13.07.2015 Views

PT CONTRARIA GOVERNO E APOIA AUMENTO DE ... - Bem Paraná

PT CONTRARIA GOVERNO E APOIA AUMENTO DE ... - Bem Paraná

PT CONTRARIA GOVERNO E APOIA AUMENTO DE ... - Bem Paraná

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

c4CURITIBA, SEXTA-FEIRA, 8 <strong>DE</strong> MAIO <strong>DE</strong> 2009Espaço 2JORNAL DO ESTADOcultura@jornaldoestado.com.brRadiovox e WahariNO JOKERSO projeto Acústico MundoLivre prossegue no Jokers (R.São Francisco, 164) hoje como show das bandas Radiovox eWahari. O projeto foi criadopara gerar uma maior visibilidadeaos artistas locais independentescom versões acústicas eexclusivas. A apresentação temdireção artística de Helio Pimentel,direção executiva deRafaela Malluceli, direção musicalde Marielle Loyola, e produçãomusical de Vinícius Braganholo.Formada em 95,a bandaWahari - nome que se originada tribo Yanomami, que significao som do vento brando danoite penetrando nas ocas -busca uma sonoridade própriaatravés da experimentação. Nopalco os músicos combinam otimbre de diversos instrumentoscomo a viola de dez cordas,sitar indiano, violão de setebocas, vasos de cerâmica dediferentes formas e tamanhos,bongô, berimbau, pandeiro, triângulo,somados a efeitos vocaispouco comuns. A banda,apesar de sua história relativamentecurta já tem uma personalidademarcante, capaz deemocionar, pela sua singularidadee originalidade. Criadapelo médico e músico AugustoWeber, a banda busca criarmúsica sob uma nova concepçãosonora, integrando a sonoridadebrasileira a vários estilosmusicais como a músicaoriental, blues, eletrônica e autilização de sons psicoacústicoscomo o som binaural.O grupo curitibano Radiovoxfaz um pop/rock sinceromas – segundo seus integrantes- muito longe do rasosignificado que o estilo podeconsistir. A sonoridade do primeirotrabalho da banda, OSom dos Versos (2008), deixaexplícita algumas referênciasmusicais, reciclando emisturando o pop de décadaspassadas, mas com idéias etexturas renovadas “Músicatem que ser boa, não importao estilo”, conta Julio Al-Rashid, vocalista e letrista dabanda que tem ainda na trupeFernando Schubert (baixo),Rafael Nannetti (teclados, pianoe vocais), Fernando Zageski(bateria), Daniel Arenhardt(guitarras) e Dudu Moraes(percussão).SERVIÇOProjeto Acústico Mundo Livre– Apresentação das bandasRadiovox e Wahari. Sextafeira,dia 8, às 22 horas, noJokers (Rua São Francisco, 164- Centro Histórico) Entrada:R$10. Após os shows apresentaçãodo DJ Sonderam.Reservas fones 41- 33 24 2351 ou 30 13 51 64Dupla “paranaense”independentese apresenta noprojeto AcústicoMundo Livre nestasexta-feiraA banda Wahari combina o timbre de diversos instrumentos a efeitos vocais pouco comunsNO JOHN BULL MUSIC HALLDobradinha pernambucanaA banda Mundo LivreS/A é a atração do John BullMusic Hall neste sexta, e aOrquestra Contemporâneade Olinda, na próxima sextaOs ingressos para cadashow custarão 20 reais (meiaentrada/antecipada), mas secomprada juntas e antecipadaspoderão ser adquiridaspor 30 reais.Mundo Livre apresentao show “Combat Samba”,coletânea da banda. O títuloCombat Samba é umareferência ao “CombatRock”, quinto disco doClash. No show, “Meu Esquema”,“Livre Iniciativa”,“Seu Suor é o Melhor deVocê” e “Estela (A FumaçaNO MONO Vocal Brasileirão lançao seu primeiro CD solo nestefim de semana, com show amanhãe domingo, às 20 horas, eàs 19 horas respectivamente noTeatro do Museu Oscar Niemeyer(MON).No CD Invisível Cordão, ogrupo, mantido pela FundaçãoCultural de Curitiba e váriasvezes premiado como o melhorconjunto vocal do Paraná, apresentaum repertório dedicado àobra dos compositores ChicoBuarque e Edu Lobo. Nesteshow, o Brasileirão constrói umabran-gen-te mosaico que percorreo rico universo de cançõesda dupla, com arranjosdo Pajé Miti Subitxxy)”são algumas das musicasque o público poderá curtir.Com inovadores arranjosde metais, cordas e percussãoa Orquestra Contemporâneade Olinda vempela primeira vez a Curitiba.Entre grooves latinos,afro beats e vários ritmospernambucanos, a Orquestradefiniu sua identidade.Mérito compartilhado porum elenco de doze músicos:Gilú (percussão), Tiné(voz), Maciel Salú (rabecae voz), Juliano Holanda (violae guitarra), Hugo Gila(baixo e teclado), RaphaelBeltrão (bateria), Ivan doespecialmente elaborados porVicente Ribeiro e ReginaldoNascimento. O vocal mostra as14 composições escolhidas paraDivulgaçãoEspírito Santo (flauta, saxalto e barítono), Lúcio Henrique(sax alto), Luiz Antônio(trompete), José Abimael(trombone), AdrianoFerreira (trombone) e AlexSantana (tuba).Gravado no FábricaEstúdios entre novembrode 2007 e fevereiro de2008 – com recursos doFundo de Incentivo à Culturado Estado de Pernambuco– o disco “Tá Falado”foi distribuído nacionalmentepelo Som LivreApresenta, selo da gravadoradedicado a mapear arecente produção musicalbrasileira. A audição dasonze faixas fala por si.Vocal Brasileirão lança primeiro CDDivulgaçãoNo repertório, as mais populares canções de Chico e Edu Lobointegrar o CD, entre as mais popularescompostas por ChicoBuarque e Edu Lobo. Ingressosa R$ 10 e R$ 5 .Adriane Perin15 anos semDaniel FagundesEsta semana choramosa perda de ummúsico local, o EmersonGus, do Loaded,Sofia e Góticos 4Fun. O fato trouxe devolta a saudade de umoutro rapaz daqui quepartiu cedo demais,mais ainda que Gus,e cuja morte completa neste sábado, 15 anos. Tô falandodo primeiro vocalista da Relespública, Daniel Fagundes.Era 1994 e, desde então, sempre que se aproxima o diadas mães ou se fala do falecimento de Senna, é da nossatragédia que lembro. Porque foi assim que a notícia doacidente de carro caiu sobre a cena musical local, quevivia no porão do 92 seu momento de “seattle brasileira”.Naquela manhã o telefone tocou logo cedo, primeiro, comFábio Elias contando sobre acidente que quase levou tambémo batera Emanuel Moon, que quebrou os ossos dabacia e afetou igualmente o trio Good Witches - com doisde seus integrantes também envolvidos. Com o Danielminha proximidade era maior, há dois anos eu conviviacom aqueles garotos, que me impressionavam pelo talentomusical. Daniel, em especial, tinha tantos planos, tantasvontades e projetos nascendo. Em seguida, veio a confirmaçãode que aquele menino de jeito tímido não tinhaconseguido segurar a gravidade dos ferimentos e se fora.Palavras, em teoria, não adiantam de nada, nessas horas.Mas colocar o compacto da Bloddy Records e ouvi-loscantando “Capaz de Tudo”, me pareceu a única saída tolerávelpara conseguir respirar fundo e ir pra perto dequem, com certeza sentia uma dor ainda mais lancinante.Naquela hora, de alguma forma o alento veio nas palavrastão simples da canção que sempre, desde então, nos momentosdifíceis volta a rondar. Por isso, também, essa semanafoi tão triste. Sentimentos se revolveram. Por que,do pensamento sobre como pode ser injusta essa existência- por conta da morte do Gus -, inevitavelmente fuipelos meandros da memória de volta para perto de Fabio,Cassiano e do André Fagundes, na Cemitério Parque Iguaçu,e outros amigos tão incrédulos quanto baqueados pelador. Nem era pra ter a coluna Piracema hoje, mas, umimprevisto caiu como uma luva. Porque a gente costumalastimar a perda de pessoas de visibilidade nacional, comas quais nunca convivemos de verdade, nos envolvemosem comoções em torno delas, mas nem sempre nos comportamosassim, com alguém mais próximo. Se usamosdatas de falecimentos para manter viva a memória dessaspessoas, é bom que o façamos também por essas outras,tão mais importantes pra gente. Não tive a oportunidadede escrever, como jornalista, sobre o Daniel. Até agora.Pois que se saiba agora que esse artista curitibano que partiutão cedo deixou suas marcas inclusive no jornalismoque faço com o compromisso de que essas figuras “nossas”,que essas histórias não se percam - e também nãofiquem só dentro da gente.Terras de CabralNesta semana excepcionalmente, por problemas técnicos,a coluna Piracema substitui a Terras de Cabral. Praquem ficou com vontade de saber as notícias sobre o queanda fazendo Ivam Cabral e sua trupe dos Satyros, elessãos os responsáveis por AlÈm do Horizonte, da série Direções,da TV Cultura e TV Senac, que será exibido nestedomingo, às 22h. A direção é de Rodolfo García Vázquez,com roteiro de Ivam Cabral. Em quatro capítulos, contasobre a provinciana cidade Pérola do Norte, prestes a passarpor uma destruição maciça. Diz a lenda da cidade queos pais de Esperantino, um padre e uma prostituta, forampegos fazendo sexo no altar-mor da igreja em plena luz dodia e apedrejados em praça pública. Quando o filho volta,traz à tona sentimentos. Tema interessante para o projeto,cujo propósito é experimentar novas abordagens em teledramaturgia.adriane@jornaldoestado.com.brARTECONTEMPORÂNEAPortrait em exposiçãoDivulgação/Antonio