13.07.2015 Views

Carlos Humberto Carvalho Energias Renováveis Mil ... - CCDR-LVT

Carlos Humberto Carvalho Energias Renováveis Mil ... - CCDR-LVT

Carlos Humberto Carvalho Energias Renováveis Mil ... - CCDR-LVT

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

vão ter impreterivelmente de pagar para estacionar, muitos dosautomobilistas que demandam a cidade passarão a encarar comoutro interesse os transportes públicos.Depois – quer dizer, antes – é necessário reparar o piso. Os passeiose as faixas de rodagem. Mais outra tolerância zero - para osburacos. Inadmissível que zonas tão emblemáticas como a Baixa– onde, recorde-se, se situam os Paços do Concelho – apresentempasseios esburacados e ondulantes e zonas de trânsito automóveldignas de uma urbe bombardeada, com o alcatrão empatchwork de texturas e densidades e desníveis dignos de qualquerhonesto caminho de cabras (impressionante como a autarquianão está inundada de processos por danos em automóveis epor ofensas corporais às pessoas que todos os dias caem ou torcemos pés). Quando chove, toda a Baixa (que como o nome indicafica num baixio) se transforma numa sucessão de poças de água.Na Rua Augusta (fechada ao trânsito), dezenas de metros quadradosficam intransitáveis para quem não calçar galochas. É normalque a rua mais nobre da zona mais nobre da cidade, uma zonaque é património nacional e que se deseja candidatar a patrimóniomundial, seja, no Inverno, uma espécie de lago baixinho? .É justificável que ninguém tenha reparado que é necessário nivelaros pavimentos?Mais uma tolerância zero: para as pichagens. Depois de nos últimosanos, perante a passividade incompreensível das autoridadese do governo da cidade, o Bairro Alto ter sido garatujado dealto a baixo, a doença tem vindo a espalhar-se. Desce o Chiado,atravessa a Baixa, chega à Sé. Prédios pombalinos pintados defresco, a pedra porosa das fachadas, as portadas de madeira, nadaé sagrado para os selvagens do spray. Pouco a pouco, o centro dacidade adquire o aspecto de um bairro suburbano degradado.Não será fácil dar resposta a esta «tendência» mas não é possívelbaixar os braços, como tem acontecido. É preciso fazer passar amensagem de que se trata de um atentado ao patrimóniocomum, e que não será admitido.Outro tipo inadmissível de selvajaria: a ocupação desregrada .e descontraída da via pública. Deve ser estabelecido sem sombrade dúvida que as obras, sejam elas de que natureza forem, devemocupar o mínimo de espaço da via pública e causar o mínimo detranstorno. O modo inadmissível como qualquer estaleiro, seja deum prédio, do metro ou de um túnel ou de uma daquelas reparaçõescíclicas da EDP, EPAL, Gás ou PT, se acha no direito de deixarmontes de estulho durante meses no mesmo sítio, esburacar passeiose deixá-los por arranjar, fazer os peões andar pela estrada,caminhar em lama, terra ou cascalho, ou andar o triplo do caminhonormal para chegar ao destino deveria há muito ter desencadeadoum conjunto de medidas para acabar com o regabofe.Quem passou a pé na zona do Saldanha, do Marquês e da FontesPereira de Melo no último ano não pode ter deixado de espumarcom o absoluto desprezo a que foi votado pelos responsáveis dasobras (metro e túnel do Marquês). Houve alturas em que nem se10 |

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!