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prima 1268:Apresentação 1.qxd - Jornal de Leiria

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Forumj o r n a l d e l e i r i aFacto da semanaAumentos propostos pelo Governo são realistas?O Governo <strong>de</strong> José Sócrates preten<strong>de</strong> aumentar 2.9 por cento os saláriosda Função Pública, um valor eventualmente acima da inflação, quepermitiria que estes trabalhadores recuperassem algum po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compraque per<strong>de</strong>ram nos últimos anos. Paralelamente, reiterou a intençãoanunciada em 2007 <strong>de</strong> subir gradualmente o salário mínimo até atingir500 euros, em 2011, o que passaria por, no próximo ano, aumentálopara 450 euros.DepoimentosAugustoMateus,consultor,ex-ministro daEconomiaAgostinhoJardimMoreira,presi<strong>de</strong>nte daRe<strong>de</strong> EuropeiaAnti-PobrezaPontos <strong>de</strong> vistaQue as eleiçõespesam nas<strong>de</strong>cisões doGoverno éinquestionável.Tentam agoradar a i<strong>de</strong>ia quevão compensaras perdas dos últimos três anos.Em relação aos 2.9% ficam aquémda perda do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra <strong>de</strong>2008 e da previsível perda <strong>de</strong> 2009.A proposta não compensa a perdareal do valor dos salários. Emrelação ao salário mínimo, a propostaé mais que justa e resulta<strong>de</strong> um compromisso assumido emConcertação Social.José Augusto Esteves,dirigente do PCPO salário mínimo foi objecto <strong>de</strong> acordo em ConcertaçãoSocial, que serve precisamente para as empresasse irem ajustando. É um aumento marginal, queafecta um grupo reduzido <strong>de</strong> trabalhadores. O problemaé que o salário será sempre superior ao praticadoem países emergentes da União Europeia, on<strong>de</strong>a população activa tem qualificações superiores àsnossas. Não prestámos atenção a este problema em<strong>de</strong>vido tempo. Quanto à Função Pública, não me parecegrave o aumento, na medida em que, nos últimosanos, as actualizações ficaram aquém da inflação eeste será apenas ligeiramente acima. O valor parecemeacertado, mas também não resolve o problemaestrutural da distorção da grelha salarial.Portugal é o País da União Europeia com maior assimetriae injustiça social e on<strong>de</strong> a distribuição da riquezaé mais <strong>de</strong>sigual. O aumento proposto pelo Governopara o or<strong>de</strong>nado mínimo, apesar <strong>de</strong> pequeno, sóservirá para aproximar as pontas. Ainda que o restodo País, concretamente os empresários, ganhe um poucomenos, trata-se <strong>de</strong> uma questão <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong>.O que importa é dar condições mais dignas a quemsobrevive com salários tão baixos.Compreendoo anúnciodo Governo, namedida em queé um esforçopara que sejammelhoradas ascondições <strong>de</strong>vida das famílias. Mas concordocom as associações que referem queesse aumento do salário mínimopo<strong>de</strong> levantar dificulda<strong>de</strong>s às pequenase médias empresas, porque aeconomia está a atravessar muitasincertezas. Encaro a situação compreocupação.Pedro Pereira,presi<strong>de</strong>nte da AssociaçãoEmpresarial Ourém/FátimaReagindo a estas propostas, as associações patronais argumentamque com as dificulda<strong>de</strong>s que a maioria das empresas atravessa actualmente,aumentos da or<strong>de</strong>m dos 5.6 por cento para o salário mínimo e<strong>de</strong> 2.9 por cento para a Função Pública, que normalmente serve <strong>de</strong> referênciapara muitas empresas privadas, não são realistas, acusando oGoverno <strong>de</strong> eleitoralismo.Que comentários lhe merecem estas propostas do Governo?JoséFernandoSousa,coor<strong>de</strong>nador daUnião dos Sindicatosdo distrito<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>MariaFilomenaMónica,sociólogaTudo o quevenha aconchegarumpouco a carteirados portuguesesé bemvindo,quer emtermos <strong>de</strong> saláriomínimo quer da Função Pública,que já tinha os salários congeladoshá alguns anos. Mas o anúnciodos aumentos neste momento revelaque se trata <strong>de</strong> uma medida eleitoralista.Era previsível que, noúltimo ano do mandato, o Governoabrisse os cordões à bolsa paracomprar o voto dos portugueses.António Cabeço, médico emembro da Concelhia do PSDda Marinha Gran<strong>de</strong>Os aumentos na Função Pública talvez pequem porpequenos, tendo em conta o aumento dos preços e docusto <strong>de</strong> vida das pessoas. Com a perda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>compra que os funcionários da Função Pública têmvindo a ter ao longo dos últimos anos, o aumento <strong>de</strong>2.9 por cento peca por pouco e é apenas um poucoacima da inflação. Não penso que sejam aumentoseleitoralistas. Quanto ao salário mínimo <strong>de</strong>ve ser aumentado.Não é por <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> se verificar este aumento quevai baixar o <strong>de</strong>semprego e a precarida<strong>de</strong> <strong>de</strong> emprego.As propostas <strong>de</strong> aumento são uma medida perfeitamenteeleitoralista. Mas é normal que isso aconteçaem ano eleitoral e não me choca. No entanto, oGoverno <strong>de</strong>ve avaliar muito bem se a economiasuporta esses aumentos. Se essa subida significarmais <strong>de</strong>semprego, então sou contra, porque consi<strong>de</strong>roque o pior flagelo que po<strong>de</strong> acontecer a um paísé ter taxas <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego <strong>de</strong>masiado elevadas. Nãosei se os aumentos propostos não são <strong>de</strong>masiadogran<strong>de</strong>s para a produtivida<strong>de</strong> do País.Tanto onovo saláriomínimo comoo aumento dafunção pública,só pecampor virem atrasados.Esteaumento já foi acordado há quasedois anos na Concertação Social.Os patrões <strong>de</strong>viam ter vergonha porpagarem salários <strong>de</strong> miséria. A rentabilida<strong>de</strong>das empresas não passapor pagar salários <strong>de</strong> subsistência,mas por investir em novas máquinas,novas tecnologias e tambémna qualificação (dar mais e novosconhecimentos) dos trabalhadores.Vitorino Vieira Pereira,dirigente do BE em <strong>Leiria</strong>30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | 3EDITORIALCaça à multaCom o aproximar do fim doano as nossas forças <strong>de</strong> segurançaesforçam-se para atingiros seus objectivos... financeiros!Seja com o ca<strong>de</strong>rninho dasmultas na mão à espera quepassem alguns minutos sobrea hora que o ticket <strong>de</strong> estacionamentoassinala, seja estratégicamentedispostos algunsmetros à frente <strong>de</strong> um radarbem camuflado, com o aparelho<strong>de</strong> pagamento por multibancoem riste, os agentes <strong>de</strong>autorida<strong>de</strong> parece que se multiplicaramnos últimos tempos,contrariando a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que háfalta <strong>de</strong> efectivos.No entanto, quem percorrauma qualquer cida<strong>de</strong>, vila oual<strong>de</strong>ia da região continua a terpouca probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se cruzarcom agentes policiais quepossam acorrer a qualquer situação<strong>de</strong> marginalida<strong>de</strong>, tal comosão poucas as vezes que se avistauma patrulha nas movimentadasestradas que atravessampovoações on<strong>de</strong> o risco<strong>de</strong> atropelamento é elevado.São priorida<strong>de</strong>s que só sepercebem à luz <strong>de</strong> noticias comoa que o Correio da Manhã publicouesta semana, que dava contaque o Estado arrecada 216mil euros por dia com a caçaà multa e que na proposta <strong>de</strong>Orçamento <strong>de</strong> Estado para 2009está previsto o Governo receber97,4 milhões <strong>de</strong> euros emmultas por infracção ao Códigoda Estrada.Naturalmente que objectivostão ambiciosos não se alcançamcom prevenção e dissuasão,havendo que canalizar osmeios existentes para operaçõesmais rentáveis como ocontrole <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> em viasrápidas e auto-estradas, on<strong>de</strong>a velocida<strong>de</strong> permitida é manifestamente<strong>de</strong>sa<strong>de</strong>quada, sendofácil apanhar infractores.É precisamente nestes paraísosda caça à multa, como são,<strong>de</strong> entre outros, um belo exemploas avenidas do Campo Gran<strong>de</strong>em Lisboa, que apesar dastrês faixas <strong>de</strong> rodagem em cadasentido e das passagens <strong>de</strong>sniveladasque evitam os cruzamentos,apenas permitem acirculação a 50 km/hora, quemais facilmente se encontramas forças policiais. Pouco interessaque não sejam esses oslocais mais problemáticos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>que sejam rentáveis justificampoliciamento. ■JNPUB


4 | 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008■Socieda<strong>de</strong>■Atrasos po<strong>de</strong>m favorecer tentativas <strong>de</strong> corrupçãoMaioria das câmaras não cumpreprazos <strong>de</strong> licenciamentoA maioria das câmaras da região não cumpre os prazos para a emissão <strong>de</strong> licenças <strong>de</strong> construção.A legislação diz que os municípios têm 30 dias para <strong>de</strong>liberarem sobre os pedidos <strong>de</strong> licenciamento,mas há autarquias que <strong>de</strong>moram meses. Além das dificulda<strong>de</strong>s criadas a empresas e particulares,o incumprimento dos prazos po<strong>de</strong>rá favorecer tentativas <strong>de</strong> corrupção.Quase cinco anos <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> teradquirido dois edifícios no centrohistórico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> com o objectivo<strong>de</strong> os recuperar para restauração ehabitação, David Narciso diz-se cansado<strong>de</strong> esperar pela autorização dacâmara. “Há sempre um papel quefalta ou a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reformularo projecto” conta o empresárioque, apesar das dificulda<strong>de</strong>s, aindanão <strong>de</strong>sistiu <strong>de</strong> investir. No entanto,nem sempre os promotores sãoassim tão pacientes.Óscar Gomes, director-geral daempresa Manuel Gomes António,se<strong>de</strong>ada na Batalha, acredita que osatrasos na aprovação dos projectosprejudicam “gravemente” a economiado País. E conta que a sua firmatem três urbanizações já adjudicadas,mas as obras não avançam,porque “os clientes ainda estão àespera <strong>de</strong> licença”.A nova lei que regulamenta oRegime Jurídico <strong>de</strong> Urbanizações eEdificações impõe às câmaras prazosmais apertados para respon<strong>de</strong>remaos pedidos <strong>de</strong> licenciamento.Contudo, a maioria dos municípiosnão os cumpre. “Em <strong>Leiria</strong>, um processo<strong>de</strong> construção <strong>de</strong> uma moradiasem complicações raramente éaprovado antes <strong>de</strong> sete meses a umano”, conta um técnico com gabineteem <strong>Leiria</strong>, que aponta como“bons exemplos” as câmaras <strong>de</strong> Batalha,Nazaré e Pombal, on<strong>de</strong>, emmédia, é possível obter licenças entre“um a quatro meses”.Para aquele técnico, um dos gran<strong>de</strong>sproblemas do município <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>é o facto dos processos passarempor “muitas mãos” antes <strong>de</strong> chegaremao vereador responsável para<strong>de</strong>spacho. “Têm <strong>de</strong> ir a todas as ‘capelinhas’,per<strong>de</strong>ndo-se muito tempopelo caminho”. Isabel Gonçalves,vereadora das Obras Particularesnaquela câmara, reconhece que“po<strong>de</strong>m ser queimadas etapas”, masexplica que, só <strong>de</strong>pois dos serviçosligados ao pelouro mudarem paranovas instalações, em S. Romão, serápossível mexer na parte <strong>de</strong> análisedos processos. “Actualmente nãoexistem condições físicas para implementargran<strong>de</strong>s mudanças”, alega aautarca.INCUMPRIMENTOFAVORECE TENTATIVASDE CORRUPÇÃOA <strong>de</strong>mora na apreciação e apro-Textos: Maria Anabela Silva Foto: Ricardo Graçavação <strong>de</strong> projectos favorece as tentativas<strong>de</strong> corrupção, afirmou Marção<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> da Or<strong>de</strong>m dos Arquiponsável”.O presi<strong>de</strong>nte da DelegagaridaSaavedra, vereadora do PSD tectos no distrito também não acreditaque nas câmaras sejam criadasna Câmara <strong>de</strong> Lisboa e antiga técnica<strong>de</strong> urbanismo <strong>de</strong>ssa autarquia, dificulda<strong>de</strong>s tendo em vista “eventuaisactos <strong>de</strong> corrupção”.em entrevista ao jornal Público. Aautarca manifestou-se convicta que Um técnico da região adverte, noexigir aos técnicos o cumprimento entanto, para o facto das <strong>de</strong>morasdos prazos <strong>de</strong> apreciação dos processos“é altamente dissuasor das mercados”, com as pessoas a “entre-conduzirem a uma “manipulação <strong>de</strong>tentativas <strong>de</strong> corrupção”, um tipo garem projectos a <strong>de</strong>terminados<strong>de</strong> corrupção que “consiste em criar arquitectos, porque sabem que serãodificulda<strong>de</strong>s para <strong>de</strong>pois dar facilida<strong>de</strong>s”.Uma opinião que não é par-técnico frisa que, muitas vezes, “seaprovados mais rapidamente”. Outrotilhada por Isabel Gonçalves. a pessoa anda sempre na câmara a“Não acredito que os atrasos possamlevar à eventuais tentativas <strong>de</strong> a licença mais cedo do quem se limi-ver como está o processo, conseguecorrupção”, diz a vereadora da Câmara<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, para quem “ninguém passado com a Câmara da Marinhata a ficar à espera”. E conta um caso<strong>de</strong> boa vonta<strong>de</strong> está interessado em Gran<strong>de</strong> on<strong>de</strong> colocou dois projectoshá cerca <strong>de</strong> um ano. Um atrasar processos pelos quais é res-<strong>de</strong>les


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE |30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | 5já está aprovado, porque o requerente iasistematicamente aos serviços e em relaçãoao outro ainda não recebeu qualquerofício.LEI CEGA CRIA DIFICULDADESApesar <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar que as autarquias“po<strong>de</strong>m sempre ser mais rápidas”, PauloGonçalves, presi<strong>de</strong>nte da Direcção da Aricop(Associação Regional dos Industriais<strong>de</strong> Construção e Obras Públicas <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>),enten<strong>de</strong> que “não é por falta <strong>de</strong> celerida<strong>de</strong>dos municípios que as empresas atravessamdificulda<strong>de</strong>s”. O responsável frisaque, muitas vezes, a responsabilida<strong>de</strong> pelosatrasos é do dono da obra, que “não entregaos processos <strong>de</strong>vidamente instruídos”.Essa é, aliás, uma das principais razõesapontadas por Isabel Gonçalves pela <strong>de</strong>morana aprovação dos projectos.A vereadora aponta também o <strong>de</strong>doàs entida<strong>de</strong>s externas (Estradas <strong>de</strong> Portugal,EDP, Força Aérea, por exemplo),que, com frequência, não emitem os seuspareceres <strong>de</strong>ntro dos prazos estabelecidos.A legislação também não foge à críticada autarca: “Temos uma lei cega, quenão prevê excepções e análises <strong>de</strong> casosindividuais. Por vezes, temos em mãossituações que não prejudicam ninguémnem põem em causa o território ou questões<strong>de</strong> segurança, mas que não po<strong>de</strong>mosrevolver, porque a lei não permite”.Apesar dos constrangimentos referidos,Isabel Gonçalves garante que na Câmara<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> “tem sido possível, após aaprovação da arquitectura, apresentarprazos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão bastante inferiores aosfixados no quadro legal”. ■Qualida<strong>de</strong> dos projectosrefém da burocraciaPrazos <strong>de</strong>finidos por lei✔ 20 dias para parecer sobre operações urbanísticas✔ 20 dias para pronúncia sobre operações <strong>de</strong> loteamento e obras<strong>de</strong> urbanização✔ 45 dias para elaboração <strong>de</strong> parecer sobre operações <strong>de</strong> loteamento✔ 30 dias para elaboração <strong>de</strong> parecer sobre obras <strong>de</strong> urbanização✔ 30 dias para emissão <strong>de</strong> parecer sobre o projecto <strong>de</strong> arquitectura✔ 45 dias para emissão <strong>de</strong> parecer sobre o projecto <strong>de</strong> especialida<strong>de</strong>s✔ 10 dias para a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> autorização, a contar do recebimentodo requerimento✔ 20 dias para entida<strong>de</strong>s externas emitirem pareceresFonte: https://servicos.portalautarquico.pt/RJUENum relatório publicado hácerca <strong>de</strong> um mês com recomendaçõespara mo<strong>de</strong>rnizar etornar o sistema <strong>de</strong> licenciamentomais eficiente, a Or<strong>de</strong>mdos Engenheiros (OE) lamentaque a qualida<strong>de</strong> dos projectosesteja “refém da burocracia” etenha sido “<strong>de</strong>svalorizada narazão inversa do valor atribuídoaos actos administrativos”que permitem conce<strong>de</strong>r umalicença, actos esses que “passarama valer cada vez mais”.Por essa razão, “há casos <strong>de</strong>bons projectos não aprovadospor razões discutíveis, por critériosarbitrários ou razões menores,meramente administrativas,como há maus projectosaprovados pelo mesmo sistema”,<strong>de</strong>núncia a OE, que consi<strong>de</strong>raque o gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio quese coloca ao sistema <strong>de</strong> licenciamentoé o <strong>de</strong> “simplificar eeliminar o <strong>de</strong>snecessário parase exigir o cumprimento doessencial”.Nessa linha, a OE <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> areformulação do sistema legislativopara tornar eficiente asua aplicação, reduzindo e simplificandonormas e regulamentos,e a transferência <strong>de</strong>responsabilida<strong>de</strong>s para os técnicosqualificados pelas associaçõesprofissionais, que “dispensariaa verificação burocráticae administrativa porparte dos serviços públicos”.Carlos Vitorino, presi<strong>de</strong>nteda Delegação <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> da Or<strong>de</strong>mdos Arquitectos no distrito <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, consi<strong>de</strong>ra que uma dasformas <strong>de</strong> agilizar os processos<strong>de</strong> licenciamento passa por umamaior uniformização na avaliaçãodos processos por partedas câmaras e nos documentosexigidos. É que, “apesar da leiMedo evitarecurso ao<strong>de</strong>ferimentotácitoA lei prevê que, nos casosem que as autarquias não<strong>de</strong>cidam <strong>de</strong>ntro dos prazos<strong>de</strong>finidos, os requerentespossam recorrer ao <strong>de</strong>ferimentotácito, segundo oqual a ausência <strong>de</strong> respostapassa a ser sinónimo <strong>de</strong>autorização para construirou fazer obras. No entanto,esse expediente legal raramenteé usado, <strong>de</strong>vido aoreceio <strong>de</strong> represálias porparte dos requerentes. “Aspessoas têm medo <strong>de</strong> avançaremcom o <strong>de</strong>ferimentotácito com medo <strong>de</strong> virem ater chatices na fase <strong>de</strong>obra”, admite Óscar Gomes,director-geral da empresaManuel Gomes António,se<strong>de</strong>ada na Batalha. Umarquitecto da região diz quesó as gran<strong>de</strong>s empresas “sepo<strong>de</strong>m dar ao luxo” <strong>de</strong>recorrer ou ameaçar recorrerao <strong>de</strong>ferimento tácito oua solicitar in<strong>de</strong>mnizações àsautarquias pelos atrasos,como fez o Grupo Sonae,que tem a <strong>de</strong>correr um processojudicial contra aCâmara <strong>de</strong> Lisboa, exigindo71 milhões <strong>de</strong> euros poratrasos na concessão doalvará <strong>de</strong> construção dastorres do Centro ComercialColombo. ■ser única, cada autarquia a interpretaà sua maneira”, explicao arquitecto, lamentando que“muita da energia dos técnicosseja gasta a tratar <strong>de</strong> burocracias”junto das câmaras, relegandoo trabalho <strong>de</strong> arquitecturapara segundo plano. ■CÂMARA DE LEIRIAPedidos <strong>de</strong> licenciamento para obras particulares– 2007 e 2008* 23097Alvarás <strong>de</strong> licença/autorização <strong>de</strong> construção – 2007 e 2008* 1374Número <strong>de</strong> técnicos afectos Departamento <strong>de</strong> Operações Urbanísticas 19Prazos médios para a aprovação <strong>de</strong> licenciamentosDepen<strong>de</strong> da “correcta”instrução dos processoCÂMARA DE POMBALPedidos <strong>de</strong> licenciamento para obras particulares – 2007 e 2008* 1112Processos <strong>de</strong>spachados – 2007 e 2008* 1115Número <strong>de</strong> técnicos (Departamento <strong>de</strong> Planeamento e Urbanismoe Divisão <strong>de</strong> Obras Particulares) 24Prazos médios para a aprovação <strong>de</strong> licenciamentosVaria <strong>de</strong> acordo com a”qualida<strong>de</strong>da elaboração dos projectos”CÂMARA DE OURÉMPedidos <strong>de</strong> licenciamento para obras particulares– 2007 e 2008** 2004Alvarás <strong>de</strong> licença/autorização <strong>de</strong> construção – 2007 e 2008** 681Número <strong>de</strong> técnicos afectos Departamento <strong>de</strong> Operações Urbanísticas 4(pontualmente colaboram na análise <strong>de</strong> projectos <strong>de</strong> especialida<strong>de</strong>mais quatro técnicos da Divisão <strong>de</strong> Ambiente)Prazos médios para a aprovação <strong>de</strong> licenciamentosVaria entre 58 e 60 dias úteisFonte: Câmaras municipais* Até Junho; **Até à presente data


6 | 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | JORNAL DE LEIRIA |Investimento no terreno e urbanização ascen<strong>de</strong> a 30 milhões <strong>de</strong> eurosQuinta da Portela vendidaa empresa <strong>de</strong> construçãoApesar da obra ainda não tersido iniciada, a urbanização daQuinta da Portela, junto à Câmara<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, já tem uma lista <strong>de</strong>interessados em adquirir apartamentosque <strong>de</strong>verão estar construídos<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> três a quatroanos. O investimento da Gilmat,empresa <strong>de</strong> construção civil eobras públicas que comprou oterreno a Roberto Charters d’ Azevedo,ascen<strong>de</strong> a 30 milhões <strong>de</strong>euros e prevê a construção <strong>de</strong> 70apartamentos e <strong>de</strong> um hotel <strong>de</strong>luxo.Carlos Cunha, sócio-gerenteda Gilmat, revela que, apesar dacrise, já houve pessoas que preencheramfichas a reservar apartamentos.A maior parte é da classealta, mas também há pessoas<strong>de</strong> classe média alta. A explicaçãoé simples: o metro quadradoandará na or<strong>de</strong>m dos 1500euros. Tendo em conta que a áreados apartamentos se situa entre120 (T1) e 350 (T7) metros quadrados,o preço <strong>de</strong>verá oscilarDRQUINTA DA PORTELAentre 180 mil euros e 525 mileuros. Cada apartamento teráVILA DA PORTELAentre cinco e sete garagens.O empresário <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> revelaainda que “há muitos grupos interessadosem instalar um hotel <strong>de</strong>quatro ou cinco estrelas na Quintada Portela”. As negociaçõesestão a <strong>de</strong>correr. Ainda não hádata prevista para a obra arrancar.“Até ao final <strong>de</strong> Novembro,vamos entregar todos os projectos<strong>de</strong> especialida<strong>de</strong> do loteamento.”De seguida, será apresentadoo projecto <strong>de</strong> arquitectura.Os trabalhos terão início após aemissão do alvará <strong>de</strong> construção,o que po<strong>de</strong>rá acontecer nosegundo semestre <strong>de</strong> 2009.Além dos prédios <strong>de</strong> habitação,serão construídos espaçospara comércio, escritórios e serviços,um centro <strong>de</strong> restauraçãoe lazer, duas praças com quatromil metros quadrados cada umae um esplanada-miradouro. Comocontrapartida ficou estabelecidaa cedência <strong>de</strong> uma parte do terreno<strong>de</strong>stinada à construção <strong>de</strong>um parque <strong>de</strong> estacionamentosubterrâneo com capacida<strong>de</strong> para200 lugares, com o objectivo <strong>de</strong><strong>de</strong>scongestionar a zona da Marquês<strong>de</strong> Pombal. Os proprietáriosvão ainda ce<strong>de</strong>r mil metros quadradospara permitir a criação<strong>de</strong> mais uma faixa <strong>de</strong> rodagemna Avenida Machado dos Santos.O negócio da venda da Quintada Portela já estava acordadohá três anos. Ricardo Charters d’Azevedo, filho do proprietário,explica que o contrato <strong>de</strong> promessacompra e venda passou ater efeito com a aprovação daurbanização pela Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,em Maio. Parceira na <strong>de</strong>finiçãodos espaços, dimensão dosapartamentos e lojas e nas soluçõesencontradas para as duaspraças, a Gilmat apresentou amelhor proposta <strong>de</strong> preço/qualida<strong>de</strong>,refere Charters d’Azevedo.“O espaço é o melhor que <strong>Leiria</strong>tem. Ter o privilégio <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<strong>de</strong>senvolver o projecto ali é aliciantepara qualquer pessoa”,afirma Carlos Cunha. ■Alexandra BarataEstação montada, em <strong>Leiria</strong>, junto a escolaInstalação <strong>de</strong> antena<strong>de</strong> telemóveis contestadaCirculação condicionada em <strong>Leiria</strong>Rua direita sem trânsito“Assustado” e “indignado” é como I<strong>de</strong>lbertoSantos, morador na Rua Mártires doTarrafal, em <strong>Leiria</strong>, se sente ao assistir à instalação<strong>de</strong> uma antena <strong>de</strong> telemóveis a “doismetros” do seu quarto. A estação está a sermontada no telhado <strong>de</strong> uma moradia, localizadaem frente à Escola Secundária DomingosSequeira, e, segundo a vereadora dasObras Particulares das Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,encontra-se “<strong>de</strong>vidamente licenciada”.Carlos Costa, presi<strong>de</strong>nte do Conselho Executivoda Domingos Sequeira, diz que aosresponsáveis da escola “não agrada” a instalação<strong>de</strong> tal equipamento tão próximo doestabelecimento <strong>de</strong> ensino. No entanto, oprofessor consi<strong>de</strong>ra que a instituição “nãotem legitimida<strong>de</strong> para impedir esse processo”ou “avaliar se o valor social da antenasupera os inconvenientes” da sua montagem.“Apenas po<strong>de</strong>remos fazer eco da preocupaçãodos membros da escola”, acrescenta.Em carta enviada à presi<strong>de</strong>nte da câmara,I<strong>de</strong>lberto Santos solicita que a autarquiainforme os moradores da zona sobre os critériosque estiveram na base da autorizaçãoda instalação da antena. “Enquanto não meprovarem que as radiações não trazem malefíciosà saú<strong>de</strong>, tenho <strong>de</strong> acreditar que os meusreceios são legítimos”, diz o morador, queconsi<strong>de</strong>ra a colocação do equipamento naquelazona “um atentado à saú<strong>de</strong> pública e aoambiente”, frisando a proximida<strong>de</strong> da antenacom a Escola Domingos Sequeira, o infantário“O Castelinho” e o Colégio <strong>de</strong> NossaSenhora <strong>de</strong> Fátima.I<strong>de</strong>lberto Santos lamenta também o “secretismo”com que se <strong>de</strong>senvolveu o processo<strong>de</strong> instalação. “Como não foi colocada a placaa comunicar o pedido <strong>de</strong> licenciamento,as pessoas foram apanhadas <strong>de</strong>sprevenidas”,acrescenta um trabalhador na zona. ■Maria Anabela SilvaA Rua Barão Viamonte (“rua direita”), em<strong>Leiria</strong>, vai estar amanhã encerrada ao trânsitoentre as 19 e as 2 horas. O encerramentoda artéria à circulação automóvel volta a repetir-seno dia 8 <strong>de</strong> Novembro, naquele mesmohorário, e nos dias 13, 20 e 27 <strong>de</strong> Dezembro,entre as 14 e as 21 horas. A medida foi aprovadaterça-feira em reunião <strong>de</strong> câmara, noseguimento <strong>de</strong> uma proposta apresentada pelaAgência para a Promoção e Desenvolvimentodos Centros Urbanos <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, Batalha ePorto <strong>de</strong> Mós. A organização sustenta a sugestãona avaliação “muito positiva” que os comerciantesda zona fizeram do encerramento darua ao trânsito às sextas-feiras e sábados, entreJulho e Setembro últimos. ■


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE |30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | 7Abaixo-assinado já recolheu mais <strong>de</strong> 700 assinaturas no concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Munícipes <strong>de</strong>nunciam injustiçasna avaliação <strong>de</strong> imóveisRICARDO GRAÇAO Código do Imposto Municipalsobre Imóveis (IMI) está a seraplicado no concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> <strong>de</strong>uma forma “injusta e discriminatória”e os imóveis estão a ser reavaliadospelas Finanças acima dovalor real <strong>de</strong> mercado. O alerta é<strong>de</strong>ixado num abaixo-assinado acircular no concelho, on<strong>de</strong> se pe<strong>de</strong>“justiça e equida<strong>de</strong>”, através dacorrecção das avaliações para valoresreais.Os subscritores do documento,que já reuniu mais <strong>de</strong> 700 assinaturasem duas semanas, pe<strong>de</strong>m aharmonização dos coeficientes <strong>de</strong>localização entre zonas homólogas,nas freguesias e concelhos limítrofes,e a sua a<strong>de</strong>quação ao valorreal dos prédios. E apelam aindapara que seja realizada uma “avaliaçãorigorosa” ao trabalho <strong>de</strong>senvolvidopelos peritos regionais eperitos locais Finanças <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, naaplicação do Código do IMI.José Ferreiro, munícipe <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>e um dos promotores do abaixo-assinado,alerta para o facto <strong>de</strong>os prédios estarem a ser avaliadospor valores superiores ao do mercado,quando a indicação dada aosperitos é para que os preços sejamfixados entre 80 e 90% <strong>de</strong>sse valor.Além disso, <strong>de</strong>nuncia que imóveiscom as mesmas características eem zonas homólogas estão a serreavaliados por valores completamentediferentes.A título <strong>de</strong> exemplo, José Ferreiroquestiona por que é que umpavilhão <strong>de</strong> 900 metros quadradosno Alto Vieiro (Azoia), e outrocom a mesma área na Zicofa (Marrazes),têm um coeficiente <strong>de</strong> localização<strong>de</strong> 1.9 e 1.5, respectivamente,o que significa que o primeirofoi avaliado em 290.493 euros e osegundo em 484.155 euros. Refereainda o caso da proprietária <strong>de</strong>um imóvel que custou 74.400 eurose foi reavaliado pelas Finanças em156.700 euros, o que a levou aavançar com um processo em tribunal.RECLAMAÇÕESAUMENTAMRicardo Marcelino, advogadoem <strong>Leiria</strong>, confirma que o número<strong>de</strong> reclamações <strong>de</strong> clientes temaumentado, na sequência da alteraçãoda lei em finais <strong>de</strong> 2003 quetorna obrigatória a reavaliação <strong>de</strong>imóveis em caso <strong>de</strong> transmissãopor morte ou venda. “A principalqueixa pren<strong>de</strong>-se com os coeficientes<strong>de</strong> localização. Verificam--se situações <strong>de</strong> enorme disparida<strong>de</strong>.No centro da cida<strong>de</strong> há prédios<strong>de</strong> um lado da rua com um coeficiente<strong>de</strong> localização <strong>de</strong> 1.2 e dooutro lado da rua com 1.4. Nãotem sentido nenhum. Além disso,os preços praticados e os preços <strong>de</strong>avaliação registam diferenças naor<strong>de</strong>m dos 50%. Os prédios estãoa ser sobreavaliados.”Fonte das Finanças confirmaque têm recebido várias reclamaçõesda parte <strong>de</strong> câmaras e particularese reconhece as injustiçasna avaliação dos imóveis, que <strong>de</strong>verão<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> existir <strong>de</strong>ntro em brevecom a alteração da tabela <strong>de</strong>avaliação. “Esta revisão vai acabarcom alguns problemas queexistiam <strong>de</strong> avaliação superior àrealida<strong>de</strong>”, acredita. Uma situaçãoque explica com o facto <strong>de</strong> a fase<strong>de</strong> zonamento ter sido mal acompanhadapor algumas câmaras, quetinham apenas como objectivo arrecadarmais verbas com a cobrançado IMI. ■Alexandra BarataO que éo coeficiente<strong>de</strong> localização?Para <strong>de</strong>terminar o coeficiente<strong>de</strong> localização são tidos em contaparâmetros como as acessibilida<strong>de</strong>s,proximida<strong>de</strong> <strong>de</strong> equipamentossociais (escolas, serviçospúblicos e comércio), serviços<strong>de</strong> transportes públicos e localizaçãoem zonas <strong>de</strong> elevadovalor <strong>de</strong> mercado imobiliário.No concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> o coeficiente<strong>de</strong> localização varia entre0.4 e 2, embora em casosexcepcionais possa <strong>de</strong>scer para0.35 e subir para 3. ■PUB


8 | 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | JORNAL DE LEIRIA |Político inconformado com a Ditadura exerceu advocacia na região <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Assembleia da República homenageiaVasco da Gama Fernan<strong>de</strong>sO centenário do nascimento doex-presi<strong>de</strong>nte da Assembleia daRepública (AR), Vasco da GamaFernan<strong>de</strong>s, será assinalado comuma cerimónia no próximo dia 4,pelas 18 horas, na biblioteca daAR, actualmente presidida por JaimeGama.Advogado, escritor, conferencista,político e membro <strong>de</strong>stacadoda Maçonaria, Vasco da GamaFernan<strong>de</strong>s nasceu em São Vicente,Cabo Ver<strong>de</strong>, tendo terminado ocurso secundário em Lisboa, on<strong>de</strong>se licenciou na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Direitoe faleceu a 9 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1991.Vasco da Gama Fernan<strong>de</strong>s sentiuse,contudo, sempre cabo-verdiano,apreciando em particular a sualiteratura e música e falando facilmentecrioulo.A sua precoce atracção pela activida<strong>de</strong>política não terá sido alheiada influência do pai que, emboraafastado <strong>de</strong>sse domínio, era umrepublicano histórico convicto.Activida<strong>de</strong> política que posteriormente,com conivência da mulher,Maria da Glória Ramos <strong>de</strong> Ataí<strong>de</strong>Fernan<strong>de</strong>s, se caracterizou pela lutaDRconstante que <strong>de</strong>senvolveu, antese <strong>de</strong>pois do 25 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1974, afavor da República, <strong>de</strong>mocracia,tolerância, cultura e justiça social.Para além da colaboração dispersapor jornais e revistas, publicoucerca <strong>de</strong> 30 livros <strong>de</strong> diferentesáreas. Recebeu as con<strong>de</strong>corações<strong>de</strong> Gran<strong>de</strong> cavaleiro da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>Cristo, Or<strong>de</strong>m da Liberda<strong>de</strong> e Medalha<strong>de</strong> Ouro da Association D’Encouragememtau Progrès, entreoutras.Diversas vezes preso pela PIDE,foi também na clan<strong>de</strong>stinida<strong>de</strong> umdos fundadores do Partido Socialista(PS), que em 1976, o elegeupor <strong>Leiria</strong>, como <strong>de</strong>putado à AssembleiaConstituinte, da qual foi vicepresi<strong>de</strong>nte.Primeiro presi<strong>de</strong>nte daAssembleia da República, <strong>de</strong>poisdo 25 <strong>de</strong> Abril, cumpriu um segundomandato, por unanimida<strong>de</strong> <strong>de</strong>todos os partidos. Chefiou diversasmissões internacionais, foi presi<strong>de</strong>nte<strong>de</strong> Associação do AtlânticoNorte e primeiro director nomeadodo Museu da República e da Resistência.Participou activamente nasduas campanhas eleitorais à Presidênciada República <strong>de</strong> RamalhoEanes e, por dissidência do PS,como <strong>de</strong>putado in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, a<strong>de</strong>riuà Frente Republicana e Socialistae fundou o Partido RenovadorDemocrático, que o elegeu como<strong>de</strong>putado nas legislativas <strong>de</strong> 1985e 1987.FUNDADOR DO ATENEUDE LEIRIAVasco da Gama Fernan<strong>de</strong>s exerceuprimeiro advocacia em Alcobaça,embora com escritórios tambémem Porto <strong>de</strong> Mós e <strong>Leiria</strong>,cida<strong>de</strong> para on<strong>de</strong> se transferiu e<strong>de</strong>senvolveu gran<strong>de</strong> activida<strong>de</strong> profissional.Aí colaborou em inúmerasiniciativas culturais e promoveua fundação do AteneuDesportivo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Só que a tomada<strong>de</strong> posse para presi<strong>de</strong>nte dadirecção, para a qual tinha sidoeleito, foi vetada pelo então ministroda Educação, José HermanoSaraiva.Participou na fundação do PartidoTrabalhista (1947) e interveionas campanhas eleitorais <strong>de</strong> Norton<strong>de</strong> Matos e <strong>de</strong> Humberto Delgado(1958), quer no distrito querpelo País. O seu escritório e casa<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> transformaram-se numcorropio <strong>de</strong> encontros e reuniões,por on<strong>de</strong> passaram figuras nacionaiscomo António Sérgio, JaimeCortesão, Mário <strong>de</strong> Azevedo Gomes,José Domingos dos Santos, Hél<strong>de</strong>rRibeiro e Humberto Delgado. ■PUBDia do Exército comemorado domingoForças Armadas com maisdinheiro em 2009A “captação <strong>de</strong> maisrecursos humanos” é, naopinião do ministro da Defesa,Nuno Severiano Teixeira,um dos principais <strong>de</strong>safiosdas Forças Armadas (FA)portuguesas. As <strong>de</strong>claraçõesdo governante, citadas pelaAgência Lusa, foram proferidasdomingo nas comemoraçõesdo Dia do Exército,que tiveram lugar emFaro. Na ocasião, o ministrogarantiu ainda que arevisão da carreira e remuneraçõesno Exército estaráconcluída até ao final doano e <strong>de</strong>stacou o aumento<strong>de</strong> verbas (5.7 por cento)que as FA irão receber nopróximo ano do Orçamento<strong>de</strong> Estado.O chefe <strong>de</strong> Estado-Maiordo Exército, general PintoRamalho, <strong>de</strong>stacou a apostana qualificação e formaçãodos efectivos, realçandoo envolvimento <strong>de</strong> cerca<strong>de</strong> três mil militares em programas<strong>de</strong> certificação <strong>de</strong>competências através doCentro <strong>de</strong> Novas Oportunida<strong>de</strong>sdo Exército. A qualificaçãoé um “investimentono futuro do Exército e noPaís, que permite enfrentaros <strong>de</strong>safios vindouros comserenida<strong>de</strong>, afirmou.Ao nível do equipamento,o general Loureiro dosSantos diz que estão a serintroduzidas melhorias,embora <strong>de</strong> uma forma “inexplicavelmentelenta”. O exchefe<strong>de</strong> Estado-Maior doExército realça a qualida<strong>de</strong>dos quadros do Exército português,que tem dos “melhoresoficiais do mundo”, edas missões internacionaison<strong>de</strong> tem participado. “OExército tem cumprindo comelevadíssimo nível as suasmissões. Este é, aliás, umdos principais trunfos dapolítica externa portuguesa,que nos permite marcarposição e <strong>de</strong>finir linhas <strong>de</strong>orientação estratégica”, afirmao general, que lamenta,no entanto, que “os sucessivosgovernos não <strong>de</strong>em aatenção e dignida<strong>de</strong> que oefectivo do Exército merece”,nomeadamente em termos<strong>de</strong> remunerações. ■Exército tem 22 milefectivosO Exército português dispõe actualmente <strong>de</strong> um efectivo <strong>de</strong>cerca <strong>de</strong> 22 mil efectivos, dos quais 84 por cento sãohomens e 16 mulheres, e participa em missões humanitáriase <strong>de</strong> apoio à paz na Bósnia, Kosovo, Líbano, Iraque,Afeganistão, Timor Leste e República Democrática doCongo. Des<strong>de</strong> 1992, o Exército esteve presente em 17 teatros<strong>de</strong> operações - na Europa, África, Médio Oriente eÁsia, com cerca <strong>de</strong> 18.000 militares e 65 unida<strong>de</strong>s. O serviçomilitar obrigatório acabou em 2004. Des<strong>de</strong> então, aocompletarem 18 anos os rapazes ficam obrigados a visitaros 11 centros <strong>de</strong> Divulgação da Defesa Nacional, on<strong>de</strong>recebem informação sobre o papel, organização e missõesdas Forças Armadas. Este ano, avançou também umaexperiência-piloto, envolvendo 1500 raparigas <strong>de</strong> 18 anos,que visitaram alguns <strong>de</strong>sses centros. ■


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE |30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | 9IMAG estuda implantação <strong>de</strong> infra-estruturaAlbufeira na Ribeirado Vale evitainundações em PombalARQUIVO/JACINTO SILVA DURIOPara evitar as inundações provocadaspelas chuvas, como aquelasque suce<strong>de</strong>ram dia 25 <strong>de</strong> Outubro<strong>de</strong> 2006 em Pombal, aautarquia está a estudar a construção<strong>de</strong> uma albufeira a Norte<strong>de</strong> Pombal. De acordo com opresi<strong>de</strong>nte do município, NarcisoMota, “está a <strong>de</strong>correr um estudopor parte do Instituto Nacional<strong>de</strong> Água para a construção<strong>de</strong> uma albufeira, na Ribeira doVale, junto à Urbanização Senhora<strong>de</strong> Belém”. A estrutura permitiráregularizar o escoamento daságuas para o túnel que atravessaa cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pombal, evitandoa hipótese <strong>de</strong> eventuais inundações,esclarece o autarca.A forte pluviosida<strong>de</strong> que sefez sentir em Pombal há dois anosprovocou um morto, estradas cortadas,carros arrastados, jardins<strong>de</strong>struídos, água e lama por todoo lado. A cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pombal ficouinterdita durante dias. Os serviçosdo centro <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> foramtransferidos para o hospital, asescolas <strong>de</strong>ixaram temporariamente<strong>de</strong> funcionar e 40 famílias<strong>de</strong> um bairro foram realojadasna Expocentro. Além <strong>de</strong> prejuízosdos particulares, a câmarateve estragos avultados noteatro-cine, nos pavilhões gimno<strong>de</strong>sportivoe das activida<strong>de</strong>seconómicas, em toda a zona <strong>de</strong>sportivae na biblioteca municipal.Os prejuízos ascen<strong>de</strong>ram aseis milhões <strong>de</strong> euros e NarcisoMota afirma que a autarquia aindanão recebeu qualquer apoiodo Estado. ■Daniela Franco SousaFigueiró impõe contrapartidas a cimenteiraDesertificaçãocombatidacom habitaçãobarataComo contrapartida pelaconstrução <strong>de</strong> uma cimenteiraem Figueiró dos Vinhos,a câmara municipal local vaipedir à empresa promotoraa construção <strong>de</strong> apartamentostipo T3, a preços controlados.O presi<strong>de</strong>nte da autarquia,Rui Silva, afirmou ter iniciadojá as negociações noInstituto da Habitação e daReabilitação Urbana. O objectivodo município, explicou,é “criar emprego e residênciasnum concelho do interior”.A i<strong>de</strong>ia é baixar os preçosdo terreno, a taxa <strong>de</strong> IVA,e lucro, <strong>de</strong> forma a que essaredução se reflicta no custofinal do produto. Habitaçõesno valor <strong>de</strong> 100 mil eurospo<strong>de</strong>rão passar a custar entre60 a 70 mil euros, adianta oautarca.Manuela Lourenço, gerenteda Cimentauros, socieda<strong>de</strong>que li<strong>de</strong>ra o projecto, disseà Agência Lusa que asobras para a construção daunida<strong>de</strong> cimenteira arrancarãoem 2009. Para levar acabo este Projecto <strong>de</strong> InteresseNacional, foram adquiridasduas pedreiras, umaem Penela e outra em Ansião,explorações que vão abastecera fábrica <strong>de</strong> em Figueiródos Vinhos. A estruturarepresenta um investimento<strong>de</strong> 166 milhões <strong>de</strong> eurose criará cerca <strong>de</strong> 250 postos<strong>de</strong> trabalho. A obra estaráconcluída <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> três aquatro anos. ■DFSPUBPombalPombal Viva viola LeiA Autorida<strong>de</strong> Nacional<strong>de</strong> Segurança Rodoviária(ANSR) confirmou em comunicadoque as reduções em50% e condições mais vantajosasno pagamento dascoimas por estacionamentoin<strong>de</strong>vido, praticadas pelaPombal Viva, contraiam aLei. A ANSR salienta que aempresa municipal não po<strong>de</strong>violar o Código da Estradae fixar coimas <strong>de</strong> valor diferentedo previsto na Lei ouque haja “aplicação <strong>de</strong> qualquercoima sem que, previamente,seja levantado ocompetente auto por contra-or<strong>de</strong>nação”.O que contradizas afirmações do presi<strong>de</strong>nteda Câmara e doConselho <strong>de</strong> Administraçãoda Pombal Viva, NarcisoMota, que referiu que opagamento das coimas estava“em consonância com oCódigo da Estrada” e“enquadramento legal”. ■


