinco</strong>-A, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> onze <strong>de</strong>Janeiro.” --- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------II - Usan<strong>do</strong> da palavra, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos observou que o artigoreferi<strong>do</strong>, o sessenta e quatro, alínea b), ao abrigo <strong>do</strong> qual se atribui o subsídio, tem nove pontos,sete <strong>do</strong>s quais têm alínea b), pelo por seria conveniente se dizer a que número se refere. Presumeque seja o número quatro, mas se se confirmar que é, agra<strong>de</strong>cia que fosse posto na proposta. -------------------Mas não foi por isso que pediu a palavra, ten<strong>do</strong> passa<strong>do</strong> a ler a seguinte informação:“Na sequência <strong>do</strong> <strong>de</strong>spacho <strong>do</strong> Senhor Presi<strong>de</strong>nte e ten<strong>do</strong> em conta a verba suportada pelaCompanhia <strong>de</strong> Dança <strong>de</strong> Oeiras, que chamou a si a responsabilida<strong>de</strong> da colocação <strong>de</strong> azulejosnum corre<strong>do</strong>r, bem como em algumas salas, no espaço que lhe está adstrito no Palácio Ribamar,evitan<strong>do</strong> <strong>de</strong>ssa forma que os serviços camarários aí colocassem azulejos (tipo quarto <strong>de</strong> banho),<strong>de</strong> to<strong>do</strong> ina<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s a um edifício <strong>do</strong> Século Dezoito, propõe-se o reembolso à Companhia <strong>de</strong>Dança <strong>de</strong> Oeiras da quantia dispendida, setecentos e <strong>de</strong>zasseis euros e oitenta e sete cêntimos.”,ou seja, quer esta informação dizer que os utentes daquele espaço, por autorização da Câmara,“salvaram” aquele património, porque não há sensibilida<strong>de</strong> na Câmara para não pôr azulejos <strong>de</strong>122:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


quarto <strong>de</strong> banho num palácio <strong>do</strong> Século Dezoito. ----------------------------------------------------------------------- Mas a questão essencial não é essa. Será que a sensibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa <strong>do</strong> patrimónionão leva a que seja geri<strong>do</strong> <strong>do</strong>utra maneira? Essa informação atenta contra as práticas<strong>de</strong>ontológicas elementares e não <strong>de</strong>veria ter passa<strong>do</strong> sem comentário até chegar à reunião. --------------------- No uso da palavra, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte disse que o Senhor Verea<strong>do</strong>r tem toda arazão e se lhe aparecesse uma coisa <strong>de</strong>ssas, rasgava-a logo e <strong>de</strong>itava-a para o lixo. ------------------------------- Prosseguin<strong>do</strong>. O Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos disse que leu a informaçãocom um intuito muito claro: é que essas práticas não po<strong>de</strong>m existir, não po<strong>de</strong> haver essasolidarieda<strong>de</strong> entre serviços. A Câmara é só um serviço. Tem vários serviços municipais, mastem uma filosofia própria, tem valores próprios que tem que cultivar e tem que estabelecerligação entre toda a gente, to<strong>do</strong>s têm que comungar <strong>de</strong>ssa integração <strong>de</strong> grupo que os serviçossão, em conjunto.------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Intervin<strong>do</strong>, a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Elisabete Oliveira concor<strong>do</strong>u também com oSenhor Verea<strong>do</strong>r, explican<strong>do</strong> que quan<strong>do</strong> a proposta lhe apareceu veio com um <strong>de</strong>spacho <strong>do</strong>Senhor Presi<strong>de</strong>nte para se dar essa verba à Companhia <strong>de</strong> Dança <strong>de</strong> Oeiras. Na realida<strong>de</strong>, assinoua proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação e nem leu o que estava para a frente e só agora é que estavacomentan<strong>do</strong> com o seu colega <strong>do</strong> la<strong>do</strong>, porque só agora é que leu e estava-lhe a dizer como épossível que se escreva uma coisa <strong>de</strong>ssas e não a tenha li<strong>do</strong>. Tem que se penalizar porque era suaobrigação ter li<strong>do</strong>, mas não leu. -------------------------------------------------------------------------------------------- Por último, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte disse que <strong>de</strong>ve ser chamada a atenção <strong>de</strong> quem fezessa informação, porque é muito <strong>de</strong>sagradável. ------------------------------------------------------------------------- III - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.---------27 - PROPOSTA Nº. 1073/09 - ATRIBUIÇÃO DE SUBSIDIO À FUNDAÇÃO MARQUÊS DEPOMBAL:---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -----------------------123:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------“Um – Introdução:----------------------------------------------------------------------------------------------De acor<strong>do</strong> com a aprovação da proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação número setecentos e oitenta e<strong>cinco</strong>, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete, aprovada em reunião <strong>de</strong> Câmara a onze <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete,relativa ao protocolo <strong>de</strong> cooperação entre o Município <strong>de</strong> Oeiras e o Maestro Pedro Carneiro,visan<strong>do</strong> estabelecer as condições <strong>de</strong> cooperação e parceria, no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>sdirigidas aos munícipes <strong>do</strong> Concelho <strong>de</strong> âmbito musical, cabe ao Município comparticipar emcinquenta por cento <strong>do</strong> valor mensal da renda <strong>do</strong> Ateliê A Um – Parque <strong>de</strong> Ateliês da Quinta <strong>do</strong>Salles.------ --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Dois – Face ao que antece<strong>de</strong>, propõe-se:--------------------------------------------------------------------Dois.um - Atribuição <strong>do</strong> subsídio no valor <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil quinhentos e setenta euros e<strong>de</strong>zasseis cêntimos, relativo aos meses <strong>de</strong> Janeiro a Dezembro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, a atribuir àFundação Marquês <strong>de</strong> Pombal; ---------------------------------------------------------------------------------------------Dois.<strong>do</strong>is - Comunicação à Fundação Marquês <strong>de</strong> Pombal; ---------------------------------------------Dois.três - Pagamento Sequente.”----------------------------------------------------------------------------II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. -----------------------Após esta votação saiu da sala o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira. -------------------28 - PROPOSTA Nº. 1074/09 - REEMBOLSO DE VALOR DEPOSITADO INDEVIDAMENTE ÀEMPRESA BUY O LOGIC – PROD. BIOLÓGICOS. LDª.: ---------------------------------------------------------------I - O Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------“No dia <strong>vinte</strong> e sete <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, a empresa Buy O Logic -Produtos Biológicos, Limitada, <strong>de</strong>positou na conta <strong>de</strong>ste Município a importância <strong>de</strong> oitenta etrês euros e sessenta e nove cêntimos, para pagamento da factura número <strong>de</strong>z milhões oitocentose noventa e oito mil quinhentos e trinta e sete, <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> água, paga na mesma data naTesouraria <strong>de</strong>ste Município.-------------------------------------------------------------------------------------------------A fim <strong>de</strong> regularizar a situação, <strong>de</strong>verá ser provi<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong> o reembolso ao munícipe124:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


<strong>do</strong> valor em causa.” ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------29 - PROPOSTA Nº. 1075/09 - REEMBOLSO DE VALOR DEPOSITADO INDEVIDAMENTEPOR INÊS GASPAR NUNES: --------------------------------------------------------------------------------------------------- I - O Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta:------------------------------ “No dia nove <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, a Senhora Inês Gaspar Nunes, <strong>de</strong>positouna conta <strong>de</strong>ste Município a importância <strong>de</strong> setenta euros e sessenta cêntimos, para pagamento dasfacturas oito biliões um milhão seiscentos e noventa e sete mil trezentos e sessenta e oito e <strong>de</strong>zmilhões trezentos e cinquenta e sete mil e cinquenta e sete, <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> água já anteriormenteanuladas pelos Serviços Municipaliza<strong>do</strong>s. ------------------------------------------------------------------------------- A fim <strong>de</strong> regularizar a situação, <strong>de</strong>verá ser provi<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong> ao munícipe o reembolso<strong>do</strong> valor em causa.” ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------------------- Após esta votação entrou na sala o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira. ----------------30 - PROPOSTA Nº. 1076/09 – RENOVAÇÃO DO CONTRATO E REALIZAÇÃO DE DESPESAPARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DAS ZONAS VERDES NASFREGUESIAS DE PORTO SALVO, BARCARENA E QUEIJAS: ------------------------------------------------------ I - A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Madalena Castro apresentou à Câmara a seguinte proposta:-------------- “No dia quatro <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete, teve início o contrato (número cento esessenta e <strong>cinco</strong>, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete) <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> manutenção das zonas ver<strong>de</strong>s nasfreguesias <strong>de</strong> Porto Salvo, Barcarena e Queijas, com a empresa “GSC – Compañia General <strong>de</strong>Servicios Y Construccion, Socieda<strong>de</strong> Anónima”, ten<strong>do</strong> este um valor mensal inicial <strong>de</strong> trinta equatro mil cento e setenta euros e noventa e <strong>cinco</strong> cêntimos, mais IVA à taxa legal em vigor, eum prazo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> <strong>do</strong>is <strong>ano</strong>s.--------------------------------------------------------------------------------------- De acor<strong>do</strong> com o ponto quatro ponto um <strong>do</strong> Capítulo Primeiro – Disposições Legais125:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


<strong>do</strong> Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> Encargos: “Os contratos <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> serviços têm a duração <strong>de</strong> <strong>do</strong>is <strong>ano</strong>spo<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser renova<strong>do</strong> por perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> duração não superior a <strong>do</strong>ze meses, até ao limite <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>ano</strong>s, mediante parecer técnico favorável da Divisão <strong>de</strong> Espaços Ver<strong>de</strong>s e acor<strong>do</strong> das partes.” ------------------De acor<strong>do</strong> com o ponto quatro ponto <strong>do</strong>is <strong>do</strong> Capítulo Primeiro – Disposições Legais<strong>do</strong> Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> Encargos: “O contrato consi<strong>de</strong>ra-se automaticamente renova<strong>do</strong> se não for<strong>de</strong>nuncia<strong>do</strong> por qualquer das partes, com uma antecedência mínima <strong>de</strong> sessenta <strong>dias</strong>, por cartaregistada com aviso <strong>de</strong> recepção.”------------------------------------------------------------------------------------------Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a que o presente contrato terminou no dia três <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e novee que o serviço <strong>de</strong> manutenção nos espaços contrata<strong>do</strong>s, foi efectua<strong>do</strong> até essa data <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>com os preceitos técnicos da Divisão <strong>de</strong> Espaços Ver<strong>de</strong>s.--------------------------------------------------------------Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a que foi proposto pela Divisão <strong>de</strong> Espaços Ver<strong>de</strong>s e aceite pela empresa“GSC – Compañia General <strong>de</strong> Servicios Y Construccion, Socieda<strong>de</strong> Anónima”, a renovação <strong>do</strong>presente contrato <strong>de</strong> manutenção pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>do</strong>ze meses (quatro <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e novea três <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z). ------------------------------------------------------------------------------------------De acor<strong>do</strong> com o fax envia<strong>do</strong> pela empresa “GSC – Compañia General <strong>de</strong> Serviciosy Construccion, Socieda<strong>de</strong> Anónima”, seria sua intenção proce<strong>de</strong>r à respectiva actualização <strong>do</strong>spreços sobre o valor <strong>de</strong> trinta e quatro mil cento e setenta euros e noventa e <strong>cinco</strong> cêntimos: valormensal para <strong>do</strong>is mil e sete. Contu<strong>do</strong>, com base no ponto <strong>cinco</strong> ponto oito, <strong>do</strong> Capítulo Primeiro<strong>do</strong> Ca<strong>de</strong>rno Técnico <strong>de</strong> Encargos e após parecer <strong>do</strong> DGPCP (na informação número quinhentos equarenta, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, da Divisão <strong>de</strong> Espaços Ver<strong>de</strong>s/Departamento <strong>de</strong> Ambiente eEquipamento ), apoian<strong>do</strong>-se no Índice <strong>de</strong> Preços no Consumi<strong>do</strong>r (I.P.C.) referente à data <strong>do</strong>pedi<strong>do</strong>, consi<strong>de</strong>rou-se que a supra referida actualização <strong>de</strong> preços não po<strong>de</strong>ria ser realizada,manten<strong>do</strong>-se <strong>de</strong>sta forma o valor actual mensal pratica<strong>do</strong>. -------------------------------------------------------------Os valores para os <strong>do</strong>ze meses, estão <strong>de</strong>scritos no quadro abaixo:--------------------------------------Quadro número um – Cálculo <strong>do</strong> valor mensal e anual para a renovação <strong>do</strong> contrato.126:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- Contrato-valor mensal inicial <strong>do</strong> contrato em <strong>do</strong>is mil e sete - Primeiro aumento <strong>de</strong>área (<strong>vinte</strong> e quatro vírgula nove por cento) - valor total mensal (<strong>de</strong> quatro <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil enove a três <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z) - valor total anual (<strong>de</strong> quatro <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove atrês <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z):-------------------------------------------------------------------------------------------- Cento e sessenta e <strong>cinco</strong>, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete - Manutenção das zonas ver<strong>de</strong>s nasfreguesias <strong>de</strong> Porto Salvo, Barcarena e Queijas – trinta e quatro mil cento e setenta euros enoventa e <strong>cinco</strong> cêntimos – oito mil duzentos e nove euros e sessenta e seis cêntimos – quarentae <strong>do</strong>is mil trezentos e oitenta euros e sessenta e um cêntimos – quinhentos e oito mil quinhentos esessenta e sete euros e trinta e <strong>do</strong>is cêntimos.---------------------------------------------------------------------------- - Valor mensal <strong>do</strong> contrato inicial (<strong>do</strong>is mil e sete) – trinta e quatro mil cento esetenta euros e noventa e <strong>cinco</strong> cêntimos); ------------------------------------------------------------------------------- - Valor mensal para <strong>do</strong>is mil e nove (renovação) – quarenta e <strong>do</strong>is mil trezentos eoitenta euros e sessenta e um cêntimos; ---------------------------------------------------------------------------------- - Valor global para <strong>do</strong>is mil e nove (renovação: seis meses – quatro <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>ismil e nove a trinta e um <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove) – duzentos e cinquenta e quatro milduzentos e oitenta e três euros e sessenta e seis cêntimos; ------------------------------------------------------------- - Valor mensal para <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z (renovação) – quarenta e <strong>do</strong>is mil trezentos eoitenta euros e sessenta e um cêntimos; ---------------------------------------------------------------------------------- - Valor global para <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z (renovação: seis meses – um <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mile <strong>de</strong>z a três <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z) – duzentos e cinquenta e quatro mil duzentos e oitenta etrês euros e sessenta e seis cêntimos.-------------------------------------------------------------------------------------- Os valores apresenta<strong>do</strong>s são acresci<strong>do</strong>s <strong>de</strong> IVA à taxa em vigor. -------------------------------------- Face ao que antece<strong>de</strong>, proponho: ---------------------------------------------------------------------------- Primeiro - A autorização da <strong>de</strong>spesa referente à renovação <strong>do</strong> contrato relativo àprestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> manutenção das zonas ver<strong>de</strong>s nas Freguesias <strong>de</strong> Porto Salvo, Barcarena127:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


e Queijas, pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>do</strong>ze meses, com efeitos a partir <strong>do</strong> dia quatro <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil enove e cessação em três <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z, no valor global <strong>de</strong> quinhentos e oito milquinhentos e sessenta e sete euros e trinta e <strong>do</strong>is cêntimos, mais IVA à taxa legal em vigor;---------------------Segun<strong>do</strong> - Autorização para pagamento <strong>de</strong> duzentos e cinquenta e quatro milduzentos e oitenta e três euros e sessenta e seis cêntimos, mais IVA à taxa legal em vigor,correspon<strong>de</strong>nte à contratação <strong>do</strong> serviço pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses <strong>do</strong> <strong>ano</strong> <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove(Julho a Dezembro), valor que se encontra <strong>de</strong>vidamente cabimenta<strong>do</strong> no orçamento <strong>do</strong> corrente<strong>ano</strong>;--------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Terceiro - A atribuição <strong>do</strong>s efeitos retroactivos referi<strong>do</strong>s no ponto primeiro dapresente Proposta é feita nos termos <strong>do</strong> artigo centésimo vigésimo oitavo, número <strong>do</strong>is, alínea a)<strong>do</strong> Código <strong>do</strong> procedimento Administrativo (CPA). -------------------------------------------------------------------- Quarto – Incluir nas GOP’s <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z, o diferencial entre o valor globalquinhentos e oito mil quinhentos e sessenta e sete euros e trinta e <strong>do</strong>is cêntimos, e o valor a pagarem <strong>do</strong>is mil e nove (duzentos e cinquenta e quatro mil duzentos e oitenta e três euros e sessenta eseis cêntimos), ie., increver nas GOP’s <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z, o montante <strong>de</strong> duzentos e cinquenta equatro mil duzentos e oitenta e três euros e sessenta e seis cêntimos, relativo a este procedimento;a to<strong>do</strong>s estes valores acresce IVA; -----------------------------------------------------------------------------------------Quinto - A aprovação da minuta que se junta ao processo.” ---------------------------------------------II - Acerca <strong>de</strong>sta proposta o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos salientou que oobjectivo <strong>de</strong>sta proposta, é prorrogar tal como estava previsto no contrato inicial por mais umperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>do</strong>ze meses, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ir até ao total <strong>de</strong> <strong>cinco</strong> <strong>ano</strong>s, conforme está <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> nas peçasconcursais. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Neste momento, o contrato que estava em vigor terminou em Julho e vai serrenova<strong>do</strong> um contrato <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove a Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z, cujo valor globalimporta em números re<strong>do</strong>n<strong>do</strong>s quinhentos e oito mil euros. ---------------------------------------------128:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- Depois, é autorizada a <strong>de</strong>spesa em <strong>do</strong>is mil e nove até ao limite <strong>de</strong> duzentos ecinquenta e quatro mil duzentos e oitenta e três euros, que é o valor correspon<strong>de</strong>nte à <strong>de</strong>spesarealizada até trinta e um <strong>de</strong> Dezembro, per<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a acção retroactivos à data em que terminou ocontrato anterior, para haver continuida<strong>de</strong> na prestação <strong>de</strong> serviços.------------------------------------------------- De seguida, sugeriu que fosse acrescenta<strong>do</strong> mais um ponto, ou seja, que a autorizaçãopara o pagamento <strong>do</strong> remanescente em <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z só po<strong>de</strong>rá ser alcançada, após a aprovação<strong>do</strong> instrumento orçamental para <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que esta acção esteja contemplada, ouseja, é necessário garantir duas situações, uma, em que a acção vai ser contemplada em <strong>do</strong>is mil e<strong>de</strong>z e a outra, que nessa altura será autorizada a <strong>de</strong>spesa complementar da que ficou agoraautorizada, uma vez que autorizou uma <strong>de</strong>spesa global <strong>de</strong> quinhentos mil euros referente aos<strong>do</strong>ze meses. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- A propósito <strong>de</strong>sse assunto, interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Madalena Castro,referin<strong>do</strong> que não vê nenhum inconveniente em alterar mais um ponto e nesse caso o quartoponto passará a quinto, passan<strong>do</strong> a ser o ponto quarto a sugestão <strong>do</strong> Senhor Verea<strong>do</strong>r, não ten<strong>do</strong>si<strong>do</strong> feita essa referência, porque este valor está contempla<strong>do</strong> no Orçamento para <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z,fican<strong>do</strong> ratificada com a aprovação <strong>do</strong> Orçamento essa situação. ---------------------------------------------------- De qualquer mo<strong>do</strong>, não vê qualquer inconveniente, visto que a situação ficasalvaguardada. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- III - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.---------31 - PROPOSTA Nº. 1077/09 – APROVAÇÃO DA LISTA DOS VEÍCULOS ABANDONADOS: ---------------- No uso da palavra, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira observou que como se estáem tempo <strong>de</strong> falar <strong>de</strong> sucata e como a Câmara vai entregar veículos a um sucateiro, questionou setem concurso público, porque face aos tempos que correm, convém o Executivo saber por que éque entrega a este sucateiro e não a outro qualquer. -------------------------------------------------------------------- É óbvio que as viaturas têm que sair da via pública e <strong>do</strong>s armazéns que a Câmara,129:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


para as ter lá paga rendas imensas, mas trata-se <strong>de</strong> um esclarecimento que, nesta fase <strong>do</strong>campeonato nacional, convém dar.-----------------------------------------------------------------------------------------Intervin<strong>do</strong>, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte disse que a proposta será adiada, porque apesar <strong>de</strong>ser assinada por si, quem acompanhava esse assunto era a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Madalena Castro eagora será o Senhor Verea<strong>do</strong>r Ricar<strong>do</strong> Barros. Portanto, ele irá averiguar a situação e na próximareunião prestará os <strong>de</strong>vi<strong>do</strong>s esclarecimentos. -----------------------------------------------------------------------------Esta proposta por <strong>de</strong>cisão <strong>do</strong> Senhor Presi<strong>de</strong>nte que mereceu a concordância daCâmara, mantém-se agendada a fim <strong>de</strong> ser analisada e votada em próxima reunião.-----------------32 - PROPOSTA Nº. 1078/09 - ATRIBUIÇÃO DE COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA ÀASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ALGÉS -REPARAÇÕES EM VIATURAS E EQUIPAMENTO:----------------------------------------------------------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“Dada a relevante activida<strong>de</strong> social <strong>de</strong>sempenhada pelas associações <strong>de</strong> bombeiros,que são pessoas colectivas sem fins lucrativos, que têm como escopo principal a protecção <strong>de</strong>pessoas e bens, <strong>de</strong>signadamente o socorro <strong>de</strong> feri<strong>do</strong>s, <strong>do</strong>entes ou náufragos, e a extinção <strong>de</strong>incêndios, submete-se à aprovação <strong>do</strong> Executivo Camarário, no âmbito <strong>do</strong> apoio a activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>interesse municipal, a atribuição <strong>de</strong> uma comparticipação no valor <strong>de</strong> seis mil quatrocentos e<strong>vinte</strong> e oito euros e cinquenta e sete cêntimos, à Associação Humanitária <strong>do</strong>s BombeirosVoluntários <strong>de</strong> Algés, para reparações em viaturas e equipamento” --------------------------------------------------II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. ---------33 - PROPOSTA Nº. 1079/09 - ATRIBUIÇÃO DE COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA ÀASSOCIAÇÃO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS PROGRESSO BARCARENENSE -GRANDES REPARAÇÕES EM VIATURAS:---------------------------------------------------------------------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“Dada a relevante activida<strong>de</strong> social <strong>de</strong>sempenhada pelas associações <strong>de</strong> bombeiros,130:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


que são pessoas colectivas sem fins lucrativos, que têm como escopo principal a protecção <strong>de</strong>pessoas e bens, <strong>de</strong>signadamente o socorro <strong>de</strong> feri<strong>do</strong>s, <strong>do</strong>entes ou náufragos, e a extinção <strong>de</strong>incêndios, submete-se à aprovação <strong>do</strong> Executivo Camarário, no âmbito <strong>do</strong> apoio a activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>interesse municipal, a atribuição <strong>de</strong> uma comparticipação no valor <strong>de</strong> seis mil quatrocentos e<strong>vinte</strong> oito euros e cinquenta e sete cêntimos, à Associação <strong>do</strong>s Bombeiros Voluntários ProgressoBarcarenense, para gran<strong>de</strong>s reparações em viaturas.” ------------------------------------------------------------------ II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------34 - PROPOSTA Nº. 1080/09 - ATRIBUIÇÃO DE COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA ÀASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS DE LINDA-A-PASTORA - REPARAÇÕESEM VIATURAS E EQUIPAMENTO:------------------------------------------------------------------------------------------ I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------------ “Dada a relevante activida<strong>de</strong> social <strong>de</strong>sempenhada pelas associações <strong>de</strong> bombeiros,que são pessoas colectivas sem fins lucrativos, que têm como escopo principal a protecção <strong>de</strong>pessoas e bens, <strong>de</strong>signadamente o socorro <strong>de</strong> feri<strong>do</strong>s, <strong>do</strong>entes ou náufragos, e a extinção <strong>de</strong>incêndios, submete-se à aprovação <strong>do</strong> Executivo Camarário, no âmbito <strong>do</strong> apoio a activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>interesse municipal, a atribuição <strong>de</strong> uma comparticipação no valor <strong>de</strong> <strong>cinco</strong> mil novecentos eoitenta e <strong>do</strong>is euros, à Associação Humanitária <strong>do</strong>s Bombeiros <strong>de</strong> Linda-a-Pastora, parareparações em viaturas e equipamento.”---------------------------------------------------------------------------------- II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------35 - PROPOSTA Nº. 1081/09 - ATRIBUIÇÃO DE COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA ÀASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE OEIRAS -AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO INDIVIDUAL: ------------------------------------------------------------------------ I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------------ “Dada a relevante activida<strong>de</strong> social <strong>de</strong>sempenhada pelas associações <strong>de</strong> bombeiros,que são pessoas colectivas sem fins lucrativos, que têm como escopo principal a protecção <strong>de</strong>131:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


pessoas e bens, <strong>de</strong>signadamente o socorro <strong>de</strong> feri<strong>do</strong>s, <strong>do</strong>entes ou náufragos, e a extinção <strong>de</strong>incêndios, submete-se à aprovação <strong>do</strong> Executivo Camarário, no âmbito <strong>do</strong> apoio a activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>interesse municipal, a atribuição <strong>de</strong> uma comparticipação no valor <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e um milquatrocentos e <strong>vinte</strong> e oito euros e cinquenta e oito cêntimos, à Associação Humanitária <strong>do</strong>sBombeiros Voluntários <strong>de</strong> Oeiras, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Secretaria<strong>do</strong>, para aquisição <strong>de</strong> equipamentoindividual.” --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. -----------------------Nesta votação não participou o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a ausênciamomentânea.-----------------------------------------------------------------------------------------------------36 - PROPOSTA Nº. 1082/09 - III FASE DO CDH ALTO DOS BARRONHOS – FRACÇÕESDESTINADAS À COMERCIALIZAÇÃO DIRECTA PELO PROMOTOR - EMPRESA“FERREIRAS & MAGALHÃES, S.A.”: ----------------------------------------------------------------------------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“A Terceira Fase <strong>do</strong> Empreendimento <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> CDH Alto <strong>do</strong>s Barronhos, sito naFreguesia <strong>de</strong> Carnaxi<strong>de</strong>, relativa à construção <strong>de</strong> cento e duas fracções <strong>de</strong>stinadas à habitação, fazparte <strong>do</strong> protocolo celebra<strong>do</strong> entre o Município <strong>de</strong> Oeiras e a Empresa “Ferreiras & Magalhães,Socieda<strong>de</strong> Anónima”, enquanto sua promotora. -------------------------------------------------------------------------De acor<strong>do</strong> com as disposições contidas nos números três e quatro, da sexta cláusuladaquele <strong>do</strong>cumento, algumas <strong>de</strong>ssas habitações <strong>de</strong>stinar-se-iam à venda por parte <strong>do</strong> Promotor,mediante listas fornecidas pela CMO. -------------------------------------------------------------------------------------Face ao exposto e na sequência das propostas <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação números milquatrocentos e <strong>de</strong>z, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete e duzentos e trinta e quatro, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, ambasaprovadas por unanimida<strong>de</strong> nas reuniões <strong>de</strong> Câmara <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>ano</strong>ve <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e setee <strong>de</strong> onze <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, respectivamente, foram as mesmas listas posteriormenteenviadas ao Promotor.------------------------------------------------------------------------------------------132:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- Ten<strong>do</strong>-se verifica<strong>do</strong> que as duas listas já enviadas não esgotaram o número <strong>de</strong>habitações disponíveis e que o promotor solicitou o envio <strong>de</strong> uma nova lista <strong>de</strong> candidatos, <strong>de</strong>useinício à selecção, avaliação e or<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> famílias interessadas na aquisição <strong>de</strong> umahabitação pública. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Nesta conformida<strong>de</strong>, elaborou o Departamento <strong>de</strong> Habitação nova listagem <strong>de</strong>potenciais compra<strong>do</strong>res para complemento das anteriores, ten<strong>do</strong> como referência os critérios emeto<strong>do</strong>logias já aprovadas na proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação número mil quatrocentos e <strong>de</strong>z, <strong>de</strong> <strong>do</strong>ismil e sete.- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Assim, proponho que esta Câmara <strong>de</strong>libere aprovar:----------------------------------------------------- Um - A lista <strong>de</strong> candidatos que a seguir se transcreve;--------------------------------------------------- Dois - O seu envio ao promotor “Ferreiras & Magalhães, Socieda<strong>de</strong> Anónima”.” ------------------ ----------------- “Programa <strong>de</strong> Venda <strong>do</strong> Alto <strong>do</strong>s Barronhos -------------------------------------------- ------------------------------- Lista <strong>de</strong> Adquirentes ---------------------------------------------------------- Representante <strong>de</strong> família – Freguesia – Tipologia: ------------------------------------------------------- Euri<strong>de</strong>ce Ariana Conceição Lopes – Carnaxi<strong>de</strong> – T Um;------------------------------------------------ João Carlos Macha<strong>do</strong> Teixeira – Paço <strong>de</strong> Arcos – T Um; ----------------------------------------------- Carla Sofia da Silva <strong>do</strong>s Santos – Paço <strong>de</strong> Arcos – T Um; ---------------------------------------------- Maria Noglei<strong>de</strong>s Rosa <strong>do</strong>s Santos – Oeiras e São Julião da Barra – T Um; -------------------------- Abílio Pedro Soares Barbosa Ama<strong>do</strong> – Oeiras e São Julião da Barra – T Um;----------------------- Bruno Henrique Prazeres <strong>de</strong> Melo e Maia - Oeiras e São Julião da Barra – T Um; ----------------- Nuno Alberto Raposo António - Oeiras e São Julião da Barra – T Um;------------------------------- Igor Filipe Victori<strong>ano</strong> Pires - Paço <strong>de</strong> Arcos – T Um; --------------------------------------------------- Catarina Faria Dias Martins - Paço <strong>de</strong> Arcos – T Um; --------------------------------------------------- Filipe Renato Madureira da Silva – Carnaxi<strong>de</strong> – T Um;------------------------------------------------- Nuno Miguel Gomes Garri<strong>do</strong> – Linda-a-Velha – T Um; -----------------------------------133:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------Lourenço José Vicente Domingos – Algés – T Um; ------------------------------------------------------Maria <strong>de</strong> Fátima <strong>do</strong> Rosário Tavares Oliveira – Carnaxi<strong>de</strong> – T Um; -----------------------------------José Autelino Monteiro Oliveira – Carnaxi<strong>de</strong> – T Um;---------------------------------------------------Mónica Sofia <strong>de</strong> Sousa Vieira – Carnaxi<strong>de</strong> – T Um;------------------------------------------------------Gisela Carina Leite Barros - Oeiras e São Julião da Barra – T Um; ------------------------------------Luís Miguel Marques Escaleira Pinto - Oeiras e São Julião da Barra – T Um; -----------------------Sába<strong>do</strong> Djeme – Carnaxi<strong>de</strong> - T Três;------------------------------------------------------------------------Jorge Miguel <strong>de</strong> Almeida Joaquim – Algueirão – Mem Martins - T Três;-----------------------------Francisco Filipe Brito Costa – Paço <strong>de</strong> Arcos - T Três ;--------------------------------------------------Rolanda Cristina Coelho Spencer – Porto Salvo - T Três; -----------------------------------------------Ângela Maria Gibin Suyama - Oeiras e São Julião da Barra - T Três; ---------------------------------Sérgio Warleu Rosa – Algés – T Quatro; -------------------------------------------------------------------Anabela Freitas <strong>de</strong> Barros Oliveira - Cruz Quebrada-Dafun<strong>do</strong> – T Quatro; ---------------------------Adérito Gonçalves Pereira – Carnaxi<strong>de</strong> – T Quatro; ------------------------------------------------------Isabel Joana Andra<strong>de</strong> – Porto Salvo – T Quatro; ----------------------------------------------------------João Eduar<strong>do</strong> Silva – Carnaxi<strong>de</strong> – T Quatro; --------------------------------------------------------------Domingas Men<strong>de</strong>s Gonçalves – Paço <strong>de</strong> Arcos – T Quatro;---------------------------------------------Maria Guilhermina Nunes Ca<strong>de</strong>ireiro – Paço <strong>de</strong> Arcos – T Quatro;------------------------------------Dulce Isabel da Graça Dias – Carnaxi<strong>de</strong> – T Quatro”.----------------------------------------------------II - Relativamente aos CDH, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira disse que onúmero que se está agora a distribuir faz parte <strong>do</strong> contingente inicial negocia<strong>do</strong> e está <strong>de</strong>ntro<strong>de</strong>sses parâmetros. Continua uma parte que o promotor comercializa por ele próprio e há outraparte que ce<strong>de</strong> à Câmara e a sua questão pren<strong>de</strong>-se com os números que são no total <strong>do</strong>empreendimento.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------No uso da palavra, o arquitecto Nuno Lopes esclareceu que a terceira fase <strong>do</strong> Alto134:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


<strong>do</strong>s Barronhos são cento e <strong>do</strong>is fogos, <strong>do</strong>s quais a Câmara adquiriu trinta e ficaram setenta paravenda directa pelo promotor. ----------------------------------------------------------------------------------------------- A listagem que vem à Câmara diz respeito aos setenta fogos que são para venda pelopromotor. - -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- A Câmara tem envia<strong>do</strong> várias listagens para os promotores fazerem as vendas e têmseesgota<strong>do</strong> os nomes porque as pessoas chegam aos bancos e não conseguem arranjarfinanciamento para comprar. ----------------------------------------------------------------------------------------------- Intervin<strong>do</strong>, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte disse que o problema que se está a verificar e que écomplica<strong>do</strong> é que os bancos estão a dificultar muito o crédito a essas pessoas e como só po<strong>de</strong>concorrer quem tem um limite máximo, a banca acaba por não emprestar o dinheiro. Se calhar,tem que se abrir esse limite um pouco mais para se po<strong>de</strong>rem candidatar pessoas <strong>de</strong> um po<strong>de</strong>reconómico maior, porque, neste momento, é uma classe média-baixa.---------------------------------------------- O arquitecto Nuno Lopes informou ainda que, presentemente, o rácio é <strong>de</strong> quatrocandidatos indica<strong>do</strong>s para se conseguir ven<strong>de</strong>r um fogo, porque é certo que <strong>de</strong>sses quatro nomes,três vão falhar <strong>de</strong> certeza quan<strong>do</strong> chegar a altura <strong>de</strong> pedir o empréstimo às instituições bancárias.------------- Como as listagens anteriores foram esgotadas e o promotor disse que ainda tinhafogos para venda, vem à reunião uma lista nova.------------------------------------------------------------------------ Usan<strong>do</strong> da palavra, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos questionou como é osserviços obtêm os nomes para indicar nas listagens, houve um processo que <strong>de</strong>correu no início <strong>do</strong>último mandato, ao que o arquitecto Nuno Lopes respon<strong>de</strong>u que, neste caso, as listagens já seesgotaram todas. Actualmente, o principal instrumento <strong>de</strong> recrutamento e <strong>de</strong> selecção <strong>de</strong> famíliasé o Observatório <strong>de</strong> Habitação, on<strong>de</strong> são recrutadas as pessoas que têm um agrega<strong>do</strong> familiara<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> às tipologias disponíveis, que querem comprar e com rendimentos o mais alto possívelpara que consigam os empréstimos bancários, porque para o promotor é um prejuízo enorme,cada vez que per<strong>de</strong>m seis meses ou um <strong>ano</strong> para tentar ven<strong>de</strong>r um fogo, pois têm o dinheiro135:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


empata<strong>do</strong>. - --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Continuan<strong>do</strong>, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte disse que o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Camposcolocou um problema que acha pertinente. A Câmara também <strong>de</strong>ve ter um limite para,porventura, se até Dezembro, não se conseguir resolver o problema, tem que se encontrar umasolução, que po<strong>de</strong> passar pela publicação <strong>de</strong> anúncios para aceitar inscrições, ou então, nãoexclui a hipótese da Câmara os comprar.----------------------------------------------------------------------------------III - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.---------37 - PROPOSTA Nº. 1083/09 - ATRIBUIÇÃO DO FOGO SITO NO LARGO ÁLVAROPINHEIRO RODRIGUES, Nº. 11, 2º.A, Bº. CDH BARRONHOS, AO AGREGADO DE CARLASOFIA OLIVEIRA SANTOS:-----------------------------------------------------------------------------------------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“Ten<strong>do</strong> como referência as informações números cento e setenta e <strong>do</strong>is e <strong>do</strong>is miltrezentos e quarenta, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Habitação e <strong>de</strong>spachos nelasexara<strong>do</strong>s, e consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>: ---------------------------------------------------------------------------------------------------Um - Tratar-se <strong>de</strong> uma família composta apenas por um elemento, comvulnerabilida<strong>de</strong>s a nível económico; ---------------------------------------------------------------------------------------Dois - Verificar-se a incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suportar e manter o valor da renda mensal dahabitação ocupada, propõe-se: ----------------------------------------------------------------------------------------------A atribuição <strong>do</strong> fogo T Um supra cita<strong>do</strong> em regime administrativo <strong>de</strong> arrendamento,ao agrega<strong>do</strong> <strong>de</strong> Carla Sofia Oliveira <strong>do</strong>s Santos;-------------------------------------------------------------------------A fixação da renda mensal no valor <strong>de</strong> trinta e seis euros, com entrada em vigor a um<strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z.” -----------------------------------------------------------------------------------------------II – Relativamente a esta proposta o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira salientouque, o senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> voto <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Socialista em relação à mesma é contra.------------------------------------------No uso da palavra o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos frisou não ter nenhuma136:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


azão objectiva para votar contra esta proposta, não <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> <strong>de</strong> interpretar o sinal que é da<strong>do</strong>pela votação que acaba <strong>de</strong> ser feita pelo Parti<strong>do</strong> Socialista e não ten<strong>do</strong> nenhuma informaçãosobre a matéria, embora esta votação seja atípica <strong>de</strong> algum mo<strong>do</strong>, o seu senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> voto é aabstenção, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à falta <strong>de</strong> informação. --------------------------------------------------------------------------------- Sobre este assunto o Senhor Presi<strong>de</strong>nte observou que da situação apenas conhece oconteú<strong>do</strong> da proposta, com o qual concorda.----------------------------------------------------------------------------- III – A Câmara, por maioria, com voto contra <strong>do</strong>s Senhores Verea<strong>do</strong>res CarlosOliveira, Fernan<strong>do</strong> Curto e Anabela Pedroso, e abstenção <strong>do</strong>s Senhores Verea<strong>do</strong>res IsabelMeirelles e Amílcar Campos <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------------------------------------------38 - PROPOSTA Nº. 1084/09 - ATRIBUIÇÃO DO FOGO SITO NA RUA DR. VICTOR SÁMACHADO, Nº. 8, R/C-C, Bº. PATEO DOS CAVALEIROS, AO AGREGADO DE DOMINGASTAVARES MOREIRA: ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------------ “O agrega<strong>do</strong> familiar <strong>de</strong> Domingas Tavares Moreira, resi<strong>de</strong>nte no núcleo Pateo <strong>do</strong>sCavaleiros, número onze, apresentou um pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> habitação à CMO em <strong>do</strong>is mil e oito. ---------------------- Dada a vulnerabilida<strong>de</strong> social e económica da situação, caracterizada igualmente pormás condições <strong>de</strong> habitabilida<strong>de</strong>, foi a mesma analisada e avaliada. ------------------------------------------------ Nesta conformida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as informações números mil seiscentos esetenta e nove e <strong>do</strong>is mil trezentos e trinta e nove, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong>Habitação os <strong>de</strong>spachos superiores nelas exara<strong>do</strong>s, propõe se: ------------------------------------------------------- Um - A atribuição <strong>do</strong> fogo T Um supra cita<strong>do</strong> em regime administrativo <strong>de</strong>arrendamento, ao agrega<strong>do</strong> <strong>de</strong> Domingas Tavares Moreira constituí<strong>do</strong> apenas pela própria; -------------------- Dois - A fixação da renda mensal no valor <strong>de</strong> trinta e quatro euros e setenta e oitocêntimos, com entrada em vigor a um <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z.” ------------------------------------------------ II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------137:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


