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Representações simbólicas / ambientais de atividades de ...

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Revista Educação Ambiental em Ação - ISSN 1678-0701Número 41, Ano XI. Setembro-Novembro/2012.REPRESENTAÇÕES SIMBÓLICAS / AMBIENTAIS DE ATIVIDADES DECONSERVAÇÃO DE QUELÔNIOS POR ESTUDANTES DE ESCOLA RIBEIRINHASNO BAIXO AMAZONASDavid Xavier da Silva, Augusto Fachín Terán, João Marinho da Rocha e CarmemLour<strong>de</strong>s Freitas dos Santos JacaúnaDavid Xavier da Silva. Graduado em Pedagogia, Especialista em Tecnologia Educacional pelaUniversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Amazonas e Professor da Universida<strong>de</strong> do Estado do Amazonas no Centro <strong>de</strong>Estudos Superior do Amazonas, Est. Odovaldo Novo s/n – Parintins, AM. Mestrando no Programa <strong>de</strong>Pós-Graduação em Educação e Ensino <strong>de</strong> Ciências na Amazônia da Universida<strong>de</strong> do Estado doAmazonas. Bolsista da Fundação <strong>de</strong> Amparo à Pesquisa do Amazonas – FAPEAM. E-mail:davidxavier58@gmail.comAugusto Fachín Terán. Bacharel em Ciências Biológicas, Mestre e Doutor em Ecologia pelo InstitutoNacional <strong>de</strong> Pesquisas da Amazônia – INPA. Docente do Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação em Educação eEnsino <strong>de</strong> Ciências na Amazônia da Universida<strong>de</strong> do Estado do Amazonas. Escola Normal Superior, Av.Djalma Batista s/n. Manaus, AM. E-mail: fachinteran@yahoo.com.brJoão Marinho da Rocha. Licenciado em História, Especialista em Historiografia da Amazônia pelaUniversida<strong>de</strong> Thahiri-ISEAMA e Professor da Universida<strong>de</strong> do Estado do Amazonas no Centro <strong>de</strong>Estudos Superior do Amazonas, Est. Odovaldo Novo s/n – Parintins, AM. Mestrando no Programa <strong>de</strong>Pós-Graduação em Educação e Ensino <strong>de</strong> Ciências na Amazônia da Universida<strong>de</strong> do Estado doAmazonas. Bolsista da Fundação <strong>de</strong> Amparo à Pesquisa do Amazonas – FAPEAM. E-mail:jmr.hist@hotmail.com.Carmem Lour<strong>de</strong>s Freitas dos Santos Jacaúna. Licenciada em Geografia, Especialista em TecnologiaEducacional pela Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Amazonas e Professora da Universida<strong>de</strong> do Estado doAmazonas no Centro <strong>de</strong> Estudos Superior do Amazonas, Est. Odovaldo Novo s/n – Parintins, AM.Mestranda no Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação em Educação e Ensino <strong>de</strong> Ciências na Amazônia daUniversida<strong>de</strong> do Estado do Amazonas. Bolsista da Fundação <strong>de</strong> Amparo à Pesquisa do Amazonas –FAPEAM. E-mail: carmen.lfsj@gmail.com.RESUMOProjetos <strong>de</strong> conservação sobre quelônios amazônicos vêm sendo executados naAmazônia <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a década <strong>de</strong> 70. Em alguns locais a participação dos alunos dascomunida<strong>de</strong>s é importante para o sucesso dos projetos, entretanto se <strong>de</strong>sconhece acontribuição <strong>de</strong>sta ativida<strong>de</strong> na formação científica dos estudantes. Diante <strong>de</strong>ssacondição, buscou-se compreen<strong>de</strong>r como alunos participantes <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>conservação no projeto “Pé-<strong>de</strong>-Pincha” percebem a realida<strong>de</strong> representada a partir do<strong>de</strong>senho. Constituíram-se como sujeitos da pesquisa 48 alunos participantes <strong>de</strong> trêsescolas rurais ribeirinhas do município <strong>de</strong> Parintins, Amazonas. As informações foramobtidas através da observação, questionários e ativida<strong>de</strong> prática. Nas análises <strong>de</strong>dados, tornou-se evi<strong>de</strong>nte que há influência significativa na aprendizagem dos alunosenvolvidos nas ativida<strong>de</strong>s do projeto. Este tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> na Amazônia configura-seem um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> conservação <strong>de</strong> espécies ameaçadas <strong>de</strong> extinção, além <strong>de</strong> promovero ensino <strong>de</strong> ciências nas escolas amazônicas.PALAVRAS-CHAVE / Educação Científica / Quelônios / Projeto “Pé-<strong>de</strong>-Pincha” /Comunida<strong>de</strong>s Ribeirinhas.1