10 | 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■BatalhaAssociativismoem discussãoNovos Desafios para o MovimentoAssociativo dão o moteao III Fórum do Associativismopromovido pelo municípioda Batalha e pelo Museu daComunida<strong>de</strong> Concelhia, que serealiza dia 22 <strong>de</strong> Novembro,pelas 14 horas, no Centro SocialCultural e Recreativo das Brancas,na localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brancas,Batalha. Com esta iniciativa, aorganização preten<strong>de</strong> revigoraro movimento associativo,dar a conhecer projectos, entreos quais o Programa <strong>de</strong> Apoioao Associativismo Municipal,e levar a <strong>de</strong>bate temas práticos,vividos dia-a-dia nas associações.As inscrições são gratuitase <strong>de</strong>verão ser formalizadasaté dia 15 do próximo mês,junto do Museu da Comunida<strong>de</strong>Concelhia ou da câmarada Batalha.Pedrógão Gran<strong>de</strong>AutarquiapromoveeducaçãoambientalA câmara <strong>de</strong> Pedrógão Gran<strong>de</strong>prossegue até ao final do ano comum plano <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sensibilizaçãoe educação ambientalsubordinado ao tema Pensar Global,Agir Local. Com esta iniciativa,a autarquia preten<strong>de</strong> dinamizaros espaços <strong>de</strong> educaçãoambiental do concelho, incentivare apoiar a participação activadas escolas, estimulando professorese alunos para oconhecimento da riqueza natural,patrimonial e cultural <strong>de</strong> PedrógãoGran<strong>de</strong>. Com este plano <strong>de</strong>activida<strong>de</strong>s, o município prevêainda alertar e sensibilizar toda acomunida<strong>de</strong> para problemasambientais “<strong>de</strong> modo a formarcidadãos mais participativos emelhor preparados para os <strong>de</strong>safiosdo futuro”. De acordo com osite da autarquia, as pessoas ouentida<strong>de</strong>s que pretendam participarnas activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>verãoenviar uma carta, dirigida ao presi<strong>de</strong>nteda câmara, até dia 29 <strong>de</strong>Dezembro <strong>de</strong> 2008, com indicaçõessobre o <strong>de</strong> participantes, activida<strong>de</strong>,data e horário pretendidos,e contactos. ■Misericórdia <strong>de</strong> Ourém-Fátima preten<strong>de</strong> investir cerca <strong>de</strong> nove milhões <strong>de</strong> eurosCentro geriátrico projectadopara FátimaA Misericórdia <strong>de</strong> Fátima-Ourém preten<strong>de</strong> investir cerca <strong>de</strong>nove milhões <strong>de</strong> euros na construção<strong>de</strong> um centro geriátrico, aedificar junto ao Centro <strong>de</strong> DeficientesProfundos João Paulo II,em Fátima, num terreno cedidopela União das Misericórdias. Oprojecto, apresentado sábado noâmbito das comemorações do terceiroaniversário da instituição,terá capacida<strong>de</strong> para acolher cerca60 idosos na valência <strong>de</strong> lar,ou seja, mais do dobro da capacida<strong>de</strong>das actuais instalações.Apesar disso, Filipa Silveira,directora-técnica da Misericórdia,frisa que não será possívelrespon<strong>de</strong>r a todas as solicitações.“Temos actualmente perto <strong>de</strong> 200pessoas em lista <strong>de</strong> espera”, revelaa responsável, adiantando queas novas instalações receberãotambém as restantes valências dainstituição: apoio domiciliário,centro <strong>de</strong> convívio e gabinete <strong>de</strong>apoio ao familiar e doente <strong>de</strong> Alzheimer.O projecto prevê ainda a criação<strong>de</strong> uma creche para funcionáriasda instituição, mas que“po<strong>de</strong>rá vir a ser alargada à comunida<strong>de</strong>”,e a construção <strong>de</strong> apartamentos<strong>de</strong> tipologia T0 paraGonçalo Byrne <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u,durante o Seminário do Patrimóniodo Oeste, que a “perda,abandono e <strong>de</strong>cadência dos centroshistóricos” não é um problemaexclusivo <strong>de</strong> Alcobaça. Oarquitecto responsável pela transformaçãoda zona envolvente aoMosteiro lembra que outrosnúcleos, como é caso do <strong>de</strong> Lisboa,per<strong>de</strong>m em média <strong>de</strong>z milhabitantes por ano. Deste cenáriopreocupante, retira uma lição:DRidosos. Filipa Silveira explica queesta última valência <strong>de</strong>stina-se a“casais autónomos”, que po<strong>de</strong>rãobeneficiar dos cuidados daMisericórdia, estando pensadapara 20 utentes.A directora-técnica da instituiçãofrisa que o projecto será<strong>de</strong>senvolvido <strong>de</strong> forma faseada ealvo <strong>de</strong> candidaturas para obterLar terá capacida<strong>de</strong> para 60 idososfinanciamento da AdministraçãoCentral. A irmanda<strong>de</strong> preten<strong>de</strong>também promover várias acções<strong>de</strong> angariação <strong>de</strong> fundos. Uma<strong>de</strong>las realiza-se já amanhã à noiteno Centro Pastoral Paulo VI,com um espectáculo musical on<strong>de</strong>actuará o cantor Pedro Migueis.Durante as comemorações doaniversário da Misericórdia foiainda benzida uma carrinha preparadapara o transporte <strong>de</strong> doentesem ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> rodas e celebradoum protocolo com aCliniFátima, que prevê que osassociados da irmanda<strong>de</strong> beneficiem<strong>de</strong> <strong>de</strong>scontos nas consultas.■Preservação da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> do Oeste <strong>de</strong>batida no mosteiro <strong>de</strong> AlcobaçaGonçalo Byrne <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> revitalizaçãodos centrosMAS“É necessário revitalizar e rejuvenesceros meios urbanos”.“O pior que se po<strong>de</strong> fazer àherança do património”, segundoGonçalo Byrne, “é <strong>de</strong>ixá-lacair”. O arquitecto lembra que autilização do mosteiro pela socieda<strong>de</strong>civil garantiu a sua não <strong>de</strong>struição.“Foi o melhor que lheaconteceu.” O <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> regeneraros centros históricos não éapenas responsabilida<strong>de</strong> da autarquia.Cabe também aos proprietáriosdos imóveis cuidar do seupatrimónio.Durante o evento, que reuniuvários responsáveis da região nasexta-feira e no sábado, PedroRoseta, antigo ministro da Cultura,disse que o Oeste tem dosmais ricos patrimónios do País.O ex-governante <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u que opatrimónio “vai muito além doedificado”, até porque “não há<strong>de</strong>senvolvimento sem cultura,nem economia criativa sem património”.A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preservar ai<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> do Oeste foi um dostemas mais abordados durante oseminário. Criar sinergias necessáriaspara a implantação <strong>de</strong> políticasmunicipais comuns do patrimóniodo Oeste e <strong>de</strong> concertaçãoentre as instâncias regionais eagentes locais é outra das metasa seguir. ■Constituída nova associação em PombalVolta do Castelo representa proprietáriosdo centro históricoCom o propósito <strong>de</strong> representaros donos <strong>de</strong> imóveis privados docentro histórico <strong>de</strong> Pombal, “promovera recuperação do seu patrimónioe participar nos projectos <strong>de</strong>requalificação urbana que sejam<strong>de</strong>senvolvidos naquele espaço”, “oscidadãos Diogo Mateus e FernandoDomingues” criaram a Volta doCastelo - Associação <strong>de</strong> Defesa doPatrimónio, adiantou Diogo Mateus,também vereador da câmara municipal<strong>de</strong> Pombal com pelouro daHabitação.A associação, sem fins lucrativos,foi constituída quarta-feira.Luci Pais“Existem oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rintegrar projectos, que não têm sidoaproveitadas por não existir umaassociação que <strong>de</strong>fenda esses interesses”,explicou Diogo Mateus. “Aomesmo tempo, a câmara municipalpo<strong>de</strong> ter nesta associação umaparceira na requalificação do patrimónioprivado”, potenciando a zonaem termos económicos. O membrofundador da Volta do Castelo sublinhaque se trata “<strong>de</strong> um processoainda embrionário” e que exige“tempo <strong>de</strong> maturação”. ■DFS


| JORNAL DE LEIRIA | PUBLICIDADE |30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | 11Coor<strong>de</strong>nação comercial: Rui Pereirarui.pereira@movicortes.ptServiços comerciais: Luís Clementeluis.clemente@jornal<strong>de</strong>leiria.ptTelefone: 244 800 40018 ANOS A MARCARA INFORMAÇÃOECONÓMICA DA REGIÃOSai em Novembro com o <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e Público


12 | 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE |EDUCAÇÃO | JORNAL DE LEIRIA |U M D I A N A E S C O L AEscola Secundária José Loureiro Botas, em Vieira <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, Marinha Gran<strong>de</strong>Ensino acompanhado é uma das marcasdo projecto educativoInvestir no acompanhamento próximo dos alunos nas activida<strong>de</strong>s curriculares é uma das priorida<strong>de</strong>s doConselho Executivo da Escola Secundária José Loureiro Botas, em Vieira <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, Marinha Gran<strong>de</strong>. Noentanto, Lígia Pedrosa, presi<strong>de</strong>nte do conselho executivo, também <strong>de</strong>staca a importância <strong>de</strong> diversificar asactivida<strong>de</strong>s além da sala <strong>de</strong> aula, para motivar e envolver os alunos. Textos: Mónica Monteiro Santos Fotos: Ricardo GraçaEstas duas premissas têm <strong>de</strong>lineadoo projecto educativo da equipaexecutiva que Lígia Pedrosa dirigee que abraçou mais um anolectivo. Aos mais <strong>de</strong> 400 alunosque frequentam a Escola SecundáriaJosé Loureiro Botas, juntam--se ainda os alunos dos outros seisestabelecimentos que compõem oAgrupamento <strong>de</strong> Escolas <strong>de</strong> Vieira<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. No total, são 1017, dojardim-<strong>de</strong>-infância ao secundário.No acompanhamento das activida<strong>de</strong>scurriculares, a disciplina<strong>de</strong> Matemática tem merecido maisatenção <strong>de</strong>sta equipa. O ensinoacompanhado, direccionado parao 2º e 3º ciclos, foi lançado o anopassado, funcionando num dosblocos semanais da disciplina. Oprofessor <strong>de</strong> Matemática tem assima parceria <strong>de</strong> um professor <strong>de</strong> Portuguêsou <strong>de</strong> Ciências. Estes docentessão uma mais-valia, diz LígiaPedrosa, dando o exemplo das dificulda<strong>de</strong>sque muitos alunos têmna interpretação do Português, prejudicandoo seu entendimento daMatemática.Os resultados positivos do anopassado <strong>de</strong>ram continuida<strong>de</strong> aoprojecto, que é complementadocom a Sala do Desafio Matemático.Aberta a todos os níveis <strong>de</strong> ensino,está equipada com internet ejogos <strong>de</strong> matemática, fundindo aaprendizagem com a vertente lúdica.É ainda assegurado o apoio <strong>de</strong>um professor, sempre presente noshorários livres dos alunos.Ainda no âmbito do ensinoacompanhado, o projecto S.O.S.Inglês apoia os alunos com maioresdificulda<strong>de</strong>s nesta língua. Novida<strong>de</strong>este ano, a Oficina do Estudoestá direccionada para os alunosdo secundário, com o objectivo <strong>de</strong>os ajudar a organizar o seu estudoe a trabalhar em grupo.ENVOLVER ALUNOSE COMUNIDADEO envolvimento dos estudantesna vida da escola reflecte--se em vários projectos. É ocaso do jornal escolar Fuga <strong>de</strong>Informação. Elaborado pelosalunos com o apoio <strong>de</strong> professores,funciona como um instrumento<strong>de</strong> crítica e alerta paraSensibilizaçãoe novas tecnologiasSensibilizar os jovens para as mais diversas temáticas é umapreocupação <strong>de</strong> Lígia Pedrosa, que <strong>de</strong>staca as parcerias estabelecidascom as mais diversas instituições. É exemplo disso o projecto<strong>de</strong> reciclagem <strong>de</strong> medicamentos e radiografias, encetado emparceria com a farmácia local, ou então, a participação no projectoEscola Aberta, que valeu ao agrupamento o prémio distrital. Otrabalho premiado constou <strong>de</strong> um filme on<strong>de</strong> os alunos alertarampara as limitações da escola para receber alunos <strong>de</strong>ficientes.Projectos audiovisuais, como o clube <strong>de</strong> fotografia e o clube <strong>de</strong>cinema, também fazem parte da lista, assim como, já no âmbitodas novas tecnologias, o projecto GO, que o agrupamento está a<strong>de</strong>senvolver com o Centro <strong>de</strong> Competências Mar e Serra. Trata-se<strong>de</strong> integrar nas visitas <strong>de</strong> estudo a utilização <strong>de</strong> GPS e a exploraçãodo portal Google Earth. ■o que está mal na escola, informaLígia Pedrosa.O entretenimento tambémmarca o calendário. As festasda escola mobilizam todos osalunos. São eles que organizamtudo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a animação à<strong>de</strong>coração, <strong>de</strong>staca a dirigente,explicando que também éincentivado o sentido <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>pois, no fim dasfestas, também são eles quelimpam. A próxima é amanhã,<strong>de</strong>dicada ao Halloween.Apoio indispensável das festasno que toca ao som, a rádioescolar também funciona diariamente.Música e informaçãosobre activida<strong>de</strong>s escolares integrama programação, que é preparadapor um grupo <strong>de</strong> alunoscom a orientação <strong>de</strong> um professor.Um dos acontecimentos especiaisé o Dia do Agrupamento,em Junho. É uma oportunida<strong>de</strong>para a escola mostrar à comunida<strong>de</strong>o trabalho <strong>de</strong>senvolvido.NO ano passado, o agrupamentopreparou um piquenique nopinhal e convidou a comunida<strong>de</strong>.Aproximar mais a vila daescola é outra priorida<strong>de</strong> da equipaexecutiva.Lígia Pedrosa consi<strong>de</strong>ra quehoje há mais e melhores meiospara <strong>de</strong>spertar o interesse dosjovens mas admite que ainda faltammuitas coisas. Gostaria quetodas as salas <strong>de</strong> aulas estivessemequipadas com computadores equadros interactivos mas sabe queé o investimento é pesado.Classifica como boas as infra--estruturas escolares que dirige,embora estejam a precisar <strong>de</strong>alguns arranjos. Urgente é a requalificaçãodo piso dos campos <strong>de</strong>jogos e o arranjo do telhado emacrílico <strong>de</strong> um dos blocos <strong>de</strong> aulas,cujo mau-estado <strong>de</strong>ixa a chuvaentrar. ■Motivar os jovens para a escolaVia profissional respon<strong>de</strong> a necessida<strong>de</strong>s da regiãoLígia Pedrosa (ao meio) e a sua equipaA Escola Secundária José LoureiroBotas também investe navia profissionalizante. Com equivalênciaao 12º ano, está o curso<strong>de</strong> Técnico, enquanto nos cursospara o 3º ciclo arranca esteano o curso <strong>de</strong> Electromecânica<strong>de</strong> equipamentos industriaise o <strong>de</strong> Acção educativa. Tentarrespon<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s daregião é uma das apostas, confirmadapelo curso <strong>de</strong> Serviço<strong>de</strong> mesa, uma vez que a escolainsere-se numa região <strong>de</strong> praia.A primeira turma já concluiueste curso mas os alunos resolveramcontinuar a estudar. ParaLígia Pedrosa é um sinal positivo,pois revela que os cursosalternativos combatem o abandonoescolar. Na missão <strong>de</strong> motivare orientar os alunos, <strong>de</strong>stacao trabalho <strong>de</strong>senvolvido pelapsicóloga do agrupamento.Lígia Pedrosa realça aindaa Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Inserção na VidaActiva, que funciona há oitoanos no agrupamento. Umaparceria com o centro <strong>de</strong>emprego que presta apoio aalunos mas também à comunida<strong>de</strong>.■Gabinete <strong>de</strong>primeiros socorrosUma parceria com os Bombeiros Voluntários<strong>de</strong> Vieira <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> permitiu aosalunos da escola obterem uma formaçãoem primeiros socorros. A i<strong>de</strong>ia concretizou-seo ano passado e este ano lectivovai ter espaço próprio para pôr em práticaos conhecimentos adquiridos. O gabinete<strong>de</strong> primeiros socorros da escolasecundária abre em breve, estando osúltimos retoques a cargo dos alunos, coma orientação da professora da área <strong>de</strong>Educação para a Saú<strong>de</strong>. Entretanto, osalunos formados já tiveram a oportunida<strong>de</strong><strong>de</strong> participar em várias simulações <strong>de</strong>aci<strong>de</strong>ntes. ■


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE | EDUCAÇÃO |30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | 13Ranking dos exames nacionais do 12.º anoRaul Proença volta a sera melhor escola do distritoA Escola Secundária <strong>de</strong> RaulProença foi o estabelecimento <strong>de</strong>ensino do distrito com os melhoresresultados nos exames nacionaisdo 12º ano, o que lhe valeuo 37º lugar no ranking publicadono Diário <strong>de</strong> Notícias (DN) <strong>de</strong>ontem. Já no ano passado, a escola<strong>de</strong> Caldas da Rainha tambémconquistou o primeiro lugar.José Pimpão, presi<strong>de</strong>nte doConselho Executivo da Raul Proença,acredita que o bom posicionamentoda escola resulta do trabalhoe empenho <strong>de</strong> todos. Masnão <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> assinalar que “o exame<strong>de</strong> Matemática foi uma bodaaos pobres”, que contribuiu paraque alunos com médias internassituadas entre 10 e 14 valores obtivessemmédias entre 15 e 20 valoresno exame. “Houve muitos estudantescom 20 valores.”Segundo o DN, os alunos quese submeteram a exame alcançaramuma média <strong>de</strong> 12.75 valores.A nível interno, registaramuma média um pouco superior:13.37 valores, o que significa quea diferença entre as duas médiasfoi <strong>de</strong> apenas 0.62 valores.O Colégio <strong>de</strong> São Miguel, emFátima, foi o estabelecimento <strong>de</strong>ensino privado melhor posicionadono ranking do DN, ao ficarem 58º lugar, com uma média <strong>de</strong>12.24 valores nos exames. A nívelinterno, a média dos alunos foi<strong>de</strong> 13.78 valores, o que se traduzIPL abreterceira fasecom 168vagasO Instituto Politécnico<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (IPL) abre hoje oconcurso para a terceirafase <strong>de</strong> candidaturas aoscursos <strong>de</strong> licenciatura, quetermina no dia 4 <strong>de</strong>Novembro. Os alunos interessadospo<strong>de</strong>m concorreràs 168 vagas que sobraramda segunda fase,distribuídas por 40 cursos,a funcionar nos regimesdiurno, pós-laboral e a distância,nas cinco escolasdo IPL, informa um comunicado<strong>de</strong> imprensa. Ascandidaturas <strong>de</strong>vem serefectuadas nos ServiçosCentrais do IPL, em <strong>Leiria</strong>,através do mail ipleiria@ipleiria.ptou fax 244813 013. Os resultados serãodivulgados no dia 7 <strong>de</strong>Novembro em www.ipleiria.pte as matrículas online<strong>de</strong>correrão <strong>de</strong> 10 a 12<strong>de</strong> Novembro. ■RICARDO GRAÇAnuma diferença <strong>de</strong> 1.54 valores.Afirmando que “a lógica <strong>de</strong>funcionamento da escola não está<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> rankings”, VirgílioMota, director-pedagógicodaquele colégio, atribui os bonsresultados ao “trabalho personalizadofeito com os alunos”.No final da tabela, em 578ºlugar, surge a Escola Básica do 2ºe 3ª Ciclos com Secundário Josefa<strong>de</strong> Óbidos, em Óbidos, com umamédia <strong>de</strong> 8.63 nos exames. Nocaso <strong>de</strong>ste estabelecimento <strong>de</strong> ensino,a média interna foi <strong>de</strong> 13.95valores, o que se traduz numa diferençasignificativa: 5.32 valores.Fernando Jorge Silva, presi<strong>de</strong>ntedo Conselho Executivo daescola <strong>de</strong> Óbidos, consi<strong>de</strong>ra queos resultados “não permitem avaliara verda<strong>de</strong>ira posição da escola”,porque os alunos fizeram apenasexames <strong>de</strong> Físico-Química e<strong>de</strong> Biologia, on<strong>de</strong> as médias nacionaisforam baixas. “Não po<strong>de</strong>moscontrabalançar com os resultados<strong>de</strong> Português ou <strong>de</strong>Eleições <strong>de</strong>correram na terça-feiraDocentes do IPLapresentam sete listasao Conselho GeralConcorreram à eleição do ConselhoGeral do Instituto Politécnico<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (IPL) sete listas integradaspor docentes e investigadores,cinco em representação dos alunose duas subscritas por funcionários.O acto eleitoral <strong>de</strong>correuna terça-feira, pelo que à data <strong>de</strong>fecho da edição se <strong>de</strong>sconheciaquais as listas que obtiveram maisfotos.Nuno Mangas e Pedro Assunçãoli<strong>de</strong>ram as duas listas apresentadaspelos docentes e investigadoresda Escola Superior <strong>de</strong>Tecnologia e Gestão <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> eJosé Manuel Silva e Luís FilipeBarbeiro encabeçam as duas listasapresentadas por docentes daEscola Superior <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>.A Escola Superior <strong>de</strong> Arte eDesign, em Caldas da Rainha, apresentouapenas uma lista li<strong>de</strong>radapelo docente João Bonifácio Serra.O mesmo suce<strong>de</strong>u na EscolaSuperior <strong>de</strong> Tecnologias do Mar,com a apresentação <strong>de</strong> uma listaúnica, li<strong>de</strong>rada pelo presi<strong>de</strong>nte doConselho Directivo Júlio Coelho,em representação dos docentes einvestigadores. A Escola Superior<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> também apresentou umalista, encabeçada por Elísio Pinto,presi<strong>de</strong>nte do Conselho Directivo.De acordo com o novo regulamentodo IPL, o Conselho Geralserá composto por 33 elementos:17 representantes dos docentes einvestigadores, cinco representantesdos estudantes, <strong>de</strong>z personalida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> reconhecido méritoe um representante do pessoal nãodocente e não investigador. A composição<strong>de</strong>ste órgão será proporcionalao número <strong>de</strong> votos, queainda estavam a ser contados ontem.O Conselho Geral terá como competênciaeleger o presi<strong>de</strong>nte doIPL. ■Matemática, que registaram médiasmais elevadas”, acrescenta.O ranking do DN foi elaboradocom base nas notas obtidaspelos alunos na primeira fase dos20 exames nacionais do secundáriocom mais provas realizadas,a partir <strong>de</strong> dados facultadospelo Ministério da Educação.Incluem os resultados dos alunosinternos e externos. ■Alexandra Barata e MariaAnabela SilvaPedro Matos homenageadoIPL promovegosto pelaMatemáticaDivulgar aMatemáticana re giãoOeste, propiciandoumfórum <strong>de</strong> discussão,troca<strong>de</strong> i<strong>de</strong>iase expe riênciasem di -ver sas áreas da Matemática é oobjectivo do Mat-Oeste: Matemáticana Região Oeste.A primeira edição aconteceusexta-feira, numa iniciativaorganizada pelo <strong>de</strong>partamento<strong>de</strong> Matemática da EscolaSuperior <strong>de</strong> Tecnologia e Gestãodo Instituto Politécnico <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> (IPL), que quis assim prestarhomenagem ao professore investigador Pedro Matos,antigo coor<strong>de</strong>nador daquele<strong>de</strong>partamento, falecido em 2005.Tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> Matemática em Homenagemao Doutor Pedro Matosmarcou o arranque do Mat--Oeste, reunindo matemáticosque <strong>de</strong> uma forma directa conviverame trabalharam comPedro Matos.Promover a Matemática entreos estudantes do IPL é apenaso início <strong>de</strong> um evento que tambémpreten<strong>de</strong> <strong>de</strong>safiar professoresdo ensino secundário aparticipar, estando ainda previstaa criação <strong>de</strong> um prémiocom o nome do homenageado.Segundo a organização, opróximo Mat-Oeste <strong>de</strong>verá terlugar em Julho do próximoano. ■MMSPUB


14 | 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | POLÍTICA | JORNAL DE LEIRIA |PSDMarinha Gran<strong>de</strong>Apresentação<strong>de</strong> listasAntónio Santos, cabeça <strong>de</strong> listado PSD às autárquicas naMarinha Gran<strong>de</strong>, e os candidatosdos restantes órgãos autárquicosvão ser apresentadospublicamente amanhã, duranteum jantar, que <strong>de</strong>correrá às20:30 horas, no Hotel Cristal.Luís Marques Gue<strong>de</strong>s, secretário-gerale vice-presi<strong>de</strong>nte doPSD, Fernando Marques, presi<strong>de</strong>nteda Distrital <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, eainda a maioria dos presi<strong>de</strong>ntes<strong>de</strong> câmara sociais-<strong>de</strong>mocratasmarcarão presença noencontro.AnsiãoRui Rochaindicado comocandidatoO vice-presi<strong>de</strong>nte da Câmara<strong>de</strong> Ansião e presi<strong>de</strong>nte daComissão Política Concelhia(CPC), Rui Rocha, foi o nomeindicado por unanimida<strong>de</strong> pelaSecção do PSD para ser o cabeça<strong>de</strong> lista do partido à presidênciada Câmara <strong>de</strong> Ansiãonas autárquicas. Um comunicadoda CPC <strong>de</strong>staca a experiênciaautárquica e associativa,dinamismo e capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Rui Rocha, que promete darcontinuida<strong>de</strong> ao “trabalho notável”realizado pelo actual presi<strong>de</strong>nte,Fernando Marques,com o objectivo <strong>de</strong> transformarAnsião num “concelhomo<strong>de</strong>rno, atractivo e com qualida<strong>de</strong><strong>de</strong> vida. A escolha <strong>de</strong>Rui Rocha surge na sequência<strong>de</strong> Fernando Marques ter <strong>de</strong>cididonão se recandidatar.Porto <strong>de</strong> MósOlga Silvestrena concelhiaOs militantes do PSD <strong>de</strong> Porto<strong>de</strong> Mós elegeram, recentemente,Olga Silvestre, advogada,como presi<strong>de</strong>nte da ComissãoPolítica Concelhia (CPC). Umcomunicado <strong>de</strong> imprensa daCPC refere que esta é a primeiravez que o órgão é presidido poruma mulher, que terá comovice-presi<strong>de</strong>ntes José GabrielVala e Júlio Vieira. Além <strong>de</strong>preparar as autárquicas, a novaequipa quer aumentar o número<strong>de</strong> militantes e simpatizantesdo PSD; protagonizar umaoposição construtiva na <strong>de</strong>fesadas melhores propostas esoluções para o concelho; eapresentar as melhores soluções,o melhor projecto e osmelhores protagonistas parareconquistar a confiança doseleitores. ■João Paulo Pedrosa, reeleito presi<strong>de</strong>nteda Fe<strong>de</strong>ração Distrital do PS <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>“Ninguémse entusiasmoucom a candidaturado dr. JoséAntónio Silva”Acredita que o PS vai ganhar a Câmara <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> e que José António Silva protagonizauma candidatura <strong>de</strong> “ajustes pessoais” <strong>de</strong>ntrodo PSD. Diz que o PS não consegue ganharmais autarquias se limitar a escolha apenas amilitantes.Texto: Alexandra Barata Fotos: Ricardo GraçaO PS anunciou que tem oitopotenciais candidatos à Câmara<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Como têm corrido oscontactos?I<strong>de</strong>ntifiquei oito personalida<strong>de</strong>sda área do PS, muito relevantes nasocieda<strong>de</strong> pelo seu prestígio pessoale profissional, que po<strong>de</strong>riamvir a <strong>de</strong>sempenhar uma excelentepresidência da Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.Não percebo porque é que isso geroutantos comentários. Nestas matérias,o PSD sofre <strong>de</strong> uma espécie <strong>de</strong>inveja social. Penso que o faz pornervosismo e porque está assustadocom a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o PS vira apresentar um candidato ganhador.Há personalida<strong>de</strong>s com méritona área do PS. Quando o engenheiroJosé Ribeiro Vieira, que éum empreen<strong>de</strong>dor, faz um projecto<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> envergadura no domínioda produção <strong>de</strong> vinho, fico muitosatisfeito. Quando o professorCarlos André é nomeado presi<strong>de</strong>ntedo Conselho Directivo da Faculda<strong>de</strong><strong>de</strong> Letras da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Coimbra é um gran<strong>de</strong> prestígio parao distrito. Quando o dr. Hél<strong>de</strong>r Roqueé elogiado publicamente pelo primeiro-ministroe pela dra. IsabelDamasceno, pela sua capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> uma infra-estruturapública da maior relevância para acida<strong>de</strong> e para o distrito, <strong>de</strong>vemoscongratular-nos, e não fazer comoo PSD que tenta <strong>de</strong>sprestigiar estaspersonalida<strong>de</strong>s. Po<strong>de</strong>ria nomearmais. Por exemplo, o dr. Raul Castro,que foi uma gran<strong>de</strong> autarca naBatalha.Deixou <strong>de</strong> fora O<strong>de</strong>te João eFernando Gonçalves. Não dariambons candidatos à Câmara <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>?Não <strong>de</strong>ixei ninguém <strong>de</strong> fora.Limitei-me a dar alguns exemplos.A dr a . O<strong>de</strong>te João foi uma dirigente<strong>de</strong>stacada na Educação. É hojeuma <strong>de</strong>putada muito prestigiada etem um papel importantíssimo naafirmação <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> no Parlamento.O dr. Fernando Gonçalves temsido um excelente dirigente da SegurançaSocial e tem feito com queos projectos e os programas <strong>de</strong> apoiosocial no distrito sejam mais consolidados,mais fortes e mais seguros.Os exemplos são intermináveis.O dr. Cândido Ferreira temfeito um trabalho notável do ponto<strong>de</strong> vista do exercício da Medicina,numa área muito sensível. O dr.José Manuel Silva, que foi directorregional <strong>de</strong> Educação e autarca, édirigente da Escola Superior <strong>de</strong> Educação<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e reconhecido alémdas fronteiras do distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.É evi<strong>de</strong>nte que muitas <strong>de</strong>ssas personalida<strong>de</strong>sem circunstância algumaaceitariam candidatar-se à Câmara<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Mas é legítimo que noslembremos <strong>de</strong>las.Quais as características que ocandidato do PS à Câmara <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> <strong>de</strong>ve ter?<strong>Leiria</strong> tem gran<strong>de</strong>s capacida<strong>de</strong>sdo ponto <strong>de</strong> vista da sua pujançaeconómica e precisa <strong>de</strong> alguém quepossa ser mobilizador e catalisador<strong>de</strong>ssa pujança. Tem <strong>de</strong> ser uma pessoacom experiência, capacida<strong>de</strong>,iniciativa e motivação para fazer<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> um pólo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoainda mais forte. Isto só épossível fazer com o PS. Ninguémse entusiasmou com a candidaturado dr. José António Silva. Parece-memais uma candidatura <strong>de</strong>ajuste <strong>de</strong> contas pessoais. Por isso,o PS tem mais responsabilida<strong>de</strong>sneste domínio, porque tem a obrigação<strong>de</strong> escolher o melhor candidato.Vamos ganhar a Câmara <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>. Há um mérito muito significativoda dra. Isabel Damascenono exercício dos últimos anos <strong>de</strong>mandato. Conseguiu, por idiossincrasiaspessoais, criar uma gran<strong>de</strong>empatia com os dirigentes dos governossocialistas e com os <strong>de</strong>cisorespolíticos. Nesse sentido, foi capaz<strong>de</strong> conseguir um conjunto <strong>de</strong> projectosque ajudaram a <strong>de</strong>senvolver<strong>Leiria</strong>. Quando o vice-presi<strong>de</strong>nte dacâmara diz que o dr. José AntónioSilva é o principal adversário dadra. Isabel Damasceno é evi<strong>de</strong>nteque as pessoas que acham que oseu <strong>de</strong>sempenho foi bom não sepo<strong>de</strong>m reconhecer na candidaturado dr. José António Silva.O facto <strong>de</strong> José António Silvanão ser um candidato consensualno PSD po<strong>de</strong> facilitar atarefa do PS?Não. Isso é um é problema doPSD. Não estou preocupado com ocandidato do PSD.O mandatário da sua candidaturaà presidência da fe<strong>de</strong>ração,Cândido Ferreira, prefere ummilitante, enquanto João PauloPedrosa <strong>de</strong>ixou a porta aberta aum in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. Em que é queficamos?Os partidos preferem sempreescolher um militante. No entanto,o PS tem dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> inserçãono distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Temos queabrir o partido à socieda<strong>de</strong>. Temos<strong>de</strong> somar aos votos do PS aquelesque não se revendo ainda nas nossaslinhas programáticas po<strong>de</strong>rãovotar num candidato que vá alémdo eleitorado socialista. O PS nuncaconseguirá ganhar as eleiçõesafunilado as suas escolhas. Os doisúltimos actos eleitorais são um bomexemplo. Os 11 presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> juntaeleitos pelo PS têm feito um excelentetrabalho e a maior parte éin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.Quais as autarquias que o PSenten<strong>de</strong> ter condições <strong>de</strong> conquistarnas próximas autárquicas?Aqueles municípios cuja implantaçãosocial do PS é mais forte. On<strong>de</strong>temos a tradição <strong>de</strong> ganhar ou ficarperto <strong>de</strong> ganhar.É o caso da Marinha Gran<strong>de</strong>?Sim. Este é o pior executivo daMarinha Gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o 25 <strong>de</strong> Abril.É totalmente incapaz e inoperante.Não é capaz <strong>de</strong> lidar com formas <strong>de</strong>pensar diferentes. A Marinha Gran<strong>de</strong>regrediu muito. Está totalmenteparalisada.Equaciona candidatar-se àCâmara da Marinha Gran<strong>de</strong>?Neste exacto momento se a questãome fosse colocada, a respostaseria não.Fernando Lopes e João Salgueirovoltarão a ser candidatosàs Câmaras <strong>de</strong> Castanheira <strong>de</strong> Perae <strong>de</strong> Porto <strong>de</strong> Mós?Sim. Se quiserem, estiverem disponíveise tiverem vonta<strong>de</strong>. São doisexcelentes presi<strong>de</strong>ntes.Foi reeleito como presi<strong>de</strong>nteda Fe<strong>de</strong>ração Distrital do PScom 90% dos votos. Quais sãoas suas três priorida<strong>de</strong>s paraeste mandato?Mobilizar e mo<strong>de</strong>rnizar o PS. Éfundamental que os partidos arranjemmecanismos <strong>de</strong> mobilização dosmilitantes e <strong>de</strong> comunicação paraexterior mais eficazes. Criámos umcasal <strong>de</strong> televisão no you tube, umacibersecção e a nossa comunicaçãopolítica é praticamente toda feitaatravés <strong>de</strong> news groups. Em segundolugar: crescimento e abertura àsocieda<strong>de</strong>. Aumentámos 30% onúmero <strong>de</strong> militantes nestes doisanos e queremos continuar. É necessáriauma renovação geracional. Emterceiro lugar: propostas políticasrenovadas. O PS vai pugnar nasautárquicas pela aposta na competitivida<strong>de</strong>,nas empresas, investimentose fiscal. Todas as câmarasdo PS vão procurar que a carga fiscalsobre os munícipes possa diminuiraté ao limite do aceitável. E aindaapostar no apoio à primeira infânciae aos idosos. ■


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE | POLÍTICA |30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | 15Jerónimo <strong>de</strong> Sousa responsabiliza governo PS e PSDPUBPolíticas anti-industriaiscausam encerramento<strong>de</strong> empresas no distritoJerónimo <strong>de</strong> Sousa, secretáriogeraldo PCP, acusou na sexta-feirao Governo <strong>de</strong> ter adoptado políticasanti-industriais que conduziramao encerramento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 300empresas no distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> nosúltimos cinco anos e <strong>de</strong> criar dificulda<strong>de</strong>screscentes às que aindalaboram. O <strong>de</strong>saparecimento <strong>de</strong>centenas <strong>de</strong> explorações agrícolase importantes unida<strong>de</strong>s da pescatambém constitui uma preocupaçãopara o lí<strong>de</strong>r comunista.Segundo o secretário-geral doPCP, os subsectores da cristalaria ecerâmica têm sido dos mais afectados,com forte impacto no <strong>de</strong>sempregoe nas condições <strong>de</strong> vida daspopulações, o que o levou a acusara acusar o Governo <strong>de</strong> cometeruma “acção <strong>de</strong>strutiva”, ao “subordinaros interesses da economianacional aos interesses dos gran<strong>de</strong>sgrupos económicos e financeiros”.O aumento do preço do gásnatural para valores superiores aospraticados noutros mercados europeusconduziram, segundo Jerónimo<strong>de</strong> Sousa, ao fim <strong>de</strong> activida<strong>de</strong><strong>de</strong> empresas <strong>de</strong> vidro nodistrito. “Algumas <strong>de</strong>stas empresasque encerraram aguardarammeses por uma prometida intervençãodo Governo, nomeadamentedo actual ministro da Economia,<strong>de</strong> ajustamento dos preçoscom a concorrência exterior, mastambém com outras regiões do Paísque tinham preços mais baixos.”O lí<strong>de</strong>r comunista <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u,assim, que o PCP é a melhor alternativaaos governos do PS e PSD,RICARDO GRAÇAJerónimo <strong>de</strong> Sousa apelou em <strong>Leiria</strong> ao voto no PCPque adoptaram uma “política <strong>de</strong>ruína do País”. “A <strong>de</strong>fesa dos sectoresprodutivos nacionais, juntamentecom a <strong>de</strong>fesa da criação <strong>de</strong>emprego, do emprego com direitose o direito a salários dignostem assumido uma centralida<strong>de</strong>na intervenção do nosso partido,que cada vez mais se justifica eimpõe face ao avolumar dos fenómenosda <strong>de</strong>sindustrialização, da<strong>de</strong>sertificação do mundo rural eda <strong>de</strong>cadência das activida<strong>de</strong>s marítimase da pesca no País e da <strong>de</strong>gradaçãodas condições <strong>de</strong> trabalhoe <strong>de</strong> vida dos trabalhadores e daspopulações.” ■AB| Opinião|A esquerda empe<strong>de</strong>rnida andaeufórica com a crise. Des<strong>de</strong> logo,porque a sua existência assentano constante miserabilismo e aversãoà riqueza. Depois, porque julgamver confirmadas as profeciassobre o fim da economia <strong>de</strong>mercado e o (re)nascimento dasnacionalizações. De ego cheio, évê-los enfurecidos a procuraremcontradições, fragilida<strong>de</strong>s e conspiraçõesnas medidas <strong>de</strong> emergênciacom que, em todo o Mundo,se procura evitar o colapsoEuforiaseconómico e social. Com uma<strong>de</strong>magogia tão atrevida quantoperigosa, é vê-los afirmar que agarantia <strong>de</strong> 20 mil milhões <strong>de</strong>euros dada pelo Estado às instituiçõesfinanceiras é para salvaros “culpados da crise”.Convém esclarecer esta esquerdaempe<strong>de</strong>rnida que é no capitalismoe na economia <strong>de</strong> mercadoque cada indivíduo po<strong>de</strong>empreen<strong>de</strong>r, prosperar e gerar bem–estar;Convém lembrar que os paíseson<strong>de</strong> não se vive em economia<strong>de</strong> mercado, são exemplos <strong>de</strong>miséria e ditadura como a Coreiado Norte ou a antiga Albânia.Convém perceber que acreditarna economia <strong>de</strong> mercado e no<strong>de</strong>senvolvimento que proporciona,não significa, nem nunca significou,rejeitar a intervençãoreguladora do Estado. Aliás, quantomais quisermos proteger a economia<strong>de</strong> mercado, mais <strong>de</strong>vemosexigir uma regulação esupervisão eficazes. Claro que emeconomias planificadas, como ascomunistas, não há necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> regulação porque não há, sequer,liberda<strong>de</strong> ou proprieda<strong>de</strong> privada.Convém elucidar, que há umadiferença abissal entre o capitalismoregulado e o capitalismoselvagem e <strong>de</strong>sregulado. Confundiros dois, seria tão injustocomo confundir o socialismomo<strong>de</strong>rado, que governa algunspaíses europeus, com o socialismototalitário <strong>de</strong> Cuba.Mas à esquerda empe<strong>de</strong>rnidaconvém instalar a confusão e,assim, tentar impor nacionalizaçõesperpétuas, impostos asfixiantespara famílias e empresase o fim da economia <strong>de</strong> mercado.Dito isto, é evi<strong>de</strong>nte que osabusos do sistema financeiro foramin<strong>de</strong>corosos e a negligência dosreguladores imperdoável. A criaçãoe venda <strong>de</strong> produtos ilusóriosno mercado <strong>de</strong> capitais, sem qualquercontrolo <strong>de</strong> solvabilida<strong>de</strong>, aprocura do lucro efémero e imediatoe voragem dos corretorespelos prémios <strong>de</strong>ixaram o Mundoà beira do abismo. Importa,agora, que as garantias <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>zdisponibilizadas sejam aplicadascom responsabilida<strong>de</strong> etransparência. Estas <strong>de</strong>verão servirpara aliviar o sufoco das empresase impedir que a economiaestagne, evitando uma crise socialsem prece<strong>de</strong>ntes. Mas, tal comofoi proposto pelo CDS e aceiteunanimemente, o processo <strong>de</strong>veráter garantias <strong>de</strong> transparênciae acompanhamento parlamentar.E convinha que o Banco <strong>de</strong> Portugalcomeçasse, por uma vez, atrabalhar, ou seja, a supervisionar.■Teresa Caeiro,Deputada da Assembleia daRepública, CDS-PP


16 | 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | SEGURANÇA | JORNAL DE LEIRIA |40.º Congresso Nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses, PombalPresi<strong>de</strong>nte da República <strong>de</strong>stacaimportância do voluntariadoDANIELA FRANCO SOUSABombeiros pediram mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento sustentadoCavaco Silva sublinhou domingo,em Pombal, “a importânciado voluntariado na socieda<strong>de</strong> portuguesa”,enquanto “factor <strong>de</strong>inovação social”, e <strong>de</strong>ixou recadosaos representantes políticosno sentido <strong>de</strong> “valorizar, estimulare apoiar activamente o voluntariado,nos diversos sectores emque este se manifesta e concretiza”.Na sessão <strong>de</strong> encerramento do40.º Congresso Nacional da Ligados Bombeiros Portugueses, quedurou cinco dias, Cavaco Silvareconheceu o valor dos soldadose conce<strong>de</strong>u à Liga dos BombeirosPortugueses o título <strong>de</strong> MembroHonorário da Or<strong>de</strong>m da Liberda<strong>de</strong>.O reconhecimento surgiunum evento marcado pela reflexão,pela <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> projectosfuturos, mas também pela recusa<strong>de</strong> algumas trajectórias. DuarteCal<strong>de</strong>ira, presi<strong>de</strong>nte do ConselhoExecutivo da Liga dosBombeiros Portugueses, rejeitouque transformar o “voluntariadoe o associativismo nos bombeiroscomo peça <strong>de</strong> museu”. Defen<strong>de</strong>ua proximida<strong>de</strong> com as populações<strong>de</strong> freguesias e concelhos.“Não aceitamos resignarmo-nosà <strong>de</strong>pendência, que inviabiliza acriação <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentosustentado para asinstituições que aqui representamos.”“Não compreen<strong>de</strong>mos porquemotivo se continua a adiaro objectivo estratégico <strong>de</strong> <strong>de</strong>finirum novo regime <strong>de</strong> financiamentopara o nosso sector”, disse DuarteCal<strong>de</strong>ira.O presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>de</strong>Pombal, Narciso Mota, lamentou“a política continuada <strong>de</strong> realizargran<strong>de</strong>s e avultados investimentosapenas nas gran<strong>de</strong>s metrópoles”.Criticou os lobbies que nãoservem os verda<strong>de</strong>iros interessesdas populações, <strong>de</strong>sejando um“futuro <strong>de</strong> renovada esperança”aos bombeiros.MOÇÃO PELO NOVOMODELO ORGANIZATIVOOs bombeiros reunidos na Expocentroapresentaram uma moção,que sublinha a falta <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong>administrativa e operacionalda ANPC na articulaçãocom os bombeiros voluntários ecom a socieda<strong>de</strong> civil. O documentoaspira por um novo mo<strong>de</strong>loorganizativo, que tenha comoprincípio o associativismo comosustentáculo do voluntariado; aparticipação dos bombeiros naestrutura <strong>de</strong> protecção civil nacional,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> qualquertipo <strong>de</strong> comandamento; e propostas<strong>de</strong> financiamentos consentâneoscom a sua intervenção,entre outros pontos. A moçãope<strong>de</strong> propostas imediatas ao ConselhoExecutivo, que sejam apresentadasaté 31 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong>2009. ■Daniela Franco SousaContas em diaNo primeiro dia <strong>de</strong> congresso, oMinistro da AdministraçãoInterna garantiu que o Governotem as contas em dia com ascorporações <strong>de</strong> bombeiros nopagamento das <strong>de</strong>spesasextraordinárias com o combateaos incêndios florestais. RuiPereira referiu também a criação<strong>de</strong> um futuro Centro <strong>de</strong>Recursos <strong>de</strong> Protecção e Socorro.A estrutura <strong>de</strong> formação equalificação “resultará do redimensionamentoe reestruturaçãodaquilo que é hoje a EscolaNacional <strong>de</strong> Bombeiros e <strong>de</strong>algumas valências da Autorida<strong>de</strong>Nacional <strong>de</strong> ProtecçãoCivil”. ■DistritoTrês mortosna estradaNo sábado, duas pessoas per<strong>de</strong>ram a vida em aci<strong>de</strong>ntesrodoviários. O primeiro <strong>de</strong>sastre aconteceupelas 6 horas, em são Jorge, Porto <strong>de</strong> Mós. A vítimafoi um homem com cerca <strong>de</strong> 60 anos, natural da zona,que conduzia um veículo ligeiro. Por razões ainda<strong>de</strong>sconhecidas, o automóvel terá chocado contra avedação <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> um terreno. Ainda no sábado,pelas 11:30 horas, uma mulher <strong>de</strong> 53 anos <strong>de</strong>spistousenum veículo ligeiro, na A1, sentido Sul/Norte. Jána segunda-feira, ao fim da tar<strong>de</strong>, um homem morreue uma mulher sofreu ferimentos graves na sequência<strong>de</strong> uma colisão entre duas viaturas ligeiras, emMaceira, <strong>Leiria</strong>. A mulher foi transportada para asurgências do Hospital <strong>de</strong> Santo André. Terça-feira,pelas 12 horas, uma colisão entre três veículos ligeirose um pesado no IC2, em Azóia, <strong>Leiria</strong>, provocouquatro feridos e condicionou o trânsito nos dois sentidos,avançou a Agência Lusa.PombalMudança <strong>de</strong>comando na GNRAssumiu recentemente funções <strong>de</strong> comandante doDestacamento Territorial <strong>de</strong> Pombal da GNR, o tenenteHél<strong>de</strong>r Nobre, substituindo o tenente Hugo Carneiro.Hél<strong>de</strong>r Nobre, <strong>de</strong> 28 anos, natural da Guarda,a residir em Vila Nova da Barquinha, ingressou em1999 na Aca<strong>de</strong>mia Militar. Frequentou a Escola Práticada GNR em Queluz, <strong>de</strong>u instrução no Grupo <strong>de</strong>Instrução <strong>de</strong> Aveiro. Depois do estágio, exerceu funções<strong>de</strong> comandante do Destacamento Territorial daGNR em Fronteira, distrito <strong>de</strong> Portalegre, <strong>de</strong> 2006 atéà data. ■Juiz do Tribunal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> afasta responsabilida<strong>de</strong> da arguidaProprietária <strong>de</strong> piscina que “sugou”criança absolvidaA proprietária do Fisicoleiria, ginásioon<strong>de</strong> uma criança <strong>de</strong> 8 anos foi “sugada”pelo ralo da piscina em 2002, foiabsolvida, na segunda-feira, da práticado crime <strong>de</strong> ofensa à integrida<strong>de</strong> físicagrave por negligência. O processo voltoua ser reapreciado pelo Tribunal <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> por indicação do Tribunal da Relação<strong>de</strong> Coimbra, com base na “incorrectainterpretação dos factos e da lei”e na violação <strong>de</strong> alguns artigos do CódigoPenal e do Código do Processo Penal.“A arguida praticou ou <strong>de</strong>ixou praticaralgo que pu<strong>de</strong>sse criar aquele riscoou assumir aquele risco? Não, pois omesmo existia <strong>de</strong> forma velada, e nemsequer aquando da última alteração aoNas últimas três semanas têm sidorecorrentes os assaltos a Norte do distrito<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, nomeadamente em Figueiródos Vinhos, Ansião e Pombal.Há duas semanas, na madrugada <strong>de</strong>16 <strong>de</strong> Outubro, foram assaltadas duascarpintarias e uma serralharia, nos concelhos<strong>de</strong> Figueiró dos Vinhos e Ansião.Na mesma noite, os larápios visitaramtambém uma farmácia <strong>de</strong> Vermoil, <strong>de</strong>on<strong>de</strong> levaram uma máquina registadoracom 250 euros.quadro eléctrico (em 2000), um técnicosoube ser capaz <strong>de</strong> ver as consequênciasda sua alteração, nem antes aquandoda alteração do sistema pela Leiricanal,com a instalação da segunda bomba<strong>de</strong> calor”, justifica Gil Vicente no relatóriopara justificar a absolvição <strong>de</strong> DeolindaAntunes.O magistrado consi<strong>de</strong>rou mesmo quea arguida teve uma postura “razoável”,ao “confiar na competência <strong>de</strong> quemactua no mercado” e confirma que aproprietária do Fisicoleiria “nada sabiasobre sucção”, por nunca tinha havidonenhuma reclamação dos utentes dapiscina. “A arguida faz o que lhe erapossível em face do mundo factual porNa passada quinta-feira, também <strong>de</strong>madrugada, três ou quatro indivíduosencapuzados furtaram um pronto-avestirna cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pombal. Depois <strong>de</strong>arrombar a porta principal e furtarvárias peças <strong>de</strong> vestuário, os ladrõesfugiram num carro roubado, adiantouo Comando <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> da PSP em comunicado.A GNR está também a investigar oassalto a um posto <strong>de</strong> abastecimento<strong>de</strong> combustíveis na zona <strong>de</strong> Pombal,si conhecido, não sendo obrigada a sabermais do que estava à sua frente.”O Tribunal da Relação <strong>de</strong> Coimbraterá agora <strong>de</strong> voltar a pronunciar-sesobre a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> Gil Vicente. A advogadados pais do menor está a prepararum processo cível contra Deolinda Antunes,a Marfiliz (proprietário do edifício)e a Leiricanal, empresa que instalou abomba <strong>de</strong> calor. No dia do aci<strong>de</strong>nte, acriança ficou imobilizada junto ao fundoda piscina entre cinco e sete minutos,pois os dois monitores que a tentaramsocorrer só a conseguiram afastardo ralo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter sido <strong>de</strong>sligado oquadro eléctrico. ■Alexandra BarataOcorrências em Figueiró dos Vinhos, Ansião e PombalVaga <strong>de</strong> assaltos no Norte do distritoque ocorreu às 23:30 horas <strong>de</strong> quintafeira.De acordo com a Agência Lusa,o roubo foi perpetrado no posto <strong>de</strong>combustíveis da Galp, em Meirinhas,junto ao IC2, por três indivíduos. “Um<strong>de</strong>les aguardou a concretização do assaltonuma viatura que está agora a tentarser localizada”, indicou a fonte. Osindivíduos agrediram o funcionário,conseguiram roubar cerca <strong>de</strong> 550 eurosem dinheiro e um cheque <strong>de</strong> 45 euros,fugindo em direcção a <strong>Leiria</strong>. ■