39 - PROPOSTA Nº. 1085/09 - ALTERAÇÃO DO REGULAMENTO DA FEIRA DO JARDIM DEOEIRAS:-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------I - No uso da palavra o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos lembrou que o artigosétimo número um <strong>de</strong>fine o conjunto <strong>do</strong>s critérios que valorará para análise das candidaturas <strong>do</strong>sinteressa<strong>do</strong>s nos postos <strong>de</strong> venda e entre esses critérios, há um critério novo, que é ocomportamento inidóneo ou a falta <strong>de</strong> assiduida<strong>de</strong> e tem um peso <strong>de</strong> <strong>de</strong>z por cento no conjunto<strong>do</strong>s outros critérios.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------O artigo oitavo trata da exclusão <strong>de</strong> candidatos pelas mesmas razões: ocomportamento inidóneo ou a falta <strong>de</strong> assiduida<strong>de</strong>. ---------------------------------------------------------------------Gostaria <strong>de</strong> saber como é que se verifica esse comportamento inidóneo ou a falta <strong>de</strong>assiduida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>duzin<strong>do</strong> que <strong>de</strong>ve ser em relação a um histórico feito no <strong>ano</strong> anterior.-----------------------------Se vai ter uma importância tão <strong>de</strong>cisiva para condicionar a selecção <strong>de</strong> um candidato,gostaria <strong>de</strong> saber quem é que certifica e como é que essa valoração se articula com o disposto noartigo oitavo, na medida em que num é um factor <strong>de</strong> apreciação e tem um peso <strong>de</strong> <strong>de</strong>z por cento eno outro é motivo <strong>de</strong> exclusão, inquirin<strong>do</strong> como é que se estabelece as diferentes “nuances” paraas excluir, já que até <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> ponto serve para excluir e noutro serve para entrar emconcorrência com os outros candidatos. -----------------------------------------------------------------------------------Continuan<strong>do</strong>, disse que <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> se saber que é expressamente proibida a venda <strong>de</strong>animais e mesmo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> sair legislação foi altera<strong>do</strong> o regulamento para especificar as espéciesanimais que são proibidas, no artigo vigésimo terceiro número três, diz: “…Os recintos comespaços <strong>de</strong> venda <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a comercialização <strong>de</strong> géneros alimentícios ou <strong>de</strong> animais <strong>de</strong>vemcumprir a legislação específica aplicável a cada uma das categorias <strong>de</strong> produtos no que concerneàs infra-estruturas…” <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que consi<strong>de</strong>ra que a parte que refere os animais <strong>de</strong>ve estar malformulada e, se calhar, queriam dizer em vez <strong>de</strong> “géneros alimentícios ou <strong>de</strong> animais” a frase“géneros alimentícios para animais”, isso faria senti<strong>do</strong> porque não se po<strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r animais ali,138:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


como refere o número <strong>do</strong>is <strong>do</strong> mesmo artigo “…Sem prejuízo <strong>de</strong> outros legalmente proibi<strong>do</strong>s,não po<strong>de</strong>rão ser expostos…..animais <strong>de</strong> qualquer espécie…” ---------------------------------------------------- O artigo vigésimo sexto, número um, diz que “…As contra-or<strong>de</strong>nações sãoprocessadas e sancionadas nos termos regula<strong>do</strong>s nos artigos vigésimo sexto e seguintes <strong>do</strong>Decreto-Lei número quarenta e <strong>do</strong>is/<strong>do</strong>is mil e oito, <strong>de</strong> <strong>de</strong>z <strong>de</strong> Março e na lei geral”. ---------------------------- Efectivamente essa Decreto-Lei é claro, mas o pessoal das feiras não anda com oDecreto-Lei em baixo <strong>do</strong> braço, mas andará com o Regulamento, por isso consi<strong>de</strong>ra que ascontra-or<strong>de</strong>nações <strong>de</strong>vem estar enumeradas e especificadas no regulamento tal como está noartigo vigésimo sexto e no Regulamento que ainda está em vigor. --------------------------------------------------- Continuan<strong>do</strong>, lembrou que em vários pontos <strong>do</strong> Regulamento se fala da ComissãoCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ra da Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras, que, na sua opinião, é uma entida<strong>de</strong> importanteporque é ela a quem compete coor<strong>de</strong>nar os processos <strong>de</strong> atribuição <strong>de</strong> lugares.------------------------------------ Nesse âmbito gostaria <strong>de</strong> saber quem é que a constitui e quem é que a nomeia,porque é uma Comissão que tem um papel activo na atribuição <strong>do</strong>s espaços e na condução <strong>do</strong>sconcursos. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Senhor Presi<strong>de</strong>nte disse que os ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res sabem sempre tu<strong>do</strong>, opinan<strong>do</strong> oSenhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos que os ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res às vezes sabem sempre tu<strong>do</strong>, outrasvezes não sabem nada, esclarecen<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que durante muitos <strong>ano</strong>s a feirafuncionou sem regulamento e este já é um aperfeiçoamento <strong>do</strong> anterior, ten<strong>do</strong> razão nasintervenções que fez o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos. ----------------------------------------------------------- Explicou, <strong>de</strong> seguida, que no âmbito da Comissão das Festas <strong>do</strong> Concelho há aComissão Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ra da Feira <strong>do</strong> Jardim, a qual é presidida pela Directora Municipal <strong>de</strong>Administração e Desenvolvimento Social e Cultural – <strong>do</strong>utora Ana Runkel e é composta poroutros elementos <strong>de</strong>ssa Direcção Municipal.----------------------------------------------------------------------------- Continuan<strong>do</strong>, disse que o assunto tem que ser envia<strong>do</strong> à Assembleia Municipal,139:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


ten<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos referi<strong>do</strong> que o assunto po<strong>de</strong> ser aprova<strong>do</strong> e seremintroduzidas as alterações respectivas e ser envia<strong>do</strong> à Assembleia Municipal com as alterações jáintroduzidas. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Anabela Pedroso em relação ao artigo quinto referiu que, naparte on<strong>de</strong> referem os <strong>do</strong>cumentos necessários à candidatura, não se <strong>de</strong>vem esquecer, que hoje jáse encontra em Portugal uma coisa chamada “cartão <strong>de</strong> cidadão”e mais <strong>de</strong> <strong>do</strong>is milhões <strong>de</strong>portugueses já têm esse cartão e quan<strong>do</strong> pe<strong>de</strong>m fotocópia <strong>do</strong> Bilhete <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e <strong>do</strong> Cartão <strong>de</strong>Contribuinte, para essas pessoas já não existem, logo, <strong>de</strong>veriam acrescentar e ou o Cartão <strong>de</strong>Cidadão. --- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Madalena Castro consi<strong>de</strong>rou importante que seja revista aparte que refere os animais porque, efectivamente não se po<strong>de</strong>m ven<strong>de</strong>r animais na Feira.-----------------------Quanto à Comissão Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ra explicou que ela monitoriza todas as<strong>de</strong>sconformida<strong>de</strong>s e <strong>ano</strong>malias e alguns inci<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong>s feirantes e o que se preten<strong>de</strong> é que sepossa excluir alguns, na medida em que alguns feirantes são muito complica<strong>do</strong>s. ---------------------------------O Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos disse que fazia to<strong>do</strong> o senti<strong>do</strong> que quan<strong>do</strong>houvesse ocorrências <strong>de</strong>ssa natureza, na sequência <strong>de</strong> inquéritos que se fizessem e <strong>do</strong>apuramento a que chegassem, as conclusões pu<strong>de</strong>ssem ser reconhecidas em reunião <strong>de</strong> Câmara,ficava em acta e estavam homologadas. -----------------------------------------------------------------------------------Está a sugerir, não está a dizer que o <strong>do</strong>cumento seja assim, mas é necessário que o<strong>do</strong>cumento não seja um <strong>do</strong>cumento <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>, que haja um processo, opinan<strong>do</strong> a SenhoraVerea<strong>do</strong>ra Madalena Castro que o Senhor Verea<strong>do</strong>r está a sugerir que se criem mecanismosque inviabilizem a discricionalida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>cisão.-------------------------------------------------------------------------Por último o Senhor Presi<strong>de</strong>nte sugeriu que o assunto, antes <strong>de</strong> ser remeti<strong>do</strong> àAssembleia Municipal, seja envia<strong>do</strong> ao Gabinete <strong>de</strong> Contencioso e Gabinete Jurídico para quesejam feitas as rectificações à proposta. ---------------------------------------------------------------------140:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- II – Ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> aceites as alterações, a proposta apresentada pelo Senhor Presi<strong>de</strong>ntepassou a ter a seguinte redacção:------------------------------------------------------------------------------------------- “A Feira <strong>do</strong> Jardim Municipal <strong>de</strong> Oeiras é organizada anualmente pelo Município <strong>de</strong>Oeiras, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assinalar a celebração das festas estivais <strong>do</strong> Concelho,proporcionan<strong>do</strong> aos feirantes um local privilegia<strong>do</strong> para o exercício da respectiva activida<strong>de</strong> epossibilitan<strong>do</strong> aos munícipes e ao público em geral um espaço diferente e estimulante <strong>de</strong>comércio, diversão e convívio.--------------------------------------------------------------------------------------------- - Atenta a regularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realização da Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras e, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> ointuito <strong>de</strong> salvaguarda da qualida<strong>de</strong> das activida<strong>de</strong>s que são <strong>de</strong>senvolvidas durante esse evento,em <strong>do</strong>is mil e <strong>cinco</strong>, foi elabora<strong>do</strong> o Regulamento da Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong>estabelecer as condições gerais <strong>de</strong> apresentação <strong>de</strong> candidaturas <strong>do</strong>s interessa<strong>do</strong>s em participar nareferida Feira, assim como as referentes à sua organização e funcionamento. -------------------------------------- Da<strong>do</strong> que, após a entrada em vigor <strong>do</strong> cita<strong>do</strong> Regulamento, foram publica<strong>do</strong>sdiplomas legais consagran<strong>do</strong> alterações ao regime aplicável à activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comércio a retalhonão se<strong>de</strong>ntária (Decreto-Lei número quarenta e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, <strong>de</strong> <strong>de</strong>z <strong>de</strong> Março, eDecreto-Lei número duzentos e trinta e quatro, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete, <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>ano</strong>ve <strong>de</strong> Junho), e ten<strong>do</strong>também presentes as alterações recentemente propostas pela Divisão <strong>de</strong> Cultura e Turismo,proce<strong>de</strong>u-se à revisão <strong>do</strong> Regulamento consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>. ------------------------------------------------------------------- Nestes termos, proponho que o Executivo Camarário:--------------------------------------------------- a) Aprove a alteração ao Regulamento da Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras, que a seguir setranscreve; -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- b) Submeta o referi<strong>do</strong> projecto <strong>de</strong> Regulamento à apreciação da AssembleiaMunicipal, para aprovação, nos termos da alínea a), <strong>do</strong> número sete, <strong>do</strong> artigo sexagésimo quartoe da alínea a), <strong>do</strong> número <strong>do</strong>is, <strong>do</strong> artigo quinquagésimo terceiro, da Lei número cento e sessentae nove, <strong>de</strong> noventa e nove, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito <strong>de</strong> Setembro, na redacção que lhe foi conferida pela Lei141:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


número <strong>cinco</strong>-A, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> onze <strong>de</strong> Janeiro.” -------------------------------------------------------------- -----------------------------------“Regulamento --------------------------------------------------------------- ------------------------- Da Feira <strong>do</strong> Jardim De Oeiras------------------------------------------------------ -------------------------------------Preâmbulo ---------------------------------------------------A Feira <strong>do</strong> Jardim Municipal <strong>de</strong> Oeiras é organizada anualmente pelo Município <strong>de</strong> Oeiras, coma finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assinalar a celebração das festas estivais <strong>do</strong> Concelho, proporcionan<strong>do</strong> aosfeirantes um local privilegia<strong>do</strong> para o exercício da respectiva activida<strong>de</strong> e possibilitan<strong>do</strong> aosmunícipes e ao público em geral um espaço diferente e estimulante <strong>de</strong> comércio, diversão econvívio. -- ------------------------------------------------------------------------------------------------------Importa, por isso, regulamentar as condições gerais <strong>de</strong> organização da Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras,quer no que respeita à fase inicial <strong>de</strong> apresentação e selecção das candidaturas <strong>do</strong>s interessa<strong>do</strong>s,quer relativamente aos procedimentos subsequentes <strong>de</strong> inscrição, instalação e manutenção emcondições <strong>de</strong> segurança e salubrida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s recintos <strong>do</strong>s feirantes. ---------------------------------------Releva também a previsão expressa <strong>de</strong> várias regras <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>, particularmente contraor<strong>de</strong>nacional,bem como <strong>de</strong> diversos <strong>de</strong>veres que <strong>de</strong>verão ser observa<strong>do</strong>s pelos feirantes e seuscolabora<strong>do</strong>res, <strong>de</strong> forma a garantir e maximizar a utilização <strong>do</strong> Jardim Municipal <strong>de</strong> Oeiras paraos fins lúdicos, comerciais e culturais que o caracterizam. -----------------------------------------------Subjacente à regulamentação da activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comércio a retalho não se<strong>de</strong>ntária exercida pelosfeirantes no Jardim <strong>de</strong> Oeiras, está o regime legal estabeleci<strong>do</strong> pelo Decreto-Lei número quarentae <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, <strong>de</strong> <strong>de</strong>z <strong>de</strong> Março, bem como o Decreto-Lei número duzentos e trinta equatro, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete, <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>ano</strong>ve <strong>de</strong> Junho.----------------------------------------------------------Assim, nos termos <strong>do</strong> disposto nos artigos centésimo décimo segun<strong>do</strong>, número oito educentésimo quadragésimo primeiro, da Constituição da República Portuguesa e no uso dascompetências previstas, seja na alínea a) <strong>do</strong> número sete, <strong>do</strong> artigo sexagésimo quarto e na alíneaa), <strong>do</strong> número <strong>do</strong>is, <strong>do</strong> artigo quinquagésimo terceiro, da Lei número cento e sessenta e nove, <strong>de</strong>142:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


noventa e nove, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito <strong>de</strong> Setembro, na redacção que lhe foi conferida pela Lei número<strong>cinco</strong>-A, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> onze <strong>de</strong> Janeiro, seja no artigo vigésimo primeiro, <strong>do</strong> Decreto-Leinúmero quarenta e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, <strong>de</strong> <strong>de</strong>z <strong>de</strong> Março, em matéria <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r regulamentar,a Assembleia Municipal <strong>de</strong> Oeiras, sob proposta da Câmara Municipal, aprova o seguinteRegulamento: ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------- Capítulo Primeiro ------------------------------------------------------------ -------------------------------- Disposições Gerais ----------------------------------------------------------- ---------------------------------- Artigo Primeiro ------------------------------------------------------------- --------------------------Objecto e âmbito <strong>de</strong> aplicação----------------------------------------O presente Regulamento tem por objecto a <strong>de</strong>finição das condições gerais <strong>de</strong> organização e <strong>de</strong>participação <strong>de</strong> feirantes na <strong>de</strong>nominada Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras, promovida pelo Município<strong>de</strong> Oeiras no âmbito da realização das Festas <strong>do</strong> Concelho. ----------------------------------------------------------- ---------------------------------- Artigo Segun<strong>do</strong> ------------------------------------------------------------- -----------------------Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> funcionamento da Feira-------------------------------------Um - A Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras é realizada anualmente, no Jardim Municipal <strong>de</strong> Oeiras,durante o perío<strong>do</strong> estival, estan<strong>do</strong> o respectivo espaço aberto à entrada gratuita da população emgeral. ------ -------------------------------------------------------------------------------------------------------Dois - O início e termo, a frequência e o horário da realização da Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras são<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s por meio <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação camarária. --------------------------------------------------------------------------- --------------------------------- Capítulo Segun<strong>do</strong> ------------------------------------------------------------ ----------------------------- Candidaturas e Selecção -------------------------------------------------------- -----------------------------------Artigo Terceiro-------------------------------------------------------------- ------------------------------- Atribuição <strong>de</strong> lugares ---------------------------------------------Um - Para a atribuição <strong>de</strong> lugares na Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras, será realiza<strong>do</strong>, em cada <strong>ano</strong>, umacto público. -----------------------------------------------------------------------------------------------------143:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Dois - O acto público a que se refere o número anterior, será divulga<strong>do</strong> através da afixação, nosPaços <strong>do</strong> Município, nas Juntas <strong>de</strong> Freguesia <strong>do</strong> Concelho e no Boletim Municipal, <strong>de</strong> editais, <strong>de</strong>on<strong>de</strong> constarão os prazos, <strong>de</strong>signadamente <strong>de</strong> apresentação das candidaturas e <strong>de</strong>mais termos econdições <strong>de</strong>sse acto.--------------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------Artigo Quarto --------------------------------------------------------------- ------------------------- Apresentação <strong>de</strong> candidaturas----------------------------------------Um - Os interessa<strong>do</strong>s na ocupação <strong>de</strong> um espaço <strong>de</strong> venda no local anualmente <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> àrealização da Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras, <strong>de</strong>verão apresentar a respectiva candidatura,correctamente instruída, durante o perío<strong>do</strong> estabeleci<strong>do</strong> para o efeito e em conformida<strong>de</strong> com oque mais se dispõe no presente Regulamento.--------------------------------------------------------------Dois - As candidaturas <strong>de</strong>verão ser dirigidas à Comissão Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ra da Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong>Oeiras – Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras, com se<strong>de</strong> no Largo Marquês <strong>de</strong> Pombal, <strong>do</strong>is milsetecentos e oitenta – quinhentos e um Oeiras.-------------------------------------------------------------Três - As candidaturas <strong>de</strong>verão ser entregues pelos interessa<strong>do</strong>s até ao termo <strong>do</strong> prazo indica<strong>do</strong>no edital afixa<strong>do</strong>, nos termos <strong>do</strong> artigo anterior, para divulgação <strong>do</strong> concurso. -----------------------Quatro - Não serão admitidas as candidaturas recebidas após a data e hora limite indicadas noedital a que respeita o número três, <strong>de</strong>ste artigo. ------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------Artigo Quinto --------------------------------------------------------------- --------------------------- Instrução das candidaturas------------------------------------------Cada candidatura <strong>de</strong>verá constar <strong>de</strong> invólucro opaco e fecha<strong>do</strong>, regista<strong>do</strong> ou entregue em mão,juntamente com os seguintes <strong>do</strong>cumentos que da mesma fazem parte integrante:--------------------a) Boletim <strong>de</strong> candidatura, total e correctamente preenchi<strong>do</strong>, <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo forneci<strong>do</strong> pela ComissãoCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ra da Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras; ---------------------------------------------------------------b) Descrição pormenorizada <strong>do</strong>s produtos a expor e comercializar, como também <strong>do</strong>s recintos eequipamentos a utilizar, no caso <strong>de</strong> estes não serem disponibiliza<strong>do</strong>s pela Autarquia; --------------144:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


c) Fotocópias <strong>do</strong> Bilhete <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>/Cartão <strong>de</strong> Cidadão e <strong>do</strong> Cartão <strong>de</strong> Contribuinte da pessoasingular que se candidata e <strong>do</strong>s respectivos emprega<strong>do</strong>s e colabora<strong>do</strong>res; -----------------------------d) Fotocópias, caso o feirante candidato consista numa pessoa colectiva, <strong>do</strong> Cartão <strong>de</strong>I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> Pessoa Colectiva, bem como <strong>do</strong> Bilhete <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>/Cartão <strong>de</strong> Cidadão e <strong>do</strong>Cartão <strong>de</strong> Contribuinte quer <strong>do</strong> legal representante <strong>de</strong>ssa entida<strong>de</strong> quer <strong>do</strong>s respectivosemprega<strong>do</strong>s e colabora<strong>do</strong>res;----------------------------------------------------------------------------------e) Fotocópia <strong>do</strong> cartão <strong>de</strong> feirante actualiza<strong>do</strong>, emiti<strong>do</strong> ou renova<strong>do</strong> pela Direcção-Geral dasActivida<strong>de</strong>s Económicas ou por entida<strong>de</strong> que a mesma <strong>de</strong>signar, ou fotocópia <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento aque se refere o artigo décimo <strong>do</strong> Decreto-Lei número quarenta e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>de</strong> Março.- -------------------------------------------------------------------------------------------------------f) Fotografia tipo passe actualizada <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s e colabora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> feirante. --------------------------------- ------------------------------------ Artigo Sexto --------------------------------------------------------------- ---------------------------- Selecção das candidaturas ------------------------------------------Um - Verifica<strong>do</strong> o termo <strong>do</strong> prazo <strong>de</strong> apresentação <strong>de</strong> candidaturas, a Câmara Municipal <strong>de</strong>Oeiras promoverá e aprovará a selecção ou exclusão das candidaturas entregues.--------------------Dois - A selecção e exclusão, mencionadas no número um, serão <strong>de</strong>liberadas e sorteadas apósabertura, análise e pon<strong>de</strong>ração, pela Comissão Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ra da Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras, da<strong>do</strong>cumentação que integra cada candidatura entregue. ----------------------------------------------------Três - A selecção <strong>do</strong>s candidatos será efectuada por sector ou tipo <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> comercial e ouproduto/artigo, <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s previamente pela Câmara Municipal, aplican<strong>do</strong>-se a cada sector oscritérios e o sorteio estabeleci<strong>do</strong>s no artigo sétimo <strong>do</strong> presente Regulamento. ------------------------Quatro - Efectuada a selecção das candidaturas, será elaborada e afixada uma listagem or<strong>de</strong>nada<strong>do</strong>s candidatos selecciona<strong>do</strong>s por sectores, com distribuição <strong>do</strong>s lugares segun<strong>do</strong> a or<strong>de</strong>maprovada, na entrada <strong>do</strong> edifício on<strong>de</strong> funciona o Departamento <strong>de</strong> Património Histórico, Culturae Bibliotecas (DPHCB) da Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras, sem prejuízo <strong>do</strong> disposto no número145:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


seguinte. --- ------------------------------------------------------------------------------------------------------Cinco - A <strong>de</strong>cisão que recaiu sobre cada candidatura será comunicada, por escrito, ao respectivointeressa<strong>do</strong>, com indicação <strong>do</strong>s fundamentos da sua admissão ou exclusão. ---------------------------------------- -----------------------------------Artigo Sétimo --------------------------------------------------------------- -------------------------------Critérios <strong>de</strong> selecção ---------------------------------------------Um - A selecção <strong>do</strong>s candidatos será efectuada mediante análise, por sector ou tipo <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>comercial e ou produto/artigo, <strong>do</strong>s critérios, que <strong>de</strong> seguida se enunciam, com a correspon<strong>de</strong>ntepercentagem <strong>de</strong> valoração: ------------------------------------------------------------------------------------a) A<strong>de</strong>quação da natureza da activida<strong>de</strong> económica a <strong>de</strong>senvolver pelo candidato aos finsculturais, lúdicos, artísticos, promocionais e outros que caracterizam a Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras– <strong>vinte</strong> por cento; -----------------------------------------------------------------------------------------------b) Exclusivida<strong>de</strong>, qualida<strong>de</strong> e originalida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s produtos a expor – <strong>vinte</strong> por cento; ----------------c) Qualida<strong>de</strong>, segurança e a<strong>de</strong>quação em termos técnicos e <strong>de</strong> salubrida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s recintos,equipamentos e materiais a utilizar, caso estes não sejam disponibiliza<strong>do</strong>s pela CâmaraMunicipal <strong>de</strong> Oeiras – trinta por cento;----------------------------------------------------------------------d) Estética e criativida<strong>de</strong> <strong>do</strong> recinto ou stand – <strong>de</strong>z por cento;-------------------------------------------e) Compatibilida<strong>de</strong> da área <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong> recinto, que foi proposta, com o espaçodisponibiliza<strong>do</strong> da Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras, bem como <strong>do</strong>s respectivos lugares que, nos termos<strong>do</strong> número um, <strong>do</strong> artigo décimo terceiro po<strong>de</strong>rão ser atribuí<strong>do</strong>s – <strong>de</strong>z por cento. -------------------f) Ausência, nos últimos <strong>do</strong>is <strong>ano</strong>s em que tenha participa<strong>do</strong> na Feira, se for o caso, <strong>de</strong> qualquercomportamento inidóneo e/ou falta <strong>de</strong> assiduida<strong>de</strong>, consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s nos termos <strong>do</strong> número seguinte– <strong>de</strong>z por cento. -------------------------------------------------------------------------------------------------Dois - Para os efeitos previstos no número anterior <strong>de</strong>ste artigo, consi<strong>de</strong>ra-se: -----------------------a) Comportamento inidóneo – a conduta que, visível e comprovadamente, tenha perturba<strong>do</strong>, <strong>de</strong>forma reiterada e/ou grave, o normal funcionamento <strong>de</strong> cada Feira, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a perspectiva146:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


<strong>de</strong> um homem médio;-------------------------------------------------------------------------------------------b) Falta <strong>de</strong> assiduida<strong>de</strong> – a ausência da Feira ou a não abertura <strong>do</strong> stand por um perío<strong>do</strong> totalsuperior a um dia, sem que seja comprovada a <strong>de</strong>vida justificação. -------------------------------------Três - O critério previsto na alínea f), <strong>do</strong> número um, conjuga<strong>do</strong> com o número <strong>do</strong>is, antece<strong>de</strong>nteconstitui um critério <strong>de</strong> valoração extra que só é atribuída se verificada, em absoluto, ai<strong>do</strong>neida<strong>de</strong> ou assiduida<strong>de</strong> pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>do</strong>is <strong>ano</strong>s nele previsto, pelo que não obsta àfaculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> exclusão prevista na alínea a), <strong>do</strong> número <strong>do</strong>is, <strong>do</strong> artigo oitavo.------------------------Quatro - Os lugares disponibiliza<strong>do</strong>s serão atribuí<strong>do</strong>s aos candidatos que, em função <strong>do</strong>s lugaresdisponíveis e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> os critérios previstos no número um, <strong>de</strong>ste artigo, obtenham, por sectorou tipo <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> comercial e/ou produto/artigo, a melhor classificação, sem prejuízo <strong>do</strong>disposto no número seguinte.----------------------------------------------------------------------------------Cinco - Haverá lugar a sorteio quan<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> cada sector ou tipo <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>, for obtida amesma classificação por <strong>do</strong>is ou mais candidatos. ---------------------------------------------------------Seis - Não é permitida a atribuição <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> um lugar a cada feirante.-------------------------------------------- ------------------------------------Artigo Oitavo--------------------------------------------------------------- -----------------------------Exclusão <strong>de</strong> candidaturas-------------------------------------------Um - Constitui causa <strong>de</strong> imediata exclusão <strong>do</strong> candidato a não apresentação ou o preenchimentoincorrecto ou incompleto <strong>de</strong> qualquer <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos enumera<strong>do</strong>s no artigo quinto. ---------------Dois - A Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras reserva-se também o direito <strong>de</strong> excluir imediatamente ascandidaturas que respeitem a: ---------------------------------------------------------------------------------a) Pessoa ou entida<strong>de</strong> que se recandidatou, causa<strong>do</strong>ra na Feira, em <strong>ano</strong> anterior, <strong>de</strong> inci<strong>de</strong>ntes oud<strong>ano</strong>s graves, ou <strong>de</strong> comportamento inidóneo na acepção da alínea a), <strong>do</strong> número <strong>do</strong>is, <strong>do</strong> artigosétimo; ---- -------------------------------------------------------------------------------------------------------b) Activida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sajustada <strong>do</strong> âmbito e fins da Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras, ou que, por qualquermotivo, possa ser prejudicial ou inconveniente ao funcionamento da referida Feira.-----------------147:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


-------------- ---------------------------------Capítulo Terceiro ------------------------------------------------------------- -----------------------------------Das Inscrições--------------------------------------------------------------- ------------------------------------Artigo Nono ---------------------------------------------------------------- --------------------Inscrição <strong>do</strong>s candidatos selecciona<strong>do</strong>s ----------------------------------Um - Cada candidato que for selecciona<strong>do</strong>, na sequência <strong>do</strong>s procedimentos previstos nopresente Regulamento, <strong>de</strong>verá, no prazo máximo <strong>de</strong> <strong>cinco</strong> <strong>dias</strong> úteis, conta<strong>do</strong>s da data <strong>de</strong>recepção da comunicação prevista no número <strong>cinco</strong>, <strong>do</strong> artigo sexto formalizar a respectivainscrição mediante o pagamento da taxa <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio público municipal <strong>de</strong>vida pelolugar atribuí<strong>do</strong> e, simultaneamente, requerer, se aplicável, a emissão da:------------------------------a) Licença <strong>de</strong> instalação e funcionamento <strong>de</strong> recinto itinerante ou improvisa<strong>do</strong>, em conformida<strong>de</strong>com o disposto no Decreto-Lei número trezentos e nove, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zasseis <strong>de</strong>Dezembro, bem como no Regulamento Municipal sobre Instalação e Funcionamento <strong>de</strong> Recintos<strong>de</strong> Espectáculos e Divertimentos Públicos, caso o referi<strong>do</strong> recinto não seja disponibiliza<strong>do</strong> pelaAutarquia;- ------------------------------------------------------------------------------------------------------b) Licença <strong>de</strong> recinto para espectáculos <strong>de</strong> natureza artística; -------------------------------------------c) Licença especial <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong>; ----------------------------------------------------------------------------------d) Licença <strong>de</strong> exploração <strong>de</strong> cada máquina <strong>de</strong> diversão. --------------------------------------------------Dois - Os candidatos selecciona<strong>do</strong>s estão isentos <strong>do</strong> pagamento das taxas respeitantes à emissãodas licenças referidas nas alíneas a), b), c) e d), <strong>do</strong> número um, <strong>de</strong>ste artigo, ainda que <strong>de</strong>vamrequerer sempre a sua emissão. -------------------------------------------------------------------------------Três - Os candidatos selecciona<strong>do</strong>s que não procedam, cumulativa e atempadamente, à inscrição,ao pagamento integral da taxa <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio público municipal <strong>de</strong>vida pelo lugaratribuí<strong>do</strong> e ao requerimento das licenças, conforme estabeleci<strong>do</strong> nos números anteriores, per<strong>de</strong>mo direito à participação na Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras, sem direito a qualquer in<strong>de</strong>mnização oucompensação.----------------------------------------------------------------------------------------------------148:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Quatro - Verificada a exclusão <strong>de</strong> um candidato nos termos previstos no número três, <strong>de</strong>steartigo, a Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras po<strong>de</strong>rá seleccionar a candidatura que, <strong>de</strong>ntro da mesmaactivida<strong>de</strong>, mereceu classificação imediatamente inferior, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a mesma reúna os requisitosmínimos <strong>de</strong> admissibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s no presente Regulamento.---------------------------------------Cinco - Caso não possa ser seleccionada a candidatura <strong>de</strong> classificação imediatamente inferior, aCâmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras po<strong>de</strong>rá convidar quaisquer interessa<strong>do</strong>s em participar comofeirantes, na feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras, os quais <strong>de</strong>verão, para to<strong>do</strong>s os efeitos e com asnecessárias adaptações, cumprir os procedimentos, formalida<strong>de</strong>s e pagamentos estabeleci<strong>do</strong>s nopresente Regulamento. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ ----------------------------------- Artigo Décimo-------------------------------------------------------------- -------------------------------- Direito <strong>de</strong> ocupação----------------------------------------------O feirante apenas adquire o direito efectivo <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong> que lhe foi atribuí<strong>do</strong> e distribuí<strong>do</strong>nos termos <strong>do</strong> presente Regulamento, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>, cumulativamente, proce<strong>de</strong>r ao pagamento dataxa cobrada pela emissão da necessária licença <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio público municipal e <strong>de</strong>obter as licenças a que se refere o número um, <strong>do</strong> artigo anterior.---------------------------------------------------- ----------------------------- Artigo Décimo Primeiro -------------------------------------------------------- -------------------------------Prazo para a ocupação --------------------------------------------Um - Cada recinto e cada lugar atribuí<strong>do</strong> <strong>de</strong>verão estar, cumulativamente, instala<strong>do</strong>s, vistoria<strong>do</strong>s,licencia<strong>do</strong>s e provi<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s produtos <strong>de</strong>scritos na candidatura até ao dia anterior ao <strong>do</strong> início daFeira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras. -------------------------------------------------------------------------------------Dois - A não verificação <strong>do</strong> disposto no número anterior, <strong>de</strong>termina a exclusão <strong>do</strong> feirante daparticipação na Feira <strong>do</strong> jardim <strong>de</strong> Oeiras, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras convidaroutros interessa<strong>do</strong>s nos termos <strong>do</strong> número <strong>cinco</strong>, <strong>do</strong> artigo nono. ---------------------------------------------------- ----------------------------- Artigo Décimo Segun<strong>do</strong> -------------------------------------------------------- ----------------------------Desistência da participação -----------------------------------------149:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


O valor pago na inscrição, pela participação e pela emissão da licença <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong> <strong>do</strong>míniopúblico municipal, não será restituí<strong>do</strong> ao candidato selecciona<strong>do</strong>, caso este <strong>de</strong>sista daparticipação ou, por qualquer outro motivo inimputável à Autarquia, não chegue a instalar ouutilizar o respectivo recinto itinerante ou improvisa<strong>do</strong>, <strong>de</strong>signadamente porque este não reúne ascondições legais e regulamentares exigidas para o respectivo licenciamento.--------------------------------------- ----------------------------------Capítulo Quarto-------------------------------------------------------------- -------------------- Condições De Utilização Dos Espaços ------------------------------------------------ ------------------------------------ Secção Um----------------------------------------------------------------- -------------------------- Da Ocupação E Participação ------------------------------------------------------ -----------------------------Artigo Décimo Terceiro --------------------------------------------------------- ---------- Distribuição <strong>do</strong>s lugares e disponibilização <strong>de</strong> recintos ------------------------Um - A <strong>de</strong>terminação da localização e <strong>do</strong> número <strong>de</strong> lugares que po<strong>de</strong>rão ser ocupa<strong>do</strong>s cabeexclusivamente à Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras, ten<strong>do</strong> em consi<strong>de</strong>ração os seguintes aspectos:----a) Enquadramento por tipo <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> e por produtos a expor;---------------------------------------b) Número <strong>de</strong> módulos ou área pretendi<strong>do</strong>s; ---------------------------------------------------------------c) Consi<strong>de</strong>rações <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m técnica e/ou económica; ------------------------------------------------------d) Articulação funcional e harmonia entre os diversos espaços. -----------------------------------------Dois - A Câmara Municipal não está obrigada, em qualquer caso, a atribuir o mesmo lugar aofeirante, selecciona<strong>do</strong> nos termos <strong>do</strong> presente Regulamento, que lhe foi, eventualmente,concedi<strong>do</strong> em <strong>ano</strong> anterior.------------------------------------------------------------------------------------Três - A Câmara Municipal po<strong>de</strong>rá autorizar, caso a caso, a disponibilização <strong>de</strong> recintos <strong>de</strong> que éproprietária aos feirantes. ---------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------Artigo Décimo Quarto ---------------------------------------------------------- -----------------------------I<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> feirante -------------------------------------------Um - Durante a preparação, realização e levantamento da Feira, cada feirante <strong>de</strong>ve ser porta<strong>do</strong>r150:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


<strong>do</strong> respectivo cartão actualiza<strong>do</strong> ou <strong>do</strong> título a que se refere o artigo décimo <strong>do</strong> Decreto-Leinúmero quarenta e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, <strong>de</strong> <strong>de</strong>z <strong>de</strong> Março.--------------------------------------------Dois - Nos locais <strong>de</strong> venda, tabuleiros, bancadas, pavilhões, veículos, reboques ou quaisqueroutros meios empregues na venda <strong>do</strong>s produtos, estará afixa<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma bem visível e legívelpelo público, um letreiro ou inscrição semelhante, <strong>do</strong> qual consta o seu nome e o número <strong>do</strong>cartão <strong>de</strong> feirante. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------ Artigo Décimo Quinto --------------------------------------------------------- ------------------------------ Feirantes participantes --------------------------------------------Um - Só po<strong>de</strong>rá participar na Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras o proprietário <strong>do</strong> recinto itinerante ouimprovisa<strong>do</strong> selecciona<strong>do</strong>, ou o seu legítimo representante, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> as entida<strong>de</strong>s fiscaliza<strong>do</strong>rasexigir, em qualquer momento, que o feirante apresente o respectivo <strong>do</strong>cumento <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação,que comprove inequivocamente aquela qualida<strong>de</strong>. --------------------------------------------------------Dois - Caso se conclua, nos termos <strong>do</strong> número anterior, que o feirante não é o proprietário, ouseu legítimo representante, <strong>do</strong> recinto itinerante ou improvisa<strong>do</strong> assim como <strong>do</strong>s bens emexposição, as entida<strong>de</strong>s fiscaliza<strong>do</strong>ras municipais po<strong>de</strong>rão obrigá-lo, a to<strong>do</strong> o tempo,inclusivamente durante a realização da Feira, a retirar to<strong>do</strong>s os produtos, equipamentos einstalações da Feira, não ten<strong>do</strong> o feirante direito a qualquer in<strong>de</strong>mnização ou compensação. ------Três - Cada feirante po<strong>de</strong>rá ser coadjuva<strong>do</strong> por emprega<strong>do</strong>s ou colabora<strong>do</strong>res, <strong>de</strong>vidamentei<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s através <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento a que se refere o artigo décimo quarto <strong>do</strong> presenteRegulamento. ----------------------------------------------------------------------------------------------------Quatro - O feirante é responsável, para to<strong>do</strong>s os efeitos, nomeadamente contra-or<strong>de</strong>nacionais,pelos actos e omissões <strong>do</strong>s seus emprega<strong>do</strong>s ou colabora<strong>do</strong>res. ------------------------------------------------------ ------------------------------- Artigo Décimo Sexto ---------------------------------------------------------- ----------------- Intransmissibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> ocupação. -------------------------------O feirante inscrito não po<strong>de</strong>rá ce<strong>de</strong>r a terceiros, a qualquer título, o direito <strong>de</strong> ocupação, no to<strong>do</strong>151:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


ou em parte, <strong>do</strong> espaço da Feira que lhe foi atribuí<strong>do</strong>, nem antes nem durante a realização daFeira, salvo autorização requerida, por escrito e com a necessária antecedência, à CâmaraMunicipal <strong>de</strong> Oeiras. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------Secção Dois ---------------------------------------------------------------- ----------------------------Obrigações Dos Feirantes -------------------------------------------------------- ------------------------------Artigo Décimo Sétimo ---------------------------------------------------------- ------------------------------ Deveres <strong>do</strong>s feirantes---------------------------------------------Um - Para além <strong>de</strong> outros <strong>de</strong>veres previstos no presente Regulamento ou resultantes das normaslegais e regulamentares em vigor, os feirantes <strong>de</strong>verão: --------------------------------------------------a) Exibir o respectivo <strong>do</strong>cumento <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação, bem como o cartão <strong>de</strong> feirante, sempre quesolicita<strong>do</strong> por entida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fiscalização;----------------------------------------------------------------------b) Indicar o preço <strong>de</strong> venda ao público <strong>do</strong>s produtos expostos, afixa<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma e em local bemvisível e em conformida<strong>de</strong> com as <strong>de</strong>mais disposições legais aplicáveis;------------------------------c) Manter afixa<strong>do</strong> o letreiro ou inscrição semelhante, a que se refere o número <strong>do</strong>is, <strong>do</strong> artigodécimo quarto <strong>do</strong> presente Regulamento, nos locais menciona<strong>do</strong>s nessa norma. ---------------------d) Manter o respectivo recinto e o espaço envolvente em perfeito esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> limpeza e arrumação,durante e no final da Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras; -----------------------------------------------------------e) Acatar as instruções <strong>do</strong>s funcionários municipais em serviço na Feira; -----------------------------f) Dar conhecimento <strong>de</strong> qualquer <strong>ano</strong>malia ou d<strong>ano</strong> verifica<strong>do</strong>, no momento da ocupação ouposteriormente, ao encarrega<strong>do</strong> da Feira ou <strong>de</strong>mais funcionários municipais que se encontrem norecinto;----- ------------------------------------------------------------------------------------------------------g) Zelar pelo bom comportamento <strong>do</strong>s seus emprega<strong>do</strong>s e colabora<strong>do</strong>res, pelos quais sãoresponsáveis; ----------------------------------------------------------------------------------------------------h) Comportar-se com civismo nas suas relações com os outros feirantes, emprega<strong>do</strong>s ecolabora<strong>do</strong>res, com as entida<strong>de</strong>s fiscaliza<strong>do</strong>ras e com o público em geral. ----------------------------152:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Dois - É expressamente proibi<strong>do</strong> aos feirantes:-------------------------------------------------------------a) Ce<strong>de</strong>r a terceiros, a qualquer título e em qualquer momento, o direito <strong>de</strong> ocupação, total ouparcial, <strong>do</strong> lugar atribuí<strong>do</strong>, sem prévia autorização escrita da Câmara Municipal;--------------------b) Expor e ven<strong>de</strong>r produtos interditos ou diferentes daqueles para que estão autoriza<strong>do</strong>s; ----------c) Ocupar mais <strong>do</strong> que a área que lhes foi atribuída ou expor produtos fora <strong>do</strong> perímetro <strong>do</strong>respectivo lugar ou nas áreas <strong>de</strong> circulação;-----------------------------------------------------------------d) Exercer a sua activida<strong>de</strong> fora <strong>do</strong> horário <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>;------------------------------------------------------e) Pernoitar no Jardim Municipal <strong>de</strong> Oeiras, mesmo que no interior <strong>de</strong> um veículo ou <strong>do</strong> recinto,após o encerramento diário da Feira;-------------------------------------------------------------------------f) Não exercer a activida<strong>de</strong> objecto da candidatura ou manter encerra<strong>do</strong> o respectivo recintodurante o horário <strong>de</strong> funcionamento da Feira; --------------------------------------------------------------g) Proce<strong>de</strong>r a cargas e <strong>de</strong>scargas <strong>de</strong> equipamentos ou merca<strong>do</strong>rias fora <strong>do</strong> horário estabeleci<strong>do</strong>; --h) Conduzir ou estacionar quaisquer veículos <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> espaço da Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras,salvo para o efeito <strong>de</strong> cargas e <strong>de</strong>scargas e abastecimento <strong>do</strong>s recintos, ou noutros casosespecíficos, <strong>de</strong>vidamente autoriza<strong>do</strong>s pela Comissão Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ra da Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras;i) Colocar os resíduos resultantes da activida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>signadamente <strong>de</strong>tritos sóli<strong>do</strong>s e águasresiduais, fora <strong>do</strong>s locais especificamente <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a esse fim;----------------------------------------j) Causar d<strong>ano</strong>s nos recintos disponibiliza<strong>do</strong>s pela Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras, bem como nosequipamentos, árvores, zonas ajardinadas, arruamentos e <strong>de</strong>mais componentes que integram oJardim Municipal <strong>de</strong> Oeiras.------------------------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------Secção Três---------------------------------------------------------------- ----------------------Água, Luz, Segurança E Salubrida<strong>de</strong>------------------------------------------------- ------------------------------ Artigo Décimo Oitavo --------------------------------------------------------- ----------------------- D<strong>ano</strong>s existentes no lugar a ocupar-------------------------------------Caso verifique, no momento da ocupação, que o lugar que lhe foi atribuí<strong>do</strong> apresenta quaisquer153:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


