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independente, o grupo vive de shows e da venda de ... - CNM/CUT

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ObstáculosEscolari<strong>da</strong><strong>de</strong> insuficiente, <strong>de</strong>spreparoprofissional e <strong>da</strong> família pesam na baixaempregabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. “A dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> locomoção,o transporte ina<strong>de</strong>quado ou a falta<strong>de</strong> incentivo familiar ain<strong>da</strong> mantêm muitaspessoas com <strong>de</strong>ficiência fora <strong>da</strong> escola”,aponta a pe<strong>da</strong>goga Luiza Russo, presi<strong>de</strong>ntedo Instituto Paradigma. É um <strong>de</strong>safio para ainclusão <strong>de</strong>rrubar a resistência <strong>de</strong> familiaresque preferem garantir o benefício previ<strong>de</strong>nciário– cortado se a pessoa com <strong>de</strong>ficiênciaarruma emprego. A relação direta entreestímulo familiar e integração no trabalho,aliás, é uma <strong>da</strong>s conclusões <strong>da</strong> dissertação<strong>de</strong> mestrado que a psicóloga Maria LuizaGomes Machado <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São Paulo. Ela acompanhoua vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> dois <strong>grupo</strong>s <strong>de</strong> portadores <strong>de</strong> síndrome<strong>de</strong> Down. Um formado por trabalhadorese outro por aqueles fora do mercado.Além dos ganhos físicos, mentais, psicológicos,sociais, econômicos, ela <strong>de</strong>scobriu que,entre os que trabalham, havia incentivo familiarem 100% dos casos. No outro <strong>grupo</strong>,2% <strong>da</strong>s famílias os estimulavam.“Quando o jovem com déficit é estimuladopara a vi<strong>da</strong> profissional, <strong>vive</strong> uma transiçãopara a vi<strong>da</strong> adulta. Sem essa oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>será sempre como uma criança, semnoção <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> nem autonomia para regera própria vi<strong>da</strong>. É por isso que a preparaçãopara o trabalho <strong>de</strong>ve começar cedo,como se faz com quem não tem <strong>de</strong>ficiêncianenhuma”, explica a psicóloga.A paulistana Bárbara Sagula Diam, 25anos, é auxiliar <strong>de</strong> atendimento numa re<strong>de</strong><strong>de</strong> farmácias. Abastece e organiza prateleiras.Já foi balconista em loja <strong>de</strong> roupas e<strong>de</strong> bijuterias, trabalhou em bares, agência<strong>de</strong> correios, sacolão, emissora <strong>de</strong> rádio. Umdos maiores sonhos que já realizou foi obteruma vaga num hotel elegante. Com a aju<strong>da</strong><strong>de</strong> um supervisor <strong>da</strong> Associação dos PaisBanespianos <strong>de</strong> Excepcionais (Apabex),elaborou um currículo e o entregou na recepção.“Só sosseguei quando me contrataram.”O sonho foi se <strong>de</strong>sfazendo <strong>de</strong>vido aorelacionamento difícil com uma supervisora.A primeira ocupação <strong>de</strong> Bárbara, aos16 anos, foi um estágio <strong>de</strong> auxiliar <strong>de</strong> escritório.Para isso, pesou muito a iniciativa<strong>de</strong> sua mãe, a artesã Mônica Sagula, 47anos, que a ensinou a circular pela ci<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> ônibus e metrô, <strong>da</strong> mesma maneiracomo fez com os <strong>de</strong>mais filhos, que não têmsíndrome <strong>de</strong> Down. Em 1985, quando erafuncionária do Banespa, Mônica fundou aPreconceito gra<strong>da</strong>tivoTipo <strong>de</strong>Proporção <strong>de</strong><strong>de</strong>ficiênciacontratados*Física 65%Auditiva 21,5%Visual 9,5%Cognitiva 2,8%Múltipla 1%*De um total <strong>de</strong> 8.298 contratados nosúltimos 12 mesesFonte: SRTE/MTE32 REVISTA DO BRASIL outubro 2008

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