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simone de oliveira alves sífilis congênita na maternidade do ... - UFSC

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20incorreto das <strong>de</strong>mais mulheres que tiveram a <strong>do</strong>ença diagnosticada durante a gestação, comtratamento i<strong>na</strong><strong>de</strong>qua<strong>do</strong> ou não realiza<strong>do</strong>. Resulta<strong>do</strong>s semelhantes foram encontra<strong>do</strong>s emestu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Lorenzi 15 no Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, que <strong>de</strong>monstrou índice <strong>de</strong> 69,6% <strong>de</strong> diagnóstico da<strong>do</strong>ença durante a gestação, com ape<strong>na</strong>s 17,4% <strong>do</strong>s casos ten<strong>do</strong> recebi<strong>do</strong> tratamentoconsi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>, com presumi<strong>do</strong> insucesso da terapêutica penicilínica clássica.A associação da SC com outras DST, em especial a infecção pelo HIV, reforça aimportância da <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> <strong>do</strong>enças passíveis <strong>de</strong> transmissão vertical ainda no pré-<strong>na</strong>tal. Aslesões teciduais promovidas pelo T. pallidum no trato genital e teci<strong>do</strong> placentário agemfacilitan<strong>do</strong> tanto a infecção mater<strong>na</strong> pelo HIV quanto a sua transmissão vertical, enquantocomprometimento imunológico promovi<strong>do</strong> pelo HIV favorece a proliferação <strong>do</strong> espiroqueta. 15Lorenzi 15 encontrou em seu estu<strong>do</strong> infecção por HIV concomitante em 11,1% e infecção pelovírus da Hepatite B em 3,7% das mães <strong>do</strong>s RN com <strong>sífilis</strong> <strong>congênita</strong>. No presente trabalho,nenhum caso <strong>de</strong> coinfecção foi i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>, o que po<strong>de</strong> ser atribuí<strong>do</strong> ao pequeno número <strong>de</strong>casos i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s.A maior proporção <strong>do</strong>s casos <strong>de</strong> SC notifica<strong>do</strong>s no Brasil em 2006 ocorreu emcrianças cujas mães tinham entre 20 e 29 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> (55%), com quatro a sete anos <strong>de</strong>estu<strong>do</strong> (37%). 28 Valores próximos foram encontra<strong>do</strong>s nesta pesquisa, com média e media<strong>na</strong>da ida<strong>de</strong> mater<strong>na</strong> compreendidas <strong>na</strong> faixa etária <strong>do</strong>s 20 aos 29 anos, sen<strong>do</strong> 50% das mulherescom escolarida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 4 a 7 anos. Quanto à profissão e ao número <strong>de</strong> gestações, os resulta<strong>do</strong>s<strong>do</strong> presente estu<strong>do</strong> são semelhantes aos obti<strong>do</strong>s por Baretta 21 no HU/<strong>UFSC</strong>, sen<strong>do</strong> que amaioria das mulheres foram consi<strong>de</strong>radas como “<strong>do</strong> lar” e com pelo menos duas gestaçõesprévias. No que diz respeito à cor, <strong>de</strong>ntre as gestantes sifilíticas notificadas em 2007 no Brasil,46,3% 28 foram consi<strong>de</strong>radas pardas, 28,6% 28 brancas e 11,3% 28 pretas, o que contrasta com oobserva<strong>do</strong> no trabalho, que <strong>de</strong>monstrou 83% <strong>de</strong> brancas e 17% <strong>de</strong> negras. Isso po<strong>de</strong> estarrelacio<strong>na</strong><strong>do</strong> à maior prevalência da população branca no Sul <strong>do</strong> país, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com da<strong>do</strong>s <strong>do</strong>Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatística (IBGE). 37Dentre os casos <strong>de</strong> <strong>na</strong>sci<strong>do</strong>s vivos com SC notifica<strong>do</strong>s no Brasil no ano <strong>de</strong> 2006,76,4% 28 eram assintomáticos, semelhante ao valor <strong>de</strong> 83% encontra<strong>do</strong> no estu<strong>do</strong>, o quereforça a necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong> diagnóstico da <strong>do</strong>ença <strong>na</strong> mãe durante o pré-<strong>na</strong>tal ou ainda <strong>na</strong>admissão para parto. A positivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> VDRL no sangue periférico <strong>do</strong>s neo<strong>na</strong>tos acometi<strong>do</strong>snesta pesquisa foi <strong>de</strong> 100%, sem a ocorrência <strong>de</strong> testes positivos no líquor ou <strong>de</strong> alterações emradiografias <strong>de</strong> ossos longos. No estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Saraceni 38 no Rio <strong>de</strong> Janeiro, entre os anos <strong>de</strong>1999 e 2000, o percentual <strong>de</strong> sorologias positivas foi <strong>de</strong> aproximadamente 75%, inferior ao

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