Revista Educação Ambiental em Ação - ISSN 1678-0701Número 41, Ano XI. Setembro-Novembro/2012.IntroduçãoEm função da exploração dos quelônios amazônicos, especialmente aquelespertencentes ao gênero Podocnemis, projetos <strong>de</strong> conservação <strong>de</strong> quelônios são<strong>de</strong>senvolvidos em diversos locais da Amazônia. Um <strong>de</strong>sses projetos é executado noBaixo Amazonas sendo conhecido como “Pé <strong>de</strong> Pincha” 1 . Este projeto <strong>de</strong> cunhoconservacionista tem a participação ativa <strong>de</strong> comunitários e é <strong>de</strong>senvolvido em dozemunicípios do Médio e Baixo Amazonas. Surgiu em 1999 <strong>de</strong>ntro da Universida<strong>de</strong>Fe<strong>de</strong>ral do Amazonas, a partir <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> algumas comunida<strong>de</strong>s do município <strong>de</strong>Terra Santa, no Estado do Pará, que buscaram apoio para a realização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>sque levassem ao uso racional da fauna, com ênfase em quelônios, recurso que eraabundante na região, mas que, <strong>de</strong>vido ao consumo predatório, havia-se tornadoescasso (Vidal e Costa, 2008). O objetivo principal <strong>de</strong>sse projeto é preservar osquelônios pelos próprios comunitários e executar ações <strong>de</strong> educação ambiental. Dentreas espécies mais conhecidas e preservadas pelos ribeirinhos temos a "tartaruga-da-Amazônia" Podocnemis expansa, o "tracajá" P. unifilis, a "iaçá" P. sextuberculata, e o"cabeçudo" Peltocephalus dumerilianus (Andra<strong>de</strong>, 2005). Atualmente o trabalho vemsendo <strong>de</strong>senvolvido por uma equipe multidisciplinar, que integra professores, técnicos,estagiários, e voluntários <strong>de</strong> diversas instituições e principalmente as comunida<strong>de</strong>ribeirinhas. Na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Parintins, há atuação do projeto a mais <strong>de</strong> 10 anos nascomunida<strong>de</strong>s rurais suburbanas, tendo os comunitários forte atuação no<strong>de</strong>senvolvimento das ações <strong>de</strong> manejo e proteção das espécies.As ações <strong>de</strong> preservação e conservação têm sustentação nas escolas dascomunida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> o projeto acontece; entretanto, pouco se sabe a respeito dainfluência <strong>de</strong>stas ativida<strong>de</strong>s na educação científica dos estudantes que participam<strong>de</strong>stas ações, sendo esta negligenciada (Silva e Fachín-Terán, 2011; Rocha e Fachín-Terán, 2011).Para compreen<strong>de</strong>r a influência das ativida<strong>de</strong>s do projeto “Pé-<strong>de</strong>-Pincha” naeducação científica dos estudantes das séries iniciais, pesquisamos a representação <strong>de</strong>sua participação nas ações <strong>de</strong> manejo a partir do <strong>de</strong>senho, que conforme Lopes e Park(2007): o <strong>de</strong>senho é consi<strong>de</strong>rado um modo singular <strong>de</strong> expressão <strong>de</strong> conteúdospessoais e sociais, os quais se apresentam úteis para a coleta <strong>de</strong> dados sobre arepresentação social da criança. Revelar indícios tanto <strong>de</strong> informações como tambémdo objeto social que representa e assim esclarecer quais os benefícios que o projetoagrega na formação científica e cidadã dos estudantes.1 Nome dado ao projeto em função da pata do quelônio possuir um formato que quando em contato com a areia <strong>de</strong>ixauma marca parecida com uma pincha (tapa <strong>de</strong> garrafa <strong>de</strong> bebida).2