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE |30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | 17Já li Descartes há tantosanos que já posso dizerque tudo o que sei sobreo assunto o inventei,porque já não distingoos livros da aprendizagemfeita na vida. Talvez por issosou levado a pensar que o principalrazão do atraso português, seja aausência colectiva do pensamentoorganizado. Há dias, <strong>de</strong>i comigo apensar na imagem <strong>de</strong> uma árvore,em que todos os portugueses se preocupavamcom uma braça, a qual correspon<strong>de</strong>riaà sua visão <strong>de</strong> um dadoproblema, mas quase ninguém sepreocupa com as raízes, que vivificame dão sentido á árvore.Para usar um paralelo com a educação,digamos que há quem se preocupecom a braça da árvore da avaliaçãodos professores, outros com aexistência ou não <strong>de</strong> exames e outrosainda que olham com mais interessea braça do ensino superior. Masquase ninguém olha para as raízes,que, a meu ver, são o ensino pré--escolar, com transporte e alimentação,como aqui tenho <strong>de</strong>fendido.O que é incompreensível para aminha formação cartesiana, na medidaem que as braças das árvores<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m das raízes para crescer eflorir. Ou seja, é mudando o que estámal, ou insuficiente, nos primeirosanos da vida das crianças, nomeadamentea envolvente social, que seestá verda<strong>de</strong>iramente a resolver todosos outros problemas da educação eatravés <strong>de</strong>les o atraso do Pais. É, comodiz o povo, começar a casa pelos alicerces.Mas esta regra tão simples é,entre nós, quase impossível <strong>de</strong> concretizar.Da mesma forma, as opiniõesacerca da economia portuguesa esobre o nosso processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentosão quase tantas quantasas pessoas que as emitem, o quelimita, ou mesmo impe<strong>de</strong>, que asescolhas feitas façam parte <strong>de</strong> umsistema lógico em que exista umarelação <strong>de</strong> causa e efeito sistémico.On<strong>de</strong> as principais escolhas <strong>de</strong>vamser as raízes que melhor possam fazercrescer e <strong>de</strong>senvolver toda a árvore.Por exemplo, o tecido económicoportuguês parece constituído por braçasque nada têm a ver umas comas outras, <strong>de</strong> tal forma que não chegama constituir uma verda<strong>de</strong>iraárvore.Há gran<strong>de</strong>s empresas e gruposeconómicos altamente apoiadas pelo| Crónicas sobre o futuro |O Discurso do MétodoPortugal nãoconsegue pensardireito, asincongruências dasnotícias do diaempilham-se à revelia<strong>de</strong> uma estratégiaintegrada, as opiniõesavulsas,frequentementeinteresseiras e quasesempre parcelares,geram a maiorconfusãoHENRIQUE NETO,empresárioh.neto@iberomol<strong>de</strong>s.ptEstado que concentram a sua atençãoapenas no mercado interno; hápequenas e médias empresas que têmsobre os seus ombros quase toda aresponsabilida<strong>de</strong> do comércio externoportuguês; há investimento portuguêsno estrangeiro inútil porquenão conduz a fluxos comerciais; hámuita iniciativa empresarial, mas emactivida<strong>de</strong>s repetidas e saturadas; háinvestimento estrangeiro em Portugalcom pouca ou nenhuma incorporaçãonacional; há muitos gastosdo Estado em inovação e <strong>de</strong>senvolvimentocom pouca, para não dizernenhuma, aplicação prática; há clustersreais, como o da engenharia <strong>de</strong>produtos da nossa região, que po<strong>de</strong>riamser as raízes que alimentariama árvore da nossa economia, mas quenão são assumidos e reconhecidoscomo tal e on<strong>de</strong> as empresas e ossectores sobrevivem isolados uns dosoutros. A lista po<strong>de</strong>ria ser mais longa.No importante tema da logísticae das obras públicas, a mesma situação:um porto <strong>de</strong> águas profundaspara contentores em Sines, sem adimensão e sem o estatuto <strong>de</strong> transhipment,mas também sem ferroviae longe <strong>de</strong> um aeroporto; um aeroportoa ser construído do lado contrárioda economia do País e dostransportes ferroviário e rodoviárioexistentes; um comboio <strong>de</strong> alta velocida<strong>de</strong>com ligação a Madrid <strong>de</strong>scentradadas pessoas e da economia,que são o seu mercado natural; plataformasrodoviárias espalhadas umpouco por todo o território, ao sabordos interesses locais e com muitopouca utilida<strong>de</strong> económica; a capitaldo País, confusa entre os serviçosdo futuro, como a recepção a paquetes<strong>de</strong> turismo e a barcos <strong>de</strong> recreioe as infra-estruturas logísticas do passado,como acontece com o absurdoprojecto <strong>de</strong> contentores em Alcântara,etc.De facto, Portugal não conseguepensar direito, as incongruências dasnotícias do dia empilham-se à revelia<strong>de</strong> uma estratégia integrada, as opiniõesavulsas, frequentemente interesseirase quase sempre parcelares,geram a maior confusão on<strong>de</strong> <strong>de</strong>veriaexistir estudo, pensamento sistémicoe análise critica. O que está aacontecer entre os a<strong>de</strong>ptos do actual“plano” <strong>de</strong> obras públicas do Governoe os seus opositores, tem tanto <strong>de</strong>dramático como <strong>de</strong> risível. Confessocom humilda<strong>de</strong> o meu <strong>de</strong>sespero. ■PUB


18 | 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 SOCIEDADE |ENTREVISTA | JORNAL DE LEIRIA |Nos alicerces da Bioéticaluso-brasileiraRui Nunes nasceu no Porto em 1961 e licenciou-se em 1985 em Medicina,na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da Universida<strong>de</strong> daquela cida<strong>de</strong>, a FMUP. Em1996, doutorou-se em Medicina/Bioética. É professor catedrático <strong>de</strong> SociologiaMédica/Bioética e, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1996, director do Serviço <strong>de</strong> Bioética e ÉticaMédica da FMUP. Em 2002, foi eleito presi<strong>de</strong>nte da Associação Portuguesa<strong>de</strong> Bioética. Des<strong>de</strong> 2003 é membro eleito, pela Assembleia daRepública, do Conselho Nacional <strong>de</strong> Ética para as Ciências da Vida, emembro da Comissão <strong>de</strong> Ética e Deontologia da Or<strong>de</strong>m dos Médicos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>2001. Faz parte do Kennedy Institute of Ethics e do Hastings Canter (EstadosUnidos), da Biopolitics International Organization (Grécia) e da Aca<strong>de</strong>miaPortuguesa <strong>de</strong> Medicina. Des<strong>de</strong> 2005 é membro da direcção da InternationalSociety on Priorities in Health Care (Reino Unido). Em 2004 foinomeado pelo Conselho <strong>de</strong> Ministros o primeiro presi<strong>de</strong>nte da Entida<strong>de</strong>Reguladora da Saú<strong>de</strong>, funções que exerceu até Setembro <strong>de</strong> 2005. Presentemente,li<strong>de</strong>ra o projecto <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> uma Bioética luso-brasileira,expansível a todo o mundo <strong>de</strong> Língua Portuguesa. ■Rui Nunes, presi<strong>de</strong>nte da Associacção Portuguesa <strong>de</strong> Bioética“Há muito a tendência<strong>de</strong> acriançaros portugueses”Apesar <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar alguns valores éticos “invioláveis”, Rui Nunesafirma-se “um pouco liberal”. Não con<strong>de</strong>na quem pe<strong>de</strong> eutanásiaou <strong>de</strong>seja interromper uma gravi<strong>de</strong>z. Con<strong>de</strong>na antes a socieda<strong>de</strong> quenão cuida dos idosos e não <strong>de</strong>ixa alternativas aos casais. Lamentaque os portugueses sejam “infantilizados” e os governantes não lhesreconheçam responsabilida<strong>de</strong> para po<strong>de</strong>rem <strong>de</strong>cidir.Textos: Daniela Franco Sousa Fotos: Ricardo GraçaPor que motivo os países industrializadoscaminharam para umabusca quase <strong>de</strong>sesperada pelaeterna juventu<strong>de</strong>?Tradicionalmente, era a socieda<strong>de</strong>que impunha <strong>de</strong>terminadoconjunto <strong>de</strong> valores, muitas vezesassociados às religiões. Hoje, alémdo colectivo, há um somatório <strong>de</strong>pessoas individuais que se queremrealizar. Essa auto-realização remeteem gran<strong>de</strong> escala para a buscada felicida<strong>de</strong> pessoal. O sentimento<strong>de</strong> auto-controlo, auto-domínio,autonomia, auto-<strong>de</strong>terminação fazcom que a nossa auto-estima <strong>de</strong>pendada componente estética, por umlado, e que cada um <strong>de</strong> nós queirausufruir o máximo possível doque a socieda<strong>de</strong> tem para oferecer.Tudo isto é perfeitamente normal.À priori não vejo nenhum inconvenienteético-social nesta postura,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não se ofendam direitos<strong>de</strong> terceiros.Que posição <strong>de</strong>ve adoptar omédico quando uma pacientesolicita sucessivas intervençõesestéticas?Tenho um ponto <strong>de</strong> vista umpouco liberal, embora haja um conjunto<strong>de</strong> valores éticos invioláveiscomo a dignida<strong>de</strong> da pessoa e osdireitos fundamentais. Se a pessoaestá capaz <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir, se enten<strong>de</strong>que essa cirurgia ou outro melhoramentocorrespon<strong>de</strong> ao exercícioda sua auto-<strong>de</strong>terminação, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>isso não ofenda valores éticos consensuaisna socieda<strong>de</strong>, não ofendatambém a dignida<strong>de</strong> da profissãomédica, não vejo que haja alguminconveniente ético. Em Portugalhá muito a tendência para consi<strong>de</strong>rarmosque os portugueses nãotêm sentido <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>.Não foi por acaso que tivemos 50anos <strong>de</strong> ditadura, e não é por acasoque ainda agora há esses laivos,<strong>de</strong> não submeter assuntos a referendoporque ‘eles não sabem osuficiente nem se interessam porisso’. Eu não tenho nada a opor.Também tem essa posiçãoquanto a quem pe<strong>de</strong> para mudar<strong>de</strong> sexo?Estamos a falar <strong>de</strong> alteraçõesmuitas vezes irreversíveis <strong>de</strong> umacaracterística fundamental paraespécie humana que é o sexo, ogénero. Neste caso, ainda quedoutrinalmente não haja diferença,tem <strong>de</strong> haver certeza<strong>de</strong> que se trata <strong>de</strong> um pedidosério, válido, consistente,instante, perene, que nãoé uma coisa flutuante. Doutrinalmentenão há muito aapontar, porque é consentâneo como espírito <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> da nossasocieda<strong>de</strong>. Mas a liberda<strong>de</strong> tem <strong>de</strong>ter, na outra face da moeda, umsentimento <strong>de</strong> obrigação, <strong>de</strong>ver eresponsabilida<strong>de</strong>. E há muito a tendência<strong>de</strong> acriançar os portugueses.Acho que a socieda<strong>de</strong> portuguesavai evoluir mais <strong>de</strong>pressaquando vir as coisas com rigor,objectivida<strong>de</strong>, verda<strong>de</strong>, sem facciosismos,sem idiossincrasias pessoais,sem influências <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong>pressão. E nessa altura que cadaum <strong>de</strong> nós tome as suas <strong>de</strong>cisõesda forma mais consentânea com afelicida<strong>de</strong> que persegue. Há tambéma questão do financiamento,<strong>de</strong> quem <strong>de</strong>ve pagar. Neste pontoa socieda<strong>de</strong> também tem <strong>de</strong> evoluire estabelecer uma hierarquia<strong>de</strong> priorida<strong>de</strong>s. É sempre a mesmadiscussão em Portugal, primeiroclama-se por direitos, e <strong>de</strong>pois ocontribuinte que pague. Com a mesmaverda<strong>de</strong> que dizemos que é legítimo,vamos ter <strong>de</strong> dizer um diaque fica à responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cadaum.Como é que Portugal trata osseus idosos?Trata mal. Po<strong>de</strong> dizer-se que hásocieda<strong>de</strong>s piores, mas isso não mecontenta rigorosamente nada. Oenvelhecimento é a marca genéticadas socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>mocráticas,plurais, industrializadas, civilizadas.É altamente meritório e positivoque a socieda<strong>de</strong> portuguesaesteja a envelhecer. Temos <strong>de</strong> darpassos para que os problemas doenvelhecimento não se façam sentir,seja a perda <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>, perda<strong>de</strong> auto-controlo, isolamento ousolidão. Os membros da família,que antes eram os cuidadores informais,estão hoje a dissipar-se. Implicaque a socieda<strong>de</strong> dê passos nosentido <strong>de</strong> encontrar re<strong>de</strong>s formaise informais para acolher o idoso.Isso não está a acontecer no SistemaNacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> muitolentamente vamos avançandocom re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cuidados continuadose paliativos, nem no restantesistema <strong>de</strong> apoio social.E o valorda vidahumanaé cadavez mais relativizado,em relação aalgo que para muitosé um bem maior, e éque a dignida<strong>de</strong>ética da pessoa


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE | ENTREVISTA |30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | 19Acredita em Deus?Sim. A medicina e a fé não sãoincompatíveis. São patamares <strong>de</strong>reflexão distintos. A medicina temuma componente exacta, científica,valores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes da existênciaou não da fé. Para o médicoque acredita, a fé traz-lhe outrotipo <strong>de</strong> convicções, percepções,obrigações, mas que em nada diminuemaquelas que já tinha pelofacto <strong>de</strong> ser médico.Qual é o papel do médicoquando a vida <strong>de</strong> um paciente<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> transfusões <strong>de</strong> sangueou transplantes, que porconvicção religiosa o pacientenão quer aceitar?Des<strong>de</strong> que o paciente esteja emcondições <strong>de</strong> exercer a sua auto--<strong>de</strong>terminação, é consi<strong>de</strong>rado crimeem termos legais - a própriaética médica começa a consi<strong>de</strong>rarpouco a<strong>de</strong>quado - forçar o doentea um tratamento contra sua vonta<strong>de</strong>.A dignida<strong>de</strong> é um valor éticonuclear, que faz parte da evoluçãocivilizacional, da medicina e dasocieda<strong>de</strong>, e que tem uma expressãodiferente para cada um. E ovalor da vida humana é cada vezmais relativizado, em relação aalgo que para muitos é um bemmaior, e é que a dignida<strong>de</strong> éticada pessoa.Que posição tem sobre a eutanásia?É exactamente a mesma. Seme pergunta como médico, setenho simpatia pela prática daeutanásia, não tenho. Mas a socieda<strong>de</strong>não é um somatório <strong>de</strong> pessoasiguais a mim. É um somatório<strong>de</strong> mundividências diferentes.Não praticava, mas também nãocon<strong>de</strong>no quem a pe<strong>de</strong>. Con<strong>de</strong>noa socieda<strong>de</strong> que não faz tudo paraimpedir que as pessoas peçameutanásia. Não posso aceitar queuma socieda<strong>de</strong> tenha pessoas arrumadasnum hospital, sem família,sem conhecer médicos nemenfermeiros, porque não há tempoou se pensa que já não há nadaa fazer. Mas se isto acontece nãoposso con<strong>de</strong>nar quem pe<strong>de</strong>. E nãovale a pena a socieda<strong>de</strong> portuguesaser infantilizada, dizendoque este problema não existe. Oproblema existe, só que algunsdos nossos responsáveis fazemcomo a avestruz.Admite a interrupção voluntáriada gravi<strong>de</strong>z?Questões relacionadas com ainterrupção da gravi<strong>de</strong>z têm maisa ver com a pon<strong>de</strong>ração relativado valor <strong>de</strong> duas vidas que sedigladiam entre si. Há casos on<strong>de</strong>ninguém objecta hoje a interrupção<strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z: quando está emrisco a vida ou a integrida<strong>de</strong> físicada mãe, casos <strong>de</strong> abortamentoeugénico, <strong>de</strong> uma má formaçãocongénita. Nestes casos,doutrinalmente, julgo que a maiorparte da população já admite.Quanto à liberalização do aborto,levanta a mesma questão daeutanásia. Não julgo nem a mulher,o casal que pe<strong>de</strong>, nem o médicoque a pratica. Também gostaria<strong>de</strong> ver a socieda<strong>de</strong> a evoluir, paraque existissem cada vez menoscasos. Mas há diferença entre a“A evolução do ServiçoNacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> passará pelaseparação clara entre sectorpúblico e privado”Que questões éticas se levantam quando médicostrabalham ao mesmo tempo no Serviço Nacional<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SNS) e em clínicas particulares?Esse é um dos principais problemas do nossoSNS, que é conhecido, diagnosticado, que as duasgran<strong>de</strong>s formações políticas dizem que vão resolver,mas nunca resolveram. Não tenho a mínimadúvida que a evolução do SNS passará pela separaçãoclara entre sector público e privado. Quantoa médicos que encaminham pacientes para as clínicasprivadas on<strong>de</strong> exercem, não é razoável, nãoé ético e não é legal. Só tem solução se a montanteconseguirmos institucionalizar que uma pessoa<strong>de</strong>va vestir a camisola. Os portugueses <strong>de</strong>vem respeitara instituição que representam e a instituição<strong>de</strong>ve respeitá-los também. A jusante, implica quehaja <strong>de</strong>vidas actualizações nas tabelas remuneratórias,para que as pessoas não se sintam pressionadasa entrar no sector privado. É inevitável a quebrada promiscuida<strong>de</strong> entre sector público e sectorprivado. Os partidos vão falando sobre isso, mas averda<strong>de</strong> é que fica tudo na mesma, com receio quehaja uma <strong>de</strong>snatação do sector público. O que eunão acredito.Confia nos genéricos?Confio. É uma obrigação ética do médico, seenten<strong>de</strong>r que não prejudica o doente, prescrevermedicamentos genéricos. Face a uma finitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>recursos, é hoje imperativo que os médicos tenhamrigor na maneira como fazem essa gestão. A suaobrigação é prescrever aquilo que faz bem ao doentepelo menor custo possível, seja genérico ou não.eticida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma acção e a legalização<strong>de</strong> uma política. Não con<strong>de</strong>nonem ajuízo um caso concreto.Mas a legalização, a largaescala, teria <strong>de</strong> ser bem ajuizada.O tempo <strong>de</strong> gestação influenciariaa sua <strong>de</strong>cisão?O período <strong>de</strong> gestação temalguma relevância ética. Aliás,a minha tese <strong>de</strong> doutoramentofoi sobre a evolução do embriãohumano e o estatuto ontológicoproporcional à evolução da gestação.Atribuo mais valor a umfeto <strong>de</strong> termo do que a umembrião <strong>de</strong> uma célula. Não metotudo no mesmo saco, como algunsmetem. Genericamente, sou um<strong>de</strong>fensor da vida, mas entendoque há diferenças.No caso <strong>de</strong> uma violação…O meu a priori é que a vidahumana não é um bem absoluto.É muito importante, mas tem<strong>de</strong> ser necessariamente pon<strong>de</strong>radocom outros valores. O valorda vida humana embrionária <strong>de</strong>meia dúzia <strong>de</strong> dias, que está noIsso não afecta minimamente a qualida<strong>de</strong> assistenciale não gera nenhum tipo <strong>de</strong> discriminação.Actualmente, o direito à saú<strong>de</strong> é um princípioou uma realida<strong>de</strong> para todos os portugueses?É um princípio e uma realida<strong>de</strong>. Apesar <strong>de</strong> tudo,em Portugal o direito à saú<strong>de</strong> está consagrado constitucionalmentehá mais <strong>de</strong> 30 anos, e têm sidodados passos no sentido da concretização real <strong>de</strong>ssedireito. Basta comparar com outros países. Felizmenteem Portugal não há grávidas a terem o bebéno parque <strong>de</strong> estacionamento, porque o hospitalnão as <strong>de</strong>ixa entrar, por não terem seguro <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.Em 2009, o Governo preten<strong>de</strong> criar uma espécie<strong>de</strong> ranking online dos hospitais, o Portal daTransparência. Esta ferramenta vai contribuirpara o esclarecimento dos pacientes, ou correseo risco <strong>de</strong> ser apenas uma promoção do Executivoem ano <strong>de</strong> eleições?Quem tem <strong>de</strong> fazer o ranking não é o Governo.Ou serve propósitos sérios ou serve propósitos eleitoralistas.Se serve propósitos sérios tem <strong>de</strong> ser feitapor uma entida<strong>de</strong> in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. Ninguém po<strong>de</strong>ser juiz em causa própria. Porque são acriançados,<strong>de</strong>sresponsabilizados, os portugueses não estão habituadosa ser avaliados. Mas a avaliação é positiva,um factor <strong>de</strong> mudança que leva as organizações atransformarem-se para melhor. Des<strong>de</strong> que os critériossejam objectivos, conhecidos, transparentes,com relatórios <strong>de</strong> contas, e consensuais. ■ventre <strong>de</strong> uma menina <strong>de</strong> 16anos, que foi violada, versus umconjunto <strong>de</strong> outros valores,nomeadamente a sua auto<strong>de</strong>terminaçãosexual e reprodutiva, odireito à sua privacida<strong>de</strong> pessoal,integrida<strong>de</strong> física, sanida<strong>de</strong> mental,não <strong>de</strong>scriminação. Nestecaso, creio que a generalida<strong>de</strong>da socieda<strong>de</strong>, eu alinho por essediapasão, não veria inconvenienteético nesta interrupção.Ainda que reconheça que a questão<strong>de</strong>va ser sempre muito bemanalisada. ■Perguntasdos outrosAna Barros, representante daOr<strong>de</strong>m dos Médicos em <strong>Leiria</strong>O que pensa da nova versãodo Código Deontológico, emrelação à interrupção voluntáriada gravi<strong>de</strong>z e à procriaçãomedicamente assistida?Causou-me <strong>de</strong>sagrado, maispela forma do que pelo conteúdo.A <strong>de</strong>ontologia correspon<strong>de</strong>à consciência colectiva<strong>de</strong> todos os médicos e <strong>de</strong>veriaser muito participada. Em matériascomo interrupção voluntáriada gravi<strong>de</strong>z, procriaçãomedicamente assistida e eutanásia,que suscitam maior divisãona classe, preferia que aformação das normas tivessesido mais assertiva. Quanto àinterrupção voluntária da gravi<strong>de</strong>z,estando globalmente <strong>de</strong>acordo com o espírito, creioque a formulação das normasnão foi a<strong>de</strong>quada. Em termos<strong>de</strong> procriação medicamenteassistida, não tenho nada a oporao articulado. Mas contém questõescontroversas que não foraminternamente reflectidas, comoa maternida<strong>de</strong> <strong>de</strong> substituição.Lur<strong>de</strong>s Lopes, mãe <strong>de</strong> famílianumerosaQuando está a manipularembriões para fazer inseminaçãotem consciência quehá uma vida humana em cadaum?Afirmar que há uma vida numembrião <strong>de</strong> algumas células éum a priori <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadaspessoas. Eu também acreditoque há vida. Mas há um conjuntosubstancial <strong>de</strong> pessoas paraas quais não há verda<strong>de</strong>iramenteuma vida, apenas um aglomerado<strong>de</strong> células <strong>de</strong> origem humana.Para alguns, a manipulaçãoé admissível <strong>de</strong> acordo com oobjectivo a alcançar. Por exemplo,em Inglaterra e na vizinhaAndaluzia, a lei permite fertilizarembriões in vitro, seleccionaro embrião compatível, paraque a criança nasça, possam sercolhidas células estaminais, e seaju<strong>de</strong> um irmão doente.Cristina Meireles, directorada CercileiUma pessoa com <strong>de</strong>ficiênciamental <strong>de</strong>ve ter um filhoquando à partida não temcapacida<strong>de</strong> para cuidar <strong>de</strong>le?Seria complexo do ponto <strong>de</strong> vistasocial, afectar direitos comoa integrida<strong>de</strong> física <strong>de</strong> uma pessoapara satisfazer direitos <strong>de</strong>terceiros. A seguir autorizo-mea esterilizá-la? Esse passo <strong>de</strong>veriaser bem reflectido e, a concretizar-se,<strong>de</strong>veria ter autorizaçãojudicial. No caso <strong>de</strong> uma<strong>de</strong>ficiência ligeira, a pessoa tem<strong>de</strong> ser envolvida na <strong>de</strong>cisão. É oque se passa com os adolescentes.Hoje em dia, ética, lei e todasas convenções internacionaisdizem que as <strong>de</strong>cisões dos adolescentessão proporcionais aograu <strong>de</strong> maturida<strong>de</strong>. ■


20 | 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | OPINIÃO | JORNAL DE LEIRIA |Mal sabia eu, omês passado,que a minhacrónica – queme pareciatão adulta…- ia ser lida por um menino <strong>de</strong>13 anos! E nem imaginava queele a ia ler em voz alta para ospais <strong>de</strong>le e que aquelas minhaspalavras – tão pessoais, nascidasda experiência da minha intimida<strong>de</strong>- tinham força para ajudaresse menino a acreditar queo joelho <strong>de</strong>le também irá melhorar,e que nem sempre percebemosno momento da angústia eda dor o sentido <strong>de</strong> algumas provaçõessentidas como injustas.Na verda<strong>de</strong> é este o maravilhosopo<strong>de</strong>r da comunicação eda expressão escritas através dosmedia, po<strong>de</strong>r que nos faz partilharexperiências e emoções, sentimentose receios com quem nãoconhecemos, que nos faz cruzarpontes com <strong>de</strong>sconhecidos, queestabelece relações improváveisentre universos distantes. Aquelemenino sentiu-se acompanhadona dor <strong>de</strong>le e terá compreendidoque não há excepções:todos, mas mesmo todos os sereshumanos, terão sentido ou sentirãoalguma vez nas suas vidaso efeito das provações. A gran<strong>de</strong>diferença entre eles resi<strong>de</strong>,sobretudo, no modo como encaramessa crise: ora fechando-sesobre si próprios, ora abrindoseao que se passa à sua volta.E foi assim que dois largosmeses se passaram já e passei dosofá para as duas muletas e dasduas para uma só, e dos passoshesitantes e vacilantes aos passos<strong>de</strong> bailarina principiante, eàs caminhadas cautelosas <strong>de</strong>ntro<strong>de</strong> água, na piscina aquecida(ao lado dos idosos e das criançaspequenas…), <strong>de</strong>pois a bicicletaestática e os pesos, sempre ospesos, na luta sem tréguas paraganhar um músculo que se per<strong>de</strong>em pouco mais <strong>de</strong> 15 dias <strong>de</strong>imobilida<strong>de</strong>, até às acrobaciassobre um pé, flamingo ao vento,para treinar o joelho para asadversida<strong>de</strong>s e os reflexos rápidos<strong>de</strong> um dia-a-dia normal…Um nunca acabar <strong>de</strong> horas <strong>de</strong>fisioterapia e um abrir <strong>de</strong> sacadaspara universos bem maiscomplicados do que o nosso.Sei agora que a minha provaçãoé só uma provaçãozinha,ao lado das outras que acompanhoquotidianamente. Os lesadospor AVCs, aprisionados numcorpo que <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> lhes obe<strong>de</strong>cere <strong>de</strong>sesperados por recuperar,pelo menos, a marcha e afala; os operados com uma prótese,em luta surda com um estranhoelemento <strong>de</strong>ntro do seu corpo,sem o qual não po<strong>de</strong>m viver| O p i n i ã o |A vida faz sentidoÉ sempre menos dolorosoatravessar o<strong>de</strong>serto com umombro amigoCRISTINA NOBREDocente na ESE/IPLCIID <strong>de</strong> 2008e com o qual ainda não conseguemviver na normalida<strong>de</strong> dosgestos conhecidos; os <strong>de</strong>sleixadoscom uma dor que quiserammenosprezar tempo <strong>de</strong> mais, julgandoque passaria sozinha, quasesempre vítimas <strong>de</strong> si própriose da pouca atenção dada aossinais enviados pelo corpo; osatletas em sobre esforço <strong>de</strong> utilizaçãodo seu corpo, jovens ebelos, estátuas gregas no estaleiroda fisioterapia, em trânsitopara novas corridas e outrassuperações dos seus limites; osaci<strong>de</strong>ntados, vítimas <strong>de</strong> um azarque se viram obrigados a aceitare que mudou por completoas suas vidas.E ver este mundo imenso, complexoe multiforme, é a melhorforma <strong>de</strong> relativizar a minha dore encontrar esperança para continuara buscar a felicida<strong>de</strong> comum corpo o mais saudável possívele perto da perfeição. Aprendialguns truques para afastar amelancolia e a tristeza: 1.º - olhar,com olhos <strong>de</strong> ver, à minha volta,antes <strong>de</strong> me queixar; 2.º -encontrar sempre um sorriso euma palavra <strong>de</strong> esperança paraos que estão, momentaneamente,<strong>de</strong>salentados; 3.º - dar a mãoe a voz e o sopro aos que estãoa suportar a dor, porque é sempremenos doloroso atravessar o<strong>de</strong>serto com um ombro amigoao nosso lado; 4.º - combater ocansaço e a fadiga com umamerenda agradável, um docemerecido, uma pausa para esquecere apenas ser; 5.º - resistir àlentidão dos dias parados com acerteza <strong>de</strong> uma alegria, <strong>prima</strong>veraprometida, que há-<strong>de</strong> vir.Na minha sala <strong>de</strong> fisioterapia háuma pausa para lanchar e já quasetodos os pacientes trouxeramum gostoso contributo para fazeras tar<strong>de</strong>s amargar um poucomenos. E, em certos dias, a irreverência<strong>de</strong> um jovem feliz e bemdisposto faz-nos acreditar que éassim que a vida <strong>de</strong>ve ser vivida– em função do dia pleno.Estou <strong>de</strong> novo na minha escolae sou <strong>de</strong> novo útil numa funçãosocial que tanto prezo. E já<strong>de</strong>scobri uma estudante, operadacomo eu ao joelho, a quemum médico menos zeloso se tinhaesquecido <strong>de</strong> recomendar fisioterapiae corria o risco <strong>de</strong> ficara coxear para lá dos seus vinteanos…Só por isto, a minha particularlesão teria ganho um sentido.Por isso tenho tentado ajudaros outros a encontrar umsentido para as provações <strong>de</strong>les,pois só o sentido nos ajuda acompreen<strong>de</strong>r e a aceitar. Descobriros sentidos é superar os receiose vencer a morte. A vida faz sentido.■| O p i n i ã o |Orçamento 2009Aconjuntura internacionalnos mercadosfinanceirosé <strong>de</strong> instabilida<strong>de</strong>.O preço do cru<strong>de</strong>sofre variaçõesabissais. Em Julho último, o barrilchegou aos 148 dólares, estasemana está quase nos 60 dólares,mesmo <strong>de</strong>pois dos gran<strong>de</strong>sprodutores <strong>de</strong> petróleo terem anunciadoa redução da produção diáriasem 1,5 milhões <strong>de</strong> barris. Astaxas <strong>de</strong> juro sobem <strong>de</strong> forma<strong>de</strong>smesurada, a economia abrandae a inflação sobe. É neste contextoadverso que o Orçamento<strong>de</strong> Estado (OE) tem <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>raos <strong>de</strong>safios do futuro.O défice orçamental em Portugalera, há três anos, superiora 6% do PIB, o que torna a situaçãoainda mais difícil. Só umapolítica <strong>de</strong> rigor orçamental permitiuconter o défice e consolidaras contas públicas. E esta continuaa ser a linha <strong>de</strong> rumo para2009: rigor e responsabilida<strong>de</strong>.O orçamento para o próximoano tem, assim, <strong>de</strong> garantir o nãoagravamento do défice e a sustentabilida<strong>de</strong>das finanças públicas.É neste contexto que o Programa<strong>de</strong> Investimento e Despesas<strong>de</strong> Desenvolvimento da AdministraçãoCentral (PIDDAC) seinsere, enquanto instrumento doOrçamento <strong>de</strong> Estado, não <strong>de</strong>vendoser visto <strong>de</strong> forma isolada.O PIDDAC tem sofrido alteraçõesao longo dos anos. Algumasdas suas rubricas passaram a constar<strong>de</strong> planos próprios, como asvias <strong>de</strong> comunicação e muitasoutras situações, que se inseremem modalida<strong>de</strong>s diversas <strong>de</strong> financiamento.Os investimentos continuama ser feitos no distrito,mas só uma análise conjunta permiteuma visão global.Um dos exemplos é o Programa<strong>de</strong> Apoio à Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> EquipamentosSociais em que o distritorecebeu dos apoios maissignificativos a nível nacional.Também, as estradas como oIC9, IC8 ou IC36 são investimentosque não constam do PIDDAC. Noentanto, a obra avança.Infraestruturas já existentescomo a estação <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong>águas residuais do Coimbrão ouem vias <strong>de</strong> execução, como a estação<strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> efluentesA prudência e o realismoganham particularimportâncianum período marcadopela incerteza,por isso, o Orçamento<strong>de</strong> Estadopara 2009 é um orçamento<strong>de</strong> rigor e<strong>de</strong> apoio às famíliase às empresasODETE JOÃO<strong>de</strong>putadasuinícolas, na zona Oeste ou emAmor, estão consignadas em planos<strong>de</strong> financiamento.As contrapartidas assumidaspelo Governo com os municípiosda região Oeste, pela alteraçãoda localização do novoaeroporto <strong>de</strong> Lisboa, traduzemsenum conjunto <strong>de</strong> investimentospara a região, ao mesmotempo que consagram umnovo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> cooperaçãoentre a administração central ea administração local.O Quadro <strong>de</strong> Referência EstratégicoNacional (QREN) aponta<strong>de</strong>safios muito relevantespara o <strong>de</strong>senvolvimento, a coesãoterritorial e o equilíbriosocial, os financiamentos obtidosatravés dos programas operacionaisconsolidam a oportunida<strong>de</strong><strong>de</strong> relançar a trajectória<strong>de</strong> convergência <strong>de</strong> Portugal edas suas regiões com o espaçoeuropeu.E se estas formas <strong>de</strong> financiamentonão constam do PID-DAC, outras há que estão consignadasno OE 2009 pararespon<strong>de</strong>r às famílias e às empresas,minimizando o impacto daconjuntura adversa.As medidas <strong>de</strong> apoio socialcomo o aumento do abono <strong>de</strong>famílias nos dois primeiros escalõese a 13ª prestação, o reforçoda acção social escolar, aredução do IMI e o alargamentoda isenção <strong>de</strong>ste imposto sãoalguns dos apoios às famíliascontemplados no OE 2009.As medidas <strong>de</strong> apoio àsempresas, nomeadamente naredução dos pagamentos porconta para as pequenas e médiasempresas ou a redução da taxaa aplicar em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> IRC quandoa matéria colectável nãoexce<strong>de</strong> 12 500 euros, para alémda redução dos encargos financeiroscom o crédito e dos custos<strong>de</strong> contextos conseguidoscom a <strong>de</strong>sburocratização administrativa,procuram ajudar aultrapassar este período <strong>de</strong> incerteza.A prudência e o realismoganham particular importâncianum período marcado pela incerteza,por isso, o Orçamento <strong>de</strong>Estado para 2009 é um orçamento<strong>de</strong> rigor e <strong>de</strong> apoio àsfamílias e às empresas. ■


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE | OPINIÃO |30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | 21Parece que não háforma <strong>de</strong> fugir afalar da “crise”, oque quer que issoqueira significar,pois todas as notícias,em vertentes variegadas,<strong>de</strong>la partem ou a ela vão ter.No meio <strong>de</strong>ssa profusão <strong>de</strong>notícias, não consigo <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong><strong>de</strong>stacar a confissão do “todopo<strong>de</strong>roso” e “sábio” Alan Greenspan,anterior presi<strong>de</strong>nte da ReservaFe<strong>de</strong>ral Americana, creditadopor uma boa dose <strong>de</strong> méritoda performance da economiaamericana no final do séc. XX einício do séc. XXI, que, agora,admite que se enganou porquepensou que os bancos se auto protegiamdo caos do mercado financeiro.A esta confissão seguiu se,<strong>de</strong> imediato, uma crítica forte <strong>de</strong>um senador americano que lembrouque o problema residiu nodogma instalado em Washington(e não só, acrescento eu!) <strong>de</strong>que “os mercados sabem sempreo que é melhor”.Se a estas notícias acrescentarmosoutras que mostram quenos últimos anos se agravou terrivelmenteo fosso entre os quemais têm e os que menos têm, ePortugal, no âmbito da OCDE, éum dos piores nesta matéria aolado dos Estados Unidos da América(sim, os Estados Unidos daAmérica), temos encontrado ossinais claros dos motores da situaçãoactual.Ao contrário do que possaparecer, eu concordo inteiramentecom a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que “os mercadossabem sempre o que émelhor”, na medida e que a soma<strong>de</strong> todas as informações neleexistentes, quer do lado da ofer--ta, quer do lado da procura, émuito maior do que o que po<strong>de</strong>ser processado e capturado porqualquer agente individual oupelo Estado. A questão é que seconfun<strong>de</strong> “mercado” com “concorrência”e a realida<strong>de</strong> é que osmercados abandonados a si mesmos,em muitos casos, afastam se<strong>de</strong>la, porque a informação sobreo seu estado e as capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>actuação nesses mercados sãomuito assimétricas, conferindopo<strong>de</strong>r crescente a quem já o tem.Ou seja, o mercado po<strong>de</strong> sabersempre mais, mas o seu “saber”não se traduz, sempre, numa performanceaceitável do ponto <strong>de</strong>vista económico e social.O outro equívoco é que o cres-| O p i n i ã o |A responsabilida<strong>de</strong> pessoal face à criseE como, com a globalização,o “vizinho”é, cada vezmais, todo o mundo,que nos entra emcasa pela TV, a sensação<strong>de</strong> pobrezarelativa só po<strong>de</strong>crescer, criandotensões sociais quese po<strong>de</strong>m tornarverda<strong>de</strong>iramente incontroláveis.AMADO DA SILVAEconomistacimento económico é sempre umjogo <strong>de</strong> soma positiva e bom paratodos. Mesmo que o tenha sidoé, parafraseando G. Orwell, “maisbom para uns que para os outros”,criando as terríveis assimetrias<strong>de</strong> rendimento a que todos assistimos.Defen<strong>de</strong>-se que se diminuiua pobreza absoluta (o que, infelizmente,em certas regiões <strong>de</strong>África ainda nem sequer é verda<strong>de</strong>),mas não se dá o <strong>de</strong>vidopeso ao aumento da pobreza relativa,que é sempre medida emrelação aos padrões <strong>de</strong> cada um<strong>de</strong> nós. E como, com a globalização,o “vizinho” é, cada vezmais, todo o mundo, que nosentra em casa pela TV, a sensação<strong>de</strong> pobreza relativa só po<strong>de</strong>crescer, criando tensões sociaisque se po<strong>de</strong>m tornar verda<strong>de</strong>iramenteincontroláveis.E, no meio <strong>de</strong> tudo isto, está<strong>de</strong> facto o sistema financeiro terfugido às suas responsabilida<strong>de</strong>scentrais, <strong>de</strong> procurar o equilíbrioentre a protecção dos seus<strong>de</strong>positantes (e não só dos seusaccionistas) e ser o lubrificanteda economia real, pois se esqueceucompletamente dos fundamentos<strong>de</strong>sta.Não foi à falta <strong>de</strong> avisos, atédos gran<strong>de</strong>s observadores domundo que são os escritores.Vem me à cabeça o nome <strong>de</strong>“Masters of the Universe” queTom Wolf dá aos agentes <strong>de</strong> WallStreet ou, mais recentemente, noseu último romance, o novo PrémioNobel, J. M. Le Clézio, pondoas palavras na boca <strong>de</strong> umdos personagens e numa databem anterior à actual, que dizia:“Os agentes da bolsa são os novosaventureiros.”Clama-se, cada vez mais, pelaresponsabilida<strong>de</strong> social das empresase ela é, seguramente, bemnecessária. Mas será completamenteinútil se cada um <strong>de</strong> nóse, em particular, os agentes quetêm condições económicas paratomar <strong>de</strong>cisões (porque muitos,os mais fracos, as não têm), nãoo fizer com um sentido <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>,<strong>de</strong> pertença a umasocieda<strong>de</strong> solidária. Isto impõe lheque continue a consumir equilibradamentee não tenha medo<strong>de</strong> investir, mas investir mesmo,ou seja, apostar no futuro e nãono “compre agora para ven<strong>de</strong>r aseguir” com uma margem gran<strong>de</strong>a que se chamou “criar valor”.Chega! ■Falam-nos permanentemente da crise sem fim, <strong>de</strong>falências, <strong>de</strong> encerramentos, <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego, <strong>de</strong> recessão,<strong>de</strong> juros, petróleo, escassez <strong>de</strong> recursos. A visão quetemos hoje do mundo em que vivemos é cinzenta.Um pouco em contracorrente, escrevo hoje sobreaquilo que penso ser o futuro da socieda<strong>de</strong> oci<strong>de</strong>ntalou, mais simplesmente, o nosso futuro.O ponto a que chegámos hoje foi por nós criado, nósoci<strong>de</strong>ntais, completamente embrenhados no espíritocapitalista, criámos e vivemos a socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> consumo,levada a um extremo agora fora <strong>de</strong> controlo. Decidimosviver assim, <strong>de</strong>cidimos trabalhar mais e maispara ter mais e mais, materialmente. Então produzimos,inventámos, criámos a mais avançada tecnologia,ao serviço <strong>de</strong>sta loucura em que vivemos. No diaa dia, corremos em casa, corremos no trabalho, corremospara o ginásio, corremos para a escola, corremos,corremos e corremos. É esta a socieda<strong>de</strong> que temos; éesta a vida que vivemos. É esta a vida que queremospergunto?A questão coloca-se agora: até quando? para quê?A meu ver, seremos das últimas gerações a aceitar esteritmo <strong>de</strong> vida, a aceitar este mo<strong>de</strong>lo civilizacional, aaceitar correr pela vida, quase sem a viver.Uns chamaram-lhe o fim dos tempos, outros, o fimda história, outros a globalização. Eu entendo todo esteprocesso como um momento <strong>de</strong> viragem. E como a históriasempre o soube fazer, novos tempos virão. Sobretudo,novos valores emergirão no Oci<strong>de</strong>nte.Não será concerteza para nós, quem sabe se paraos nossos filhos, mas acredito que uma nova socieda<strong>de</strong>,regida pelo regresso aos valores da vida, quemsabe, aos valores mais orientais ou às filosofias nãomaterialistas, emergirá quando esta velha civilizaçãomorrer.| O p i n i ã o |Em busca da felicida<strong>de</strong>Acredito que numfuturo mais oumenos próximo, trocaremosmuitashoras <strong>de</strong> trabalho ealguns euros poraquilo que traz a felicida<strong>de</strong>.Trocaremosos topos <strong>de</strong> gama,pelo sossego, ascasas inteligentes,pela vida inteligente.Pela vida emocionalmenteinteligente.PATRÍCIA ERVILHASociólogaMembro da Direcção da AdleiJá se fala nas organizações positivas, na teoria dafelicida<strong>de</strong>, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida, na <strong>de</strong>fesa do planeta.Quando todos e cada um <strong>de</strong> nós compreen<strong>de</strong>r queeste mo<strong>de</strong>lo em que vivemos não nos traz felicida<strong>de</strong>,então, concerteza, encontraremos novos caminhos.Talvez o trabalho <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> ser o centro da nossa vida,talvez se tornem os amigos, a família, a tranquilida<strong>de</strong>,tudo aquilo que o dinheiro não compra. Acreditoque sim. Acredito que num futuro mais ou menos próximo,trocaremos muitas horas <strong>de</strong> trabalho e algunseuros por aquilo que traz a felicida<strong>de</strong>. Trocaremos ostopos <strong>de</strong> gama, pelo sossego, as casas inteligentes,pela vida inteligente. Pela vida emocionalmente inteligente.O <strong>de</strong>sequilíbrio que atingimos e que começa a serclaro para todos nós, só po<strong>de</strong> ser reequilibrado comuma nova atitu<strong>de</strong> perante a vida e para que isto aconteçanovos valores terão que emergir: o ambientalismo,o lazer, o turismo, a diversão, a terra, o planeta,o coração, os laços, os afectos… Não sei quais serãoesses valores, penso que cada um <strong>de</strong> nós saberá encontraros seus no momento em que parar <strong>de</strong> viver “estaloucura” por uns minutos e pensar on<strong>de</strong> é que esta afelicida<strong>de</strong> e pensar que, satisfeitas as necessida<strong>de</strong>s básicas(a fome, a se<strong>de</strong>, a sobrevivência) não precisamosassim <strong>de</strong> tantas coisas para sermos felizes, precisamossim <strong>de</strong> boas e estáveis relações interpessoais, <strong>de</strong> boase estáveis re<strong>de</strong>s sociais, <strong>de</strong> bons apoios afectivos porqueé aí que tudo começa: na gestão dos afectos.Acredito que <strong>de</strong>pois da tempesta<strong>de</strong> vem a bonançae que <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>sta crise (que ainda só agora começou)tudo será posto em causa e novos e mais felizes valoressurgirão; então po<strong>de</strong>remos (ou po<strong>de</strong>rão) falar dafelicida<strong>de</strong>. Este <strong>de</strong>ve ser o gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio da socieda<strong>de</strong>oci<strong>de</strong>ntal. Como ser feliz? ■


22 | 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | OPINIÃO | JORNAL DE LEIRIA || D o s l e i t o r e s |DR▲Brita no Kartódromodos MilagresGostaria <strong>de</strong> começar por referirque não sou sócia do NúcleoDesportos Motorizados <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.Não tenho interesses pessoaisno mesmo e frequento oKartódromo como simples espectadora.Não resido nos Milagres,facto que não me impe<strong>de</strong><strong>de</strong> assistir há alguns mesesao <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> toneladas <strong>de</strong> britapela Junta <strong>de</strong> Freguesia, naestrada <strong>de</strong> acesso ao mesmo.Não se observando qualquertipo <strong>de</strong> obra ou melhoramentoaí a ser executado, perguntoentão o porquê <strong>de</strong> tal <strong>de</strong>spejo?Será que foi milagre?Obtenho como resposta que foia Junta <strong>de</strong> Freguesia dos Milagres.Bom, não sei nem quero saberqual ou quais os motivos quelevam a Junta <strong>de</strong> Freguesia atomar tal atitu<strong>de</strong>, mas <strong>de</strong> umacoisa tenho a certeza, é que ométodo me reporta para a préhistória,não sei bem se para oneo ou paleolítico, perdoemmeos meus professores <strong>de</strong> História,mas, o método, eu sei quena história da História vêm referidoalgures!Pergunto então, como é quenum Estado <strong>de</strong> Direito, alguém<strong>de</strong>ci<strong>de</strong> por sua livre e espontâneavonta<strong>de</strong> <strong>de</strong>spejar um monte<strong>de</strong> brita para dificultar o estacionamentoneste local, se aínão estão a ser efectuadas obras<strong>de</strong> melhoramento? Diria mais,criando um óptimo local parao pião <strong>de</strong> mota e bicicleta comoobservei numa das minhas <strong>de</strong>slocaçõespara assistir a umaprova.Na entrada das instalaçõesestá escrito: Kartódromo Internacional<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.Portanto, um local referenciadonos meios <strong>de</strong> comunicaçãoda especialida<strong>de</strong>, como ponto<strong>de</strong> interesse. Do ponto <strong>de</strong>vista social e económico, é indiscutíveldizer-se que constituiuma mais valia para a freguesiae até região, movimentandohotéis, restaurantes e até aprópria al<strong>de</strong>ia, promovendoanem que seja pelo reconhecimentoobrigatório no mapa.Será que os responsáveis pelafreguesia dos Milagres, só queremque esta seja conhecidapelos famosos <strong>de</strong>spejos <strong>de</strong> <strong>de</strong>jectosdos suínos na sua lindaribeira, on<strong>de</strong> até hoje não obtêmqualquer resultado positivo?Devido ao elevado número<strong>de</strong> provas aí disputadas, muitassão as pessoas que nacionale internacionalmente aí se<strong>de</strong>slocam como espectadores,<strong>de</strong>parando-se com um monte<strong>de</strong> lixo, porque se não é parafazer obras, aquilo é um monte<strong>de</strong> lixo! Qualquer cidadãoque o fizesse, já teria sido importunadopelas autorida<strong>de</strong>s locais,mas como aqui o executor é aautorida<strong>de</strong>, temos que nos resignar.Mas po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>slocar-se aolocal e observar na primeirapessoa se tenho ou não razão?Des<strong>de</strong> já peço <strong>de</strong>sculpa se afirmoaqui algo que seja mentira,mas enquanto cidadã, mesmonão sendo resi<strong>de</strong>nte nosMilagres, penso que posso pedirjustificações para uma situaçãoque há algum tempo danificou,através da projecção <strong>de</strong>pedras, o meu carro. Só nãome levou a actuar legalmente,porque a criança envolvida nabrinca<strong>de</strong>ira com a bicicletagarantiu-me que o sucedidoseria objecto <strong>de</strong> punição físicapor parte dos pais. Tal argumento<strong>de</strong>moveu-me <strong>de</strong> responsabilizarquem quer que fosse.Susana Cor<strong>de</strong>iro,enfermeira, <strong>Leiria</strong>Dois erros numasó esculturaFui recentemente a Fátimae, por curiosida<strong>de</strong>, visitei a Igrejada Santíssima Trinda<strong>de</strong>, obramonumental on<strong>de</strong> nos sentimosmuito pequenos no meiodaquela grandiosida<strong>de</strong>. Ao visitaro altar-mor da referida igreja,fiquei muito apreensivo aoverificar que o Cristo representadona escultura que ali seencontra está <strong>de</strong> braços abertosna horizontal, quando narealida<strong>de</strong> se <strong>de</strong>veria encontrar<strong>de</strong> braços curvados, motivadopelo peso do corpo <strong>de</strong> Cristo.Perguntando a um sacerdoteque opera na área do Santuário,este disse-me: o senhortalvez tenha razão, mas a esculturafoi feita por uma das melhoresescultoras irlan<strong>de</strong>sas, <strong>de</strong>nome Catherine Green. Maisapreensivo fiquei quando verifiqueique, na mesma esculturaque representa a imagem <strong>de</strong>Cristo após a sua morte, a suaexpressão teria obrigatoriamenteque ser <strong>de</strong> dor e angústiae não <strong>de</strong> uma expressão tãosimples, logicamente. Pensandobem, afinal, as afamadasescultoras também erram.Manuel Cândido da Silva,Porto <strong>de</strong> MósO discursodo silêncio!Admiro sinceramente o modo<strong>de</strong> “fazer” política da lí<strong>de</strong>r doPSD, Manuela Ferreira Leite!Para além da sua postura <strong>de</strong>“dama <strong>de</strong> ferro”, do seu sorrisosempre “simpático” tem ummodo “sui generis” <strong>de</strong> gerir assuas intervenções como oposiçãoao Governo. Com a suaimpressionante calma e gran<strong>de</strong>tranquilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espíritoconsegue transmitir as suas▲DRmensagens quase em silêncioem conferencias <strong>de</strong> imprensae <strong>de</strong>bates internos… o que nãoé nada fácil!É uma modalida<strong>de</strong> tácticana qual joga com poucas palavras,num discurso anacrónico,repetitivo, sem quaisqueri<strong>de</strong>ias novas e propostas concretasdo maior partido da oposição.Criticar por criticar não chega!Isso todos fazemos! Exigesemuito mais para quem foiMinistra das Finanças em temposdifíceis e que tem experiencia<strong>de</strong> governação!Também chega a ser confrangedoraa inépcia do grupoparlamentar do PSD, com intervençõessem propostas, e semobjectivos <strong>de</strong>finidos quanto aofuturo do País e soluções paraos problemas mais prementesda nossa socieda<strong>de</strong>! O PSD atacatodos os projectos e a sualí<strong>de</strong>r afirma mesmo que Sócratesgoverna com hostilida<strong>de</strong>em relação aos portugueses.Provavelmente tem algumarazão, mas este modo <strong>de</strong> governarda maioria absoluta é oresultado da falta <strong>de</strong> políticasalternativas! Quem conhece asmedidas e propostas do PSDpara ajudar a resolver a crise?Claro que as eleições aindavêm longe, mas mais ou menoscamuflada a campanha já estáaí, com os habituais discursos<strong>de</strong> “promessas”.É provável que o PSD tenhaalguns trunfos na manga mascomeça a ser tempo <strong>de</strong> mostraras suas i<strong>de</strong>ias e propostasaos portugueses!Quantos aos partidos àesquerda, PCP e BE vão lentamentesubindo nas sondagenso que prova o <strong>de</strong>scontentamentoda generalida<strong>de</strong> do povoe principalmente dos milhares<strong>de</strong> trabalhadores que estão àbeira do <strong>de</strong>semprego com gravesdificulda<strong>de</strong>s familiares!Todos sabemos que não irãoser po<strong>de</strong>r mas po<strong>de</strong>m ter umaintervenção positiva nas <strong>de</strong>cisõesfuturas do País, <strong>de</strong>nunciandoa arrogância do Governoe sugerindo outras propostasmais consentâneas com a actualgestão económica e financeiraque vão ao encontro dasclasses mais <strong>de</strong>sprotegidas!Depois não se queixem <strong>de</strong>que tudo ficou na mesma!!!Assim é fácil ser Governosem oposição! Eu cá não vouem conversas!O que conta é a situação económicae as dificulda<strong>de</strong>s do diaa dia! Os portugueses começama estar cansados com tanta<strong>de</strong>magogia política.Eu estou!!!Edgar Carvalho,edgarcarvalho1@hotmail.comA Direcção do JORNAL DE LEIRIA recebe com agrado para publicação a correspondência dos leitores que tratem questões <strong>de</strong> interesse público (direccao@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)O JORNAL DE LEIRIA reserva-se o direito <strong>de</strong> seleccionar os trechos mais importantes das Cartas ao Director <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificadas, publicadas nesta secção