<strong>ano</strong>malias ou d<strong>ano</strong>s, o feirante <strong>de</strong>verá comunicá-los, <strong>de</strong> imediato, ao funcionário municipalpresente no local, sob pena <strong>de</strong> ser responsabiliza<strong>do</strong> por tais d<strong>ano</strong>s ou <strong>ano</strong>malias nos termos gerais<strong>de</strong> direito e <strong>do</strong> estabeleci<strong>do</strong> no presente Regulamento. ----------------------------------------------------------------- ------------------------------ Artigo Décimo Nono----------------------------------------------------------- ---------------------------------------- Água ------------------------------------------------------Um - Caberá ao feirante assegurar, através da instalação <strong>do</strong> a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> equipamento, adistribuição <strong>de</strong> água <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o ponto <strong>de</strong> alimentação até ao respectivo recinto. -------------------------Dois - A água apenas será fornecida ao recinto <strong>do</strong> feirante <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> verificada a correctainstalação <strong>do</strong> equipamento necessário para o efeito, pelos competentes serviços da CâmaraMunicipal <strong>de</strong> Oeiras. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------- Artigo Vigésimo ------------------------------------------------------------- --------------------------------- Energia eléctrica------------------------------------------------Um - O fornecimento <strong>de</strong> energia eléctrica, quer <strong>do</strong>s corre<strong>do</strong>res <strong>de</strong> circulação da Feira <strong>do</strong> Jardim<strong>de</strong> Oeiras, quer <strong>do</strong>s recintos itinerantes e improvisa<strong>do</strong>s disponibiliza<strong>do</strong>s pela Autarquia, seráprovi<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong> pela Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras, sem prejuízo <strong>do</strong> disposto nos númerosseguintes.-- ------------------------------------------------------------------------------------------------------Dois - Caso o recinto itinerante ou improvisa<strong>do</strong> constitua proprieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> feirante, este <strong>de</strong>verá:---a) Requerer à EDP o fornecimento <strong>de</strong> energia eléctrica;--------------------------------------------------b) Promover a instalação <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o equipamento eléctrico, necessário e a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>, <strong>de</strong> ligação <strong>do</strong>quadro <strong>do</strong> respectivo recinto aos aparelhos <strong>de</strong> fornecimento geral <strong>de</strong> energia eléctrica, utilizan<strong>do</strong>,<strong>de</strong>signadamente, cabos com duplo isolamento e com circuito <strong>de</strong> terra <strong>de</strong> protecção; ----------------c) Suportar os encargos <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong> previsto nas alíneas anteriores. --------------------------------Três - O equipamento eléctrico, cuja instalação foi promovida pelo feirante nos termos <strong>do</strong>número anterior, será submeti<strong>do</strong> a prévia vistoria pelos serviços municipais, constituin<strong>do</strong> acorrecta instalação <strong>de</strong>sse equipamento uma condição <strong>do</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia eléctrica ao154:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


ecinto <strong>do</strong> feirante. ----------------------------------------------------------------------------------------------Quatro - As instalações eléctricas <strong>do</strong> recinto <strong>de</strong> cada feirante po<strong>de</strong>rão ser objecto <strong>de</strong> fiscalização,a qualquer momento, pelos competentes serviços da Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> estesprovi<strong>de</strong>nciar o corte da energia eléctrica que fornecia o recinto, caso essas instalações nãoreúnam ou <strong>de</strong>ixem <strong>de</strong> reunir as condições mínimas técnicas e <strong>de</strong> segurança.--------------------------Cinco - Caso se verifique o corte <strong>de</strong> energia eléctrica previsto no número quatro supra, o feiranteapenas po<strong>de</strong>rá requerer o fornecimento <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong> se comprovar que proce<strong>de</strong>u àregularização <strong>de</strong> todas as condições necessárias ao funcionamento das respectivas instalaçõeseléctricas.- -------------------------------------------------------------------------------------------------------Seis - A Câmara Municipal <strong>de</strong>clina toda e qualquer responsabilida<strong>de</strong> por aci<strong>de</strong>ntes, perdas oud<strong>ano</strong>s causa<strong>do</strong>s por:---------------------------------------------------------------------------------------------a) Cortes <strong>de</strong> energia eléctrica, ocorri<strong>do</strong>s na re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong> da EDP;b) Variações <strong>de</strong> tensão, originadas na re<strong>de</strong> EDP, incluin<strong>do</strong> fenómenos <strong>de</strong> sobretensão <strong>de</strong> origematmosférica ou outra. -------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------- Artigo Vigésimo Primeiro ------------------------------------------------------- ----------------------------Protecção contra incêndios------------------------------------------Um - To<strong>do</strong>s os recintos com área igual ou superior a trinta e seis metros quadra<strong>do</strong>s e inferior acento e nove metros quadra<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verão dispor, num espaço acessível, <strong>de</strong> um extintor <strong>de</strong>incêndio, sen<strong>do</strong> obrigatória a existência <strong>de</strong> <strong>do</strong>is extintores nos recintos com área igual ousuperior a cento e nove metros quadra<strong>do</strong>s. ------------------------------------------------------------------Dois - Não é permitida a obstrução, total ou parcial, <strong>de</strong> saídas <strong>de</strong> emergência, nem a redução davisibilida<strong>de</strong> e <strong>do</strong> acesso a extintores, torneiras <strong>de</strong> incêndio e pontos <strong>de</strong> água. -------------------------Três - O Município <strong>de</strong> Oeiras não assume qualquer responsabilida<strong>de</strong> por d<strong>ano</strong>s sofri<strong>do</strong>s, directaou indirectamente, pelos feirantes, <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> incêndio propicia<strong>do</strong> pelos mesmos ou porterceiros, ou causa<strong>do</strong> por caso fortuito ou <strong>de</strong> força maior. ------------------------------------------------155:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


-------------- --------------------------- Artigo Vigésimo Segun<strong>do</strong>-------------------------------------------------------- ---------Abastecimento <strong>de</strong> produtos e estacionamento <strong>de</strong> veículos ----------------------Um - As cargas e <strong>de</strong>scargas <strong>de</strong> material e o abastecimento <strong>do</strong>s recintos <strong>de</strong>verão ser efectua<strong>do</strong>snas duas horas imediatamente anteriores à abertura da Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras, ouimediatamente posteriores ao seu encerramento.-----------------------------------------------------------Dois - É proibi<strong>do</strong> o estacionamento <strong>de</strong> veículos no recinto da feira, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> os mesmosaban<strong>do</strong>nar o local logo após a realização das cargas e <strong>de</strong>scargas das merca<strong>do</strong>rias. --------------------------------- ----------------------------Artigo Vigésimo Terceiro -------------------------------------------------------- ------------------------------Exposição <strong>de</strong> produtos--------------------------------------------Um - Os artigos e objectos expostos <strong>de</strong>verão correspon<strong>de</strong>r aos <strong>de</strong>scritos na candidaturainicialmente apresentada. --------------------------------------------------------------------------------------Dois - Sem prejuízo <strong>de</strong> outros legalmente proibi<strong>do</strong>s, não po<strong>de</strong>rão ser expostos nemcomercializa<strong>do</strong>s pelos feirantes os seguintes produtos: quinquilharia, roupa interior, vestuárionão artesanal, atoalha<strong>do</strong>s, cobertores, sapatos e semelhantes, animais <strong>de</strong> qualquer espécie salvo odisposto no número seguinte, e os produtos a que se refere o artigo décimo nono, <strong>do</strong> Decreto-Leinúmero quarenta e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, <strong>de</strong> <strong>de</strong>z <strong>de</strong> Março.--------------------------------------------Três - Os recintos com espaços <strong>de</strong> venda <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s à comercialização <strong>de</strong> géneros alimentíciosou para animais <strong>de</strong>vem cumprir a legislação específica aplicável a cada uma das categorias <strong>de</strong>produtos no que concerne às infra-estruturas. --------------------------------------------------------------Quatro – A oferta <strong>de</strong> produtos ou serviços <strong>de</strong>verá ser efectuada unicamente <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s limites <strong>de</strong>cada espaço atribuí<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> cada feirante <strong>de</strong>ixar um espaço livre mínimo entre recintosdistintos, que garanta a respectiva visibilida<strong>de</strong> e não perturbe a circulação <strong>do</strong>s compra<strong>do</strong>res evisitantes.-- ------------------------------------------------------------------------------------------------------Cinco – Os recintos <strong>de</strong>verão permanecer abertos durante o perío<strong>do</strong> e horário <strong>de</strong> funcionamentoda Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras, salvo casos excepcionais, previamente autoriza<strong>do</strong>s, por escrito,156:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


pela Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras.----------------------------------------------------------------------------Seis – A Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras reserva-se o direito <strong>de</strong> colocar painéis e elementos <strong>de</strong>orientação e <strong>de</strong> valorização <strong>do</strong> evento em locais idóneos <strong>do</strong> recinto da Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras,não po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> os feirantes proce<strong>de</strong>r à sua tapagem, remoção ou <strong>de</strong>struição. ----------------------------------------- ----------------------------- Artigo Vigésimo Quarto -------------------------------------------------------- ------------------------------ Limpeza e conservação--------------------------------------------Um - Durante a realização da Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras, o feirante <strong>de</strong>verá manter o respectivorecinto em boas condições <strong>de</strong> higiene e salubrida<strong>de</strong>, e proce<strong>de</strong>r à remoção <strong>do</strong>s resíduos,<strong>de</strong>positan<strong>do</strong>-os, <strong>de</strong>vidamente acondiciona<strong>do</strong>s, nos locais <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a esse fim. ---------------------Dois - A Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras encarregar-se-á da limpeza geral das áreas e arruamentosda Feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras não ocupa<strong>do</strong>s pelos recintos <strong>do</strong>s feirantes.-------------------------------------------- ----------------------------- Artigo Vigésimo Quinto -------------------------------------------------------- -------------------------------Remoção <strong>do</strong>s recintos---------------------------------------------Um - A remoção <strong>do</strong>s recintos e <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o equipamento só po<strong>de</strong>rá ser efectuada após o termo daFeira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras, salvo motivo <strong>de</strong> força maior <strong>de</strong>vidamente fundamenta<strong>do</strong> ecomprova<strong>do</strong>, a apreciar pela Câmara Municipal.-----------------------------------------------------------Dois - Cada feirante <strong>de</strong>verá, no prazo máximo <strong>de</strong> <strong>do</strong>is <strong>dias</strong> após o encerramento da Feira <strong>do</strong>Jardim <strong>de</strong> Oeiras:------------------------------------------------------------------------------------------------a) Desmontar e retirar <strong>do</strong> Jardim Municipal o respectivo recinto e equipamento e ainda, casoestes tenham si<strong>do</strong> disponibiliza<strong>do</strong>s pela Câmara Municipal, entregá-los aos funcionáriosmunicipais presentes no local; --------------------------------------------------------------------------------b) Deixar o respectivo lugar nas mesmas condições <strong>de</strong> conservação e limpeza em que o mesmolhe foi atribuí<strong>do</strong>.-------------------------------------------------------------------------------------------------Três - Fin<strong>do</strong> o prazo referi<strong>do</strong> no número anterior, os serviços municipais competentes po<strong>de</strong>rãoremover os recintos, equipamentos e produtos que não foram atempadamente retira<strong>do</strong>s pelo157:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


feirante, os quais serão <strong>de</strong>posita<strong>do</strong>s nas instalações municipais <strong>de</strong>stinadas ao efeito.----------------Quatro – Pelo <strong>de</strong>pósito <strong>do</strong>s bens, referi<strong>do</strong> no número três, o feirante ficará obriga<strong>do</strong> aopagamento da correspon<strong>de</strong>nte taxa diária, prevista na Tabela <strong>de</strong> Taxas <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Oeirasem vigor, a que acrescem os custos <strong>de</strong> carregamento, transporte e armazenagem <strong>do</strong> equipamento.-------------- ----------------------------------Capítulo Quinto-------------------------------------------------------------- ------------------------Responsabilida<strong>de</strong> E Fiscalização---------------------------------------------------- ----------------------------- Artigo Vigésimo Sexto---------------------------------------------------------- ------------------------------ Regime sancionatório --------------------------------------------Um - As contra-or<strong>de</strong>nações são processadas e sancionadas nos termos regula<strong>do</strong>s nos artigosvigésimo sexto e seguintes <strong>do</strong> Decreto-Lei número quarenta e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, <strong>de</strong> <strong>de</strong>z <strong>de</strong>Março, e na lei geral. -------------------------------------------------------------------------------------------Dois - Antes <strong>de</strong> proferida a <strong>de</strong>cisão da autorida<strong>de</strong> administrativa, é permiti<strong>do</strong> o pagamentovoluntário da coima, pelo montante mínimo, acresci<strong>do</strong> das custas <strong>do</strong> processo que forem <strong>de</strong>vidas.Três - Os feirantes são sempre responsáveis pelas infracções contra-or<strong>de</strong>nacionais praticadas outentadas pelos seus emprega<strong>do</strong>s ou colabora<strong>do</strong>res. --------------------------------------------------------Quatro – A responsabilida<strong>de</strong> contra-or<strong>de</strong>nacional <strong>do</strong> feirante não o isenta da responsabilida<strong>de</strong>civil por perdas e d<strong>ano</strong>s e da responsabilida<strong>de</strong> penal em que possa incorrer, nos termos da leigeral. ------- ------------------------------------------------------------------------------------------------------Cinco - Sem prejuízo <strong>do</strong> previsto em legislação especial, constituem contra-or<strong>de</strong>nações asinfracções às normas <strong>de</strong>scritas no Decreto-Lei número quarenta e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>de</strong> Março, nomeadamente as infracções: --------------------------------------------------------------------a) À alínea a), <strong>do</strong> artigo sexto (exercício da activida<strong>de</strong> sem ser porta<strong>do</strong>r <strong>de</strong> cartão <strong>de</strong> feiranteactualiza<strong>do</strong> ou <strong>do</strong> título equivalente a que se refere o artigo décimo <strong>do</strong> diploma); -------------------b) À alínea b), <strong>do</strong> artigo sexto (exercício da activida<strong>de</strong> fora <strong>do</strong>s recintos e datas previamenteautoriza<strong>do</strong>s); ----------------------------------------------------------------------------------------------------158:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


c) <strong>Aos</strong> números <strong>do</strong>is, quatro e <strong>cinco</strong>, <strong>do</strong> artigo oitavo (falta <strong>de</strong> pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> emissão ou <strong>de</strong>renovação <strong>do</strong> cartão <strong>de</strong> feirante); -----------------------------------------------------------------------------d) À alínea b), <strong>do</strong> artigo décimo quarto (não apresentação <strong>de</strong> factura ou equivalente,comprovativa da aquisição <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> venda ao público).-------------------------------------------Seis – As infracções previstas nas alíneas a) a d), <strong>do</strong> número anterior são puníveis com coima <strong>de</strong>quinhentos euros a três mil euros ou <strong>de</strong> mil setecentos e cinquenta euros a <strong>vinte</strong> mil euros,consoante o agente seja pessoa singular ou colectiva; -----------------------------------------------------Sete - A infracção ao disposto na alínea a), <strong>do</strong> artigo sexto não implica a imediata cessação daactivida<strong>de</strong> na feira on<strong>de</strong> o feirante participa.----------------------------------------------------------------Oito – Constituem também contra-or<strong>de</strong>nações, <strong>de</strong>scritas no Decreto-Lei número quarenta e <strong>do</strong>is,<strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, <strong>de</strong> <strong>de</strong>z <strong>de</strong> Março, as infracções: --------------------------------------------------------a) Ao número um, <strong>do</strong> artigo quinto (exercício <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> por feirantes que consista na venda<strong>de</strong> bebidas alcoólicas junto <strong>de</strong> estabelecimentos escolares <strong>do</strong> ensino básico e secundário);---------b) Ao número um, <strong>do</strong> artigo décimo terceiro (falta <strong>de</strong> afixação, nos locais <strong>de</strong> venda <strong>do</strong>s produtos,<strong>de</strong> letreiro visível e legível, conten<strong>do</strong> o nome <strong>do</strong> feirante e o número <strong>do</strong> seu cartão).----------------Nove – As infracções a que se refere o número oito, são puníveis com coima <strong>de</strong> duzentos ecinquenta euros a três mil euros ou <strong>de</strong> mil duzentos e cinquenta euros a <strong>vinte</strong> mil euros,consoante o agente seja pessoa singular ou colectiva. -----------------------------------------------------Dez – São também contra-or<strong>de</strong>nações as infracções ao disposto no número seis, <strong>do</strong> artigo oitavo<strong>do</strong> Decreto-Lei número quarenta e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, <strong>de</strong> <strong>de</strong>z <strong>de</strong> Março (falta <strong>de</strong>apresentação <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> renovação <strong>do</strong> cartão <strong>de</strong> feirante no local e pelos meios previstos nonúmero <strong>do</strong>is, <strong>do</strong> artigo oitavo <strong>do</strong> diploma), sen<strong>do</strong> puníveis com coima <strong>de</strong> duzentos e cinquentaeuros a quinhentos euros ou <strong>de</strong> mil euros a <strong>do</strong>is mil e quinhentos euros, consoante o agente sejapessoa singular ou colectiva; ----------------------------------------------------------------------------------Onze – São igualmente contra-or<strong>de</strong>nações as infracções ao disposto no número <strong>do</strong>is, <strong>do</strong> artigo159:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


décimo sétimo, <strong>do</strong> Decreto-Lei número quarenta e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, <strong>de</strong> <strong>de</strong>z <strong>de</strong> Março(venda <strong>de</strong> bens com <strong>de</strong>feito sem estarem <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s e separa<strong>do</strong>s), sen<strong>do</strong> puníveiscom coima <strong>de</strong> cento e cinquenta euros a trezentos euros, ou <strong>de</strong> trezentos euros a quinhentoseuros, consoante o agente seja pessoa singular ou colectiva.----------------------------------------------------------- ---------------------------- Artigo Vigésimo Sétimo--------------------------------------------------------- -------------------------- Responsabilida<strong>de</strong> por d<strong>ano</strong>s-----------------------------------------Um - O Município <strong>de</strong> Oeiras não se responsabiliza por quaisquer d<strong>ano</strong>s causa<strong>do</strong>s pelos feirantese seus emprega<strong>do</strong>s ou colabora<strong>do</strong>res, aos <strong>de</strong>mais feirantes e aos visitantes e consumi<strong>do</strong>res daFeira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras, nem se responsabiliza pelos prejuízos ou d<strong>ano</strong>s que estes <strong>do</strong>is últimoseventualmente causarem aos feirantes. ----------------------------------------------------------------------Dois - Incumbe aos feirantes a contratação <strong>do</strong>s seguros necessários, bem como a guarda evigilância <strong>do</strong>s respectivos recintos, bem como <strong>do</strong>s produtos e bens neles existentes, não seresponsabilizan<strong>do</strong> o Município <strong>de</strong> Oeiras por eventuais perdas, roubos, furtos ou <strong>de</strong>mais d<strong>ano</strong>scausa<strong>do</strong>s aos referi<strong>do</strong>s produtos e bens, aos recintos e aos equipamentos.-----------------------------Três - Os feirantes e seus emprega<strong>do</strong>s ou colabora<strong>do</strong>res são responsáveis, nos termos gerais daresponsabilida<strong>de</strong> civil, pelos d<strong>ano</strong>s que causarem nas instalações e equipamentos que foramdisponibiliza<strong>do</strong>s pela Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras, bem como nos equipamentos, árvores, zonasajardinadas, pavimentos e <strong>de</strong>mais componentes existentes no Jardim <strong>de</strong> Oeiras.----------------------------------- -----------------------------Artigo Vigésimo Oitavo --------------------------------------------------------- ------------------------------------Fiscalização --------------------------------------------------Um - A fiscalização <strong>do</strong> cumprimento <strong>do</strong> disposto no presente Regulamento, bem como ainstrução <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> contra-or<strong>de</strong>nação constitui competência da Câmara Municipal <strong>de</strong>Oeiras, sem prejuízo da competência fiscaliza<strong>do</strong>ra que a alínea a), <strong>do</strong> artigo vigésimo quinto, <strong>do</strong>Decreto-Lei número quarenta e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, <strong>de</strong> <strong>de</strong>z <strong>de</strong> Março, comete à Autorida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Segurança Alimentar e Económica (ASAE) no que respeita ao exercício da activida<strong>de</strong>160:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


económica. -------------------------------------------------------------------------------------------------------Dois - A polícia municipal prestará to<strong>do</strong> o auxílio necessário aos funcionários municipaisencarregues <strong>de</strong> vigiar a feira <strong>do</strong> Jardim <strong>de</strong> Oeiras. ---------------------------------------------------------Três - Sempre que, no exercício das suas funções <strong>de</strong> fiscalização, o agente fiscaliza<strong>do</strong>r tomarconhecimento <strong>de</strong> infracções cuja fiscalização seja da competência específica <strong>de</strong> outras entida<strong>de</strong>s,será tal ocorrência comunicada <strong>de</strong> imediato à entida<strong>de</strong> competente. ------------------------------------------------- ------------------------------ Artigo Vigésimo Nono --------------------------------------------------------- ----------------------------------Entrada em vigor -----------------------------------------------O presente Regulamento entra em vigor <strong>cinco</strong> <strong>dias</strong> após a sua publicitação nos termos legais.” ---------------- III - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.---------40 - PROPOSTA Nº. 1086/09 - ANULAÇÃO DA GUIA DE PAGAMENTO REFERENTE ACHEQUE DEVOLVIDO POR FALTA/INSUFICIÊNCIA DE PROVISÃO, EMITIDO PORFERREIRAS & MAGALHÃES, S.A.: ----------------------------------------------------------------------------------------- I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------------ “A empresa Ferreiras & Magalhães, Socieda<strong>de</strong> Anónima, pagou a guia número zero<strong>cinco</strong>-seis mil oitocentos e oitenta e seis, em nome <strong>de</strong> Seiscentista – Socieda<strong>de</strong> PromoçãoImobiliária, Socieda<strong>de</strong> Anónima, com o cheque número <strong>do</strong>is zero <strong>do</strong>is um seis oito nove seteoito quatro, <strong>do</strong> Millenium, na importância <strong>de</strong> seiscentos e <strong>de</strong>zoito euros e oitenta cêntimos, ten<strong>do</strong>si<strong>do</strong> <strong>de</strong>volvi<strong>do</strong> por falta/insuficiência <strong>de</strong> provisão. --------------------------------------------------------------------- A <strong>de</strong>volução ocorrida <strong>de</strong>u origem ao pagamento <strong>de</strong> encargos no montante <strong>de</strong><strong>de</strong>zasseis euros e nove cêntimos, por parte da autarquia, pelo que, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a informaçãonúmero <strong>vinte</strong> e um, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove – Tesouraria <strong>de</strong>verá esse montante ser imputa<strong>do</strong> àempresa em referência. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Pela guia número zero <strong>cinco</strong>-sete mil cento e <strong>do</strong>ze, a empresa visada proce<strong>de</strong>u àliquidação <strong>do</strong>s valores <strong>de</strong> seiscentos e <strong>de</strong>zoito euros e oitenta cêntimos e <strong>de</strong>zasseis euros e nove161:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


cêntimos. -- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Face ao que antece<strong>de</strong>, proponho à Câmara que <strong>de</strong>libere: ------------------------------------------------- - Anular a guia número zero <strong>cinco</strong>-seis mil oitocentos e oitenta e seis, no montante<strong>de</strong> seiscentos e <strong>de</strong>zoito euros e oitenta cêntimos. ------------------------------------------------------------------------- Comunicar ao requerente o teor da presente <strong>de</strong>liberação.” ---------------------------------------------II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. ---------41 - PROPOSTA Nº. 1087/09 - CONCESSÃO DE MEDALHAS A BOMBEIROS DAASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS DE PAÇO DE ARCOS:----------------------------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“Nos termos <strong>do</strong> Regulamento <strong>de</strong> Medalhas Municipais, actualmente em vigor, e <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> com a solicitação da Associação Humanitária <strong>do</strong>s Bombeiros Voluntários <strong>de</strong> Paço <strong>de</strong>Arcos, proponho que, em sessão solene comemorativa <strong>do</strong> centésimo décimo sexto aniversáriodaquela Associação, a ter lugar no dia trinta e um <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, sejamatribuídas as seguintes con<strong>de</strong>corações aos bombeiros voluntários que se distinguiram pelaassiduida<strong>de</strong> e amor à causa, cumulativamente com o número <strong>de</strong> <strong>ano</strong>s <strong>de</strong> serviço presta<strong>do</strong>:-----------------------Uma Medalha Municipal <strong>de</strong> Bons Serviços – Grau Ouro ------------------------------------------------Uma Medalha Municipal <strong>de</strong> Bons Serviços – Grau Prata ------------------------------------------------Seis Medalhas Municipais <strong>de</strong> Bons Serviços – Grau Cobre ---------------------------------------------Os bombeiros voluntários que reúnem as condições exigidas, para atribuição dasreferidas con<strong>de</strong>corações, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a proposta da Direcção são os seguintes:---------------------------------Medalha Municipal <strong>de</strong> Bons Serviços - (Grau Ouro) -----------------------------------------------------José Luis <strong>do</strong>s Santos Pinho - Adjunto <strong>de</strong> Coman<strong>do</strong> ------------------------------------------------------Medalha Municipal <strong>de</strong> Bons Serviços - (Grau Prata) -----------------------------------------------------Fernan<strong>do</strong> Jorge Nascimento Galvão - Bombeiro <strong>de</strong> Segunda Classe -----------------------------------Medalha Municipal <strong>de</strong> Bons Serviços - (Grau Cobre) --------------------------------------162:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- Marco André Rodrigues Alves - Bombeiro <strong>de</strong> Segunda Classe ---------------------------------------- José Dias Gregório - Bombeiro <strong>de</strong> Terceira Classe------------------------------------------------------- Ricar<strong>do</strong> Manuel Alves Rodrigues - Bombeiro <strong>de</strong> Terceira Classe ------------------------------------- Fernan<strong>do</strong> da Silva José - Bombeiro <strong>de</strong> Terceira Classe -------------------------------------------------- Nuno Alexandre da Silva Pedroso - Bombeiro <strong>de</strong> Terceira Classe------------------------------------- José Francisco Luísa Lobo - Bombeiro <strong>de</strong> Terceira Classe Supranumerário.” ----------------------- II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------42 - PROPOSTA Nº. 1088/09 - PAGAMENTO DA 2ª. TRANCHE DAS BOLSAS DE ESTUDO DAUNIVERSIDADE ATLÂNTICA – ANO LECTIVO 2008/2009: ---------------------------------------------------------- I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------------ “Um - Introdução: --------------------------------------------------------------------------------------------- Através da proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação número quatrocentos e oitenta e nove, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mile nove, <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e sete <strong>de</strong> Maio, foi aprova<strong>do</strong> o pagamento da primeira tranche dacomparticipação à Universida<strong>de</strong> Atlântica no valor <strong>de</strong> sessenta e <strong>cinco</strong> mil <strong>vinte</strong> e três euros esetenta e <strong>cinco</strong> cêntimos, correspon<strong>de</strong>nte a bolsas <strong>do</strong>s funcionários e bolseiro ao abrigo <strong>de</strong>programas <strong>de</strong> geminação (quarenta mil setecentos e <strong>vinte</strong> euros) e bolsas <strong>do</strong>s munícipes (<strong>vinte</strong> equatro mil trezentos e três euros e setenta e <strong>cinco</strong> cêntimos). --------------------------------------------------------- Nesta data, torna-se necessário proce<strong>de</strong>r ao pagamento da segunda tranche, sen<strong>do</strong> queno <strong>ano</strong> lectivo <strong>do</strong>is mil e oito/<strong>do</strong>is mil e nove foram abrangi<strong>do</strong>s: ---------------------------------------------------- - <strong>vinte</strong> e sete trabalha<strong>do</strong>res mais um bolseiro ao abrigo <strong>do</strong>s programas <strong>de</strong> geminação,igual a quarenta mil duzentos e setenta euros. --------------------------------------------------------------------------- - <strong>vinte</strong> e <strong>cinco</strong> alunos munícipes, igual a <strong>vinte</strong> e quatro mil trezentos e três euros esetenta e <strong>cinco</strong> cêntimos.---------------------------------------------------------------------------------------------------- Dois – Proposta: ----------------------------------------------------------------------------------------------- Assim proponho:----------------------------------------------------------------------------------163:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------Dois.um - Pagamento da segunda tranche da comparticipação à Universida<strong>de</strong>Atlântica, no valor total <strong>de</strong> sessenta e quatro mil quinhentos e setenta e três euros e setenta e<strong>cinco</strong> cêntimos, conforme listagem enviada, sen<strong>do</strong> quarenta mil duzentos e setenta euros,relativos a encargos com as Bolsas <strong>do</strong>s funcionários e bolseiro coloca<strong>do</strong> ao abrigo <strong>de</strong> programascamarários <strong>de</strong> geminação, e <strong>vinte</strong> e quatro mil trezentos e três euros e setenta e <strong>cinco</strong> cêntimos,relativos a encargos com as Bolsas <strong>do</strong>s munícipes.----------------------------------------------------------------------Dois.<strong>do</strong>is - Pagamento sequente.”----------------------------------------------------------------------------II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. ---------43 - PROPOSTA Nº. 1089/09 – REQTº.S Nº.S 2983, 4096, 10045 E 12817/09, APENSOS AOPROCº. Nº. 207/08 (5º. E 6º. VOL) - PARQUE DAS CIDADES – PAÇO DE ARCOS - PEDIDO DEINFORMAÇÃO PRÉVIA SOBRE ALTERAÇÃO DE OPERAÇÃO DE LOTEAMENTO -ALRISA – SOCIEDADE IMOBILIÁRIA. S.A.:-------------------------------------------------------------------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------Foi apresenta<strong>do</strong> pela empresa, ALRISA – Socieda<strong>de</strong> Imobiliária, Socieda<strong>de</strong>Anónima, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> co-proprietária, um pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> informação prévia, referente à alteraçãoda operação <strong>de</strong> loteamento, <strong>de</strong>signada por Parque das Cida<strong>de</strong>s, em Paço <strong>de</strong> Arcos,correspon<strong>de</strong>nte à sub-unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gestão M Um, <strong>do</strong> Pl<strong>ano</strong> <strong>de</strong> Pormenor da Quinta da Fonte.---------------------O requeri<strong>do</strong> foi objecto <strong>de</strong> análise, traduzida nas informações números quatro milnovecentos e noventa e <strong>cinco</strong>, onze mil trezentos e setenta e oito e treze mil seiscentos e sessentae três, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, da Direcção Municipal <strong>de</strong> Planeamento, Urbanismo eHabitação/Departamento <strong>de</strong> Planeamento e Gestão Urbanística/Divisão <strong>de</strong> Planeamento, atravésdas quais se efectuaram to<strong>do</strong>s os consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>s que permitiram concluir que a propostaapresentada reúne condições <strong>de</strong> merecer aprovação, ressalvan<strong>do</strong>-se o facto <strong>de</strong> que, e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>com a informação número treze mil duzentos e nove, da Direcção Municipal <strong>de</strong> Planeamento,Urbanismo e Habitação/Departamento <strong>de</strong> Planeamento e Gestão Urbanística/Divisão <strong>de</strong>164:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Planeamento (cedência antecipada <strong>do</strong> terreno para o Centro <strong>de</strong> Congressos <strong>de</strong> Oeiras), nas fasessubsequentes da operação <strong>de</strong> loteamento e obras <strong>de</strong> urbanização, sempre se consi<strong>de</strong>rará a áreatotal da proprieda<strong>de</strong> – noventa e sete mil trezentos e <strong>vinte</strong> metros quadra<strong>do</strong>s. ------------------------------------- Face ao que antece<strong>de</strong>, proponho à Câmara que <strong>de</strong>libere: ------------------------------------------------ Aprovar o pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> informação prévia, nos termos das informações técnicas citadas;------------- Comunicar à requerente o teor da presente <strong>de</strong>liberação.”------------------------------------------------ II - Intervin<strong>do</strong>, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira disse que ao analisar a proposta,a sua bancada teve algumas dúvidas, que já tiveram oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> colocar ao Departamento <strong>de</strong>Planeamento e Gestão Urbanística, na pessoa <strong>do</strong> arquitecto Baptista Fernan<strong>de</strong>s, que esclareceutratar-se <strong>de</strong> alterações <strong>do</strong> promotor que são, quase na sua totalida<strong>de</strong>, enquadráveis no Pl<strong>ano</strong> <strong>de</strong>Pormenor da Quinta da Fonte, que é o instrumento <strong>de</strong> gestão urbanista a que se refere a proposta.------------- Assim sen<strong>do</strong> e com base nessa sustentação, não vêem gran<strong>de</strong>s impedimentos para seavançar com esse pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> informação prévia.------------------------------------------------------------------------- Todavia, resta-lhes uma dúvida quanto à torre que se preten<strong>de</strong> erguer com <strong>vinte</strong> e trêspisos. ------ -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Gostava <strong>de</strong> verificar qual a sua localização e implantação, porque percebeu que seconstrói em altura para libertar espaço que é vivencia<strong>do</strong> pelas pessoas, mas seria interessante sepu<strong>de</strong>sse visualizar a sua implantação no terreno para po<strong>de</strong>r avaliar melhor.---------------------------------------- Usan<strong>do</strong> da palavra, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Fernan<strong>do</strong> Curto questionou, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> queessa torre vai ter <strong>vinte</strong> e três pisos, se é viável a possibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> promotor fazer a aquisição <strong>de</strong>uma viatura <strong>de</strong> incêndios que possa intervir especificamente na torre e que possa também servir oConcelho, pensan<strong>do</strong> ser importante, até aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> à altura <strong>do</strong> edifício, porque a própria torre teráa sua auto sustentabilida<strong>de</strong> e autoprotecção, mas no que diz respeito a salvamento <strong>de</strong> pessoas ououtra situação <strong>de</strong>ssa natureza, não está preparada, pensa<strong>do</strong> que a haver essa possibilida<strong>de</strong>, seriaum bem que ficaria para o Concelho e que serviria também, como é natural, a própria torre. ------165:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> que também é uma torre específica e que está na área <strong>do</strong>s BombeirosVoluntários <strong>de</strong> Paço <strong>de</strong> Arcos, seria também oportuno que o próprio Corpo <strong>de</strong> Bombeiros possa,através <strong>do</strong> promotor, adquirir algum equipamento específico, ao que o Senhor Presi<strong>de</strong>nterespon<strong>de</strong>u que isso não lhe parece ser possível.--------------------------------------------------------------------------A construção da torre em altura vai libertar espaço <strong>de</strong> construção, embora sepretenda, por sugestão e interesse da Câmara, que haja alguma construção na base, mais alargada<strong>do</strong> que a torre, mas manten<strong>do</strong> os parâmetros, não alteran<strong>do</strong> rigorosamente nada, por cauda <strong>do</strong>Centro <strong>de</strong> Congressos. -------------------------------------------------------------------------------------------------------Os promotores estavam interessa<strong>do</strong>s em fazer escritórios, ou habitação, mas da parteda Câmara Municipal interessa que haja alguns espaços <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a restauração, etc., <strong>de</strong> apoioao Centro <strong>de</strong> Congressos, caso contrário, teriam que ter esses espaços <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> Centro.-------------------------Novamente intervin<strong>do</strong>, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira disse que o arquitectoBaptista Fernan<strong>de</strong>s já explicou, mas continua sem perceber o facto <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixarem <strong>do</strong>is espaços emreserva. Achou estranho, mas, <strong>de</strong> qualquer mo<strong>do</strong>, se eles per<strong>de</strong>rem a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> edificar,reverte para a Câmara e portanto, também não vê inconveniente em a sua bancada votar essasituação. --- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Sobre a questão comercial <strong>do</strong> alargamento, perguntou se preten<strong>de</strong>m fazer oalargamento <strong>do</strong> Centro Comercial Oeiras Parque, daí a ligação <strong>do</strong>s proprietários Alrisa(socieda<strong>de</strong> que <strong>de</strong>tém as Torres das Amoreiras) e VilaOeiras (socieda<strong>de</strong> proprietária <strong>do</strong> CentroComercial Oeiras Parque).---------------------------------------------------------------------------------------------------Quanto às questões <strong>de</strong> segurança, o arquitecto Baptista Fernan<strong>de</strong>s informou queum projecto <strong>de</strong>sta dimensão tem que ter um projecto <strong>de</strong> segurança específico e, portanto, <strong>do</strong>ponto <strong>de</strong> vista daquilo que são as normas <strong>de</strong> segurança aplicáveis, elas irão ser respeitadas. ---------------------Obviamente que quem dá os pareceres são instituições que têm a experiência e estãoapetrechadas para o fazer. -------------------------------------------------------------------------------------166:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- Todavia, pensa que não existe a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> impor aos promotores a própriainfra-estruturação <strong>do</strong>s meios, ou das corporações <strong>de</strong> bombeiros, eventualmente, para <strong>do</strong>taremessas mesmas corporações <strong>do</strong>s equipamentos necessários à situação referida pelo SenhorVerea<strong>do</strong>r. - -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Relativamente às questões <strong>de</strong> fun<strong>do</strong> da operação, há três etapas neste processo.Daquilo que foi explica<strong>do</strong> por eles, sobre a opção <strong>de</strong> projecto, tanto quanto percebeu, uma dasempresas <strong>do</strong> grupo preten<strong>de</strong> instalar ali a sua se<strong>de</strong> e, para esse efeito, precisa apenas daquelepotencial construtivo que concretiza naquele único edifício, que é na torre.---------------------------------------- Como se está a intervir numa área com um pl<strong>ano</strong> <strong>de</strong> pormenor cujos parâmetrosconstrutivos são estabeleci<strong>do</strong>s como indica<strong>do</strong>r aplica<strong>do</strong> a to<strong>do</strong> o perímetro <strong>do</strong> pl<strong>ano</strong>, eles nãoesgotam aquela área, para on<strong>de</strong> já houve um loteamento aprova<strong>do</strong>, que é o Parque das Cida<strong>de</strong>s(<strong>do</strong> Grupo Mello), como eles apenas utilizam parte <strong>do</strong> potencial construtivo, transferem <strong>de</strong>ntro<strong>do</strong> perímetro <strong>do</strong> pl<strong>ano</strong> para outra unida<strong>de</strong> o exce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> potencial construtivo que tinham direitoe que, neste caso, seria a Mundicenter e seria para ampliar o Centro Comercial. Acontece quetambém associa<strong>do</strong> a esse fenómeno <strong>de</strong> transferência <strong>do</strong> potencial construtivo <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> pl<strong>ano</strong>,existem ainda duas particularida<strong>de</strong>s são <strong>do</strong>is pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> informação prévia, em que apenas oprimeiro, aquele que tem menos potencial, está a ser analisa<strong>do</strong>. O segun<strong>do</strong> virá numa próximaoportunida<strong>de</strong>, porque ainda não está completamente clarificada a questão <strong>do</strong> aumento da áreacomercial <strong>do</strong> Oeiras Parque.------------------------------------------------------------------------------------------------ Existem <strong>do</strong>is procedimentos associa<strong>do</strong>s: um, é o facto da Mundicenter serproprietária <strong>de</strong> um terreno anexo ao perímetro <strong>do</strong> pl<strong>ano</strong>, com um potencial construtivoconcretiza<strong>do</strong> já num perío<strong>do</strong> anterior e preten<strong>de</strong> utilizar esse potencial em prol <strong>do</strong> CentroComercial e, <strong>de</strong>pois, existe um outro terreno, junto aos Serviços Técnicos, que a Câmarapreten<strong>de</strong>, adquirir para ampliar as instalações e para fazer um parque <strong>de</strong> estacionamento. ----------------------- Esse terreno também tem potencial construtivo, mas não está <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> pl<strong>ano</strong>, daí a167:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


eserva daqueles espaços, isto é, eles preten<strong>de</strong>m, sequencialmente, com estes <strong>do</strong>is pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>informação prévia, promover, se a Câmara o enten<strong>de</strong>r, uma alteração pontual ao pl<strong>ano</strong> <strong>de</strong>pormenor, <strong>de</strong> forma a incluir esse terreno, que interessa à Câmara, mas que tem potencial, noperímetro <strong>do</strong> pl<strong>ano</strong>, concretizan<strong>do</strong> com isso, nessa reserva <strong>de</strong> espaço, a transferência <strong>do</strong> potencialconstrutivo aplica<strong>do</strong> nos mesmos méto<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pl<strong>ano</strong> que é o índice zero quarenta, ou seja, porhipótese, um terreno com <strong>de</strong>z mil metros quadra<strong>do</strong>s entre a Quinta <strong>do</strong> Torneiro e a CNP queinteressa à Câmara. Esse terreno terá um potencial, teórico, <strong>de</strong> zero quarenta e oito. Não é esseindica<strong>do</strong>r que se está a falar, mas <strong>do</strong> indica<strong>do</strong>r zero quarenta que é o <strong>do</strong> Pl<strong>ano</strong> <strong>de</strong> Pormenor daQuinta da Fonte, on<strong>de</strong> ao incluir (porque ele está adjacente aos limites <strong>do</strong> pl<strong>ano</strong>) esse terreno noperímetro <strong>do</strong> pl<strong>ano</strong>, po<strong>de</strong>riam vir a beneficiar <strong>do</strong>s zero quarenta nesses tais espaços <strong>de</strong> reserva. ----------------Novamente intervin<strong>do</strong>, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira disse dar-lhe a enten<strong>de</strong>rpelo que leu que não altera em nada as contrapartidas, quer para as novas circulações viárias quejá estavam previstas, visto que o sítio está completamente “afoga<strong>do</strong>” <strong>de</strong> trânsito nas horas <strong>de</strong>ponta, ao que o Senhor Presi<strong>de</strong>nte disse que isso está fixa<strong>do</strong>, porque o projecto <strong>do</strong> viaduto estápronto e havia um terreno que era necessário expropriar e já não é, atalhan<strong>do</strong> o arquitectoBaptista Fernan<strong>de</strong>s que, neste momento, crê que se tem a expropriar apenas uma parcela se nãose chegar a acor<strong>do</strong> com o proprietário, volven<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira que entãoisso não invalida nada a criação <strong>do</strong> novo viaduto e <strong>do</strong> acesso à A Cinco, recordan<strong>do</strong> o arquitectoBaptista Fernan<strong>de</strong>s que o pl<strong>ano</strong> teve os seus estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> tráfego e, neste caso, até se está a falar<strong>de</strong> menos área <strong>de</strong> construção <strong>do</strong> que está aprova<strong>do</strong>. To<strong>do</strong> o pl<strong>ano</strong> tinha um mecanismo <strong>de</strong>compensação, tinha uns cenários até para estacionamento, na altura, arroja<strong>do</strong>s e hoje veio a<strong>de</strong>monstrar-se que estão completamente fali<strong>do</strong>s e o referi<strong>do</strong> viaduto da Quinta da Fonte estái<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> no pl<strong>ano</strong> como excepcional, ou seja, se porventura (o que não se espera) o tráfegovenha a ter um incremento significativo, o viaduto <strong>de</strong>ve ser respeita<strong>do</strong> em termos <strong>de</strong> canal. Nestemomento, o projecto <strong>de</strong> execução está feito e virá à Câmara para ser aprova<strong>do</strong>. Actualmente168:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


