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Capítulo I Introdução à análise de resposta em frequência

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46ApoioO Setor Elétrico / Set<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2009Avaliação <strong>de</strong> transformadores utilizando <strong>análise</strong> <strong>de</strong> <strong>resposta</strong> <strong>em</strong> <strong>frequência</strong>Figura 4 – Representação <strong>de</strong> medida da função <strong>de</strong> transferênciaOs resultados obtidos são apresentados <strong>em</strong> forma gráfica,segundo as medidas dos sinais <strong>de</strong> tensão e corrente <strong>de</strong> entrada esaída. As representações gráficas das funções amplitu<strong>de</strong> e fase da<strong>resposta</strong> <strong>em</strong> <strong>frequência</strong>, <strong>em</strong> escala logarítmica, <strong>de</strong>signam-se pordiagramas <strong>de</strong> Bo<strong>de</strong> <strong>de</strong> amplitu<strong>de</strong> e <strong>de</strong> fase. Nos diagramas <strong>de</strong> Bo<strong>de</strong><strong>de</strong> amplitu<strong>de</strong>, o eixo das <strong>frequência</strong>s (horizontal) representa-se <strong>em</strong>escala logarítmica, ao passo que na escala vertical, representa-se afunção 20 log10 (amplitu<strong>de</strong>), ao invés <strong>de</strong> a amplitu<strong>de</strong> apenas, cujaunida<strong>de</strong> se <strong>de</strong>signa por <strong>de</strong>cibel (dB).T<strong>em</strong>-se como resultado, tanto para amplitu<strong>de</strong>, quanto para fase,a função transferência <strong>de</strong> tensão, apresentando a relação entre ovalor do sinal <strong>de</strong> tensão <strong>de</strong> saída e o sinal <strong>de</strong> tensão <strong>de</strong> entrada <strong>em</strong>função da <strong>frequência</strong>, ou seja, Uo/Ui (f). A Figura 5 evi<strong>de</strong>ncia aobtenção da função <strong>de</strong> transferência.Figura 5 – Obtenção da função <strong>de</strong> transferênciaA função <strong>de</strong> transferência é representada no domínio da<strong>frequência</strong> e é <strong>de</strong>notada pelo transformada <strong>de</strong> Fourier H(jω), <strong>em</strong> que(jω) <strong>de</strong>nota a presença <strong>de</strong> uma função <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da <strong>frequência</strong>,<strong>em</strong> que ω = 2πf.A transformada <strong>de</strong> Fourier mostrando a função <strong>de</strong> transferênciaentre a entrada e saída é dada pela equação 6:(6)Quando uma função <strong>de</strong> transferência é reduzida <strong>à</strong> sua formamais simples, é gerada uma relação <strong>de</strong> dois polinômios. Ascaracterísticas principais, por ex<strong>em</strong>plo, a ressonância <strong>de</strong> umafunção <strong>de</strong> transferência ocorre nas raízes dos polinômios. As raízesdo numerador são chamadas “zero” e as raízes do <strong>de</strong>nominadorsão os “polos”. Os zeros produz<strong>em</strong> um aumento no ganho, quandoos polos causam a atenuação. O objetivo <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> Resposta<strong>em</strong> Frequência é medir o mo<strong>de</strong>lo da impedância do el<strong>em</strong>ento sobteste. Quando é realizada a medida da função <strong>de</strong> transferênciaH(jω), não é medida a impedância do el<strong>em</strong>ento sob teste, ouseja, obtém-se a relação das tensões <strong>de</strong> entrada e saída e não aimpedância Z(jω) <strong>de</strong>ste el<strong>em</strong>ento.A verda<strong>de</strong>ira impedância Z (jω) é dada pela re<strong>de</strong> <strong>de</strong> RLCmedida e é obtida com a medida da tensão e da corrente <strong>de</strong>entrada. A maioria dos instrumentos <strong>de</strong> medida e arranjos <strong>de</strong>ensaio não fornece a medida da impedância, eles o calculam <strong>em</strong>função <strong>de</strong> uma impedância <strong>de</strong> referência. Quando o instrumentoutilizado não é capaz <strong>de</strong> medir a impedância, utiliza-se o recurso<strong>de</strong> substituir uma corrente pela tensão <strong>de</strong> saída. Os arranjos <strong>de</strong> testesão baseados no circuito apresentado pela Figura 6, <strong>em</strong> que on<strong>de</strong>Vfonte é o sinal injetado e Ventrada e Vsaída são as medidas datensão <strong>de</strong> referência e <strong>de</strong> teste. Zfonte é a impedância interna dogerador <strong>de</strong> sinais ou do analisador <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s e Z(jω) é a impedânciado enrolamento. Uma impedância Zfonte é <strong>de</strong>finida como 50 Ω eincorporada <strong>em</strong> H(jω).Figura 6 – Circuito básico para testeA Figura 7 mostra a montag<strong>em</strong> do circuito convencional <strong>de</strong>teste. Nela é representado um gerador <strong>de</strong> sinais responsávelpela injeção do sinal senoidal, um oscilógrafo responsávelpela medida dos sinais <strong>de</strong> entrada (CH1) e <strong>de</strong> saída (CH2).Adicionalmente, mostra que todo o processo po<strong>de</strong> serautomatizado com o uso <strong>de</strong> um computador com sist<strong>em</strong>amicroprocessado e software <strong>de</strong>dicado.Figura 7 – Circuito convencional <strong>de</strong> teste

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