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independente, o grupo vive de shows e da venda de ... - CNM/CUT

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pragmáticoNa eleiçãomunicipal, o eleitortem chance <strong>de</strong>colocar em pautaproblemas que oafetam <strong>de</strong> perto,como saneamento,pavimentação,iluminação...montagem com fotos <strong>da</strong> agênia brasilres, os partidos têm <strong>de</strong> se preparar para umjogo importante. O agrupamento <strong>da</strong>s forçasa partir <strong>de</strong> outubro po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finitivo,em muitos sentidos, para a gran<strong>de</strong> disputapresi<strong>de</strong>ncial <strong>de</strong> 2010. O PT, já consoli<strong>da</strong>docomo um dos quatro gran<strong>de</strong>s partidos emníveis fe<strong>de</strong>ral e estadual, quer expandir-senas prefeituras, on<strong>de</strong> domina o PMDB –pelo menos em quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> (o partido elegeu1.057 prefeitos em 2004, mas, com otroca-troca eleitoral hoje controla 1.300municípios).Partido mais votado em 2004, com 16,3milhões <strong>de</strong> votos, ou 17% do eleitorado, noprimeiro turno, o PT mais que dobrou suarepresentativi<strong>da</strong><strong>de</strong> naquelas eleições municipais,chegando a 411 prefeitos e 3.679 vereadores.Mesmo assim, amargou <strong>de</strong>rrotas emredutos históricos, como Porto Alegre, ouem capitais on<strong>de</strong> disputava a reeleição, comoSão Paulo. Alguns petistas falam em alcançaruma marca próxima dos mil prefeitos, <strong>de</strong>um total <strong>de</strong> 5.564, em todo o país.E se no passado o PT evitava coligações,hoje o partido se a<strong>da</strong>pta a elas, marca dogoverno fe<strong>de</strong>ral. “Em 2004, aumenta o número<strong>de</strong> coligações do PT, e estas se tornammenos criteriosas no sentido <strong>de</strong> buscar umacoerência i<strong>de</strong>ológica entre seus parceiros”,diz o cientista político Carlos Machado,doutorando pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>Minas Gerais (UFMG) e autor <strong>de</strong> estudosobre as alianças do partido. “O principalcritério foi a realização <strong>de</strong> coligações comaliados <strong>de</strong> sua base no governo fe<strong>de</strong>ral, <strong>da</strong>qual participam vários partidos que antesPresi<strong>de</strong>nte e cabo eleitoral MultipartidárioMarcelo Crivella (PRB), Jandira Feghali (PCdoB), Alessandro Molon (PT) e Eduardo Paes(PMDB) concorrem à prefeitura do Rio <strong>de</strong> Janeiro. Pelo menos uma coisa todos têm emcomum: usam o nome <strong>de</strong> Lula e as realizações do seu governo para fazer campanhapraticamente não se apresentavam entreseus aliados, como PTB, PP e PL.”O cimento <strong>da</strong>s coligações do PT é Lula,que é disputado a tapa como cabo eleitoral.As contas <strong>de</strong> outubro vão dizer se seupartido levou vantagem ou se os aliados éque lucraram ao associar-se à imagem <strong>de</strong>le.Para colar seus candi<strong>da</strong>tos em Lula, o PToferece um arsenal. O site do partido nainternet disponibilizou <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> atual gestãopara divulgação nas campanhas e gravações<strong>de</strong> Lula e ministros <strong>de</strong> Estado emapoio ao partido.O movimento tem mão dupla: ao mesmotempo em que se cola aos candi<strong>da</strong>tos oalto índice <strong>de</strong> aprovação <strong>de</strong> Lula, usam-se aseleições municipais para espalhar pelo Brasilos feitos do governo fe<strong>de</strong>ral, com vistasa 2010. “Trabalhamos com a idéia <strong>de</strong> privilegiara visão <strong>de</strong> esquer<strong>da</strong> do PT”, afirmao presi<strong>de</strong>nte nacional do PT, <strong>de</strong>putado RicardoBerzoini (SP).Enquanto o PT “se vira nos 30” com osaliados, DEM (ex-PFL) e PSDB tentam salvaro casamento, iniciado nos tempos <strong>de</strong>Fernando Henrique. E não é só em São Paulo,on<strong>de</strong> a aliança terá <strong>de</strong> curar as seqüelas<strong>da</strong> disputa entre Geraldo Alckmin (PSDB)e Gilberto Kassab (DEM). A concorrênciaaconteceu também em Salvador, PortoAlegre e Rio <strong>de</strong> Janeiro – on<strong>de</strong> os tucanos2008 outubro REVISTA DO BRASIL 11

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