encontra-se na Direcção Municipal <strong>de</strong> Obras e Ambiente para promoção <strong>do</strong> concurso. -------------------------- Intervin<strong>do</strong>, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos disse ter visto com algum agra<strong>do</strong>a evolução <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Abril até Outubro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove através das informações, respectivamente,quatro mil novecentos e noventa e <strong>cinco</strong>, onze mil trezentos e setenta e oito e treze mil seiscentose sessenta e três e há uma evolução muito gran<strong>de</strong> entre as posições ali relatadas e as posições <strong>do</strong>requerente, mas ainda na última informação fica no ar alguma preocupação relativamente à frenteda rua no lote três e sobre a utilização/finalida<strong>de</strong>, na <strong>de</strong>signação que utiliza, <strong>do</strong>s lotes <strong>do</strong>is equatro, on<strong>de</strong> o requerimento continua, parece-lhe, a não vir ao encontro <strong>do</strong> entendimento daCâmara e continua a preten<strong>de</strong>r que os mesmos fiquem <strong>de</strong> reserva para edificação em futuraconjectura <strong>de</strong> urbanização, ignoran<strong>do</strong> que os índices urbanísticos estão esgota<strong>do</strong>s, como se diz<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o princípio e, portanto, está no limiar <strong>do</strong> legal <strong>do</strong> Pl<strong>ano</strong> <strong>de</strong> Pormenor da Quinta da Fonte,presume, porque também o leu nalgumas das informações anexas. -------------------------------------------------- Essas coisas são o que são e, às vezes, são o que não consegue ver que sejam e não sesente muito encoraja<strong>do</strong> a votar favoravelmente, relativamente ao prédio em altura, analisan<strong>do</strong> emabstracto, apesar <strong>de</strong> também <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r essa solução urbanística para <strong>de</strong>safogo e circulação <strong>do</strong>espaço envolvente. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- Se for para libertação <strong>de</strong> espaço on<strong>de</strong> <strong>de</strong>pois nasça outra e a seguir a essa nasça outra,volven<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que isso é impossível, continuan<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r AmílcarCampos que nada é impossível, e está habitua<strong>do</strong> a ver que os impossíveis não existem e por isso,vai ter uma posição preventiva relativamente a essa matéria votan<strong>do</strong> contra. -------------------------------------- O arquitecto Baptista Fernan<strong>de</strong>s esclareceu que a posição <strong>do</strong>s serviços está umpouco traumatizada com o que se tem passa<strong>do</strong> com a Conservatória <strong>do</strong> Registo Predial e aobservação <strong>de</strong> que a <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> lote po<strong>de</strong>ria não estar correcta não tem nada a ver com olimiar da legalida<strong>de</strong>, mas sim com fenómenos <strong>de</strong> registo, isto é, a Conserva<strong>do</strong>ra já os habituou,lembran<strong>do</strong> o caso <strong>do</strong> lote da Quinta <strong>do</strong>s Aciprestes, que era uma bomba <strong>de</strong> gasolina que a169:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Câmara adquiriu e não tinha potencial construtivo e a <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> lote foi recusada pelaConserva<strong>do</strong>ra quan<strong>do</strong> a própria Câmara <strong>de</strong> Oeiras o quis registar. No caso em apreciação, sen<strong>do</strong>lotes, pressupõe a edificabilida<strong>de</strong> e é esse o entendimento <strong>do</strong>s serviços. O problema é sobretu<strong>do</strong>registar, ou seja, se o pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> informação prévia for aprova<strong>do</strong> e, consequentemente <strong>de</strong>r origema um requerimento, vão ficar <strong>do</strong>is lotes vazios porque não têm caracterização, o que quer dizerque a Conserva<strong>do</strong>ra vai recusar o registo <strong>do</strong>s mesmos. Aí, o problema não é da Câmara, porque opotencial está esgota<strong>do</strong>, não há mais nada para fazer.-------------------------------------------------------------------III – A Câmara, por maioria, com voto contra <strong>do</strong>s Senhores Verea<strong>do</strong>res IsabelMeirelles e Amílcar Campos. -----------------------------------------------------------------------------------------------IV - A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Isabel Meirelles fez a seguinte <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> voto:--------------------“Voto contra porque a informação não está <strong>de</strong>vidamente fundamentada.” --------------44 - PROPOSTA Nº. 1090/09 - Pº. 41-DH/09 - EMPREITADA DE OBRA PÚBLICA –CONSTRUÇÃO DO PARQUE URBANO DO Bº. DOS NAVEGADORES, PORTO SALVO:---------------------- O Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos disse que o Senhor Presi<strong>de</strong>nte fez um<strong>de</strong>spacho e nesse senti<strong>do</strong> a proposta é <strong>de</strong> ratificação e para si <strong>de</strong>ve ser antes uma rectificação. ------------------Foi-lhe submetida uma informação que na sua opinião não <strong>de</strong>veria <strong>de</strong> ter si<strong>do</strong>,porque se está a falar <strong>de</strong> um concurso público que está a correr para a construção <strong>do</strong> ParqueUrb<strong>ano</strong> para o Bairro <strong>do</strong>s Navega<strong>do</strong>res.-----------------------------------------------------------------------------------O Executivo estava habitua<strong>do</strong> a ver os prazos <strong>do</strong>s concursos dividi<strong>do</strong>s em terços, emque o primeiro terço era para os concorrentes pedirem esclarecimentos, o segun<strong>do</strong> terço era parao promotor <strong>do</strong> concurso dar os esclarecimentos e o terceiro terço, era para os concorrentes naposse <strong>de</strong> toda a informação elaborarem as propostas. -------------------------------------------------------------------Quan<strong>do</strong> havia pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> esclarecimento era obrigação legal dar a conhecer a to<strong>do</strong>sos concorrentes conheci<strong>do</strong>s quais as perguntas que cada um formulou e qual a resposta que selhes <strong>de</strong>u para que to<strong>do</strong>s estivessem cientes <strong>do</strong>s problemas que as peças concursais levantavam. --170:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- O actual enquadramento legal, que é o CCP, divi<strong>de</strong> o prazo <strong>do</strong> concurso em sextos epensa que para tentar <strong>de</strong>duzir o número <strong>de</strong> trabalhos a mais e para tentar resolver o problema <strong>do</strong>serros e omissões, atribuin<strong>do</strong> também responsabilida<strong>de</strong>s aos próprios concorrentes na supressão<strong>de</strong>sses mesmos erros e omissões. ------------------------------------------------------------------------------------------ O artigo sexagésimo primeiro <strong>do</strong> CCP, com a redacção actual, visto que no passa<strong>do</strong><strong>mês</strong>, por força <strong>do</strong> Decreto-Lei número duzentos e setenta e oito, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is <strong>de</strong> Outubro, teve umaactualização, diz que os concorrentes até ao fim <strong>do</strong> quinto sexto apresentam as suas propostas <strong>de</strong>erros e omissões, ou seja, aquilo que em seu enten<strong>de</strong>r tem que ser supera<strong>do</strong> para que a obra sejaexequível e eles têm os seus técnicos, os seus pontos <strong>de</strong> vista, a sua experiência e um prazo paraentregarem as listas que é até ao fim <strong>do</strong> quinto sexto. ------------------------------------------------------------------ Quan<strong>do</strong> aparecem as listas não tem que se estar com urgências como a propostapreten<strong>de</strong> que quer prorrogar o prazo. Não tem que se prorrogar o prazo da entrega das propostasporque para o caso não interessa, porque não é isso que a lei diz, ela refere que recebidas as listas<strong>do</strong>s concorrentes com as propostas <strong>de</strong> erros e omissões que cada concorrente enten<strong>de</strong> que têmque ser superadas a entida<strong>de</strong> competente tem que suspen<strong>de</strong>r a contagem <strong>do</strong> prazo. ------------------------------- A entida<strong>de</strong> suspen<strong>de</strong> a contagem <strong>do</strong> tempo, pega nas listas que to<strong>do</strong>s os concorrenteslhe enviaram e envia a to<strong>do</strong>s os concorrentes conheci<strong>do</strong>s e dá conhecimento a to<strong>do</strong>s <strong>do</strong> que cadaum propôs como lista <strong>de</strong> erros e omissões e é nessa informação que se dá a conhecer a to<strong>do</strong>s oque cada um enten<strong>de</strong>u e se suspen<strong>de</strong> a contagem <strong>do</strong> tempo. ---------------------------------------------------------- Embora seja <strong>de</strong>sejável que se resolva o problema o mais rapidamente possível, osServiços têm tempo para analisar todas as propostas com os projectistas e com os restantesserviços aloca<strong>do</strong>s a essa acção e <strong>de</strong>finem o que é que enten<strong>de</strong>m por lista final <strong>de</strong> erros e omissõese comunicam a to<strong>do</strong>s os concorrentes o que <strong>de</strong>finem como erros e omissões e a partir <strong>de</strong>ssemomento continua a contar o prazo, ou seja, o último sexto <strong>de</strong>senvolve-se naturalmente e não<strong>de</strong>ve acontecer o que aconteceu agora que o Senhor Presi<strong>de</strong>nte foi insta<strong>do</strong> a prorrogar o prazo e171:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


<strong>de</strong>finir um prazo aos Serviços para analisarem os erros e o missões. -------------------------------------------------Po<strong>de</strong>rá fazê-lo internamente mas <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> fazer uma coisa fundamental, que énotificar to<strong>do</strong>s os concorrentes das listas <strong>de</strong> erros e omissões em presença e suspen<strong>de</strong>r acontagem <strong>do</strong> prazo <strong>do</strong> concurso e isso não o fez, razão por que consi<strong>de</strong>ra que a proposta <strong>de</strong>ve serreformulada. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Para seu <strong>de</strong>scanso passou a ler o que diz o artigo sexagésimo primeiro:-------------------------------“Um - Até ao termo <strong>do</strong> quinto sexto <strong>do</strong> prazo fixa<strong>do</strong> para apresentação <strong>de</strong> propostasos interessa<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem apresentar ao Órgão competente para a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> contratar uma lista naqual i<strong>de</strong>ntifiquem expressa e inequivocamente os erros e as omissões <strong>do</strong> ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> encargos<strong>de</strong>tecta<strong>do</strong>s e que digam respeito a: -----------------------------------------------------------------------------------------a) Aspectos ou da<strong>do</strong>s que se revelem <strong>de</strong>sconformes com a realida<strong>de</strong>; ---------------------------------b) Espécie ou quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prestações estritamente necessários à integral execução<strong>do</strong> objecto <strong>do</strong> contrato a celebrar; ------------------------------------------------------------------------------------------c) Condições técnicas <strong>de</strong> execução <strong>do</strong> objecto <strong>do</strong> contrato a celebrar que ointeressa<strong>do</strong> não consi<strong>de</strong>re exequíveis.”------------------------------------------------------------------------------------(São estas as cláusulas para erros e omissões na óptica <strong>do</strong> concorrente). ------------------------------Dois – Exceptuam-se <strong>do</strong> número anterior os erros e omissões que os interessa<strong>do</strong>sactuan<strong>do</strong> com a diligência objectivamente elegível em fase das circunstâncias concretas apenaspu<strong>de</strong>ssem <strong>de</strong>tectar na fase <strong>de</strong> execução <strong>do</strong> contrato. --------------------------------------------------------------------(Isto quer dizer que varri<strong>do</strong> o grosso <strong>de</strong> erros e omissões ainda há uma pequenareserva, ou seja, ainda se admite que quan<strong>do</strong> começa a obra possa haver <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> uma pedrauma coisa qualquer que não era possível ver antes).---------------------------------------------------------------------Três – A apresentação da lista referida no número um por qualquer interessa<strong>do</strong>,suspen<strong>de</strong> o prazo fixa<strong>do</strong> para a apresentação das propostas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o termo <strong>do</strong> quinto sextodaquele prazo até à publicitação prevista no número <strong>cinco</strong>, ou não haven<strong>do</strong> <strong>de</strong>cisão expressa até172:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


ao termo <strong>do</strong> mesmo prazo.-------------------------------------------------------------------------------------------------- Quatro – As listas com i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s erros e das omissões <strong>de</strong>tectadas pelosinteressa<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem ser disponibilizadas em plataforma electrónica utilizada pela entida<strong>de</strong>adjudicante <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s aqueles que tenham adquiri<strong>do</strong> as peças <strong>do</strong> procedimento seremimediatamente notifica<strong>do</strong>s daquele facto. -------------------------------------------------------------------------------- (To<strong>do</strong>s têm que conhecer o que cada um achou por bem sugerir). ------------------------------------- Quinto – Até ao termo <strong>do</strong> prazo fixa<strong>do</strong> para apresentação das propostas o órgãocompetente para a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> contratar <strong>de</strong>ve pronunciar-se sobre os erros e omissõesi<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s pelos interessa<strong>do</strong>s consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se rejeita<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os que não sejam por elesexpressamente aceites”. ----------------------------------------------------------------------------------------------------- Porque é que é até ao prazo <strong>do</strong> concurso público? Porque se nada se disser <strong>de</strong>ntro<strong>de</strong>sse limite po<strong>de</strong> haver concorrentes, não obstante haver erros e omissões, que apresentem a suaproposta, o que cria uma confusão “<strong>do</strong> arco-da-velha”, por isso antes <strong>de</strong> se atingir isso, tem quese dar conhecimento da <strong>de</strong>cisão que se teve sobre o assunto. --------------------------------------------------------- Se não houver tempo para isso, antes <strong>do</strong> prazo <strong>do</strong> concurso é que se prorroga o prazo<strong>do</strong> mesmo, o que faz to<strong>do</strong> o senti<strong>do</strong> para evitar essa confusão. ------------------------------------------------------- A <strong>de</strong>cisão prevista no número anterior é publicitada em plataforma electrónicautilizada pelo adjudicante, ou seja, o <strong>do</strong>no da obra a<strong>do</strong>pta uma <strong>de</strong>terminada lista e dá a conhecerqual foi a que a<strong>do</strong>ptou, junta às peças <strong>do</strong> procedimento que se encontram patentes para consulta enotifica to<strong>do</strong>s aqueles que adquiriram as peças <strong>do</strong> procedimento, acrescentan<strong>do</strong> que é essa “a viasacra”, em que a questão essencial é suspen<strong>de</strong>r a contagem <strong>do</strong> prazo, dar a conhecer a to<strong>do</strong>s oque cada um disse, analisar, dar a conhecer o resulta<strong>do</strong> da sua análise e <strong>de</strong>pois retomar acontagem <strong>do</strong> tempo. Esta mecânica é que se impõe e está escrita no artigo sexagésimo primeiro,<strong>do</strong> CCP.--- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Para si o problema po<strong>de</strong>-se resolver, substituin<strong>do</strong> a informação por outra e obten<strong>do</strong>173:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


outro <strong>de</strong>spacho, ou complementan<strong>do</strong> o <strong>de</strong>spacho existente se ele ainda não <strong>de</strong>sapareceu,retorquin<strong>do</strong> o Arquitecto Nuno Lopes que o prazo é até <strong>de</strong>zoito <strong>de</strong> Dezembro, argumentan<strong>do</strong> oSenhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos que o prazo que estava <strong>do</strong> concurso era para terminar a<strong>de</strong>zasseis <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong>, por isso já está ultrapassa<strong>do</strong>. ------------------------------------------------------------------Prosseguin<strong>do</strong>, disse que o que está não é legal. O preço base da empreitada é <strong>de</strong>seiscentos mil euros, por isso tem que ir ao Tribunal <strong>de</strong> Contas e nessas condições não votafavoravelmente a proposta, atalhan<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que da maneira e nos mol<strong>de</strong>s em queestá não a vai pôr à votação.-------------------------------------------------------------------------------------------------Esta proposta por <strong>de</strong>cisão <strong>do</strong> Senhor Presi<strong>de</strong>nte, que mereceu a concordância daCâmara, foi retirada da agenda.-------------------------------------------------------------------------------45 - PROPOSTA Nº. 1091/09 - ABATE SEM RECEITA DE BENS OBSOLETOS: -----------------------------------I - O Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------“Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que: --------------------------------------------------------------------------------------------Um - O armazém afecto à Divisão <strong>de</strong> Gestão Patrimonial, sito no Alto <strong>do</strong>s Barronhosem Carnaxi<strong>de</strong>, está ocupa<strong>do</strong> com diversos bens provenientes <strong>de</strong> diferentes serviços da CâmaraMunicipal <strong>de</strong> Oeiras; ---------------------------------------------------------------------------------------------------------Dois - Os referi<strong>do</strong>s bens, apresenta<strong>do</strong>s na listagem em anexo ao processo, estãocompletamente <strong>de</strong>struí<strong>do</strong>s sem qualquer utilida<strong>de</strong> para as activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas peloMunicípio ou por qualquer outra instituição; -----------------------------------------------------------------------------Três - À data, o valor contabilístico <strong>do</strong>s bens em questão é <strong>de</strong> zero euros. ----------------------------Propõe-se: -------------------------------------------------------------------------------------------------------O abate, ao Património da Câmara, <strong>do</strong>s bens constantes na listagem anexa aoprocesso e consequente actualização <strong>do</strong> inventário.”--------------------------------------------------------------------II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. ---------46 - PROPOSTA Nº. 1092/09 - ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIO À ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA174:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


DE SOLIDARIEDADE E DESENVOLVIMENTO:------------------------------------------------------------------------- I - A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Elisabete Oliveira apresentou à Câmara a seguinte proposta:------------- “Introdução: ---------------------------------------------------------------------------------------------------- O Contrato <strong>de</strong> Desenvolvimento para a Habitação <strong>do</strong>s Barronhos é umempreendimento municipal on<strong>de</strong> foram realojadas famílias provenientes <strong>de</strong> zonas <strong>de</strong>gradadas <strong>do</strong>Concelho, inseri<strong>do</strong> no parque habitacional construí<strong>do</strong> no Alto <strong>do</strong>s Barronhos. Têm si<strong>do</strong>i<strong>de</strong>ntificadas algumas situações <strong>de</strong> exclusão social que merecem uma atenção especial por parteda Autarquia pelo que foi constituí<strong>do</strong> o Espaço Cívico <strong>do</strong>s Barronhos, com vista ao<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> respostas <strong>de</strong> âmbito social, educativo, cultural e <strong>de</strong>sportivo, que congregaum conjunto <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s, nomeadamente a Associação Portuguesa <strong>de</strong> Solidarieda<strong>de</strong> eDesenvolvimento que tem vin<strong>do</strong> a implementar o Contrato Local <strong>de</strong> Desenvolvimento Social, emparceria com a CMO.-------------------------------------------------------------------------------------------------------- Esta Entida<strong>de</strong> teve recentemente aprova<strong>do</strong> o Projecto-Piloto Banco <strong>do</strong> Cuidar, quevisa respon<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s sentidas pela população i<strong>do</strong>sa no Bairro Alto <strong>do</strong>s Barronhos, comum orçamento aprova<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito mil euros, <strong>do</strong>s trinta e sete mil e setecentos euros, solicita<strong>do</strong>spela Fundação Calouste Gulbenkian.-------------------------------------------------------------------------------------- Proposta: -------------------------------------------------------------------------------------------------------- Assim, face ao exposto propõe-se que a Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras <strong>de</strong>liberefavoravelmente o que se segue: -------------------------------------------------------------------------------------------- Aprovar a atribuição <strong>de</strong> subsídio à Associação Portuguesa <strong>de</strong> Solidarieda<strong>de</strong> eDesenvolvimento, no valor <strong>de</strong> três mil e quatrocentos euros, que correspon<strong>de</strong> a umacomparticipação <strong>de</strong> quarenta por cento das <strong>de</strong>spesas elegíveis que não foram alvo <strong>de</strong>financiamento.”--------------------------------------------------------------------------------------------------------------- II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------47 - PROPOSTA Nº. 1093/09 - 3ª. ALTERAÇÃO AO ORÇAMENTO DE 2009 – PPI,175:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


ORÇAMENTO DAS DESPESAS CORRENTES E DE CAPITAL – SMAS:--------------------------------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que: --------------------------------------------------------------------------------------------Um - O Orçamento <strong>do</strong>s SMAS consubstancia-se num conjunto <strong>de</strong> aAções suportadasem Objectivos Estratégicos e Operacionais. ------------------------------------------------------------------------------Dois - Estas acções foram valorizadas, tanto no que respeita a naturezas <strong>de</strong> custo(associadas a rubricas da <strong>de</strong>spesa corrente), como em códigos <strong>de</strong> PPI (associadas a rubricas da<strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> capital). -----------------------------------------------------------------------------------------------------------Três - Com este Orçamento, não só é necessário que as rubricas orçamentaisdisponham <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong>, mas também se requer essa liqui<strong>de</strong>z nas diferentes acções quecompõem cada rubrica. ------------------------------------------------------------------------------------------------------Assim, verificada a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r a uma Alteração Orçamental,apresentam-se os aumentos e reduções tanto nos códigos <strong>de</strong> PPI como nas rubricas da <strong>de</strong>spesacorrente (e naturezas <strong>de</strong> custo) e <strong>de</strong> capital que suportam esta Alteração, juntan<strong>do</strong>-se para o efeitoos mapas <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s pelo POCAL, bem como os mapas i<strong>de</strong>ntificativos das transferências <strong>de</strong>verbas entre as acções integradas nessas rubricas: -----------------------------------------------------------------------Pl<strong>ano</strong> Plurianual <strong>de</strong> Investimentos (PPI): -------------------------------------------------------------------As alterações <strong>de</strong>correm <strong>de</strong> transferências entre códigos <strong>de</strong> PPI, no valor total <strong>de</strong> <strong>do</strong>zemil e quinhentos euros. ------------------------------------------------------------------------------------------------------Reforços:---------------------------------------------------------------------------------------------------------Comuns: ---------------------------------------------------------------------------------------------------------Zero <strong>do</strong>is ponto zero três ponto zero três ponto zero um ponto zero um - “Aquisição<strong>de</strong> Terrenos” - reforço <strong>de</strong> <strong>do</strong>ze mil e quinhentos. ------------------------------------------------------------------------Reduções:--------------------------------------------------------------------------------------------------------Comuns: -------------------------------------------------------------------------------------------176:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- Zero um ponto zero três ponto zero três ponto zero um ponto zero três - “Edifício daBran<strong>do</strong>a” - redução <strong>de</strong> <strong>do</strong>ze mil e quinhentos euros, por se tratar <strong>de</strong> verba remanescenteconsi<strong>de</strong>rada no Orçamento <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove relativa a acções <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito. ------------------------------- Relativamente às Alterações <strong>do</strong>s valores previsionais para <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z, <strong>de</strong>correm<strong>de</strong> transferências entre códigos <strong>de</strong> PPI, no valor total <strong>de</strong> trezentos e cinquenta e <strong>cinco</strong> mil euros. -------------- Orçamento das <strong>de</strong>spesas correntes e <strong>de</strong> capital: ----------------------------------------------------------- Despesas Correntes -------------------------------------------------------------------------------------------- As alterações <strong>de</strong>correm <strong>de</strong> transferências entre rubricas, no valor total <strong>de</strong> setecentos e<strong>vinte</strong> e três mil setecentos e <strong>de</strong>zasseis euros.----------------------------------------------------------------------------- Reforços: -------------------------------------------------------------------------------------------------------- Despesas com o Pessoal:-------------------------------------------------------------------------------------- zero um ponto zero um ponto zero quatro ponto zero <strong>do</strong>is – Pessoal Quadro – RCIT –Contrato por tempo in<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> – <strong>de</strong>zasseis mil novecentos e setenta euros; ----------------------------------- zero um ponto zero um ponto treze ponto zero um ponto zero <strong>do</strong>is – SubsídioRefeição – Contrato por tempo in<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> – mil duzentos e oitenta e <strong>do</strong>is euros;----------------------------- Por se prever uma alteração <strong>do</strong> vínculo contratual <strong>de</strong> alguns trabalha<strong>do</strong>res, <strong>de</strong>corrente<strong>do</strong> Processo Concursal para constituição <strong>de</strong> relação jurídica <strong>de</strong> emprego público por tempoin<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- zero um ponto zero um ponto treze ponto zero um ponto zero um – SubsídioRefeição – Pessoal Transita<strong>do</strong> <strong>de</strong> Anterior Nomeação Definitiva – quatro mil novecentos ecatorze euros, por se prever falta <strong>de</strong> verba em orçamento nesta rubrica para os pagamentos <strong>do</strong><strong>mês</strong> <strong>de</strong> Dezembro. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- Aquisição <strong>de</strong> Bens e Serviços: ------------------------------------------------------------------------------- zero <strong>do</strong>is ponto zero um ponto <strong>de</strong>zasseis ponto zero um – Água – quatrocentos mileuros;------ -------------------------------------------------------------------------------------------------------177:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------zero <strong>do</strong>is ponto zero um ponto <strong>vinte</strong> e um ponto zero um – Material para Laboratório–<strong>cinco</strong> mil euros;--------------------------------------------------------------------------------------------------------------zero <strong>do</strong>is ponto zero <strong>do</strong>is ponto <strong>vinte</strong> – Outros Trabalhos Especializa<strong>do</strong>s – seis mileuros; ------ --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------zero <strong>do</strong>is ponto zero <strong>do</strong>is ponto <strong>vinte</strong> e quatro – Encargos <strong>de</strong> Cobrança <strong>de</strong> Receita –<strong>de</strong>zoito mil e cinquenta euros; ----------------------------------------------------------------------------------------------zero <strong>do</strong>is ponto zero <strong>do</strong>is ponto <strong>vinte</strong> e <strong>cinco</strong> ponto zero quatro – Simtejo – duzentose setenta mil euros; -----------------------------------------------------------------------------------------------------------zero seis ponto zero <strong>do</strong>is ponto zero três ponto zero <strong>cinco</strong> – Outras Despesas – mil equinhentos euros. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------Dada a previsão <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> facturas, relativas a estes bens e serviços, até aofinal <strong>do</strong> corrente <strong>ano</strong>. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------Reduções:--------------------------------------------------------------------------------------------------------Despesas com o Pessoal: --------------------------------------------------------------------------------------zero um ponto zero um ponto zero quatro ponto zero um – Pessoal Quadro – RCIT –Transita<strong>do</strong> <strong>de</strong> Anterior Nomeação Definitiva – novecentos e setenta euros; ----------------------------------------zero um ponto zero um ponto zero seis – Pessoal Contrata<strong>do</strong> a Termo – <strong>vinte</strong> e ummil cento e setenta e um euros; ---------------------------------------------------------------------------------------------zero um ponto zero um ponto treze ponto zero <strong>do</strong>is – Subsídio Refeição – Pessoal emqualquer outra situação – mil e <strong>vinte</strong> e <strong>cinco</strong> euros; ---------------------------------------------------------------------Aquisição <strong>de</strong> Bens e Serviços:--------------------------------------------------------------------------------zero <strong>do</strong>is ponto zero <strong>do</strong>is ponto zero um – Encargos das Instalações – cento esessenta mil euros;------------------------------------------------------------------------------------------------------------zero <strong>do</strong>is ponto zero <strong>do</strong>is ponto zero três – Conservação <strong>de</strong> Bens – trinta e <strong>do</strong>is mileuros; ------ ------------------------------------------------------------------------------------------------------178:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- zero <strong>do</strong>is ponto zero <strong>do</strong>is ponto zero seis – Locação <strong>de</strong> Material <strong>de</strong> Transporte –noventa e quatro mil e quinhentos euros;--------------------------------------------------------------------------------- zero <strong>do</strong>is ponto zero <strong>do</strong>is ponto zero nove – Comunicações – nove mil euros; ---------------------- zero <strong>do</strong>is ponto zero <strong>do</strong>is ponto <strong>do</strong>ze – Seguros – setenta mil euros; ---------------------------------- zero <strong>do</strong>is ponto zero <strong>do</strong>is ponto catorze – Estu<strong>do</strong>s, Pareceres, Projectos eConsulta<strong>do</strong>ria – quatro mil e quinhentos euros; ------------------------------------------------------------------------- zero <strong>do</strong>is ponto zero <strong>do</strong>is ponto <strong>de</strong>z<strong>ano</strong>ve – Assistência Técnica – cento e trinta eoito mil e cinquenta euros;-------------------------------------------------------------------------------------------------- zero <strong>do</strong>is ponto zero <strong>do</strong>is ponto <strong>vinte</strong> e <strong>cinco</strong> ponto zero três – Sanest – setenta e seismil e quinhentos euros;------------------------------------------------------------------------------------------------------ zero <strong>do</strong>is ponto zero <strong>do</strong>is ponto <strong>vinte</strong> e <strong>cinco</strong> ponto zero seis – Diversos <strong>de</strong> Água –<strong>cinco</strong> mil euros;--------------------------------------------------------------------------------------------------------------- zero seis ponto zero <strong>do</strong>is ponto zero um ponto noventa e nove – Outros Impostos eTaxas – onze mil euros; ----------------------------------------------------------------------------------------------------- zero seis ponto zero <strong>do</strong>is ponto zero três ponto zero <strong>do</strong>is – IVA Pago – cem mileuros,------ -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Por transferência para as rubricas a reforçar e por não se prever <strong>de</strong>spen<strong>de</strong>r estasverbas até ao final <strong>do</strong> <strong>ano</strong>. -------------------------------------------------------------------------------------------------- Despesas Capital ----------------------------------------------------------------------------------------------- As alterações nas rubricas da Despesa <strong>de</strong> Capital são consequência das alteraçõesnecessárias nos códigos <strong>do</strong> PPI, no valor total <strong>de</strong> <strong>do</strong>ze mil e quinhentos euros, conforme mapaem anexo.- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Total <strong>de</strong>sta Alteração Orçamental importa no montante <strong>de</strong> setecentos e trinta e seismil duzentos e <strong>de</strong>zasseis euros, conforme mapas anexos. ------------------------------------------------------------- O Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>do</strong>s Serviços Municipaliza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Água e Saneamento179:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


<strong>de</strong> Oeiras e Ama<strong>do</strong>ra, reuni<strong>do</strong> em reunião <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong> <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, <strong>de</strong>liberouaprovar a Terceira Alteração Orçamental <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, constante <strong>do</strong>s respectivos mapas emanexo.------ --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Face ao exposto propõe-se: ----------------------------------------------------------------------------------- A ratificação da aprovação da referida Alteração.” -------------------------------------------------------II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. -----------------------Os <strong>do</strong>cumentos em causa, dão-se aqui como transcritos, fican<strong>do</strong> arquiva<strong>do</strong>s em PastaAnexa ao Livro <strong>de</strong> Actas, nos termos <strong>do</strong> artigo quinto, <strong>do</strong> Decreto-Lei número quarenta e <strong>cinco</strong>mil trezentos e sessenta e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e um <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong> <strong>de</strong> mil novecentos e sessenta e três,com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei número trezentos e trinta e quatro, <strong>de</strong> oitenta e<strong>do</strong>is, <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>ano</strong>ve <strong>de</strong> Agosto. ---------------------------------------------------------------------------------48 - PROPOSTA Nº. 1094/09 - REFORMULAÇÃO DA PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº96/09 – ESTERILIZAÇÃO DE ANIMAIS PERTENÇA DE RESIDENTES NO CONCELHO,COM COMPROVADA CARÊNCIA FINANCEIRA:------------------------------------------------------------------------I - O Senhor Verea<strong>do</strong>r Ricar<strong>do</strong> Barros, apresentou à Câmara a seguinte proposta:-------------------“Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> à necessida<strong>de</strong> inequívoca <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar as situações que se enquadramno conceito <strong>de</strong> carência económica para o fim objecto <strong>de</strong>sta proposta, propõe-se a inclusão <strong>do</strong>ponto um, no qual se expressa uma fórmula <strong>de</strong> cálculo para aferição <strong>do</strong> enquadramento <strong>do</strong>conceito <strong>de</strong> carência económica.--------------------------------------------------------------------------------------------Assim, propõe-se ----------------------------------------------------------------------------------------------Sen<strong>do</strong> a CMO uma entida<strong>de</strong> com competências inequívocas na <strong>de</strong>fesa e protecção dasaú<strong>de</strong> pública, e <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a se salvaguardarem os interesses da Autarquia, a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> suportaras referidas esterilizações, caso a caso, ten<strong>do</strong> por base os seguintes parâmetros: -----------------------------------Um – É necessário <strong>de</strong>finir as situações que se enquadram no conceito <strong>de</strong> “carênciaeconómica” para o fim objecto <strong>de</strong>sta proposta, ou seja, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o rendimento <strong>do</strong> munícipe /180:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


agrega<strong>do</strong> familiar (comprova<strong>do</strong> com os <strong>do</strong>cumentos indica<strong>do</strong>s no ponto <strong>do</strong>is <strong>de</strong>sta proposta),abaixo <strong>de</strong> que valor se consi<strong>de</strong>ra estar aquele munícipe / agrega<strong>do</strong> familiar abrangi<strong>do</strong> por estebenefício, utilizan<strong>do</strong>-se a seguinte fórmula:------------------------------------------------------------------------------ R igual a RF/N, sen<strong>do</strong> R – rendimento “per capita”, RF – rendimento mensal <strong>do</strong>munícipe /agrega<strong>do</strong> familiar, N – número <strong>de</strong> elementos <strong>do</strong> agrega<strong>do</strong> familiar.------------------------------------- Enten<strong>de</strong>-se por agrega<strong>do</strong> familiar o conjunto <strong>de</strong> pessoas ligadas por vínculo <strong>de</strong>parentesco, casamento, afinida<strong>de</strong> ou outras situações similares, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que vivam em comunhão<strong>de</strong> mesa e habitação. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Não existin<strong>do</strong> um critério único para aferição da carência económica, e aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> aotipo <strong>de</strong> casos que se preten<strong>de</strong> beneficiar, será toma<strong>do</strong> como valor <strong>de</strong> referência o da retribuiçãomensal mínima garantida.--------------------------------------------------------------------------------------------------- O valor da retribuição mínima mensal garantida em <strong>do</strong>is mil e oito foi <strong>de</strong>quatrocentos e <strong>vinte</strong> e seis euros e em <strong>do</strong>is mil e nove é <strong>de</strong> quatrocentos e cinquenta euros(conforme Decreto-Lei número trezentos e noventa e sete, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete, <strong>de</strong> trinta e um <strong>de</strong>Dezembro, e Decreto-Lei número duzentos e quarenta e seis, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito <strong>de</strong>Dezembro).-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Dois - Serão esteriliza<strong>do</strong>s os animais <strong>de</strong> companhia – caní<strong>de</strong>os e felí<strong>de</strong>os,pertencentes a munícipes – agrega<strong>do</strong>s familiares com carências, com priorida<strong>de</strong> para i<strong>do</strong>sos –que façam prova <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>s económicas, através da apresentação <strong>do</strong>s seguintes <strong>do</strong>cumentos:------------- Apresentação da Declaração <strong>de</strong> IRS e da nota <strong>de</strong> liquidação relativas ao <strong>ano</strong> anteriorà data <strong>de</strong> apreciação da situação (ou certidão emitida pelos serviços <strong>de</strong> finanças <strong>do</strong> <strong>do</strong>micíliofiscal <strong>do</strong> munícipe comprovativa <strong>de</strong> que, nesse <strong>ano</strong>, não foram <strong>de</strong>clara<strong>do</strong>s rendimentos) e <strong>do</strong>s trêsúltimos recibos <strong>de</strong> vencimento / pensões <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> agrega<strong>do</strong> familiar. ------------------------------------- Nas situações <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego <strong>de</strong>verá ser apresentada <strong>de</strong>claração passada peloInstituto Regional <strong>de</strong> Emprego, comprovativa <strong>de</strong>sta situação e <strong>do</strong>cumento emiti<strong>do</strong> pela Direcção181:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Regional da Segurança Social referente ao montante <strong>do</strong> subsídio recebi<strong>do</strong>. -----------------------------------------Três - Os munícipes interessa<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verão fazer prova em como os animais lhepertencem, através da apresentação <strong>do</strong> registo e licença na Junta <strong>de</strong> Freguesia da sua área <strong>de</strong>residência. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Deverá ser integralmente respeita<strong>do</strong> pelos munícipes, o artigo terceiro - Detenção <strong>de</strong>cães e gatos - <strong>do</strong> Decreto-Lei número trezentos e catorze, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e três, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zassete <strong>de</strong>Dezembro, nomeadamente no que se refere às condições <strong>de</strong> alojamento <strong>de</strong> cães e gatos e aonúmero máximo <strong>de</strong> animais por cada fogo. -------------------------------------------------------------------------------Nos casos em que já existem queixas, reclamações e <strong>de</strong>núncias, com violação dalegislação em vigor, a CMO po<strong>de</strong>rá não assegurar a esterilização.----------------------------------------------------Nos casos <strong>de</strong> natureza social e em to<strong>do</strong>s os outros em que se <strong>de</strong>tecte que osmunícipes não possuem capacida<strong>de</strong>, autonomia, ou mesmo saú<strong>de</strong> que lhes permita proporcionarcondições mínimas necessárias à posse responsável <strong>de</strong> animais, a CMO po<strong>de</strong>rá não assegurar aesterilização, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a<strong>do</strong>ptar outras medidas.”-------------------------------------------------------------------------II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. ---------49 - PROPOSTA Nº. 1095/09 - ATRIBUIÇÃO DE COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA PARAAS ACTIVIDADES PROGRAMADAS PELO CENTRO DE EXPERIMENTAÇÃO ARTÍSTICA/CLUBE PORTUGUÊS DE ARTES E IDEIAS:--------------------------------------------------------------------------------I - A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Elisabete Oliveira apresentou à Câmara a seguinte proposta:--------------“Funcionan<strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> mil novecentos e noventa e nove, nas instalações da Fábrica daPólvora <strong>de</strong> Barcarena com o objectivo <strong>de</strong> promover o encontro <strong>de</strong> diversas artes e artistas,nacionais e internacionais, privilegian<strong>do</strong> os mais jovens e também resi<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> Concelho <strong>de</strong>Oeiras, a programação <strong>do</strong> Centro <strong>de</strong> Experimentação Artística/Clube Português <strong>de</strong> Artes e I<strong>de</strong>ias,tem procura<strong>do</strong>, sobretu<strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, <strong>ano</strong> da nomeação <strong>do</strong> Doutor Fernan<strong>do</strong> Pêra paraCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r e Programa<strong>do</strong>r <strong>de</strong>ste Centro, ser regular e ajustada aos fins e à natureza para que foi182:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


formalmente constituí<strong>do</strong>.---------------------------------------------------------------------------------------------------- O Centro <strong>de</strong> Experimentação Artística <strong>de</strong>senvolve, como o próprio nome sugere,activida<strong>de</strong>s culturais próximas <strong>de</strong> processos experimentais, seja na dança, teatro, música, artesperformativas, cinema, ví<strong>de</strong>o ou moda, seja em qualquer outra arte. ------------------------------------------------ Espaço qualifica<strong>do</strong> e <strong>de</strong> referência, no Centro <strong>de</strong> Experimentação Artística têm<strong>de</strong>corri<strong>do</strong> inúmeras residências artísticas também <strong>de</strong>stinadas a Agentes Culturais <strong>do</strong> Concelho,facto que testemunha a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> cooperação entre este Centro e a Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras.------------- Ten<strong>do</strong> ainda em conta que o trabalho <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pelo Centro <strong>de</strong> ExperimentaçãoArtística, se concretiza numa maior e mais diversificada oferta cultural dada aos munícipes e aopúblico em geral, e comprovada a relevância cultural, consi<strong>de</strong>rada <strong>de</strong> interesse municipal, e emconformida<strong>de</strong> com o Decreto-Lei número cento e cinquenta e nove, <strong>de</strong> noventa e nove, <strong>de</strong>catorze <strong>de</strong> Setembro, artigo décimo terceiro, ponto um-e), conjuga<strong>do</strong> com o artigo vigésimo,ponto <strong>do</strong>is, alínea g), em conformida<strong>de</strong> com o disposto na alínea b), <strong>do</strong> número quatro, <strong>do</strong> artigosexagésimo quarto, da Lei número cento e sessenta e nove, <strong>de</strong> noventa e nove, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito <strong>de</strong>Setembro, na redacção dada pela Lei número <strong>cinco</strong>-A, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> onze <strong>de</strong> Janeiro,propõe-se a atribuição a este Agente Cultural, <strong>de</strong> uma comparticipação financeira no valor <strong>de</strong> <strong>de</strong>zmil euros.” -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- II – No que refere esta proposta o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos disse quegostaria <strong>de</strong> saber a que perío<strong>do</strong> reporta a importância <strong>do</strong> subsídio <strong>do</strong>s <strong>de</strong>z mil euros, porque no<strong>ano</strong> anterior houve um subsídio para a mesma entida<strong>de</strong> no valor <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> mil euros. ----------------------------- No uso da palavra o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira inquiriu no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> sabero que é que o Clube Português tem feito na Fábrica na Pólvora e o que é que preten<strong>de</strong> fazer parao futuro, se vai fazer alguma coisa <strong>de</strong> relevante, além da visita <strong>do</strong> Senhor Presi<strong>de</strong>nte daRepública, ou se está só a ocupar o espaço, retorquin<strong>do</strong> a Senhora Verea<strong>do</strong>ra ElisabeteOliveira que na realida<strong>de</strong> não encontra nada feito pelo Clube Português <strong>de</strong> Artes e I<strong>de</strong>ias, que183:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