■Economia■30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | 23Quem tiver algum dinheiro e “cabeça fria” po<strong>de</strong> ficar ricoCrise produz boas oportunida<strong>de</strong>sno mercado <strong>de</strong> capitaisCom impactos negativos para particulares e empresas, a crise financeira que se vive também po<strong>de</strong>ser uma boa oportunida<strong>de</strong> para ganhar dinheiro. Quem tiver verbas disponíveis e “cabeça fria”po<strong>de</strong> ficar rico se apostar no mercado <strong>de</strong> capitais, apontam vários especialistas ouvidos. Para asempresas também po<strong>de</strong> haver oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócio, tanto no mercado nacional como noexterior.Textos: Raquel <strong>de</strong> Sousa SilvaDR▼João César dasNeves, economistaQuando há uma crise <strong>de</strong>stas hásempre a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ganharmuito dinheiro. Quem tiver espírito<strong>de</strong> risco, cabeça fria e dinheiropara aplicar po<strong>de</strong>rá ficar rico. Ocidadão comum que tenha algumaspoupanças tem na Bolsa óptimasoportunida<strong>de</strong>s, apesar do risco.Mas é para ganhar dinheiro aprazo, porque agora a maioria dasacções ainda está em baixa. Asempresas também po<strong>de</strong>m ganhardinheiro se comprarem empresassólidas, com futuro, mas que nestemomento estão aflitas com falta<strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z. Depois não se po<strong>de</strong>esquecer que os produtos que estãona origem <strong>de</strong>sta crise financeira sãoóptimos produtos, quando usadoscom regras e rigor, e que continuarãoa apresentar oportunida<strong>de</strong>sno futuro.DR▼Carlos Gomes,economistaAs oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m doestado <strong>de</strong> espírito e da leitura quecada investidor faz do actual momento.Para os pessimistas profundos,o investimento em dívida pública<strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s economias e sem exposiçãoao risco cambial é a solução(exemplos: dívida alemã, francesa).Para os “apenas” preocupados, háque aproveitar as oportunida<strong>de</strong>sdas taxas elevadas, quer em obrigaçõesquer nos <strong>de</strong>pósitos a prazo,garantindo sempre o capital. Existemsoluções, via produtos estruturados,que garantindo a inexistência<strong>de</strong> perdas (capital garantido)possibilitam a exposição a ganhosnos mercados accionistas. Para osoptimistas, que acreditam que osníveis actuais <strong>de</strong> cotação das bolsassão excelentes oportunida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> negócio, existem duas opções:DRestruturados com capital garantidoe exposição aos mercados accionistase/ou investimento numa carteiradiversificada, investindodirectamente em acções da indústriae serviços com exposição geográficaaos locais on<strong>de</strong> ainda existirácrescimento.Bruno Perez,sub-director <strong>de</strong> privatebankingObviamente que quando há umacrise há sempre lugar para os especuladores,que tiram normalmentegran<strong>de</strong>s proveitos das perdasbolsistas. A crise criou oportunida<strong>de</strong>smuito boas no mercado <strong>de</strong>capitais. Mas há que ter bom senso.Da forma como as bolsas estãoa cair, nunca se sabe até on<strong>de</strong> irão.É precisa luci<strong>de</strong>z e racionalida<strong>de</strong>.A reflexão é muito importante emperíodos como este. Temos que▼DRolhar para o futuro com serenida<strong>de</strong>para <strong>de</strong>tectar as oportunida<strong>de</strong>s.Quem tiver espírito empreen<strong>de</strong>dorpo<strong>de</strong>rá aproveitá-las. Agora queos preços dos cereais e do petróleocaíram, po<strong>de</strong> haver oportunida<strong>de</strong>sao nível das energias alternativas,por exemplo. Mas osempresários têm que sentir que háapoios do governo para avançarempara novas áreas.Ivo Pinho,consultorEnquanto a crise não acabar nãohá oportunida<strong>de</strong>s. Tendo em contaas suas características, não sesabe quando e como vamos sair<strong>de</strong>ste ciclo vicioso. Não sou capaz<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar oportunida<strong>de</strong>s, atéporque está tudo a <strong>de</strong>svalorizar.Acho que a crise é uma ameaçamuito gran<strong>de</strong>, que é difícil converterem oportunida<strong>de</strong>.▼DR▼Pedro Faria,presi<strong>de</strong>nte da NERLEIClaro que po<strong>de</strong> haver oportunida<strong>de</strong>sem alguns sectores. Por exemplo,se as empresas precisam <strong>de</strong> reduzircustos na área energética e têmque comprar equipamentos alguémterá que os ven<strong>de</strong>r e vai ter oportunida<strong>de</strong><strong>de</strong> negócio. Este exemplo érepetível em várias áreas. A crise vaiempurrar muitas empresas parafusões. É inevitável, embora os portuguesessejam alérgicos a isso, <strong>de</strong>vidoao individualismo. Mas po<strong>de</strong> seruma oportunida<strong>de</strong> para ganhar pesono mercado. Outra oportunida<strong>de</strong>po<strong>de</strong> estar nos mercados externos,que eventualmente as empresas nãoprocurariam se o mercado nacionalnão estivesse parado. Para o cidadãocomum, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que tenha dinheiroe nervos, a Bolsa po<strong>de</strong> ser umaboa oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rentabilida<strong>de</strong>,mas a longo prazo. ■| Opinião|Muito se tem falado da qualificaçãodos recursos humanos,nos últimos anos, como <strong>de</strong>sígnioestratégico crítico para a competitivida<strong>de</strong>dos Países. Por mim,prefiro o termo Valorização emvez <strong>de</strong> Qualificação dado que, seas pessoas são o activo mais importante<strong>de</strong> um País e, portanto, dassuas empresas e outros tipos <strong>de</strong>Valorização dosrecursos humanosorganizações, então o termo sugeridoparece-me mais a<strong>de</strong>quado.Seja qual for a semântica, estouconvicto que a aposta nas pessoase no seu <strong>de</strong>senvolvimentoprofissional e pessoal é o caminhoprivilegiado para o progressoe o <strong>de</strong>senvolvimento sustentadodos Países. Para além <strong>de</strong>stetipo <strong>de</strong> questões, a evolução dacompetitivida<strong>de</strong> dos Países nosanos recentes, mostra-nos queserão os Países “produtores” <strong>de</strong>pessoas (os comummente <strong>de</strong>signadospor BRIC, embora o acrónimojá seja redutor) e os queapostam na sua valorização (nórdicos,por exemplo) que terão maisoportunida<strong>de</strong>s no futuro que oslí<strong>de</strong>res em produção <strong>de</strong> tecnologia(EUA, Europa, Japão, e outros)ou, mais ainda, que os “fazedores<strong>de</strong> dinheiro” (EUA, UK ou oexemplo “espertalhão” da Islândia).É que a tecnologia compra--se e o dinheiro “multiplica-se”(4, 6, 10 vezes ou mais) mesmosem qualquer relação com a economiareal ou, mesmo, com a existênciaefectiva <strong>de</strong> “metal sonante”;especialmente se não existirqualquer relação perturbadora<strong>de</strong>sse tipo. Ao contrário, as pessoastêm um ciclo muito longo <strong>de</strong>“produção”, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a concepçãoaté à ida<strong>de</strong> activa; ciclos <strong>de</strong> investimentoa longo prazo são hojemuito aborrecidos para a socieda<strong>de</strong>oci<strong>de</strong>ntal e, sobretudo, seestivermos a falar <strong>de</strong>sses activostão complexos e perturbadorespara o hedonismo oci<strong>de</strong>ntal comosão as pessoas.Por isso, me “arrepio” quando,no nosso estranho País, leio queum sindicato <strong>de</strong> professores propõea anulação da classificação<strong>de</strong> “Excelente” no regime <strong>de</strong> avaliaçãodos mesmos e, também, aclassificação <strong>de</strong> “Regular”, ou seja,em Portugal não é admissível queexistam professores excelentes ou,mesmo, médios; apenas MuitoBons, Bons (já que Insuficientesresultam <strong>de</strong> mera distracção temporária).Naturalmente, os educandosseguem o exemplo e ameaçamfazer manifestações face ài<strong>de</strong>ia peregrina <strong>de</strong> lhes quereremmarcar faltas quando fazem “gazeta”às aulas: era só o que faltava!Sursum Corda! Havemos <strong>de</strong>voltar a ser um gran<strong>de</strong> País comopredisse Agostinho da Silva…Manuel Gomes,economista e consultor


24 | 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | ECONOMIA | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■<strong>Leiria</strong>EmpresáriodistinguidoAvelino Gaspar,presi<strong>de</strong>nte daLusiaves , foicon<strong>de</strong>corado asemana passadapela Câmarada Figueirada Foz com a Medalha <strong>de</strong> MéritoIndustrial, pelo seu empreen<strong>de</strong>dorismoe “contributo notável”para o <strong>de</strong>senvolvimentodaquele concelho, on<strong>de</strong> o grupotem a sua principal unida<strong>de</strong>industrial. A se<strong>de</strong> da Lusiaves,contudo, foi mudada para<strong>Leiria</strong>, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> Avelino Gasparé natural.DentalcareinauguradaPresente em <strong>Leiria</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Agosto,a Dentalcare inaugurou a semanapassada a sua clínica. A marca<strong>de</strong>fine-se como “um grupo <strong>de</strong>referência no sector da saú<strong>de</strong> oralem Portugal”. As clínicas Dentalcare“actuam <strong>de</strong> forma inovadora,centradas no paciente e naqualida<strong>de</strong> dos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>oral”, explica Pedro Cunha, umdos responsáveis máximos, citadopelo Diário <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.Favo <strong>de</strong> Meldá bolinhoA empresa <strong>de</strong> pastelaria Favo<strong>de</strong> Mel vai distribuir amanhã625 bolinhos por alunos, funcionáriose professores <strong>de</strong> seteescolas da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.Uma acção que visa colmatara inexistência <strong>de</strong> acções <strong>de</strong>índole pública relacionadascom o Dia do Bolinho e queimplica um investimento naor<strong>de</strong>m dos 4500 euros por parteda empresa.Pepsi com novo logótipoA estratégia <strong>de</strong> revitalizaçãoda Pepsi tem namudança da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>corporativa a sua facemais visível. Para revitalizara marca americanavão ser investidos 900milhões <strong>de</strong> euros. Entreoutros aspectos, prevêsea diversificação da conta<strong>de</strong> criativida<strong>de</strong> publicitáriapor outras agências quenão apenas a BBDO, avança oExpresso. Está ainda previsto o<strong>de</strong>spedimento <strong>de</strong> 3300 colaboradorese o encerramento <strong>de</strong> seisO Phoenix Center, um institutonorte-americano <strong>de</strong> estudoseconómicos, <strong>de</strong>senvolveuuma nova metodologia <strong>de</strong> avaliaçãoda penetração da internetem banda larga que colocaPortugal numa posição maisvantajosa do que o 24º lugarque lhe é atribuído no rankingda Organização para a Cooperaçãoe Desenvolvimento Económico(OCDE). De acordo comDRfábricas. A reestruturação, previstapara três anos, tem comoobjectivo fazer crescer as vendas,que nos Estados Unidos diminuíramtrês por cento. ■Portugal entre osmelhores na banda largaNo contexto <strong>de</strong> uma estratégia<strong>de</strong> promoção internacional, a marcaÓbidos vai passar a ser geridapor uma associação profissionalcriada em parceria entre os principaisinvestidores turísticos doconcelho e a autarquia. A primeiraacção <strong>de</strong>senvolvida neste contextofoi a presença no Salão Imobiliário<strong>de</strong> Lisboa, que <strong>de</strong>correu a semanapassada. Óbidos é, actualmente,uma das regiões <strong>de</strong> maior<strong>de</strong>senvolvimento turístico. Em cursoou a iniciar-se estão projectoscomo o Bom Sucesso Design Resort,Praia d’el Rey, Quintas <strong>de</strong> Óbidosou Royal Óbidos, “exemplos daqualida<strong>de</strong> que o concelho tem paraoferecer”, informa uma nota daaquele instituto, e segundo avançao Público, se forem tidos emconta factores como o número<strong>de</strong> habitantes por casa, o grau<strong>de</strong> educação, os salários ou oPIB per capita <strong>de</strong> um País e aforma como estes condicionama penetração da banda larga, épossível obter uma imagem muitomais fi<strong>de</strong>digna do nível <strong>de</strong>a<strong>de</strong>são à internet <strong>de</strong> alta velocida<strong>de</strong>.■Marca Óbidos com gestão profissionalDRCâmara. Campos <strong>de</strong> golfe, moradiase apartamentos luxuosos,hotéis <strong>de</strong> cinco estrelas, centrosCofinaquer ven<strong>de</strong>r SolO grupo Cofina está a<strong>de</strong>sinvestir do sector dacomunicação social e acaba<strong>de</strong> manifestar vonta<strong>de</strong><strong>de</strong> sair do semanárioSol, on<strong>de</strong> é o maioraccionista, avança oDiário <strong>de</strong> Notícias. “ACofina mostrou vonta<strong>de</strong><strong>de</strong> sair e já houvemanifesto interesse<strong>de</strong> Alberto doRosário [consultordo grupo Cofina] emadquirir parte docapital do jornal”,admite José AntónioSaraiva, directordo Sol. O responsávelacrescenta quetem mantido contactos comgrupos <strong>de</strong> media nacionais e internacionais eque <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> “uma ou duas semanas haverá uma <strong>de</strong>cisão sobreo assunto”. Para José António Saraiva, a mudança “não terá gran<strong>de</strong>sconsequências” no Sol. “Quem entrar, entra já com o projectoem marcha.” De acordo com o DN, o <strong>de</strong>sinvestimento da Cofinano sector da comunicação social está ainda visível na alteraçãoda estratégia <strong>de</strong> distribuição do gratuito Meia Hora e nas negociaçõespara a rescisão <strong>de</strong> contrato com <strong>de</strong>z pessoas no Correio daManhã. ■hípicos, health clubs e uma série<strong>de</strong> outros serviços junto ao campoe à praia são os atractivos principais<strong>de</strong>stes resorts, que vivemprincipalmente do turismo resi<strong>de</strong>ncial.■NazaréDiscutidaa<strong>de</strong>sãoao OesteA Câmara da Nazaré discutehoje, em sessão extraordinária,a a<strong>de</strong>são ao pólo turísticodo Oeste e a saída da Região<strong>de</strong> Turismo <strong>Leiria</strong>/Fátima. AntónioCarneiro e Miguel Sousinha,respectivamente responsáveispelo pólo do Oeste e pelo<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>/Fátima, <strong>de</strong>verão estarpresentes. Depois da aprovaçãopela Câmara, será aindanecessária luz ver<strong>de</strong> do Governo.■Po<strong>de</strong> ter. As únicasboas notícias que sepo<strong>de</strong>m esperar nesta alturasão precisamente dolado da <strong>de</strong>scida do juros.Isso será bom para asfamílias e para a economia,<strong>de</strong> modo geral,mas é preciso lembrarque uma coisa é a taxa<strong>de</strong> referência dos bancoscentrais e outra ataxa que as famílias eas empresas suportamquando contraem empréstimos.Há ainda uma diferença gran<strong>de</strong> entreuma e outra.Eduardo Louro, economista, <strong>Leiria</strong>| F r e n t e a F r e n t e |Jean-Clau<strong>de</strong> Trichet,presi<strong>de</strong>nte do BancoCentral Europeu, admiteuma nova <strong>de</strong>scida dataxa <strong>de</strong> referência nareunião marcada para 6<strong>de</strong> Novembro. A medidaterá impactos junto dasfamílias?Terá um impactopositivo, tanto para asfamílias como para asempresas. As taxas têmsubido muito e todasas <strong>de</strong>scidas são favoráveis,na medida emque terão reflexos nosjuros suportados pelasfamílias e também pelasempresas. A <strong>de</strong>scidados juros po<strong>de</strong> ajudara fomentar o investimento.Jorge Casal,gerente bancário, <strong>Leiria</strong>


| JORNAL DE LEIRIA | ECONOMIA |30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | 25Empresa <strong>de</strong> material eléctrico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Caiado certifica qualida<strong>de</strong>A Caiado, empresa <strong>de</strong> distribuição<strong>de</strong> material eléctrico <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, está a iniciar a certificaçãodo sistema <strong>de</strong> gestão da qualida<strong>de</strong>,processo que <strong>de</strong>verá ficarconcluído até meio do ano quevem. Um projecto com o qual osresponsáveis da empresa preten<strong>de</strong>m,sobretudo, alcançar resultadosao nível da melhoria interna.“O mercado praticamente nãonos exige a certificação, porqueos produtos que distribuímos são,todos eles, certificados”, explicaCarlos Caiado.Depois dos investimentos realizadosrecentemente na remo<strong>de</strong>lação<strong>de</strong> algumas filiais, a apostapassa agora, principalmente,pela consolidação da estruturaexistente. Algo que o administradorconsi<strong>de</strong>ra que a Caiadopo<strong>de</strong> fazer com “segurança”, dadaa sua experiência e o trabalhoque tem <strong>de</strong>senvolvido ao longodos últimos anos, durante os quais“melhorou muito os procedimentos”.Além disso, está a ser equacionadoum projecto na área logística,porque os investimentos feitosao nível das filiais “vão exigirmais da se<strong>de</strong>”. Será portanto necessáriorealizar alguns melhoramentos,reformulando o funcionamentologístico, admite CarlosCarlos Caiado, empresário, <strong>Leiria</strong>Caiado, que prefere no entantonão revelar mais <strong>de</strong>talhes. “Omercado está claramente semconfiança, pelo que temos queapresentar uma relação muitoboa entre serviço, stock, qualida<strong>de</strong>,eficiência e rapi<strong>de</strong>z na entrega.”Com a sua activida<strong>de</strong> focalizadasobretudo na zona centro,a empresa está também presenteem Lisboa - “tem que estar,<strong>de</strong>vido à posição que tem no mercadonacional” - on<strong>de</strong> a semanapassada inaugurou as novas instalaçõesda filial, um investimento<strong>de</strong> dois milhões <strong>de</strong> euros. O novoarmazém <strong>de</strong>verá, aliás, ter umaBurocracia “provoca <strong>de</strong>sgasteenorme nas empresas”Como é que se consegue sobrevivernum mercado que acusa os efeitos da crisefinanceira?A nossa empresa consegue estar hoje nummercado tão difícil porque trabalhou muitoao longos dos seus 34 anos. Tem uma gestãomuito <strong>de</strong>legada em pessoas com muitacapacida<strong>de</strong> e sentido <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>. Euma enorme preocupação com todos os parceiros,o que traz algumas vantagens. Empresasmais frágeis, mais recentes, eventualmentecom gestão menos sólida, têm a vidamuito dificultada. Até porque a nossa economiapeca por excesso <strong>de</strong> oferta, em todasas áreas. A criação <strong>de</strong> empresas surgiu umpouco ad hoc. Há muita empresa que nãofaz sentido e cuja existência acaba por perturbaras outras mais estruturadas, que <strong>de</strong>viamser mais acarinhadas e não o têm sido.Que outros constrangimentos sente?A Justiça arrasta-se, é extremamente lenta.Criou-se a Empresa na Hora. Óptimo. Masera preciso que ao lado existisse o ‘fecho nahora’. É que as situações que se arrastam prejudicamas empresas que estão no mercado.Às vezes criam-se empresas sem qualida<strong>de</strong>e sem estrutura, que obrigam as outras a lutare a per<strong>de</strong>r tempo com coisas com que não<strong>de</strong>viam perdê-lo. Por outro lado, o País estámuito burocratizado. Fico com a sensaçãoque tudo o que nasce é consi<strong>de</strong>rado criminosoe <strong>de</strong>pois passa toda a vida para provarque é sério. Há sempre muita <strong>de</strong>sconfiançae isso não ajuda. Os processos administrativosimplicam muito papel, muita assinatura.É um exagero, que provoca um <strong>de</strong>sgasteenorme nas empresas. Por outro lado, o Estadopaga tar<strong>de</strong>. Se avançasse dois ou três mesesna tesouraria e colocasse esse dinheiro a circularno mercado seria uma ajuda muitogran<strong>de</strong>. Notamos procura, mas sentimos queos clientes têm muita dificulda<strong>de</strong> em pagar.Como vê a proposta <strong>de</strong> alteração <strong>de</strong>cálculo <strong>de</strong> IRC para as empresas, inseridana proposta <strong>de</strong> OE para 2009?É uma operação <strong>de</strong> maquilhagem, tempouquíssimo efeito para as empresas queestão em dificulda<strong>de</strong>s. Alterações nas regras<strong>de</strong> pagamento do IVA, pelo contrário, ajudariammuito.Evento em <strong>Leiria</strong>Portugal inovador em conferênciaAs instalações da Nerlei acolhem,no dia 4 <strong>de</strong> Novembro, aconferência Portugal inovador,estratégias empresariais <strong>de</strong> sucesso,uma iniciativa inserida nosRAQUEL SOUSA SILVAEncontros TMN/Diário Económico.Henrique Neto, administradorda Iberomol<strong>de</strong>s, Paulo Silva,administrador da Plasdan,João Figueiredo, lí<strong>de</strong>r da JanelaAna Paula e Carlos Caiado, administradoresDigital, e Paulo Fernan<strong>de</strong>s, administradorda Lena Turismo e Serviços,são os empresários da regiãoconvidados. A conferência contaráainda com intervenções <strong>de</strong>contribuição “notória e sustentada”para o volume <strong>de</strong> vendas<strong>de</strong> 20 milhões <strong>de</strong> euros que a Caiado<strong>de</strong>verá alcançar no fim <strong>de</strong>steano. ■Raquel <strong>de</strong> Sousa SilvaBilhete <strong>de</strong>i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>Activida<strong>de</strong>: Distribuição <strong>de</strong>material eléctricoSe<strong>de</strong>: <strong>Leiria</strong>Colaboradores: 70Volume <strong>de</strong> vendas: 20milhões <strong>de</strong> eurosEnquanto presi<strong>de</strong>nte da AssociaçãoComercial e Industrial <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, Batalhae Porto <strong>de</strong> Mós, como analisa a situaçãodo comércio tradicional?A situação é grave porque, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntementedas iniciativas que se possafazer, as pessoas não têm po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra.E por isso dão priorida<strong>de</strong> a coisas fundamentais,como a prestação da casa, aalimentação e os estudos dos filhos. Nãosobra dinheiro para mais nada. O comércioestá, e vai continuar, a viver dias difíceis.■RSSRaul Santos, presi<strong>de</strong>nte da Crioestaminal,Gonçalo Quadros, daCritical Software e Rui Guimarães,director-geral da Cotec Portugal.■BREVES■<strong>Leiria</strong>Marketingem análiseBenchMarketing Challenge -lançar <strong>de</strong>safios, alcançar resultadosé o nome da conferência<strong>de</strong> marketing que <strong>de</strong>corre hojena Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologiae Gestão <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. “A procura<strong>de</strong> novos <strong>de</strong>safios, com oobjectivo <strong>de</strong> alcançar melhoresresultados, conhecendo as melhorespráticas e o que <strong>de</strong> melhorse faz, é hoje um objectivo centralda gestão empresarial e,logo, da gestão <strong>de</strong> marketing”,aponta a Associação Portuguesa<strong>de</strong> Profissionais <strong>de</strong> Marketing,que organiza o evento.Hummel abreprimeira lojaoficialA Hummel, marca <strong>de</strong> equipamentose roupa <strong>de</strong>sportiva, tema sua primeira loja oficial emPortugal a funcionar em <strong>Leiria</strong>.Roberto Martins é o responsávelda loja, que abriu sábadono centro comercial D. Dinis.Aliar o segmento <strong>de</strong>sportivo àvertente fashion <strong>de</strong>sta marcadinamarquesa é o objectivo <strong>de</strong>Roberto Martins, que conta coma parceria <strong>de</strong> Nuno Pereira,representante da Hummel emPortugal. Cerca <strong>de</strong> dois mil eurosfoi o investimento feito na <strong>de</strong>coraçãoe imagem da nova loja.Abrir mais pontos da marca emlocais estratégicos <strong>de</strong> Portugalé uma das apostas <strong>de</strong> Nuno Pereira,referindo que a Hummelentrou no País há três anos massó agora se relança.mimoslifequer inovarna organização<strong>de</strong> eventosChama-se mimoslife e a apostaprincipal é a organização <strong>de</strong>eventos. Mónica Lisboa e CatarinaFrancisco, as responsáveis,<strong>de</strong>stacam a capacida<strong>de</strong> paraorganizar todo o tipo <strong>de</strong> eventos,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> aniversários a festas<strong>de</strong> empresas, passando porcasamentos e <strong>de</strong>spedidas <strong>de</strong>solteiro, assegurando a animaçãoe a <strong>de</strong>coração. Trazerinovação a um sector que sebanalizou é a proposta, adiantaMónica Lisboa, dando oexemplo dos ateliers para crianças,que animam qualquer festainfantil. A mimoslife integraainda no seu espaço, noPlanalto, um centro <strong>de</strong> estudose explicações. Cerca <strong>de</strong> 30mil euros foi o investimentofeito pelas duas sócias. ■


26 | 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | ECONOMIA | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■<strong>Leiria</strong>João SalgueiroemconferênciaO presi<strong>de</strong>nte da Associação Portuguesa<strong>de</strong> Bancos, João Salgueiro,vai estar em <strong>Leiria</strong> no dia 12 <strong>de</strong>Novembro, num jantar-conferênciapromovido pela Nerlei eque se realiza na Quinta do Paul,Ortigosa. Economista <strong>de</strong> profissão,o orador virá falar aos empresáriosda região sobre as estratégiasque consi<strong>de</strong>ra serem as maisa<strong>de</strong>quadas para adoptar no actualcontexto <strong>de</strong> crise, aponta a associaçãoem nota <strong>de</strong> imprensa. ■Mais <strong>de</strong> 1.7 mil milhões <strong>de</strong> euros entre Janeiro e SetembroAumentam resgatesdos certificados <strong>de</strong> aforroQuando entrarem em funcionamento oscentros comerciais que estão a ser construídosem Caldas da Rainha (Vivaci e CentroBordalo), o comércio tradicional vai per<strong>de</strong>ruma parte substancial dos seus clientes.Esta é a principal conclusão <strong>de</strong> um inquéritolevado a cabo pela ACCCRO, no qualforam ouvidas cerca <strong>de</strong> 500 pessoas. Perto<strong>de</strong> 39 por cento dos inquiridos tencionaRICARDO GRAÇAcomprar menos nos estabelecimentos <strong>de</strong> ruaquando os novos centros comerciais abrirem.A Associação Comercial dos Concelhos<strong>de</strong> Caldas da Rainha e Óbidos estima que asquebras no chamado comércio tradicionalpossam variar entre os 20 e os 40 por cento“se a ameaça não for enfrentada”. JoãoFra<strong>de</strong>, presi<strong>de</strong>nte da associação, explica queEntre Janeiro e Setembro os aforradoresretiraram mais <strong>de</strong> 1.7 mil milhões <strong>de</strong> eurosdos certificados <strong>de</strong> aforro. Em termos acumulados,o montante <strong>de</strong> resgates já representamais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> do valor colocadopelos investidores neste produto, avança oDiário Económico. Assim, enquanto as aplicaçõestotalizam 778 milhões <strong>de</strong> euros, osresgates ascen<strong>de</strong>ram a 1.758 milhões <strong>de</strong>euros. O que significa que o saldo líquidoentre emissões e amortizações é negativoem 980 milhões <strong>de</strong> euros.Segundo o último boletim mensal do Instituto<strong>de</strong> Gestão da Tesouraria e do CréditoPúblico (IGCP), entida<strong>de</strong> que gere aqueleproduto, citado pelo DE, a tendência <strong>de</strong> retirada<strong>de</strong> dinheiro dos certificados <strong>de</strong> aforrointensificou-se em Setembro, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> umabrandamento no mês prece<strong>de</strong>nte. Só o mêspassado, os resgates ascen<strong>de</strong>ram a 132 milhões<strong>de</strong> euros, o valor mais elevado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Março<strong>de</strong>ste ano e que correspon<strong>de</strong> a um aumento<strong>de</strong> cinco por cento em relação a Agosto.O mês passado registou-se também umaumento nas subscrições, mas <strong>de</strong> apenasdois por cento. ■Inquérito em Caldas da RainhaShoppings ameaçam comércio tradicionalo inquérito serviu para apurar a opinião dosconsumidores “sobre os centros comerciaise sobre o comércio tradicional”. O dirigenteavança que o estudo permitiu concluirque os consumidores apreciam a qualida<strong>de</strong>e o atendimento praticado pelo comérciotradicional, assim como a animação das ruas.“É nesse sentido que vamos trabalhar e emNovembro já haverá eventos”, afirma. ■PUB


| JORNAL DE LEIRIA | ECONOMIA |30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | 27Sector dos mol<strong>de</strong>s em <strong>de</strong>staque na Marinha Gran<strong>de</strong>Cooperação fundamental paraenfrentar “incertezas” do mercadoNum contexto <strong>de</strong> “incertezas econstrangimentos” no mercadomundial, “especialmente significativaspara as empresas <strong>de</strong> pequenadimensão”, o reforço da cooperaçãoentre empresas e o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> acções conjuntase integradas é fundamentalpara “uma resposta credível econsequente na afirmação da marcaEngineering & Tooling” nosmercados internacionais.A mensagem foi <strong>de</strong>ixada porLeonel Costa, presi<strong>de</strong>nte da Cefamol,na sessão <strong>de</strong> abertura daSemana dos Mol<strong>de</strong>s, que começousegunda-feira e termina amanhã.O dirigente salientou aindaa importância da Pool.net,associação que vai gerir e dinamizaro Pólo <strong>de</strong> Competitivida<strong>de</strong>do sector.Centro comercial em <strong>Leiria</strong>D. Dinis <strong>de</strong>sperta interessesMesmo sem estar a funcionarem pleno em termos comerciais,o centro comercial D. Dinis, em<strong>Leiria</strong>, não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> <strong>de</strong>spertar ointeresse <strong>de</strong> potenciais investidores.O JORNAL DE LEIRIA apurouque recentemente tem havido“movimentações” <strong>de</strong>monstradoras<strong>de</strong> interesse por partedo Grupo Lena. O grupo BeatrizGodinho é outro dos nomes mencionados.Na última assembleia geral,há cerca <strong>de</strong> um mês, esperava--se que o assunto fosse abordado,mas tal acabou por não acontecer.No entanto, segundo foipossível apurar, vários proprietários<strong>de</strong> fracções no Edifício Lis– on<strong>de</strong> se inclui o centro comercial– verão com bons olhos aaquisição do mesmo por parte<strong>de</strong> um grupo empresarial. Atéporque o centro não apresenta“Num ambiente <strong>de</strong> globalizaçãoe rápida evolução tecnológica,o <strong>de</strong>safio da competitivida<strong>de</strong>obriga as empresas a <strong>de</strong>senvolveremcompetências adicionais e aimplementar mo<strong>de</strong>los inovadores<strong>de</strong> organização, estratégia e cooperação”,acrescenta a Cefamol noseu site. “Sobreviver numa atmosferatão complexa significa queas vantagens competitivas têmgran<strong>de</strong> dinâmica comercial, coma maior parte das lojas fechadas(apenas o quarto e o quinto pisosfuncionam com o mínimo <strong>de</strong>normalida<strong>de</strong>).Naquela assembleia geral foiainda <strong>de</strong>finida uma nova administraçãopara o edifício, <strong>de</strong>poisda indisponibilida<strong>de</strong> da anteriorpara continuar. A administraçãoestá agora nas mãos da Brisagest,uma empresa <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> queque ser promovidas, <strong>de</strong>senvolvidase maximizadas.”Leonel Costa frisa que o eventopreten<strong>de</strong> sensibilizar os empresáriospara os problemas da economia,mas também contribuirpara que os “percebam claramentequais as áreas mais importantespara o <strong>de</strong>senvolvimento da indústriaportuguesa”. ■RSS<strong>de</strong>senvolve activida<strong>de</strong> na áreaimobiliária e <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> condomínios.Apesar <strong>de</strong> diversas tentativas,não foi possível obter esclarecimentosdo Grupo Lena até aofecho <strong>de</strong>sta edição. “Não fui abordado,mas não me excluo”, dizapenas Amado Tomás, administradorda Beatriz Godinho, nãonegando um eventual interesse.“É preciso é dinheiro.” ■BREVES■<strong>Leiria</strong>David abrenova lojaTiffosi Kids é a nova loja queDavid Narciso abriu em <strong>Leiria</strong>,junto à David Homem. Umamarca que o grupo já representava,mas no Torres Shopping,e para a qual o empresáriopensa haver mercado em<strong>Leiria</strong>. A loja, que funciona naRua João <strong>de</strong> Deus (on<strong>de</strong> existiuuma ourivesaria), está vocacionadapara um público entreum e 14 anos e representa uminvestimento elevado, mas queo empresário prefere não divulgar.Até porque a ocasião foiaproveitada para fazer obras<strong>de</strong> remo<strong>de</strong>lação na DavidHomem, que abre agora comimagem renovada. ■PUB


28 | 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | ECONOMIA | AUTOMÓVEL | JORNAL DE LEIRIA |<strong>Leiria</strong>Campanha<strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong>A Auto-Industrial <strong>Leiria</strong>, concessionário Opele Isuzu, em parceria com a Escola Secundária FranciscoRodrigues Lobo, <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, e Escola Secundária/3Pinhal do Rei, da Marinha Gran<strong>de</strong>, está a<strong>de</strong>senvolver uma campanha <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong> intituladaBrinquedo Mágico que tem como objectivoa recolha <strong>de</strong> brinquedos para instituições <strong>de</strong>solidarieda<strong>de</strong>. A campanha <strong>de</strong>corre até ao Natal,na Auto-Industrial e nas duas escolas que colaboramnesta acção. ■Dados da ACAPProdução cresceuem SetembroA produção automóvelcresceu no mês<strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2008,quando comparada como mês homólogo do anoanterior. Ao todo foramproduzidos 17.473 veículos,o que representa um acréscimo <strong>de</strong> 3.9%. EntreJaneiro e Setembro <strong>de</strong> 2008, saíram das linhas <strong>de</strong>fabrico nacionais 134.470 veículos o que correspon<strong>de</strong>a um ligeiro <strong>de</strong>créscimo da produção <strong>de</strong> 0.5%,relativamente ao mesmo período do ano anterior.Para a evolução favorável registada no mês <strong>de</strong> Setembro<strong>de</strong> 2008, contribuiu o acréscimo do fabrico <strong>de</strong>veículos ligeiros <strong>de</strong> passageiros, já que a produção<strong>de</strong> veículos comerciais ligeiros e <strong>de</strong> veículos pesadosbaixou 22% e 12.3%, respectivamente. ■FOTOS: INÊS MAÇANum evento no Casino da Figueira da FozCentro Porscheapresentou novo 911O Centro Porsche <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>convidou vários empresários daregião e respectivas famílias aconhecer a mais recente gamado mo<strong>de</strong>lo 911 Carrera, numevento que <strong>de</strong>correu no Casinoda Figueira da Foz, na quintafeira.Cerca <strong>de</strong> cinco <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong>convidados pu<strong>de</strong>ram admirar ao<strong>de</strong>talhe o 911, novida<strong>de</strong>s e característicastécnicas, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> umbeberete, com porto <strong>de</strong> honra,seguido <strong>de</strong> jantar, on<strong>de</strong> tambémhouve espaço para a apresentação<strong>de</strong> um filme promocionaldo veículo. O show Hot Legs, emcartaz no casino, foi o escolhidopara fechar a noite. ■PUB


CURTAS . ENTREVISTA . OBRIGATÓRIO . VISÃO DOS TEMPOS . MOMENTO . AGENDAMestre do Naturalismo portuguêsBODAS DE DIAMANTE PARA JOSÉ MALHOAD.R.José Malhoa, nascido nas Caldas da Rainha em 1855, morreuhá 75 anos em Figueiró dos Vinhos. Um dos maiores mestresdo Naturalismo português, <strong>de</strong>ixou obras como Os bêbedosou Fado, reconhecidas em todo o mundo, atingindo valoresincalculáveis.Malhoa foi, aliás, um dos pintores portugueses que mais seaproximou da corrente artística Impressionista, tendo <strong>de</strong>ixadomuitas obras espalhadas por Lisboa e pelo distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Éo caso <strong>de</strong> O baptismo <strong>de</strong> Cristo, que ainda hoje po<strong>de</strong> ser admiradana capela-mor da igreja matriz <strong>de</strong> Figueiró dos Vinhos, <strong>de</strong>várias pinturas que se encontram na sua casa naquela vila, oudo retábulo da igreja da Quinta <strong>de</strong> Chão <strong>de</strong> Couce, em Ansião.Mas o maior conjunto <strong>de</strong> obras do pintor, fora <strong>de</strong> colecçõesprivadas, encontra-se no Museu Malhoa, em Caldas da Rainha.Aluno da Aca<strong>de</strong>mia Real <strong>de</strong> Belas Artes em Lisboa, aos 12anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> José Malhoa acabou por <strong>de</strong>sistir do curso parasó retomar a pintura em 1881. Depois <strong>de</strong> um convite feito porSimões <strong>de</strong> Almeida, autor do busto evocativoda República exposto no Parlamento,radicou-se em Figueiró dosVinhos em 1883, on<strong>de</strong> criou gran<strong>de</strong>parte da sua obra artística e on<strong>de</strong> faleceua 26 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1933, vítima<strong>de</strong> pneumonia.O Casulo, como José Malhoa chamavaà casa da vila do Norte do distrito,serviu como ponto <strong>de</strong> encontroe tertúlia <strong>de</strong> algumas das mais brilhantesmentes do final do século XIX e iníciodo século XX, do Naturalismo, aoMo<strong>de</strong>rnismo e à Seara Nova. O mestrenaturalista Malhoa fechava-se noseu casulo, mas as suas obras transformaram-nona proverbial borboleta.Ali, pintou obras marcantes da pinturanacional como Varanda dos rouxinóise Campanário <strong>de</strong> Figueiró. No exterior,azulejos do amigo Rafael BordaloPinheiro <strong>de</strong>coram as pare<strong>de</strong>s.INICIATIVAS DE ANIVERSÁRIOAnsiãoComo forma <strong>de</strong> assinalar o 75º aniversário da morte <strong>de</strong> JoséMalhoa, a Câmara <strong>de</strong> Ansião promove, até 26 <strong>de</strong> Novembro, aexposição José Malhoa – Com a Arte na Alma. Patente no CentroCultural <strong>de</strong> Ansião e no centro <strong>de</strong> Interpretação Ambientaldo Rio Nabão, expõe obras, objectos pessoais e algumasrelíquias outrora pertença do pintor.Figueiró dos VinhosDepois <strong>de</strong>, no fim-<strong>de</strong>-semana, um colóquio com Nuno Saldanhae Sandra Leandro ter feito uma análise aprofundada dapintura naturalista portuguesa, Figueiró dos Vinhos expõe aexposição José Malhoa, 1855-1933, mostra composta por quadrosoriginais do pintor, oriundos <strong>de</strong> colecções privadas e museusnacionais.ALGUMAS OBRAS MAIS CONHECIDASMUSEU MALHOA, EM CALDAS DA RAINHAA cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Caldas da Rainha, conta com um acervo <strong>de</strong>dicado ao Naturalismo portuguêse aos nomes <strong>de</strong>ssa corrente ligados a Malhoa. Do Grupo do Leão a outros contemporâneos,como Marques <strong>de</strong> Oliveira, o museu conta com vários trabalhos que datam até aos anos 50do século passado com os mestres Veloso Salgado, Luciano Freire e Henrique Medina. A criaçãodo Museu Malhoa, <strong>de</strong>ve-se a António Montês que, em 1924, começou a sonhar e a trabalharpara dotar a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um equipamento <strong>de</strong>ste tipo. Contudo, a origem da instituiçãofoi marcada pela oferta do óleo Rainha D. Leonor ao povo das Caldas, pelo próprio José Malhoaem 1926. Malhoa morreu a 26 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1933 e menos <strong>de</strong> um ano <strong>de</strong>pois, a 28 <strong>de</strong> Março,é inaugurado o museu. O edifício actual, <strong>de</strong>senhado por Paulino Montês e Eugénio Corrêa,foi inaugurado em 1940 e sofreu alargamentos ao longo dos últimos 68 anos.- O Atelier do Artista(1893/4)- Os Bêbados (1907)- O Fado (1910)- Praia das Maçãs(1918)- Clara (1918)- Outono (1919)*Fonte: Câmara Municipal <strong>de</strong> Caldas da Rainhae Museu José Malhoav i v e r . 2 9<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> . 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008


curtasNovo livro <strong>de</strong>J. K. RowlingCrianças e jovens lêem maisAs escolas que participaram num inquérito do Plano Nacional <strong>de</strong> Leitura (PNL) confirmamque as crianças estão a ler mais, em Portugal. Numa notícia publicada nojornal Público, na semana passada, os estabelecimentos <strong>de</strong> ensino revelamainda que este hábito está a ter influência nos resultados escolares, comos alunos a obterem cada vez melhores notas. Segundo o inquérito,54.7% dos alunos do pré-escolar e jardins <strong>de</strong> infância lêem diariamentenas salas <strong>de</strong> aula.J. K. Rowling, autora <strong>de</strong> HarryPotter, prepara-se para publicar OsContos <strong>de</strong> Beedle, o Bardo, a 4 <strong>de</strong>Dezembro <strong>de</strong> 2008. A edição serásimultânea na Europa, sendo emPortugal assegurada pela Presença.Parte do resultado das vendasserá doado para ajudar a construirum lar para crianças <strong>de</strong>sfavorecidas.Contendo pistas que se revelariamcruciais para a <strong>de</strong>rra<strong>de</strong>iramissão <strong>de</strong> Harry Potter, o livro incluicinco histórias <strong>de</strong> magia e feitiçarialegadas a Hermione Granger porAlbus Dumbledore, no sétimo e últimolivro da saga.Festival <strong>de</strong> BDna AmadoraCALENDARIZAÇÃO DE WORKSHOPS NA ARQUIVO• FILOSOFIA PRÁTICA: Dia 6 <strong>de</strong> DezembroFormadores: Cecília Maia/Nuno Tavares• ESCRITA PARA GUIÕES DE CINEMA: Dia 31 <strong>de</strong> JaneiroFormadora: Cláudia Clemente• ILUSTRAÇÃO INFANTIL: Dia 15 <strong>de</strong> FevereiroFormadora: Marta Torrão• ESCRITA CRIATIVA/POESIA: MarçoFormadora: Ana Luísa AmaralPrograma <strong>de</strong> workshopsna ArquivoTreino mental para a gestão da ansieda<strong>de</strong> é o título do workshopprogramado para a Livraria Arquivo, em <strong>Leiria</strong>, no dia 8. Esta formaçãofaz parte <strong>de</strong> um vasto programa <strong>de</strong> workshops organizados pelalivraria <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, que se esten<strong>de</strong> até Março do ano que vem. O atelier<strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> tem o objectivo <strong>de</strong> ensinar a lidar com as situaçõesgeradoras <strong>de</strong> stress no dia-a-dia. Este workshop ensinará, atravésdo treino mental, a resolver situações que po<strong>de</strong>m ser condicionantes<strong>de</strong> respostas nas várias áreas da nossa vida. Coor<strong>de</strong>nado porMargarida Fonseca Santos, <strong>de</strong>stina-se a maiores <strong>de</strong> 18 anos. A datalimite <strong>de</strong> inscrição é o dia 3 e o custo é <strong>de</strong> 55 euros.Ciclo <strong>de</strong> cinema e <strong>de</strong>bate na ESADA ESAD das Caldas da Rainha está a levar a cabo o ciclo 10 Décadas <strong>de</strong>cinema: dos anos 10 a 2000. Até 21 <strong>de</strong> Janeiro, o estabelecimento <strong>de</strong> ensinovai exibir <strong>de</strong>z clássicos do cinema e <strong>de</strong>bater as películas com especialistasdas respectivas áreas. As sessões, com entrada livre, têm lugar àsquartas-feiras, no auditório do Edifício Pedagógico 1, às 16 horas. No dia5 <strong>de</strong> Novembro, passará o filme Frankenstein (J.Whale) 1931, e a 12, Macbeth(O.Welles) 1948, com comentários <strong>de</strong> José Pedro Serra.ProgramaçãoDia 19 <strong>de</strong> Novembro - Alice in the Cities (W. Wen<strong>de</strong>rs) 1974,comentador a confirmar; Dia 26 <strong>de</strong> Novembro - West Si<strong>de</strong> Story(R. Wise/J. Robbins) 1961 - comentador a confirmar; Dia 3 <strong>de</strong>Dezembro - Relíquia Macabra (J. Huston) 1941, comentários <strong>de</strong>Laborinho Lúcio (magistrado); Dia 10 <strong>de</strong> Dezembro - ApocalypseNow (F. F. Coppola) 1979, comentários <strong>de</strong> Garcia Leandro (militar);Dia 14 <strong>de</strong> Janeiro - Frank Llyod Wright (K. Burns) 1997, comentadora confirmar; Dia 21 <strong>de</strong> Janeiro - Cartas a uma ditadura (Inês<strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros) 2008, comentários <strong>de</strong> Irene Pimentel (historiadora).v i v e r . 3 0Tecnologia e Ficção Científicaé o tema do 19º Festival Internacional<strong>de</strong> Banda Desenhada da Amadora,que <strong>de</strong>corre até 9 <strong>de</strong> Novembro.O Festival ocupa vários espaçosda Amadora, e conta com váriasexposições, conferências e <strong>de</strong>bates,sessões <strong>de</strong> autógrafos e lançamentos<strong>de</strong> publicações. Este ano,o Fórum Luís <strong>de</strong> Camões, núcleocentral do evento, recebe nomesda BD nacional e internacional,exposições sobre personagens, <strong>de</strong>senhadorese argumentistas ligadosà Tecnologia e Ficção Científica.Vírus Sexta-feira 13contagia <strong>Leiria</strong>Estão abertas, até 31 <strong>de</strong> Dezembro, asinscrições para o concurso <strong>de</strong> banda <strong>de</strong>senhada,ilustração e animação do Vírus – 2ªMostra <strong>de</strong> BD, Ilustração e Cinema <strong>de</strong> Animação<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Sexta-Feira, 13 é o tema dacompetição que se <strong>de</strong>stina a pessoas, a partirdos 12 anos, ainda sem trabalhos editados.Com uma nova categoria a concurso,<strong>de</strong>stinada a bandas sonoras, o Vírus realiza-seentre 13 e 15 <strong>de</strong> Março. O regulamentoestá disponível em http://virus-leiria.blogspot.com.Cardoso Piresem <strong>de</strong>staqueContinuam as celebrações do 10º aniversárioda morte <strong>de</strong> José Cardoso Pires com a conferência:A Socieda<strong>de</strong> Portuguesa dos Anos 50,por José Neves, da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa, naBiblioteca Museu República e Resistência (Cida<strong>de</strong>Universitária) no dia 10, pelas 18:30 horas.No dia, pelas 18:30 horas, na Biblioteca MuseuRepública e Resistência – Espaço Cida<strong>de</strong> Universitária,será apresentado o livro Histórias <strong>de</strong>Amor, <strong>de</strong> José Cardoso Pires, por Rui Zink.<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> . 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008


