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TR_LI criação de suínos - IPAAM

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Instituto <strong>de</strong> Proteção Ambientaldo Estado do AmazonasTERMO DE REFERÊNCIA – <strong>LI</strong>CENÇA DE INSTALAÇÃOCRIAÇÃO DE SUÍNOSO Instituto <strong>de</strong> Proteção Ambiental do Amazonas – <strong>IPAAM</strong>, autarquia estadual criada pela Lei nº. 2.367 <strong>de</strong> 14.12.95 einstituída pelo Decreto nº. 17.033, <strong>de</strong> 11.03.96, com se<strong>de</strong> à Rua Mário Ypiranga Monteiro, nº. 3.280, Parque Dez <strong>de</strong>Novembro em Manaus – AM <strong>de</strong>talha a forma <strong>de</strong> elaboração e apresentação do projeto para fins <strong>de</strong> licenciamentoambiental da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suinocultura.1. CRITÉRIOS TÉCNICOS1.1 - As áreas ocupadas pelo empreendimento <strong>de</strong>vem estar em conformida<strong>de</strong> com as diretrizes do Código SanitárioMunicipal <strong>de</strong> acordo com a Certidão <strong>de</strong> Viabilida<strong>de</strong> Ambiental expedida pela Prefeitura Municipal;1.2 – A granja <strong>de</strong>verá estar localizada a uma distância <strong>de</strong> cinqüenta metros, no mínimo, das divisas dos terrenosvizinhos e das frentes das estradas;1.3 – A pocilga <strong>de</strong>verá estar localizada, no mínimo, a uma distância <strong>de</strong> 50 (cinqüenta) metros em relação a residências;1.4 - Os <strong>de</strong>jetos <strong>de</strong> suínos <strong>de</strong>verão ser tratados e <strong>de</strong>stinados a<strong>de</strong>quadamente através da implantação <strong>de</strong> sistemasintegrados com mecanismos físico-químico-biológico <strong>de</strong> tratamento e <strong>de</strong>stinação final;1.5 - Em solos caracteristicamente arenosos ou <strong>de</strong> alta permeabilida<strong>de</strong> ou com afloramento do lençol freático <strong>de</strong>veráser apresentado Laudo contendo a profundida<strong>de</strong> do lençol freático, taxa <strong>de</strong> permeabilida<strong>de</strong>/percolação e a direção dofluxo do lençol freático;1.6 - Na localização das construções para criação dos animais, armazenagem, tratamento e disposição final <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos– <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>radas as condições ambientais da área e do seu entorno, bem como, a direção predominante dosventos na região, <strong>de</strong> forma a impedir a propagação <strong>de</strong> odores para cida<strong>de</strong>s, núcleos populacionais e habitações maispróximas;1.7 – No caso <strong>de</strong> uso agrícola dos <strong>de</strong>jetos <strong>de</strong>verá ser apresentada ao <strong>IPAAM</strong> análise física, química e microbiológica;1.8 – São indicadas para o cultivo com aplicação <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos:• GRANDES CULTURAS: milho, feijão, soja, entre outras.• REFLORESTAMENTO: na implantação.• PRODUÇÃO DE GRAMA: incorporado ao solo.• FRUTICULTURA em geral.• PASTAGENS: período <strong>de</strong> carência mínima <strong>de</strong> 30 dias para utilização da área para pastejo.• OLERICULTURA: Somente po<strong>de</strong>rão ser utilizados <strong>de</strong>jetos provenientes <strong>de</strong> sistema secundário <strong>de</strong> tratamento(<strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> lodo, etc) com retenção hidráulica mínima <strong>de</strong> 50 dias e, que após este período, sejam submetidos àCompostagem por um prazo <strong>de</strong> 70 dias.1.9 – Os efluentes somente po<strong>de</strong>rão ser lançados diretamente no corpo hídrico receptor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que obe<strong>de</strong>çam asseguintes condições e padrões, resguardadas outras exigências cabíveis:Quadro 1 – Níveis aceitáveis para lançamento <strong>de</strong> efluente suinícolaVariáveisQuantida<strong>de</strong>pH Entre 5 a 9Coliformes fecais 1%Fósforo total1,0 mg/LNitrogênio total10,0 mg/LCobre0,5 mg/LZinco1,0 mg/LFonte: FEPAM, 1989; CONAMA, 430/11.1.10 – Para estimar a produção diária <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos consi<strong>de</strong>rar os valores <strong>de</strong>scritos <strong>de</strong> acordo com o sistema <strong>de</strong> produção:Quadro 2 – Quantida<strong>de</strong> estimada <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos líquidos produzidos diariamente <strong>de</strong> acordo com osistema <strong>de</strong> produçãoTipo <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong> produçãoCiclo completoUnida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> leitões - UPLTerminaçãoFonte: BIPERS, 1998.Quantida<strong>de</strong> diária <strong>de</strong><strong>de</strong>jetos85L/matriz45L/matriz9,0L/cabeça


2. ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DO PROJETO TÉCNICO2.1. Informações Gerais2.1.1. I<strong>de</strong>ntificação do Proprietário. Nome RG e CPF/CNPJ En<strong>de</strong>reço para correspondência Telefone para contato2.1.2. I<strong>de</strong>ntificação do Responsável Técnico Nome En<strong>de</strong>reço Telefone para contato Nº do Registro no Conselho <strong>de</strong> Classe2.2. Informações do imóvel rural2.2.1. I<strong>de</strong>ntificação da Proprieda<strong>de</strong> Denominação Localização Município Coor<strong>de</strong>nadas geográficas do imóvel Área total, área a ser construída e área livre (m 2 ) Planta da proprieda<strong>de</strong> com pontos <strong>de</strong> referência que permitam seu acesso, i<strong>de</strong>ntificação da Área <strong>de</strong>Preservação Permanente, Reserva Legal e localização da ativida<strong>de</strong> (com coor<strong>de</strong>nadas geográficas). Topografia do terreno2.3. Fonte abastecedora <strong>de</strong> águaRelacionar todas as fontes <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água utilizadas pelo empreendimento, tais como rios,lagoas, poços, re<strong>de</strong> pública, etc.2.4. Características do empreendimento Informar as raças dos animais; Descrever o regime <strong>de</strong> criação que o empreendimento utilizará: confinamento, misto ou ar livre; Informar o sistema <strong>de</strong> criação: produtora <strong>de</strong> leitões, ciclo completo, terminação, etc; Quantificar o plantel por sistema <strong>de</strong> criação, consi<strong>de</strong>rando a evolução do mesmo, bem como, acapacida<strong>de</strong> máxima instalada; Indicar os produtos usados para a alimentação dos suínos, para a <strong>de</strong>sinfecção e limpeza das instalações,bem como, medicamentos utilizados, citando o nome do fabricante e nome comercial, quantida<strong>de</strong>sconsumidas por dia, mês e ano; Apresentar a relação dos animais produzidos, por categoria, mensal e anualmente.2.5. Ampliações previstas Descrever a capacida<strong>de</strong> existente para possíveis ampliações da ativida<strong>de</strong>, bem como, a<strong>de</strong>quações dossistemas <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> poluição.2.6. Efluentes líquidos Informações e Planta do sistema <strong>de</strong> captação e disposição das águas pluviais; Informações sobre a vazão, tratamento e disposição final dos esgotos sanitários; Informações sobre a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> efluentes líquidos provenientes da lavagem <strong>de</strong> pisos e recipientes,dos <strong>de</strong>jetos animais, etc., os quais <strong>de</strong>verão ser discriminados separadamente. Citar a vazão média diária; Informações e Planta do sistema <strong>de</strong> captação da água <strong>de</strong> limpeza com <strong>de</strong>sinfetante que <strong>de</strong>verá ser<strong>de</strong>sviada para um sumidouro para não atrapalhar a fermentação do esterco; Apresentar Projeto Hidráulico do Tratamento <strong>de</strong> Efluentes Líquidos, contendo: Justificativa da escolha do(s) tipo(s) <strong>de</strong> tratamento(s) adotado(s); Cálculo do dimensionamento hidráulico das diversas unida<strong>de</strong>s que compõem o sistema <strong>de</strong> tratamento; Planta geral <strong>de</strong>talhada do sistema <strong>de</strong> tratamento, mostrando diversas unida<strong>de</strong>s do sistema, inclusive alocalização do(s) medidor(es) <strong>de</strong> vazão e <strong>de</strong>stino final dos resíduos; Escolha e justificativa das vazões adotadas; Perfil hidráulico do sistema <strong>de</strong> tratamento;* O projeto <strong>de</strong>verá ser dimensionado <strong>de</strong> acordo com plano <strong>de</strong> retirada e distribuição dos resíduos e <strong>de</strong> modo agarantir um volume adicional <strong>de</strong> 20% (margem <strong>de</strong> segurança), com capacida<strong>de</strong> mínima <strong>de</strong> 120 dias <strong>de</strong>retenção.