Revista Educação Ambiental em Ação - ISSN 1678-0701Número 41, Ano XI. Setembro-Novembro/2012.Procedimentos metodológicosO estudo foi realizado <strong>de</strong> novembro a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011, nas escolas MunicipaisSanta Terezinha do Aninga, Santa Luzia do Macurany e São Pedro do Parananema,comunida<strong>de</strong>s ribeirinhas localizadas no município <strong>de</strong> Parintins, no Estado doAmazonas-BR (Figura 1). Trabalhou-se com 48 alunos <strong>de</strong> 3 turmas <strong>de</strong> 4º ao 5º ano doEnsino Fundamental que participaram anteriormente das ativida<strong>de</strong>s do projeto. A maiorparte dos alunos são moradores <strong>de</strong>stas comunida<strong>de</strong>s, e, estudaram em anos anterioresnas séries iniciais.Para compreen<strong>de</strong>r como as crianças das escolas participantes se relacionavamcom o projeto, foi <strong>de</strong>senvolvida uma ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho. Através <strong>de</strong>sta, buscou-sesaber como é representada a participação do estudante nas ativida<strong>de</strong>s do projeto. Paratal fim disponibilizamos uma folha <strong>de</strong> papel A4 em branco, um lápis e uma caixa <strong>de</strong>lápis <strong>de</strong> cor pequena, e foi solicitado dos estudantes que <strong>de</strong>senhassem suaparticipação no projeto “Pé-<strong>de</strong>-Pincha”.Como instrumento metodológico <strong>de</strong> análises dos <strong>de</strong>senhos, utilizou-se aperspectiva teórica apresentadas nos trabalhos <strong>de</strong> Reigota (1994) e Freitas (2009), osquais tratam das representações do meio ambiente, adaptado-se para uma discussãono campo da leitura das representações <strong>simbólicas</strong>, visando compreen<strong>de</strong>r asinfluências das ativida<strong>de</strong>s do projeto na forma <strong>de</strong> pensar dos alunos e nas escolasinvestigadas. Nesta análise foram valorizados os contextos apresentados, no sentido <strong>de</strong>se conhecer a visão representativa que os estudantes têm <strong>de</strong> seu meio, como também<strong>de</strong> verificar sua atuação frente às ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> manejo e reprodução.Figura 1. Localização da área <strong>de</strong> estudo no município <strong>de</strong> Parintins.Fonte: Org: Willer Pinto, 2012.3


Resultados e DiscussãoRevista Educação Ambiental em Ação - ISSN 1678-0701Número 41, Ano XI. Setembro-Novembro/2012.A ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvida possibilitou a verificação <strong>de</strong> qual era a leitura simbólicarepresentada através <strong>de</strong> gravura ou <strong>de</strong>senho que os alunos fazem das ações doprojeto. Tal ativida<strong>de</strong> buscou consi<strong>de</strong>rar que há nos <strong>de</strong>senhos uma manifestação <strong>de</strong>representação social (Moscovici, 1978; Jo<strong>de</strong>let, 1993), importante para o entendimentodas questões investigadas. Isto é corroborado por teóricos como Porcher (1982) queafirma que é preciso repetir até a exaustão que o <strong>de</strong>senho se constitui uma ativida<strong>de</strong>capital da escola primária. Para Sans (2009), quando a criança <strong>de</strong>senha, normaspróprias são feitas, e interligam o ver, o saber e o fazer.Os <strong>de</strong>senhos representam a espacialida<strong>de</strong> dos alunos e são criados das maisdiferentes formas e foram categorizados <strong>de</strong> acordo com as representações nelesmanifestados e agrupados em categorias pelos seguintes critérios estabelecidos: I –Elementos da paisagem natural, II – Elementos e instrumentos da transformação daação humana, III- Dependências práticas <strong>de</strong> atuação do projeto, IV – Pessoas epersonagens representados no <strong>de</strong>senho, e, V – Animais dos Ambientes. Oagrupamento nestas categorias é apresentado na Tabela