está instala<strong>do</strong> na Fábrica da Pólvora pelo Lugar Comum, a quem foi cedi<strong>do</strong> o espaço no maioredifício lá existente pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e <strong>cinco</strong> <strong>ano</strong>s. ----------------------------------------------------------------Acrescentou, que, há <strong>do</strong>is <strong>ano</strong>s não receberam nenhum subsídio, pelo facto <strong>de</strong> não tervisto qualquer activida<strong>de</strong>, estan<strong>do</strong> mesmo disposta a <strong>de</strong>nunciar o protocolo existente, quan<strong>do</strong>surgiu a visita ao Senhor Presi<strong>de</strong>nte da República, on<strong>de</strong> apresentaram várias activida<strong>de</strong>s dasquais nunca se tinha apercebi<strong>do</strong> que existiam. ---------------------------------------------------------------------------A partir <strong>de</strong>ssa altura, apresentaram uma proposta <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s com resi<strong>de</strong>ntes<strong>de</strong>ntro e fora <strong>do</strong> Concelho, fazen<strong>do</strong> um centro <strong>de</strong> experimentação artística, residência <strong>de</strong> artistas,etc., apresentan<strong>do</strong> uma programação muito vasta. -----------------------------------------------------------------------Como a sua experiência anterior não é positiva e como o pedi<strong>do</strong> anterior era muitosuperior a este valor, pensou atribuir-lhes estes <strong>de</strong>z mil euros para ver o que acontece, não sen<strong>do</strong><strong>de</strong> mo<strong>do</strong> algum o subsídio anual, atalhan<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que os <strong>de</strong>z mil euros não sevão dar to<strong>do</strong>s <strong>de</strong> uma vez, visto que eles têm que justificar como é que os gastam.--------------------------------De seguida a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Elisabete Oliveira frisou que o Clube Português<strong>de</strong> Artes e I<strong>de</strong>ias solicitou-lhe para fazerem as activida<strong>de</strong>s que têm programadas, pedin<strong>do</strong>-lhetambém um subsídio muito superior aos <strong>de</strong>z mil euros, pedi<strong>do</strong> esse que foi rejeita<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong>-lhessi<strong>do</strong> concedi<strong>do</strong> <strong>de</strong>z mil euros e com a condição <strong>de</strong> a Câmara avaliar se o que está proposto é ounão efectua<strong>do</strong>. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------Prosseguin<strong>do</strong>, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos referiu que o <strong>ano</strong> passa<strong>do</strong> foiaprovada a Proposta <strong>de</strong> Deliberação número mil cento e oitenta e <strong>do</strong>is na reunião <strong>de</strong> três <strong>de</strong>Dezembro, on<strong>de</strong> foi aprova<strong>do</strong> um subsídio no valor <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> mil euros, só que não era reparti<strong>do</strong>ao <strong>ano</strong>, dizia respeito ao último trimestre, que foi certamente inerente à visita <strong>do</strong> SenhorPresi<strong>de</strong>nte da República, esclarecen<strong>do</strong> a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Elisabete Oliveira para dizer quefoi uma activida<strong>de</strong> que foi feita com o Instituto Camões em Parceria com o Clube Português <strong>de</strong>Artes e I<strong>de</strong>ias, sen<strong>do</strong> nesse âmbito que foram concedi<strong>do</strong>s os <strong>vinte</strong> mil euros.-------------------------184:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- Por fim, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte salientou que as reservas <strong>do</strong>s Senhores Verea<strong>do</strong>restêm toda a razão <strong>de</strong> ser. ----------------------------------------------------------------------------------------------------- Aquan<strong>do</strong> da visita <strong>do</strong> Senhor Presi<strong>de</strong>nte da República, a Câmara estava a fazer umaavaliação <strong>de</strong>sta situação, julgan<strong>do</strong> até, que havia condições para <strong>de</strong>nunciar o Protocolo e elestiveram consciência disso, visto que um ou <strong>do</strong>is meses antes começaram a procurar ter algumainiciativa. - -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- III - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.---------50 - PROPOSTA Nº. 1096/09 - REVOGAÇÃO DA PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 687/09,DE 22 DE JULHO: ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- I – No que respeita a esta proposta o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos salientouque a mesma tem algumas incorrecções, ou seja, ela refere que é a revogação da proposta <strong>de</strong><strong>de</strong>liberação número seiscentos e oitenta e sete, <strong>de</strong> noventa e nove, <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e <strong>do</strong>is <strong>de</strong> Julho, e averda<strong>de</strong> é que é <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e <strong>do</strong>is <strong>de</strong> Julho. --------------------------------------------------------- Depois, o número um começa por dizer que em “…<strong>vinte</strong> e <strong>do</strong>is <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong> <strong>de</strong> <strong>do</strong>ismil e nove…” e o certo é “…<strong>vinte</strong> e <strong>do</strong>is <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove…”. ----------------------------------------- Ainda no ponto quatro da proposta diz o seguinte: “…Todavia, e não obstante talfacto, por <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> três <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong>, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, (anexo <strong>do</strong>is, que também não estájunto) <strong>de</strong>terminei a revogação da referida proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação número seiscentos e oitenta esete/noventa e nove e é <strong>do</strong>is mil e nove, a abertura <strong>de</strong> procedimento <strong>de</strong> concurso público paraatribuição <strong>do</strong> terreno em causa, visan<strong>do</strong> a realização <strong>do</strong> projecto perspectiva<strong>do</strong>…”.------------------------------ Acrescentou, que, há um comentário com o qual está inteiramente <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> e quediz que …”este assunto não é objecto <strong>de</strong> contratação pública no âmbito <strong>do</strong> CCP…”, mas não estáseguro <strong>de</strong>sta afirmação, embora esteja invoca<strong>do</strong> o artigo quarto, número <strong>do</strong>is, alínea c), que sereporta aos contratos excluí<strong>do</strong>s que dizem respeito a arrendamentos <strong>de</strong> bens imóveis ou contratossimilares, estan<strong>do</strong> em crer que se estabeleceu essa similitu<strong>de</strong> com arrendamento <strong>de</strong> bens imóveis.185:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------Ora, se esse arrendamento <strong>de</strong> bens imóveis, isto é, concessão <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> superfície,é equivalente a isso e se se recorda das críticas da Assembleia Municipal, elas incidiram muitosobre o tempo <strong>de</strong> noventa <strong>ano</strong>s, que era a previsão <strong>de</strong>sta proposta para o direito <strong>de</strong> superfície. ------------------Referiu que há outros aspectos que têm que ser revistos, não lhe parece que seja umconcurso público, tem que haver uma outra forma, que também não sabe qual é, mas que noinício <strong>de</strong>veria <strong>de</strong> ser juridicamente acautela<strong>do</strong>, para que esta questão não tenha que ser dirimidanuma fase mais comprometida, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser agora que <strong>de</strong>ve <strong>de</strong> haver um enquadramento jurídicopara esta questão, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a que se trate sem “peca<strong>do</strong> original”, mas sim com alguma segurançae rigor, respeitan<strong>do</strong> naturalmente, aquilo a que se está obriga<strong>do</strong> pelo CCP. -----------------------------------------No uso da palavra o Senhor Presi<strong>de</strong>nte observou que o que a proposta visa é arevogação da <strong>de</strong>liberação anterior, inquirin<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos para queserve o ponto quatro da proposta, volven<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que irá ser presente uma novaproposta para abertura <strong>de</strong> concurso público, ou seja, na Assembleia Municipal foram suscitadasdúvidas em termos <strong>de</strong> transparência, pelo facto <strong>de</strong> não ter havi<strong>do</strong> um concurso público para esteprojecto. --- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Do que se trata, é <strong>de</strong> um projecto vulgarmente conheci<strong>do</strong> por “Martataka” que lheparece exclusivo, os quais fizeram a proposta e ao nível <strong>do</strong>s serviços e por si próprio foiconsi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> um gran<strong>de</strong> projecto <strong>de</strong> diversão, <strong>de</strong> realida<strong>de</strong> virtual, que teve o seu percurso normale que foi discuti<strong>do</strong> na Câmara várias vezes e houve toda a transparência na negociação <strong>de</strong>sseprocesso. -- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Quan<strong>do</strong> o assunto foi à Assembleia Municipal a questão foi colocada em termos quequalquer Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Câmara ou Verea<strong>do</strong>r não podia <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> pensar, visto que suscitaramquestões quanto à natureza da proposta e ao porquê <strong>de</strong> ser aquele concorrente e não um concursopúblico e foi perante esta situação, que se enten<strong>de</strong>u retirar a proposta, mas isso não retirabonda<strong>de</strong> ao projecto. -------------------------------------------------------------------------------------------186:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- No caso <strong>de</strong> se optar por concurso público, o mesmo é aberto com uma <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>objecto e se estiverem interessa<strong>do</strong>s concorrem, se não estiverem, não concorrem, porque o quenão faz senti<strong>do</strong> era a Câmara por teimosia dizer “não senhor, voltem lá”; aliás, todas asinformações e estu<strong>do</strong>s existentes diziam que estava bem adjudica<strong>do</strong>, que não era necessárioconcurso público para essa situação, se bem que o problema que foi levanta<strong>do</strong> não era <strong>de</strong>legalida<strong>de</strong>, mas sim <strong>de</strong> transparência e, nesta matéria, só havia uma solução, que era retirar. ------------------- De seguida interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira referin<strong>do</strong> que a propostafoi <strong>de</strong> facto votada em Julho, concordan<strong>do</strong> também que era um projecto interessante e único, daínão ter questiona<strong>do</strong> na altura a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> celebração <strong>de</strong> concurso público, concordan<strong>do</strong>inteiramente com a retirada da proposta e com a rectificação que leva à nulida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>liberaçãoanterior, no entanto, nesta fase não concorda que se volte a insistir neste produto para aquelaárea, relembran<strong>do</strong> um assunto que foi lança<strong>do</strong> durante a campanha eleitoral e que <strong>de</strong> certo mo<strong>do</strong>se está a tornar realida<strong>de</strong>, porque não dizem “coisas” que julgam que não se po<strong>de</strong> fazer,queconsiste em construir em Oeiras um hospital central, que abarque toda a zona oci<strong>de</strong>ntal <strong>de</strong>Lisboa, substituin<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os outros que estão a <strong>de</strong>finhar em termos físicos. -------------------------------------- Para esse efeito, continuam a pensar que a zona indicada no território <strong>de</strong> Oeiras paraa construção seria aquela zona, embora saiba que o Senhor Presi<strong>de</strong>nte prefira a outra que estavareservada para o IPO, acrescentan<strong>do</strong> que para estes terrenos não é possível a <strong>de</strong>slocalização <strong>do</strong>hospital central da zona oci<strong>de</strong>ntal <strong>de</strong> Lisboa, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que isso <strong>de</strong>veria <strong>de</strong> ser encara<strong>do</strong> comserieda<strong>de</strong> uma vez que são i<strong>de</strong>ias novas, estan<strong>do</strong> em querer que a CMO irá reconhecer, visto quetem a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inovar e <strong>de</strong> ter para o munícipe o melhor que possa existir, por isso, aexistência nessa localização <strong>de</strong> um hospital central seria <strong>de</strong>sejável, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser encetadasnegociações nesse senti<strong>do</strong>.-------------------------------------------------------------------------------------------------- Daí, não concordar com esta proposta, apesar <strong>de</strong> consta da mesma a anulação da<strong>de</strong>liberação anterior, para além <strong>de</strong> que também propõe que se volte ao”Martatake”.-----------------187:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------De novo no uso da palavra o Senhor Presi<strong>de</strong>nte referiu que, o número quatro daproposta vai ser retira<strong>do</strong>, situação com a qual o restante Executivo concor<strong>do</strong>u. ------------------------------------Relativamente ao hospital, observou que a CMO disponibilizará ao Ministério daSaú<strong>de</strong> os terrenos para o hospital quan<strong>do</strong> o solicitar e a Câmara Municipal já diz isto há <strong>ano</strong>s.------------------Quan<strong>do</strong> foi solicita<strong>do</strong> à Câmara terreno para o IPO, a Câmara Municipaldisponibilizou, mas por razões <strong>de</strong> natureza político-partidária, bastou a mudança <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nteda Câmara Municipal <strong>de</strong> Lisboa, (tem cartas <strong>do</strong> Ministro da Saú<strong>de</strong> a confirmar que o IPO vinhapara Oeiras) e o IPO também mu<strong>do</strong>u.--------------------------------------------------------------------------------------A Câmara tem ti<strong>do</strong> um comportamento <strong>de</strong> total transparência nessa matéria, aberturae disponibilida<strong>de</strong>. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------O Governo é que não tem ti<strong>do</strong> o mesmo tipo <strong>de</strong> comportamento e foi a primeira vezque fez uma <strong>de</strong>claração <strong>de</strong>ste género, porque sempre poupou o Governo, o Ministro da Saú<strong>de</strong>,nunca fez <strong>de</strong>clarações públicas <strong>de</strong>sta matéria. Sempre disse que se o Senhor Ministro da Saú<strong>de</strong>,<strong>de</strong>cidiu que o IPO ficava em Lisboa, é porque consi<strong>de</strong>rava que ficava melhor, mas perante ainsistência <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Socialista nesta questão, quer na campanha eleitoral, quer agora em relaçãoao Hospital; tem que a fazer, aliás, a CMO há muitos <strong>ano</strong>s que diz aos sucessivos Governos e aossucessivos Ministros da Saú<strong>de</strong> que digam qual é o hospital que querem fazer em Oeiras, porque aCMO está <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>, não é preciso andarem a dizer em termos <strong>de</strong> campanha eleitoral que queremum hospital, se o Governo não quer fazer nenhum hospital. -----------------------------------------------------------Até agora, a CMO disponibilizou <strong>do</strong>ze hectares para ser feito o IPO e o Governooptou por três hectares num jardim em Lisboa, sen<strong>do</strong> óbvio que não vai haver nenhum IPOnaquele sítio e vai continuar em Palhavã. ---------------------------------------------------------------------------------De mo<strong>do</strong> que, em relação à localização a Câmara Municipal apresentará váriasalternativas, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser um terreno que a Câmara Municipal po<strong>de</strong>rá negociar a um preçorazoável, no caso <strong>do</strong> IPO era a custo zero, porque a Câmara Municipal disponibilizou-se a ce<strong>de</strong>r188:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


o terreno. - -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- An<strong>do</strong>u durante <strong>do</strong>is meses a reunir com os proprietários <strong>de</strong> toda aquela zona,explican<strong>do</strong>-lhes como é que tu<strong>do</strong> iria funcionar, a estabelecer alguns pl<strong>ano</strong>, etc., conseguin<strong>do</strong>obter a concordância <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s, <strong>de</strong> tal forma que bastaria um diploma especial <strong>do</strong> Governo paraconstruir o hospital, visto que os proprietários estavam disponíveis para antecipar a cedência <strong>do</strong>terreno. Portanto não se po<strong>de</strong> a falar <strong>de</strong> hospital para aqui e para acolá e o Governo não dizernada, não é só conversa, porque o Governo tem que formalizar o pedi<strong>do</strong> à CMO, porque osDirectores <strong>do</strong> Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, <strong>do</strong> Hospital, etc., dizerem isto e aquilo não chega porque naverda<strong>de</strong> ao seu conhecimento ainda não lhe chegou nada.------------------------------------------------------------- Acrescentou, ainda, que a i<strong>de</strong>ia da localização <strong>do</strong> hospital no local indica<strong>do</strong> peloSenhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira, não lhe parece que haja terreno suficiente, haven<strong>do</strong> outrasalternativas próximas <strong>de</strong> Lisboa on<strong>de</strong> isso po<strong>de</strong>ria acontecer. -------------------------------------------------------- Relativamente a essa questão a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Elisabete Oliveira, salientouque há cerca <strong>de</strong> um <strong>ano</strong> foi abordada por alguns responsáveis <strong>do</strong> Hospital Oci<strong>de</strong>ntal <strong>de</strong> Lisboa,sobre a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a Câmara Municipal ce<strong>de</strong>r um terreno para a instalação <strong>de</strong> um Hospital,que substituísse São Francisco Xavier e o Egas Moniz.---------------------------------------------------------------- Na altura falou com o Senhor Presi<strong>de</strong>nte, que lhe disse que po<strong>de</strong>ria informar quehaviam terrenos disponíveis, assim fez e pediu que lhe fosse feita a solicitação <strong>do</strong> terreno porescrito, para que na Câmara ficasse registada essa solicitação, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a que se pu<strong>de</strong>sse afectarum terreno para esse fim. --------------------------------------------------------------------------------------------------- A resposta que obteve foi que isso não era possível, porque as indicações que tinham,era <strong>de</strong>, informalmente, saberem junto da Câmara se haveria a disponibilida<strong>de</strong> ou não para acedência <strong>do</strong> terreno, mas que não podiam formalizar esse pedi<strong>do</strong>, isto porque a promessa <strong>de</strong>construção <strong>de</strong> hospitais é gran<strong>de</strong>, mas a verda<strong>de</strong> é que nenhum aparece construí<strong>do</strong>. ------------------------------ O Hospital Oriental <strong>de</strong> Lisboa, cujo projecto estava aprova<strong>do</strong>, cujos placards foram189:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


coloca<strong>do</strong>s no local da sua construção, se o Senhor Verea<strong>do</strong>r for lá verificar, até eles já<strong>de</strong>sapareceram e o Hospital ainda não começou a ser construí<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> que a data para ainauguração <strong>de</strong>sse Hospital já estava atrasada, e com base nisso disseram que não podiam pôr opedi<strong>do</strong> por escrito, visto que haviam algumas dificulda<strong>de</strong>s, porque o Hospital Oriental <strong>de</strong> Lisboaainda não tinha começa<strong>do</strong> a sua construção e tinham na realida<strong>de</strong> essa vonta<strong>de</strong>, porque nem oHospital Ama<strong>do</strong>ra/Sintra, nem nenhum <strong>do</strong>s outros têm a área da neurocirurgia, daí que o que sepretendia era a criação <strong>de</strong> um hospital que tivesse todas as valências.------------------------------------------------De novo no uso da palavra o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira frisou que q está cápara <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r o que é melhor para o Município <strong>de</strong> Oeiras e não para se colocar no papel <strong>de</strong>Marquês quan<strong>do</strong> se diz: “O Governo se quiser que venha cá falar connosco” é esta pro-activida<strong>de</strong>que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> e que reconhece em muitos <strong>do</strong>s actos <strong>do</strong> Senhor Presi<strong>de</strong>nte, que consistem emactuar, agir e ter o terreno disponível que o Senhor Ministro da Saú<strong>de</strong> pretendia.----------------------------------Referiu que o que está a fazer é uma recomendação, porque a existir a possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong>sse hospital, não po<strong>de</strong>rá ser construí<strong>do</strong> em Porto Salvo ou Leceia como estava previsto para oIPO, porque como é natural as pessoas <strong>de</strong> Lisboa não aceitam virem <strong>do</strong> Restelo para Leceia,mesmo para Carnaxi<strong>de</strong> já vão consi<strong>de</strong>rar que é longe, mas estas questões têm que sercompreendidas.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------Frisou não saber que outro terreno é que o Senhor Presi<strong>de</strong>nte verificará, mas comoconhece melhor o território <strong>do</strong> que o próprio, achou que po<strong>de</strong>ria ser aquela localização, embora ocusto <strong>do</strong> terreno seja caro, mas o que recomenda é o senti<strong>do</strong> pro-activo <strong>de</strong> se negociar e <strong>de</strong> se irem busca <strong>do</strong> Governo e trazer o que é melhor para os munícipes, que é um hospital central, sen<strong>do</strong>esta pro-activida<strong>de</strong> que recomenda, to<strong>do</strong> o resto são formalida<strong>de</strong>s, mas acredita em todas aspalavras da Senhora Verea<strong>do</strong>ra Elisabete Oliveira.----------------------------------------------------------------------No uso da palavra o Senhor Presi<strong>de</strong>nte reportou-se às palavras proferidas peloSenhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira, dizen<strong>do</strong> que ninguém se põe na pele <strong>de</strong> Marquês e pro-190:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


activida<strong>de</strong> é o que mais tem e dá lições ao Governo. ------------------------------------------------------------------- O Concelho <strong>de</strong> Oeiras está a gastar milhões em Centros <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e o SenhorVerea<strong>do</strong>r diz que a Câmara não é pro-activa, só faltava também fazer o Hospital, porque nãobrinca em serviço, agora, não anda é a pôr-se em bicos <strong>do</strong>s pés, porque o Governo é que tem quedizer se é ou não necessário o Hospital Central, ou um na zona <strong>de</strong> Oeiras que sirva a áreaoci<strong>de</strong>ntal <strong>de</strong> Lisboa e não a CMO, porque não tem competência para <strong>de</strong>finir essa questão,atalhan<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira que tem competência para reivindicar,argumentan<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que Oeiras quer um Hospital que a sirva bem, ou seja, temum território com cinquenta quilómetros quadra<strong>do</strong>s, o que precisa é que o Hospital São FranciscoXavier funcione bem, porque está <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> que tal não acontece e o Governo nas entrelinhastambém já chegou à conclusão que faz falta um Hospital, mas ainda não o assumiu. ----------------------------- Quer dizer que, não há viabilida<strong>de</strong> para um hospital só para Oeiras, mas sim um quesirva Oeiras e a zona Oci<strong>de</strong>ntal <strong>de</strong> Lisboa e que <strong>de</strong>scongestione o Hospital S. Francisco Xavier eo Ama<strong>do</strong>ra/Sintra, mas o Governo é que tem que ter um pl<strong>ano</strong> estratégico e que diga quais osHospitais que precisa <strong>de</strong> fazer, não é a CMO que vai dizer para trazerem um hospital para cá. ----------------- A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Elisabete Oliveira já transmitiu que a CMO está disponívelpara dar o terreno, mas também não vai andar a dizer que tem aqui um terreno, já lhe foi dito eeles formalmente não querem; aliás eles próprios dizem que prometeram um hospital e só o facto<strong>de</strong> dizer que vai fazer um hospital em Oeiras é já um problema, portanto não é falta <strong>de</strong> proactivida<strong>de</strong>,o Governo é que não quis assumir esse compromisso. --------------------------------------------------- Por outro la<strong>do</strong>, também está escalda<strong>do</strong> com a história <strong>do</strong> IPO, mas compreen<strong>de</strong> queessa situação correu muito mal, mas o Senhor Verea<strong>do</strong>r sabe muito bem, porque ambos falaramvárias vezes nessa questão. ------------------------------------------------------------------------------------------------- Enquanto Presi<strong>de</strong>nte da Câmara e a CMO tiveram um comportamento <strong>de</strong> uma lisuraextraordinária para com o Ministro da Saú<strong>de</strong>, dizen<strong>do</strong>-lhe sempre que se enten<strong>de</strong>r que fique em191:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Lisboa, fique e como se po<strong>de</strong> comprovar chegou-se à conclusão que ficou por questões <strong>de</strong>natureza político/partidária, observan<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira que o SenhorMinistro foi muito recto nessa situação, se houvesse um terreno em Lisboa, ficaria lá, se nãoseria em Oeiras, argumentan<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que isso não foi assim. --------------------------------------De novo no uso da palavra o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira disse que éimportante que se tenha um Hospital em Oeiras, interrompen<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte para dizerque nesse aspecto to<strong>do</strong>s estão <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>, atalhan<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos que seé relativamente ao IPO, a sua posição é que ele <strong>de</strong>ve <strong>de</strong> estar on<strong>de</strong> está, agora, se ele tiver quesair daquele sítio, e foi nesse pressuposto que esteve <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>, é que haja serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>capazes para os munícipes <strong>de</strong> Oeiras, dizen<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que nesse aspectos estãoto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------Quanto à questão da pro-activida<strong>de</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira referiu queo Senhor Presi<strong>de</strong>nte não percebeu essa questão, porque o que disse é que o Senhor Presi<strong>de</strong>nte atécostumava ter pro-activida<strong>de</strong>. -----------------------------------------------------------------------------------------------A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Elisabete Oliveira frisou que ninguém se está a pôr numasituação <strong>de</strong> “caro e a fazer-se caro”, bem pelo contrário, porque tem pena que não tenhamconfirma<strong>do</strong> e lhe tivessem dito que era a i<strong>de</strong>ia que tinham, mas que não tinham ainda autorização<strong>do</strong> Governo para concretizar. Pois. Gostaria que lhe dissessem para ir em frente, o que quer dizerque a inércia não é da parte da Câmara Municipal; aliás, seria muito útil que se tivesse umHospital no Concelho, porque o hospital Oci<strong>de</strong>ntal é para a zona oci<strong>de</strong>ntal, que engloba osConcelhos <strong>de</strong> Oeiras e uma parte <strong>de</strong> Ama<strong>do</strong>ra, que não po<strong>de</strong> ser servida pelo hospital, visto quenão tem todas as valências. --------------------------------------------------------------------------------------------------Nunca mais tem início a construção <strong>do</strong> Hospital Oriental <strong>de</strong> Lisboa, se se comparar asituação <strong>do</strong>s Hospitais Civis com a <strong>do</strong> São Francisco Xavier e Egas Moniz estes po<strong>de</strong>m-seconsi<strong>de</strong>rar uma maravilha e para que esta construção não tivesse avança<strong>do</strong>, alguma coisa <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>192:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


ter havi<strong>do</strong>, esclarecen<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira que julga saber que aconteceu eque é público, é que aquilo tinha um nome que a família <strong>do</strong> Arquitecto Batista <strong>do</strong>s Santosimpugnou e ganhou, que era o Hospital <strong>de</strong> To<strong>do</strong>s os Santos, o qual era para replicar o que caiucom o terramoto <strong>de</strong> mil setecentos e cinquenta e <strong>cinco</strong> e nunca mais se ergueu. ----------------------------------- II – Após terem si<strong>do</strong> aceites as alterações, a proposta apresentada pelo SenhorPresi<strong>de</strong>nte passou a ter a seguinte redacção: ---------------------------------------------------------------------------- “Um - Em <strong>vinte</strong> e <strong>do</strong>is <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, foi aprovada a proposta <strong>de</strong><strong>de</strong>liberação número seiscentos e oitenta e sete, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, nos termos da qual oMunicípio <strong>de</strong> Oeiras aprovou:---------------------------------------------------------------------------------------------- a) A constituição, nos termos <strong>do</strong> disposto nos artigos décimo nono a vigésimoprimeiro, da Lei <strong>do</strong>s Solos aprovada pelo Decreto-Lei número setecentos e noventa e quatro, <strong>de</strong>setenta e seis, <strong>de</strong> <strong>cinco</strong> <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong>, ex vi o artigo milésimo quingentésimo vigésimo sétimo,<strong>do</strong> Código Civil, a favor <strong>de</strong> “UAU Dois - Produção <strong>de</strong> Espectáculos Internacionais, Limitada”,NIPC quinhentos e sete milhões noventa e <strong>do</strong>is mil quinhentos e cinquenta e quatro, <strong>de</strong> direito <strong>de</strong>superfície inci<strong>de</strong>nte sobre a área <strong>de</strong> <strong>cinco</strong> mil novecentos e sessenta e quatro metros quadra<strong>do</strong>sproveniente <strong>do</strong>s terrenos, sitos no Alto <strong>do</strong>s Barronhos, Freguesia <strong>de</strong> Carnaxi<strong>de</strong>, <strong>de</strong>scritos naSegunda Conservatória <strong>do</strong> Registo Predial <strong>de</strong> Oeiras sob as fichas seis mil e quatro e seis mil e<strong>cinco</strong>, omissos na matriz, cedi<strong>do</strong>s no âmbito <strong>do</strong> alvará <strong>de</strong> loteamento seis, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil, poroitenta <strong>ano</strong>s, pelo valor mensal <strong>de</strong> cinquenta cêntimos por metro quadra<strong>do</strong> e <strong>de</strong>mais condiçõesconstantes da presente proposta, nomeadamente no seu ponto quinze; ---------------------------------------------- - A celebração com a “UAU Dois - Produção <strong>de</strong> Espectáculos InternacionaisLimitada”, <strong>de</strong> um protocolo <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> a enquadrar as intervenções que a referida empresarealizará, para fruição pública e gestão camarária, nos terrenos, sitos no Alto <strong>do</strong>s Barronhos,Freguesia <strong>de</strong> Carnaxi<strong>de</strong>, <strong>de</strong>scritos na Segunda Conservatória <strong>do</strong> Registo Predial <strong>de</strong> Oeiras sob asfichas seis mil e <strong>cinco</strong> e seis mil seiscentos e seis, omissos na matriz, cedi<strong>do</strong>s no âmbito <strong>do</strong>193:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


alvará <strong>de</strong> loteamento seis, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil, numa área <strong>de</strong> intervenção <strong>de</strong> nove mil trezentos e <strong>do</strong>zemetros quadra<strong>do</strong>s.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------Dois - Todavia, remetida tal proposta para autorização, por parte da AssembleiaMunicipal <strong>de</strong> Oeiras, para autorização da constituição <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> direito <strong>de</strong> superfície, nostermos <strong>do</strong> disposto no número <strong>do</strong>is, alínea i) <strong>do</strong> artigo quinquagésimo terceiro, da Lei dasAutarquias Locais (Lei número cento e sessenta e nove, <strong>de</strong> noventa e nove, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito <strong>de</strong>Setembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei número <strong>cinco</strong>-A, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> onze <strong>de</strong>Janeiro), viria a mesma proposta a ser retirada em face <strong>de</strong> algumas questões colocadas quanto àinexistência <strong>de</strong> procedimento contratual específico atinente à selecção da empresa que iria<strong>de</strong>senvolver o projecto em causa; ------------------------------------------------------------------------------------------Três - Ora, a cedência <strong>do</strong> terreno municipal em causa correspon<strong>de</strong> a um direito <strong>de</strong>superfície, contrato esse que, nos termos previstos na alínea c) <strong>do</strong> número <strong>do</strong>is, <strong>do</strong> Código <strong>do</strong>sContratos Públicos, por se tratar <strong>de</strong> contrato similar aos aí especificadamente previstos, nãopo<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> como isento <strong>de</strong> aplicação <strong>do</strong> regime <strong>de</strong> contratação públicaprevisto no cita<strong>do</strong> Código.---------------------------------------------------------------------------------------------------Nesta conformida<strong>de</strong>, proponho ao Executivo Camarário que:-------------------------------------------- Aprove a revogação da proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação número seiscentos e oitenta e sete,<strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e <strong>do</strong>is <strong>de</strong> Julho, pelos motivos expostos.”-----------------------------------------------III - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.---------51 - PROPOSTA Nº. 1097/09 - REMUNERAÇÃO SALARIAL DOS TITULARES DOS ÓRGÃOSSOCIAIS DAS EMPRESAS “PARQUES TEJO - PARQUEAMENTOS DE OEIRAS, E.E.M.” E“OEIRAS VIVA - GESTÃO DE EQUIPAMENTOS SÓCIO CULTURAIS E DESPORTIVOS,E.E.M.”:--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------I - Sobre esta proposta, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos disse ter a apontarduas ou três incorrecções que <strong>de</strong>veriam ser corrigidas ou, se isso for verda<strong>de</strong>, tem que se alterar194:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


elementos essenciais das empresas. --------------------------------------------------------------------------------------- No ponto <strong>do</strong>is da proposta, sobre a Parques Tejo, está “…Nos termos <strong>do</strong> disposto naaliena g), <strong>do</strong> número <strong>do</strong>is, <strong>do</strong> artigo décimo sétimo <strong>do</strong>s cita<strong>do</strong>s Estatutos, à Câmara Municipalcompete <strong>de</strong>finir o estatuto remuneratório <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong>s órgãos da socieda<strong>de</strong>…”. Se isto estános Estatutos, pensa que está mal, a quem compete <strong>de</strong>finir o estatuto remuneratório <strong>do</strong>s membros<strong>do</strong>s órgãos das socieda<strong>de</strong>s municipais é a Assembleia Municipal, atalhan<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nteque sim, mas sob proposta da Câmara. ----------------------------------------------------------------------------------- De novo no uso da palavra, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos disse que isso temque ficar claro. Mas há outro problema, tem uma afirmação que parece estar a iludir a situação,pois no ponto quatro diz “…O estatuto remuneratório <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res da “Oeiras Viva” é, porsua vez e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o estabeleci<strong>do</strong> no artigo trigésimo quarto <strong>do</strong>s respectivos Estatutos,<strong>de</strong>fini<strong>do</strong> pelo Conselho <strong>de</strong> Administração…”, ora, aqui não interessa isso, pois não é o que estãoa discutir. - -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Intervin<strong>do</strong>, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte disse que esta questão da referência aos Estatutos épara chamar a atenção que vai ter que ser altera<strong>do</strong> porque, na realida<strong>de</strong>, a Câmara aprovou, nãosabe se foi ele próprio ou a Câmara anterior, mas acha insólito que a Câmara <strong>de</strong>ixe ao Conselho<strong>de</strong> Administração a aprovação das remunerações, mas a verda<strong>de</strong> é que é isso que está nosEstatutos e terá que ser altera<strong>do</strong>. ------------------------------------------------------------------------------------------- Voltan<strong>do</strong> à discussão da proposta, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos observouque, <strong>de</strong> facto, o artigo quadragésimo sétimo, da Lei cinquenta e três-F, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e seis, diz queestas remunerações são reportadas ao índice remuneratório <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte da Câmara usan<strong>do</strong> aexpressão exacta <strong>de</strong> que são limitadas ao índice remuneratório. Enten<strong>de</strong> que se há esse índice <strong>de</strong>referência, não o po<strong>de</strong> exce<strong>de</strong>r. -------------------------------------------------------------------------------------------- Portanto, verifica-se que o valor que está proposto para os Presi<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> Conselho<strong>de</strong> Administração, três mil seiscentos e <strong>vinte</strong> e oito euros e oitenta e <strong>do</strong>is cêntimos, está <strong>de</strong>ntro195:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


<strong>de</strong>sses limites porque, segun<strong>do</strong> uma tabela que teve oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ver, está abaixo daremuneração <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte, que diz que é o anexo <strong>do</strong>is, mas não foram faculta<strong>do</strong>s anexosnenhuns, acrescentan<strong>do</strong> que o mesmo acontece com as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> representação e portanto nãotem nenhuma objecção a colocar quanto a esses <strong>do</strong>is valores. ---------------------------------------------------------A este propósito, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte acrescentou que, relativamente à propostaanterior que foi à Assembleia Municipal e esta não a ratificou, foram diminuídas as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>representação. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------De novo no uso da palavra, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos disse que, <strong>de</strong>momento, só queria analisar isso. ------------------------------------------------------------------------------------------Não está <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> que “…o valor correspon<strong>de</strong>nte ao vencimento e às <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>representação será anualmente actualiza<strong>do</strong> por aplicação <strong>do</strong> índice anual <strong>de</strong> variação <strong>do</strong>s preçosno consumi<strong>do</strong>r…”, atalhan<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que a indicação que <strong>de</strong>u não foi essa, massim <strong>de</strong> o aumento ser correspon<strong>de</strong>nte ao aumento da Função Pública. -----------------------------------------------Prosseguin<strong>do</strong>, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos disse que a única coisa que láse po<strong>de</strong>ria pôr, embora fosse redundante, é que as actualizações anuais <strong>de</strong>stas remunerações,qualquer que seja a data em que sejam aprovadas, também pela Assembleia Municipal,reportarão a um <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> cada <strong>ano</strong>, mas essa também é uma lei geral. Isto em relação àalínea a).--- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Usan<strong>do</strong> da palavra, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte disse que, mesmo em relação às <strong>de</strong>spesas<strong>de</strong> representação, estas não são actualizadas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a lei própria que actualiza e portantoo que vai ficar é o seguinte: “ficarão sujeitos aos encargos e impostos legalmente aplicáveis e ovalor correspon<strong>de</strong>nte ao vencimento será anualmente actualiza<strong>do</strong> por aplicação <strong>do</strong> índicecorrespon<strong>de</strong>nte ao aumento da Função Pública”, sem as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> representação. ------------------------------Ainda a este propósito e passan<strong>do</strong> à alínea b), o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Camposdisse que, o valor que lá está proposto para os restantes elementos <strong>do</strong>s Conselhos <strong>de</strong>196:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Administração, é interessante que tivesse algum paralelismo com os vencimentos <strong>do</strong>sVerea<strong>do</strong>res. Não tem que ter, pois a Lei não é isso que <strong>de</strong>termina, mas acha que <strong>de</strong>veria ter. ------------------- Não está nada <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a alínea c) que, para o vencimento mensal <strong>do</strong>s vogaisnão executivos <strong>do</strong>s Conselhos <strong>de</strong> Administração, sejam mil euros mensais. Está <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> querecebam senhas <strong>de</strong> presença, <strong>de</strong> valor não superior às <strong>do</strong>s Verea<strong>do</strong>res ou <strong>do</strong>s Eleitos Membros daAssembleia Municipal e correspon<strong>de</strong>ntes às reuniões em que estiverem presentes. Esse parecelheo procedimento correcto. ----------------------------------------------------------------------------------------------- Era isto que tinha a dizer, sen<strong>do</strong> que o comentário da actualização é extensível atodas as alíneas, a to<strong>do</strong>s os valores remuneratórios que são apresenta<strong>do</strong>s. ------------------------------------------ Usan<strong>do</strong> da palavra, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira disse estar <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> comSenhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos e, para este tipo <strong>de</strong> empresas, até acha injusta a alínea b), naqual se verifica que auferem mais que os Verea<strong>do</strong>res da Câmara Municipal em função dasresponsabilida<strong>de</strong>s que cada um <strong>de</strong>ve ter; chega mais longe, ao dizer que o vencimento <strong>de</strong>via serexactamente equipara<strong>do</strong> ao <strong>de</strong> Verea<strong>do</strong>r.--------------------------------------------------------------------------------- Interrompen<strong>do</strong>, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos disse que a diferença entre osvencimentos <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte e Verea<strong>do</strong>r não chega a oitocentos euros, ao que o Senhor Presi<strong>de</strong>nterespon<strong>de</strong>u que um Verea<strong>do</strong>r tem, nesta Câmara, um vencimento <strong>de</strong> três mil seiscentos e quarentae <strong>cinco</strong> euros, brutos e com as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> representação, um Administra<strong>do</strong>r tem, bruto, cerca <strong>de</strong>quatro mil euros, o que faz uma diferença <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> quatrocentos euros. ----------------------------------------- Não se po<strong>de</strong> andar para trás, mas já está a ser feita uma redução em relação ao quetinha si<strong>do</strong> aprova<strong>do</strong> no mandato anterior, pois, no caso <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração, tinha mil e oitenta e sete euros <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> representação, passa parasetecentos e cinquenta euros, que é uma situação intermédia entre o Verea<strong>do</strong>r e o Presi<strong>de</strong>nte daCâmara. Os Administra<strong>do</strong>res tinham setecentos e cinquenta e seis euros <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>representação e passam para quinhentos e noventa e <strong>do</strong>is euros. Assim, relativamente à anterior197:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