curtasRuca Fernan<strong>de</strong>sno Bairro AltoNasceu em <strong>Leiria</strong> em 1979 e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> pequenoa canção foi a sua maior paixão. RucaFernan<strong>de</strong>s, finalista da Gran<strong>de</strong> Noite do Fadodo ano passado, está a fazer carreira emLisboa em vários estabelecimentos voltadospara este género musical: Velho Páteo<strong>de</strong> Santana, Baiúca <strong>de</strong> Alfama, Mesa <strong>de</strong> Fra<strong>de</strong>se Restaurante Nini. Ruca Fernan<strong>de</strong>s foiainda, recentemente, convidado por HelenaNapoleão para ingressar na sua agência<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los e já realizou alguns trabalhospara a estilista.Luandino Vieiravence prémionacional <strong>de</strong> AngolaO escritorLuandino Vieiravenceu o PrémioNacional <strong>de</strong> Cultura<strong>de</strong> Angola <strong>de</strong>Literatura, atribuídopelo Ministérioda Cultura.Nascido em Ouréma 4 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1935, José Vieira Mateus daGraça <strong>de</strong> seu nome civil, mais tar<strong>de</strong> LuandinoVieira, foi viver para Angola ainda criança,mas actualmente, resi<strong>de</strong> em Portugal, on<strong>de</strong>venceu do Prémio Camões 2006, o maior galardãoliterário da língua portuguesa, que recusou“por motivos pessoais”. Escreveu NossoMusseque, A vida verda<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> DomingosXavier, Nós, os do Makulusu ou Luuanda, entreoutros títulos.DRJACINTO SILVA DUROThe musical adventures of GomoPaulo Gouveia, o artista das Caldas da Rainha também conhecido como Gomo, prepara--se para fazer chegar às rádio o primeiro single do seu novo trabalho. Intitulado The musicaladventures of Gomo, este álbum tem estreia marcada para final <strong>de</strong> Dezembro ou princípio <strong>de</strong>Janeiro. “Tenho muitos temas gravados que já estão a ser incluídos no novo trabalho”, revelaGomo.Pedro Russovence Seedsof Science 2009O astrónomo Pedro Russo foiescolhido para integrar a lista <strong>de</strong>vencedores dos Prémios Seeds ofScience 2009. O galardão será atribuídono dia 14 <strong>de</strong> Março, numagala a <strong>de</strong>correr no Casino da Figueirada Foz. O astrónomo é o coor<strong>de</strong>nadorglobal para o Ano Internacionalda Astronomia 2009, umainiciativa da União AstronómicaInternacional e da UNESCO, apoiadapelas Nações Unidas.Projecto Hojecanta AmáliaNuno Gonçalves, músico <strong>de</strong>Alcobaça e membro da banda TheGift, vai recriar canções <strong>de</strong> Amália,num trabalho que celebra os <strong>de</strong>z anosda morte da fadista e que contará comvozes nacionais como Sónia Tavares(vocalista dos The Gift), Paulo Praça(que já fez parte <strong>de</strong> grupos como TurboJunkie, Grace e Plaza) e Fernando Ribeiro(lí<strong>de</strong>r dos Moonspell). O Projecto Hoje, quepreten<strong>de</strong> recriar as canções da fadista,“mantendo a sua intemporalida<strong>de</strong>”, comoexplica Nuno Gonçalves, é da responsabilida<strong>de</strong>da Valentim <strong>de</strong> Carvalho.DRAlunos <strong>de</strong> Caldas<strong>de</strong>coram HotelBloom!Vários alunos e licenciados da EscolaSuperior <strong>de</strong> Artes e Design (ESAD) <strong>de</strong> Caldasda Rainha foram seleccionados para<strong>de</strong>corar quartos do Hotel Bloom!, em Bruxelas,na Bélgica. No site do hotel -www.hotelbloom.com -, é possível apreciartrabalhos <strong>de</strong> Neuza Antunes, Mariana Marques,Joana Araújo Espiñal, Catarina Florêncio,Inês Pais e Teresa Fradique, dispostospelos vários pisos. Esta unida<strong>de</strong> hoteleirareúne obras <strong>de</strong> artistas <strong>de</strong> toda a Europa,como se se tratasse <strong>de</strong> uma autêntica galeriagigante.Abigail Ascensoilustra livroAbigail Ascenso é a autora dasilustrações que compõem o livro Amenina <strong>de</strong> olhos cor <strong>de</strong> chuva, daescritora Margarida Barradas, e editadopela Campo das Letras. A jovemilustradora é licenciada em Designda Comunicação/Arte Gráfica, nasceuem <strong>Leiria</strong>, em 1979, e fundoucom Fedra Santos, o atelier FurtacoresDesign e Comunicação, on<strong>de</strong>tem <strong>de</strong>senvolvido trabalho nas áreasdo <strong>de</strong>sign gráfico, fotografia e ilustraçãoinfantil.v i v e r . 3 1<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> . 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008


visãodos temposA crise e o saberFrancisco Moita FloresFrancisco Moita Flores inaugura esta semana Visão dos Tempos, espaço <strong>de</strong> opiniãoon<strong>de</strong> o VIVER dá voz a alguns dos principais protagonistas da actualida<strong>de</strong> cultural.Se há lição que po<strong>de</strong>remos retirar da crise que hoje atravessa o mundo e atinge severamente Portugal, está na invisibilida<strong>de</strong> do tumultoe das notícias, associada ao paradigma <strong>de</strong> formação e educação que escolhemos como mo<strong>de</strong>lo para o <strong>de</strong>senvolvimento.Apostámos <strong>de</strong> forma excessiva na racionalida<strong>de</strong> e ignorámos a dimensão solidária do saber. A crise que hoje atemoriza os nossos dias, quetraz nuvens pardas no horizonte, há muito que se anunciava. A fome que alastra por diversas áreas do planeta, o total <strong>de</strong>srespeito pelas leisda natureza com a <strong>de</strong>struição maciça dos equilíbrios ecológicos e ecossistémicos, on<strong>de</strong> alastra sem parar o buraco do ozono e, por esta via,a <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s massas glaciares, a brutalização das florestas e acrescente <strong>de</strong>sertificação, a distribuição <strong>de</strong> riqueza injusta e <strong>de</strong>sproporcionadasão âncoras <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento a várias velocida<strong>de</strong>s e que bastaria o <strong>de</strong>sequilíbrio <strong>de</strong> um dos suportes da sua alavancagempara <strong>de</strong>itar por terra o equilíbrio instável em que se <strong>de</strong>senvolveu.Acrise petrolífera, que não é indissociável das guerras <strong>de</strong> rapina levadas a efeito por Bush, a crisefinanceira estoirando com a lógica do consumo e com os mercados das regiões mais ricas, a emergência<strong>de</strong> novas economias po<strong>de</strong>rosas, como é o caso da China, da Índia, <strong>de</strong> Angola, entre outras, foram as causasmais próximas para explicar a <strong>de</strong>sagregação em que entrou o sistema económico e financeiro on<strong>de</strong>vivemos. Sistema que privilegiou o egoísmo, que assentou o seu crescimento numa visão egocêntricada vida, que estimulou os mitos da diferenciação individual e das representações simbólicasda felicida<strong>de</strong> por caminhos perversos on<strong>de</strong> o crédito à solta ganhou carta <strong>de</strong> alforria.Esta grave crise não é apenas do domínio da economia e das finanças. E tanto é assim, que aracionalida<strong>de</strong> do discurso economicista não conseguiu prevê-la. Se há disciplina, no domíniodas ciências sociais, que entrou em falência foi exactamente a economia. Afinal, através darazão não era possível prever, mesmo a curto prazo, as dinâmicas sociais e económicas quehoje se <strong>de</strong>snudam nos nossos quotidianos.Ainda é cedo para conhecer todas as consequências <strong>de</strong>sta enorme crise. Sabe-se jáque vamos ficar mais pobres, que o <strong>de</strong>semprego vai subir vertiginosamente, que muitasempresas vão para a falência, para além dos muitos milhares sem po<strong>de</strong>r, nem capacida<strong>de</strong>,para respon<strong>de</strong>r a compromissos financeiros entretanto assumidos.O mundo vai ficar diferente. E talvez tenha chegado a hora <strong>de</strong> assumirmos novos paradigmas<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento. Mais justos, sobretudo mais solidários, seguramente com aconsciência <strong>de</strong> que a construção <strong>de</strong> conhecimentos, a produção e aquisição <strong>de</strong> saberesnão po<strong>de</strong>m mais ficar enclausuradas no pequeno mundo dos países mais ricos. Que se perceba<strong>de</strong> uma vez por todas que não é mais possível continuar uma militância política queressalta os direitos do Homem em <strong>de</strong>trimento dos direitos da Terra, que ignora um mundoglobalizado, elegendo regiões ricas em <strong>de</strong>trimento <strong>de</strong> regiões pobres. Não é mais possível.Nem a perpétua construção <strong>de</strong> saberes e <strong>de</strong> conhecimentos que inscrevem o <strong>prima</strong>do darazão, da lógica dos negócios e dos números sem perceber que só fazem sentido com pessoas<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sses números.v i v e r . 3 2RICARDO GRAÇAOmundo vai ficar diferente e nós, por força das crenças dos novos tempos, vencidos pelas utopiasimediatistas, constelações <strong>de</strong> cartões <strong>de</strong> crédito e <strong>de</strong> consumos supérfluos, vamos receber uma liçãodura. Chegou o tempo <strong>de</strong> reconhecer a humilda<strong>de</strong> e alterida<strong>de</strong> como o bem supremo das virtu<strong>de</strong>s colectivas.Chegou o novo tempo. É preciso aprendê-lo com as razões do coração.ARQUIVO/JORNAL DE LEIRIA<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> . 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008


António Alexandre, chefe <strong>de</strong> cozinha“Valorizo a gastronomia, produtose produtores da lusofoniae cozinha portuguesa regional”entrevistaDRO que o fez mudar do Bica do Sapato, em Lisboa, para o MarBravo, na Nazaré?Uma das razões pren<strong>de</strong>-se com o facto <strong>de</strong> já ter exercido as funções<strong>de</strong> chefe <strong>de</strong> cozinha no Mar Bravo há precisamente 20 anos. Foiuma das experiências mais interessantes e <strong>de</strong>safiantes que assumi tendoapenas quatro anos <strong>de</strong> experiência. Foi também pela quantida<strong>de</strong> equalida<strong>de</strong> dos turistas nacionais e estrangeiros, muito diferente da realida<strong>de</strong>dos nossos dias. Tenho um carinho e um sentido <strong>de</strong> missão muitoespeciais pela Nazaré e pelo Mar Bravo, porque nasci nas Caldas daRainha e praticamente estu<strong>de</strong>i e cresci entre a Nazaré, Valado dos Fra<strong>de</strong>se Alcobaça. Saí agora da Bica do Sapato por vonta<strong>de</strong> própria, mascom alguma tristeza por abandonar um excelente projecto, contudoprecisava <strong>de</strong> mais tempo e espaço para <strong>de</strong>senvolver e apoiar os váriosprojectos <strong>de</strong> assessoria gastronómica em que estou envolvido.Defen<strong>de</strong> a gastronomia tradicional. Nota-se um regresso e valorizaçãoda cozinha portuguesa?Valorizo a gastronomia, produtos e produtores da lusofonia e cozinhaportuguesa regional. São valores que <strong>de</strong>vem ser entendidos, apoiadose valorizados com uma pesquisa profunda, partilhando todas assuas características - nalguns casos/regiões únicas -, para que existauma partilha segura e intensa entre todos os intervenientes, sejam elesprofissionais do sector da restauração ou hotelaria, turistas nacionaisou internacionais.É por isso que está envolvido num projecto que preten<strong>de</strong> darmais valor à portugalida<strong>de</strong> gastronómica.Participo em vários projectos, on<strong>de</strong> é apoiado um conjunto <strong>de</strong> mais--valias que sustentam a diferença, tradições, produtores, produtos e acriação <strong>de</strong> um circuito on<strong>de</strong> eles possam chegar, colheita após colheita,a mais chefes <strong>de</strong> cozinha em maior quantida<strong>de</strong>. De modo a que abiodiversida<strong>de</strong>, que diferencia muitos ingredientes da gastronomia portuguesa,como o sabor e as texturas das nossas raízes culturais, estejasempre presente <strong>de</strong> forma intensamente natural.Até há pouco tempo, como chefeexecutivo, comandava as operaçõesgastronómicas do Bica do Sapato,em Lisboa. António Alexandreregressa agora ao Mar Bravo, naNazaré, local on<strong>de</strong>, há 20 anos,começou a sua longa caminhadagastronómica.Consegue imaginar os pratos portugueses com a projecção dacozinha japonesa ou indiana?Vejo e sinto cada vez mais a nossa cozinha, <strong>de</strong> raízes regionais, interpretadaa diferentes níveis pelos meus colegas. Uns <strong>de</strong> uma forma e apresentaçãomais local, outros tentam respeitar sabores, saberes e texturas,equilibrando nutricionalmente conteúdos e conjugações <strong>de</strong> ingredientese apresentações. Em todos os países, existe uma cozinha regional e outracontemporânea, e garanto porque trabalhei vários anos no estrangeiro,que a nossa cozinha é tão interessante e <strong>de</strong>sejada como qualquer outra.Como <strong>de</strong>scobriu a vocação para os pratos?Des<strong>de</strong> criança que gosto <strong>de</strong> cozinhar. Julgo que, aos 9 anos, já terialido várias vezes os livros <strong>de</strong> cozinha da minha mãe, que era uma excelentecozinheira. Comecei a minha prática pelos bolos, com os meusirmãos mais novos e, entretanto, aos 17 anos, já sabia que queria apren<strong>de</strong>ra cozinhar doces e salgados, porque algo em mim vibrava com aexperiência. Ainda hoje, nunca estou satisfeito com os resultados finais.Continuo sempre na busca <strong>de</strong> mais conhecimento, mais intensida<strong>de</strong>positiva e claro, porque este misto <strong>de</strong> alquimia e química não nos permitefazer magia, se não tivermos os ingredientes portugueses.Há um segredo para se ser um bom chefe?Não existem segredos. Temos <strong>de</strong> adorar e sentir a alquimia culinária.É preciso ter cinco sentidos muito direccionados e <strong>de</strong>dicados, muitaformação e sacrifícios pessoais e familiares. A cozinha é o nossomundo, o que nos i<strong>de</strong>ntifica e nos complementa.Qual é o seu prato favorito?Adoro peixe e mariscos, mas o mais importante para <strong>de</strong>lirar e partilharsão os excelentes produtos regionais da época. Afinal, só existemdois tipos <strong>de</strong> cozinha... a excelente que nos faz viajar num fechar <strong>de</strong> olhos,e a má que, por vezes até nos custa caro... muito caro. É muito triste quandose per<strong>de</strong> a magia <strong>de</strong> uma boa experiência à mesa.Jacinto Silva DuroDRPanelase tachosnas mãos<strong>de</strong>s<strong>de</strong> pequenoNasceu há quase quatro décadas,nas Caldas da Rainha e passoupraticamente toda a juventu<strong>de</strong>entre Nazaré, Valado dosFra<strong>de</strong>s e Alcobaça, mas o apeloda capital acabou por ser maisforte e foi lá que se tornou conhecidocomo um dos mais premiadoschefes <strong>de</strong> cozinha portugueses.António Alexandre que, atéhá pouco tempo, como chefe executivo,comandava as operaçõesgastronómicas do Bica do Sapato,em Lisboa, regressa agora aoMar Bravo, na Nazaré, local on<strong>de</strong>,há 20 anos, começou a sua longacaminhada gastronómica. Des<strong>de</strong>pequeno que as panelas etachos são o seu brinquedo favorito.Actualmente, o chefe <strong>de</strong> cozinhaestá envolvido em váriosprojectos <strong>de</strong> assessoria gastronómicaon<strong>de</strong> preten<strong>de</strong> dar aconhecer e fornecer os melhorese mais raros ingredientes dacozinha tradicional portuguesa.O objectivo passa pela transformação<strong>de</strong> mentalida<strong>de</strong>s, e pelomote <strong>de</strong> que o que é nacional ébom.De fazer água na bocaEntre as razões para se visitaro Mar Bravo, na Nazaré,estão pratos como o lombinho<strong>de</strong> borrego salteado com provençal<strong>de</strong> citrinos, mil-folhas<strong>de</strong> legumes e chutney <strong>de</strong> ananás,entre outros pratos saídosda mente criativa do mestreAntónio Alexandre.Em Berlim, com outros chefesv i v e r . 3 3<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> . 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008


obrigatórioA Vida Naturalmente na RTP2Fernanda Câncio conduz as entrevistas do programa televisivoA vida Normalmente, exibido na RTP2 às terças-feiras. Trata-se <strong>de</strong>uma série <strong>de</strong> <strong>de</strong>z documentários sobre as histórias <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> habitantes<strong>de</strong> bairros problemáticos <strong>de</strong> todo o País, realizados por várioscineastas nacionais.Cachecol-bolso <strong>de</strong> livroO JORNAL DE LEIRIA faz esta sugestão sui generis: um cachecol--bolso <strong>de</strong> livro. Este é um objecto que surgiu da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se terum livro sempre à mão. Possui acabamentos <strong>de</strong> vestuário, malha caneladaà volta da cava, para melhor ser utilizado como cachecol e comomeio <strong>de</strong> transporte para livros. A melhor parte é que o peso do livrono pescoço é anulado <strong>de</strong>vido à introdução <strong>de</strong> uma cava, que traz umareforçada comodida<strong>de</strong> para o utilizador/leitor. Este cachecol é umaproposta da <strong>de</strong>signer Sara Lamúrias e do arquitecto Samuel Sardinha,com assinatura da marca nacional aforest-<strong>de</strong>sign (http://combo.aforest<strong>de</strong>sign.com)e foi apresentado na última Moda Lisboa.LEITURAS DA SEMANAA Feiticeira <strong>de</strong> FlorençaSalman RushdieDom QuixoteDRA Feiticeira <strong>de</strong> Florença é ahistória <strong>de</strong> uma mulher que procuraser senhora do seu próprio<strong>de</strong>stino num mundo <strong>de</strong> homens.Irmana duas cida<strong>de</strong>s que quasenão se conhecem: a hedonistacapital mogol, on<strong>de</strong> o inteligenteimperador se <strong>de</strong>batediariamente com questões <strong>de</strong>crenças, <strong>de</strong>sejos e a traição dosfilhos, e o mundo florentino,igualmente sensual, <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rososcortesãos, filosofia humanistae <strong>de</strong>sumana tortura.Estes dois mundos, tão distantes,acabam por se revelarestranhamente semelhantes, eambos são dominados pelosencantamentos das mulheres.Hotel low cost no PortoDesign, conforto e tecnologia <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 29.99 euros por quarto single,por noite é a aposta do Hotel Star inn, que abriu no Porto, nasemana passada. Este é o primeiro hotel em Portugal <strong>de</strong>ntro doconceito low cost, voltado para as novas tendências turísticas enovos viajantes que procuram uma boa relação qualida<strong>de</strong>/preço. OStar inn localiza-se entre a Estrada da Circunvalação, Via <strong>de</strong> CinturaInterna e Via Norte e oferece internet gratuita, LCD <strong>de</strong> 30 polegadas,bar e coffee shop abertos 24 horas.A Vida num SoproJosé Rodrigues dos SantosGradivaUm romance para compreen<strong>de</strong>ro Século XX português. Umthriller histórico refrescante quetraz o gran<strong>de</strong> romance <strong>de</strong> voltaàs letras portuguesas.Através da história <strong>de</strong> umapaixão que <strong>de</strong>safia os valorestradicionais do Portugal conservador,este romance transporta-nosao fogo dos anos em quese forjou o Estado Novo.Portugal, anos 30. Salazaracabou <strong>de</strong> ascen<strong>de</strong>r ao po<strong>de</strong>r e,com mão <strong>de</strong> ferro, vai impondoa or<strong>de</strong>m no país.Portugal muda <strong>de</strong> vida. Ascontas públicas são equilibradas,Beatriz Costa anima o ParqueMayer, a PVDE abafa a oposição.DRLe Corbusierem gran<strong>de</strong> formatoLe Corbusier, Le Grand é uma espectacularbiografia visual daquele que éconsi<strong>de</strong>rado um dos maiores arquitectosdo século XX: Le Corbusier. A ediçãoé da Phaidon Editores, com umprólogo <strong>de</strong> Jean-Louis Cohen. O formato<strong>de</strong>ste gigante é um hardbackcom 320 x 420 mm. Indispensável emqualquer biblioteca.DRPUBv i v e r . 3 4<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> . 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008


Nuno Júdice apresentalivro na ArquivoNuno Júdice vai estar na próxima quarta-feira, pelas 18:30 horas na Livraria Arquivo, em <strong>Leiria</strong>para apresentar o seu mais recente livro, O BREVE SENTIMENTO DO ETERNO, com a chancela EdiçõesNelson <strong>de</strong> Matos. A obra será apresentada por Cristina Nobre. Trata-se <strong>de</strong> um livro que reproduz, ladoa lado, com datas, os textos manuscritos <strong>de</strong> todos os 41 poemas nele incluídos, mostrando o trabalhoe agilida<strong>de</strong> da escrita <strong>de</strong> Nuno Júdice.Arte pop também se vesteAndy Warhol foi o gran<strong>de</strong> mestre da arte pop. “Enfant terrible” e terrorista visual, era um artista queresumia à arte a sua visão da socieda<strong>de</strong> e da moda. Um modo <strong>de</strong> ser e ver o mundo que agora po<strong>de</strong> serusado como moda com a criação da colecção Andy Warhol pela Pepe Jeans London. Até agora, os “trapinhos”com a assinatura Pepe Jeans London, estão disponíveis apenas na Net Jeans do Amoreiras ShoppingCenter e na The Factory Andy Warhol/Pepe Jeans London, na zona do Príncipe Real, ambas em Lisboa, mas<strong>de</strong>verão chegar brevemente a outras lojas do País.Juan Muñoz em SerralvesA partir <strong>de</strong> sábado e até 18 Janeiro, a Casa <strong>de</strong> Serralves, no Porto,alberga uma exposição que documenta o carácter inovador e abrangenteda obra <strong>de</strong> Juan Muñoz na escultura, instalação e <strong>de</strong>senho. Omuseu vai ter patente os esboços da famosa série Raincoat Drawings,numa exposição comissariada por Sheena Wagstaff. Estão marcadasvisitas guiadas para dia 14 às 18:30 horas, com a direcção <strong>de</strong> MiguelVon Hafe Perez. No dia 20 será a vez <strong>de</strong> Ricardo Nicolau guiar a visitae no dia 13 <strong>de</strong> Janeiro, João Fernan<strong>de</strong>s, sempre pelas 18:30 horas.PUBv i v e r . 3 5<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> . 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008


momentoCinema Paraíso continua a celebrar aniversárioAdolfo Luxúria Canibal em Dj styleNo âmbito do quarto aniversário do Cinema Paraíso, em <strong>Leiria</strong>, Adolfo Luxúria Canibal, vocalista carismático da banda <strong>de</strong> Braga,Mão Morta, foi o Dj convidado para se associar à data. O Cinema Paraíso vai continuar a soprar velinhas e amanhã será a vez dosAllstar Project e Born a Lion passarem os seus sets.FotógrafosinternacionaisencerraramFotonaturisFrans Lanting, Nuno Sá, StaffanWidstrand, Luís Quinta, João Cosmee José B. Ruiz foram os oradores maisesperados das conferências e workshopsque encerraram, no sábado edomingo, a primeira edição do Fotonaturis– Festival Internacional <strong>de</strong>Fotografia <strong>de</strong> Natureza. Sempre coma obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ajudar a preservaro mundo selvagem, os oradoresfalaram das suas experiênciase peripécias para conseguir “aquelafoto especial”.Filipe Silva, organizador do eventoque contou com a colaboraçãoda autarquia, faz um balanço positivoe sublinha a surpresa que foi aparticipação <strong>de</strong> vários fotógrafosespanhóis que se <strong>de</strong>slocaram a <strong>Leiria</strong>para participar nos vários fórunse workshops organizados, durante aexposição colectiva <strong>de</strong> trabalhos <strong>de</strong>20 fotógrafos internacionais.O responsável e fotógrafo diz queainda é cedo para pensar na ediçãodo próximo ano, mas que há a possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> tornar a Fotonaturisnuma bienal e transformar <strong>Leiria</strong> nacapital nacional da fotografia <strong>de</strong>natureza. A exposição LIFE A JOUR-NEY THROUGH TIME, <strong>de</strong> Frans Lanting,ficará patente, no Teatro JoséLúcio da Silva até 23 <strong>de</strong> Novembro.RICARDO GRAÇADeolinda esgotou Teatro José Lúcio da Silvav i v e r . 3 6JACINTO SILVA DURORICARDO GRAÇAA Deolinda foi a <strong>Leiria</strong> e esgotou o Teatro José Lúcio da Silva.Ninguém quis ficar <strong>de</strong> fora do espectáculo da banda <strong>de</strong> fadoque “não canta fado”, como já alguém disse. Ana Bacalhau, navoz e sus muchachos, José Pedro Leitão (contrabaixo), Pedro daSilva Martins (guitarra clássica), e o irmão, Luís José Martins(guitarra clássica) apresentaram Canção ao lado, primeiro álbumda Deolinda, a lisboeta que diz ser “solteira <strong>de</strong> amores e casadacom <strong>de</strong>samores”.Fon-fon-fon, Fado Toninho e Movimento Perpétuo Associativo(a tal canção que até tem uma petição para substituir A portuguesacomo hino nacional) foram apenas alguns dos temasque a Deolinda, aquela “que vive com dois gatos e um peixinhovermelho”, levou a <strong>Leiria</strong>.<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> . 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008


Festival <strong>de</strong> teatro visita Batalha, Marinha Gran<strong>de</strong>, <strong>Leiria</strong> e Pedrogão Gran<strong>de</strong>XIII Acaso em força até ao fim <strong>de</strong> NovembroagendaJoão Lagarto foi o protagonista <strong>de</strong> Começar e acabar, texto<strong>de</strong> Samuel Beckett que <strong>de</strong>u início, na sexta-feira, ao XIII Acaso- Festival <strong>de</strong> Teatro, no Teatro Miguel Franco, em <strong>Leiria</strong>.“O espectáculo <strong>de</strong> João Lagarto é fantástico e a Sementinhateve boa aceitação entre pais e filhos”, refere Pedro Oliveira,encenador d’O Nariz, adiantando que, apenas com uma semana<strong>de</strong> Acaso, o público tem afluído ao festival <strong>de</strong> teatro.Encenado, traduzido e interpretado por João Lagarto, o monólogo<strong>de</strong> abertura do Acaso foi distinguido com o prémio <strong>de</strong> melhorinterpretação, pela Associação Portuguesa <strong>de</strong> Críticos <strong>de</strong> Teatroe alcançou o Globo <strong>de</strong> Ouro para melhor interpretação em 2006.Longe <strong>de</strong> ser um número aziago, este 13º Acaso promete,como sempre, qualida<strong>de</strong>, originalida<strong>de</strong> e estreias como a da peçaSementinha story, <strong>de</strong> Luís Mourão, que O Nariz - Teatro <strong>de</strong> Grupo,organizador do evento, levou à cena no sábado, no OrfeãoVelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.Pedro Oliveira sublinha ainda a oferta <strong>de</strong> espectáculos <strong>de</strong>música e poesia. “É uma aposta antiga. No caso da poesia, estamosa falar <strong>de</strong> palavra dita por poetas contemporâneos. A músicaaparece através da estreia <strong>de</strong> um novo trabalho <strong>de</strong> Daniel Bernar<strong>de</strong>s,que alia o piano à sonorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Zeca Afonso.”O festival alia-se ainda a alguns parceiros como a extensãodo Imago em <strong>Leiria</strong> e o Fa<strong>de</strong> In – Mostra itinerante <strong>de</strong> músicaem <strong>Leiria</strong>.O Acaso passará pela Batalha, Marinha Gran<strong>de</strong>, <strong>Leiria</strong> e PedrógãoGran<strong>de</strong> e tem final marcado para 29 <strong>de</strong> Novembro. O Tango,pel’O Nariz, é o espectáculo que se segue, hoje, no auditóriomunicipal da Batalha, às 21:30 horas.Teatro do ACASODia 1, sábado/22 horas, no Orfeão Velho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Piano Solo, por Daniel Bernar<strong>de</strong>sDia 2, domingo/21 horas, no Sport Operário, na Marinha Gran<strong>de</strong>CANTATA PARA O HONORÁVEL BANDIDO CHILENO JOAQUÍNMURIETA, <strong>de</strong> Pablo Neruda, pelo Teatro Art’ImagemDia 6, quinta-feira/22 horas, no auditório Miguel Franco, <strong>Leiria</strong>MONÓLOGOS DA MARIJUANA (estreia), por a Kind of a black boxDia 7, sexta-feira/22 e 00 horas, no Orfeão Velho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Exibição <strong>de</strong> filmes da extensão do Imago’08, em <strong>Leiria</strong>, pelo colectivoa9)))). Haverá mais sessões nos dias 8 (16, 22 e 00 horas) e9 (17 e 22 horas)Dia 9, domingo, 17:30 horas no Grupo Desportivo Moitense, naMarinha Gran<strong>de</strong>SEMENTINHA STORY, pel’O Nariz- Teatro <strong>de</strong> GrupoDia 12, quarta-feira, 21:30 horas, auditório municipal da BatalhaUM MUNDO MUITO PRÓPRIO, tributo a Buster Keaton, por DanielPintoDia 13, quinta-feira, 22 horas, no Teatro José Lúcio da Silva, em<strong>Leiria</strong>BUCKET, por Palmilha DentadaDia 14, sexta-feira, 21:30 horas, ESC. T.P. da Zona do PinhalSEMENTINHA STORY, pel’O NarizDia 15, sábado, 22 horas, Orfeão velho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>OS POETAS DIZEM POESIA, recital com música e poesiaDia 16, domingo, 15:30 horas, auditório municipal da BatalhaSEMENTINHA STORY, pel’O NarizDia 19, quarta-feira, 22 horas, Orfeão velho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>O CANTO DO CISNE, pel’O NarizDia 21, sexta-feira, 21:45 horas, Cine-teatro <strong>de</strong> Vieira <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>GIL E VICENTE – UMA VIAGEM DE BARCA AO INFERNO, pelos MauartistaDia 21, sexta-feira, 22 horas, Orfeão velho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>VÍDEOS DE CONCERTOS, pelo Colectivo a9)))) – Célula e MembranaDia 22, sexta-feira, 22 horas, auditório municipal da BatalhaMONÓLOGOS DA MARIJUANA (estreia), por a Kind of a black boxDia 27, sexta-feira, 22 horas, auditório Miguel Franco, <strong>Leiria</strong>MAMÃ, pelo Peripécia TeatroDia 29, sexta-feira, 22 horas, no Orfeão velho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>O DESPERTAR DA PRIMAVERA (estreia), pelo grupo Cénico <strong>de</strong>Direito29, sexta-feira, 00 horas, no Orfeão velho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>FESTA DE ENCERRAMENTO com David Ramy|Música Cubav i v e r . 3 7<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> . 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008


agendaCINEMAEnsaio sobre a cegueiraCRIANÇASBRANCA DE NEVE, pelo Teatro <strong>de</strong> Ferro, sábado edomingo, respectivamente, às 21:30 e 16 horas, no TeatroMiguel Franco, LEIRIA, no âmbito do festival Marionetasem Novembrov i v e r . 3 8ARTESImago chega a <strong>Leiria</strong>Uma exposição no âmbito da extensão do IMAGO 2008 inaugurasábado, pelas 18:30 horas, na galeria da Livraria Arquivo,LEIRIA, com material promocional dos cinco últimos anos <strong>de</strong>steFestival Internacional <strong>de</strong> Cinema Jovem, que <strong>de</strong>corre no Fundão.A mostra está patente até dia 12. A iniciativa é do colectivo a9))))-Célula&Membrana Associação.LUCE, exposição <strong>de</strong> escultura, pintura e fotografia dos artistasitalianos Mário Arlati e Tiziano Lera, até 11 <strong>de</strong> Novembro, no antigoEdifício do Banco <strong>de</strong> Portugal, <strong>Leiria</strong>Um total <strong>de</strong> 100 gravuras <strong>de</strong> época, <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s dimensões constituemo acervo da exposição LEIRIA NO TEMPO DAS INVASÕESFRANCESAS, patente até 31 <strong>de</strong> Dezembro, no Centro CulturalJoão Soares, CortesPINTURA E MANUALIDADES da artista moçambicana MariaHelena Silva Pereira, no Jardins do Lis Galerias, LEIRIA, até 2 <strong>de</strong>NovembroExposições MODELAR O ESPAÇO e DESENHOS DE ANTÓNIOSOARES, no Armazém das Artes, ALCOBAÇA, até 18 <strong>de</strong> JaneiroA Galeria 57, LEIRIA, tem patente uma exposição colectiva <strong>de</strong>pintura, IMAGENS DE TODOS OS TEMPOS, dos artista João Monteiro,José Grazina e Nuno RaminhosInauguram hoje, pelas 18 horas, duas exposições em Tomar. Uma<strong>de</strong> JOSÉ LUÍS NETO, no Centro <strong>de</strong> Arte e Imagem e outra <strong>de</strong>NUNO SOUSA VIEIRA, no Espaço Lá <strong>de</strong> BaixoA instituição <strong>de</strong> apoio a jovens portadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência mentalOs Malmequeres vai comemorar o seu 20º aniversário com a exposiçãoMALMEQUER, BEM-ME-QUER, que ilustra trabalhos realizadospelos utentes e fotografia. A inauguração está marcadapara o dia 5, pelas 18:30 horas, na Biblioteca Municipal AfonsoLopes Vieira, em LEIRIA.Dizem que ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA ama-se ou o<strong>de</strong>ia-se.Apresentado no Festival <strong>de</strong> Cinema <strong>de</strong> Cannes, a reacção do públicofoi gélida. No Brasil, pelo contrário, as expectativas foramexcedidas. E muito. Talvez por isso, a passagem no auditório municipalda BATALHA, a partir do dia 13, está a levantar muita curiosida<strong>de</strong>.O filme tem sido consi<strong>de</strong>rado “humano, violento e <strong>de</strong>spido”.Apenas <strong>de</strong>spido.“São imagens que se dissolvem no branco, <strong>de</strong>sfocadas, enquadramentoserrados. É como se a imagem não fosse confiável”,explicou ao Correio da Manhã o realizador. Fernando Meirellesadmite que o filme o afectou e por isso, diariamente, ia <strong>de</strong>screvendoas filmagens num blogue. Impressões que lança agora nolivro – Diário <strong>de</strong> Blindness (o nome da película em inglês).Ainda antes da estreia, o filme tem já um fã incondicional. O próprioJosé Saramago, autor do livro que lhe dá origem. “Emocionei-mequase tanto como quando acabei <strong>de</strong> escrever o livro”,garantiu ao Correio da Manhã, à saída da ante-estreia.CALDAS DA RAINHACINEMAS DELTACORRIDA MORTAL15h15 / 17h30 / 21h30; 6ª-Sab: 23h45MAMMA MIA!5ª-6ª, 2ª-4ª: 17h30 / 21h45; Sab-Dom: 17h45 / 21h45OLHOS DE LINCE15h15; 6ª-Sab: 15h30 / 23h45LEIRIAO PAÇOOLHOS DE LINCE (Sala 1)6ª, 2ª-4ª: 15h45 / 18h45 / 21h45; Sab-Dom: 18h45 / 21h45BABYLON A.D.(Sala 2)15h30 / 18h30 / 21h30; 6ª-Sab: 24h00TEATRO JOSÉ LÚCIO DA SILVACORRIDA MORTALQuinta a quarta, às 21:30 horasMIGUEL FRANCOBAILE DE OUTONODomingo a quarta, às 21:30 horas; domingo às 15:30 horas; quarta às 18:30 horasCINEMA CITYWALL.E (VP) (Sala 1-D)11h30, 13h35m, 15h40OLHOS DE LINCE (Sala 1-D)17h55, 21h25, 23h45 horasSTAR WARS: A GUERRA DOS CLONES (VP) (Sala 2-K)11h50 (só aos fins <strong>de</strong> semana)MAMMA MIA! (Sala 2-K)11h55, 13h55, 16h20, 18h55, 21h30, 00h00HIGH SCHOOL MUSICAL 3 ( Sala 3)11h45, 14h15, 16h50, 19h05, 21h20, 23h40A TURMA (digital) (Sala 4)11h35, 14h10, 16h45, 19h20, 21h50, 00h15NÃO TE METAS COM O ZOHAN (Sala 5-L)12h05, 14h25, 17h00BABYLON A.D. (Sala 5-L)19h30, 22h00, 00h05CORRIDA MORTAL (Sala 6-S)13h45, 15h50, 18h30, 21h40, 00h10A PROMESSA (Sala 7)16h30, 21h10, 23h30TEMPESTADE TROPICAL (Sala 7)14h20, 18h45CINE TEATRO DE MONTE REALOLHOS DE LINCESexta a domingo, às 21:30 horasPOMBALPOMBALCINEDestruir Depois <strong>de</strong> Ler5.ª Feira a Sábado, 2.ª e 4.ª Feira, 16:00h e 21:00h; 3.ª Feira, 21:00h; Domingo,15:00h, 17:30h e 21:00hDia 2, domingo, pelas 15:30 horas, o Teatro-Cine<strong>de</strong> POMBAL, recebe a companhia Urze-Teatro, que levaà cena a peça O CAPUCHINHO VERMELHO. Com encenação<strong>de</strong> Fábio Timor, conta com interpretações <strong>de</strong>Andreia Vasconcelos, Fábio Timor, Glória <strong>de</strong> Sousa, IsabelFeliciano e Rui FélixCINDERELA...EM BICOS DOS PÉS, a Gata Borralheiradançada e contada às crianças, domingo, dia 2, pelas16 horas e segunda-feira, às 10:30 e 14 horas, no Cine-Teatro <strong>de</strong> ALCOBAÇA. Com direcção artística e coreografia<strong>de</strong> Fernando Duarte, Sofia Saragoça é a actriznarradoraDANÇAO município <strong>de</strong> Alcobaça e a CeDeCe - Companhia <strong>de</strong>Dança Contemporânea, levam ao palco do Cine-Teatro <strong>de</strong>Alcobaça, a partir <strong>de</strong> sábado, 1, até 15 <strong>de</strong> Novembro, o INTER-NATIONAL EXCHANGE FESTIVAL - 2º. FESTIVAL DE DAN-ÇA DE ALCOBAÇA. Além da CeDeCe, haverá espectáculoscom a Companhia Nacional <strong>de</strong> Bailado, Quorum Ballet, EchoArts (Chipre), Companhia Nacional da Eslovénia (Ljubljana),A Poc A Poc (México), Ballet Nacional da Croácia (Rijeka) eAd Lib Trio, entre outros. O espectáculo <strong>de</strong> abertura, DUE-TOS DE AMOR E...OUTROS DUETOS, pelas 21:30 horas, estaráa cargo <strong>de</strong> bailarinos solistas e coreógrafos <strong>de</strong> companhiasnacionais e estrangeiras, em reportório <strong>de</strong> dança clássica emo<strong>de</strong>rn dance. Dias 5 e 6, pelas 21:30 e 10:30 horas, será avez do espectáculo SOLISTAS DE AMANHÃ, pela Aca<strong>de</strong>mia<strong>de</strong> Dança Contemporânea, Escola <strong>de</strong> Dança do ConservatórioNacional, Royal Ballet School e Conservatoire <strong>de</strong> Danse<strong>de</strong> Prague, com a participação <strong>de</strong> alunos das escolas João <strong>de</strong>Deus, CCCela, Studio K e Orfeão <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Depois das férias, recomeçam os workshops <strong>de</strong> dançastradicionais europeias no Ateneu <strong>de</strong> LEIRIA. Hoje, entre as21 e as 22:30 horas, haverá BALL-DADO´S<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> . 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008


EVENTOSMÚSICATEATROUma extensão do FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINE-MA JOVEM (IMAGO) chega a <strong>Leiria</strong> nos próximos dias 7,8 e 9, pela mão do a9)))-Célula&Membrana Associação. Comentrada livre, as sessões <strong>de</strong>correm no edifício velho do OrfeãoDRPedro Tochas volta a <strong>Leiria</strong>A stand-up comedy regressa dia 6, pelas21:30 horas, ao Teatro José Lúcio da Silva,LEIRIA, pela mão <strong>de</strong> Pedro Tochas, em JÁTENHO IDADE PARA TER JUÍZO. Esteespectáculo, organizado pela Associação<strong>de</strong> Solidarieda<strong>de</strong> Académico <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, insere-se na tour 2008 docomediante, que <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>segue para Portalegre, Braga,Torres Novas, Lagoa e Ílhavo.CONVERSAS SOBRE ARQUEOLOGIA DE CHIMPAN-ZÉS, amanhã, dia 31, pelas 18:30 horas, nos Paços do Castelo<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, a cargo da arqueóloga Susana Carvalho, doutorandaem Leverhulme Centre for Human EvolutionaryStudies, na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> CambridgeEnglobado no programa PENSAR JOAQUIM DE CAR-VALHO - 50 ANOS DEPOIS, o Casino Figueira, Figueira daFoz, recebe hoje, no Salão Caffé, a tertúlia Joaquim <strong>de</strong> Carvalhoe a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Pátria, com participação <strong>de</strong> FernandoCatroga e Miguel Real e mo<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> Carlos Pinto CoelhoLETRASNuno Júdice na ArquivoOs THEE SILVER MOUNT ZION MEMORIAL ORCHES-TRA & TRA-LA-LA BAND actuam amanhã, pelas 22 horas,no Teatro Miguel Franco, LEIRIA, no âmbito do Fa<strong>de</strong> In 2008.Formado por elementos dos Godspeed You! Black Emperor,este grupo canadiano formado em Montreal em 1998 éportador <strong>de</strong> uma sonorida<strong>de</strong> única, on<strong>de</strong> guitarras, violinos,bateria, contrabaixo, violoncelo e vozes muitas vozesse digladiam, numa verda<strong>de</strong>ira orgia <strong>de</strong> emoções e manifestospolíticos…CONCERTO COM O DUO CUARESMA, terça-feira, às21:30 horas, no Teatro Miguel Franco, LEIRIA. Da tarantelaà trova, esta viagem dos conceituados músicos <strong>de</strong> Cuba,Ariel Atorresagasti e Emílio Padron é também apresentadaamanhã, pelas 21:45 horas, no auditório do Museu do Vidro,Marinha Gran<strong>de</strong>SOULBREEZZ é um projecto recente que nasceu da vonta<strong>de</strong><strong>de</strong> quatro músicos com interesse em explorar uma vertentemais soul e funk. Em concerto sábado, pelas 23 horas,no Café Concerto, Pombal, o grupo interpreta temas <strong>de</strong>músicos mais clássicos, como Aretha Franklin e Ray Charles,ou mais recentes, como Amy Winehouse e Joss StoneO grupo <strong>de</strong> teatro A Barraca leva à cena hoje, pelas21:30 horas, OBVIAMENTE DEMITO-O, <strong>de</strong> Hél<strong>de</strong>r Costa,no Teatro José Lúcio da Silva, LEIRIA. Com textos e encenação<strong>de</strong> Hel<strong>de</strong>r Costa, a interpretação é <strong>de</strong> João D’Ávila,Sérgio Moura Afonso, Mariana Abrunheiro, Rita Fernan<strong>de</strong>s,Susana Costa, Luis Thomar, Adérito Lopes, Rui Sá, SérgioMoras e Maria do Céu Guerra (participação especial)HAMLET, HETERÓNIMOS, PESSOAS é a peça <strong>de</strong> teatroa apresentar sábado, pelas 21:30 horas, no auditóriomunicipal Casa da Música, ÓBIDOS. André Gago e CarlosBarreto são os actores principais. Um espectáculo da Companhia<strong>de</strong> Teatro Instável, que viaja <strong>de</strong> Hamlet a Pessoa,com Cesariny ou Pascoaes na bagagemNuno Júdice e o seu mais recente livro, O BREVE SEN-TIMENTO DO ETERNO vão estar na quarta-feira, pelas18:30 horas na Livraria Arquivo, <strong>Leiria</strong>. O livro, que apresenta41 poemas, nascidos da pena do autor, será apresentadapela docente e escritora Cristina NobreA MATEMÁTICA DAS COISAS, livro da autoria do presi<strong>de</strong>nteda Socieda<strong>de</strong> Portuguesa <strong>de</strong> Matemática, Nuno Crato,é apresentado hoje, pelas 18:30 horas, na Livraria Arquivo,em <strong>Leiria</strong> Anabela Graça, docente do ensino secundário,Eloísa Pires, estudante universitária, vão acompanhar omatemático, na apresentaçãoJosé Miguel Júdice, advogado e antigo bastonário daOr<strong>de</strong>m dos Advogados, apresenta hoje, na quinta das Lágrimas,em Coimbra, o livro PORTUGALANDO - OLHARES DEUM OPTIMISTA PREOCUPADO. A edição é da Quasi Edições,com apresentação do director do jornal Público JoséManuel Fernan<strong>de</strong>s.Amanhã, as bandas BORN A LION e ALLSTAR PROJECTencerram as celebrações do quarto aniversário do CinemaParaíso, em <strong>Leiria</strong>, com DJ SETS <strong>de</strong> várias formações nacionaise internacionais conhecidas.HALLOWEEN/DRESS BLACK – WE ARE ZOMBIES!!!TWO FINGERS DJ SET é a aposta <strong>de</strong> amanhã à noite nobar Clinic em Alcobaça, pelas 00 horas.DANIEL BERNARDES (piano solo), em concerto sábado,dia um, pelas 22 horas, no Orfeão <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. De Bach aEmmanuel Nunes, <strong>de</strong> Errol Garner a Brad Mehldau, semesquecer a guitarra <strong>de</strong> Pare<strong>de</strong>s, as influências convergempara uma linguagem própria <strong>de</strong>ste músicoAntónio Rosa, com o Ensemble Contraponto, dá um concertoamanhã, no Centro Cultural e <strong>de</strong> Congressos <strong>de</strong> Caldasda Rainha, pelas 21:30 horas. O clarinetista apresentaduas das obras mais emblemáticas do gran<strong>de</strong> reportóriopara clarinete dos períodos Clássico e Romântico: QUIN-TETO DE MOZART e QUINTETO DE BRAHMSNÃO QUERO SER MAIS AQUILO QUE SOU, pelo grupoTeatro do Rei abre, sábado, pelas 21:45 horas, no auditóriodo Sport Operário Marinhense, a Festa do Teatro, que<strong>de</strong>corre no concelho da MARINHA GRANDE, em Novembro.Dia 2, pelas 21 horas, no mesmo local, sobe ao palco o TeatroArt´Imagem, com a peça Cantata para o honorável bandidochileno Joaquín Murietav i v e r . 3 9<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> . 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008