I.Tabela 1: Frequência relativa e porcentagem em função das categorias <strong>de</strong>representação encontradas nos <strong>de</strong>senhos das crianças (N=48)Representação Categorias N %Flores I 1 2,08Arcos Íris I 2 4,16Campo I 3 6,25Frutas I 5 10,41Nuvens I 21 43,75Lago I 34 70,83Sol I 37 77,08Árvores I 40 83,33Barco II 2 4,16Malha<strong>de</strong>ira (re<strong>de</strong> <strong>de</strong> pesca) II 2 4,16Cesto II 3 6,25Escola II 3 6,25Praia II 4 8,33Ponte <strong>de</strong> soltura (porto improvisado) II 8 16,67Canoa II 11 22,92Ovos III 5 10,41Choca<strong>de</strong>ira III 8 16,67Viveiro (berçário) III 12 25,00Ninhada III 20 41,67Pescador IV 3 6,25Pessoas IV 36 75,00Boi V 1 2,08Jacuruaru (camaleão) V 1 2,08Peixe V 3 6,25Pássaros V 9 18,75Tracajá (filhotes) V 32 66,67Tracajá (adultos) V 34 70,834


Revista Educação Ambiental em Ação - ISSN 1678-0701Número 41, Ano XI. Setembro-Novembro/2012.Nas categorias analisadas, observa-se que na primeira, houve maior presença<strong>de</strong> elementos da paisagem natural, tais como a presença das árvores (N=40, 83,33%),do sol (N=37, 77,08%) e lago (N=34, 80,83%); na categoria IV a presença do homemnas ativida<strong>de</strong>s do projeto (N=36, 75%) foi importante; e na Categoria V, os tracajásadultos (N=34, 70,83%), e tracajás filhotes (N=32, 66,67%) tiveram uma porcentagemrelativamente alta, revelando como o <strong>de</strong>senvolvimento do projeto está relacionado como cotidiano do aluno nas três comunida<strong>de</strong>s estudadas. O <strong>de</strong>talhe nos <strong>de</strong>senhos dosestudantes procurou mostrar que a participação no projeto algumas vezes ultrapassouo sentido natural, inserindo aspectos do cotidiano <strong>de</strong> outras pessoas que tambémfazem parte <strong>de</strong>sse processo. De acordo com Sans (2009) a capacida<strong>de</strong> criadora é umpotencial inerente à pessoa, que não se me<strong>de</strong> e não se ensina, mas existem meiospara estimulá-la, fazendo com que o ser humano a explore e torne-se mais criativo.Dentre os elementos <strong>de</strong>senhados pelos alunos <strong>de</strong>stacam-se o cenário no qualeles vivem, sendo incluídos elementos como às árvores, o sol, o lago, as pessoas, osanimais, entre outros. Todas essas representações são encontradas nas comunida<strong>de</strong>srurais pesquisadas, on<strong>de</strong> o aluno através dos <strong>de</strong>senhos representou sua participação,não esquecendo <strong>de</strong> mostrar que as ativida<strong>de</strong>s ocorrem <strong>de</strong> forma or<strong>de</strong>nada e com apresença <strong>de</strong> outros fatores. Apesar <strong>de</strong> alguns elementos serem intocáveis, como porexemplo, o sol; sua presença é <strong>de</strong> fundamental importância para todos os seres vivos.Nessas comunida<strong>de</strong>s o espaço geográfico ainda mantém a característicapeculiar do meio rural; sendo as árvores um exemplo <strong>de</strong>sse perfil. Ao consi<strong>de</strong>rar aparticipação do aluno, este representou da forma como ele se vê inserido nasativida<strong>de</strong>s do Projeto, estando o sol e as árvores como elementos fundamentais <strong>de</strong>ntro<strong>de</strong>ssa visualização (Figura 2).Figura 2. Presença no <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> elementos da categoria I – Elementos da Paisagem natural.Fonte: Elaborado por aluno da comunida<strong>de</strong> da Aninga.5


