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simone de oliveira alves sífilis congênita na maternidade do ... - UFSC

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11avaliadas, 1577 (99,4%) apresentaram resulta<strong>do</strong> negativo, enquanto 10 (0,6%) tiveramresulta<strong>do</strong> positivo. Dentre os casos positivos, não houve nenhuma mulher cujo produto daconcepção era <strong>na</strong>timorto. Foi possível encontrar o resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> VDRL da admissão paracuretagem em 257 (86,2%) casos, sen<strong>do</strong> que 255 (99,2%) mulheres apresentaram resulta<strong>do</strong>negativo, enquanto duas (0,8%) apresentaram VDRL positivo. Para os <strong>de</strong>mais 41 (13,8%)casos, o exame não pô<strong>de</strong> ser encontra<strong>do</strong> pelos mesmos motivos levanta<strong>do</strong>s acima, sen<strong>do</strong>consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s perdas <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>.A partir <strong>do</strong>s 12 casos encontra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> mulheres com VDRL positivo <strong>na</strong> admissão paraparto ou para curetagem, realizou-se a pesquisa <strong>do</strong>s prontuários das mães e <strong>do</strong>s recém<strong>na</strong>sci<strong>do</strong>snos 10 casos <strong>de</strong> <strong>na</strong>sci<strong>do</strong>s vivos e ape<strong>na</strong>s das mães nos <strong>do</strong>is casos <strong>de</strong> abortamento, afim <strong>de</strong> <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>r quais seriam enquadra<strong>do</strong>s <strong>na</strong> <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> caso <strong>de</strong> <strong>sífilis</strong> <strong>congênita</strong>.Foram encontra<strong>do</strong>s seis casos <strong>de</strong> <strong>sífilis</strong> <strong>congênita</strong> <strong>de</strong>ntre os 10 <strong>na</strong>sci<strong>do</strong>s vivos suspeitosavalia<strong>do</strong>s. Dos quatro casos restantes, três foram consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s falso-positivos porapresentarem teste treponêmico confirmatório (FTA-Abs) da admissão negativo e um casonão se enquadrou <strong>na</strong> <strong>de</strong>finição pelo fato <strong>de</strong> a mãe, apesar <strong>do</strong> diagnóstico <strong>de</strong> <strong>sífilis</strong> <strong>na</strong> gestação,ter realiza<strong>do</strong> tratamento penicilínico a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>, com queda <strong>de</strong> quatro vezes <strong>na</strong> titulação <strong>do</strong>VDRL da admissão para parto. Portanto, <strong>de</strong> um total <strong>de</strong> 1576 <strong>na</strong>sci<strong>do</strong>s vivos avalia<strong>do</strong>s, houve6 (0,38%) casos <strong>de</strong> <strong>sífilis</strong> <strong>congênita</strong>, ou 3,8 casos para 1000 <strong>na</strong>sci<strong>do</strong>s vivos.Já em relação aos <strong>do</strong>is casos <strong>de</strong> aborto avalia<strong>do</strong>s, verificou-se que ambos foramconsi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s casos <strong>de</strong> <strong>sífilis</strong> <strong>congênita</strong>, resultan<strong>do</strong> em taxa <strong>de</strong>ste agravo <strong>de</strong> 0,8% nos casos <strong>de</strong>aborto. Uma mãe apresentou VDRL positivo com titulação <strong>de</strong> 1:1 e FTA-Abs positivo <strong>na</strong>admissão para curetagem, e uma mãe apresentou VDRL positivo <strong>de</strong> 1:2, mas não constavanenhuma solicitação <strong>de</strong> teste confirmatório. De acor<strong>do</strong> com a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> caso, consi<strong>de</strong>ra-seo agravo mesmo <strong>na</strong> ausência <strong>de</strong> teste confirmatório se este não for solicita<strong>do</strong>. 6Assim, a ocorrência geral <strong>de</strong> <strong>sífilis</strong> <strong>congênita</strong> no perío<strong>do</strong>, incluin<strong>do</strong> <strong>na</strong>sci<strong>do</strong>s vivos,<strong>na</strong>timortos e abortos foi <strong>de</strong> 8 casos em 1844 avalia<strong>do</strong>s, ou seja, 0,4%.A análise <strong>do</strong> perfil clínico-epi<strong>de</strong>miológico das 6 mulheres cujo produto da concepçãoera <strong>na</strong>sci<strong>do</strong> vivo com SC <strong>de</strong>monstrou que, em relação à ida<strong>de</strong> mater<strong>na</strong>, esta variou <strong>de</strong> 20 a 37anos, com uma média <strong>de</strong> 27,8 anos e media<strong>na</strong> <strong>de</strong> 27 anos. Quanto à procedência, observou-seque quatro (67%) residiam em Florianópolis, uma (17%) era proce<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> município <strong>de</strong>Palhoça e uma (17%) <strong>do</strong> presídio <strong>de</strong> Tijucas. Em relação à profissão, quatro (67%) eram “<strong>do</strong>lar”, uma (17%) era ven<strong>de</strong><strong>do</strong>ra e uma (17%) <strong>de</strong>sempregada. A distribuição <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> civil,escolarida<strong>de</strong>, número <strong>de</strong> gestações e da cor das parturientes encontra-se sumarizada <strong>na</strong>Tabela1.

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