40 | 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008■Desporto ■Número <strong>de</strong> atletas e <strong>de</strong> equipas não pára <strong>de</strong> crescer no distritoUma loucura chamada futsalRICARDO GRAÇASenhoras a<strong>de</strong>remO futsal já invadiu o distrito<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Rapazes ou raparigas,clubes gran<strong>de</strong>s ou pequenos, <strong>de</strong>cida<strong>de</strong> ou <strong>de</strong> al<strong>de</strong>ia, em todo olugar se pratica a modalida<strong>de</strong>.Enquanto há <strong>de</strong>sportos a per<strong>de</strong>remprojecção, o futsal não pára<strong>de</strong> crescer. O boom surgiu no iníciodos anos 2000. Des<strong>de</strong> então,os atletas triplicaram, passando<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> mil para os mais <strong>de</strong>três mil da temporada passada.O número <strong>de</strong> equipas chegou às228.A verda<strong>de</strong> é que o futsal pareceter vindo para chegar, pelo queimporta saber os motivos queestarão por trás <strong>de</strong>ste entusiasmo.Manuel Nunes, vice-presi<strong>de</strong>nteda Associação <strong>de</strong> Futebol<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (AFL), que revelou aoJORNAL DE LEIRIA que a época2008/9 será novamente <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>crescimento, enten<strong>de</strong> que ointeresse pelo futsal tem na suagénese, “o aumento do número<strong>de</strong> pavilhões, que foram construídoson<strong>de</strong> antes não existiam”.Por outro lado, “os custos cominscrições ou <strong>de</strong>slocações, quesão inferiores às do futebol” e asquestões meteorológicas, que “<strong>de</strong>ntro<strong>de</strong> um pavilhão nunca são tãoextremas” também são motivospara a popularida<strong>de</strong> do futsal.Este facto levou à a<strong>de</strong>são dasmulheres, o que nunca tinha acontecidono futebol.Rui Matos, coor<strong>de</strong>nador docurso <strong>de</strong> Desporto e Bem-Estarda Escola Superior <strong>de</strong> Educação<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, aponta duas razões fundamentaispara este fenómeno,sobretudo para a estagnação dofutebol <strong>de</strong> 11, em contraste como <strong>de</strong>senvolvimento do futsal.“Vivemos numa socieda<strong>de</strong> cadavez mais comodista. As pessoasjá não têm disponibilida<strong>de</strong> parapraticar <strong>de</strong>sporto em quaisquercondições meteorológicas, sejaao frio, à chuva ou no meio daTambém entre as mulheres o futsal tem tido gran<strong>de</strong> acolhimento. Na temporada passada, 684 atletas e nadamenos <strong>de</strong> 50 equipas estavam inscritas na Associação <strong>de</strong> Futebol <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Número que quadruplica o máximoque alguma vez o futebol conseguiu – 130 em 1999/2000. Mesmo ao futebol <strong>de</strong> 7, <strong>de</strong>dicado aos mais novos, asmeninas não a<strong>de</strong>rem muito. Na época passada havia 17 meninas inscritas, contra os 2770 rapazes...O futebol não será, pois, uma modalida<strong>de</strong> que as senhoras gostem <strong>de</strong> jogar, mas o futsal é. Segundo Teresa Jordão,treinadora do Golpilheira, equipa que tem dominado a competição a nível distrital, as questões climatéricasestão, mais uma vez, na base <strong>de</strong>sta a<strong>de</strong>são. Por outro lado, realça que “com <strong>de</strong>z jogadoras está feita uma equipa<strong>de</strong> futsal, ao passo que para uma equipa <strong>de</strong> futebol serão precisas pelo menos o dobro”. ■Evolução do nº <strong>de</strong> atletasfiliados na AF <strong>Leiria</strong>Época Masc. Fem.1989/90 99 -1990/91 132 -1991/92 160 -1992/93 193 661993/94 311 1221994/95 281 891995/96 301 1891996/97 429 1751997/98 435 2001998/99 486 2921999/00 508 2962000/01 662 2932001/02 961 3672002/03 1350 4412003/04 1749 5812004/05 1882 5742005/06 2107 5432006/07 2296 6132007/08 2405 684lama, e, por isso, optam pelo futsalem <strong>de</strong>trimento do futebol.”Rui Matos adianta ainda queessa comodismo po<strong>de</strong> ser vistona crescente falta <strong>de</strong> público nosestádios: “As pessoas preferemver os jogos no conforto do lar,pela televisão, do que no estádio.”Por outro lado, salienta queuma das mais-valias do futsalpassa pelo elevado número <strong>de</strong>golos, “que é mais interessantepara quem pratica e para quemvê”. ■Miguel SampaioEquipa <strong>de</strong> Nuno Dias <strong>de</strong>sloca-se a VizelaInstituto joga pela li<strong>de</strong>rançaA I Divisão <strong>de</strong> futsal tem, àterceira jornada, dois lí<strong>de</strong>res. Sãoeles a Fundação Jorge Antunes,<strong>de</strong> Vizela e o Instituto D. João Vdo Louriçal, Pombal. As duas equipas<strong>de</strong>frontam-se sábado em Vizelae quem vencer passará a li<strong>de</strong>rar<strong>de</strong> forma isolada o campeonato.Os dois clubes contam por vitóriasos jogos disputados. A equipa<strong>de</strong> Nuno Dias venceu semprepor um golo <strong>de</strong> diferença, inclusivamenteno campo <strong>de</strong> um candidatoao título, o Freixieiro.TAÇA JUNTA AMARENSEE NÚCLEODecorreu ontem, na se<strong>de</strong> daFe<strong>de</strong>ração Portuguesa <strong>de</strong> Futebol,o sorteio da segunda eliminatóriada Taça <strong>de</strong> Portugal <strong>de</strong>futsal. O <strong>de</strong>staque vai para a visitado Instituto D. João V, lí<strong>de</strong>r daI Divisão, a Albufeira, on<strong>de</strong> vai<strong>de</strong>frontar o Fontaínhas. O União<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> recebe os “Sonâmbulos”,também do Algarve, ao passoque Amarense e Núcleo Sportinguista<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> disputam oúnico encontro entre equipas dodistrito. Esta segunda eliminatóriavai jogar-se no dia 29 <strong>de</strong>Novembro. ■NataçãoCésar Faria na selecçãonacionalDepois <strong>de</strong> atingir oPercurso <strong>de</strong> Alta Competição,mais um gran<strong>de</strong>momento para CésarFaria, nadador do Bairro dos Anjos, que foi convocado para o estágionacional <strong>de</strong> seniores, que vai realizar-se a partir <strong>de</strong> amanhã atédomingo no Centro <strong>de</strong> Alto Rendimento (CAR) <strong>de</strong> Rio Maior. ■DR| Opinião|De tantos que tive, recordo dois<strong>de</strong> forma mais séria. Todos metrataram bem, mas aqueles eramespeciais. Porquê? Eu acho quepor duas razões bem objectivas,muito embora à data, mais novoe imaturo, a objectivida<strong>de</strong> pu<strong>de</strong>sseser pouca.Competência e Paciência.Os meus treinadoresCompetência, porque com elespercebi que a facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicaçãoque <strong>de</strong>monstravam, aempatia que tinham com os atletas,os conhecimentos e relaçõespessoais, os contactos <strong>de</strong> que dispunham,as soluções que apresentavam,não eram meras capacida<strong>de</strong>spessoais e não eram fruto<strong>de</strong> nenhum curso <strong>de</strong> relaçõeshumanas e comunicação no trabalho.Essa aparente facilida<strong>de</strong> provinha<strong>de</strong> uma qualida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> umrigor, <strong>de</strong> um <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> nívelsuperior, que ainda hoje, já apenasmeros cidadãos, promove ligaçõese <strong>de</strong>fine registos <strong>de</strong> entendimentopor muitos admirados.Esses meus treinadores mostraram-meque o fundamental éa qualida<strong>de</strong> com que <strong>de</strong>sempenhamosa nossa missão, e que éessa qualida<strong>de</strong> que nos garantetudo o resto que se segue.Ser simpático dá-nos apenasum mês <strong>de</strong> garantia, se a qualida<strong>de</strong>fôr escassa. Mais cedo oumais tar<strong>de</strong>, ser simpático não chega.Mas quando se é competente,tudo fica facilitado. Porque atéaqueles que não simpatizam especialmenteconnosco (e isso é normal)nos respeitam pelo que produzimos.A paciência.Eles não me levam a mal, masa paciência era pouca. E se aoprincípio estranhei, logo percebiporque é que não a tinham. Averda<strong>de</strong> é que não há paciênciapara aturar atletas complicados,menos empenhados, menos motivados,sem ambição, sem rigor. Édifícil <strong>de</strong> facto ter paciência paraessas pessoas.Essa característica, essa falta<strong>de</strong> paciência, por alguns nem semprepercebida, não era mais queo esforço dos treinadores em colocarqualida<strong>de</strong> no <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>todos, fazendo do conjunto umaverda<strong>de</strong>ira equipa.Eu também já fui treinador enão sei se consegui ser assim comoeles.Mas fui seguramente melhoratleta e espero ser ainda melhorpessoa com aquelas ajudas.Agra<strong>de</strong>ço-vos, treinadores, porqueas regras do <strong>de</strong>sporto que meensinaram, formatam-me para avida.Paulo Gonçalves,professor


| JORNAL DE LEIRIA | DESPORTO |30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | 41RICARDO GRAÇAUnião da Serra afirma-se na II Divisão <strong>de</strong> futebolUm estreante a dar cartasO União da Serra estreia-se estaépoca na II Divisão e está a surpreen<strong>de</strong>ro mundo do futebol, talcomo tinha feito na temporada passada,quando na sua primeira temporadana III Divisão conseguiu acabara época em segundo lugar e subirao patamar superior.No fim-<strong>de</strong>-semana passado, a equipa<strong>de</strong> Santa Catarina da Serra bateuo Tourizense (2-1), elevando paraquatro o número <strong>de</strong> jogos consecutivossem per<strong>de</strong>r. Ricardo Moura nãose mostra surpreendido com estearranque fulgurante do União daSerra. “Quando formámos o plantelsabíamos que tínhamos uma equipacapaz <strong>de</strong> fazer um bom campeonato,com jogadores com experiênciana II Divisão e até na II Liga e <strong>de</strong>qualida<strong>de</strong>.” Por isso, o objectivo passapor pensar “jogo a jogo”, com oobjectivo <strong>de</strong> chegar “o mais longepossível”.No domingo, o União da Serra<strong>de</strong>sloca-se a Monsanto, para jogarRICARDO GRAÇAcom o outro estreante na competiçãoe que, curiosamente, tambémestá a fazer um campeonato acimadas expectativas, não tendo perdidoqualquer jogo. Ricardo Mouraestá convicto <strong>de</strong> que será um jogo“difícil”. “O Monsanto, quando jogaem casa, é um adversário extremamentedifícil, pois o campo tem asdimensões muito reduzidas. Por outrolado, é um grupo que joga há mais<strong>de</strong> dois anos junto e isso é uma vantagemque têm sobre nós.” ■Domingo disputa-se a sétima jornada da II LigaUnião <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> procura primeiravitória em casaO União <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> recebe domingoo Sporting da Covilhã, em jogo a contarpara a sétima jornada da II Liga<strong>de</strong> futebol. Depois do empate no Estoril(2-2), o quarto jogo consecutivosem per<strong>de</strong>r para a equipa <strong>de</strong> PauloAlves, o jogo frente à equipa da serrada Estrela apresenta-se como muitoimportante para a carreira futurado União <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> na competição.O problema da prestação leirienseparece ser quando os jogos se disputamno Magalhães Pessoa. Nos trêsjogos que aí disputou para a II Ligaper<strong>de</strong>u um e empatou dois. Marcoudois golos e sofreu três. E é precisamentevencendo os jogos em casa quese fazem os campeões <strong>de</strong>sta competição.Por isso, Paulo Alves tem mesmo<strong>de</strong> ganhar o próximo jogo...Surpreen<strong>de</strong>ntemente, o Sportingda Covilhã é um dos lí<strong>de</strong>res da competição.Apenas per<strong>de</strong>u por uma vez,mas vem <strong>de</strong> um empate em casa como Freamun<strong>de</strong>. Num campeonato tãoCompetição disputa-se em 2010,na África do SulBenquerença pré-seleccionadopara o MundialJogar no Municipal é dor <strong>de</strong> cabeça para Paulo AlvesO arbitro internacional OlegárioBenquerença é um dos 38 juízes préseleccionadospara o Mundial <strong>de</strong> futebol<strong>de</strong> 2010, na África do Sul. Depois<strong>de</strong> ter estado com quarto-árbitro noEuropeu <strong>de</strong> 2008, o juiz <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> estáassim, em óptima posição para representarPortugal na competição máximada FIFA. Todos os pré-seleccionados,escolhidos pelo Comité <strong>de</strong>Arbitragem da FIFA, estiveram emvários seminários organizados pelaFIFA, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o processo começouno final <strong>de</strong> 2006. Os critérios incluíramtestes médicos, psicológicos, físicose técnicos, bem como as prestaçõesdos árbitros em jogos internacionais.O mesmo processo será usado para aselecção final, que <strong>de</strong>verá ocorrer noinício <strong>de</strong> 2010. ■equilibrado como este, dois resultadospositivos consecutivos alteram <strong>de</strong>imediato a classificação <strong>de</strong> um equipa.Senão, vejamos. Entre os primeiros- Boavista, Santa Clara e Covilhã- e o União <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, que está na13ª posição há apenas cinco pontos<strong>de</strong> diferença. ■Substitui António PaivaEdgar Clementeé o novo técnicodo MarrazesFoi interna, a solução tomadapelo presi<strong>de</strong>nte Carlos Valentepara a sucessão <strong>de</strong> António Paivaà frente da equipa sénior <strong>de</strong>futebol do <strong>Leiria</strong> e Marrazes.Edgar Clemente, que dirigia aequipa júnior é o sucessor <strong>de</strong>António Paiva, que tinha saídoapós a quinta jornada.Depois <strong>de</strong> na sexta jornada aequipa ter vencido o Gaeirensecom o jogador Bruno Clemente aorientar a equipa, no domingo,em jogo para a Taça do Distrito,nas Meirinhas, já será EdgarClemente, <strong>de</strong> 34 anos, que vaisentar-se no banco. Recor<strong>de</strong>-seque, enquanto atleta, Edgar Clementefoi internacional júnior,tendo feito a formação no Sporting.■FUTEBOLLiga VitalisResultados – 6ª jornadaAves-Olhanense 1-2Estoril-U. <strong>Leiria</strong> 2-2Gil Vicente-Santa Clara 3-2Gondomar-Portimonense 0-0Boavista-Oliveirense 1-0Sp. Covilhã-Freamun<strong>de</strong> 1-1Varzim-Feirense 2-1Vizela-Beira-Mar 0-3Próxima jornada (2 <strong>de</strong> Nov.)Feirense-BoavistaFreamun<strong>de</strong>-VizelaGondomar-Gil VicenteBeira-Mar-VarzimOliveirense-AvesPortimonense-OlhanenseSanta Clara-EstorilU. <strong>Leiria</strong>-Sp. CovilhãII Divisão – Série CResultados – 7ª jornadaOperário-Fátima 2-3O. Bairro-Eléctrico 1-2Penalva-Praiense 4-1Pampilhosa-Nelas 1-0União Serra-Tourizense 2-1Próxima jornada (2 <strong>de</strong> Novembro)Eléctrico-OperárioMonsanto-União SerraNelas-O. BairroPraiense-PampilhosaTourizense-PenalvaIII Divisão – Série DResultados – 7ª jornadaBC Branco-Atalaia Campo 4-2Gândara-Vigor Mocida<strong>de</strong> 1-0Marinhense-Caldas 2-0Penamacorense-Sourense 0-1Pombal-Lousanense 1-2Torres Novas-Peniche 1-2Unhais Serra-Sertanense 2-2Próxima jornada (2 <strong>de</strong> Novembro)Atalaia Campo-PombalCaldas-PenamacorenseLousanense-GândaraPeniche-BC BrancoSertanense-Torres NovasSourense-Unhais SerraVigor Mocida<strong>de</strong>-MarinhenseResultados – 6ª jornadaAlq. Serra-Vieirense 4-0Beneditense-Fig. Vinhos 1-1Bombarralense-Ilha 4-1Caranguejeira-Pataiense 1-2Guiense-Pilado 2-0Marrazes-Gaeirense 1-0Meirinhas-Alcobaça 2-1Nazarenos-Portomosense 0-4Próxima jornada (9 <strong>de</strong> Novembro)Fig. Vinhos-CaranguejeiraGaeirense-GuienseIlha-BeneditenseNazarenos-BombarralensePataiense-Alq. SerraPilado-MeirinhasPortomosense-AlcobaçaVieirense-MarrazesClassificaçãoJ P1 Santa Clara 6 112 Sp. Covilhã 6 113 Boavista 6 114 Gil Vicente 6 105 Olhanense 6 106 Portimonense 6 107 Varzim 6 108 Feirense 6 89 Estoril 6 810 Freamun<strong>de</strong> 6 811 Aves 6 812 Beira-Mar 6 613 U. <strong>Leiria</strong> 6 614 Oliveirense 6 515 Vizela 6 416 Gondomar 6 2ClassificaçãoJ P1 Fátima 7 172 União Serra 7 143 Monsanto 6 144 Eléctrico 7 125 Pampilhosa 6 106 Penalva 7 87 Operário 6 88 Nelas 6 59 Tourizense 6 510 O. Bairro 6 311 Praiense 6 1ClassificaçãoJ P1 Sertanense 7 152 Peniche 7 143 BC Branco 7 134 Marinhense 7 115 Vigor Mocida<strong>de</strong> 7 106 Lousanense 7 97 Penamacorense 7 88 Gândara 7 89 Atalaia Campo 7 810 Sourense 7 711 Unhais Serra 7 712 Caldas 7 613 Torres Novas 7 614 Pombal 7 4Divisão <strong>de</strong> Honra – AF <strong>Leiria</strong>Resultados – 7ª jornadaBelenenses-Marítimo 6-0Benfica-Louletano 3-0E. Amadora-Real 3-1Nacional-Sp. Pombal 7-2Oeiras-Sporting 1-1Torreense-Atlético 2-2União <strong>Leiria</strong>-Farense 3-1V. Setúbal-Estoril 3-0Próxima jornada (1 <strong>de</strong> Novembro)Atlético-V. SetúbalEstoril-BenficaFarense-NacionalLouletano-BelenensesMarítimo-E. AmadoraReal-OeirasSp. Pombal-TorreenseSporting-União <strong>Leiria</strong>ClassificaçãoJ P1 Portomosense 6 162 Bombarralense 6 133 Alq. Serra 6 134 Nazarenos 6 135 Pataiense 6 106 Beneditense 6 107 Caranguejeira 6 108 Alcobaça 6 99 Marrazes 6 710 Guiense 6 711 Fig. Vinhos 6 712 Gaeirense 6 713 Meirinhas 6 514 Pilado 6 415 Vieirense 6 416 Ilha 6 1I Divisão <strong>de</strong> Juniores – Zona SulClassificaçãoJ P1 Benfica 7 182 V. Setúbal 7 183 Sporting 7 174 Nacional 7 165 Belenenses 7 126 Estoril 7 117 União <strong>Leiria</strong> 7 118 E. Amadora 7 119 Atlético 7 1010 Real 7 911 Torreense 7 712 Oeiras 7 713 Farense 7 514 Marítimo 7 215 Louletano 7 116 Sp. Pombal 7 0


42 | 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | DESPORTO | JORNAL DE LEIRIA |Goleia Nazarenos e continua sem sofrer golosLí<strong>de</strong>r Portomosensetem <strong>de</strong>fesa<strong>de</strong> betãoFERNANDO JOSÉPUBNazarenos tropeçou no PortomosenseA categórica vitória doPortomosense na Nazaré(0-4), a contar para a 6ªjornada da Divisão <strong>de</strong> Honrada Associação <strong>de</strong> Futebol<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> <strong>de</strong>ixou bemclara a força do clube <strong>de</strong>Porto <strong>de</strong> Mós. Para além<strong>de</strong> ter goleado o Nazarenoscom quem partilhavaO PROGRESSO NÃO PODE PARAR. VISITE-NOSVENDEM-SEOs melhores e maiores armazéns entre o Douro e o Tejo na zona centro do País - Pombal.Localização privilegiada - Junto à A1, A8, A14, A17, IC2, IC8 e plataforma logística do Portoda Figueira da Foz. À atenção <strong>de</strong> empresas <strong>de</strong> logística, distribuição e ou armazemento <strong>de</strong>vários produtos, indústria, etc.■ 1 Armazém■ 1 Armazém■ 1 Armazém■ 1 Armazém■ 1 Armazém■ 1 Armazém■ 1 Armazém■ 1 Armazém■ 1 Armazém■ 1 Armazém■ 1 Armazém■ 1 Armazém■ 1 Armazémc/ 2.120 m2c/ 700 m2c/ 700 m2c/ 700 m2c/ 240 m2c/ 270 m2c/ 290 m2c/ 350 m2c/ 250 m2c/ 320 m2c/ 300 m2c/ 5.030 m2c/ 650 m2■ 1 Armazém■ 1 Armazém■ 1 Armazém■ 1 Armazém■ 1 Armazém■ 1 Armazém■ 1 Armazém■ 1 Armazém■ 1 Armazém■ 1 Armazém■ 1 Armazém■ 1 Armazémc/ 560 m2c/ 700 m2c/ 715 m2c/ 780 m2c/ 1.057 m2c/ 525 m2c/ 525 m2c/ 560 m2c/ 3.200 m2c/ 1.190 m2c/ 905 m2c/ 920 m2ZONA INDUSTRIAL DA FORMIGA | ☎ 236 209 220 | 962 416 324a li<strong>de</strong>rança, ficou mais umavez patente a consistência<strong>de</strong>fensiva da equipa orientadapor Rui Ban<strong>de</strong>ira.Os recor<strong>de</strong>s são para serbatidos e o Portomosenseestá à beira <strong>de</strong> bater o primeiro.Chegar ao fim dasseis primeiras jornadas, querepresentam nove longashoras <strong>de</strong> jogo, sem sofrerqualquer golo é obra. Omérito do guarda-re<strong>de</strong>s Sérgioe <strong>de</strong> todos os outrosjogadores, em jogos a contarpara a Honra distrital,só é partilhado com a equipado Figueiró dos Vinhos,na longínqua temporada1996/97. Mas se no dia 9<strong>de</strong> Novembro, quando receberemo Alcobaça, voltarema não sofrer golos,então ficarão sozinhos coma posse do recor<strong>de</strong>.Ao nível das competiçõesnacionais, já não háguarda-re<strong>de</strong>s que nãotenham sentido a re<strong>de</strong> dassuas balizas a baloiçar enas competições senioresdistritais, para além do Portomosense,só há mais trêsclubes: o Juncalense, da IDivisão distrital <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,o Lusitano <strong>de</strong> Vila Real <strong>de</strong>Santo António, do Algarve,e o Fazen<strong>de</strong>nse, da AFSantarém.O treinador Rui Ban<strong>de</strong>iraencontra dois motivos paraesta marca histórica. “Temostido alguma sorte, mas omérito é fundamentalmenteda equipa, que é rápida nastransições e consegue agrupar-sena <strong>de</strong>fesa. Mas osadversários já tiveram váriasocasiões <strong>de</strong> golo, mas por<strong>de</strong>mérito <strong>de</strong>les, ou por méritonosso, acabaram por nãomarcar.”Apesar <strong>de</strong> toda esta superiorida<strong>de</strong>,não só nas tarefas<strong>de</strong>fensivas, mas tambémno ataque – oPortomosense é o segundomelhor ataque da competiçãocom uma médiasuperior a dois golos marcadospor jogo – Rui Ban<strong>de</strong>irarejeita que a competiçãoesteja, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já, apen<strong>de</strong>r para a sua equipa.“Continuam a perfilar-seseis ou sete equipas candidatas.Com seis jornadasdisputadas ainda é muitocedo para estar <strong>de</strong>finido oque quer que seja.” ■Miguel SampaioNa I Divisão distrital <strong>de</strong> futebolMoitense venceem casa doisanos <strong>de</strong>poisDois anos, um mês e doisdias. Foi este o tempo que oClube Desportivo Moitense<strong>de</strong>morou a voltar a vencerno seu Campo das Figueiras.O adversário da equipada Moita, concelho da MarinhaGran<strong>de</strong>, que disputa azona sul da I Divisão distrital<strong>de</strong> futebol, foi a Praia daVieira. O resultado final foi1-0, com o golo a ser marcadopor França, logo aos 5minutos. O Moitense não festejavauma vitória em casa <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o dia 24 <strong>de</strong> Setembro<strong>de</strong> 2006, frente ao 22 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> Amor, e logo por expressivos4-2. Esse foi, <strong>de</strong> resto, o jogo <strong>de</strong> regresso à competiçãosénior <strong>de</strong> futebol, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 11 anos <strong>de</strong> ausência. Aúnica vitória fora <strong>de</strong> portas foi a 4 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong>ste ano, nocampo do Alfeizerense, por 0-1. Nas duas épocas completasque o Moitense fez <strong>de</strong>pois do regresso alcançou,tanto em 2006/7 como em 2007/8, seis magros pontos.Esta época, e após a sexta jornada, já leva 4 pontos. Acontinuar assim a marca será rapidamente batida. ■RICARDO GRAÇA


| JORNAL DE LEIRIA | DESPORTO |30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | 43Recebe, sábado, em Pombal, o ZRK Trogir, da CroáciaJoão <strong>de</strong> Barros estreia-senas competições europeiasEstá marcada para sábado, pelas 18horas, no pavilhão Eduardo Gomes, emPombal, a estreia do Colégio João <strong>de</strong> Barrosnas competições europeias <strong>de</strong> an<strong>de</strong>bolfeminino. O adversário chama-se ZRKTrogir e vem da Croácia. A competiçãoé a Challenge Cup, uma espécia <strong>de</strong> TaçaUEFA, e a equipa das Meirinhas entra emacção na terceira eliminatória.O momento histórico está a mexercom o grupo <strong>de</strong> trabalho e com toda ainstituição. Do plantel, só três jogadoras– Natália Perez, Joana Biel e Bárbara Teixeira– já experimentaram estas andanças,apesar da maioria do grupo <strong>de</strong> trabalhoter experiência internacional pelasselecções nacionais.O treinador Paulo Félix reconhece nãosaber muito das adversárias. “Procureiinformar-me, mas não recolhi muitosdados. Como qualquer equipa croata,apresenta jogadoras muito altas, fortes,que apresentam uma <strong>de</strong>fesa recuada eRICARDO GRAÇAColégio João <strong>de</strong> Barros quersurpreen<strong>de</strong>r croatasgran<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> passe.” Por isso, aequipa não tem objectivos <strong>de</strong>finidos.“Vamos ver o que jogam para po<strong>de</strong>rmossaber até on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>mos ir. ■ MSBasquetebolDois árbitros <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>no programa Potenciais TalentosOs árbitros Arne Bossen,<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e José Cardoso, daMarinha Gran<strong>de</strong>, foram integradosno recém criado Programa<strong>de</strong> Potenciais Talentosdo conselho <strong>de</strong> arbitragemda Fe<strong>de</strong>ração Portuguesa <strong>de</strong>Basquetebol. Este programavisa a promoção acelerada<strong>de</strong> árbitros que mostrem,quer pela sua experiência econhecimento da modalida<strong>de</strong>,quer pelo seu talento,capacida<strong>de</strong> para actuar emcompetições <strong>de</strong> topo. Os doisárbitros <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> juntamsea mais <strong>de</strong>z <strong>de</strong> todo o país,no âmbito do Plano Nacional<strong>de</strong> Acompanhamento eFormação Contínua. Destaforma beneficiarão <strong>de</strong> umgrupo permanente <strong>de</strong> trabalhoe <strong>de</strong> um treinador/tutorque acompanhará e monitorizaráos progressos registados.Na prática, a integraçãoneste programa po<strong>de</strong>rásignificar, no prazo <strong>de</strong> umano, a promoção a árbitronacional <strong>de</strong> 1ª categoria.Ma<strong>de</strong>ira incómodaCinco jogos, cinco <strong>de</strong>rrotas. As equipas<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> disputaram, durante o fim<strong>de</strong>-semana,cinco jogos contra adversárioma<strong>de</strong>irenses e o resultado nãopo<strong>de</strong>ria ser mais negativo. Na I Divisãofeminina, o Colégio João <strong>de</strong> Barrosestreou-se a per<strong>de</strong>r logo com duas<strong>de</strong>rrotas consecutivas, respectivamentecontra o Ma<strong>de</strong>ira SAD (17-26) eSports Ma<strong>de</strong>ira (25-28), tal como aJuventu<strong>de</strong> do Lis, que no sábado foi<strong>de</strong>rrotada pelo Sports Ma<strong>de</strong>ira (23-26) e no domingo pelo Ma<strong>de</strong>ira SAD(11-33). Na I Divisão masculina, aJuve <strong>de</strong>slocou-se ao Funchal, on<strong>de</strong> per<strong>de</strong>ucom o Marítimo, por 27-26. ■CBL PERDEEntretanto, na divisãoCNB2 <strong>de</strong> basquetebol masculino,zona centro-sul, asegunda jornada não correu<strong>de</strong> feição ao CBL/ÓpticaCentral, que per<strong>de</strong>u emcasa com o Stella Maris, <strong>de</strong>Peniche (52-70). Por sua vez,o Sporting Marinhensebateu, em casa, o Gaeirense(63-62). Na zona centro,o Basquete Clube <strong>de</strong> Pombalvenceu, por 75-71, oCantanhe<strong>de</strong>. A próxima jornadadisputa-se a 8 <strong>de</strong>Novembro. ■PUBFUTSALI DivisãoResultados – 3ª jornadaFreixieiro-F. Jorge Antunes 2-3Inst. D. João V-Fundão 2-1Mogadouro-Belenenses 3-3NS Tires-Sassoeiros 3-2SL Olivais-Odivelas 6-2Sporting-Benfica 1-1Modicus-Alpendorada 2-2Próxima jornada (1 <strong>de</strong> Nov.)Alpendorada-SL OlivaisBelenenses-SportingBenfica-ModicusF. Jorge Antunes-Inst. D. João VFundão-NS TiresOdivelas-FreixieiroSassoeiros-MogadouroII Divisão – Zona SulResultados – 4ª jornadaAMSAC-Portela 3-3Fontaínhas-Vitória Olivais 0-3In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes-Ismailitas 5-7Lameirinhas-Amarense 7-4Onze Unidos-Vila Ver<strong>de</strong> 10-10Rio <strong>de</strong> Mouro-Ac. Coimbra 2-4Univ. Algarve-Unidos Cacém 1-3Próxima jornada(1 <strong>de</strong> Novembro)Ac. Coimbra-AMSACAmarense-Rio <strong>de</strong> MouroIsmailitas-FontaínhasLameirinhas-Vitória OlivaisOnze Unidos-Univ. AlgarveUnidos Cacém-In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntesVila Ver<strong>de</strong>-PortelaIII Divisão – Série CResultados – 4ª jornadaQuinta Lombos-Arnal 3-2Eléctrico-União <strong>Leiria</strong> 2-4Leões Porto Salvo-Os Patos 2-0Loures-Sta. Susana e Pobral 3-3Mendiga-Retaxo 6-4Núcleo Sp. <strong>Leiria</strong>-Achete 6-2Sacavenense-Ext. Benedita 6-3Próxima jornada (1 <strong>de</strong> Novembro)Achete-União <strong>Leiria</strong>Arnal-MendigaExt. Benedita-Leões Porto SalvoNúcleo Sp. <strong>Leiria</strong>-LouresOs Patos-EléctricoRetaxo-SacavenenseSta. Sus. e Pobral-Qta dos LombosANDEBOLClassificaçãoJ P1 F. Jorge Antunes 3 92 Inst. D. João V 3 93 Benfica 3 74 Belenenses 3 75 Alpendorada 3 56 SL Olivais 3 47 Sporting 3 48 Modicus 3 49 NS Tires 3 310 Fundão 3 211 Mogadouro 3 212 Freixieiro 3 113 Odivelas 3 014 Sassoeiros 3 0ClassificaçãoJ P1 Ismailitas 4 122 Lameirinhas 4 93 Ac. Coimbra 4 94 Amarense 4 95 Vila Ver<strong>de</strong> 4 86 Onze Unidos 4 77 Fontaínhas 4 68 Portela 4 49 Vitória Olivais 4 410 AMSAC 4 411 In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes 4 312 Unidos Cacém 4 313 Rio <strong>de</strong> Mouro 4 114 Univ. Algarve 4 1ClassificaçãoJ P1 Leões Porto Salvo 4 122 Loures 4 103 Quinta Lombos 4 104 União <strong>Leiria</strong> 4 95 Sacavenense 4 76 Sta. Sus. e Pobral 4 67 Mendiga 4 68 Os Patos 4 59 Arnal 4 410 Achete 4 411 Retaxo 4 312 Núcleo Sp. <strong>Leiria</strong> 4 313 Ext. Benedita 4 014 Eléctrico 4 0I Divisão masculinaResultados (6ª jornada)Alavarium-S. Paio Oleiros 31-29Avanca-Modicus 27-24Ginásio Sul-Emp. Comércio27-26ISMAI-Fafe 23-25Juve Lis-Camões 23-23Marítimo-F. Holanda 30-29Marítimo-Juve Lis 27-16 (8ª j.)Próxima jornada (8 <strong>de</strong> Novembro)Camões-AvancaEmp. Comércio-ISMAIF. Holanda-Juve LisFafe-AlavariumModicus-Ginásio SulS. Paio Oleiros-MarítimoClassificaçãoJ P1 Marítimo 7 182 S. Paio Oleiros 6 153 Fafe 6 144 Emp. Comércio 6 135 Avanca 6 136 Alavarium 6 137 Ginásio Sul 6 128 Juve Lis 7 119 F. Holanda 6 1010 Camões 6 1011 ISMAI 6 1012 Modicus 6 9I Divisão femininaResultados – 6ª jornadaC. J.Barros-Ma<strong>de</strong>ira SAD 17-26Gil Eanes-Col. Gaia 24-25Juve Lis-Sp. Ma<strong>de</strong>ira 23-26Porto Salvo-Maiastars 36-24Sta Joana-Alm. Garrett 29-24Col. J. Barros-Sp. Mad.25-28 (7ª j.)Juve Lis-Ma<strong>de</strong>ira SAD11-33 (7ª j.)Próxima jornada (1 <strong>de</strong> Nov.)Almeida Garrett-Gil EanesMaiastars-Santa JoanaPorto Salvo-Col. GaiaClassificaçãoJ P1 Ma<strong>de</strong>ira SAD 6 182 Col. Gaia 6 163 Col. João Barros 7 164 Sports Ma<strong>de</strong>ira 6 145 Gil Eanes 6 126 Porto Salvo 6 127 Almeida Garrett 6 98 Juve Lis 6 99 Santa Joana 6 810 Maiastars 5 6


44 | 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | DESPORTO | JORNAL DE LEIRIA |Orientistas do COC em <strong>de</strong>staqueTiago Romão surpreen<strong>de</strong>em EspanhaAtletismoTripla Légua<strong>de</strong> Vermoil é domingoDRCOC alcançou três vitórias individuaisO Atlético Clube <strong>de</strong> Vermoil promove, no domingo, mais uma ediçãoda Tripla Légua. Na edição <strong>de</strong>ste ano, será disputado o campeonato distrital<strong>de</strong> estrada em juniores, seniores e veteranos, tanto em femininos, comoem masculinos. Também será encontrado o campeão distrital por equipas.A iniciativa, que <strong>de</strong>corre a partir das 9:30 horas em Vermoil, Pombal, estaráaberta a todos os escalões. A organização do evento organiza tambémuma caminhada, <strong>de</strong> 5 mil metros, aberta a toda a população. ■Tiago Romão, atleta do Clube<strong>de</strong> Orientação do Centro (COC),<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, foi o surpreen<strong>de</strong>ntevencedor do II Trofeo Junta <strong>de</strong>Comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Castilla-La Mancha“Toledo Imperial”, prova disputadano passado fim-<strong>de</strong>semanaem Toledo, Espanha, epontuável para a Taça <strong>de</strong> Portugalao abrigo do protocolo mantidoentre a Fe<strong>de</strong>ração Portuguesa<strong>de</strong> Orientação e a sua congénereespanhola.A competição foi compostapor duas provas: uma <strong>de</strong> distâncialonga em zona adjacente aoRio Tejo e à cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Toledo euma <strong>de</strong> distância média disputadana labiríntica zona histórica<strong>de</strong> Toledo, sendo a vitória dotroféu atribuída aos atletas quesomassem menos tempo na somados dois percursos.Na categoria <strong>de</strong> elites masculinas,Tiago Romão foi o gran<strong>de</strong>vencedor, ao passo que JoaquimSousa foi quinto. Em elite feminina,as espanholas levaram amelhor sendo Patrícia Casalinho,quinta classificada. Também doCOC, Catarina Ruivo foi oitava.Isabel Monteiro em Damas 50e Albano João em Homens 50foram os outros atletas do clube<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> a vencerem as suas categorias.■Hóquei em patinsTurquel em frente na TaçaO Hóquei Clube <strong>de</strong> Turquelapurou-se, no passado sábado,para os 1/16 avos <strong>de</strong> final daTaça <strong>de</strong> Portugal <strong>de</strong> hóquei empatins ao bater, após a marcação<strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s penalida<strong>de</strong>s, aSanjoanense, por 7-6. Após otempo regulamentar e o prolongamentoregistava-se um empatea seis bolas. Em frente seguetambém o Stella Maris, <strong>de</strong> Peniche,que ficou isento. O <strong>Leiria</strong> eMarrazes foi eliminado, em jogoa contar para a segunda ronda,pelo Lavra, após a marcação <strong>de</strong>gran<strong>de</strong>s penalida<strong>de</strong>s (1-2). Os1/16 avos <strong>de</strong> final serão disputadosno dia 28 <strong>de</strong> março e contarãocom a presença das equipasda I Divisão. ■Futebol distritalTaça joga-sedomingoEstá marcada para domingoa primeira eliminatória daTaça do Distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, emfutebol.Ramalhais - PedroguenseGaeirense - NazarenosÓbidos - BombarralenseSL Marinha - PiladoPataiense - Alq. SerraC.Pera - BidoeirenseMotor Clube - VieirenseRanha - PelarigaMaceirinha - VidreirosSimonenses – Praia VieiraValcovense - CaranguejeiraArcuda – Moita BoiCaseirinhos - GuienseMoitense - GRAPIlha - BeneditensePousaflores - PortomosenseCasal Novo – Fig. VinhosUnidos – UD TurquelMeirinhas - MarrazesOuteirense - AlvaiázereAvelarense - Santo AmaroAnsião - MatamourisquenseBoavista - BibliotecaAlegre Unido - AlcobaçaIsento: JuncalensePUB


■ Emprego ■| JORNAL DE LEIRIA |30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | 45Indústria <strong>de</strong> mol<strong>de</strong>s e <strong>de</strong> componentes para automóveis em riscoBREVESSindicato alerta para aumentodo <strong>de</strong>semprego no distritoA União <strong>de</strong> Sindicatos do Distrito<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (USL) consi<strong>de</strong>rapreocupante o aumento do <strong>de</strong>sempregono distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Emcomunicado, reporta-se a dadosdo Instituto do Emprego e da FormaçãoProfissional (IEFP), que<strong>de</strong>monstram um aumento donúmero <strong>de</strong> trabalhadores do distritoinscritos no IEFP, mais 1.821em Setembro do que no mesmomês <strong>de</strong> 2007, num total <strong>de</strong> 14.410<strong>de</strong>sempregados, ou seja, mais14.47 por cento.A USL alerta para o facto dosnúmeros apenas se referirem atrabalhadores inscritos, não estandocontabilizados os que nãoconstam no registo ou porqueterminaram o período <strong>de</strong> atribuiçãodo subsídio <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempregoou não entraram no sistemamesmo estando <strong>de</strong>sempregados.A organização consi<strong>de</strong>ra a situaçãoainda mais grave face aoencerramento <strong>de</strong> várias empresasdo distrito em Setembro.A cerâmica é o sector que temsido mais afectado, mas existe osério risco <strong>de</strong> serem atingidosoutros sectores <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>exportações, nomeadamente, aindústria <strong>de</strong> mol<strong>de</strong>s e a <strong>de</strong> componentespara automóveis, revelao comunicado.A USL exige mais medidas <strong>de</strong>ricardo graçaOs programas do Governo paraajudar <strong>de</strong>sempregados beneficiarammais <strong>de</strong> 665 mil pessoas e custaram1,371 mil milhões <strong>de</strong> eurosaos cofres públicos entre 2005 e2007, segundo o relatório nacional<strong>de</strong> reformas aprovado pelo Conselho<strong>de</strong> Ministros, divulgado pelaAgência Lusa.Segundo explica o Governo, “asituação económica e do mercado<strong>de</strong> trabalho em particular justificouo lançamento <strong>de</strong> programas <strong>de</strong>intervenção junto <strong>de</strong> públicos específicos<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempregados, num quadromais vasto do conjunto <strong>de</strong> políticasactivas <strong>de</strong> emprego”.De acordo com o relatório, amaior parcela das <strong>de</strong>spesas com<strong>de</strong>sempregados cabe aos jovenscom ida<strong>de</strong>s entre os 15 e os 22 anos(30 por cento). Já os programas dos<strong>de</strong>sempregados entre os 31 e 54anos representam 19 por cento doapoio a trabalhadores e às PMEdo distrito e critica a revisão doCódigo do Trabalho, justificandoque <strong>de</strong>sequilibra ainda maisa correlação <strong>de</strong> forças nas relações<strong>de</strong> trabalho. ■total <strong>de</strong> abrangidos.A taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego calculadapelo Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística(INE) aumentou <strong>de</strong> 7,6 porcento em 2005 para 8,0 por centoem 2007. Já os dados do Instituto<strong>de</strong> Emprego e Formação Profissional(IEFP), relativos apenas a Portugalcontinental, revelam que onúmero <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempregados inscritosnos centros <strong>de</strong> emprego baixouem 80 mil, para 377.436 pessoas,Pedrogão Gran<strong>de</strong>com o menornúmero <strong>de</strong><strong>de</strong>sempregadosDe acordo com os dados divulgadospela USL, <strong>Leiria</strong> é o concelhodo distrito com maior número<strong>de</strong>sempregados, contam-se 3.217trabalhadores inscritos no IEFP,mais 400 do que em 2007. Caldasda Rainha está no segundo lugar,com 2.164 inscritos, seguindo-seAlcobaça (2.054) e Marinha Gran<strong>de</strong>(1.318).Os mesmos dados revelam quePedrógão Gran<strong>de</strong> é o concelho commenos <strong>de</strong>sempregados inscritos noIEFP este ano (114), o mesmolugar que ocupava em 2007, alturaem que se encontravam inscritas97 pessoas. Já Bombarral ePorto <strong>de</strong> Mós foram os únicos concelhoson<strong>de</strong> os <strong>de</strong>sempregados inscritosdiminuíram. No Bombarral,em 2007, eram 438 pessoas,número que baixou para 362 esteano, enquanto que em Porto <strong>de</strong>Mós, os inscritos no centro <strong>de</strong>emprego diminuíram <strong>de</strong> 547 para530. ■Intervenção junto <strong>de</strong> grupos específicos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempregadosGoverno gasta mais <strong>de</strong> 1.3 milhões <strong>de</strong> eurosem programas <strong>de</strong> apoioentre o final <strong>de</strong> 2004 e o final <strong>de</strong>2007. Avança a Lusa que os númerosdo <strong>de</strong>semprego do IEFP e doINE têm formas distintas <strong>de</strong> contabilização,já que po<strong>de</strong>m existir<strong>de</strong>sempregados que não se registamnos centros <strong>de</strong> emprego.Os programas que são alvo <strong>de</strong>análise neste relatório das reformassão os que estão sob a responsabilida<strong>de</strong>do IEFP, revela ainda a agênciaLusa. ■■Escola <strong>de</strong> Hotelariae Turismo <strong>de</strong> CoimbraCursospara nãoprofissionaisA Escola <strong>de</strong> Hotelaria e Turismo<strong>de</strong> Coimbra vai continuaro projecto formação para todos- @vental.coz, dando oportunida<strong>de</strong>a públicos não profissionais<strong>de</strong> frequentar acções<strong>de</strong> formação em hotelaria erestauração. No dia 8 <strong>de</strong>Novembro, entre as 9:30 e as16:30 horas, realiza-se umaacção <strong>de</strong>dicada às sopas, que<strong>de</strong>safia à redução <strong>de</strong> sal emcada receita sem alterar osabor. Já no dia 6 <strong>de</strong> Dezembro,no mesmo horário, a formaçãoé sobre doces <strong>de</strong> natale ensina a reduzir o açúcarnos doces. Estas acções têmum custo <strong>de</strong> 35 euros e aceitamum limite máximo <strong>de</strong> 25participantes, po<strong>de</strong>ndo a inscriçãoser feita pelo 239708350 ou e-mail isabel.mesquita@turismo<strong>de</strong>portugal.pt.OurémFormação<strong>de</strong> FormadoresO núcleo da Nersant <strong>de</strong> Ouréminicia uma acção <strong>de</strong> formação<strong>de</strong> formadores na segunda-feira,no Centro <strong>de</strong> Negócios <strong>de</strong>Ourém. Irá funcionar em horáriopós-laboral, das 19 às 23horas, <strong>de</strong> segunda a sexta-feira,até ao dia 15 <strong>de</strong> Dezembro.No mesmo período, <strong>de</strong>correoutra acção <strong>de</strong> formação <strong>de</strong>formadores em Benavente, arealizar-se <strong>de</strong> segunda a sexta-feira,das 18:30 às 22:30horas. Já em Torres Novas, aformação será ministrada nase<strong>de</strong> da Nersant e inicia-se dia13 <strong>de</strong> Novembro. As inscriçõesrecebidas até amanhã têm direitoa <strong>de</strong>sconto. Mais informaçõesdisponíveis em www.nersant.pt.■EMPRESA DE CONSTRUÇÃO CIVILADMITE (M/F)OPERADOR P/RETROESCAVADORA/ESCAVADORA GIRATÓRIAPara a zona <strong>de</strong> Monte RealResposta ao Nº 426 - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Apartado 10982401-801 <strong>Leiria</strong>Coiff&Co. /Saint-AlgueRecrutamos (M/F)Pessoas dinâmicas para a função <strong>de</strong>:- Responsável <strong>de</strong> salão- Cabeleireira/o- Praticante Cabeleireira/oIntegração na equipaFormação contínuaOportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> progresso na carreira.Para: Ourém, Fátima, TomarContactos: Tel. 249 595 073/ Tm. 960 269 275