Revista Educação Ambiental em Ação - ISSN 1678-0701Número 41, Ano XI. Setembro-Novembro/2012.Para a educação científica o conhecimento tradicional possui um valor além dosimbolismo, neste caso, os alunos enxergam esses elementos como parte <strong>de</strong> suasvidas. A compreensão que o homem faz <strong>de</strong> seu papel <strong>de</strong>ntro da socieda<strong>de</strong> em quevive, po<strong>de</strong> ser representado <strong>de</strong> diversos modos. A transferência da imagem mental doaluno representada no papel se dá a partir <strong>de</strong> seu entendimento <strong>de</strong> como a suaparticipação no projeto está sendo feita; Sans (2009) trata do assunto dizendo que o<strong>de</strong>senho é uma amplitu<strong>de</strong> que representa uma cena, um tema ou algo que vibra. Comoeducação científica o projeto “Pé- <strong>de</strong>-Pincha” tem contribuído para o <strong>de</strong>senvolvimentoeducacional <strong>de</strong> diversas gerações <strong>de</strong> estudantes, cabendo ao professor ao longo <strong>de</strong>sseperíodo a tarefa <strong>de</strong> propor uma metodologia <strong>de</strong> ensino on<strong>de</strong> a conservação da espéciefosse mais que uma ação voltada para a manutenção dos quelônios.Os instrumentos <strong>de</strong> transformação humana foram <strong>de</strong>stacados através <strong>de</strong>representações como: casas, ponte improvisada (Figura 3); o que significa que houveinterferência para que estes elementos pu<strong>de</strong>ssem estar presentes tanto no dia a dia doaluno, quanto para o benefício do <strong>de</strong>senvolvimento do projeto “Pé-<strong>de</strong>-Pincha”. A casasímbolo <strong>de</strong> presença familiar configura-se como um cenário <strong>de</strong> morada <strong>de</strong> homens emulheres que po<strong>de</strong>m colaborar com as práticas do projeto. A ponte por sua vez, foinecessária para facilitar o dia a dia; ou seja, os inventos dos seres humanos po<strong>de</strong>mauxiliar e melhorar o <strong>de</strong>senvolvimento dos trabalhos.Figura 3. Presença no <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> elementos da categoria II – Instrumentos da transformação da açãohumana.Fonte: Elaborado por aluno da comunida<strong>de</strong> do AningaA linguagem transmitida na figura que representa a categoria II, sobre osinstrumentos da transformação humana, reflete que o papel do homem na atuação <strong>de</strong>agente social também <strong>de</strong>staca a personalida<strong>de</strong> dos indivíduos. Dessa forma o ensino<strong>de</strong> ciência é capaz <strong>de</strong> ser visto por meio das representações feitas nos <strong>de</strong>senhos, on<strong>de</strong>o projeto Pé <strong>de</strong> Pincha é via <strong>de</strong> interpretação do cotidiano. Numa perspectiva apontadapor Lemke (2006): sustentarei que a educação científica necessita mais <strong>de</strong> entusiasmo,mais honestida<strong>de</strong>, mais humilda<strong>de</strong> e mais valor real para muitos estudantes. Com osestudantes <strong>de</strong> menor ida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vemos trabalhar para criar um compromisso maisprofundo com os maravilhosos fenômenos naturais; o projeto como ação concreta <strong>de</strong>6


Revista Educação Ambiental em Ação - ISSN 1678-0701Número 41, Ano XI. Setembro-Novembro/2012.comunitários das comunida<strong>de</strong>s Aninga, Parananema e Macurany, representa ocompromisso <strong>de</strong> educar cientificamente os estudantes que possuem conhecimento dosenso comum, inserido conteúdos que a ciência tem <strong>de</strong>scoberto para melhor<strong>de</strong>senvolvimento das fases do “Pé-<strong>de</strong>-Pincha”.O aluno através do <strong>de</strong>senho po<strong>de</strong> fazer outras inferências com relação àrepresentação da transformação humana, cada criança expressou a forma como ohomem modifica seu espaço geográfico e revelaram quais são diferenças que ocorremdo natural para os elementos que o ser humano criou. Andra<strong>de</strong> (2005) <strong>de</strong>staca que o<strong>de</strong>senho possibilita uma visão <strong>de</strong> mundo diferente. Para a educação científica acriticida<strong>de</strong> dos alunos sobre o seu ambiente revela que a compreensão da relação <strong>de</strong>projeto e ensino <strong>de</strong> ciência está intrínseca na conjectura <strong>de</strong> suas expressões, seja naparticipação da pesquisa ou mesmo no <strong>de</strong>senho para análise. A educação científicaainda não conseguiu