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simone de oliveira alves sífilis congênita na maternidade do ... - UFSC

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3<strong>de</strong> não diferenciar infecção recente <strong>de</strong> infecção tardia. No contexto da SC, <strong>de</strong>vem ser usa<strong>do</strong>scomo confirmatórios em mulheres com teste não-treponêmico reagente em título baixo e emcrianças ape<strong>na</strong>s para seguimento, a partir <strong>do</strong>s 18 meses, quan<strong>do</strong> os anticorpos adquiri<strong>do</strong>spassivamente da mãe não são mais <strong>de</strong>tectáveis pelo teste. As técnicas sorológicas para a<strong>de</strong>tecção da imunoglobuli<strong>na</strong> M (IgM) disponíveis no merca<strong>do</strong>, FTA-Abs IgM, apresentam umnúmero excessivo <strong>de</strong> falso-negativos e falso-positivos, além <strong>de</strong> ser <strong>de</strong> difícil realizaçãotécnica, o que não justifica seu uso no diagnóstico da SC. 4,7A ocorrência <strong>de</strong> alterações liquóricas é muito mais frequente <strong>na</strong>s crianças sintomáticascom outras evidências <strong>de</strong> SC <strong>do</strong> que <strong>na</strong>s crianças assintomáticas. Recomenda-se realizarpunção lombar para a coleta <strong>de</strong> LCR com o objetivo <strong>de</strong> avaliar a celularida<strong>de</strong>, o perfilprotéico e o VDRL em to<strong>do</strong>s os casos <strong>de</strong> <strong>sífilis</strong> em crianças, para a exclusão <strong>do</strong> diagnóstico <strong>de</strong>neuros<strong>sífilis</strong>. A presença <strong>de</strong> leucocitose e a hiperproteinorraquia no LCR em um recém<strong>na</strong>sci<strong>do</strong>com suspeita <strong>de</strong> <strong>sífilis</strong> <strong>congênita</strong> <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>radas como evidências adicio<strong>na</strong>ispara o diagnóstico. Uma criança com VDRL positivo no LCR <strong>de</strong>ve ser diagnosticada comoporta<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> neuros<strong>sífilis</strong>, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da presença <strong>de</strong> outras alterações. 4,7Em relação aos exames <strong>de</strong> imagem, justifica-se a realização da radiografia <strong>de</strong> ossoslongos nos casos suspeitos <strong>de</strong> <strong>sífilis</strong> <strong>congênita</strong>, pois 4% a 20% <strong>do</strong>s recém-<strong>na</strong>sci<strong>do</strong>s infecta<strong>do</strong>sconsi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s assintomáticos po<strong>de</strong>rão apresentar imagens radiológicas como a únicaalteração. 4,7Devi<strong>do</strong> à gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> clínica, bem como a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> erros laboratoriais nodiagnóstico <strong>de</strong> uma <strong>do</strong>ença potencialmente <strong>de</strong>vasta<strong>do</strong>ra, o CDC <strong>de</strong> Atlanta em 1988 propôscritérios diagnósticos amplos para a <strong>do</strong>ença e, em consequência, uma nova <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> caso<strong>de</strong> SC. 12 No Brasil, já houve três re<strong>de</strong>finições <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então, sen<strong>do</strong> a última no ano <strong>de</strong> 2004. 13Quatro critérios específicos compõem a atual <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> caso: 1. Toda criança, ou aborto, ou<strong>na</strong>timorto <strong>de</strong> mãe com evidência clínica para <strong>sífilis</strong> e/ou com sorologia não-treponêmicareagente para <strong>sífilis</strong> com qualquer titulação, <strong>na</strong> ausência <strong>de</strong> teste confirmatório treponêmicorealizada no pré-<strong>na</strong>tal ou no momento <strong>do</strong> parto ou curetagem, que não tenha si<strong>do</strong> tratada outenha recebi<strong>do</strong> tratamento i<strong>na</strong><strong>de</strong>qua<strong>do</strong>; 2. To<strong>do</strong> indivíduo com menos <strong>de</strong> 13 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>com as seguintes evidências sorológicas: titulações ascen<strong>de</strong>ntes (testes não-treponêmicos);e/ou testes não-treponêmicos reagentes após seis meses <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> (exceto em situação <strong>de</strong>seguimento terapêutico); e/ou testes treponêmicos reagentes após 18 meses <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>; e/outítulos em teste não-treponêmico maiores <strong>do</strong> que os da mãe. Em caso <strong>de</strong> evidência sorológicaape<strong>na</strong>s, <strong>de</strong>ve ser afastada a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>sífilis</strong> adquirida; 3. To<strong>do</strong> indivíduo com menos <strong>de</strong>13 anos, com teste não-treponêmico reagente e evidência clínica ou liquórica ou radiológica

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