46 | 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | EMPREGO | JORNAL DE LEIRIA |Empresa <strong>de</strong> Mol<strong>de</strong>s para PlásticosProcura:TécnicoComercialCom os seguintes requisitos:- Experiência profissional fundamentadana área- Com disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> viajar- Pessoa dinâmica e responsável- Facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação- Excelentes conhecimentos <strong>de</strong>: Inglês, faladoe escrito- Bons conhecimentos <strong>de</strong>: Francês, faladoe escritoCONSTRUÇÕES J.J.R. & FILHOS, S.A.Resposta para o n.º 427<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Apartado 10982401-801 <strong>Leiria</strong>ADMITEMEDIDOR/ORÇAMENTISTA (M/F)REQUISITOS:- Formação em Engenharia Civil- Conhecimentos <strong>de</strong> Project, Autocad e outros- Experiência na Função- Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Trabalho em EquipaFUNÇÕES:- Análise e estudo <strong>de</strong> projectos- Cálculo <strong>de</strong> orçamentos- Elaborar propostas a concurso públicoINSTITUIÇÃO PARTICULAR DE SOLIDARIEDADE SOCIALSELECIONA PARA O SEU QUADRO DE PESSOAL(M / F)1 Terapeuta Pcupacional (Ref. RH – TO-10-2008)Com experiência em Hipoterapia e Hidroterapia2 Voluntários (Ref. RH – VOLUNT1-10-2008)Para apoio na Hipoterapia, Hidroterapia e Espaço LúdicoResposta Urgente até ao dia 31 <strong>de</strong> Outubro/08 com C.V. <strong>de</strong>talhado e Ref. para:E.mail: appcleiria.ptAPPC-<strong>Leiria</strong>Rua Ver<strong>de</strong> Pinho Lote 1 N.º 201 Vale da Fonte Marrazes 2415-609 <strong>Leiria</strong>A apresentação <strong>de</strong> candidatura e envio <strong>de</strong> CurriculumVitae <strong>de</strong>verá ser feita para:Construções J.J.R. & Filhos, S.A.Dep. Recursos HumanosRua da Capela, Nº. 4 – Quinta da SardinhaApartado 10002499-002 Santa Catarina da SerraPRECISA-SEFIEL DE ARMAZÉM/GESTÃO DE FROTA (M/F)- Habilitações mínimas 12º Ano <strong>de</strong> Escolarida<strong>de</strong>;- Com ou sem experiência;- Pessoa dinâmica;- Sentido <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>;- Conhecimentos <strong>de</strong> Informática na óptica do utilizador;Enviar Curriculum Vitae para:recrutamento.gbg@gmail.com


| JORNAL DE LEIRIA | EMPREGO |30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | 47Encontra-se aberto concurso para atribuição <strong>de</strong> uma Bolsa <strong>de</strong> Investigação no âmbito do Projecto PTDC/EME-PME/71436/2006,<strong>de</strong>signado por Mo<strong>de</strong>lação Computacional da Estrutura Óssea – Aplicação à Engenharia do Tecido Ósseo, financiado pelaFundação para a Ciência e a Tecnologia através do Programa PTDC para Projectos <strong>de</strong> Investigação Científica e <strong>de</strong> DesenvolvimentoTecnológico em todos os Domínios Científicos, nas seguintes condições:Duração e Regime <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>: Duração <strong>de</strong> 12 meses, com início previsto para 1 <strong>de</strong> Novembro, em regime <strong>de</strong> exclusivida<strong>de</strong>,conforme Regulamento <strong>de</strong> Formação Avançada <strong>de</strong> Recursos Humanos da FCT (http://www.fct.mctes.pt/pt/apoios/formacao/ambitoprojectos),Estatuto do Bolseiro <strong>de</strong> Investigação, aprovado pela Lei nº 40/2004, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Agosto e Regulamento<strong>de</strong> Bolsas <strong>de</strong> Investigação Científica do IPL, nº 39/2005, publicado na II série do DR nº 97, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2005.Área Científica da Bolsa: Biomecânica.Objecto <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>: Fabricação <strong>de</strong> scaffolds por técnicas aditivas <strong>de</strong> biofabricação.Objectivos a atingir pelo candidato: Definição <strong>de</strong> uma ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> fabrico <strong>de</strong>stinada à fabricação <strong>de</strong> scaffolds com diferentesarquitecturas e níveis <strong>de</strong> porosida<strong>de</strong> para aplicações em engenharia <strong>de</strong> tecidos ósseos. No âmbito <strong>de</strong>ste trabalho serãoigualmente exploradas duas estratégias <strong>de</strong> fabrico: estratégia directa envolvendo o fabrico directo <strong>de</strong> scaffolds; estratégiaindirecta envolvendo técnicas aditivas para produção <strong>de</strong> pré-formas <strong>de</strong>stinadas ao fabrico <strong>de</strong> scaffolds por vazamento.Orientação Científica: Prof. Doutor Paulo Jorge da Silva Bártolo.Formação Académica: Licenciados em Biomecânica.Perfil <strong>de</strong>sejado: Será dada preferência a candidatos que <strong>de</strong>monstrem possuir fortes conhecimentos nos domínios da prototipagemrápida, mo<strong>de</strong>lação computacional e na utilização <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> imagens médicas.Local <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento dos trabalhos: Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia e Gestão <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (ESTG-<strong>Leiria</strong>).Remuneração: Subsídio mensal <strong>de</strong> manutenção, no valor <strong>de</strong> 745,00€, <strong>de</strong> acordo com a tabela <strong>de</strong> valores das bolsas <strong>de</strong> investigaçãono país atribuídas pela FCT. O bolseiro terá direito ao reembolso dos encargos resultantes das contribuições do segurosocial voluntário que inci<strong>de</strong>m sobre o primeiro dos escalões referidos no artigo 36.º do Decreto-Lei n.º 40/89, <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong>Fevereiro, correndo por conta própria o acréscimo <strong>de</strong> encargos <strong>de</strong>corrente da opção por uma base <strong>de</strong> incidência superior.Periodicida<strong>de</strong>: Mensal.Modo <strong>de</strong> pagamento da bolsa: Cheque ou transferência bancária.Avaliação das candidaturas: A avaliação das candidaturas será feita mediante análise curricular e entrevista.Critérios <strong>de</strong> avaliação: Será dada preferência a candidatos que <strong>de</strong>monstrem possuir fortes conhecimentos nos domínios conhecimentosnos domínios da prototipagem rápida, mo<strong>de</strong>lação computacional e na utilização <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> medição por coor<strong>de</strong>nadas(CMM).Júri: O júri responsável pela avaliação das candidaturas será constituído pelos Professores: Doutor Paulo Jorge da SilvaBártolo (que presi<strong>de</strong>), Doutor Nuno Manuel Fernan<strong>de</strong>s Alves e Doutor Carlos Alexandre Bento Capela.Prazo <strong>de</strong> candidatura: De 30 <strong>de</strong> Outubro a 12 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2008 (2 semanas).Documentos <strong>de</strong> candidatura:- Requerimento dirigido ao presi<strong>de</strong>nte do júri (nome, data nascimento, estado civil, número BI, data e local <strong>de</strong> emissão,residência completa, número <strong>de</strong> telefone/telemóvel, habilitações literárias e i<strong>de</strong>ntificação do concurso a que secandidata), solicitando a admissão ao concurso;- Curriculum Vitae <strong>de</strong>talhado, datado e assinado;- Fotocópia do Bilhete <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>;- Documento comprovativo das habilitações académicas exigidas (Licenciatura) e das habilitações profissionais (incluindoacções <strong>de</strong> formação, especializações, seminários) ou <strong>de</strong>claração, sob compromisso <strong>de</strong> honra, <strong>de</strong> que reúne as condiçõesexigidas para admissão ao concurso;- Declaração em como não beneficia <strong>de</strong> outra bolsa <strong>de</strong> investigação;- Outros elementos <strong>de</strong> interesse para o processo.Envio <strong>de</strong> candidaturas: Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia e Gestão <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>; Campus 2; Morro do Lena - Alto do Vieiro; Apartado4163; 2411-901 <strong>Leiria</strong>; Telef.: 244 820300; Fax : 244820310; Email : estg@estg.ipleiria.pt(O envio por correio <strong>de</strong>ve ser em carta registada com aviso <strong>de</strong> recepção, expedida até ao termo do prazo fixado).Divulgação dos resultados: Até 10 dias úteis após o termo do prazo <strong>de</strong> candidatura, mediante comunicação escrita aoscandidatos.Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong> bolsa: Mo<strong>de</strong>lo aprovado pelo Instituto Politécnico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.Mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> relatórios a elaborar pelo bolseiro e pelo orientador: A fornecer.Regime <strong>de</strong> informação e publicida<strong>de</strong> dos financiamentos concedidos: Nos termos da regulamentação aplicável.<strong>Leiria</strong>, 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008Anúncio para atribuição <strong>de</strong> Bolsa <strong>de</strong> InvestigaçãoNo âmbito do projecto PTDC/EME-PME/71436/2006O Presi<strong>de</strong>nte,Luciano Rodrigues <strong>de</strong> AlmeidaFUNCIONÁRIO/A para Snackbar/Pastelaria. Tm: 936 322 652.O Grupo Auto-Industrial admite para novo concessionárioautomóvel <strong>de</strong> prestigiada marca na zona <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>:VENDEDORES DE AUTOMÓVEIS (m/f) - Ref. VD-LRIda<strong>de</strong> até 40 anos (pref.). Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> organização, vocação comercial e facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> relacionamentointerpessoal. Licenciatura (pref.) . Experiência em funções similares (preferencial).RECEPCIONISTAS p/ OFICINA (m/f) - Ref. RC-LRIda<strong>de</strong> até 35 anos (pref.). Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> organização e facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> relacionamento interpessoal.Licenciatura em EngªMecânica (pref.). Experiência em funções similares (preferencial).Conhecimentos <strong>de</strong> informática na óptica do utilizador.SECRETÁRIAS COMERCIAIS (m/f) - Ref. SC-LRIda<strong>de</strong> até 35 anos (pref.). Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> organização e facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> relacionamento interpessoal.Conhecimentos <strong>de</strong> informática na óptica do utilizador. Licenciatura (pref.).Experiência em funções similares (pref.)MECÂNICOS DE AUTOMÓVEIS (m/f) - Ref. MC-LRIda<strong>de</strong> até 40 anos (pref.). Conhecimentos <strong>de</strong> mecânica e experiência nas funções.Organizado, motivado e responsável.Oferecemos: Remuneração compatível com experiência e aptidão <strong>de</strong>monstradas, possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> evolução da carreira e integração num dos principais Grupos do sector automóvelnacional, o Grupo Auto-Industrial.Os candidatos interessados <strong>de</strong>vem enviar C.V. <strong>de</strong>talhado, indicando a referência, para:Grupo Auto-Industrial – Av. Fontes P. Melo, 14 - 12º 1069-103 Lisboaou por e-mail para: pessoal@auto-industrial.ptwww.grupoautoindustrial.ptOFERECE-SEENG. TÉCNICO CIVIL disponívelpara assinar alvará. Tm: 912 982984.TÉC. HIGIENE E SEGURANÇAno sector da const. civil para assinaralvará. Tm. 933 140 973.GRANDE EMPRESA INDUSTRIALSITUADA NA MARINHA GRANDESELECCIONASERRALHEIRO(M/F)Que possua:. Mínimo 11º Ano (preferencialmente 12º Ano áreas técnicas). Experiência mínima 2 anosNas seguintes funções: serralheiro mol<strong>de</strong>s ou mecânico. Ida<strong>de</strong>: Até 35 anosÉ assegurado um a<strong>de</strong>quado Plano <strong>de</strong> Formação e Valorização Profissional.Nota: Na candidatura <strong>de</strong>ve constar a remuneração pretendida.As candidaturas <strong>de</strong>verão ser apresentadas através <strong>de</strong> envio <strong>de</strong>CV para:BA Vidro, SAAv. Vasco da Gama, 80014434-508 Avintes ou rmsousa@bavidros.comPRECISA-SEPINTORES E SERRALHEIROS,para oficina <strong>de</strong> carroçarias comse<strong>de</strong> em Azoia - <strong>Leiria</strong>. 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48 | 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | JORNAL DE LEIRIA |■ Imobiliário ■BREVES■<strong>Leiria</strong>ARICOPcomemora32 anosA ARICOP - Associação Regionaldos Industriais <strong>de</strong> Construçãoe Obras Públicas <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,promove este sábado, apartir das 19h30, um jantarconvívio no restaurante Morgatões,em Boa Vista, <strong>Leiria</strong>. Oencontro preten<strong>de</strong> assinalar o32º aniversário <strong>de</strong>sta associaçãoregional, que foi constituídano ano <strong>de</strong> 1976.A partir <strong>de</strong> 2009Casas comcertificadoenergéticoA partird eJaneiro,todas ascasas<strong>de</strong>verãoter umcertificado<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho energéticosempre que forem alvo <strong>de</strong>transacção comercial. As directrizesforam relembradas peladirectora da Agência para aEnergia, Ana Margarida Pinto,durante o Dia Vida Viva2008, em Lisboa. O certificadoatribui um nível <strong>de</strong> eficiênciaà casa, <strong>de</strong> acordo com a tabelaque também se aplica aoselectrodomésticos, e é passadopor peritos cre<strong>de</strong>nciados.Segundo o <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> Notícias,o custo da peritagem não está<strong>de</strong>finido, tendo a responsávelestatal admitido que são os técnicosque fixam os valores acobrar. Até agora são 350 ostécnicos qualificados, estando400 a concluir a formação. ■Reduções do preço das casas na or<strong>de</strong>m dos 20 a 30 por centoInvestidores regressamao imobiliárioA conjuntura económica épouco favorável, no entanto, éuma boa altura para investir emimóveis, assegura Luís Machado,da Mnz-Mediação Imobiliária,em <strong>Leiria</strong>. “Para quem estáem posição <strong>de</strong> investir, e face àincerteza dos mercado financeiros,os imóveis revelam-se uminvestimento mais seguro”, diz,acrescentando que “a redução dopreço das casas também é umatractivo”.Este franchisado da re<strong>de</strong> Eraaponta reduções no preço dascasas na or<strong>de</strong>m dos 20 a 30 porcento, explicando que o fenómenodownsizing (ven<strong>de</strong>r a habitaçãopara adquirir uma mais Jorge Miguel, da Habitleiria,nova realida<strong>de</strong>”.acessível) também contribui para consi<strong>de</strong>ra que “o medo <strong>de</strong> ficara <strong>de</strong>svalorização, ao mesmo tempoque dinamiza o mercado imorias,a par da <strong>de</strong>svalorização dossem dinheiro nas contas bancábiliário.No caso da Mnz, que a imóveis leva quem tem poupançasa voltar-se para os imóveis”.par da loja <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> tem maistrês abertas no País, “Setembro “As casas estão ao preço <strong>de</strong>foi um dos meses com maior volume<strong>de</strong> transacções”, o que, expli-mediador da Habitleiria, adian-há <strong>de</strong>z anos atrás”, constata oca Luís Machado, “confirma esta tando que “quem está agora aOs proprietários <strong>de</strong> imóveisque contestarem a avaliação feitapelas Finanças para efeitosfiscais e quiserem ver as suasproprieda<strong>de</strong>s reavaliadas po<strong>de</strong>mincorrer em custos elevados,informa a Agência Financeira.Explica o portal <strong>de</strong> economiaque a alteração ao artigo76º do Código do Imposto Municipalsobre Imóveis (CIMI) quea proposta do Orçamento doEstado para 2009 contempla,RICARDO GRAÇAprevê que o contribuinte quediscor<strong>de</strong> da primeira avaliaçãoe peça uma segunda, passe apagar pela segunda avaliação,a não ser que se <strong>de</strong>monstre terexistido na primeira avaliaçãoum <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> pelo menos 15por cento face ao valor <strong>de</strong> mercadodo imóvel.Segundo a alteração, prevêseque “em <strong>de</strong>terminadas situações,<strong>de</strong>signadamente quandoo valor da primeira avaliaçãoven<strong>de</strong>r imóveis que adquiriu comrecurso a crédito bancário per<strong>de</strong>muito dinheiro”. No entanto,“preferem ven<strong>de</strong>r a ter o encargoda prestação ao banco”, acrescenta.Embora admita que esta po<strong>de</strong>ser boa altura para investir emimóveis, Jorge Miguel aconselhao recurso a um profissional qualificadopara assegurar a melhoraquisição. Apesar <strong>de</strong>ste fenómenopo<strong>de</strong>r dinamizar o sector, ovolume <strong>de</strong> transacções tem vindoa diminuir significativamente,revela, apontando o <strong>de</strong>do aosbancos, “que continuam em standbyno que toca a conce<strong>de</strong>r empréstimos,tanto a construtores comoa particulares”. Enquanto assimfor, “o mercado do imobiliáriovai continuar a viver dias difíceis”,lamenta.MERCADO DEARRENDAMENTOCRESCE“Tem havido um gran<strong>de</strong> crescimentodo mercado do arrendamento”,afirma Fátima Simões,da Loja das Casas, em Gândara,<strong>Leiria</strong>. Face às dificulda<strong>de</strong>s emconseguir crédito bancário, muitosoptam pela casa arrendada,explica. Em paralelo, acrescentaesta mediadora, “são cada vezmais as pessoas que, tendo algumapoupança, investem em pequenashabitações que rentabilizamarrendando”. Esta nova dinâmicatambém se explica pela “maiordificulda<strong>de</strong> em ven<strong>de</strong>r uma habitação,sobretudo aquelas <strong>de</strong> valoresmais elevados, e a soluçãomais recorrente é arrendar”, dizainda Fátima Simões.Já Luís Machado, da Mnz, consi<strong>de</strong>raque “o mercado do arrendamentoainda não está a mexer”,no entanto, aponta <strong>Leiria</strong> comoum mercado apelativo para oarrendamento, sobretudo <strong>de</strong>vidoao gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> estudantesdo ensino superior. ■Mónica Monteiro SantosMedida prevista no Orçamento <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> 2009Finanças vão passar a cobrar reavaliação<strong>de</strong> imóveis para efeitos fiscaisse encontre distorcido mais <strong>de</strong>15 por cento do valor normaldo mercado ou menos <strong>de</strong> 15por cento e o prédio apresentacaracterísticas valorativas queo diferenciam do padrão normaldo mercado, a segunda avaliaçãoseja efectuada por recursoao método do custo, tal comoconsta do artigo 46º do CIMI,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que <strong>de</strong>vidamente fundamentada,quer pelo sujeito passivo,quer pelo chefe <strong>de</strong> finanças,bem como pela comissãoque proce<strong>de</strong>r à avaliação. Estaavaliação será paga, contudo,se o valor patrimonial não seconsi<strong>de</strong>rar distorcido”.Quer isto dizer que, avança aAgência Financeira, se o Fiscose <strong>de</strong>sviar, na primeira avaliação,até 14 por cento do valor<strong>de</strong> mercado do imóvel, o contribuinteterá <strong>de</strong> pagar na mesmaa reavaliação para po<strong>de</strong>rpagar menos impostos. ■PUBDica da SemanaA Dia<strong>de</strong>cor apresenta a dica da semana.Hoje vamos dar especial atenção aos recuperadores<strong>de</strong> calor a lenha para aquecimento.Ao longo dos tempos, temos vindo a assistira uma mutação <strong>de</strong> mentalida<strong>de</strong>s noque concerne ao aquecimento <strong>de</strong> umahabitação. Com o passar dos tempos assistimosà extinção das vulgares lareiras afogo aberto e dos velhos recuperadores<strong>de</strong> calor em ferro fundido dando origemaos novos aparelhos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign, económico,material resistente e mais duradouroque se enquadram num novo estilo<strong>de</strong> vida. Perante um mercado cada vezmais agressivo e exigente existe a necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> ir ao encontro da satisfaçãodos clientes.Hoje em dia são cada vez mais procuradosrecuperadores <strong>de</strong> calor como uma solução<strong>de</strong> aquecimento eficaz e económico.Este tipo <strong>de</strong> aparelho permite assim umacombustão controlada, o que leva a umaredução do consumo <strong>de</strong> combustível (lenha)permitindo o reaproveitamento do calor euma elevada autonomia sem correr riscos<strong>de</strong> fumos, cheiros, ou até mesmo risco <strong>de</strong>incêndio. Po<strong>de</strong>mos dizer que estamos peranteum produto que conjuga da melhor formaos conceitos <strong>de</strong> economia <strong>de</strong> custo comsimplicida<strong>de</strong>, conforto e segurança. A Dia<strong>de</strong>corpreocupa-se com o seu bem estar…previna o seu Inverno.


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50 | 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | IMOBILIÁRIO/INSTITUCIONAL | JORNAL DE LEIRIA |APARTAMENTO T154.500,00€ , lareira,pré-aquecimento,roupeiro, marquise,arrecadação, vista<strong>de</strong>safogada, zona calma a5 min. do centro <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.O P O R T U N I D A D ERua do Município , Lote H – 2º D, 2400-137 <strong>Leiria</strong> . 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Seixal, freguesia da Barosa, concelho <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, a confrontar do norte, sul e nascente com Her<strong>de</strong>iros <strong>de</strong> Augusto da ConceiçãoGonçalves, e <strong>de</strong> poente com vala <strong>de</strong> enxugo, não <strong>de</strong>scrito na Primeira Conservatóriado Registo Predial <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, e inscrito na matriz predial rústica, emnome <strong>de</strong> Manuel Fernan<strong>de</strong>s Melo, sob o artigo 1.771, com o valor patrimonial<strong>de</strong> €50.15 e para efeitos <strong>de</strong> IMT e atribuído <strong>de</strong> €1.464.24.Que adquiriram o prédio no ano <strong>de</strong> mil novecentos e oitenta e cinco, por comprameramente verbal ao mencionado Manuel Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Melo, viúvo, resi<strong>de</strong>nteque foi no lugar <strong>de</strong> Sobreiro, na dita freguesia <strong>de</strong> Barosa, não dispondo osjustificantes <strong>de</strong> qualquer titulo formal para o registar na Conservatória, mas <strong>de</strong>s<strong>de</strong>logo entraram na posse e fruição do mesmo.Que em consequência daquela compra verbal, possuem o i<strong>de</strong>ntificado prédioem nome próprio há mais <strong>de</strong> vinte anos sem a menor oposição <strong>de</strong> quem quer queseja <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamentecom o conhecimento <strong>de</strong> toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais<strong>de</strong> um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha <strong>de</strong> frutos, conservaçãoe <strong>de</strong>fesa da proprieda<strong>de</strong>, pagamento das contribuições e <strong>de</strong>mais encargos,peloque, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e <strong>de</strong> boa fé durante aquele período<strong>de</strong> tempo, o adquiriram o prédio por usucapião.Está conforme o original.Batalha, quinze <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> dois mil e oito.A funcionária com <strong>de</strong>legação <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res (artº 8º do Dec/Lei 26/2004 <strong>de</strong> 4<strong>de</strong> Fevereiro)CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHANotária: Sónia Mariza Pires Vala<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º <strong>1268</strong> - 30.10.2008Certifico, para fins <strong>de</strong> publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada<strong>de</strong> folhas sessenta e uma a folhas sessenta e três, do Livro Cento e Trinta eCinco - B, <strong>de</strong>ste Cartório.Manuel da Silva Júnior, NIF 121 472 809 e mulher Luísa <strong>de</strong> Sousa Vieira,NIF 153 136 693, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturaisda freguesia <strong>de</strong> Milagres, concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, resi<strong>de</strong>ntes no lugar <strong>de</strong> Bidoeira <strong>de</strong>Baixo, freguesia <strong>de</strong> Bidoeira <strong>de</strong> Cima, concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, <strong>de</strong>claram que com exclusão<strong>de</strong> outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios:I - prédio rústico, composto <strong>de</strong> terra <strong>de</strong> semeadura com oliveiras, com aárea <strong>de</strong> seiscentos e quarenta metros quadrados, sito em cabeço da fonte, freguesia<strong>de</strong> Milagres, concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, a confrontar <strong>de</strong> norte com Manuel Carvalho,<strong>de</strong> sul com Luís Vieira da Silva, <strong>de</strong> nascente com Rua do Passadourinho eLuís Vieira da Silva e <strong>de</strong> poente com Manuel da Silva Júnior, não <strong>de</strong>scrito naSegunda Conservatória <strong>de</strong> Registo Predial <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, e inscrito na matriz predialrústica, em nome do justificante marido, sob o artigo 6.452, com o valor patrimonial<strong>de</strong> €5.91 e para efeitos <strong>de</strong> IMT e atribuído <strong>de</strong> €171.98;II - prédio rústico, composto <strong>de</strong> terra <strong>de</strong> semeadura com nove tanchas, coma área <strong>de</strong> quinhentos metros quadrados, sito no dito Cabeço da Fonte, da referidafreguesia <strong>de</strong> Milagres, a confrontar <strong>de</strong> norte e nascente com Artur da Silva,<strong>de</strong> sul e poente com Jacinto da Silva, não <strong>de</strong>scrito na Segunda Conservatória doRegisto Predial <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, e inscrito na matriz predial rústica, em nome do justificantemarido, sob o artigo 6.449, com o valor patrimonial <strong>de</strong> €7.80 e para efeitos<strong>de</strong> IMT e atribuído <strong>de</strong> €225.03.Que adquiriram os prédios i<strong>de</strong>ntificados em I) e II) no ano <strong>de</strong> mil novecentose setenta e quatro, por doação meramente verbal <strong>de</strong> Jacinto <strong>de</strong> Sousa e mulherMaria Vieira, pais da mulher, resi<strong>de</strong>ntes que foram no referido lugar <strong>de</strong> Bidoeira<strong>de</strong> Baixo, não dispondo os justificantes <strong>de</strong> qualquer titulo formal para o registarna Conservatória; Que em consequência daquela doação verbal, os primeirosoutorgantes possuem os i<strong>de</strong>ntificados prédios em nome próprio há mais <strong>de</strong> vinteanos sem a menor oposição <strong>de</strong> quem quer que seja <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seu inicio, posse quesempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento <strong>de</strong> todaa gente e a prática reiterada dos actos habituais <strong>de</strong> um proprietário pleno, como amanho da terra, recolha <strong>de</strong> frutos, conservação e <strong>de</strong>fesa da proprieda<strong>de</strong>, pagamentodas contribuições e <strong>de</strong>mais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica,continua, pública e <strong>de</strong> boa fé durante aquele período <strong>de</strong> tempo, adquiriram o prédiopor usucapião.Está conforme o original.Batalha, quinze <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> dois mil e oito.A funcionária com <strong>de</strong>legação <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res (artº 8º do Dec/Lei 26/2004 <strong>de</strong> 4<strong>de</strong> Fevereiro)MINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO GERAL DOS IMPOSTOS - DGCISERVIÇO DE FINANÇAS DE LEIRIA-2.-3603A N Ú N C I O1.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º <strong>1268</strong> - 30.10.2008IDENTIFICAÇÃO DO(S) BEM(NS)I<strong>de</strong>ntificação do bem: Prédio em Prop. Total sem Andares nem Div. Susc. <strong>de</strong> Utiliz. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte,CARACTERÍSTICAS: Afectação: Habitação, Tipologia/Divisões: T3, Nº <strong>de</strong> pisos: 3, Área total do terreno:750m2, Área <strong>de</strong> implantação do edifício: 281,6m2, Área bruta <strong>de</strong> construção: 519m2. Área brutaprivativa: 156,5m2, Área bruta <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte: 362,5m2, Inscrição na matriz: 2007, Localizado no distrito<strong>de</strong> LEIRIA Concelho <strong>de</strong> LEIRIA Freguesia <strong>de</strong> ORTIGOSA Lugar <strong>de</strong> Riba <strong>de</strong> Aves,inscrito na matrizpredial sob o nº178.TEOR DO ANÚNCIOJosé Luís Pinto da Silva Matos, Chefe <strong>de</strong> Finanças do Serviço <strong>de</strong> Finanças LEIRIA-2.-3603, fazsaber que no dia 2008-12-12, pelas 10:00 horas, neste Serviço <strong>de</strong> Finanças, sito em R. DE S. FRAN-CISCO 3 - 1., LEIRIA, se há-<strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r à abertura das propostas em carta fechada, para venda judicial,nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código <strong>de</strong> Procedimento e <strong>de</strong> Processo Tributário (CPPT),do bem acima <strong>de</strong>signado, penhorado ao Executado infra indicado, para pagamento da dívida no valor <strong>de</strong>34.440,62€, sendo 24.726,12€ <strong>de</strong> quantia exequenda e 9.714,5€ <strong>de</strong> acréscimos legais.Mais, correm anúncios e éditos <strong>de</strong> 20 dias (239.º/2 CPPT), contados da 2.ª publicação, citando oscredores <strong>de</strong>sconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo <strong>de</strong> 15 dias,contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem <strong>de</strong> garantia real, sobre o bempenhorado acima indicado. (240º/CPPT)O valor base da venda é <strong>de</strong> 67.207 , calculado nos termos do artigo 250.º do CPPT.É fiel <strong>de</strong>positário(a) o(a) Sr(a) JOSE AIRES DA SILVA DOS SANTOS, resi<strong>de</strong>nte em R DA PEDREI-RA N 444 - RIBA DE AVES - ORTIGOSA, o(a) qual <strong>de</strong>verá mostrar o bem acima i<strong>de</strong>ntificado a qualquerpotencial interessado, entre as 10:00 horas do dia 2008-11-03 e as 14:00 horas do dia 2008-12-11 (249º/6 CPPT).Todas as propostas <strong>de</strong>verão ser entregues no Serviço <strong>de</strong> Finanças, até às 16:00 horas do dia 2008-12-11, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço <strong>de</strong> Finanças, <strong>de</strong>vendo i<strong>de</strong>ntificar o proponente(nome, morada e número fiscal), bem como o nome do Executado e o n.º <strong>de</strong> venda 3603.2008.146.As propostas serão abertas no dia e hora <strong>de</strong>signados para a venda (dia 2008-12-12 às 10:00h),na presença do Chefe do Serviço <strong>de</strong> Finanças (253.º CPPT).Não serão consi<strong>de</strong>radas as propostas <strong>de</strong> valor inferior ao valor base <strong>de</strong> venda atribuído a cada verba(250º Nº4 CPPT).No acto da venda <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>positada a importância mínima <strong>de</strong> 1/3 do valor da venda, na Secção<strong>de</strong> Cobrança <strong>de</strong>ste Serviço <strong>de</strong> Finanças e pago o Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas<strong>de</strong> Imóveis e o Imposto do Selo que se mostrem <strong>de</strong>vidos. Os restantes 2/3 <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>positados na mesmaentida<strong>de</strong>, no prazo <strong>de</strong> 15 dias (256.º CPPT).Se o preço oferecido mais elevado for proposto por dois ou mais proponentes, abrir-se-á logo licitaçãoentre eles, salvo se <strong>de</strong>clararem adquirir o bem em comproprieda<strong>de</strong>. Estando presente só um dos proponentesdo maior preço, po<strong>de</strong> esse cobrir a proposta dos outros, caso contrário proce<strong>de</strong>r-se-á a sorteiopara apurar a proposta que <strong>de</strong>ve prevalecer (253.º CPPT).IDENTIFICAÇÃO DO EXECUTADONome: JOSE AIRES DA SILVA DOS SANTOS.Morada: R DA PEDREIRA N 444 - RIBA DE AVES - ORTIGOSA.Data: 22-10-2008O Chefe <strong>de</strong> FinançasJosé Luís Pinto da Silva MatosCARTÓRIO NOTARIAL DE LEIRIAA CARGO DO NOTÁRIO PEDRO TAVARES<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º <strong>1268</strong> - 30.10.2008Certifico, para fins <strong>de</strong> publicação, que neste Cartório e no Livro <strong>de</strong> Notaspara Escrituras Diversas nº 160-A <strong>de</strong> folhas quarenta e um a folhas quarenta etrês se encontra exarada uma Escritura <strong>de</strong> Justificação Notarial no dia 20 <strong>de</strong>Outubro <strong>de</strong> 2008 outorgada por Virgílio Pereira Soares e mulher Laurinda MariaLeal Carvalho Soares casados em comunhão <strong>de</strong> adquiridos, naturais <strong>de</strong> Souto daCarpalhosa, <strong>Leiria</strong>, resi<strong>de</strong>ntes na Rua Principal, 180, Carreira, <strong>Leiria</strong>, nif 119159 880 e 168 857 952.Na qual disseram:Que, com exclusão <strong>de</strong> outrem, ela é dona e legítima possuidora do prédiorústico composto por pinhal e mato, com a área <strong>de</strong> quinhentos e <strong>de</strong>z metros quadrados,sito em Lagoa, freguesia <strong>de</strong> Monte Redondo, concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, a confrontardo norte com estrada, do sul com José Pereira Venâncio, do nascente epoente com José Soares da Silva, inscrito na matriz predial respectiva sob o artigo16.911 com o valor patrimonial tributário <strong>de</strong> 88.42€, <strong>de</strong>scrito na SegundaConservatória do Registo Predial <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> sob o número sete mil seiscentos ecinquenta e três e aí registado a aquisição <strong>de</strong> duas quintas partes indivisas do prédioa favor <strong>de</strong>la pela apresentação oito <strong>de</strong> quinze <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> dois mil e seis,atribuindo ao prédio valor igual ao patrimonial correspon<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> 53.05€.Que três quintas partes indivisas do referido prédio vieram à posse <strong>de</strong>la possuidoracerca do ano <strong>de</strong> mil novecentos e oitenta por doação meramente verbalque lhe foi feita por Manuel Gomes Carvalho e mulher Olívia Leal Veríssimo, pais<strong>de</strong>la, resi<strong>de</strong>ntes que foram em Carreira, <strong>Leiria</strong>, sendo ela a essa data ainda solteira.Que, assim, vem possuindo o referido prédio como seu, há mais <strong>de</strong> vinteanos, como proprietária e na convicção <strong>de</strong> o ser, cortando, plantando e ven<strong>de</strong>ndoárvores, pagando as respectivas contribuições e impostos, posse que vem exercendoininterrupta e ostensivamente, com o conhecimento <strong>de</strong> toda a gente e semoposição <strong>de</strong> quem quer que seja, assim <strong>de</strong> modo pacífico, contínuo, público e <strong>de</strong>boa fé, pelo que adquiriu por usucapião a proprieda<strong>de</strong> sobre três quintas partesindivisas do aludido prédio;Que dada a forma <strong>de</strong> aquisição originária não têm documentos que a comprovem.Que para suprir tal título vêm pela presente escritura prestar estas <strong>de</strong>clarações<strong>de</strong> justificação com o fim <strong>de</strong> obter no registo predial a primeira inscrição <strong>de</strong>aquisição da referida quota parte.Vai conforme ao original na parte fotocopiada não havendo na parte omitidanada que amplie restrinja, modifique ou condicione a parte fotocopiada.<strong>Leiria</strong> vinte <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> dois mil e oitoA funcionáriaLeonor PereiraMINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO GERAL DOS IMPOSTOS - DGCISERVIÇO DE FINANÇAS DE LEIRIA-2.-3603A N Ú N C I O1.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º <strong>1268</strong> - 30.10.2008IDENTIFICAÇÃO DO(S) BEM(NS)I<strong>de</strong>ntificação do bem: Prédio em Prop. Total sem Andares nem Div. Susc. <strong>de</strong> Utiliz. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte,CARACTERÍSTICAS: Afectação: Habitação, Tipologia/Divisões: 4, Nº <strong>de</strong> pisos: 1, Área total do terreno:448m2, Área <strong>de</strong> implantação do edifício: 87m2, Área bruta <strong>de</strong> construção: 87m2. Área bruta privativa:80,6m2, Área bruta <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte: 6,4m2, Inscrição na matriz: 2008, Localizado no distrito <strong>de</strong> LEI-RIA Concelho <strong>de</strong> LEIRIA Freguesia <strong>de</strong> MARRAZES Lugar <strong>de</strong> Sismarias, inscrito na matriz predial sobo nº8667.TEOR DO ANÚNCIOJosé Luís Pinto da Silva Matos, Chefe <strong>de</strong> Finanças do Serviço <strong>de</strong> Finanças LEIRIA-2.-3603, fazsaber que no dia 2008-12-03, pelas 11:00 horas, neste Serviço <strong>de</strong> Finanças, sito em R. DE S. FRAN-CISCO 3 - 1., LEIRIA, se há-<strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r à abertura das propostas em carta fechada, para venda judicial,nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código <strong>de</strong> Procedimento e <strong>de</strong> Processo Tributário (CPPT),do bem acima <strong>de</strong>signado, penhorado ao Executado infra indicado, para pagamento da dívida no valor <strong>de</strong>47.112,8€, sendo 33.639,28€ <strong>de</strong> quantia exequenda e 13.473,52€ <strong>de</strong> acréscimos legais.Mais, correm anúncios e éditos <strong>de</strong> 20 dias (239.º/2 CPPT), contados da 2.ª publicação, citando oscredores <strong>de</strong>sconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo <strong>de</strong> 15 dias,contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem <strong>de</strong> garantia real, sobre o bempenhorado acima indicado. (240º/CPPT)O valor base da venda é <strong>de</strong> 26.285€, calculado nos termos do artigo 250.º do CPPT.É fiel <strong>de</strong>positário(a) o(a) Sr(a) JOSE MANUEL PEREIRA GAIO, resi<strong>de</strong>nte em QTA DA ALÇA-DA LT 41 1 ES - LEIRIA, o(a) qual <strong>de</strong>verá mostrar o bem acima i<strong>de</strong>ntificado a qualquer potencial interessado,entre as 09:00 horas do dia 2008-11-03 e as 16:00 horas do dia 2008-12-02 (249º/6 CPPT).Todas as propostas <strong>de</strong>verão ser entregues no Serviço <strong>de</strong> Finanças, até às 16:00 horas do dia 2008-12-02, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço <strong>de</strong> Finanças, <strong>de</strong>vendo i<strong>de</strong>ntificar o proponente(nome, morada e número fiscal), bem como o nome do Executado e o n.º <strong>de</strong> venda 3603.2008.162.As propostas serão abertas no dia e hora <strong>de</strong>signados para a venda (dia 2008-12-03 às 11:00h),na presença do Chefe do Serviço <strong>de</strong> Finanças (253.º CPPT).Não serão consi<strong>de</strong>radas as propostas <strong>de</strong> valor inferior ao valor base <strong>de</strong> venda atribuído a cada verba(250º Nº4 CPPT).No acto da venda <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>positada a importância mínima <strong>de</strong> 1/3 do valor da venda, na Secção<strong>de</strong> Cobrança <strong>de</strong>ste Serviço <strong>de</strong> Finanças e pago o Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas<strong>de</strong> Imóveis e o Imposto do Selo que se mostrem <strong>de</strong>vidos. Os restantes 2/3 <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>positados na mesmaentida<strong>de</strong>, no prazo <strong>de</strong> 15 dias (256.º CPPT).Se o preço oferecido mais elevado for proposto por dois ou mais proponentes, abrir-se-á logo licitaçãoentre eles, salvo se <strong>de</strong>clararem adquirir o bem em comproprieda<strong>de</strong>. Estando presente só um dos proponentesdo maior preço, po<strong>de</strong> esse cobrir a proposta dos outros, caso contrário proce<strong>de</strong>r-se-á a sorteiopara apurar a proposta que <strong>de</strong>ve prevalecer (253.º CPPT).IDENTIFICAÇÃO DO EXECUTADONome: JOSE MANUEL PEREIRA GAIO.Morada: QTA DA ALÇADA LT 41 1 ES - LEIRIA.Data: 22-10-2008O Chefe <strong>de</strong> FinançasJosé Luís Pinto da Silva MatosMINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO GERAL DOS IMPOSTOS - DGCISERVIÇO DE FINANÇAS DE LEIRIA-2.-3603A N Ú N C I O1.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º <strong>1268</strong> - 30.10.2008IDENTIFICAÇÃO DO(S) BEM(NS)I<strong>de</strong>ntificação do bem: Prédio em Prop. Total sem Andares nem Div. Susc. <strong>de</strong> Utiliz. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte,CARACTERÍSTICAS: Afectação: Habitação, Tipologia/Divisões: 6, Nº <strong>de</strong> pisos: 2, Área total do terreno:300m2, Área <strong>de</strong> implantação do edifício: 116m2, Área bruta <strong>de</strong> construção: 286m2. Área bruta privativa:106m2, Área bruta <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte: 180m2, Inscrição na matriz: 1979, Localizado no distrito <strong>de</strong> LEI-RIA Concelho <strong>de</strong> LEIRIA Freguesia <strong>de</strong> MONTE REAL Lugar <strong>de</strong> Monte Real, Rua dos Arrabal<strong>de</strong>s, nº3.TEOR DO ANÚNCIOJosé Luís Pinto da Silva Matos, Chefe <strong>de</strong> Finanças do Serviço <strong>de</strong> Finanças LEIRIA-2.-3603, fazsaber que no dia 2008-11-25, pelas 10:00 horas, neste Serviço <strong>de</strong> Finanças, sito em R. DE S. FRAN-CISCO 3 - 1., LEIRIA, se há-<strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r à abertura das propostas em carta fechada, para venda judicial,nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código <strong>de</strong> Procedimento e <strong>de</strong> Processo Tributário (CPPT),do bem acima <strong>de</strong>signado, penhorado ao Executado infra indicado, para pagamento da dívida no valor <strong>de</strong>8.468,21€, sendo 6.184,6€ <strong>de</strong> quantia exequenda e 2.283,61€ <strong>de</strong> acréscimos legais.Mais, correm anúncios e éditos <strong>de</strong> 20 dias (239.º/2 CPPT), contados da 2.ª publicação, citando oscredores <strong>de</strong>sconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo <strong>de</strong> 15 dias,contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem <strong>de</strong> garantia real, sobre o bempenhorado acima indicado. (240º/CPPT)O valor base da venda é <strong>de</strong> 45.353€, calculado nos termos do artigo 250.º do CPPT.É fiel <strong>de</strong>positário(a) o(a) Sr(a) MANUEL LUIS MARQUES DOS SANTOS, resi<strong>de</strong>nte em R TRA-VESSA B - RUA DOS ARRABALDES N 3 - MONTE REAL, o(a) qual <strong>de</strong>verá mostrar o bem acima i<strong>de</strong>ntificadoa qualquer potencial interessado, entre as 09:00 horas do dia 2008-11-10 e as 16:00 horas dodia 2008-11-24 (249º/6 CPPT).Todas as propostas <strong>de</strong>verão ser entregues no Serviço <strong>de</strong> Finanças, até às 16:00 horas do dia 2008-11-24, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço <strong>de</strong> Finanças, <strong>de</strong>vendo i<strong>de</strong>ntificar o proponente(nome, morada e número fiscal), bem como o nome do Executado e o n.º <strong>de</strong> venda 3603.2008.156.As propostas serão abertas no dia e hora <strong>de</strong>signados para a venda (dia 2008-11-25 às 10:00h),na presença do Chefe do Serviço <strong>de</strong> Finanças (253.º CPPT).Não serão consi<strong>de</strong>radas as propostas <strong>de</strong> valor inferior ao valor base <strong>de</strong> venda atribuído a cada verba(250º Nº4 CPPT).No acto da venda <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>positada a importância mínima <strong>de</strong> 1/3 do valor da venda, na Secção<strong>de</strong> Cobrança <strong>de</strong>ste Serviço <strong>de</strong> Finanças e pago o Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas<strong>de</strong> Imóveis e o Imposto do Selo que se mostrem <strong>de</strong>vidos. Os restantes 2/3 <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>positados na mesmaentida<strong>de</strong>, no prazo <strong>de</strong> 15 dias (256.º CPPT).Se o preço oferecido mais elevado for proposto por dois ou mais proponentes, abrir-se-á logo licitaçãoentre eles, salvo se <strong>de</strong>clararem adquirir o bem em comproprieda<strong>de</strong>. Estando presente só um dos proponentesdo maior preço, po<strong>de</strong> esse cobrir a proposta dos outros, caso contrário proce<strong>de</strong>r-se-á a sorteiopara apurar a proposta que <strong>de</strong>ve prevalecer (253.º CPPT).IDENTIFICAÇÃO DO EXECUTADONome: MANUEL LUIS MARQUES DOS SANTOS.Morada: R TRAVESSA B - RUA DOS ARRABALDES N 3 - MONTE REAL.Data: 28-10-2008O Chefe <strong>de</strong> FinançasJosé Luís Pinto da Silva Matos