envolver todos os estudantes, <strong>de</strong>ssa forma o projeto “Pé-<strong>de</strong>-Pincha” surge como alternativa <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong> ciência a fim <strong>de</strong> melhorar a participaçãodos cidadãos no processo, nesse sentido Cachapuz et al (2005) diz que a educaçãocientífica é fundamental para se resolver as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uma população; nocampo educacional alfabetizar cientificamente favorece a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolverdiversos tipos <strong>de</strong> ciência na Amazônia.Da participação do aluno no projeto “Pé-<strong>de</strong>-Pincha”, este promoveu um ambienteidêntico com a manifestação original do espaço no qual ele está inserido, como agentesocial este sistematizou as diversas formas <strong>de</strong> apresentar como sua presença tambémfavorece a soli<strong>de</strong>z das ações. Sans (2009) <strong>de</strong>staca que <strong>de</strong>senhar engloba apotencialida<strong>de</strong> do indivíduo e expan<strong>de</strong> sua criativida<strong>de</strong>. É nesse sentido que aEducação Científica quer que a ciência seja <strong>de</strong>senvolvida em sala <strong>de</strong> aula, como um<strong>de</strong>safio <strong>de</strong> pensar além do comum, proporcionando alternativas <strong>de</strong> apresentá-la aestudantes através <strong>de</strong> ações concretas como o “Pé-<strong>de</strong>-Pincha”, que nasceu <strong>de</strong> umai<strong>de</strong>ia simples e se expandiu para diversos locais, educando e tornando possível aconservação dos quelônios. No âmbito <strong>de</strong> atuação do projeto o aluno representou comoocorre sua participação (Figura 4).Figura 4. Presença no <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> elementos da categoria III - Dependências práticas <strong>de</strong> atuação noprojeto. Fonte: Elaborado por aluno da comunida<strong>de</strong> do Parananema.7


Revista Educação Ambiental em Ação - ISSN 1678-0701Número 41, Ano XI. Setembro-Novembro/2012.Nesta categoria o aluno mostra como ocorre o <strong>de</strong>senvolvimento do projeto,simbolicamente ocorre o primeiro passo que é a coleta dos ovos, logo os filhotes sãolevados para os berçários, on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rão se <strong>de</strong>senvolver longe <strong>de</strong> predadores; <strong>de</strong>poisque nascem são colocados em um reservatório com água para somente <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>alimentados e com um tamanho maior serem soltos. O que o aluno mostra nessaimagem, configura sua expressão e sentimento da importância que é fazer parte <strong>de</strong>ssaatuação, sua participação mostra o quanto as fases po<strong>de</strong>m ser compensadoras.Segundo Goldberg (2005) o <strong>de</strong>senho infantil constitui-se num elemento mediador<strong>de</strong> conhecimento. A partir do <strong>de</strong>senho a criança organiza informações, processaexperiências vividas e pensadas. São <strong>de</strong>ssas experiências que necessita o Ensino <strong>de</strong>Ciência, para torná-los aprimorados, mais ainda sim é importante pensar indivíduoscapazes <strong>de</strong> conhecer e não <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> estabelecer críticas sobre a ciência. Para Paiva(2008) é completamente compreensível que o Ensino <strong>de</strong> Ciências selecione conteúdosque justifiquem o seu papel como instrumento social para o <strong>de</strong>senvolvimento dacidadania, levando as crianças a refletirem sobre os rumos da humanida<strong>de</strong> e a suarelação com a forma <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> conhecimento. A busca constante porconhecimentos que po<strong>de</strong>m mudar para melhor a vida <strong>de</strong> populações é compromisso, ecomo educação não se po<strong>de</strong> limitar e nem privilegiar um público único, mais sim<strong>de</strong>scentralizar esse pensamento.A quarta