proposta, estão a estabelecer uma equiparação, ao menos ao nível das <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> representação,porque consi<strong>de</strong>ram que um Administra<strong>do</strong>r <strong>de</strong> uma empresa não tem, com certeza, mais <strong>de</strong>spesas<strong>de</strong> representação <strong>do</strong> que um Verea<strong>do</strong>r. ------------------------------------------------------------------------------------Quanto à diferença <strong>de</strong> quatrocentos euros, a verda<strong>de</strong> é que sempre foi e, portanto,mantém-se. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Relativamente à alínea c), a remuneração que estava era <strong>de</strong> setecentos e cinquentaeuros e propõe mil euros, porque, da experiência que têm, como sabem agora há apenas umAdministra<strong>do</strong>r não Executivo na Oeiras Viva e que, segun<strong>do</strong> a informação que tem, tem um nível<strong>de</strong> <strong>de</strong>dicação que não tem que ver com as senhas <strong>de</strong> presença. --------------------------------------------------------Por ser não executivo não quer dizer que as pessoas se limitem a ir à reunião, por issope<strong>de</strong> a opinião <strong>do</strong>s Senhores Verea<strong>do</strong>res, pois não lhe parece exagera<strong>do</strong> que seja menos <strong>de</strong> umterço <strong>do</strong> vencimento <strong>do</strong> executivo. Mas se os Senhores Verea<strong>do</strong>res acham que não faz senti<strong>do</strong>,mantêm-se os setecentos e cinquenta euros. ------------------------------------------------------------------------------Na realida<strong>de</strong>, o que estão a fazer é retirar direitos que já tinham concedi<strong>do</strong>, atalhan<strong>do</strong>o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira que, uma vez que é uma administração nova, po<strong>de</strong>riamcomeçar <strong>do</strong> zero, volven<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que o melhor é fazer uma nova proposta, naqual se corrige o valor da actualização em função <strong>do</strong> índice da Função Pública e os valores queestão.------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------II – Após terem si<strong>do</strong> aceites as alterações, a proposta apresentada pelo SenhorPresi<strong>de</strong>nte passou a ter a seguinte redacção: -----------------------------------------------------------------------------“Um - São órgãos sociais da “Parques Tejo - Parqueamentos <strong>de</strong> Oeiras, Entida<strong>de</strong>Empresarial Municipal”, nos termos <strong>do</strong> artigo sexto <strong>do</strong>s respectivos Estatutos, o Conselho <strong>de</strong>Administração e o Conselho Fiscal sen<strong>do</strong> que este último órgão e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o <strong>de</strong>libera<strong>do</strong> naantece<strong>de</strong>nte proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação número …., da presente data, passará a ser substituí<strong>do</strong> porFiscal Único;-----------------------------------------------------------------------------------------------------198:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- Dois - Nos termos <strong>do</strong> disposto na alínea g) <strong>do</strong> número <strong>do</strong>is, <strong>do</strong> artigo décimo sétimo<strong>do</strong>s cita<strong>do</strong>s Estatutos, à Câmara Municipal compete <strong>de</strong>finir o estatuto remuneratório <strong>do</strong>smembros <strong>do</strong>s órgãos da socieda<strong>de</strong>;---------------------------------------------------------------------------------------- Três - Por sua vez, são órgãos sociais da “Oeiras Viva - Gestão <strong>de</strong> EquipamentosSócio Culturais e Desportivos, Entida<strong>de</strong> Empresarial Municipal”, nos termos <strong>do</strong> artigo quinto<strong>do</strong>s respectivos Estatutos, o Conselho <strong>de</strong> Administração e o Fiscal Único. ----------------------------------------- Quatro - O estatuto remuneratório <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res da “ Oeiras Viva” é, por sua veze <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o estabeleci<strong>do</strong> no artigo trigésimo quarto <strong>do</strong>s respectivos Estatutos, <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>pelo Conselho <strong>de</strong> Administração; todavia, a remuneração <strong>do</strong>s respectivos corpos sociais terá <strong>de</strong>,necessariamente, cumprir o disposto na alínea m) <strong>do</strong> número <strong>do</strong>is, <strong>do</strong> artigo quinquagésimoterceiro, da LAL e, como tal, correspon<strong>de</strong>r a uma competência da Assembleia Municipal; ---------------------- Cinco - Importan<strong>do</strong> racionalizar recursos e igualizar tarefas <strong>de</strong> gestão que, na suaessência e sem ter em contas complexida<strong>de</strong>s específicas <strong>de</strong> cada empresa, se afiguramsemelhantes, afigura-se-nos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>de</strong>finir valores remuneratórios comuns, em termos <strong>de</strong>vencimento base, <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> representação e subsídio <strong>de</strong> refeição, para os titulares <strong>do</strong>s órgãosdas duas referidas empresas municipais.---------------------------------------------------------------------------------- Seis - Deste mo<strong>do</strong> e ten<strong>do</strong> por base os valores remuneratórios actualmente em vigornas citadas empresas e compagina<strong>do</strong> tais valores com os auferi<strong>do</strong>s pelo Presi<strong>de</strong>nte da CâmaraMunicipal e Verea<strong>do</strong>res a tempo inteiro, consi<strong>de</strong>ra-se a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> propor os seguintes valores, aaplicar a ambas as citadas empresas: -------------------------------------------------------------------------------------- a) Vencimento mensal <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração: três milseiscentos e <strong>vinte</strong> e oito euros e oitenta e <strong>do</strong>is cêntimos, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> representação<strong>de</strong> setecentos e cinquenta euros mensais. To<strong>do</strong>s os referi<strong>do</strong>s valores ficarão sujeitos aos encargose impostos legalmente aplicáveis e o valor correspon<strong>de</strong>nte ao vencimento e às <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>representação será anualmente actualiza<strong>do</strong> por aplicação <strong>do</strong> índice correspon<strong>de</strong>nte ao aumento da199:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Função Pública; ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------b) Vencimento mensal <strong>do</strong>s vogais Executivos <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração: trêsmil quatrocentos e quarenta e sete euros e trinta e oito cêntimos, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>representação <strong>de</strong> quinhentos e noventa e <strong>do</strong>is euros e cinquenta e <strong>do</strong>is cêntimos mensais. To<strong>do</strong>sos referi<strong>do</strong>s valores ficarão sujeitos aos encargos e impostos legalmente aplicáveis e o valorcorrespon<strong>de</strong>nte ao vencimento e às <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> representação será anualmente actualiza<strong>do</strong> poraplicação <strong>do</strong> índice correspon<strong>de</strong>nte ao aumento da Função Pública; -------------------------------------------------c) Vencimento mensal <strong>do</strong>s vogais não executivos <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração:setecentos e cinquenta euros mensais, valor sujeito aos encargos e impostos legalmenteaplicáveis, anualmente actualiza<strong>do</strong> por aplicação <strong>do</strong> índice correspon<strong>de</strong>nte ao aumento daFunção Pública; ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------d) Vencimento mensal <strong>do</strong> Fiscal Único: setecentos euros, sujeito aos encargos eimpostos legalmente aplicáveis, valor anualmente actualiza<strong>do</strong> por aplicação <strong>do</strong> índice anual <strong>de</strong>variação <strong>de</strong> preços no consumi<strong>do</strong>r.-----------------------------------------------------------------------------------------Nesta conformida<strong>de</strong>, proponho ao Executivo Camarário que <strong>de</strong>libere: --------------------------------a) Aprovar os seguintes valores remuneratórios mensais, a aplicar nas empresasmunicipais “Parques Tejo - Parqueamentos <strong>de</strong> Oeiras, E.E.M.” e “Oeiras Viva - Gestão <strong>de</strong>Equipamentos Sócio Culturais e Desportivos, E.E.M.”: ----------------------------------------------------------------- Vencimento mensal <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração: três milseiscentos e <strong>vinte</strong> e oito euros e oitenta e <strong>do</strong>is cêntimos, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> representação<strong>de</strong> setecentos e cinquenta euros mensais. To<strong>do</strong>s os referi<strong>do</strong>s valores ficarão sujeitos aos encargose impostos legalmente aplicáveis e o valor correspon<strong>de</strong>nte ao vencimento e às <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>representação será anualmente actualiza<strong>do</strong> por aplicação <strong>do</strong> índice correspon<strong>de</strong>nte ao aumento daFunção Pública; ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Vencimento mensal <strong>do</strong>s vogais Executivos <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração: três mil200:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


quatrocentos e quarenta e sete euros e trinta e oito cêntimos, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>representação <strong>de</strong> quinhentos e noventa e <strong>do</strong>is euros e cinquenta e <strong>do</strong>is cêntimos, mensais. To<strong>do</strong>sos referi<strong>do</strong>s valores ficarão sujeitos aos encargos e impostos legalmente aplicáveis e o valorcorrespon<strong>de</strong>nte ao vencimento e às <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> representação será anualmente actualiza<strong>do</strong> poraplicação <strong>do</strong> índice correspon<strong>de</strong>nte ao aumento da Função Pública;------------------------------------------------- - Vencimento mensal <strong>do</strong>s vogais não executivos <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração:setecentos e cinquenta euros mensais, valor sujeito aos encargos e impostos legalmenteaplicáveis e anualmente actualiza<strong>do</strong> por aplicação <strong>do</strong> índice correspon<strong>de</strong>nte ao aumento daFunção Pública; -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- - Vencimento mensal <strong>do</strong> Fiscal Único: setecentos euros, sujeito aos encargos eimpostos legalmente aplicáveis, valor anualmente actualiza<strong>do</strong> por aplicação <strong>do</strong> índicecorrespon<strong>de</strong>nte ao aumento da Função Pública;------------------------------------------------------------------------- b) Nos termos <strong>do</strong> disposto na alínea m), <strong>do</strong> número <strong>do</strong>is, <strong>do</strong> artigo quinquagésimoterceiro, da LAL aprove a remessa da presente proposta, para aprovação, à Assembleia Municipal<strong>de</strong> Oeiras.” -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- III – A Câmara, por maioria, com voto contra <strong>do</strong>s Senhores Verea<strong>do</strong>res IsabelMeirelles e Amílcar Campos, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.---------------------------------------------------------- IV – A Senhora Verea<strong>do</strong>r Isabel Meirelles fez a seguinte <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> voto: -------------------- “A remuneração salarial <strong>do</strong>s titulares <strong>do</strong>s órgãos sociais das empresas Parques Tejo eOeiras Viva não <strong>de</strong>verá ser superior às <strong>do</strong>s verea<strong>do</strong>res com pelouro.”----------------------------------52 - PROPOSTA Nº. 1098/09 - ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIO DE LIVROS E MATERIALESCOLAR - ESCOLAS DO 1º. CICLO DO ENSINO BÁSICO DO CONCELHO:---------------------------------- I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------------ “Um – Introdução: --------------------------------------------------------------------------------------------- De acor<strong>do</strong> com o estipula<strong>do</strong> no Decreto-Lei número trezentos e noventa e nove-A, <strong>de</strong>201:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


oitenta e quatro, <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e oito <strong>de</strong> Dezembro, é da competência <strong>do</strong>s Municípios, em matéria <strong>de</strong>Acção Social Escolar, apoiar economicamente os alunos das escolas <strong>do</strong> primeiro ciclo <strong>do</strong> ensinobásico oriun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> famílias carenciadas. ----------------------------------------------------------------------------------Este apoio económico traduz-se na atribuição <strong>de</strong> subsídios <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s acomparticipar nas <strong>de</strong>spesas escolares <strong>do</strong>s alunos inerentes à frequência das aulas (artigo décimoterceiro), nomeadamente subsídio para aquisição <strong>de</strong> livros e material escolar. Por material escolarenten<strong>de</strong>-se não só o <strong>de</strong> uso corrente, como outro material necessário ao <strong>de</strong>senvolvimento dasactivida<strong>de</strong>s curriculares. -----------------------------------------------------------------------------------------------------Para beneficiarem da atribuição <strong>de</strong>ste subsídio <strong>de</strong> livros e material escolar, os pais eencarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> educação <strong>de</strong>vem preencher o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> candidatura e entregá-lo na escola<strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> prazo estipula<strong>do</strong> para o efeito. ----------------------------------------------------------------------------------Posteriormente, cabe a cada Serviço <strong>de</strong> Acção Social Escolar das se<strong>de</strong>s <strong>de</strong>Agrupamento efectuar a análise <strong>do</strong>s pedi<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s e o seu envio à CMO.----------------------------------Na sequência da <strong>de</strong>liberação número duzentos e <strong>de</strong>z, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, aprovadaem onze <strong>de</strong> Março, foi estabeleci<strong>do</strong> o dia quinze <strong>de</strong> Julho, como data limite para osAgrupamentos proce<strong>de</strong>rem ao envio das listagens <strong>do</strong>s alunos carencia<strong>do</strong>s relativos ao <strong>ano</strong> lectivo<strong>do</strong>is mil e nove/<strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z. Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ao facto <strong>de</strong>ste prazo ter si<strong>do</strong> antecipa<strong>do</strong>, uma vez queaté ao <strong>ano</strong> lectivo transacto era ti<strong>do</strong> em consi<strong>de</strong>ração o dia trinta e um <strong>de</strong> Outubro, foram aceitesas candidaturas recebidas na Divisão <strong>de</strong> Educação até ao dia um <strong>de</strong> Setembro. ------------------------------------No entanto, verificou-se que durante os meses <strong>de</strong> Setembro e Outubro foram aindarecepciona<strong>do</strong>s trezentos e <strong>vinte</strong> e um pedi<strong>do</strong>s. Uma vez que a maioria <strong>de</strong>stas crianças sãoprovenientes <strong>de</strong> famílias com parcos recursos económicos, foi elaborada a informação númerocento e cinquenta e oito, <strong>do</strong>is mil e nove, da Divisão <strong>de</strong> Educação-NAS, on<strong>de</strong> foi proposto que oprazo para entrega <strong>de</strong> candidaturas para o subsídio <strong>de</strong> livros e material escolar fosse prolonga<strong>do</strong>até ao dia trinta e um <strong>de</strong> Outubro. ----------------------------------------------------------------------------202:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- Estes pedi<strong>do</strong>s tardios, <strong>de</strong>vem-se essencialmente a <strong>de</strong>sconhecimento por parte <strong>do</strong>sencarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> educação que o prazo <strong>de</strong> candidatura no presente <strong>ano</strong> lectivo, tinha si<strong>do</strong>antecipa<strong>do</strong> relativamente a <strong>ano</strong>s transactos e ainda <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a transferências <strong>de</strong> alunos <strong>de</strong> escolasfora <strong>do</strong> concelho ou oriun<strong>do</strong>s <strong>do</strong> estrangeiro.---------------------------------------------------------------------------- Dois – Proposta: ----------------------------------------------------------------------------------------------- Nesta conformida<strong>de</strong>, e ten<strong>do</strong> por base a proposta apresentada na reunião <strong>do</strong> ConselhoMunicipal <strong>de</strong> Educação realizada no dia sete <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>cinco</strong> e posterior <strong>de</strong>liberação<strong>do</strong> Executivo Camarário em onze <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, proponho: ---------------------------------------- Dois.um - Ratificação <strong>do</strong> <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> autorização da prorrogação <strong>do</strong> prazo paraaceitação <strong>de</strong> candidaturas para atribuição <strong>do</strong> subsídio <strong>de</strong> livros e material escolar até dia trinta eum <strong>de</strong> Outubro. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Dois.<strong>do</strong>is - A atribuição aos Agrupamentos <strong>de</strong> Escolas <strong>de</strong> um subsídio para livros ematerial escolar com um valor global <strong>de</strong> <strong>de</strong>z mil novecentos e oitenta euros, conforme a listagemque a seguir se transcreve – Relação nominal para concessão <strong>de</strong> subsídio <strong>de</strong> livros e materialescolar.---- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Dois.três -Comunicação aos Agrupamentos.” ------------------------------------------------------------- “Agrupamento São Bruno – quatrocentos e catorze euros; ---------------------------------------------- Agrupamento Carnaxi<strong>de</strong>-Portela – novecentos e sessenta e quatro euros e cinquentacêntimos; - -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Agrupamento Carnaxi<strong>de</strong>-Valejas – mil cento e trinta e <strong>do</strong>is euros e cinquentacêntimos; - -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Agrupamento Zarco – trezentos e trinta e nove euros; --------------------------------------------------- Agrupamento Amélia Rey Colaço – setecentos e setenta e <strong>cinco</strong> euros e cinquentacêntimos; - -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Agrupamento Miraflores – setecentos e cinquenta e seis euros; ---------------------------203:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------Agrupamento Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Oeiras – mil quatrocentos e noventa e sete euros; ---------------------------Agrupamento São Julião da Barra – mil e <strong>do</strong>is euros; ----------------------------------------------------Agrupamento Paço <strong>de</strong> Arcos – mil quinhentos e noventa euros;----------------------------------------Agrupamento Aquilino Ribeiro – mil novecentos e trinta e <strong>cinco</strong> euros; ------------------------------Agrupamento Professor Noronha Feio – quinhentos e setenta e quatro euros ecinquenta cêntimos; ----------------------------------------------------------------------------------------------------------Valor Total <strong>do</strong> subsídio a atribuir – <strong>de</strong>z mil novecentos e oitenta euros”------------------------------II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. ---------53 - PROPOSTA Nº. 1099/09 - CONTRATAÇÃO “ IN HOUSE” DA “ MUNICÍPIA S.A” PARAFORNECIMENTO DE LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO DO Bº. DAS BARRACAS - TCHÃDAS SALINAS, ILHA DA BOAVISTA, CABO VERDE: -------------------------------------------------------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“Um - Em <strong>vinte</strong> e seis <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete, foi aprovada a celebração com oMunicípio da Boavista, Cabo Ver<strong>de</strong>, <strong>de</strong> um Protocolo <strong>de</strong> Cooperação, visan<strong>do</strong> estabelecer,reforçar e intensificar as relações com o Município <strong>de</strong> Oeiras nas áreas <strong>de</strong> planeamentourbanístico, assim como a realização <strong>de</strong> acções <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> e planeamento <strong>de</strong> habitação social eacções <strong>de</strong> formação profissional. -------------------------------------------------------------------------------------------Dois - Na execução das acções, projectos ou programas enquadráveis no referi<strong>do</strong>protocolo, o Município <strong>de</strong> Oeiras comprometia-se a cooperar provi<strong>de</strong>ncian<strong>do</strong> os meios técnicos ehum<strong>ano</strong>s necessários à realização <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s e projectos, bem como a assessoria para aengenharia financeira e outras formas <strong>de</strong> apoio. -------------------------------------------------------------------------Três - No âmbito da execução <strong>do</strong> cita<strong>do</strong> Protocolo, o Município da Boavista solicitouao Município <strong>de</strong> Oeiras que fosse presta<strong>do</strong> um apoio no âmbito <strong>do</strong>s trabalhos <strong>de</strong> Requalificaçãoda Zona <strong>de</strong> Barracas em Tchã <strong>de</strong> Salina, através da realização <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> levantamento e <strong>de</strong>i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> fases <strong>de</strong> implementação <strong>do</strong> cita<strong>do</strong> projecto <strong>de</strong> requalificação; -----------------------204:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- Quatro - Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a que tem si<strong>do</strong> uma aposta <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Oeiras, no <strong>do</strong>míniodas suas atribuições em matéria <strong>de</strong> cooperação externa, levar a cabo uma política <strong>de</strong> participaçãoactiva no apoio à Comunida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Países <strong>de</strong> Língua Portuguesa, é inquestionável que nãopo<strong>de</strong>ria o Município <strong>de</strong> Oeiras ficar indiferente ao pedi<strong>do</strong> formula<strong>do</strong> pelo Município da Boavista.------------- Cinco - Assim, foi contactada a “Municípia, Socieda<strong>de</strong> Anónima” no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong>orçamentar o custo da intervenção solicitada, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> elabora<strong>do</strong> um orçamento no valor <strong>de</strong><strong>vinte</strong> e três mil e cem euros (IVA incluí<strong>do</strong>). ----------------------------------------------------------------------------- Seis - Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ao facto <strong>de</strong> em nove <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, através da proposta<strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação número seiscentos e quarenta e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, e ten<strong>do</strong> em conta oparecer à mesma anexo, ter si<strong>do</strong> aprova<strong>do</strong> o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> contratação “in house” por ajuste directopara aquisição <strong>de</strong> bens e serviços entre o Município <strong>de</strong> Oeiras e as empresas municipais eintermunicipais, no quadro <strong>do</strong> Regime Jurídico <strong>do</strong> Sector Empresarial Local e <strong>do</strong> novo Código<strong>do</strong>s Contratos Públicos, proponho ao Executivo Camarário que <strong>de</strong>libere: ------------------------------------------ - No âmbito <strong>do</strong> Protocolo <strong>de</strong> Cooperação aprova<strong>do</strong> pela proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberaçãonúmero quatrocentos e setenta e três, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete, <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete,aprovar a contratação “in house” por ajuste directo da “Municípia, Socieda<strong>de</strong> Anónima” para ofornecimento <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> levantamento topográfico a realizar no Bairro das Barracas, sito naTchã <strong>de</strong> Salinas, Ilha <strong>de</strong> Boavista, em Cabo Ver<strong>de</strong>, pelo valor global <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>ano</strong>ve mil duzentos ecinquenta euros, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA e se consi<strong>de</strong>rar ajusta<strong>do</strong> à natureza e extensão <strong>do</strong>s trabalhos arealizar.”-- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- II - Sobre o aspecto essencial da proposta, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Camposreferiu achar irrelevante o que diz na penúltima e na última linha “… ao abrigo <strong>do</strong> regime<strong>de</strong>corrente da proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação número seiscentos e quarenta e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito e<strong>do</strong> parecer à mesma anexo …”, porque não faz jurisprudência. O Executivo aprovou-o numa<strong>de</strong>terminada altura, a legislação que se aplica é a legislação, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> terem ou não205:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


econheci<strong>do</strong> isso.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------O que faz falta, no seu enten<strong>de</strong>r é para quem lê a proposta que seja acrescenta<strong>do</strong> omontante global, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ter a seguinte redacção: “… “in house” por ajuste directo à Municípia,Socieda<strong>de</strong> Anónima, para o fornecimento <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> levantamento topográfico no Bairro dasBarracas, sito na Tchã <strong>de</strong> Salinas, Ilha <strong>de</strong> Boavista, em Cabo Ver<strong>de</strong>, pelo valor global <strong>de</strong><strong>de</strong>z<strong>ano</strong>ve mil duzentos e cinquenta euros acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA, que se consi<strong>de</strong>ra ajusta<strong>do</strong> à naturezae extensão <strong>do</strong>s trabalhos a realizar…”. ------------------------------------------------------------------------------------Isso é que importa ao Executivo saber para votar a favor, ou não. Tem que <strong>de</strong>finirquanto é. Chega lá, mas para isso tem que andar a ver noutros pontos que não é o <strong>do</strong> que estáproposto. -- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------III - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.---------54 - PROPOSTA Nº. 1100/09 - ACTIVIDADE DE ENRIQUECIMENTO CURRICULARMINISTRADA AOS ALUNOS DO 1º. CICLO DAS ESCOLAS DO ENSINO BÁSICO DA REDEPÚBLICA DO CONCELHO DE OEIRAS - APLICAÇÃO DE PENALIDADE À EMPRESASANDRA MARIANO, FORMAÇÃO E LÍNGUAS UNIPESSOAL, LDª.: -----------------------------------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“Em quinze <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete, foi celebra<strong>do</strong> um Contrato <strong>de</strong> Prestação <strong>de</strong>Serviços, entre o Município e a empresa Sandra Mari<strong>ano</strong>, Formação e Línguas Unipessoal,Limitada, para a prestação <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Enriquecimento Curricular <strong>do</strong> Ensino <strong>do</strong> Inglês aosalunos das escolas <strong>do</strong> primeiro ciclo <strong>do</strong> ensino básico da re<strong>de</strong> pública <strong>do</strong> Concelho <strong>de</strong> Oeiras;------------------- De acor<strong>do</strong> com o estatuí<strong>do</strong> quer nas especificações técnicas constantes <strong>do</strong> anexo<strong>do</strong>is ao Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> Encargos que esteve na base <strong>do</strong> procedimento <strong>de</strong> contratação pública, quer nacláusula sexta, número um, alínea b), <strong>do</strong>s contratos entretanto celebra<strong>do</strong>s, a empresaadjudicatária encontrava-se obrigada a provi<strong>de</strong>nciar pela contratação <strong>do</strong>s professores necessáriosa assegurar a leccionação na totalida<strong>de</strong> das turmas constituídas nas escolas abrangidas pelo206:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


contrato e que sem prejuízo <strong>do</strong> direito à rescisão, a falta injustificada a um perío<strong>do</strong> diário <strong>de</strong>activida<strong>de</strong> por turma fará o adjudicatário incorrer numa penalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cem euros, por cadaocorrência registada;--------------------------------------------------------------------------------------------------------- - Resulta da Informação da Divisão <strong>de</strong> Educação número cento e <strong>de</strong>z<strong>ano</strong>ve, <strong>de</strong> <strong>do</strong>ismil e nove, da Divisão <strong>de</strong> Educação/NAS <strong>de</strong> <strong>do</strong>is <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, que, entre osmeses <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito e Março <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, foram apuradas as seguintesfaltas:------ -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Setembro <strong>do</strong>is mil e oito a Março <strong>do</strong>is mil e nove - Aulas Previstas -Aulas Dadas - Faltas – percentagem <strong>de</strong> Faltas --------------------------------------------------------------------------- Ensino <strong>do</strong> Inglês - catorze mil cento e <strong>de</strong>zassete – treze mil duzentas e noventa enove – oitocentas e <strong>de</strong>zoito – seis vírgula um por cento --------------------------------------------------------------- - Em conformida<strong>de</strong> com o estabeleci<strong>do</strong> nas cláusulas constantes <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is <strong>do</strong>cumentossupra referi<strong>do</strong>s, as faltas cometidas são susceptíveis <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong> uma penalida<strong>de</strong> que, nostermos <strong>do</strong> Contrato <strong>de</strong> Prestação <strong>de</strong> Serviços celebra<strong>do</strong>, po<strong>de</strong>rá ascen<strong>de</strong>r ao montante máximo <strong>de</strong>oitenta e um mil e oitocentos euros (oitocentas e <strong>de</strong>zoito faltas injustificadas vezes cem euros); --------------- - A referida empresa foi convidada a pronunciar-se sobre a intenção <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong>multa contratual, o que veio a fazer através <strong>do</strong> requerimento entra<strong>do</strong> nesta Edilida<strong>de</strong> em<strong>de</strong>zasseis <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove (registo <strong>de</strong> entrada número trinta e <strong>cinco</strong> mil duzentos ecinquenta e sete);------------------------------------------------------------------------------------------------------------- - Ten<strong>do</strong> o referi<strong>do</strong> requerimento si<strong>do</strong> submeti<strong>do</strong> à apreciação <strong>do</strong> Gabinete <strong>de</strong>Contencioso e Apoio Jurídico, veio a pronunciar-se pela manutenção <strong>do</strong>s pressupostos <strong>de</strong> facto e<strong>de</strong> direito <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong> multa e, consequentemente, pela aplicação <strong>de</strong> multa, propon<strong>do</strong> noentanto que os valores a aplicar não exce<strong>de</strong>ssem <strong>de</strong>z por cento <strong>do</strong> valor máximo previsto –Informação número mil duzentos e nove, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, <strong>do</strong> Gabinete <strong>de</strong> Contencioso eApoio Jurídico, <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e <strong>do</strong>is <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove; ---------------------------------------------207:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------- Ten<strong>do</strong> a referida informação si<strong>do</strong> submetida a apreciação <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte da CâmaraMunicipal, foi proferi<strong>do</strong> <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> concordância pela Senhora Verea<strong>do</strong>ra Madalena Castro(em regime <strong>de</strong> substituição <strong>do</strong> Senhor Presi<strong>de</strong>nte), em treze <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, nasequência <strong>de</strong> parecer emiti<strong>do</strong> pela Divisão <strong>de</strong> Educação, no verso da citada informação númeromil duzentos e nove, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, <strong>do</strong> Gabinete <strong>de</strong> Contencioso e Apoio Jurídico, sobre apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> redução da penalida<strong>de</strong> contratual para um valor inferior a <strong>de</strong>z por cento; ------------------------ No menciona<strong>do</strong> parecer da Divisão <strong>de</strong> Educação, referiu-se que as dificulda<strong>de</strong>s quea empresa revelou na contratação <strong>de</strong> professores, para justificar o nível <strong>de</strong> absentismo, não<strong>de</strong>vem constituir justificação bastante para os incumprimentos reitera<strong>do</strong>s das obrigaçõesmunicipais contratualmente assumidas; <strong>de</strong> facto, as faltas verificadas comprometeram o regularfuncionamento das escolas, para além <strong>do</strong> prejuízo provoca<strong>do</strong> no ritmo e nas dinâmicas <strong>de</strong>aprendizagem <strong>do</strong>s alunos – pelo que, no que concerne à fixação da percentagem da penalida<strong>de</strong>,pelo que sugerem a aplicação <strong>de</strong> uma penalida<strong>de</strong> equivalente a <strong>de</strong>z por cento <strong>do</strong> montantemáximo possível. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------Nestes termos, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que a aplicação das multas contratuais integra matériada competência <strong>de</strong>cisória da Câmara Municipal propõe-se:------------------------------------------------------------a) A ratificação-sanação <strong>do</strong> <strong>de</strong>spacho da Senhora Verea<strong>do</strong>ra Madalena Castro, <strong>de</strong>treze <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, nos termos <strong>do</strong> artigo centésimo trigésimo sétimo, númerotrês, <strong>do</strong> CPA, aplican<strong>do</strong>-se à empresa Sandra Mari<strong>ano</strong>, Formação e Línguas Unipessoal,Limitada, a multa contratual <strong>de</strong> oito mil cento e oitenta euros (oitenta e um mil e oitocentos eurosvezes <strong>de</strong>z por cento), pelo número <strong>de</strong> faltas cometidas durante os meses <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mile oito a Março <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, nos termos e pelos fundamentos que antece<strong>de</strong>m; ------------------------------b) A notificação da empresa <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> da presente <strong>de</strong>liberação.”------------------------------------II - No uso da palavra, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira observou que apesar <strong>de</strong>se estar a cumprir o contrato, a empresa Sandra Mari<strong>ano</strong> reclama que se lhe aplicarem as multas208:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


irá à falência.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ A questão que colocou foi se não será exagera<strong>do</strong>, até porque a <strong>de</strong>sculpa dada <strong>de</strong>início <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> relativamente às activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> enriquecimento curricular, <strong>de</strong> que por umla<strong>do</strong> recebiam atrasa<strong>do</strong>, por outro la<strong>do</strong> tinham dificulda<strong>de</strong> na contratação <strong>de</strong> professores parafazer as horas <strong>de</strong>finidas.----------------------------------------------------------------------------------------------------- Não está contra <strong>de</strong> facto, mas há que ter uma sensibilida<strong>de</strong> para esta proposta e para aquestão que levantaram.----------------------------------------------------------------------------------------------------- Mas obviamente que em tu<strong>do</strong> o mais, a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Madalena Castro cumpriuaquilo que estava estipula<strong>do</strong>. ----------------------------------------------------------------------------------------------- Intervin<strong>do</strong>, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos disse que o comentário quegostaria <strong>de</strong> fazer é também até em jeito <strong>de</strong> pergunta. Se eles não estão a cumprir, acha que têmque ser castiga<strong>do</strong>s por isso. O castigo tem que ser suportável, senão po<strong>de</strong> ser criada uma situaçãopior <strong>do</strong> que a actual. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Gostaria <strong>de</strong> saber como é que estão a correr as aulas <strong>de</strong> enriquecimento curriculardurante este <strong>ano</strong> lectivo, pois chegaram-lhe informações <strong>de</strong> queixas <strong>do</strong>s pais e as questões sãosempre as mesmas: é a rotativida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s professores, é as muitas faltas que dão, é a poucacapacida<strong>de</strong> pedagógica e isso tem a ver com este mo<strong>de</strong>lo e, portanto, se as firmas também nãocriam alguma soli<strong>de</strong>z, também não têm quadros regulares e <strong>de</strong>pois, quanto mais <strong>de</strong>ficitária for asua situação, mais precária é a sua activida<strong>de</strong>. Mas o que é um facto é que o Executivo adjudicoua esta firma e é um concurso com uma expressão muito significativa. Por isso, comunga dapreocupação levantada pelo Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira, sem com isso querer dizer que nãose lhe <strong>de</strong>ve aplicar uma penalização.-------------------------------------------------------------------------------------- III - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.---------55 - PROPOSTA Nº. 1101/09 – AVALIAÇÃO DE TERRENO CORRESPONDENTE AO ARTIGOCADASTRAL 1/108, SITO NO Bº. DA PEDREIRA ITALIANA, FREGUESIA DE CAXIAS,209:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


PARA AQUISIÇÃO PELO MUNICÍPIO DE OEIRAS:---------------------------------------------------------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“No âmbito da gestão global e integrada <strong>do</strong> Bairro da Pedreira Italiana, é intenção daCâmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras proce<strong>de</strong>r à reconversão da <strong>de</strong>signada zona C, <strong>de</strong>ste Bairro. Esteintento conduz à realização <strong>de</strong> um Parque Urb<strong>ano</strong>, cuja proposta exalta característicasparticulares <strong>do</strong> “Lugar”, preten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> resolver as <strong>ano</strong>malias verificadas no local, atribuin<strong>do</strong>-lheuma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e imagem própria, através <strong>do</strong> incremento da estrutura morfológica existente, dascondições <strong>de</strong> conforto e qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> espaço público, facilitar as acessibilida<strong>de</strong>s no Bairro emelhorar o <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> pe<strong>do</strong>nal, com introdução <strong>de</strong> percursoscicláveis, áreas <strong>de</strong> recreio e lazer. ------------------------------------------------------------------------------------------Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que:----------------------------------------------------------------------------------------------Um - A Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras preten<strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r à reconversão da <strong>de</strong>signadaZona C <strong>do</strong> Bairro da Pedreira Italiana, neste senti<strong>do</strong> foi <strong>de</strong>libera<strong>do</strong> que o valor por metroquadra<strong>do</strong> <strong>de</strong> terreno é <strong>de</strong> trinta e quatro euros e quarenta e três cêntimos, conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> noparecer da Comissão Municipal <strong>de</strong> Avaliações (parecer número <strong>de</strong>z, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito) eproposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação número mil e <strong>vinte</strong> e <strong>cinco</strong>, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e <strong>do</strong>is <strong>de</strong> Outubro<strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------Dois - O prédio <strong>de</strong>scrito na conservatória com o número <strong>do</strong>is mil novecentos ecinquenta e um - Paço <strong>de</strong> Arcos, proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Maria Isabel <strong>de</strong> Além Martins Serra, casada comJaime Serra, resi<strong>de</strong>ntes na Rua <strong>do</strong> Quartzo, número <strong>do</strong>is, Pedreira Italiana, Caxias; Olívia daConceição <strong>de</strong> Além Passos Martins Teixeira, casada com Fernan<strong>do</strong> Manuel Fernan<strong>de</strong>s TeixeiraMartins, resi<strong>de</strong>nte na Rua <strong>do</strong> Quartzo, número <strong>cinco</strong>, Pedreira Italiana, Caxias; e Pedro <strong>de</strong>Oliveira Martins, viúvo, resi<strong>de</strong>nte na Rua <strong>do</strong> Quartzo, número <strong>cinco</strong>, Pedreira Italiana, Caxias,encontra-se na mencionada, Zona C;---------------------------------------------------------------------------------------Nestes termos, proponho a aprovação, pelo executivo camarário, da aquisição <strong>do</strong>210:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


prédio <strong>de</strong>scrito na conservatória com o número <strong>do</strong>is mil novecentos e cinquenta e um - Paço <strong>de</strong>Arcos, proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Maria Isabel <strong>de</strong> Além Martins Serra, casada com Jaime Serra; Olívia daConceição <strong>de</strong> Além Passos Martins Teixeira, casada com Fernan<strong>do</strong> Manuel Fernan<strong>de</strong>s TeixeiraMartins; e Pedro <strong>de</strong> Oliveira Martins, com <strong>cinco</strong> mil e quatrocentos metros quadra<strong>do</strong>s, pelo valorpor metros quadra<strong>do</strong> <strong>de</strong> terreno é <strong>de</strong> trinta e quatro euros e quarenta e três cêntimos, totalizan<strong>do</strong>cento e oitenta e <strong>cinco</strong> mil novecentos e <strong>vinte</strong> e <strong>do</strong>is euros.”---------------------------------------------------------- II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------56 - PROPOSTA Nº. 1102/09 - TRANSFERÊNCIA DE VERBA RELATIVA À DELEGAÇÃO DECOMPETÊNCIAS NA JUNTA DE FREGUESIA DA CRUZ QUEBRADA - DAFUNDO -DESPESA CAPITAL: ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------------ “Apresentou a Junta <strong>de</strong> Freguesia da Cruz Quebrada - Dafun<strong>do</strong> o relatório <strong>de</strong>activida<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>senvolveu na sua área <strong>de</strong> jurisdição durante o segun<strong>do</strong> trimestre <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil enove. ------ -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Após verificação/confirmação da <strong>do</strong>cumentação relativa às acções relatadas,submete-se à aprovação <strong>do</strong> Executivo a transferência <strong>de</strong> quarenta e três mil quatrocentos e <strong>vinte</strong>euros e quarenta e oito cêntimos, para a Junta <strong>de</strong> Freguesia da Cruz Quebrada - Dafun<strong>do</strong>correspon<strong>de</strong>nte ao somatório das verbas para a remuneração das acções concretizadas,respeitantes a <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital, no âmbito <strong>do</strong> Protocolo <strong>de</strong> Delegação <strong>de</strong> Competências,assina<strong>do</strong> entre a C.M.O. e aquela Autarquia.” --------------------------------------------------------------------------- II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------57 - PROPOSTA Nº. 1103/09 - TRANSFERÊNCIA DE VERBA RELATIVA À DELEGAÇÃO DECOMPETÊNCIAS NA JUNTA DE FREGUESIA DA CRUZ QUEBRADA - DAFUNDO -DESPESA CORRENTE:---------------------------------------------------------------------------------------------------------- I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -----------------------211:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------“Apresentou a Junta <strong>de</strong> Freguesia da Cruz Quebrada - Dafun<strong>do</strong> o relatório <strong>de</strong>activida<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>senvolveu na sua área <strong>de</strong> jurisdição durante o segun<strong>do</strong> Trimestre <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil enove. ------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Após verificação/confirmação da <strong>do</strong>cumentação relativa às acções relatadas,submete-se à aprovação <strong>do</strong> Executivo a transferência <strong>de</strong> três mil <strong>do</strong>ze euros e trinta e novecêntimos, para a Junta <strong>de</strong> Freguesia da Cruz Quebrada - Dafun<strong>do</strong> correspon<strong>de</strong>nte ao somatóriodas verbas para a remuneração das acções concretizadas trezentos e oitenta e quatro euros e onzecêntimos, respeitantes a <strong>de</strong>spesas correntes, e verbas atribuídas para fazer face a custosadministrativos (<strong>do</strong>is mil seiscentos e <strong>vinte</strong> e oito euros e <strong>vinte</strong> e oito cêntimos), no âmbito <strong>do</strong>Protocolo <strong>de</strong> Delegação <strong>de</strong> Competências, assina<strong>do</strong> entre a C.M.O. e aquela Autarquia.” ------------------------II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. ---------58 - PROPOSTA Nº. 1104/09 - TRANSFERÊNCIA DE VERBA RELATIVA À DELEGAÇÃO DECOMPETÊNCIAS NA JUNTA DE FREGUESIA DE PAÇO DE ARCOS - DESPESA CAPITAL:----------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“Apresentou a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Paço <strong>de</strong> Arcos o relatório <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s que<strong>de</strong>senvolveu na sua área <strong>de</strong> jurisdição durante o terceiro trimestre <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove.----------------------------Após verificação/confirmação da <strong>do</strong>cumentação relativa às acções relatadas,submete-se à aprovação <strong>do</strong> Executivo a transferência <strong>de</strong> quarenta e três mil trezentos e oitenta eoito euros e oitenta e um cêntimos, para a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Paço <strong>de</strong> Arcos correspon<strong>de</strong>nteao somatório das verbas para a remuneração das acções concretizadas, respeitantes a <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>capital, no âmbito <strong>do</strong> Protocolo <strong>de</strong> Delegação <strong>de</strong> Competências, assina<strong>do</strong> entre a C.M.O. eaquela Autarquia.” ------------------------------------------------------------------------------------------------------------II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. ---------59 - PROPOSTA Nº. 1105/09 - TRANSFERÊNCIA DE VERBA RELATIVA À DELEGAÇÃO DECOMPETÊNCIAS NA JUNTA DE FREGUESIA DE PAÇO DE ARCOS – DESPESA212:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


CORRENTE: ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------------ “Apresentou a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Paço <strong>de</strong> Arcos o relatório <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s que<strong>de</strong>senvolveu na sua área <strong>de</strong> jurisdição durante o terceiro trimestre <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove. --------------------------- Após verificação/confirmação da <strong>do</strong>cumentação relativa às acções relatadas,submete-se à aprovação <strong>do</strong> Executivo a transferência <strong>de</strong> oito mil setecentos e trinta e nove eurose quarenta e <strong>cinco</strong> cêntimos, para a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Paço <strong>de</strong> Arcos correspon<strong>de</strong>nte aosomatório das verbas para a remuneração das acções concretizadas <strong>cinco</strong> mil setecentos e oitentae oito euros e setenta e nove cêntimos, respeitantes a <strong>de</strong>spesas correntes, e verbas atribuídas parafazer face a custos administrativos (<strong>do</strong>is mil novecentos e cinquenta euros e sessenta e seiscêntimos), no âmbito <strong>do</strong> Protocolo <strong>de</strong> Delegação <strong>de</strong> Competências, assina<strong>do</strong> entre a C.M.O. eaquela Autarquia.” ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------60 - PROPOSTA Nº. 1106/09 - TRANSFERÊNCIA DE VERBA RELATIVA À DELEGAÇÃO DECOMPETÊNCIAS NA JUNTA DE FREGUESIA DE LINDA-A-VELHA - DESPESA CAPITAL: -------------- I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------------ “Apresentou a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Linda-a-Velha o relatório <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s que<strong>de</strong>senvolveu na sua área <strong>de</strong> jurisdição durante o terceiro trimestre <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove. --------------------------- Após verificação/confirmação da <strong>do</strong>cumentação relativa às acções relatadas,submete-se à aprovação <strong>do</strong> Executivo a transferência <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil oitenta e seis euros e setenta e<strong>do</strong>is cêntimos, para a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Linda-a-Velha correspon<strong>de</strong>nte ao somatório dasverbas para a remuneração das acções concretizadas, respeitantes a <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital, noâmbito <strong>do</strong> Protocolo <strong>de</strong> Delegação <strong>de</strong> Competências, assina<strong>do</strong> entre a C.M.O. e aquelaAutarquia.”-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------213:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