| JORNAL DE LEIRIA | INSTITUCIONAL/DIVERSOS |30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | 51INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, IPSECÇÃO DE PROCESSO DE LEIRIAMINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIALSECÇÃO DE PROCESSO DE EXECUÇÂO TRIBUTÁRIA DE LEIRIADO INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL – I.P.ANÚNCIO/EDITAL1.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º <strong>1268</strong> - 30.10.2008Citação <strong>de</strong> credores e venda por proposta em carta fechadaProcessos <strong>de</strong> Execução Fiscal n.º 1001200601195905 e apensosFernando Brites, Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do Instituto <strong>de</strong> Gestão Financeirada Segurança Social, I.P. (or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> serviço n.ºs 40/CD/2004, <strong>de</strong> 20/05/2004 e 32/CD/2005,<strong>de</strong> 09/07/2005, do Conselho Directivo <strong>de</strong>ste Instituto), sita na Rua Francisco Pereira da Silva, n.º 10D – R/c A – <strong>Leiria</strong>, faz saber que, nos termos dos artigos 864.º, nº 2, do Código <strong>de</strong> Processo Civil(C.P.C.) e nos termos dos artigos 239.º, n.º 2, 242.º e 248.º do Código <strong>de</strong> Procedimento e ProcessoTributário (C.P.P.T.) por este serviço correm éditos <strong>de</strong> 20 (vinte) dias citando os credores <strong>de</strong>sconhecidos,bem como os sucessores dos credores preferentes <strong>de</strong> LEONEL LOPES SANTOS, NIF 203482930,e mulher SANDRA SOFIA RODRIGUES MONTEIRO, NIF 205886329, ambos com domicílio fiscalem Urbanização do Surfal – Lote 29 – 1.º Dto. – Pinhal do Concelho – Albufeira, executados nos processos<strong>de</strong> execução fiscal supra mencionados por reversão fiscal <strong>de</strong> LEOPROSA CONSTRUCAO CIVILLD, NIPC 504905430, com se<strong>de</strong> em Vale Coimbra – Charneca – Pombal, pelo montante <strong>de</strong> €48.465,70(quarenta e oito mil quatrocentos e sessenta e cinco euros e setenta cêntimos) acrescido <strong>de</strong> juros <strong>de</strong>mora e custas referente a dívida por falta <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> contribuições à Segurança Social, parano prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias seguidos aos 20 (vinte) dos éditos, reclamarem os seus créditos sobre obem penhorado abaixo discriminado, que será objecto <strong>de</strong> venda judicial, na modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> propostaem carta fechada, a realizar neste serviço, no próximo dia 15 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2008, pelas 11 horas.IDENTIFICAÇÃO DO BEM A VENDER½ (meta<strong>de</strong>) do prédio misto sito em Vales ou Geraldo composto por cultura arvense on<strong>de</strong> seacha implantado um edifício térreo <strong>de</strong>stinado a habitação com 3 divisões e logradouro (280 m2). Áreacoberta <strong>de</strong> 133,92 m2; área <strong>de</strong> implantação do edifício <strong>de</strong> 133,92 m2; área <strong>de</strong> implantação do edifício<strong>de</strong> 133,92 m2; área bruta <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> 133,92 m2; área bruta <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> 40,80 m2;área bruta privativa <strong>de</strong> 93,12 m2; área <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> 4.376,08 m2; área total <strong>de</strong> 4.510 m2. Confrontaa norte com José Manuel Catuna, a sul com José Gregório, <strong>de</strong> nascente com Daniel Ferreira eFrancisco Rato Ven<strong>de</strong>irinho e <strong>de</strong> poente com estrada. Inscrito na matriz predial urbana do concelho<strong>de</strong> Silves sob o artigo 136, da freguesia <strong>de</strong> Pêra, e na matriz predial rústica do concelho <strong>de</strong> Silves sobo artigo 76, secção I, da freguesia <strong>de</strong> Pêra, e <strong>de</strong>scrito na Conservatória do Registo Predial <strong>de</strong> Silvessob o n.º 2257/20050112, da freguesia <strong>de</strong> Pêra.O valor base para a venda é <strong>de</strong> €42.000,00 (quarenta e dois mil euros) que correspon<strong>de</strong> a 70%do valor <strong>de</strong>terminado nos termos do artigo 250.º, n.º 1 alíneas a) e b) do C.P.P.T.Não são consi<strong>de</strong>radas propostas <strong>de</strong> valor inferior ao valor base.As propostas <strong>de</strong> compra <strong>de</strong>verão ser apresentadas nesta Secção <strong>de</strong> Processo até às 16 (<strong>de</strong>zasseis)horas do dia útil imediatamente anterior ao da sua abertura, em envelope fechado, com a indicação“Leonel Lopes Santos e Sandra Sofia Rodrigues Monteiro – Processo <strong>de</strong> Execução Fiscaln.º 1001200601195905 e apensos” e das mesmas <strong>de</strong>verá constar o preço proposto, a indicaçãocompleta e assinatura do proponente, po<strong>de</strong>ndo, em alternativa, serem enviadas pelo correio, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>que nas mencionadas condições e expedidas com a necessária antecedência e <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> outro envelope.As propostas recebidas serão abertas no dia e hora acima <strong>de</strong>signados, na presença do órgão <strong>de</strong>execução fiscal, po<strong>de</strong>ndo assistir a executada, todos os proponentes, as pessoas citadas nos termos doartigo 239.º e 249.º do C.P.P.T. e todos os que, <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificados, possam exercer o direito<strong>de</strong> preferência ou remição.Efectuada a venda, será o preço, ou parte <strong>de</strong>le, não inferior a uma terça parte, <strong>de</strong>positado naTesouraria da Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P. mediante guias a solicitar neste serviço,sendo a restante parte, no caso do não pagamento integral, <strong>de</strong>positada no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze)dias.É fiel <strong>de</strong>positária Sandra Sofia Rodrigues Monteiro, resi<strong>de</strong>nte em Urbanização do Surfal –Lote 29 – 1.º Dto. – Pinhal do Concelho – Albufeira, que para mostrar o bem a quem preten<strong>de</strong>r examiná-lo<strong>de</strong>ve ser contactado até ao dia da venda.E para constar se lavrou o presente edital/anúncio que vai ser afixado nos lugares <strong>de</strong>signadospor lei.Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P.<strong>Leiria</strong>, 24 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008O Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo do I.G.F.S.S., I.P.Fernando BritesO EscrivãoMário FranciscoEDITAL N.º 138/08ISABEL DAMASCENO CAMPOS, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DOCONCELHO DE LEIRIA:- Torna público que, em reunião <strong>de</strong> 2008/10/14, esta Câmara Municipal, no uso da suacompetência que lhe é conferida pelo § único, do art.º 76.º do Regulamento dos Mercadose Feiras do Concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, aprovado pela Assembleia Municipal em 1986/10/07,<strong>de</strong>liberou por unanimida<strong>de</strong>, aprovar o regime e período <strong>de</strong> funcionamento do MercadoMunicipal da Praia do Pedrógão, com efeitos a partir <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2008,como a seguir se menciona, bem como concordar com a proposta apresentada pela SenhoraVereadora Dra. Neusa Magalhães:1. Horário <strong>de</strong> Inverno:- De 1 <strong>de</strong> Outubro a 14 <strong>de</strong> Junho, o funcionamento será à quarta-feira, sábado e domingo,com abertura às 9.00H e encerramento às 13.00H.2. Horário <strong>de</strong> Verão:- De 15 <strong>de</strong> Junho a 30 <strong>de</strong> Junho e <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Setembro a 30 <strong>de</strong> Setembro, o funcionamentoserá diário, com abertura às 8.00H e encerramento às 13.00H.3. Nos meses <strong>de</strong> Julho e Agosto, o funcionamento será diário, com abertura às 8.00H.e encerramento às 18.30H.As taxas <strong>de</strong>vidas pelo direito <strong>de</strong> ocupação e utilização <strong>de</strong> lojas, anexos e bancas são asprevistas no Capítulo XI, da Tabela <strong>de</strong> Taxas em vigor neste Município, sendo as mesmasreduzidas em 50% fora da época balnear, isto é, <strong>de</strong> 01 <strong>de</strong> Outubro a 31 <strong>de</strong> Maio.Para constar se lavrou o presente edital que vai ser publicado na imprensa regional eafixado nos lugares <strong>de</strong> estilo, em cumprimento do disposto no art.º 91.º da Lei n.º 169/99<strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong>Janeiro.<strong>Leiria</strong>, 15 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008.A Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal,Isabel Damasceno Campos.<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º <strong>1268</strong>- 30.10.2008AVISO N.º 105/2008BOLSAS DE ESTUDO – ENSINO SUPERIORPara conhecimento dos interessados informa-se que se encontram abertas<strong>de</strong> 1 a 30 <strong>de</strong> Novembro/2008 as recandidaturas e novas candidaturas às Bolsas<strong>de</strong> Estudo para o Ensino Superior, para alunos com residência habitual no concelho<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, nos termos da alínea 4, do n.º II do Regulamento <strong>de</strong> atribuição<strong>de</strong> Bolsas <strong>de</strong> Estudo para o Ensino Superior.1. Os estudantes que no ano anterior tenham sido beneficiários <strong>de</strong> bolsa terãopreferência para a sua renovação, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que satisfaçam as condições aque o regulamento obriga.2. As recandidaturas e candidaturas aos lugares eventualmente <strong>de</strong>ixadosvagos por beneficiários do ano transacto, são formalizadas em impressopróprio que <strong>de</strong>verá ser requisitado e entregue no Departamento <strong>de</strong> Educaçãoe Acção Social da Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.<strong>Leiria</strong> e Secretaria da Câmara Municipal, 13 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008CRÉDITOSCENTRO DE NEGÓCIOSE EMPRESASDirecção Técnica <strong>de</strong>: PAULO NIZA* CRÉDITO RÁPIDO P/ INÍCIO DO SEU NEGÓCIOTaeg <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 20,35%* CRÉDITO PARA MÁQUINAS INDUSTRIAIS,AGRÍCOLAS E VEÍCULOS PESADOSTaeg <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 6,06%* CRÉDITO PESSOAL ATÉ 30.000 €Taeg <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 20,35%* CRÉDITO CONSOLIDADO SEM HIPOTECATaeg <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 12,00%* CRÉDITO COM GARANTIA DO SEU AUTOMÓVELE NEGÓCIOS AUTO ENTRE PARTICULARESTaeg <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 18,52%* CRÉDITO HABITAÇÃO PARA PORTUGUESESE ESTRANGEIROS SEM FIADORESTaeg <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 6,4324%* CRÉDITO CONSOLIDADO MESMO P/ PESSOASCOM PROBLEMAS BANCÁRIOS,DÍVIDAS FISCAIS, S.SOCIAL E PENHORASTodos os créditos num só, com reduçãoAté 60 % da prestação mensalFaça hoje e comece a pagar daqui a 4 mesesTaeg <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 6,509%Colaborador local: (Ourém/Fátima/<strong>Leiria</strong>)Drª Liliana Antunes Telem: 960 159 110Liliana.pniza@iol.ptGeral@pauloniza.comUrb. Vila das Taipas. Lt.4 – r/c Drt. 2080-067 AlmeirimTelf.: 243 579 296 Fax: 243 591 298 Telm.: 938 879 678OURO ANTIGOOURO ANTIGO E USADOCompra e ven<strong>de</strong> aos melhores preçosOurivesaria Sé VelhaR. João <strong>de</strong> Deus, 24 - LEIRIAA Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal,Isabel Damasceno CamposTLF: 00681 681 13400681 681 135<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º <strong>1268</strong>- 30.10.2008E S C U D O SP O R T U G U E S E SRECEBEMOS ESCUDOS EM NOTAS NACOMPRA DE ARTIGOSOurivesaria CamposOurivesaria AntigaCRÉDITOS:pessoais; Consolidados; habitação/ transferênciaSEM FIADORES; Dinheiro SOBRE AUTOMÓVEL; Reestruturação<strong>de</strong> dívidas empresas;Com ou sem inci<strong>de</strong>ntes - pré-aprovação 1 euro p mnt.Seja nosso FRANCHISADO.Ourivesaria AntigaOURO - PRATAS - JÓIAS - RELÓGIOS - ANTIGUIDADESRua Vasco da Gama, 6-82400 LEIRIA - PortugalDIVERSOSDÃO-SE CACHORROS (a quem mostrartratar bem); Mãe "basset-hound".Tm. 966 866 542.LADRILHADOR, JOEL SAN-TOS.Pavimentos, assentamento <strong>de</strong>mosaico, azulejo, mármore e remo<strong>de</strong>lações.Tm: 914 143 378.TEMPOS LIVRES, apoio escolar100€ (mês). Contactar pelo Tm: 912144 635. Em <strong>Leiria</strong>.EXPLICAÇÕESMATEMÁTICA - FISICA - QUIMICA.Secundário/ Superior. Em <strong>Leiria</strong>. Tm:960 037 235.MOTORAVISO N.º 106/2008BOLSAS DE ESTUDO – ISLAPara conhecimento dos interessados informa-se que se encontram abertas <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Novembro/2008a 28 <strong>de</strong> Novembro/2008 as recandidaturas e novas candidaturas a bolsas <strong>de</strong> estudo para os cursos ministradosno Instituto Superior <strong>de</strong> Línguas e Administração (ISLA-LEIRIA) no ano lectivo <strong>de</strong> 2008/2009,nos termos da <strong>de</strong>liberação camarária <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Novembro/2007.As candidaturas serão formalizadas em impresso próprio que <strong>de</strong>verá ser requisitado e entregue naSecretaria do ISLA.<strong>Leiria</strong> e Secretaria da Câmara Municipal, 13 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008.A Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal,Isabel Damasceno Campos<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º <strong>1268</strong>- 30.10.2008CONVOCATÓRIA<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º <strong>1268</strong>- 30.10.2008Nos termos da Lei dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral <strong>de</strong> Associados da Associação PRO-VILEI - Associação <strong>de</strong> Solidarieda<strong>de</strong> Social, a reunir em sessão ordinária, na sua se<strong>de</strong>, à Rua Vasco daGama, nº 5, 3º, em <strong>Leiria</strong>, no próximo dia 13 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2008 (quinta-feira), pelas 18 horas,com a seguinteOr<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Trabalhos1. Conta <strong>de</strong> exploração previsional para 2009 e orçamento <strong>de</strong> investimentos e <strong>de</strong>sinvestimentospara 2009;2. Discussão <strong>de</strong> outros assuntos <strong>de</strong> interesse para a associação.Se à hora marcada não comparecer o número suficiente <strong>de</strong> sócios para que a assembleia possa funcionar,esta terá lugar meia hora mais tar<strong>de</strong> (18,30 horas), com qualquer número <strong>de</strong> associados presente.<strong>Leiria</strong>, 27 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008O presi<strong>de</strong>nte da Mesa da Assembleia Geral,Dr. Rui RodriguesTARÓLOGA, CARTOMANTE,CONSELHEIRAESTA FARTO (A) DA VIDA, TUDO CORRE MAL:- CASAMENTO, UNIÕES, EMPREGO, AMOR, SAÚDE, NEGÓ-CIOS, ACABO COM TODOS OS TRABALHOS MAGIA NEGRA, SI-GILO ABSOLUTO - CONTACTE-ME E VEJA-SE LIVRE DOSPROBLEMAS, TUDO FAREI PARA ISSO - ATENDO HOMENS E SE-NHORAS.DESLOCO-ME A CASA DOS CLIENTES - 934 980 418Tel. 244 822 212pvp 2500 euros. Tm: 969 340 888.OPEL ASTRA 1.7CDTI caixa <strong>de</strong> 6,2007 versao cosmo pvp 19750. Tm:969 340 888.GOLF V 1.9 TDI VAN , 2005 todosextras. 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52 | 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | JORNAL DE LEIRIA |■ Saú<strong>de</strong> ■BREVES■Caldas da RainhaFórum sobreDiabetesEstão abertas as inscrições parao II Fórum Nacional da Diabetes,que irá <strong>de</strong>correr no CentroCultural e <strong>de</strong> Congressos dasCaldas da Rainha a 15 <strong>de</strong>Novembro, dia mundial <strong>de</strong>stadoença, que tem por tema esteano Diabetes nas crianças eadolescentes. Participam diversasassociações científicas, médicosespecialistas e nutricionistas,estando também aberto aopúblico. A ficha <strong>de</strong> inscriçãoestá disponível em www.forumdiabetes.net.União EuropeiaSuspendidavenda <strong>de</strong>medicamentoanti-obesida<strong>de</strong>As autorida<strong>de</strong>s europeias domedicamento suspen<strong>de</strong>ram aautorização <strong>de</strong> comercializaçãodo medicamento anti-obesida<strong>de</strong>Acomplia, do laboratórioSanofi-Aventis, em 18 paísesda União Europeia, informa aAgência Lusa. A Agência Europeia<strong>de</strong> Segurança Sanitária dosProdutos <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> concluiuexistir risco <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong>pressivosligados ao consumo domedicamento. O laboratório nãoexcluiu a hipótese da suspensãomundial do produto, comercializadoem 32 países. O Acomplianão é vendido em Portugal,mas está a ser objecto <strong>de</strong> ensaiosclínicos. ■Um mês <strong>de</strong>pois da entrada em vigor dos novos preçosFarmácias continuam semresposta para procura <strong>de</strong> genéricosNo âmbito das celebrações doDia Nacional da Prevenção doCancro da Mama, que se assinalahoje, a Associação Ame & Vivaa Vida (a única associação emPortugal que é maioritariamentecomposta por mulheres quesobreviveram ao cancro da mama)criou o Dia da Mulher Rosa, convidandotodas as mulheres a vestirhoje uma peça <strong>de</strong> roupa cor-RICARDO GRAÇAUm mês <strong>de</strong>pois da entrada emvigor dos novos preços dos medicamentosgenéricos, algumas marcasainda estão em falta nas farmácias.Ao contrário <strong>de</strong> outrasreduções <strong>de</strong> preços <strong>de</strong>cretadas peloGoverno, em que era concedidoum prazo para escoar os medicamentoscom preço antigo, <strong>de</strong>stavez o Ministério da Saú<strong>de</strong> obrigouà <strong>de</strong>volução <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> embalagens.Faltaram medicamentos sobretudonos primeiros dias <strong>de</strong> Outubro,mas a situação ainda não estánormalizada, admitem as farmáciascontactadas pelo JORNAL DELEIRIA, que apontam o <strong>de</strong>do aonovo processo <strong>de</strong> actualização <strong>de</strong>preços, que está a sobretudo a prejudicaros utentes.“Foi a primeira vez que tivemos<strong>de</strong> <strong>de</strong>volver tudo aos laboratóriospara a remarcação dos preços, oque causou gran<strong>de</strong>s transtornos afarmácias, armazenistas e laboratórios”,refere fonte <strong>de</strong> uma farmácialocal. “Os utentes são osmaiores lesados, porque faltarame continuam a faltar medicamentos”,diz, acrescentando que as farmáciastambém foram prejudicadaspois, “a <strong>de</strong>volução dos genéricos<strong>de</strong> uma vez só obrigou as farmáciasa investir em novos medicamentospara po<strong>de</strong>r assegurar stocksno período entre a <strong>de</strong>volução e aremarcação <strong>de</strong> preços”.A farmacêutica Alexandra Matos,da farmácia Sanches, em <strong>Leiria</strong>,critica o processo porque “aindafaltam genéricos”, no entanto, ressalvaum aspecto positivo, “antes,os utentes reclamavam por as farmáciaspraticarem dois preços parao mesmo medicamento, o antigoe o novo, e agora, essa situaçãonão irá acontecer”. Já Carlos Silva,da farmácia Avenida, em <strong>Leiria</strong>,continua preocupado pois, apesar<strong>de</strong> receber diariamente quantida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> medicamentos, “estamos nofinal do mês e a situação ainda nãonormalizou”.A autorida<strong>de</strong> que regula o sectordo medicamento em Portugal,o Infarmed, reconheceu em comunicado,a semana passada, queexistem seis medicamentos genéricoscujo abastecimento está a serfeito com “maior dificulda<strong>de</strong>”. OmeprazolTeva, Ranitidina Actavis,Lisinopril Actavis, AmlodipinaFreccia, Bu<strong>de</strong>sonida Teva e GabapentinaTeva são as marcas emfalta, embora o organismo garantaque “para todos os casos existemalternativas <strong>de</strong> genéricos comercializados”.NOVOS PREÇOS NÃO VÃOBENEFICIAR UTENTESBatel Marques, presi<strong>de</strong>nte dasecção regional <strong>de</strong> Coimbra daOr<strong>de</strong>m Farmacêuticos, questionao mecanismo <strong>de</strong> remarcaçãodos preços dos genéricos pois, afalta <strong>de</strong> um período <strong>de</strong> transiçãolevou a que faltassem e continuema faltar medicamentos nasDia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama assinalado hojeAssociação alerta para cancro e <strong>de</strong>safiaportuguesas a vestir peça cor-<strong>de</strong>-rosafarmácias, prejudicando sobretudoo utente.O dirigente é ainda mais críticoem relação ao mecanismoutilizado pelo Governo para diminuiros preços dos genérico, umavez que, “os preços baixaram 30por cento mas não o preço <strong>de</strong> referência,que <strong>de</strong>termina a comparticipaçãodo Estado”. Esta <strong>de</strong>scida,explica, “beneficia o utenteno imediato mas, na realida<strong>de</strong>, seo preço baixa mas o preço <strong>de</strong> referênciase mantém, a comparticipaçãoestatal permanece a mesmae o valor remanescente teráque ser suportado pelo utente”. ■Mónica Monteiro Santos-<strong>de</strong>-rosa.Sensibilizar a população paraa importância do diagnóstico precoceno tratamento do cancro damama e acabar com o estigmaque ainda persiste em torno <strong>de</strong>stecancro são os principais objectivos<strong>de</strong>sta iniciativa, que seráainda complementada com a distribuição<strong>de</strong> folhetos informativossobre o tema nas 18 principaiscapitais <strong>de</strong> distrito.Segundo a associação, em Portugal,surgem anualmente cerca<strong>de</strong> 4.500 novos casos <strong>de</strong> cancroda mama, e morrem aproximadamente1.500 mulheres por anocom esta doença, o que perfazuma média <strong>de</strong> quatro a cincomortes por dia. O cancro da mamaé a segunda causa <strong>de</strong> morte nasmulheres com ida<strong>de</strong> compreendidaentre os 35 e os 55 anos.A associação alerta ainda todasas mulheres para a importância<strong>de</strong> realizar um auto-exame mamáriomensal, fazer mamografiasperiódicas e observação médicaanual, para além <strong>de</strong> recomendarum estilo <strong>de</strong> vida saudável, comexercício físico regular, uma dietapobre em gorduras, pouco álcoole sem tabaco. ■


| JORNAL DE LEIRIA | SAÚDE |30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | 53Sessão <strong>de</strong> esclarecimento no Centro Cultural <strong>de</strong> NazaréBREVESDistrito tem cerca <strong>de</strong> mildoentes <strong>de</strong> ParkinsonSabia que dançar é uma eficazterapia que po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ter a evoluçãodo Parkinson? Sendo adança um conjunto <strong>de</strong> movimentosque estimulam a coor<strong>de</strong>naçãofísica e mental enquadra-senum conjunto <strong>de</strong> exercíciosrecomendados pelos especialistase fisioterapeutas que <strong>de</strong>baterama doença no Centro Culturalda Nazaré, no passadosábado. Segundo as estimativasda <strong>de</strong>legação <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> da APDPk,existem cerca <strong>de</strong> mil pessoas asofrer da doença no distrito,número que tem tendência paraaumentar <strong>de</strong>vido ao “envelhecimentoprogressivo da população”.“Um dos principais problemasda Parkinson é o isolamento aque as pessoas se submetem pornão se sentirem capazes <strong>de</strong> socializar”,explica Octávio Ferreira,responsável pela Delegação Distrital<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> da Associação Portuguesa<strong>de</strong> Doentes <strong>de</strong> Parkinson(APDPk), principal promotorada sessão <strong>de</strong> esclarecimento.RICARDO GRAÇAO que caracteriza a doençaSegundo Alice Pinho, fisioterapeutada <strong>de</strong>legação <strong>de</strong> Lisboada APDPk, “o Parkinson é umadoença do movimento que interferecom as pequenas rotinas dodia-a-dia. Por isso é que os doentes<strong>de</strong>vem, por exemplo, vestirroupa com fechos <strong>de</strong> velcro emvez <strong>de</strong> botões, e usar talheres,pentes, escovas com cabos grossos,fáceis <strong>de</strong> agarrar”. Medidasque ajudam o doente a lidar comuma doença para a qual não existeuma cura, mas cuja progressãopo<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sacelerada.“Os últimos estudos <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>mcada vez mais o recurso ao treinointensivo por via da fisioterapia.Mas o doente também <strong>de</strong>vetomar a iniciativa <strong>de</strong> se manteractivo. Não há que ter vergonhaem andar na rua com medo <strong>de</strong>exibir os sintomas. A pessoa <strong>de</strong>veprocurar fazer a sua vida normal,falar com as pessoas, passear”,<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> Alice Pinho.Os familiares que marcarampresença na sessão foram aindachamados à atenção para queevitem fazer pelo doente o queele ainda consegue fazer. Para afisioterapeuta “quanto mais odoente estimular a sua autonomiamelhor se sentirá. ■Hugo RilhóO Parkinson é uma doença crónica do sistema nervoso, <strong>de</strong> evolução progressiva, causada pela perda <strong>de</strong>produção <strong>de</strong> dopamina, indispensável ao bom funcionamento do sistema nervoso. Os sintomas surgem,normalmente, na faixa etária dos 50 anos. O que começa com simples tremores, nas mãos, cabeça epés po<strong>de</strong> rapidamente ser acompanhado <strong>de</strong> fadiga, alterações <strong>de</strong> sono, <strong>de</strong>pressão e dificulda<strong>de</strong> em falar.A doença ten<strong>de</strong> a evoluir para uma maior rigi<strong>de</strong>z muscular. A execução das activida<strong>de</strong>s diárias torna-semais difícil assim como a manutenção do equilíbrio. ■CEDACE quer chegar aos 160 mil potenciais dadores <strong>de</strong> medula óssea até final do ano“São precisos dadores cada vez mais jovense bem informados”■Liga Portuguesaconta o CancroPeditórionacionalA Liga Portuguesa Contra oCancro promove mais umpeditório nacional. Arrancouontem e prolonga-se atédomingo, em todo o País,num trabalho <strong>de</strong>senvolvidopor voluntários. A instituiçãoapela à colaboração <strong>de</strong>todos numa iniciativa quecontinua a ser a principalfonte <strong>de</strong> receita anual dasactivida<strong>de</strong>s que a instituição<strong>de</strong>senvolve. A Liga PortuguesaContra o Cancro é umainstituição <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> públicaque promove a prevençãoprimária e secundária do cancro,o apoio social e a humanizaçãoda assistência aodoente oncológico.O Registo Português <strong>de</strong> Medula Óssea, conhecidopor CEDACE, tem crescido substancialmentegraças à solidarieda<strong>de</strong> dos portugueses,salientou Hel<strong>de</strong>r Trinda<strong>de</strong>, director do CEDA-CE e do Centro <strong>de</strong> Histocompatibilida<strong>de</strong> doSul, no seminário sobre leucemias e seus tratamentospromovido pela campanha Solidáriosaté à Medula, terça-feira, em <strong>Leiria</strong>. Chegaraos 160 mil dadores até ao final do ano(são 120 mil agora) é o objectivo, confi<strong>de</strong>nciou,referindo-se à campanha em <strong>Leiria</strong> comouma iniciativa meritória para o registo nacionalcontinuar a crescer.Este responsável alerta para a necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> se conseguirem dadores cada vez maisjovens, pois “só assim po<strong>de</strong>mos garantir queA vacinação <strong>de</strong> adolescentescontra o vírus do papiloma humano(HPV), um dos principais responsáveispelo cancro do colodo útero, começou na segundafeiraem todo o País, informa aAgência Lusa.Para assinalar a entrada dapermanecem por longo tempo no registo nacional”,explica, salientando ainda a importância<strong>de</strong> esclarecer o potencial dador, para queseja racional no momento <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir se querou não ser dador. Só assim o CEDACE po<strong>de</strong>crescer <strong>de</strong> forma sustentada, disse.O futuro do registo nacional passa por umcrescimento calculado e organizado, para que,<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> já ter alcançado uma base que correspon<strong>de</strong>ao perfil genético da população, possaprocurar outras características genéticas forado padrão e multiplicar as hipóteses <strong>de</strong> umdoente encontrar um dador compatível, <strong>de</strong>stacou.O CEDACE é o terceiro no ranking <strong>de</strong> registos<strong>de</strong> dadores <strong>de</strong> medula óssea na Europa,vacina no Plano Nacional daVacinação, a ministra da Saú<strong>de</strong>,Ana Jorge, assistiu à vacinação<strong>de</strong> uma adolescente noCentro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Oeiras, avançaa Lusa, adiantando que, naocasião, a ministra garantiu queo Ministério da Saú<strong>de</strong> “está acriar condições para aumentaro rastreio, para que este seja maiseficaz em todas as regiões dopaís”.De acordo com a Direcção-Geral da Saú<strong>de</strong>, serão primeiramentevacinadas as raparigasnascidas em 1995, sendo as jovensestando integrado na re<strong>de</strong> mundial Bone MarrowDonors World Wi<strong>de</strong>, que concentra 12milhões <strong>de</strong> dadores. Para as dimensões do país,“o nosso contributo é consi<strong>de</strong>rável”,diz Hel<strong>de</strong>rTrinda<strong>de</strong>, realçando as mais <strong>de</strong> mil activações(um dador registado é assinalado comopotencialmente compatível) e 40 colheitas (paratransplantação) realizadas em 2008 através doCEDACE.Promovida por quatro empresas do GrupoLena, a campanha Solidários até à Medula culminacom o registo <strong>de</strong> potenciais dadores, dia22 <strong>de</strong> Novembro, das 9 às 17 horas, nos BombeirosMunicipais <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. ■Ministério da Saú<strong>de</strong> quer aumentar rastreio a todas as regiões do PaísVacina contra cancro do colo do úteroarrancou segunda-feiraMMSnascidas em 1996 e 1997 vacinadasnos próximos dois anos.O objectivo é prevenir as infecçõespor HPV e diminuir a incidênciado cancro do colo do útero,que em Portugal mata mais<strong>de</strong> 300 mulheres por ano, segundoo Ministério da Saú<strong>de</strong>. ■Transplantesao fígadoPortugalli<strong>de</strong>rana EuropaPortugal é o país que maistransplantes ao fígado realizapor milhão <strong>de</strong> habitantesna Europa e on<strong>de</strong> as listas <strong>de</strong>espera são menores do quena maior parte dos paíseseuropeus, informou à Lusa omédico Eduardo Barroso, responsávelpelo Centro Hepato-Biblio-Pancreáticoe <strong>de</strong>Transplantação do HospitalCurry Cabral, em Lisboa. Apar <strong>de</strong>ste, a transplantaçãohepática em Portugal é asseguradapelo hospital <strong>de</strong> SantoAntónio, no Porto, e pelosHospitais da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Coimbra. Segundo o médico,os 136 transplantes hepáticosrealizados no Curry Cabralrepresentam mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong>do total <strong>de</strong> transplantes doPaís. Disse ainda à Lusa quea doença dos pezinhos, ascirroses e os cancros são osprincipais problemas para otransplante hepático. ■


54 | 30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | SAÚDE | JORNAL DE LEIRIA |. Ortopedia. Cirurgia Geral. Medicina Dentária. Cirurgia Maxilo-Facial. Clínica Geral. Oftalmologia. Fisioterapia. Cirurgia Pediátrica. Medicina da Mulher. Psicologia Clínica. Nutricionista. Serviços <strong>de</strong> Urgência. Serviços <strong>de</strong> EnfermagemPLAMEN NAIDENOVASS. HOSP. IPOFG-COIMBRAESPECIALISTA DE ENDOCRINOLOGIAMETABOLISMO E DIABETES> Doenças da tirói<strong>de</strong>> DiabetesVITOR PÓVOAMÉDICO PEDIATRAMARCAÇÃO/CONSULTAS(2.ª a 6.ª das10h00 às 11h30 e das 14h00 às 19h00)R. João Deus, 11 - 1.º Dt.º - <strong>Leiria</strong>Tel. 244 832 801/ 244 832 870EXAMES DE:Citologia Papanicolaou, citologia em meio líquido, Genotipagem <strong>de</strong> H.P.V.,histologia, histoquímica e imunocitoquímica, <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> DNA por PCR <strong>de</strong>:HSV 1/2, Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Trichomonas vaginalis,Mycoplasma genitalium, Ureaplasma genitalium, Gardnerella vaginalis.ACORDOS:ADVANCECAREASSOCIAÇÃO PROFESSORES LICENCIADOS (A.S.P.L.)CRUZ VERMELHA PORTUGUESAEPS-MULTICAREPORTUGAL TELECOMMAXICAREMÉDISMULTICAREORDEM ADVOGADOSPT-ACSSAMSSÃ- VIDAMINISTÉRIO DA JUSTIÇA (S.G.M. JUSTIÇA)SERVIÇOS SOCIAIS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS (S.S.C.G.D)www.microdiag.ptTel. 244 813 331> Alterações hormonais> Obesida<strong>de</strong>Av. Combatentes da Gran<strong>de</strong> Guerra, 79, 1.º A . <strong>Leiria</strong>Tel. 244 815 825 . Tm. 965 490 158/914 548 021Drª Emília FariaDOENÇAS ALÉRGICASMédica Especialista <strong>de</strong> Imuno - Alergologia - H.U.C.TESTES CUTÂNEOS DE ALERGIAPROVAS VENTILATÓRIASPOLICLÍNICA DE S. TIAGO Tel. 244824805 - LEIRIACLÍNIGRANDE Tel. 244502125 Mª GRANDEConvenções : EDP , CGD e CPM.FREITAS MARTINSMÉDICO OFTALMOLOGISTAEspecialista pelos Hospitais da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbrae Or<strong>de</strong>m dos MédicosDoenças e cirurgia dos olhosLentes <strong>de</strong> contactoConsultas: todos os dias <strong>de</strong> 2ª a 6ª feiraRua Cap. Mouzinho <strong>de</strong> Albuquerque, n.º 88 - 1º E - LEIRIATel: 244 837 080Convenções com: PT, CTT, CGD, SAMSManuel AlvesDinizMédico Neurologista(Chefe <strong>de</strong> Serviço dos H.U.C.)Clínica S. TiagoMarcações pelos telefones244824805/824830Graça BarbeiroCLÍNICA OTORRINOOuvidos NarizGargantaConsultas / Urgências /Exames / Cirurgiastel. 244 811 324 | tm 963 972 107 | LEIRIAJOÃO FILIPEMÉDICO ESPECIALISTA DE OFTALMOLOGIAMédico do Hospital dos Covões em CoimbraUrgência todos os diasConsultas . Cirurgias . Lentes <strong>de</strong> Contacto . Laser. Campos Visuais . Exercícios <strong>de</strong> OrtóticaAcordos: SAMS Centro . CGD . SAVIDA . SAMS-SIBRua João <strong>de</strong> Deus, 11, 1º Dtº - <strong>Leiria</strong>Tel. 244 832 801/244 832 870RASTREIO DENTÁRIO GRATUITOCONDIÇÕES ESPECIAIS PARA ASSOCIADOSRua Miguel Torga, 73 r/c esq. 2410-134 <strong>Leiria</strong>Tel: 244 802 131 . Tlm: 969 844 028E-mail: dombosco@clix.pt . www.dombosco.ptLaboratório <strong>de</strong> Análises Clínicas— Susana Pereira Rosas —Laboratório Central:Av. C. G. Guerra, 43 - 2º A - 2400 <strong>Leiria</strong>Tel. 244815444 /244815492 - Fax 2448156902ªs a 6ªs - 8h00 - 18h00 - Sábados das 8h00 às 11h00Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Colheita:Arcadas D. João III - 1º Piso - 39 - Tel. 244815444/244815492 - 2400 <strong>Leiria</strong>2ªs, 4ªs, 6ªs - 8h30 - 10h00 / 3ªs e 5ªs - 8h00 - 10h00Urb. Vale da Fonte, Lt. 10 - Marinheiros - 2400 <strong>Leiria</strong> - Tel. 2448560012ªs a 6ªs - 8h30 às 10h30Urb. Qta. São Bartolomeu, Lt. 6 - n.º 3 R/C - 2400 <strong>Leiria</strong> - Tel. 244 8419992ªs a 6ªs - 8h30 às 10h00Rua da Mãe d’ Água, nº 14, R/C - Loja A - 2430 Marinha Gran<strong>de</strong> - Tel. 2445536092ªs, 3ªs, 5ªs, 6ªs - 8h30 - 10h e 4ªs - 8h00 - 10h00ABERTO TAMBÉM AOS SÁBADOSDAS 8H00 ÀS 11H00OFTALMOLOGIADr. Manuel MarianoDra. Nélida BorgesDra. Marilyn MachadoORTÓPTICADra. Susana Felicianocentro clínico alípiosGalerias <strong>de</strong> S.José, Piso 1 - Av. Marquês <strong>de</strong> Pombal244 826 200JORGE CARVALHO SOFIAMÉDICO ESPECIALISTA DE OTORRINOLARINGOLOGIA. CONSULTAS . CIRURGIAS . EXAMES DE AUDIÇÃO. VIDEONISTAGMOGRAFIA . POSTUROGRAFIA. APNEIA DO SONORua Dª Maria da Graça Lúcio da Silva, 9-1º esq., <strong>Leiria</strong>Marcações pelos telefones244 822 970 – 239 827 089 ou Tm. 932 442 274


| JORNAL DE LEIRIA | UTILIDADES |30 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 | 55F A R M Á C I A SQUINTA, 30SEXTA, 31SÁBADO, 1DOMINGO, 2SEGUNDA, 3TERÇA, 4QUARTA, 5QUINTA, 30SEXTA, 31SÁBADO, 1DOMINGO, 2SEGUNDA, 3TERÇA, 4QUARTA, 5ALB. DOS DOZESta. Mª. 236931280Sta. Mª. 236931280Sta. Mª. 236931280Sta. Mª. 236931280Alberga. 236939605Alberga. 236939605Alberga. 236939605ALCOBAÇAEpifâneo 262582124Magalhães 262582455Campeão 262582156B. Marques 262582115Epifâneo 262582124Magalhães 262582455Campeão 262582156MARINHA GRANDEDuarte 244503024Guardiano 244502678Central 244502208Roldão 244502641Mo<strong>de</strong>rna 244502834Duarte 244503024Guardiano 244502678BATALHAM. Padrão 244765449M. Padrão 244765449M. Padrão 244765449M. Padrão 244765449Ferraz 244765124Ferraz 244765124Ferraz 244765124PORTO DE MÓSMirense 244440213Mirense 244440213Central 244440237Central 244440237Central 244440237Central 244440237Central 244440237C. DA RAINHAMaldonado 262831484Rosa 262831996Branco L. 262832324Freitas 262840030Cal<strong>de</strong>nse 262832256Central 262831471Maldonado 262831484NAZARÉSilvério 262552394Ascenso 262551106Ascenso 262551106Ascenso 262551106Sousa 262561221Sousa 262561221Sousa 262561221FIGUEIRÓCorreia S. 236552312Correia S. 236552312Correia S. 236552312Correia S. 236552312Vidigal 236552441Vidigal 236552441Vidigal 236552441POMBALPaiva 236212013Paiva 236212013Paiva 236212013Paiva 236212013Barros 236212037Barros 236212037Barros 236212037LEIRIAHigiene 244833140Lino 244832465Oliveira 244822757Sanches 244892500Avenida 244833168Central 244817980Higiene 244833140LEIRIA (PERIFERIA)Valente 244722354(Eira Velha)B. Godinho 244777284(Arnal)Boavista 244723124(<strong>Leiria</strong>)Castela 244891445(Cortes)Cx. Previd. 244771540(Maceira)David 244741474(Santa Eufémia)Duarte 244606458(Coimbrão)PASSATEMPOSSUDOKUPALAVRAS CRUZADAS12341 2 3 4 5 6 7 8 9 10HORIZONTAIS: 1 - Foi Josefina; 2 - Irritado,acusada; 3 - Nome <strong>de</strong> letra, filtrar; 4 - Ilusão,nota; 5 - Superfície, gran<strong>de</strong> massa; 6 - Renovação;7 - Inútil, misturar com iodo; 8 - Cida<strong>de</strong>portuguesa, a primeira mulher; 9 - Apetite sexualdos animais, verda<strong>de</strong>iro; 10 - O sono dobebé, nota, ruboriza.SOLUÇÕES DA EDIÇÃO PASSADAO objectivo é preencher um quadrado 9x9 com números <strong>de</strong> 1 a 9, sem repetirnúmeros em cada linha e cada coluna. Também não se po<strong>de</strong> repetir números emcada quadrado <strong>de</strong> 3x3.5678910VERTICAIS: 1 - Evi<strong>de</strong>nte; 2 - Ementa, barco; 3- Homenagem, contr.; 4 - Observa (inv.), movimentar;5 - Natural da Roménia, nota; 6 -Campeão, poeta trágico francês; 7 - Lura, contr.,aqui (inv.); 8 - Exemplo; 9 - Zangado, inútil(inv.); 10 - Nulo, zangada.Soluções:1 – AP. PALESTRA. 2 – LENA.IGUAIS. 3 – AZOTA. AMUA. 4 -MICADO. IRMA. 5 – ETA. OPADO.L. 6 – DO. AVITA. BC. 7 – A.PLANA. MOO. 8 – SNOB. OIRADO.9 – ODER. SEMEL. 10 – ANANAS.GAGE. 11 – BALANITE. AO.Verticais: 1 – ALAMEDAS. AB. 2 –PEZITO. NONA. 3 – NOCA. PODAL.4 – PATA. ALBENA. 5 – A.ADOVA. RAN. 6 – LI. OPINO. SI. 7– EGA. ATAIS. T. 8 – SUMIDA.REGE. 9 – TAURO. MAMA. RIAM.BODEGA. 11 – AS. ALCOOLEO.BOLETIM DE CLASSIFICADOSNOME ________________________________________________________MORADA ______________________________________________________________________________________________ TEL. |__|__|__|__|__|__|__|__|__|C. POSTAL|__|__|__|__|- |__|__|__| LOCALIDADE ____________________________TEXTO A ANUNCIARÀ LINHA2 publicações 4 publicações 75 quadrados obrigatórios 20 € 35 € 100 quadrados 30 € 45 € 125 quadrados 40 € 60 € Valor adicional se preten<strong>de</strong>r fotografia 5€Indique a secção on<strong>de</strong> preten<strong>de</strong> ver publicado o seu anúncio IMOBILIÁRIO Arrendar Venda Trespasse Compra EMPREGO Precisa-se Oferece-se MOTOR Venda Compra DIVERSOS Mensagem Explicações GeralCOMO PREENCHER1. Escrever o anúncio pretendido na quadrícula. Cada letra <strong>de</strong>ve ser escrita num dos quadrados, <strong>de</strong>ixando um quadrado livre entre cada palavra.2. O pagamento <strong>de</strong>verá ser enviado juntamente com o cupão. Os preços indicados incluem IVA 20%.3. O anunciante <strong>de</strong>verá levantar as respostas na se<strong>de</strong> do <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.4. O anúncio a publicar <strong>de</strong>verá ser entregue até ao final <strong>de</strong> cada segunda-feira anterior à saída do <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> ou através do correio para a moradaRua Comandante João Belo, n.º 31 . Apartado 1098 . 2401-801 <strong>Leiria</strong>.25 quad.50 quad.75 quad.100 quad.125 quad.BOLETIM DE ASSINATURANOME|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__||__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__||__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|MORADA |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__||__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__||__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|C. POSTAL|__|__|__|__|- |__|__|__| LOCALIDADE|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|PAÍS|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| TEL.|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|PROFISSÃO |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| HABILITAÇÕES LITERÁRIAS |__|__|__|__|__|__||__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| N.º ELEMENTOS AGREGADO FAMILIAR |__|__|N.º CONT.|__|__|__|__|__|__|__|__|__| DATA DE NASC.|__|__|/|__|__|/|__|__|__|__|Junto envio cheque/vale postal nº |__|__|__|__|__|__|__|__|__| no valor <strong>de</strong> €32,50(Portugal), €65 (outros países da Europa), €93 (outros países do Mundo)emitido à or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Jorlis, Lda., para pagamento da minha assinatura anual do <strong>Jornal</strong><strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (renovável anualmente, salvo indicações em contrário).Para mais informações contactar Patrícia Carvalho - Tel. 244 800 400 - E-mail: assinantes@jornal<strong>de</strong>leiria.ptAssinatura __________________________________________________________________FICHA TÉCNICAJORLIS, LDA.Administração e Gestão:Arnaldo SapinhoDirecção Editorial:José Ribeiro VieiraOrlando CardosoArnaldo SapinhoCoor<strong>de</strong>nação executiva:Rui PereiraDirector:José Ribeiro Vieirajose.vieira@movicortes.ptDirector Adjunto:João Nazário (C.P. nº TE-570)direccao@jornal<strong>de</strong>leiria.ptredaccao@jornal<strong>de</strong>leiria.ptredaccao.economia@jornal<strong>de</strong>leiria.ptredaccao.<strong>de</strong>sporto@jornal<strong>de</strong>leiria.ptredaccao.viver@jornal<strong>de</strong>leiria.ptCoor<strong>de</strong>nadora da RedacçãoAlexandra Barata (C.P. nº 3619)(alexandra.barata@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)RedacçãoDamião Leonel (C.P. nº 1768)(damiao.leonel@jornal<strong>de</strong>leiria.pt),Daniela Franco Sousa (C.P. nº TP703)(daniela.sousa@jornal<strong>de</strong>leiria.pt),Elisabete Cruz (C.P. nº 4403)(elisabete.cruz@jornal<strong>de</strong>leiria.pt),Graça Menitra (C.P. nº 1769)(graca.menitra@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Jacinto Silva Duro (C.P. nº 5084)(jacinto.duro@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Maria Ana bela Silva (C.P. nº 4308)(anabela.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Miguel Sampaio (T.P. nº 602)(miguel.sampaio@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Mónica Monteiro Santos (C.P. nº 3699)(monica.ms@sapo.pt)Raquel <strong>de</strong> Sousa Silva (C.P. nº 2598)(raquel.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Ricardo Graça, repórter fotográfico (C.P. nº 7852)(ricardo.graca@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Colaboradores permanentesAna Ferraz Pereira, Hugo Rilhó, Joaquim Paulo, LuciPais, Lur<strong>de</strong>s Trinda<strong>de</strong>, Orlando CardosoColaboradoresAmélia do Vale, Ana Gomes, Ana Narciso, Anabela Frazão,António Delgado, Cristina Nobre, Carlos Carmino,Catarina Selada, Clarisse Louro, Diogo Mateus, FernandoJosé Rodrigues, Francisco Mafra, Henrique Neto,Isabel Rocha, Joana Louro, Jorge Estrela, José Amadoda Silva, José Augusto Esteves, José Cadima Ribeiro,José Manuel Pereira da Silva, José Manuel dos Santos,José Nunes André, Lima Bastos, Manuel Gomes, ManuelNunes, Márcio Lopes, Moisés Espírito Santo, NunoCampos, O<strong>de</strong>te João, Osvaldo Castro, Patrícia Ervilha,Paulo Gonçalves, Pedro Biscaia, Pedro Serras, RuiMatos, Rui Santos, Telmo Faria, Teresa Caeiro, TomásOliveira DiasDirecção GráficaGabinete Técnico JorlisComposição, Paginação e Mon tagemIsil da Trinda<strong>de</strong> (Coor <strong>de</strong>nação)(isilda.trinda<strong>de</strong>@jornal<strong>de</strong>leiria.pt),Rita Carlos (rita.carlos@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Cartoonista Rui Pedro LourençoServiços Admi nistra tivosRecepção - 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Venda Seca2739-511 Agualva CacémDia <strong>de</strong> publicação: Quinta-feiraPreço avulso: €1Assinatura anual: 32,50 € (Portugal), €65 (restantespaíses da Europa), €93 (outros paísesdo Mundo)Tiragem média por ediçãoMês <strong>de</strong> Setembro 15.000 exemplaresNº <strong>de</strong> registo: 109980Depósito legal nº 5628/84O <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> está aberto à participação <strong>de</strong> todos oscidadãos <strong>de</strong> acordo com o ponto 5 do Estatuto Editorial


Sexta-feiraO TEMPOSábadoDomingo18 C20 C21 CSol11 CNuvens12 CNuvens13 C“Ler um bom livro é tão difícil quanto escrevê-lo” GoetheAgitação e água fria terão provocado ruptura <strong>de</strong> aneurismaAluno do IPL em “risco <strong>de</strong> vida”na sequência <strong>de</strong> praxesTerá sido na sequência das“praxes violentas”, na terça--feira, da passada semana,que um aluno da Escola Superior<strong>de</strong> Tecnologia e Gestão(ESTG) <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> foi hospitalizado,com ruptura <strong>de</strong> umaneurisma.A mãe do aluno, do 1º anodo curso <strong>de</strong> Engenharia Electrónica,natural <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, disseao JORNAL DE LEIRIA queo problema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> do filho,um aneurisma <strong>de</strong>sconhecidoaté à data, terá sido agravadoem virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> “praxes violentas”,realizadas nessa terça-feiraà noite. No dia seguinte,apesar <strong>de</strong> fortes dores <strong>de</strong> cabeça,o aluno foi submetido aesforço físico e banhos <strong>de</strong>água fria na fonte luminosa.Dada a persistência das queixas,o jovem foi levado peloscolegas para uma residência<strong>de</strong> estudantes. Ao final do diafoi transportado pelo INEMao Hospital <strong>de</strong> Santo André,tendo-lhe sido diagnosticada“bebe<strong>de</strong>ira”. Só na quinta-feira,<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> submetidoa exames, foi <strong>de</strong>tectada aPUBRICARDO GRAÇAruptura <strong>de</strong> um aneurisma cerebral.O estudante foi encaminhadopara o Hospital dosCovões, em Coimbra. Correndo“risco <strong>de</strong> vida”, foi operadoterça-feira, tendo os paissido informados <strong>de</strong> que po<strong>de</strong>riavir a sofrer sequelas graves.No dia <strong>de</strong> fecho da edição,o estudante encontrava-seainda nos cuidados intensivos,mas a operação <strong>de</strong> setehoras tinha “corrido bem”,informou a mãe. Os pais nãovão apresentar queixa, pois“compreen<strong>de</strong>m” a primeiraanálise feita pela médica dohospital <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Desejamapenas que o inci<strong>de</strong>nte possa“sensibilizar” os alunos parao facto <strong>de</strong> “as coisas po<strong>de</strong>remcorrer mal”.À excepção <strong>de</strong> “um ououtro inci<strong>de</strong>nte”, esta é a primeirasituação do géneroconhecida pelo presi<strong>de</strong>nte daESTG, Carlos Neves. “O facto<strong>de</strong> um aluno ter um aneurisma,situação que não é<strong>de</strong>tectável, po<strong>de</strong>ria ter acontecidona praxe ou noutrasituação qualquer. O que não<strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> nos preocupar”, sublinha.■Daniela Franco SousaDia 29 <strong>de</strong> Novembro no Orfeão <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Adlei homenageia Helena CarvalhãoA Adlei- Associação parao Desenvolvimento <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>vai homenagear HelenaCarvalhão, no dia 29 <strong>de</strong>Novembro, pelas 18 horas,no auditório do Orfeão <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>. A iniciativa visa,segundo João Poças dasNeves (membro da direcçãoda Adlei) <strong>de</strong>stacar civicamenteesta ex-professora <strong>de</strong>Filosofia da Escola SecundáriaRodrigues Lobo, <strong>Leiria</strong>,e “figura que se <strong>de</strong>staca,pela <strong>de</strong>dicação constanteao longo da vida, à causada Educação e à participaçãona vida social e cultural,não só da cida<strong>de</strong> comoda região”, nomeadamenteatravés da Aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> Culturae Cooperação. A homenagemcontará com momentosculturais e com testemunhos<strong>de</strong> ex-alunos e amigos<strong>de</strong>sta personalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>“gran<strong>de</strong> luci<strong>de</strong>z”, que granjeou“amiza<strong>de</strong> e respeito”<strong>de</strong> todos com quem contactou.■SAÚDEGenéricoscontinuam a faltarnas farmáciasPAGINA 52Distrito tem cerca<strong>de</strong> mil doentes<strong>de</strong> ParkinsonPAGINA 53NESTA EDIÇÃOOPINIÃOCristina NobreO P I N I Ã OINTELIGÊNCIA (II)Há uma vulgar tendência parase chamar inteligência à acumulação<strong>de</strong> saber. Embora o conhecimentopossa contribuir, ou contribuamesmo, para que o homempossa <strong>de</strong>senvolver qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>perspicácia e <strong>de</strong> melhor percepçãodos fenómenos que o ro<strong>de</strong>iam e comos quais tem que interagir po<strong>de</strong>, porém, saber-sebastante <strong>de</strong> alguma coisa, ou até <strong>de</strong> várias, sem queisso lhe confira mais inteligência. O que sabe, muito,será um erudito na matéria, ou matérias, quedomina não sendo, por isso, forçosamente, inteligente.Outra confusão comum, é a que se faz entre a“certificação <strong>de</strong> saber” conseguida através <strong>de</strong> cursose graduações académicas, e a inteligência. O conhecimentoadquirido pela via do estudo estruturadocontribuirá para se po<strong>de</strong>r ser mais inteligente, massabe-se que pessoas com os mesmos conhecimentostécnicos e os mesmos cursos, têm, <strong>de</strong>pois, diferentescapacida<strong>de</strong>s na sua aplicação. A diferença nãoestá só nas circunstâncias que a vida proporciona acada um, mas nas especificida<strong>de</strong>s do comportamentoindividual, muitas <strong>de</strong>las herdadas ou adquiridas nosprimeiros anos <strong>de</strong> vida, fundamentais para a constituiçãoda personalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada um.A inteligência, no sentido da sua aplicação, pressupõe,assim, o uso do conhecimento, sendo que ainteligência é também resultante <strong>de</strong> muitos factoresque o saber técnico, ou até científico não são capazes<strong>de</strong> condicionar ou mesmo, controlar. A memóriaé um contribuinte activo para haver uma qualificadainteligência e sabe-se que o seu exercício estácada vez mais <strong>de</strong>scuidado, em virtu<strong>de</strong> dos novosprogramas escolares e dos outros instrumentos queos mais novos dispõem para evitar memorizar. Oexcessivo uso <strong>de</strong>la po<strong>de</strong>, também, prejudicar o <strong>de</strong>senvolvimentoe as capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apreensão e <strong>de</strong> compreensão.Por ser a inteligência esta infusão <strong>de</strong> factorese condicionamentos tão diferentes é que setorna difícil <strong>de</strong>fini-la, tendo os cientistas vindo arevelar segredos importantes por melhor se conhecero funcionamento neurológico do cérebro, atribuindo-seagora uma importância especial às dimensõesda inteligência, <strong>de</strong>signadas por emocional,espiritual e social.Diz-se, e será bom acreditar que assim é, que oêxito pessoal ou profissional se consegue a partirduma qualificada inteligência criativa e da vonta<strong>de</strong>.Ora, a primeira será rica, se rico for o saber e sepu<strong>de</strong>r haver uma interactivida<strong>de</strong> positiva e brilhante,entre o consciente (razão/mente/raciocínio...), eo inconsciente (emoção/criação...).É provável que volte ainda ao tema, para falardas dimensões da inteligência que aqui referi e <strong>de</strong>outras. E ainda <strong>de</strong> condicionamentos objectivos aoseu <strong>de</strong>senvolvimento, como serão os medos, as restriçõesà abertura <strong>de</strong> espírito e à liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> pensamentoe, ainda, as excessivas protecções, semesquecer a mais dotada expressão da inteligênciaque é a intuição. ■José Ribeiro VieiraDescobrir os sentidos é superaros receios e vencer a morteAmado da SilvaPÁGINA 20Com a globalização, o “vizinho” é,cada vez mais, todo o mundoPÁGINA 21●●SUGESTÕES DE LEITURAO Rosto e as Máscaras <strong>de</strong> FernandoPessoaDavid Mourão-Ferreira (org.)História da ChinaStephen G. Haw

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