categoria envolve as pessoas e personagens nos <strong>de</strong>senhos, Hanauer(2011) diz que o <strong>de</strong>senho revela o <strong>de</strong>senvolvimento da criança; nessa categoria houveatravés <strong>de</strong> figuras a presença dos alunos na inclusão das ações promovidas tanto pelaescola, como pelos comunitários (Figura 5). Participar para o estudante significa que ohomem faz parte <strong>de</strong>sse processo. A visualização do aluno e seu reflexo <strong>de</strong>ntro doprojeto “Pé-<strong>de</strong>-Pincha” fortalecem a prática e valorização da ação humana no meioambiente. Dessa forma o ensino <strong>de</strong> ciência ocorre <strong>de</strong> forma natural, o projeto faz partedo dia a dia dos comunitários, pois divi<strong>de</strong>m o mesmo espaço.Figura 5. Presença no <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> elementos da categoria IV – Pessoas, personagens, representadosno <strong>de</strong>senho. Fonte: Elaborado por aluno da comunida<strong>de</strong> do Parananema.8


Revista Educação Ambiental em Ação - ISSN 1678-0701Número 41, Ano XI. Setembro-Novembro/2012.Umas das fases mais marcante do processo <strong>de</strong> conservação dos quelônios nascomunida<strong>de</strong>s rurais é a soltura, na imagem o aluno revela como se envolve nesseprocesso, os personagens humanos são expressos <strong>de</strong> forma participativa e suaproximida<strong>de</strong> com as espécies é no sentido <strong>de</strong> ajudar a mantê-las. Paiva (2008) sobreo aluno inserido no processo <strong>de</strong> Educação Científica manifesta a seguinte opinião: oaluno é o protagonista, é ele que <strong>de</strong>verá agir e refletir sobre a sua ação, naperspectiva <strong>de</strong> construir o seu conhecimento, num movimento <strong>de</strong> aproximação dasi<strong>de</strong>ias cientificamente aceitas. A união do senso comum com a ciência tempossibilitado a manutenção das espécies <strong>de</strong> quelônios por meio da conservação; queé uma prática <strong>de</strong>senvolvida inclusive em quintais <strong>de</strong> casas <strong>de</strong> comunitários comauxilio <strong>de</strong> estudiosos na área e órgãos parceiros, como por exemplo, asUniversida<strong>de</strong>s.Por fim a quinta categoria revela a participação do aluno no projeto quando estetransmite em imagens a presença <strong>de</strong> animais (Figura 6). Nessa categoria a facilida<strong>de</strong>em expor os elementos justifica-se pela constante vivência nesses ambientes; peixes,quelônios, etc., são realida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ssas comunida<strong>de</strong>s.Cada aluno representou sua participação <strong>de</strong> maneira on<strong>de</strong> diversos elementosestão subjetivos; com isso nesses locais estão aspectos socioculturais <strong>de</strong>senvolvidospela comunida<strong>de</strong>, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da inserção ou não no projeto, o que significa que asações do "Pé <strong>de</strong> Pincha", não impe<strong>de</strong>m outras ativida<strong>de</strong>s como a pesca e criaçãobovina, elementos que fazem parte do cotidiano dos comunitários e são mais do querepresentações <strong>simbólicas</strong>. Mais Paiva (2009) vai além: Alguns estudiosos do assuntoacreditam que seja possível <strong>de</strong>senvolver atitu<strong>de</strong>s científicas nos alunos, para que essespossam enfrentar os problemas, utilizando os métodos <strong>de</strong> indagação e <strong>de</strong>experimentação atribuídos à ciência.Figura 6. Presença no <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> elementos da categoria V – Animais do ambiente.Fonte: Elaborado por aluno da comunida<strong>de</strong> do Macurany.9