** No caso <strong>de</strong> disposição <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos <strong>de</strong> suínos no solo, ver item 2.8.*** Em caso <strong>de</strong> outra <strong>de</strong>stinação, observar o disposto na Resolução Nº 357/2005 do CONAMA.2.7. Resíduos SólidosEspecificar qualitativa e quantitativamente os resíduos sólidos gerados pelo empreendimento,discriminando a composição, (<strong>de</strong>jetos na forma sólida, vasilhames, embalagens, animais mortos, etc.),quantida<strong>de</strong> e forma <strong>de</strong> coleta;Justificar a escolha do(s) tipo(s) <strong>de</strong> tratamento(s) adotado(s);Apresentar a planta e memorial <strong>de</strong>scritivo do sistema <strong>de</strong> tratamento dos resíduos sólidos (<strong>de</strong>senhos comdimensões e <strong>de</strong>talhamento do(s) sistema(s) adotado(s));Apresentar o memorial <strong>de</strong> cálculo referente ao dimensionamento da solução adotada;Descrever o(s) tipo(s) <strong>de</strong> disposição final <strong>de</strong> resíduos sólidos. No caso <strong>de</strong> uso agrícola dos <strong>de</strong>jetos, veritem 2.8.* Atenção ao tempo para estocagem do resíduo, que <strong>de</strong>verá ser 120 dias.2.8. Uso Agrícola dos Dejetos2.8.1. Descrição geral do local Descrever a localização e as características gerais (topografia, tamanho da área, culturas implantadas oua implantar, etc) do local que contém a área <strong>de</strong>stinada para a disposição do <strong>de</strong>jeto. Informar a precipitação nos meses <strong>de</strong> disposição do <strong>de</strong>spejo no solo.* Quando tratar-se <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> terceiros, apresentar ao menos um par <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas geográficas,bem como, o Termo <strong>de</strong> Cessão <strong>de</strong> Área para Distribuição <strong>de</strong> Dejetos da Suinocultura (Anexo I).2.8.2. Caracterização do SoloA respeito das áreas que farão uso agrícola dos <strong>de</strong>jetos – tanto do suinocultor, quanto <strong>de</strong> terceiros – <strong>de</strong>verãoser apresentadas as seguintes informações: Tipo <strong>de</strong> solo; Análise <strong>de</strong> solo (análise <strong>de</strong> rotina <strong>de</strong> fertilida<strong>de</strong> e granulométrica) anualmente após o início da disposiçãodos <strong>de</strong>jetos.2.8.3. Metodologia <strong>de</strong> Disposição <strong>de</strong> Dejetos no Solo Técnicas ou práticas <strong>de</strong> uso, manejo e conservação do solo compatíveis com a classificação do solo emquestão; Procedimento <strong>de</strong> aplicação dos <strong>de</strong>jetos: época <strong>de</strong> aplicação, forma <strong>de</strong> aplicação, culturas, frequência,técnica <strong>de</strong> aplicação;* A aplicação do <strong>de</strong>spejo no solo <strong>de</strong>ve ser realizada evitando a erosão, o escorrimento superficial no solo e asua <strong>de</strong>gradação física pela compactação ocorrida pelo excessivo número <strong>de</strong> operações para aplicação.2.9. Controle <strong>de</strong> VetoresDetalhar sistema <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> odores, insetos e vetores.2.10. Cronograma <strong>de</strong> ImplantaçãoCronograma <strong>de</strong> execução das ativida<strong>de</strong>s para implantação do sistema.2.11. Equipe TécnicaO projeto <strong>de</strong>verá ser realizado por profissional habilitado com registro no Conselho <strong>de</strong> Classe, registro no<strong>IPAAM</strong> e Anotação <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Técnica - ART.3. ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA SIMP<strong>LI</strong>FICADAOs empreendimentos <strong>de</strong> suinocultura com até 10 animais em terminação ou até 3 (três) matrizes, comsistema <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> confinamento ou mistos <strong>de</strong>verão apresentar proposta simplificada contendo os itens: 2.1,2.2, 2.3, 2.4 e informações sobre o manejo e <strong>de</strong>stinação dos resíduos. A proposta <strong>de</strong>verá ser apresentada porprofissional habilitado no Conselho <strong>de</strong> Classe.4. APRESENTAÇÃOO projeto <strong>de</strong>verá ser apresentado em meio físico e digital, <strong>de</strong> forma objetiva, e a<strong>de</strong>quada à compreensão,<strong>de</strong> acordo