61 - PROPOSTA Nº. 1107/09 - TRANSFERÊNCIA DE VERBA RELATIVA À DELEGAÇÃO DECOMPETÊNCIASNA JUNTA DE FREGUESIA DE LINDA-A-VELHA - DESPESACORRENTE: -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“Apresentou a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Linda-a-Velha o relatório <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s que<strong>de</strong>senvolveu na sua área <strong>de</strong> jurisdição durante o terceiro trimestre <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove.----------------------------Após verificação/confirmação da <strong>do</strong>cumentação relativa às acções relatadas,submete-se à aprovação <strong>do</strong> Executivo a transferência <strong>de</strong> seis mil novecentos e <strong>vinte</strong> e um euros esessenta e um cêntimos, para a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Linda-a-Velha correspon<strong>de</strong>nte ao somatóriodas verbas para a remuneração das acções concretizadas (seis mil duzentos e noventa e três eurose <strong>do</strong>ze cêntimos), respeitantes a <strong>de</strong>spesas correntes, e verbas atribuídas para fazer face a custosadministrativos seiscentos e <strong>vinte</strong> e oito euros e quarenta e nove cêntimos, no âmbito <strong>do</strong>Protocolo <strong>de</strong> Delegação <strong>de</strong> Competências, assina<strong>do</strong> entre a C.M.O. e aquela Autarquia.” ------------------------II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. ---------62 - PROPOSTA Nº. 1108/09 - TRANSFERÊNCIA DE VERBA RELATIVA À DELEGAÇÃO DECOMPETÊNCIAS NA JUNTA DE FREGUESIA DE CARNAXIDE – DESPESA CAPITAL: ---------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“Apresentou a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Carnaxi<strong>de</strong> o relatório <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s que<strong>de</strong>senvolveu na sua área <strong>de</strong> jurisdição durante o terceiro trimestre <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove.----------------------------Após verificação/confirmação da <strong>do</strong>cumentação relativa às acções relatadas,submete-se à aprovação <strong>do</strong> Executivo a transferência <strong>de</strong> cento e <strong>vinte</strong> e seis mil quatrocentos ecinquenta e quatro euros e trinta e seis cêntimos, para a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Carnaxi<strong>de</strong>correspon<strong>de</strong>nte ao somatório das verbas para a remuneração das acções concretizadas,respeitantes a <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital, no âmbito <strong>do</strong> Protocolo <strong>de</strong> Delegação <strong>de</strong> Competências,assina<strong>do</strong> entre a C.M.O. e aquela Autarquia.”--------------------------------------------------------------214:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------63 - PROPOSTA Nº. 1109/09 - TRANSFERÊNCIA DE VERBA RELATIVA À DELEGAÇÃO DECOMPETÊNCIAS NA JUNTA DE FREGUESIA DE CARNAXIDE - DESPESA CORRENTE: ----------------- I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------------ “Apresentou a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Carnaxi<strong>de</strong> o relatório <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s que<strong>de</strong>senvolveu na sua área <strong>de</strong> jurisdição durante o terceiro trimestre <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove. --------------------------- Após verificação/confirmação da <strong>do</strong>cumentação relativa às acções relatadas,submete-se à aprovação <strong>do</strong> Executivo a transferência <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e <strong>do</strong>is mil duzentos e noventa e<strong>do</strong>is euros e setenta cêntimos, para a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Carnaxi<strong>de</strong> correspon<strong>de</strong>nte aosomatório das verbas para a remuneração das acções concretizadas (onze mil novecentos equinze euros), respeitantes a <strong>de</strong>spesas correntes, e verbas atribuídas para fazer face a custosadministrativos (<strong>de</strong>z mil trezentos e setenta e sete euros e setenta cêntimos), no âmbito <strong>do</strong>Protocolo <strong>de</strong> Delegação <strong>de</strong> Competências, assina<strong>do</strong> entre a C.M.O. e aquela Autarquia.” ----------------------- II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------64 - PROPOSTA Nº. 1110/09 - TRANSFERÊNCIA DE VERBA RELATIVA À DELEGAÇÃO DECOMPETÊNCIAS DA JUNTA DE FREGUESIA DE BARCARENA - DESPESA CAPITAL:-------------------- I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------------ “Apresentou a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Barcarena o relatório <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s que<strong>de</strong>senvolveu na sua área <strong>de</strong> jurisdição durante o terceiro trimestre <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove. --------------------------- Após verificação/confirmação da <strong>do</strong>cumentação relativa às acções relatadas,submete-se à aprovação <strong>do</strong> Executivo a transferência <strong>de</strong> quarenta e um mil quatrocentos ecinquenta e oito euros e noventa e seis cêntimos, para a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Barcarenacorrespon<strong>de</strong>nte ao somatório das verbas para a remuneração das acções concretizadas,respeitantes a <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital, no âmbito <strong>do</strong> Protocolo <strong>de</strong> Delegação <strong>de</strong> Competências,assina<strong>do</strong> entre a C.M.O. e aquela Autarquia.” --------------------------------------------------------------215:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. ---------65 - PROPOSTA Nº. 1111/09 - TRANSFERÊNCIA DE VERBA RELATIVA À DELEGAÇÃO DECOMPETÊNCIAS NA JUNTA DE FREGUESIA DE BARCARENA - DESPESA CORRENTE:------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“Apresentou a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Barcarena o relatório <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s que<strong>de</strong>senvolveu na sua área <strong>de</strong> jurisdição durante o terceiro trimestre <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove.----------------------------Após verificação/confirmação da <strong>do</strong>cumentação relativa às acções relatadas,submete-se à aprovação <strong>do</strong> Executivo a transferência <strong>de</strong> <strong>de</strong>z mil quatrocentos e setenta e <strong>do</strong>iseuros e trinta e seis cêntimos, para a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Barcarena correspon<strong>de</strong>nte aosomatório das verbas para a remuneração das acções concretizadas (seis mil oitocentos equarenta e nove euros e <strong>vinte</strong> e quatro cêntimos), respeitantes a <strong>de</strong>spesas correntes, e verbasatribuídas para fazer face a custos administrativos (três mil seiscentos e <strong>vinte</strong> e três euros e <strong>do</strong>zecêntimos), no âmbito <strong>do</strong> Protocolo <strong>de</strong> Delegação <strong>de</strong> Competências, assina<strong>do</strong> entre a C.M.O. eaquela Autarquia.” ------------------------------------------------------------------------------------------------------------II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. ---------66 - PROPOSTA Nº. 1112/09 - REEMBOLSO DO VALOR COBRADO A TÍTULO DE CUSTASA JOSÉ MARIA SANCHEZ BAPTISTA BORGES OU MARIA LUÍSA SANCHEZ BAPTISTABORGES:------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------I - O Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------“Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que, no passa<strong>do</strong> dia trinta e um <strong>de</strong> Agosto, foi cobra<strong>do</strong> na guia <strong>de</strong>recebimento número três mil seiscentos e cinquenta e três, o valor <strong>de</strong> <strong>do</strong>ze euros e setenta e <strong>do</strong>iscêntimos, a título <strong>de</strong> custas (taxa <strong>de</strong> justiça e <strong>de</strong>mais encargos); ------------------------------------------------------E consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que na referida data havia já si<strong>do</strong> publicitada a vigência <strong>do</strong> pl<strong>ano</strong>excepcional <strong>de</strong> regularização <strong>de</strong> dívidas provenientes <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> água, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> resultava obenefício da dispensa <strong>do</strong> pagamento <strong>de</strong> custas, para os embolsos efectua<strong>do</strong>s entre um <strong>de</strong> Agosto216:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


e trinta <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, propõe-se: -------------------------------------------------------------------- A aprovação da restituição, em tempo, <strong>do</strong> valor <strong>de</strong> <strong>do</strong>ze euros e setenta e <strong>do</strong>iscêntimos, a José Maria Sanchez Baptista Borges, ou a Maria Luísa Sanchez Baptista Borges.”----------------- II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------67 - PROPOSTA Nº. 1113/09 - DESAFECTAÇÃO DO DOMÍNIO PÚBLICO E INTEGRAÇÃONO DOMÍNIO PRIVADO DO MUNICÍPIO DE 2 PARCELAS DE TERRENO SITAS NOMURGANHAL (CAXIAS) – ADITAMENTO À PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº. 190/09:------------------ I - O Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta:------------------------------ “Na reunião <strong>do</strong> Executivo Camarário <strong>de</strong> onze <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove,proce<strong>de</strong>u-se à aprovação da proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação número cento e noventa, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove,autorizan<strong>do</strong> a rectificação <strong>do</strong> disposto na proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação número mil e <strong>vinte</strong> e seis <strong>de</strong><strong>do</strong>is mil e oito, aprovada a <strong>vinte</strong> e <strong>do</strong>is <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, concernente aos negóciosjurídicos a celebrar entre o Município <strong>de</strong> Oeiras e a Socieda<strong>de</strong> “Ponte Franca, PromoçõesImobiliárias, Socieda<strong>de</strong> Anónima”, <strong>de</strong>signadamente a permuta <strong>de</strong> duas parcelas <strong>de</strong> terreno, com<strong>vinte</strong> metros quadra<strong>do</strong>s e oitenta metros quadra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> área, respectivamente, <strong>de</strong>stinadas àedificação <strong>de</strong> um con<strong>do</strong>mínio habitacional, em Caxias. Mais se aprovou, a inclusão dasespecificações julgadas necessárias para concretização <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>safectação das referidasparcelas, que <strong>de</strong>verá prece<strong>de</strong>r o contrato <strong>de</strong> permuta, uma vez que aquelas se encontramintegradas em <strong>do</strong>mínio público municipal.------------------------------------------------------------------------------- Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> porém, que a condução <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>safectação <strong>do</strong> <strong>do</strong>míniopúblico e integração no <strong>do</strong>mínio priva<strong>do</strong> municipal, pressupõe necessariamente, para efeito <strong>de</strong>inscrição matricial e registo predial das parcelas a favor <strong>do</strong> Município, a i<strong>de</strong>ntificação dasconfrontações <strong>de</strong> cada e a respectiva i<strong>de</strong>ntificação predial.------------------------------------------------------------ Proponho: ------------------------------------------------------------------------------------------------------- A aprovação pelo executivo camarário <strong>do</strong> aditamento à proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação217:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


número cento e noventa, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, aprovada em reunião <strong>de</strong> Executivo Camarário aonze <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, no que concerne ao respectivo ponto <strong>do</strong>is, nos termos dasespecificações (informações complementares) seguidamente elencadas: a parcela com <strong>vinte</strong>metros quadros, i<strong>de</strong>ntificada pela letra “A” na planta <strong>de</strong> localização em anexo, confronta a Nortecom o artigo cento e trinta e oito, a Nascente com parcela cedida ao Município <strong>de</strong> Oeirasmediante Auto <strong>de</strong> Cessão e a Sul e a Poente com área cedida ao Município para zonas ver<strong>de</strong>s, noâmbito <strong>do</strong> alvará <strong>de</strong> loteamento número <strong>de</strong>zassete, <strong>de</strong> oitenta e nove (parte <strong>do</strong> artigo cento etrinta e nove). A sua <strong>do</strong>minialida<strong>de</strong> encontra-se averbada na ficha setecentos e setenta e sete, daFreguesia <strong>de</strong> Paço <strong>de</strong> Arcos, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a informação presente na Primeira Conservatória <strong>do</strong>Registo Predial <strong>de</strong> Oeiras; a parcela com oitenta metros quadra<strong>do</strong>s, i<strong>de</strong>ntificada pela letra “B” naplanta <strong>de</strong> localização em anexo, confronta a Norte e a Poente com o artigo cento e trinta e oito, ea Sul e a Nascente com <strong>do</strong>mínio público ro<strong>do</strong>viário municipal.”------------------------------------------------------II – Acerca <strong>de</strong>sta proposta o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos referiu que vaivotar contra por uma razão <strong>de</strong> coerência, uma vez que também votou contra todas as anteriores. ---------------O Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira usou da palavra para dizer que também vaivotar a proposta, à semelhança <strong>do</strong> que tem feito nas propostas anteriores, que dizem respeito aeste assunto. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------III – A Câmara, por maioria, com voto contra <strong>do</strong>s Senhores Verea<strong>do</strong>res IsabelMeirelles e Amílcar Campos, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.-----------------------------------------------------------IV - Em relação a este assunto a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Isabel Meirelles fez a seguinte<strong>de</strong>claração <strong>de</strong> voto <strong>de</strong> vencida:----------------------------------------------------------------------------------------------“Votei contra por não concordar com a edificação <strong>do</strong> projecta<strong>do</strong> con<strong>do</strong>míniohabitacional, enquanto não for revisto o PDM”. -----------------------------------------------------------68 - PROPOSTA Nº. 1114/09 - ALTERAÇÃO DA PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº. 726/09 -“QUINTAIS & BELBUTE- ACTIVIDADES HOTELEIRAS, LDª.”.---------------------------------------218:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------------ “Um - Em <strong>vinte</strong> e <strong>do</strong>is <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, foi aprova<strong>do</strong>, através da proposta<strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação número setecentos e <strong>vinte</strong> e seis, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, a celebração, nos termos daalínea f) <strong>do</strong> número um, <strong>do</strong> artigo sexagésimo quarto, da Lei número cento e sessenta e nove, <strong>de</strong>noventa e nove, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito <strong>de</strong> Setembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei número <strong>cinco</strong>-A,<strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> onze <strong>de</strong> Janeiro, <strong>de</strong> Aditamento ao Contrato <strong>de</strong> Concessão <strong>de</strong> Exploraçãocelebra<strong>do</strong> em <strong>de</strong>z <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>cinco</strong>, com “Quintais & Belbute - Activida<strong>de</strong>sHoteleiras, Limitada”, Pátio <strong>do</strong> Sol, Fábrica da Pólvora <strong>de</strong> Barcarena, nos termos referi<strong>do</strong>s nacitada proposta e inci<strong>de</strong>nte sobre o Edifício Cinquenta, da Fábrica da Pólvora <strong>de</strong> Barcarena. ------------------- Dois - Todavia, atentas as inúmeras alterações a introduzir no contrato em causa, foientendi<strong>do</strong> como mais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> proce<strong>de</strong>r à celebração, com a empresa “Quintais & Belbute -Activida<strong>de</strong>s Hoteleiras, Limitada” <strong>de</strong> um novo contrato, mormente contrato <strong>de</strong> arrendamentopara fins não habitacionais;------------------------------------------------------------------------------------------------- Três - Tal arrendamento <strong>de</strong>verá subordinar-se, para além das cláusulas contratuaiscorrentes em tal tipo <strong>de</strong> contrato, ainda às exactas condições específicas aprovadas no âmbito dacitada proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação número setecentos e <strong>vinte</strong> e seis que, assim, se mantêminalteradas; -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Quatro - São as seguintes as referidas condições específicas já aprovadas e que<strong>de</strong>verão constar <strong>do</strong> contrato <strong>de</strong> arrendamento a celebrar: -------------------------------------------------------------- a) Prazo <strong>de</strong> duração <strong>do</strong> contrato: <strong>cinco</strong> <strong>ano</strong>s, renovável <strong>de</strong> <strong>cinco</strong> em <strong>cinco</strong> <strong>ano</strong>s, porum perío<strong>do</strong> máximo <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> <strong>ano</strong>s;---------------------------------------------------------------------------------------- b) Objecto <strong>do</strong> contrato: Edifício Número Cinquenta da Fábrica da Pólvora <strong>de</strong>Barcarena, com uma área <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> cento e noventa e oito vírgula oitenta e três metrosquadra<strong>do</strong>s; -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- c) Activida<strong>de</strong> a ser aí exercida: o espaço concessiona<strong>do</strong> <strong>de</strong>stina-se a ser explora<strong>do</strong>219:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


como “estabelecimento <strong>de</strong> restauração e bebidas, com espaço <strong>de</strong> dança”; -------------------------------------------d) A renda <strong>do</strong> loca<strong>do</strong> será <strong>de</strong> mil duzentos e <strong>de</strong>zoito euros e quarenta e oito cêntimos,por <strong>mês</strong>, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> a primeira actualização da renda ser efectuada um <strong>ano</strong> após a assinatura <strong>do</strong>Contrato; -- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------e) Prazo para o início <strong>de</strong> vigência <strong>do</strong> contrato e inerente início da exploração <strong>do</strong>espaço loca<strong>do</strong>: três meses após a sua assinatura, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> o início da sua vigência ser prorroga<strong>do</strong>,uma única vez, por um perío<strong>do</strong> suplementar até três meses sen<strong>do</strong> que só após o início <strong>de</strong> vigência<strong>do</strong> contrato passará a ser cobrada a renda fixada; ------------------------------------------------------------------------f) Prazo para a realização das obras <strong>de</strong> adaptação <strong>do</strong> espaço às exigências legais eregulamentares em vigor, aplicáveis a estabelecimentos análogos: três meses após a assinatura <strong>do</strong>contrato po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> tal prazo ser prorroga<strong>do</strong>, uma única vez, por um perío<strong>do</strong> suplementar até trêsmeses.------ --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------g) Horário <strong>de</strong> funcionamento <strong>do</strong> estabelecimento a funcionar no loca<strong>do</strong>: -----------------------------Segunda a quinta-feira: ----------------------------------------------------------------------------------------Abertura: nove horas -------------------------------------------------------------------------------------------Encerramento: duas horas -------------------------------------------------------------------------------------Sexta-feira e sába<strong>do</strong>: -------------------------------------------------------------------------------------------Abertura: nove horas (sexta-feira) ---------------------------------------------------------------------------Dez horas (sába<strong>do</strong>) ---------------------------------------------------------------------------------------------Encerramento: quatro horas-----------------------------------------------------------------------------------Domingo: --------------------------------------------------------------------------------------------------------Abertura: <strong>do</strong>ze horas -------------------------------------------------------------------------------------------Encerramento: <strong>vinte</strong> horas-------------------------------------------------------------------------------------h) Em casos pontuais e com antecedência mínima <strong>de</strong> oito <strong>dias</strong>, e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>comunicação prévia aos serviços gestores da Fábrica da Pólvora, po<strong>de</strong>rá o horário <strong>de</strong>220:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


encerramento a fim <strong>de</strong> semana ser prolonga<strong>do</strong> até às seis horas. ----------------------------------------------------- Um - Durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> realização das referidas obras <strong>de</strong> adaptação, a arrendatáriamanter-se-á no espaço anteriormente concessiona<strong>do</strong>, no Pátio <strong>do</strong> Enxugo;----------------------------------------- Dois - Denúncia ou resolução <strong>do</strong> contrato, por iniciativa <strong>do</strong> Município, comexcepção das situações <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> incumprimento contratual imputável à arrendatária: Preverque os investimentos, tal como constantes <strong>do</strong> Mapa <strong>de</strong> Amortizações da socieda<strong>de</strong> arrendatária,que tenham si<strong>do</strong> feitos e ainda não tenham si<strong>do</strong> integralmente amortiza<strong>do</strong>s, serão reembolsa<strong>do</strong>s,atento os valores por amortizar constates <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> Mapa, à arrendatária pela novaadjudicatária/arrendatária que, por força <strong>do</strong> procedimento contratual que venha a ser inicia<strong>do</strong>visan<strong>do</strong> a atribuição da exploração <strong>do</strong> espaço, venha a ficar titular <strong>do</strong> respectivo contrato,comprometen<strong>do</strong>-se o Município a fazer constar, <strong>de</strong> tal procedimento contratual, a mencionadaobrigação <strong>de</strong> reembolso e os respectivos montantes e prazos <strong>de</strong> amortização; ------------------------------------- Três - No conjunto <strong>de</strong> obrigações da arrendatária, <strong>de</strong>correntes da natureza <strong>do</strong> contratoa celebrar, prever adicionalmente a obrigação <strong>de</strong> a arrendatária entregar, no prazo máximo <strong>de</strong> trêsmeses, conta<strong>do</strong>s da assinatura <strong>do</strong> Contrato, à entida<strong>de</strong> licencia<strong>do</strong>ra, o correspon<strong>de</strong>nte processoten<strong>de</strong>nte à obtenção da licença <strong>de</strong> restauração e bebidas, impon<strong>do</strong> igualmente a obrigação <strong>de</strong>, sobpena <strong>de</strong> <strong>de</strong>núncia contratual por facto imputável à arrendatária, a mesma dar o impulsoprocessual que a apreciação <strong>de</strong> tal processo lhe venha a imputar. ---------------------------------------------------- Nesta conformida<strong>de</strong>, proponho ao Executivo Camarário que: ------------------------------------------ - Aprove alterar a proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação número setecentos e <strong>vinte</strong> e seis, <strong>de</strong> <strong>do</strong>ismil e nove, nos termos anteriormente propostos;------------------------------------------------------------------------ - Revogar, por mútuo acor<strong>do</strong> com a empresa “Quintais & Belbute - Activida<strong>de</strong>sHoteleiras, Limitada”, o contrato <strong>de</strong> concessão celebra<strong>do</strong> em <strong>de</strong>z <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>cinco</strong>,por <strong>de</strong>snecessida<strong>de</strong> da respectiva manutenção em face da celebração <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong>arrendamento, nos termos supra referi<strong>do</strong>s.”-----------------------------------------------------------------221:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. ---------69 - PROPOSTA Nº. 1115/09 – APROVAÇÃO DA CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO ENTRE OMUNICÍPIO DE OEIRAS E O INSTITUTO DA ÁGUA, I.P.: -------------------------------------------------------------I - A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Madalena Castro apresentou à Câmara a seguinte proposta:--------------“Na sequência <strong>do</strong> <strong>de</strong>spacho <strong>do</strong> Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e <strong>cinco</strong> <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> <strong>do</strong>ismil e oito, ao ofício <strong>do</strong> Gabinete <strong>do</strong> Ministro <strong>do</strong> Ambiente, <strong>do</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território e <strong>do</strong>Desenvolvimento Regional com o registo número cinquenta e quatro mil duzentos e sete, oDepartamento <strong>de</strong> Obras Municipais instruiu a candidatura ao QREN (Quadro <strong>de</strong> ReferênciaEstratégico Nacional) em colaboração com o INAG – Instituto da Água, I.P., no âmbito <strong>do</strong><strong>do</strong>mínio <strong>de</strong> intervenção “Combate à Erosão e Defesa Costeira”, prevista no “Eixo PrioritárioTrês – Prevenção, Gestão e Monitorização <strong>de</strong> Riscos Naturais e Tecnológicos” <strong>do</strong> ProgramaOperacional Temático <strong>de</strong> Valorização <strong>do</strong> Território (POTVT) <strong>de</strong> Regularização da Ribeira <strong>de</strong>Algés. ------ --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que a alínea c), <strong>do</strong> número um, <strong>do</strong> artigo quinto, <strong>do</strong> RegulamentoEspecífico <strong>do</strong> Programa QREN, <strong>de</strong>termina que a candidatura só po<strong>de</strong>rá ser apresentada com umProtocolo entre a Câmara Municipal <strong>de</strong> Oeiras e o INAG, -------------------------------------------------------------Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que a minuta <strong>de</strong> proposta <strong>de</strong> protocolo, enviada pelo INAG, mereceuparecer favorável <strong>do</strong> Gabinete <strong>de</strong> Contencioso e Apoio Jurídico e <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> ObrasMunicipais. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Nesta conformida<strong>de</strong>, e ao abrigo <strong>do</strong> artigo sexagésimo quarto, número quatro, alíneae), da Lei das Autarquias Locais, Lei número cento e sessenta e nove, <strong>de</strong> noventa e nove, <strong>de</strong><strong>de</strong>zoito <strong>de</strong> Setembro, com a redacção dada pela Lei número <strong>cinco</strong>-A, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is, <strong>de</strong> onze<strong>de</strong> Janeiro, submeto à aprovação da Câmara Municipal a minuta <strong>de</strong> protocolo que a seguir setranscreve:- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------ “Protocolo Entre o Instituto da Água, I.P.---------------------------------222:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- ----------------------------- e o Município <strong>de</strong> Oeiras -------------------------------------------------------- ----------------------- Regularização da Ribeira <strong>de</strong> Algés -------------------------------------A ribeira <strong>de</strong> Algés <strong>de</strong>sagua no Rio Tejo, na Doca <strong>de</strong> Pedrouços, ten<strong>do</strong> como principais afluentesas ribeiras <strong>de</strong> Outurela e <strong>de</strong> Monsanto. A sua bacia hidrográfica encontra-se profundamenteurbanizada, sobretu<strong>do</strong> no troço mais próximo da foz, correspon<strong>de</strong>nte à zona <strong>de</strong> Miraflores eAlgés. ----- -------------------------------------------------------------------------------------------------------Em termos gerais, distinguem-se duas zonas com características e problemas específicos: ----------As zonas <strong>de</strong> cabeceira e troços intermédios da ribeira, incluin<strong>do</strong> linhas <strong>de</strong> água afluentes, ---------A zona <strong>de</strong> jusante canalizada. --------------------------------------------------------------------------------Na primeira, os problemas relacionam-se sobretu<strong>do</strong> com a falta <strong>de</strong> manutenção e limpeza <strong>do</strong>leito, a existência <strong>de</strong> edificações que estrangulam o leito da ribeira e também algunsatravessamentos ro<strong>do</strong>viários com secções <strong>de</strong> vazão subdimensionadas.--------------------------------Na segunda os problemas resultam sobretu<strong>do</strong> da falta <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vazão <strong>do</strong> troço coberto,agravada pela influência das marés, o que tem por consequência a inundação cíclica da zonabaixa <strong>de</strong> Algés. --------------------------------------------------------------------------------------------------Neste troço a zona mais problemática <strong>de</strong>senvolve-se entre o Largo Comandante AntónioMadureira e a foz numa extensão <strong>de</strong> mil e duzentos metros e pelo facto <strong>de</strong> ter si<strong>do</strong> construí<strong>do</strong>com base em diferentes critérios e épocas apresenta secções <strong>de</strong> vazão variáveis.---------------------Nos <strong>ano</strong>s <strong>do</strong>is mil e um/<strong>do</strong>is mil e três, na sequência da construção <strong>do</strong> viaduto da CRIL emAlgés, foi necessário compatibilizar o seu traça<strong>do</strong> com a ribeira pelo que se proce<strong>de</strong>u àregularização <strong>do</strong> troço compreendi<strong>do</strong> entre o Largo da Tourada e a linha <strong>de</strong> caminho-<strong>de</strong>-ferro,numa extensão <strong>de</strong> quatrocentos metros. ---------------------------------------------------------------------As obras executadas foram dimensionadas para comportar o caudal com a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ocorrência <strong>de</strong> uma vez em cem <strong>ano</strong>s. ------------------------------------------------------------------------Actualmente, o troço a montante <strong>do</strong> Largo da Tourada e o troço a jusante <strong>do</strong> caminho-<strong>de</strong>-ferro,223:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


não têm capacida<strong>de</strong> para comportar o caudal centenário.-------------------------------------------------Torna-se assim necessário proce<strong>de</strong>r à execução <strong>de</strong> obras para regularização da linha <strong>de</strong> água nostroços acima referi<strong>do</strong>s a fim <strong>de</strong> minimizar o efeito das cheias na baixa <strong>de</strong> Algés. --------------------O respectivo projecto <strong>de</strong> execução manda<strong>do</strong> elaborar pelo INAG, foi concluí<strong>do</strong> há já alguns<strong>ano</strong>s, encontran<strong>do</strong>-se em fase <strong>de</strong> actualização ten<strong>do</strong> em conta a nova legislação <strong>do</strong>s contratospúblicos e a separação <strong>do</strong>s trabalhos em duas empreitadas. ----------------------------------------------A empreitada <strong>de</strong> montante engloba um troço a céu aberto que se <strong>de</strong>senvolve até à entrada <strong>do</strong>troço coberto, com uma extensão aproximada <strong>de</strong> cento e <strong>vinte</strong> metros e o troço coberto até aoLargo da Tourada, numa extensão <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> setecentos metros. --------------------------------------A empreitada <strong>de</strong> jusante, com o comprimento aproxima<strong>do</strong> <strong>de</strong> trezentos e cinquenta metros,<strong>de</strong>senvolve-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a linha <strong>de</strong> caminho-<strong>de</strong>-ferro até a confluência com o rio Tejo. -----------------Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> às consi<strong>de</strong>rações atrás referidas, o Instituto da Água, I.P., e o Município <strong>de</strong> Oeirasacordam em celebrar o presente protocolo, que se regerá nos termos e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as cláusulasseguintes:-- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------- Primeiro ------------------------------------------------------------------ ------------------------O INAG, I.P., compromete-se a: --------------------------------------- Fornecer o projecto <strong>de</strong> Regularização da Ribeira <strong>de</strong> Algés e os respectivos Processos <strong>de</strong>Concurso; - ------------------------------------------------------------------------------------------------------- Acompanhar o lançamento <strong>do</strong> concurso, no que se refere ao atempa<strong>do</strong> esclarecimento dasdúvidas <strong>do</strong>s concorrentes sobre o projecto, que serão fornecidas em tempo útil pelo Projectista aoMunicípio <strong>de</strong> Oeiras; -------------------------------------------------------------------------------------------- Acompanhar tecnicamente o projecto relativamente a eventuais alterações, adaptações eaprovações, quer em fase <strong>de</strong> concurso quer <strong>de</strong> execução; ------------------------------------------------- Colaborar tecnicamente no acompanhamento das empreitadas, respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> às questõeslevantadas pela Fiscalização <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Oeiras, com o compromisso <strong>de</strong> realizar, pelo224:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


menos uma vez por semana, uma visita à obra.-------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------Segun<strong>do</strong>------------------------------------------------------------------ -------------------- Município <strong>de</strong> Oeiras compromete-se a: ----------------------------------- Promover o lançamento das empreitadas; ------------------------------------------------------------------ Assegurar o financiamento da Componente Nacional da Candidatura; -------------------------------- Assegurar to<strong>do</strong>s os encargos relativos à fiscalização da empreitada;----------------------------------- Assegurar to<strong>do</strong>s os encargos resultantes <strong>de</strong> eventuais expropriações;---------------------------------- Manter em bom esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> conservação todas as obras realizadas, por forma a garantir o melhorfuncionamento hidráulico da ribeira.-------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------- Terceiro-----------------------------------------------------Os litígios emergentes <strong>do</strong> presente Protocolo serão resolvi<strong>do</strong>s por meio <strong>de</strong> uma ComissãoArbitral, composta por três membros sen<strong>do</strong> um <strong>de</strong>les <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> pelo Instituto da Água, I.P.,outro pelo Município <strong>de</strong> Oeiras e o terceiro, que presidirá, escolhi<strong>do</strong> por estes <strong>do</strong>is. ----------------O Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Instituto da Água, I.P (Orlan<strong>do</strong> Borges) -------------------------------------------------O Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Oeiras (Isaltino Morais).”-------------------------------------------------------------- II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------70 - PROPOSTA Nº. 1116/09 - PROPOSTA PARA RENOVAÇÃO DO CONTRATO EREALIZAÇÃO DE DESPESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA A MANUTENÇÃO EEVENTUAL REQUALIFICAÇÃO DE ESPAÇOS VERDES NA FREGUESIA DE CARNAXIDE:------------- I - A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Madalena Castro apresentou à Câmara a seguinte proposta:-------------- “No dia <strong>cinco</strong> <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete, teve início o contrato (número cento esessenta e oito, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete) <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços para a manutenção e eventualrequalificação <strong>de</strong> espaços ver<strong>de</strong>s na freguesia <strong>de</strong> Carnaxi<strong>de</strong>, com a empresa “Teleflora,Socieda<strong>de</strong> Anónima”, ten<strong>do</strong> este um valor mensal inicial <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e <strong>cinco</strong> mil quinhentos esessenta e seis euros e quinze cêntimos, mais IVA à taxa legal em vigor e um prazo <strong>de</strong> execução225:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


<strong>de</strong> <strong>do</strong>is <strong>ano</strong>s. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------De acor<strong>do</strong> com o ponto quatro ponto um, <strong>do</strong> capítulo primeiro – Disposições Legais<strong>do</strong> Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> Encargos: “Os contratos <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> serviços têm a duração <strong>de</strong> <strong>do</strong>is <strong>ano</strong>spo<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser renova<strong>do</strong> por perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> duração não superior a <strong>do</strong>ze meses, até ao limite <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>ano</strong>s.” ------ --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------De acor<strong>do</strong> com o ponto quatro ponto <strong>do</strong>is, <strong>do</strong> capítulo primeiro – Disposições Legais<strong>do</strong> Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> Encargos; “O contrato po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong>nuncia<strong>do</strong> por qualquer das partes, com umaantecedência mínima <strong>de</strong> sessenta <strong>dias</strong>, por carta registada com aviso <strong>de</strong> recepção.” -------------------------------De acor<strong>do</strong> com o ponto quatro ponto três, <strong>do</strong> capítulo primeiro – Disposições Legais<strong>do</strong> Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> Encargos: “Caso não se verifique a situação indicada nos pontos quatro ponto ume quatro ponto <strong>do</strong>is, <strong>do</strong> capítulo primeiro, o contrato consi<strong>de</strong>ra-se automaticamente renova<strong>do</strong>pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>do</strong>ze meses.” -----------------------------------------------------------------------------------------------Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a que o presente contrato terminou no dia quatro <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil enove e que o serviço <strong>de</strong> manutenção nos espaços contrata<strong>do</strong>s, foi efectua<strong>do</strong> até essa data <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> com os preceitos técnicos da Divisão <strong>de</strong> Espaços Ver<strong>de</strong>s.-----------------------------------------------------Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a que foi proposto pela Divisão <strong>de</strong> Espaços Ver<strong>de</strong>s e aceite pela empresa“Teleflora, Socieda<strong>de</strong> Anónima”, a renovação <strong>do</strong> presente contrato <strong>de</strong> manutenção pelo perío<strong>do</strong><strong>de</strong> sete meses (<strong>cinco</strong> <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove a quatro <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z).-----------------------De acor<strong>do</strong> com o fax envia<strong>do</strong> pela empresa “Teleflora, Socieda<strong>de</strong> Anónima”, e combase no ponto <strong>cinco</strong> ponto oito, <strong>do</strong> capítulo primeiro <strong>do</strong> Ca<strong>de</strong>rno Técnico <strong>de</strong> Encargos, é suaintenção proce<strong>de</strong>r à revisão <strong>de</strong> preços em um vírgula três por cento, conforme taxa disponível aMaio <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, <strong>de</strong> um vírgula três por cento <strong>do</strong> IPC, o qual se junta ao processo.----------------------Os valores actualiza<strong>do</strong>s a partir <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, até Fevereiro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mile <strong>de</strong>z, estão <strong>de</strong>scritos nos quadros abaixo, e têm por base o IPC a um vírgula três por cento: --------------------Quadro número um – Cálculo <strong>do</strong> valor mensal, após revisão <strong>de</strong> preços:-----------------226:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- Processo número cento e <strong>de</strong>zasseis, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e seis - Contrato - Valor Mensal <strong>do</strong>Contrato - Actualização (um vírgula três por cento) - Julho <strong>do</strong>is mil e nove a Janeiro <strong>do</strong>is mil e<strong>de</strong>z - Valor Mensal, após revisão - Julho <strong>do</strong>is mil e nove a Janeiro <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z:-------------------------------- - Carnaxi<strong>de</strong> (cento e sessenta e oito, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e sete) – <strong>vinte</strong> e <strong>cinco</strong> mil quinhentose sessenta e seis euros e quinze cêntimos – trezentos e trinta e <strong>do</strong>is euros e trinta e seis cêntimos– <strong>vinte</strong> e <strong>cinco</strong> mil oitocentos e noventa e oito euros e cinquenta e um cêntimos ---------------------------------- - Primeiro Aumento <strong>de</strong> Área (nove vírgula <strong>cinco</strong> por cento) – <strong>do</strong>is mil oitocentos eoitenta e nove euros e noventa e três cêntimos – trinta e sete euros e cinquenta e sete cêntimos –<strong>do</strong>is mil novecentos e <strong>vinte</strong> e sete euros e cinquenta cêntimos;------------------------------------------------------- - Segun<strong>do</strong> Aumento <strong>de</strong> Área (oito vírgula setenta e <strong>cinco</strong> por cento) – <strong>do</strong>is milduzentos e quarenta e três euros e sessenta e um cêntimos – <strong>vinte</strong> e nove euros e <strong>de</strong>zassetecêntimos – <strong>do</strong>is mil duzentos e setenta e <strong>do</strong>is euros e setenta e oito cêntimos;------------------------------------- - Terceiro Aumento <strong>de</strong> Área (seis vírgula três por cento) – mil quatrocentos enoventa e <strong>do</strong>is euros e oitenta e <strong>do</strong>is cêntimos – <strong>de</strong>z<strong>ano</strong>ve euros e quarenta e um cêntimos – milquinhentos e <strong>do</strong>ze euros e <strong>vinte</strong> e três cêntimos. ------------------------------------------------------------------------ Total – trinta e <strong>do</strong>is mil seiscentos e onze euros e um cêntimo. ---------------------------------------- Quadro <strong>do</strong>is – Cálculo <strong>do</strong> valor global para <strong>do</strong>is mil e nove e <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z: ----------------------- Processo número – Contrato - Valor Mensal, após revisão - Julho <strong>do</strong>is mil e nove aJaneiro <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z - Valor global para <strong>do</strong>is mil e nove (seis meses - Julho <strong>do</strong>is mil e nove aJaneiro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z) - Valor global para <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z - Janeiro:---------------------------------------------- Cento e <strong>de</strong>zasseis, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e seis - Carnaxi<strong>de</strong> (cento e sessenta e oito, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mile sete) - trinta e <strong>do</strong>is mil seiscentos e onze euros e um cêntimo – cento e noventa e <strong>cinco</strong> milseiscentos e sessenta e seis euros e seis cêntimos - trinta e <strong>do</strong>is mil seiscentos e onze euros e umcêntimo.--- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Total - sete meses – duzentos e <strong>vinte</strong> e oito mil duzentos e setenta e sete euros e sete227:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


cêntimos. -- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Os valores apresenta<strong>do</strong>s são acresci<strong>do</strong>s <strong>de</strong> IVA à taxa <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> por cento. ----------------------------- Valor mensal <strong>do</strong> contrato inicial (<strong>do</strong>is mil e sete) – <strong>vinte</strong> e <strong>cinco</strong> mil quinhentos esessenta e seis euros e quinze cêntimos;------------------------------------------------------------------------------------ Valor mensal para <strong>do</strong>is mil e nove (renovação) – trinta e <strong>do</strong>is mil seiscentos e onzeeuros e um cêntimo; -----------------------------------------------------------------------------------------------------------Valor global para <strong>do</strong>is mil e nove (renovação: seis meses – <strong>cinco</strong> <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>do</strong>ismil e nove a trinta e um <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove) – cento e noventa e <strong>cinco</strong> milseiscentos e sessenta e seis euros e seis cêntimos; ------------------------------------------------------------------------ Valor mensal para <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z (renovação) – trinta e <strong>do</strong>is mil seiscentos e onzeeuros e um cêntimo; ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- Valor global para <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z (renovação: um <strong>mês</strong> – um <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e<strong>de</strong>z a quatro <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z) – trinta e <strong>do</strong>is mil seiscentos e onze euros e umcêntimo. --- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Os valores apresenta<strong>do</strong>s são acresci<strong>do</strong>s <strong>de</strong> IVA à taxa em vigor. ---------------------------------------Face ao que antece<strong>de</strong>, proponho:----------------------------------------------------------------------------- Primeiro - A autorização da <strong>de</strong>spesa referente à renovação <strong>do</strong> contrato relativo àprestação <strong>de</strong> serviços para a manutenção e eventual requalificação <strong>de</strong> espaços ver<strong>de</strong>s naFreguesia <strong>de</strong> Carnaxi<strong>de</strong>, pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> sete meses, com efeitos a partir <strong>do</strong> dia <strong>cinco</strong> <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong><strong>do</strong>is mil e nove e cessação em quatro <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z, no valor global <strong>de</strong> duzentose <strong>vinte</strong> e oito mil duzentos e setenta e sete euros e sete cêntimos, mais IVA à taxa legal em vigor;--------------Segun<strong>do</strong> - Autorização para pagamento <strong>de</strong> cento e noventa e <strong>cinco</strong> mil seiscentos esessenta e seis euros e seis cêntimos, mais IVA à taxa legal em vigor, correspon<strong>de</strong>nte àcontratação <strong>do</strong> serviço pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses <strong>do</strong> <strong>ano</strong> <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove (Julho a Dezembro),valor que se encontra <strong>de</strong>vidamente cabimenta<strong>do</strong> no orçamento <strong>do</strong> corrente <strong>ano</strong>;---------------------228:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- Terceiro - A atribuição <strong>do</strong>s efeitos retroactivos referi<strong>do</strong>s no ponto primeiro dapresente Proposta é feita nos termos <strong>do</strong> artigo décimo vigésimo oitavo, número <strong>do</strong>is, alínea a), <strong>do</strong>Código <strong>do</strong> procedimento Administrativo (CPA), em virtu<strong>de</strong> <strong>do</strong> cabimento ter si<strong>do</strong> apenasefectiva<strong>do</strong> após alteração orçamental realizada em nove <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove;----------------------- Quarto – Incluir nas GOP´s <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z, o diferencial entre o valor global <strong>de</strong>duzentos e <strong>vinte</strong> e oito mil duzentos e setenta e sete euros e sete cêntimos e o valor a pagar em<strong>do</strong>is mil e nove, no montante <strong>de</strong> cento e noventa e <strong>cinco</strong> mil seiscentos e sessenta e seis euros eseis cêntimos, inscrever nas GOP´s <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z, o montante <strong>de</strong> trinta e <strong>do</strong>is mil seiscentos eonze euros e um cêntimo, relativo a este procedimento; --------------------------------------------------------------- Quinto - A aprovação <strong>de</strong>sta minuta que se anexa ao processo.” ---------------------------------------- II - Intervin<strong>do</strong>, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Carlos Oliveira disse que este processo ésemelhante ao da proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação mil e setenta e seis e, portanto, sugeriu a mesmaalteração. - -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- No entanto, enquanto que no outro contrato os primeiros <strong>do</strong>is <strong>ano</strong>s terminaram emJulho e po<strong>de</strong> ir até aos <strong>cinco</strong>, <strong>de</strong> <strong>do</strong>ze em <strong>do</strong>ze meses, isto é, por perío<strong>do</strong>s renováveis nãosuperiores a <strong>do</strong>ze meses, (é assim que está na lei), este contrato difere porque po<strong>de</strong> ir até aos <strong>de</strong>z<strong>ano</strong>s por renovação <strong>de</strong> valor não superior a <strong>do</strong>ze meses. Este processo propõe que a prorrogaçãoseja por sete meses e interrogou-se porquê sete meses se tem por horizonte temporal a hipóteses<strong>de</strong> <strong>de</strong>z <strong>ano</strong>s “em cima” <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is, ten<strong>do</strong> arrisca<strong>do</strong> fazer a interpretação <strong>de</strong> que o montante da<strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> sete meses está <strong>de</strong>ntro da competência <strong>de</strong>legada no Senhor Presi<strong>de</strong>nte, isso é, abaixo<strong>do</strong> montante <strong>de</strong> trezentos mil euros, para que fosse o Senhor Presi<strong>de</strong>nte a autorizar essa <strong>de</strong>spesa eisso está dito numa <strong>de</strong>terminada informação que, se assim for, a competência é <strong>do</strong> SenhorPresi<strong>de</strong>nte. Isso é dramático. Por que é que não há-<strong>de</strong> vir à Câmara se é essa a conveniência, ouseja, ser renova<strong>do</strong> por <strong>do</strong>ze meses? Ou será que se quer prorrogar por sete meses por outra razãoqualquer? Está a especular porque não encontrou razão nenhuma, quan<strong>do</strong> se tem por horizonte229:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