Revista Educação Ambiental em Ação - ISSN 1678-0701Número 41, Ano XI. Setembro-Novembro/2012.Os <strong>de</strong>senhos feitos pelos estudantes refletem como o homem amazônico viveem estreita relação com o meio ambiente. Apesar <strong>de</strong> todos viverem ro<strong>de</strong>ados dosmesmos elementos naturais, que foi retratado em forma <strong>de</strong> imagem, apresenta umquadro geral sobre o cotidiano do aluno, sendo que o pensamento <strong>de</strong> cada indivíduopo<strong>de</strong> variar. Os <strong>de</strong>senhos refletiram a participação do aluno e como ele se vê inseridono projeto, como agente transformador e participativo. Para Pozo e Crespo (2004) oEnsino <strong>de</strong> Ciência não necessita <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s aparatos, para estes a simples aplicação<strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s já criadas e uma vez aplicadas diariamente, unida com autonomia, por sicaracteriza-se como fazer científico.Esse pensamento preconiza o i<strong>de</strong>al que o ensino <strong>de</strong> ciências preten<strong>de</strong> alcançara partir <strong>de</strong> sua propagação, a fim <strong>de</strong> alcançar uma classe social movida pela pretensão<strong>de</strong> evoluir cientificamente e com qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecimento sobre as mais diversastemáticas. Segundo Hennig (1998) é no ensino <strong>de</strong> ciências que ocorre o envolvimentocom caráter <strong>de</strong> compreensão para que no futuro o adulto seja um indivíduocientificamente educado. Nessa perspectiva existe a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se repensar oensino, suas influências na vida <strong>de</strong> cada cidadão e quais os pontos que acabampromovendo mudanças <strong>de</strong> comportamento. Segundo este mesmo autor, para que oensino <strong>de</strong> ciências atinja seus objetivos é necessário que seja compreendidas em trêsfases contínuas e conectadas: Iniciação científica, compreensão da ciência e aeducação científica. Para Chassot (2003) fazer os alunos enten<strong>de</strong>rem ciência possibilitaa compreensão melhor das manifestações do universo.Consi<strong>de</strong>rações FinaisNa Amazônia existe o cenário i<strong>de</strong>al para trabalhar o ensino <strong>de</strong> ciências comprojetos <strong>de</strong> cunho científico com a participação das escolas rurais, já que os projetosproduzem informações que precisam ser divulgadas abrindo a possibilida<strong>de</strong> daconstrução <strong>de</strong> novos conhecimentos.As ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conservação <strong>de</strong> quelônios realizadas no projeto “Pé-<strong>de</strong>-Pincha”com a participação <strong>de</strong> estudantes das comunida<strong>de</strong>s estudadas contribuem para ofortalecimento da educação em ciências na medida em que possibilitam acesso a umasérie <strong>de</strong> conhecimentos que são vivenciados na prática, a partir das relações <strong>de</strong> ensinoe participação do sujeito no processo. Tais relacionamentos contribuem para ofortalecimento da prática educativa centrado em valores, que possibilitam a formaçãoda consciência ambiental e a alfabetização científica na perspectiva <strong>de</strong> oportunizar aaquisição <strong>de</strong> saberes fundado na ciência e em uma prática social comprometida com oexercício da florestania.Agra<strong>de</strong>cimentosAos comunitários moradores das localida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Aninga, Parananema eMacurany no município <strong>de</strong> Parintins-Amazonas pela sua colaboração durante asdiferentes fases da pesquisa. A Fundação <strong>de</strong> Apoio a Pesquisa do Estado doAmazonas, pelo apoio através <strong>de</strong> bolsa <strong>de</strong> pesquisa concedida a Carmem Lour<strong>de</strong>sFreitas dos Santos Jacaúna, David Xavier da Silva e João Marinho da Rocha e aosnossos pares do grupo "Estudo e Pesquisa em Educação em Ciências em EspaçosNão Formais" do Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação em Educação e Ensino <strong>de</strong> Ciências naAmazônia da Universida<strong>de</strong> do Estado do Amazonas.10


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