com as normas da ABNT, <strong>de</strong>vendo aten<strong>de</strong>r ao conteúdo estabelecido neste <strong>TR</strong>.DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA- Lei 4.771/1965 (Código Florestal Fe<strong>de</strong>ral);- Lei 9.605/1998 (Lei <strong>de</strong> crimes Ambientais);- Resolução CONAMA 357/2005 (Classificação dos corpos d’água e lançamentos <strong>de</strong> efluentes);- Resolução CONAMA 430/2011 (Condições e padrões <strong>de</strong> lançamento <strong>de</strong> efluentes);- Lei 392/97 <strong>de</strong> 27/06/97, publicada no Diário Oficial do Estado nº 28.712 <strong>de</strong> 02/07/97 e o Decreto 3.910 <strong>de</strong> 27/ (Códigosanitário municipal) <strong>de</strong> 27/08/97 publicado na edição nº 28.754 <strong>de</strong> 29/08/97;- Coletânea <strong>de</strong> Tecnologias sobre Dejetos Suínos, Embrapa e Emater/RS, 2002;- Boas Práticas <strong>de</strong> Produção <strong>de</strong> Suínos, Embrapa – 2006;- Diretrizes para apresentação <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> poluição ambiental <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> suinocultura, InstitutoAmbiental do Paraná. Disponível em: http://www.iap.pr.gov.br/


- Aplicação <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos <strong>de</strong> suínos no solo para fins agrícolas, Instituto Ambiental do Paraná. Disponível em:http://www.iap.pr.gov.br;- Critérios técnicos para o licenciamento ambiental <strong>de</strong> novos empreendimentos <strong>de</strong>stinados à suinocultura, Fundação Estadual<strong>de</strong> Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler – RS. Disponível em: http://www.fepam.rs.gov.br.Anexo ITermo <strong>de</strong> Cessão <strong>de</strong> Área para Distribuição <strong>de</strong> Dejetos da SuinoculturaEu, ____________________________________________________________________________,(Nome completo)resi<strong>de</strong>nte em ____________________________________________________________________,(rua, bairro, localida<strong>de</strong>)no município <strong>de</strong> __________________________________, estado _________________________,carteira <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> nº______________________, CPF nº ______________________________,proprietário do(s) imóvel rural (is) <strong>de</strong>nominado _________________________________________,localizado(s) em _________________________________________________________________,(rodovia, ramal, vicinal, nº lote)nas coor<strong>de</strong>nadas geográficas _______________________(W), _________________________(S),no município <strong>de</strong> ________________________________________, <strong>de</strong>claro para os <strong>de</strong>vidos fins,que a área total <strong>de</strong> minha proprieda<strong>de</strong> (s) é <strong>de</strong> _________________________________ha, dosquais ___________________ ha estão aptos para aplicação <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos <strong>de</strong> suínos nosolo para uso agrícola, proveniente da proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> __________________________________________________________________________________ localizada em ____________________(nome completo)___________________________________________________, município <strong>de</strong> _________________,(rodovia, ramal, vicinal, nº lote)distante <strong>de</strong> minha proprieda<strong>de</strong> ______________km._______________, ____ <strong>de</strong> ____________<strong>de</strong> 20____.Assinatura_______________________________________________Testemunhas:1. Nome: .............................................................................. CPF: ............................ RG:........................Assinatura: ...........................................................................................2. Nome: .............................................................................. CPF: ............................ RG:.........................Assinatura: ...........................................................................................Obs.: a alteração da área a receber os <strong>de</strong>jetos <strong>de</strong> suínos ou a <strong>de</strong>svinculação das partes interessadas <strong>de</strong>veser informada ao <strong>IPAAM</strong>.

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