temporal <strong>de</strong>z <strong>ano</strong>s, quan<strong>do</strong> toda a prática, até ao momento, tem si<strong>do</strong> <strong>do</strong>ze meses. ---------------------------------No uso da palavra, a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Madalena Castro concor<strong>do</strong>u com oSenhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos, mas respon<strong>de</strong>u que o assunto esteve para o Senhor Presi<strong>de</strong>nte<strong>de</strong>spachar e autorizar na sequência da alteração orçamental <strong>de</strong> Setembro, porque não haviacabimento na rubrica para que o contrato tivesse si<strong>do</strong> renova<strong>do</strong> antes <strong>de</strong>ssa data e há-<strong>de</strong> vir umaproposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação, logo a seguir à aprovação das GOP, para revalidar o contrato. --------------------------Prosseguin<strong>do</strong>, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos disse não perceber por que éque se per<strong>de</strong> a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prorrogar por <strong>do</strong>ze meses, se é essa a conveniência da Câmara. ----------------Acha que este expediente não <strong>de</strong>ve ser utiliza<strong>do</strong> porque o Executivo tem manifesta<strong>do</strong>que quan<strong>do</strong> não quer aprovar as coisas é porque há razões objectivas para elas não seremaprovadas nos termos em que são propostas. Ninguém está com a intenção <strong>de</strong> prejudicar, antespelo contrário. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------A propósito da discussão das GOP, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte disse que irão teroportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> abordar esta questão, porque acha que a Câmara não tem qualquer possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> manter a prestação que tem vin<strong>do</strong> a manter sem criar uma empresa na área <strong>do</strong> ambiente.---------------------III – A câmara, por maioria, com voto contra da Senhora Verea<strong>do</strong>ra Isabel Meirelles,<strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. -----------------------------------------------------------------------------------------------IV - A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Isabel Meirelles fez a seguinte <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> voto:--------------------“Voto contra porque não estou <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a política <strong>de</strong> “outsourcing” nesta área.”71 - PROPOSTA Nº. 1117/09 – Pº. 200/DOM/DEM/09 - ADJUDICAÇÃO DE EMPREITADA DEPINTURAS EXTERIORES E BENEFICIAÇÕES DIVERSAS NA EB1/JI MARIA LUCIANASERUCA, EM PAÇO DE ARCOS:-----------------------------------------------------------------------------------------------I - A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Madalena Castro apresentou à Câmara a seguinte proposta:--------------“Em conformida<strong>de</strong> com a informação número setecentos e <strong>vinte</strong> e um, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil enove, da Divisão <strong>de</strong> Equipamentos Municipais e aprovação <strong>do</strong> procedimento por <strong>de</strong>spacho230:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


exara<strong>do</strong> na informação seiscentos e sessenta e sete, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, da Divisão <strong>de</strong>Equipamentos Municipais, ratifica<strong>do</strong> em reunião <strong>de</strong> Câmara <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e três <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> <strong>do</strong>ismil e nove, ten<strong>do</strong> em vista a execução da empreitada mencionada em epígrafe, proce<strong>de</strong>u-se àabertura <strong>de</strong> ajuste directo ao abrigo <strong>do</strong> regime <strong>de</strong> excepção <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> pelo Decreto-Lei númerotrinta e quatro, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, <strong>de</strong> seis <strong>de</strong> Fevereiro, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> apresentadas propostas pelastrês empresas convidadas e que serão acrescidas <strong>do</strong> IVA respectivo: ------------------------------------------------ - C.J.G. – Construções, Limitada, com proposta no montante <strong>de</strong> noventa e oito milquatrocentos e onze euros e prazo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> trinta <strong>dias</strong>. -------------------------------------------------------- - Projeconsult – Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Consulta<strong>do</strong>ria <strong>de</strong> Engenharia Civil e Construções,Limitada, com proposta no montante <strong>de</strong> noventa e nove mil novecentos e trinta e sete eurosoitenta e nove cêntimos e prazo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> trinta <strong>dias</strong>. ----------------------------------------------------------- - Pascoal Monteiro, Limitada, com proposta no montante <strong>de</strong> cem mil novecentos enoventa e <strong>cinco</strong> euros e prazo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> trinta <strong>dias</strong>. ------------------------------------------------------------- As propostas foram analisadas pelo respectivo júri, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> efectuada a audiênciaprévia, nos termos <strong>do</strong> artigo centésimo vigésimo terceiro, <strong>do</strong> Código <strong>do</strong>s Contratos Públicos,publica<strong>do</strong> como anexo ao Decreto-Lei número <strong>de</strong>zoito, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e oito, <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e nove <strong>de</strong>Janeiro, conjuga<strong>do</strong> com o artigo sétimo <strong>do</strong> cita<strong>do</strong> Decreto-Lei número trinta e quatro, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mile nove, <strong>de</strong> seis <strong>de</strong> Fevereiro, não ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong>, todavia, apresentada qualquer reclamação, aorelatório da análise das propostas, anexo ao processo. ----------------------------------------------------------------- Assim e em face <strong>do</strong> que antece<strong>de</strong>, proponho: ------------------------------------------------------------- A adjudicação da empreitada “duzentos, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong>Obras Municipais / Divisão <strong>de</strong> Equipamentos Municipais – EB Um/Jardim <strong>de</strong> Infância MariaLuciana Seruca (Paço <strong>de</strong> Arcos) – Pinturas exteriores e beneficiações diversas”, por ajustedirecto nos termos <strong>do</strong> número um, <strong>do</strong> artigo septuagésimo terceiro <strong>do</strong> Código <strong>do</strong>s ContratosPúblicos, conjuga<strong>do</strong> com o número um, <strong>do</strong> artigo quinto, <strong>do</strong> Decreto-Lei trinta e quatro, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is231:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


mil e nove, com a noção expressa no artigo centésimo décimo segun<strong>do</strong> <strong>do</strong> CCP, à firma C.J.G. -Construções, Limitada, pelo montante <strong>de</strong> noventa e oito mil quatrocentos e quarenta e um euros,mais IVA à taxa <strong>de</strong> <strong>cinco</strong> por cento e com prazo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> trinta <strong>dias</strong>;----------------------------------------- A aprovação da correspon<strong>de</strong>nte minuta <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong> empreitada.” ---------------------------------II - Relativamente a esta proposta, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos disse queela está bem apresentada, mas a informação que lhe dá origem está muito mal formulada e, commais <strong>de</strong> uma <strong>ano</strong> e meio <strong>de</strong> aplicação <strong>do</strong> CCP, é impossível a Câmara estar a fazer contratação aoritmo a que está utilizan<strong>do</strong> estes procedimentos.-------------------------------------------------------------------------Pelo montante envolvi<strong>do</strong> nesta proposta, ela não vai ao Tribunal <strong>de</strong> Contas, mas nãoé fundamenta<strong>do</strong> assim. Os artigos que são evoca<strong>do</strong>s não têm qualquer aplicação no contexto<strong>de</strong>sta proposta. Evoca-se o artigo setenta e três e o artigo cento e <strong>do</strong>ze que sãoconceitos/<strong>de</strong>finições e aquilo que ao abrigo <strong>do</strong> qual se <strong>de</strong>veria propor, não é evoca<strong>do</strong>. ---------------------------Ao fim <strong>de</strong> um <strong>ano</strong> e meio <strong>de</strong> aplicação <strong>do</strong> CCP, já era tempo (e aproveitou estaproposta para o dizer) <strong>de</strong> ter na Câmara <strong>de</strong> Oeiras aquilo que a administração pública tem já<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o <strong>ano</strong> passa<strong>do</strong> que é um esquema com os tipos <strong>de</strong> procedimentos que há e para cada um<strong>de</strong>les há uma meto<strong>do</strong>logia, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente daquilo que é a justificação intrínseca <strong>de</strong> cadaacção. ------ --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------A justificação <strong>de</strong> cada <strong>de</strong>spesa é original, é caso a caso, mas a tramitação é umafieira. Não há nenhum serviço da administração pública que não tenha essas minutas e, então,qualquer indivíduo faz as coisas como <strong>de</strong>ve ser. -------------------------------------------------------------------------Depois, evoca-se o Decreto-Lei número trinta e quatro, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, que é umregime <strong>de</strong> excepção, sen<strong>do</strong> que, nesse caso, a primeira coisa que tem que se fazer, como está ditono artigo primeiro, ou segun<strong>do</strong>, é justificar por que é que tem que se utilizar aquele mecanismo<strong>de</strong> excepção para levar a cabo àquela acção, porque esse Decreto-Lei não é um convite, só éaplicável se se merecer e se se estiver <strong>de</strong>ntro daquela tipificação <strong>do</strong> tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas a que se232:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


efere. Portanto, essa é a primeira coisa, <strong>de</strong>pois estima-se a <strong>de</strong>spesa e por aí sucessivamente.------------------- No uso da palavra, a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Madalena Castro disse que concordavamuitas vezes com o Senhor Verea<strong>do</strong>r, mas não agora, porque esta proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação, <strong>de</strong>adjudicação, vem na sequência <strong>de</strong> uma aprovação prévia que foi dada pela Câmara através daproposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação número novecentos e trinta e sete, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, on<strong>de</strong> o Executivoaprovou intervenções no parque escolar ao abrigo <strong>do</strong> regime <strong>de</strong> excepção.----------------------------------------- Está referi<strong>do</strong> na proposta em apreciação qual é o Decreto-Lei que a enquadra, que é otrinta e quatro, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove.----------------------------------------------------------------------------------------- Intervin<strong>do</strong>, o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos disse que quis fazer a <strong>de</strong>spesaagora relativamente ao Decreto-Lei número trinta e quatro, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, porque há um“pacote <strong>de</strong> trinta e quatros” que são <strong>de</strong> onze milhões e tal <strong>de</strong> euros e não se <strong>do</strong>bra minimamente ajustificação; entra-se pelo trinta e quatro, como “cão por vinha vindimada”, volven<strong>do</strong> a SenhoraVerea<strong>do</strong>ra Madalena Castro que a justificação da integração no trinta e quatro foi aprovada naproposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação anterior em que a Câmara aprovou e <strong>de</strong>liberou que essas três escolasseriam intervencionadas ao abrigo <strong>do</strong> regime <strong>de</strong> excepção. Portanto, se se tem que andar a dizer omesmo cada vez que se faz uma proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação, retorquin<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>rAmílcar Campos que tem que se fazer referência que a proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação em apreciação<strong>de</strong>corre pelo Decreto-Lei número trinta e quatro, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, na sequência da aprovaçãoda proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação x. Isso é indispensável. Esta proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação não vai aoTribunal <strong>de</strong> Contas, mas as que referiu anteriormente, no montante <strong>de</strong> onze milhões e tal <strong>de</strong>euros, vão. Para si, essas três propostas são a maior agonia para esta reunião e está na disposição<strong>de</strong> votar a favor <strong>de</strong>las, mas <strong>de</strong> preten<strong>de</strong>r que elas sejam reformuladas, com a ajuda <strong>de</strong> um juristaque tenha to<strong>do</strong>s os passos que são necessários respeitar na sua formulação, ao que a SenhoraVerea<strong>do</strong>ra Madalena Castro informou que as propostas foram todas feitas por um jurista daCâmara Municipal, volven<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos que então vota todas233:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


favoravelmente, mas <strong>de</strong>pois se vierem <strong>do</strong> Tribunal <strong>de</strong> Contas e forem multa<strong>do</strong>s, a SenhoraVerea<strong>do</strong>ra assume a sua multa, pois não tem mais dinheiro para as pagar, respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> o SenhorPresi<strong>de</strong>nte que o Senhor Verea<strong>do</strong>r tem toda a razão e, “água mole em pedra dura tanto dá atéque fura”, achan<strong>do</strong> bem que o Senhor Verea<strong>do</strong>r continue a insistir, pois acha que é importante.Há coisas que se têm corrigi<strong>do</strong> e há outras que têm que ser corrigidas. ----------------------------------------------III - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.---------72 - PROPOSTA Nº. 1118/09 – Pº. 270/DOM/DEM/09 - CONSTRUÇÃO DA EB1 + JI CUSTÓDIAMARQUES, EM PORTO SALVO: ----------------------------------------------------------------------------------------------Relativamente a esta proposta o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos observou que amesma visa aprovar o projecto.---------------------------------------------------------------------------------------------De seguida fez referência a um parágrafo da mesma que diz o seguinte:…”Aprovação <strong>de</strong> início <strong>de</strong> procedimento com vista à selecção e adjudicação da empreitada nostermos <strong>do</strong> regime <strong>de</strong> excepção, previsto no Decreto-Lei número trinta e quatro, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil enove <strong>de</strong> seis <strong>de</strong> Fevereiro…”. -----------------------------------------------------------------------------------------------A verda<strong>de</strong>, é que tem que estar escrito que foi <strong>de</strong>cidi<strong>do</strong> ou aprova<strong>do</strong> ao abrigo daproposta número…, aprovada por esta Câmara em Julho ou em Setembro, acrescentan<strong>do</strong> que oprocesso <strong>de</strong> procedimento <strong>do</strong> qual consta o convite e o ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> encargos, no serviço on<strong>de</strong>trabalha, na proposta <strong>de</strong> abertura <strong>de</strong> procedimento diz-se a quantos concorrentes se vai dirigir oconvite. Nesta proposta diz que é a três, mas também tem que dizer a quais, porque é a entida<strong>de</strong>que tem competência para aprovar esta <strong>de</strong>spesa que vai sancionar que a consulta seja feitaàqueles concorrentes.---------------------------------------------------------------------------------------------------------Na proposta refere convite pelo menos a três entida<strong>de</strong>s, mas este não é o momentopara tal, nesta altura po<strong>de</strong>-se dizer três ou quatro ou <strong>cinco</strong>, não po<strong>de</strong> ser é menos <strong>de</strong> três, porqueo Decreto-Lei número trinta e quatro exige que sejam pelo menos três e exige ainda, que ocritério <strong>de</strong> adjudicação seja pelo preço mais baixo, portanto na proposta tem que vir <strong>de</strong>cidi<strong>do</strong> se234:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


se querem três ou quatro e tem que dizer quais são, atalhan<strong>do</strong> a Senhora Verea<strong>do</strong>ra MadalenaCastro que preten<strong>de</strong> que sejam <strong>cinco</strong>, observan<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r Amílcar Campos que os<strong>cinco</strong> têm que ter nome, argumentan<strong>do</strong> a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Madalena Castro que ainda nãolhe po<strong>de</strong> dizer quais são, porque os serviços é que vão propor, esclarecen<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>rAmílcar Campos que quan<strong>do</strong> pu<strong>de</strong>r dizer é que a proposta tem que vir a reunião <strong>de</strong> Câmara,porque o preço base <strong>de</strong>sta proposta é <strong>de</strong> <strong>cinco</strong> milhões cento e trinta e um mil euros e está-se autilizar um procedimento, como aquele que se utiliza para comprar o papel higiénico que seconsome na Câmara, portanto, é preciso ter muito cuida<strong>do</strong>, porque o regime permite estasituação. -- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Ainda na proposta é indica<strong>do</strong> o júri, ao qual também po<strong>de</strong>riam ter si<strong>do</strong> <strong>de</strong>legadascompetências para fazer a audiência prévia, não se preven<strong>do</strong> dispor qualquer dispêndio neste <strong>ano</strong>------------- Pretendia que esta proposta fosse formalmente correcta, visto que ela vai direitinhapara o Tribunal <strong>de</strong> Costas e pelo menos que não leve os peca<strong>do</strong>s que já se lhe possam <strong>ano</strong>tar,porque eles <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>scobrem os outros, mas em relação a estes já não aborrecem.------------------------------- Esta proposta por <strong>de</strong>cisão <strong>do</strong> Senhor Presi<strong>de</strong>nte, que mereceu a concordância daCâmara, mantém-se agendada a fim <strong>de</strong> ser analisada e votada em próxima reunião. -----------------73 - PROPOSTA Nº. 1119/09 – Pº. 271/DOM/DEM/09 – CONSTRUÇÃO DA EB1 + JI GOMESFREIRE DE ANDRADE, EM OEIRAS:--------------------------------------------------------------------------------------- Esta proposta por <strong>de</strong>cisão <strong>do</strong> Senhor Presi<strong>de</strong>nte, que mereceu a concordância daCâmara, mantém-se agendada a fim <strong>de</strong> ser analisada e votada em próxima reunião. -----------------74 - PROPOSTA Nº. 1120/09 – Pº. 269/DOM/DEM/09 – AMPLIAÇÃO E REQUALIFICAÇÃO DAEB1 D. PEDRO V, EM LINDA-A-VELHA: ---------------------------------------------------------------------------------- Esta proposta por <strong>de</strong>cisão <strong>do</strong> Senhor Presi<strong>de</strong>nte, que mereceu a concordância daCâmara, mantém-se agendada a fim <strong>de</strong> ser analisada e votada em próxima reunião. -----------------75 - PROPOSTA Nº. 1121/09 - ATRIBUIÇÃO DO FOGO SITO NA AVª. GASPAR CORTE REAL235:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Nº. 9, R/C DTº., Bº. DOS NAVEGADORES, AO AGREGADO FAMILIAR DE MARIAMANUELA DUARTE LEITE:----------------------------------------------------------------------------------------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------------“Ten<strong>do</strong> como referência as informações números mil setecentos e oitenta e <strong>cinco</strong> e<strong>do</strong>is mil trezentos e trinta e oito, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Habitação e <strong>de</strong>spachosnela exara<strong>do</strong>s, e consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>:----------------------------------------------------------------------------------------------Um - Tratar-se <strong>de</strong> uma família monoparental composta pela própria e uma filhamenor <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> com vulnerabilida<strong>de</strong>s sociais e económicas; ----------------------------------------------------------Dois - Verificar-se a gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> em suportar e manter o pagamento <strong>do</strong> valorda renda mensal da habitação ocupada, face aos rendimentos auferi<strong>do</strong>s pela requerente, propõese:---------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------A atribuição <strong>do</strong> fogo T Dois supra cita<strong>do</strong> em regime administrativo <strong>de</strong> arrendamento,ao agrega<strong>do</strong> <strong>de</strong> Maria Manuela Duarte Leite;-----------------------------------------------------------------------------A fixação da renda mensal no valor <strong>de</strong> <strong>de</strong>zassete euros e sessenta e quatro cêntimos,com entrada em vigor a um <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z.” -------------------------------------------------------------II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. ---------76 - PROPOSTA Nº. 1122/09 - ANULAÇÃO DA PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº. 938 DE23/09/09 – ATRIBUIÇÃO DO FOGO SITO NA AVª. JOÃO DE FREITAS BRANCO, 19, 2-A,CDH LAVEIRAS/CAXIAS, AO AGREGADO FAMILIAR DE CRISTINA LEONORCARVALHO CARRILHO:--------------------------------------------------------------------------------------------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“Ten<strong>do</strong> como referência a informação número <strong>do</strong>is mil duzentos e <strong>vinte</strong>, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mile nove, <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Habitação e <strong>de</strong>spachos nela exara<strong>do</strong>s, propõe-se: -------------------------------------Um - A anulação da atribuição <strong>do</strong> fogo T Um, sito no CDH Laveiras/Caxias,Avenida João <strong>de</strong> Freitas Branco, <strong>de</strong>z<strong>ano</strong>ve, segun<strong>do</strong>-A, ao agrega<strong>do</strong> familiar <strong>de</strong> Cristina Leonor236:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


Carvalho Carrilho.” ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------77 - PROPOSTA Nº. 1123/09 - RECTIFICAÇÃO DA PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº. 933DE 23/09/09 – RECTIFICAÇÃO DA ALTERAÇÃO DE MORADA DO FOGO ATRIBUÍDO AMARIA DAS DORES DA COSTA SOARES: -------------------------------------------------------------------------------- I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------------ “Ten<strong>do</strong> como referência a informação número <strong>do</strong>is mil duzentos e setenta, <strong>de</strong> <strong>do</strong>ismil e nove, <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Habitação e <strong>de</strong>spachos nela exara<strong>do</strong>s, propõe-se: ------------------------------- Um - Rectificar a morada <strong>de</strong> atribuição <strong>do</strong> fogo a Maria das Dores da Costa Soarespara Bairro Moinho das Rolas, Rua Abel Fontoura da Costa, quatro, quarto-B, Porto Salvo.-------------------- Dois - A manutenção da renda mensal no valor <strong>de</strong> <strong>do</strong>ze euros e noventa e seiscêntimos, com entrada em vigor a um <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove.” ------------------------------------------ II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------78 - PROPOSTA Nº. 1124/09 - DEVOLUÇÃO DE VERBA INDEVIDAMENTE RECEBIDA,REFERENTE AO PROGRAMA FORAL – FORMAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DOPORLVT: ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- I - O Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta:------------------------------ “Na sequência <strong>do</strong> encerramento <strong>do</strong> Quadro Comunitário <strong>de</strong> Apoio Três, vem agora aCCDRLVT - Comissão <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação e Desenvolvimento da Região <strong>de</strong> Lisboa e Vale <strong>do</strong> Tejo,pelo ofício referência EATG – quatrocentos e <strong>vinte</strong> e seis, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, em treze <strong>de</strong><strong>Novembro</strong> <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, informar que foi <strong>de</strong>tecta<strong>do</strong> um erro <strong>de</strong> cálculo, por parte daquelaentida<strong>de</strong>, na análise técnica <strong>do</strong> Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Pagamento <strong>de</strong> Sal<strong>do</strong>, referente à candidaturaapresentada pelo Município <strong>de</strong> Oeiras ao Eixo Um, à Medida um ponto quatro – Formação parao Desenvolvimento <strong>do</strong> PORLVT com o número <strong>de</strong> código um ponto quatro barra zero zero oito– Pl<strong>ano</strong> <strong>de</strong> Formação <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is.---------------------------------------------------------------------237:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------Conforme o explicita<strong>do</strong> no ofício, esta situação foi originada pela inclusão incorrecta,pela CCDRLVT, <strong>de</strong> uma fórmula, no mapa resumo da execução física e financeira envia<strong>do</strong> aoMunicípio e, por conseguinte, preten<strong>de</strong>m a <strong>de</strong>volução <strong>do</strong> valor <strong>de</strong> <strong>de</strong>zasseis mil oitocentos enoventa e nove euros e onze cêntimos. ------------------------------------------------------------------------------------A análise comparativa <strong>do</strong> histórico da candidatura um ponto quatro barra zero zerooito - Pl<strong>ano</strong> <strong>de</strong> Formação <strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is e da sua execução física e financeira, permitem verificaros correctos pressupostos da CCDRLVT que originaram o pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>volução da verbain<strong>de</strong>vidamente recebida pelo Município <strong>de</strong> Oeiras, conforme informação número mil trezentos ecinquenta e quatro, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove, <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> RecursosHum<strong>ano</strong>s/Divisão <strong>de</strong> Formação.--------------------------------------------------------------------------------------------A fim <strong>de</strong> regularizar a situação perante o Instituto <strong>de</strong> Gestão Financeira <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong>Social Europeu, propõe-se a <strong>de</strong>volução, <strong>do</strong> valor global <strong>de</strong> <strong>de</strong>zasseis mil oitocentos e noventa enove euros e onze cêntimos.” -----------------------------------------------------------------------------------------------II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto. ---------79 - PROPOSTA Nº. 1125/09 - ATRIBUIÇÃO DO FOGO SITO NO LARGO ANTÓNIOSOARES, Nº. 10, R/C ESQº. Bº. QUINTA DA POLITEIRA, AO AGREGADO FAMILIAR DEEMÍLIA DA CONCEIÇÃO CALVÃO RIBEIRO:----------------------------------------------------------------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“Ten<strong>do</strong> como referência a informação número <strong>do</strong>is mil quinhentos e quinze, <strong>de</strong> <strong>do</strong>ismil e nove, <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Habitação e <strong>de</strong>spachos nela exara<strong>do</strong>s e consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> avulnerabilida<strong>de</strong> social, económica e habitacional que a situação apresenta, bem como a ida<strong>de</strong> efragilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da requerente, propõe-se: ---------------------------------------------------------------------------Um - A atribuição <strong>do</strong> fogo T Zero supra cita<strong>do</strong> em regime administrativo <strong>de</strong>arrendamento, ao agrega<strong>do</strong> <strong>de</strong> Emília da Conceição Calvão Ribeiro constituí<strong>do</strong> apenas pelaprópria; ---- ------------------------------------------------------------------------------------------------------238:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- Dois - A fixação da renda mensal no valor <strong>de</strong> nove euros e quinze cêntimos, comentrada em vigor a um <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z.” ------------------------------------------------------------------ II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------80 - PROPOSTA Nº. 1126/09 - ATRIBUIÇÃO DO FOGO SITO NA RUA ALBERTO OSÓRIODE CASTRO, Nº. 6, Bº. S. MARÇAL, AO AGREGADO FAMILIAR DE JOSÉ MANUEL DEGOUVEIA:--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------------ “Ten<strong>do</strong> como referência a informação número <strong>do</strong>is mil quinhentos e <strong>de</strong>zasseis, <strong>de</strong><strong>do</strong>is mil e nove, <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Habitação e <strong>de</strong>spachos nela exara<strong>do</strong>s e consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> avulnerabilida<strong>de</strong> habitacional que a situação apresenta, propõe-se: --------------------------------------------------- Um - A atribuição <strong>do</strong> fogo T Zero supra cita<strong>do</strong> em regime administrativo <strong>de</strong>arrendamento, ao agrega<strong>do</strong> <strong>de</strong> José Manuel <strong>de</strong> Gouveia, constituí<strong>do</strong> apenas pelo próprio;----------Dois - A fixação da renda mensal no valor <strong>de</strong> noventa e um euros e setenta e <strong>cinco</strong> cêntimos,com entrada em vigor a um <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z.” ------------------------------------------------------------ II - A Câmara, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes, <strong>de</strong>liberou aprovar o proposto.----------81 - PROPOSTA Nº. 1127/09 - NOMEAÇÃO DOS TITULARES DOS ÓRGÃOS SOCIAIS DAEMPRESA “ PARQUES TEJO - PARQUEAMENTOS DE OEIRAS, E.E.M.”:-------------------------------------- I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: ------------------------------------ “Um - São órgãos sociais da “Parques Tejo - Parqueamentos <strong>de</strong> Oeiras, Entida<strong>de</strong>Empresarial Municipal”, nos termos <strong>do</strong> artigo sexto <strong>do</strong>s respectivos Estatutos, o Conselho <strong>de</strong>Administração e o Conselho Fiscal---------------------------------------------------------------------------------------- Dois - Nos termos <strong>do</strong> disposto no artigo oitavo <strong>do</strong>s cita<strong>do</strong>s Estatutos, à CâmaraMunicipal compete nomear o Conselho <strong>de</strong> Administração da empresa, Conselho esse compostopor três membros, sen<strong>do</strong> um <strong>de</strong>les o respectivo presi<strong>de</strong>nte, que exercerão os respectivosmandatos pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> quatro <strong>ano</strong>s; ----------------------------------------------------------------------239:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


--------------Três - Por sua vez e quanto ao órgão <strong>de</strong> fiscalização, compete igualmente à CâmaraMunicipal <strong>de</strong> Oeiras, nos termos <strong>do</strong> disposto no artigo décimo quarto, <strong>do</strong>s Estatutos, nomear oConselho Fiscal, composto por três membros efectivos e um suplente, pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> quatro<strong>ano</strong>s; ------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Quatro - Compete ao Conselho <strong>de</strong> Administração, em geral e nos termos estatuários(conforme artigo décimo), gerir as activida<strong>de</strong>s da socieda<strong>de</strong> e praticar to<strong>do</strong>s os actos necessáriosem or<strong>de</strong>m à prossecução e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> objecto sócia da empresa;------------------------------------------Cinco - Compete ao Conselho Fiscal, nos termos <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s no artigo décimo sexto<strong>do</strong>s cita<strong>do</strong>s Estatutos, nomeadamente, fiscalizar a administração da empresa e vigiar pelaobservância da Lei e <strong>do</strong>s estatutos da empresa. --------------------------------------------------------------------------Seis - No que concerne o órgão <strong>de</strong> fiscalização estatutariamente previsto, verifica-seque a empresa po<strong>de</strong> vir a funcionar somente com Fiscal Único visto, por se tratar <strong>de</strong> uma“empresa encarregue da exploração <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> interesse geral”, po<strong>de</strong>rá, por aplicação daprevisão <strong>do</strong> número <strong>do</strong>is, <strong>do</strong> artigo ducentésimo septuagésimo oitavo, <strong>do</strong> Código das Socieda<strong>de</strong>sComerciais, usufruir <strong>do</strong> regime específico <strong>de</strong>corrente <strong>do</strong> artigo vigésimo oitavo, <strong>do</strong> RJSEL quelhe permite precisamente dispor apenas Fiscal Único. ------------------------------------------------------------------Sete - Na verda<strong>de</strong>, a a<strong>do</strong>pção <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo “ Fiscal Único” afigura-se-nos correspon<strong>de</strong>ra um mo<strong>de</strong>lo simplifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> fiscalização da activida<strong>de</strong> da socieda<strong>de</strong>, com os inerentes ganhosem termos <strong>de</strong> eficiência e controle <strong>de</strong> custos; ----------------------------------------------------------------------------Oito - Deste mo<strong>do</strong> e importan<strong>do</strong> continuar a organizar a empresa e a <strong>de</strong>senvolvê-la,ten<strong>do</strong> em atenção os fundamentos e objectivos que presidiram à sua criação e ten<strong>do</strong>, ainda, emconta a qualida<strong>de</strong> e profissionalismos <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s, aliada à garantia <strong>de</strong> exercício <strong>de</strong>um mandato em termos <strong>de</strong> plena prossecução <strong>do</strong>s <strong>de</strong>si<strong>de</strong>ratos <strong>de</strong> interesse e serviço público queenformam as activida<strong>de</strong>s da “Parques Tejo”, propõe-se a nomeação para o exercício <strong>de</strong> novomandato, <strong>de</strong>: -----------------------------------------------------------------------------------------------------240:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- a) Para o cargo <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração Doutor Luís ManuelHenriques <strong>de</strong> Oliveira Roldão. --------------------------------------------------------------------------------------------- b) Para o cargo <strong>de</strong> vogais <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração Albertina <strong>de</strong> Jesus GomesGue<strong>de</strong>s e Pedro Miguel <strong>do</strong>s Anjos Simões. ------------------------------------------------------------------------------ c) Para o cargo <strong>de</strong> Fiscal Único, a socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Revisores Oficiais <strong>de</strong> ContasArman<strong>do</strong> Gonçalves e Manuel Lourenço SROC Limitada, representada pelo sócio, Licencia<strong>do</strong>Arman<strong>do</strong> <strong>do</strong> Carmo Gonçalves, ROC número duzentos e setenta e quatro. ---------------------------------------- Nesta conformida<strong>de</strong>, proponho ao Executivo Camarário que, <strong>de</strong>libere nomear: --------------------- a) Nos termos <strong>do</strong> disposto na alínea i), <strong>do</strong> número um, <strong>do</strong> artigo sexagésimo quarto,da LAL e no artigo oitavo, <strong>do</strong>s Estatutos da “Parques Tejo - Parqueamentos <strong>de</strong> Oeiras, EEM”,nomear Luís Manuel Henriques <strong>de</strong> Oliveira Roldão para o cargo <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração da empresa e Albertina <strong>de</strong> Jesus Gomes Gue<strong>de</strong>s e Pedro Miguel <strong>do</strong>s AnjosSimões para o cargo <strong>de</strong> vogais <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> quatro<strong>ano</strong>s;------- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- b) Nos termos <strong>do</strong> disposto no número <strong>do</strong>is, <strong>do</strong> artigo ducentésimo septuagésimooitavo, <strong>do</strong> Código das Socieda<strong>de</strong>s Comerciais, em conjugação com o previsto no artigo vigésimooitavo, <strong>do</strong> RJSEL, substituir o Conselho Fiscal estatutariamente previsto por um Fiscal Único e<strong>de</strong>terminar que sejam a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong>s os trâmites necessários a proce<strong>de</strong>r à correspon<strong>de</strong>nte alteraçãoestatutária; -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- c) Nos termos <strong>do</strong> disposto no artigo décimo quarto, <strong>do</strong>s Estatutos da “Parques Tejo -Parqueamentos <strong>de</strong> Oeiras, EEM, nomear como Fiscal Único da socieda<strong>de</strong>, a socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>Revisores Oficiais <strong>de</strong> Contas Arman<strong>do</strong> Gonçalves e Manuel Lourenço SROC Limitada,representada pelo sócio, Licencia<strong>do</strong> Arman<strong>do</strong> <strong>do</strong> Carmo Gonçalves, ROC número duzentos esetenta e quatro. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- II – Submetida a proposta à votação através <strong>de</strong> escrutínio secreto em que se241:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


verificaram <strong>cinco</strong> votos a favor quatro votos contra e uma abstenção, foi a mesma aprovada pormaioria.---- ------------------------------------------------------------------------------------------------------82 - PROPOSTA Nº. 1128/09 - NOMEAÇÃO DOS TITULARES DOS ÓRGÃOS SOCIAIS DAEMPRESA “OEIRAS VIVA - GESTÃO DE EQUIPAMENTOS SÓCIO CULTURAIS EDESPORTIVOS, E.E.M.”:---------------------------------------------------------------------------------------------------------I - O Senhor Presi<strong>de</strong>nte apresentou à Câmara a seguinte proposta: -------------------------------------“Um - São órgãos sociais da “Oeiras Viva - Gestão <strong>de</strong> Equipamentos Sócio Culturaise Desportivos, Entida<strong>de</strong> Empresarial Municipal”, nos termos <strong>do</strong> artigo quinto, <strong>do</strong>s respectivosEstatutos, o Conselho <strong>de</strong> Administração e o Fiscal Único. -------------------------------------------------------------Dois - Nos termos <strong>do</strong> disposto no artigo sétimo, <strong>do</strong>s cita<strong>do</strong>s Estatutos, à CâmaraMunicipal compete nomear o Conselho <strong>de</strong> Administração da empresa, Conselho esse compostopor três membros, sen<strong>do</strong> um <strong>de</strong>les o presi<strong>de</strong>nte; -------------------------------------------------------------------------Três - Por sua vez e quanto ao órgão <strong>de</strong> fiscalização, compete igualmente à CâmaraMunicipal <strong>de</strong> Oeiras, nos termos <strong>do</strong> disposto no artigo vigésimo oitavo, da Lei número cinquentae três-F, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e seis, <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e nove <strong>de</strong> Dezembro e <strong>do</strong> artigo décimo quarto, <strong>do</strong>s Estatutosda empresa, nomear o Revisor Oficial <strong>de</strong> Contas ou a Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Revisores Oficiais <strong>de</strong> Contasque exerça o cargo <strong>de</strong> Fiscal Único, mediante proposta <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte da Câmara e pelo perío<strong>do</strong>correspon<strong>de</strong>nte aos mandatos <strong>do</strong>s órgãos municipais eleitos;----------------------------------------------------------Quatro - Compete ao Conselho <strong>de</strong> Administração, em geral e nos termos estatuários(conforme artigo décimo), praticar to<strong>do</strong>s os actos necessários e operações relativas ao objectosocial da empresa; ------------------------------------------------------------------------------------------------------------Cinco - Compete ao Fiscal Único, nos termos <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s no artigo décimo quinto, <strong>do</strong>scita<strong>do</strong>s Estatutos, a revisão legal das contas da empresa, exercen<strong>do</strong> as competências previstas noartigo vigésimo oitavo, da Lei número cinquenta e três-F, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e seis, <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e nove <strong>de</strong>Dezembro; ------------------------------------------------------------------------------------------------------242:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


------------- Seis - Importan<strong>do</strong> continuar a organizar a empresa e a <strong>de</strong>senvolvê-la, ten<strong>do</strong> ematenção os fundamentos e objectivos que presidiram à sua criação e ten<strong>do</strong>, ainda, em conta aqualida<strong>de</strong> e profissionalismos <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s, aliada à garantia <strong>de</strong> exercício <strong>de</strong> ummandato em termos <strong>de</strong> plena prossecução <strong>do</strong>s <strong>de</strong>si<strong>de</strong>ratos <strong>de</strong> interesse e serviço público queenformam as activida<strong>de</strong>s da “Oeiras Viva”, propõe-se a nomeação para o exercício <strong>de</strong> novomandato, <strong>de</strong>: ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ a) Para o cargo <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração o Doutor José ManuelConstantino.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- b) Para o cargo <strong>de</strong> vogal <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração a Doutora CristinaAlexandra Soares <strong>de</strong> Almeida Rosa<strong>do</strong> Correia. ------------------------------------------------------------------------- c) Para o cargo <strong>de</strong> vogal não executivo o Doutor Carlos Manuel Ferreira Vidal. -------------------- d) Para o cargo <strong>de</strong> Fiscal Único, a socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Revisores Oficiais <strong>de</strong> Contas Mazars& Associa<strong>do</strong>s, Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Revisores Oficiais <strong>de</strong> Contas, Socieda<strong>de</strong> Anónima, SROC númerocinquenta e um.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Nesta conformida<strong>de</strong>, proponho ao Executivo Camarário que, <strong>de</strong>libere nomear: --------------------- a) - Nos termos <strong>do</strong> disposto na alínea i), <strong>do</strong> número um, <strong>do</strong> artigo sexagésimo quarto,da LAL e no artigo sétimo, <strong>do</strong>s Estatutos da empresa, nomear o Doutor José Manuel Constantinopara o cargo <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração da empresa e a Doutora CristinaAlexandra Soares <strong>de</strong> Almeida Rosa<strong>do</strong> Correia para o cargo <strong>de</strong> vogal <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração, pelo perío<strong>do</strong> correspon<strong>de</strong>nte aos mandato <strong>do</strong>s órgãos municipais eleitos e, porfim, para o cargo <strong>de</strong> vogal não executivo o Doutor Carlos Manuel Ferreira Vidal. -------------------------------- b) Nos termos <strong>do</strong> disposto no artigo vigésimo oitavo, da Lei número cinquenta e três-F, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e seis, <strong>de</strong> <strong>vinte</strong> e nove <strong>de</strong> Dezembro e no artigo décimo quarto, <strong>do</strong>s Estatutos daempresa, nomear a socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Revisores Oficiais <strong>de</strong> Contas Mazars & Associa<strong>do</strong>s, Socieda<strong>de</strong><strong>de</strong> Revisores Oficiais <strong>de</strong> Contas, Socieda<strong>de</strong> Anónima, SROC número cinquenta e um, para o243:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


cargo <strong>de</strong> Fiscal Único, pelo perío<strong>do</strong> correspon<strong>de</strong>nte aos mandatos <strong>do</strong>s órgãos municipais eleitos.--------------II – Submetida a proposta à votação através <strong>de</strong> escrutínio secreto em que severificaram <strong>cinco</strong> votos a favor quatro votos contra e uma abstenção, foi a mesma aprovada pormaioria.---- ------------------------------------------------------------------------------------------------------83 - PROPOSTA Nº. 1129/09 – APROVAÇÃO DAS GOP PARA 2010:--------------------------------------------------Esta proposta por <strong>de</strong>cisão <strong>do</strong> Senhor Presi<strong>de</strong>nte, que mereceu a concordância daCâmara, mantém-se agendada a fim <strong>de</strong> ser analisada e votada em próxima reunião.-----------------84 – MARCAÇÃO DE REUNIÕES EXTRAORDINÁRIAS: ---------------------------------------------------------------Sob proposta verbal <strong>do</strong> Senhor Presi<strong>de</strong>nte, a Câmara <strong>de</strong>liberou, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>spresentes, marcar as seguintes reuniões extraordinárias:----------------------------------------------------------------Dia trinta <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong>, pelas <strong>de</strong>zassete horas e trinta minutos;----------------------------------------Dia quatro <strong>de</strong> Dezembro, pelas <strong>de</strong>zasseis horas, só em caso das GOP não ficaremaprovadas aquan<strong>do</strong> das discussões ocorridas nos <strong>dias</strong> trinta <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong> e <strong>do</strong>is <strong>de</strong> Dezembro. ----------------Mais informou que as reuniões extraordinárias são para tratar <strong>do</strong>s seguintes assuntos:--------------“Proposta mil cento e <strong>de</strong>zoito – Processo duzentos e setenta, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove-DOM/DEM -– Construção da EB Um mais JI Custódia Marques, em Porto Salvo --------------------------------Proposta mil cento e <strong>de</strong>z<strong>ano</strong>ve – Processo duzentos e setenta e um, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil enove-DOM/DEM – Construção da EB Um mais JI Gomes Freire <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, em Oeiras;-----------------------Proposta mil cento e <strong>vinte</strong> – Processo duzentos e sessenta e nove, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove-DOM/DEM – Ampliação e requalificação da EB Um Dom Pedro Quinto, em Linda-a-Velha; ------------------Proposta mil cento e <strong>vinte</strong> e nove - Aprovação das GOP para <strong>do</strong>is mil e <strong>de</strong>z.” ---------85 - APROVAÇÃO EM MINUTA DA ACTA DA PRESENTE REUNIÃO:---------------------------------------------O Senhor Presi<strong>de</strong>nte, nos termos <strong>do</strong> número três <strong>do</strong> artigo nonagésimo segun<strong>do</strong> daLei número cento e sessenta e nove, <strong>de</strong> noventa e nove, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito <strong>de</strong> Setembro, e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> coma <strong>de</strong>liberação tomada na reunião <strong>de</strong> <strong>do</strong>is <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong>, <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil e nove (ponto quinze), propôs244:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09


a aprovação da presente acta em minuta, o que foi aprova<strong>do</strong>, por unanimida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s presentes. -----86 - ENCERRAMENTO DA REUNIÃO:-------------------------------------------------------------------------------------- À uma hora e trinta minutos, <strong>do</strong> dia <strong>vinte</strong> e seis <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong>, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte<strong>de</strong>clarou encerrada a reunião, da qual foi lavrada a presente acta, que vai ser por si assinada epelo Chefe da Divisão Administrativa. ----------------------------------------------------------------------O Presi<strong>de</strong>nte,O Chefe da Divisão Administrativa,<strong>245</strong>:<strong>245</strong>Acta nº.23/09Reunião <strong>de</strong> 25/11/09

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