Saggese /FCCPortrait, palavra francesa usada paradenominar o retrato, é utilizada internacionalmentepara esta categoria de fotografia.Na acepção da palavra são mais próximas doentendimento tradicional do que consiste umportrait aquelas fotos tiradas em estúdio.Assim, elas implicam em certos procedimentosprévios – chamados de produÁ„o – paralevar a efeito o ato fotográfico. Então, osretratados – geralmente personalidades, artistas,atores ou modelos, que podem ser famososou não, uma vez maquiados, penteadose vestidos – serão destacados por iluminaçãoespecial, por truques de postura paraevitar ângulos ou sombras desfavoráveis. Eprincipalmente, vão ser incentivados pelopróprio fotógrafo que orienta suas poses esalienta os aspectos positivos dos retratadosao longo da sessão fotográfica. Enfim, explorandoao máximo uma série de pontospositivos para alcançar o resultado pretendido,surgem fotos comparáveis a todas aquelasimagens cenográficas que vemos nas revistas,sejam elas de atualidades ou de moda.Entretanto, o termo portrait tambémpode ser aplicado em maior abrangência,devido principalmente à qualidade estéticoartísticainerente aos trabalhos dos grandesfotógrafos. A partir desta premissa seletiva,qualquer foto que retrate pessoas, uma vezFoto de Antonio Saggesepor Nilza Procopiaknikp@uol.com.brclicada no momento exato, pode ser denominadaportrait.O estudo artístico-estético da fotografia– e ela mesma – pode ser dialeticamente divididoem duas vertentes, uma abordando aspectosrelativos à documentação e a outrafavorecendo a criatividade, porém, não excludentes.Entretanto, mesmo esta livre dicotomiaque permite inserções de mão duplano território uma da outra, não consegue darconta do universo de significações inseridonuma foto e, mais especificamente, no âmbitodos retratos.Além do que se pode chamar de documentovisual do retratado, que é definido atravésde fatores como gênero, idade, peso, altura,roupas, acessórios que o acompanham,existem outros dados que uma foto tem condiçõesde fornecer objetivamente ao olhar.Mesmo reduzida ao mínimo de informações– pois o portrait sempre terá como alvo principalo retratado – o enquadramento, a luz, olocal, também demonstram ou sinalizam partículasinformativas que nosso cérebro apreendeem questão de segundos.Um outro aspecto da fotografia é queela sempre irá refletir características própriasda época em que foi tirada. Já comentei emcolunas anteriores que uma fotografia denota– senão imediatamente, mas após breveanálise – quando foi tirada.O mesmo acontece no cinema: bastacomparar uma artista no papel e indumentáriade Cleópatra para – através de pequenosíndices ou sinais, como penteado, fantasia,maquiagem, expressão facial, gestual – determinarao menos a década em que tal filmefoi feito. É óbvio que, para isso, quem olhaprecisa ter repertório visual, isto é, conhecere/ou ter capacidade de distinguir umaCleópatra filmada nos anos 20, da estreladapor Liz Taylor em 1963, com direção deJoseph L. Mankiewicz.Entretanto, ao contrário da especificidaderequerida acima, as fotos são facilmentediscerníveis em níveis mais elementarescorrespondentes ao período da vida dequem as olha. Aí se pode comparar mais facilmenteporque as referências são conhecidase se tornam fáceis. Contraposto à fotode estúdio e ampliando, nesta análise, o conceitodo portrait, há o instantneo, cujo nomejá define aquele clic disparado num segundoe que pode conter, do mesmo modo, fotosque apresentam espontaneamente todos osrequisitos citados acima. Obra do acaso emgrande parte – e também do insight do fotógrafoem não perder a chance de fotografar,o que representa estar sempre preparado paraaquela foto que pode surgir do nada – oretrato instantâneo contraria todos os requisitoscomentados até aqui, pelo simples fatode ser imediato.Sobre ì Portraitî, abre no Museu daGravura Cidade de Curitiba, às 19h de 13 demaio, próxima quarta-feira, uma exposiçãoque apresenta fotografias do Acervo da FundaçãoCultural de Curitiba. Com minha curadoria,a mostra abrange 32 fotógrafos e abordanão somente esta classificação, senão todasaquelas fotografias em que uma pausaacontece e o olhar do fotógrafo – em primeirolugar – e depois o do público percebem, numátimo de tempo, todo o contexto que envolveretrato e retratado até mesmo quando este estáapenas insinuado.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!