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Estação de Avisos de Castelo Branco - DRAP Centro

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ÍNDICEPág.INTRODUÇÃO 11- Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Postos Meteorológicos 31.1 – Registos meteorológicos – Cálculo das horas <strong>de</strong> frio 51.2 - Registos meteorológicos das EMAs – Climatogramas 72 - Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Postos <strong>de</strong> Observação Fenológica 103 - Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Postos <strong>de</strong> Observação Biológica 154 - VINHA 194.1 - Pragas 194.1.1 - Traça da uva (Lobesia botrana) 194.1.2 - Cica<strong>de</strong>lí<strong>de</strong>os ou cigarrinha ver<strong>de</strong> (Empoasca vitis) 214.2 - Doenças 224.2.1 - Escoriose (Phomodpsis vitícola) 224.2.2 - Oídio (Erysiphe necator) 234.2.3 - Míldio ( Plasmopara vitícola) 245 - POMÓIDEAS – Macieiras e Pereiras 295.1 - Pragas 305.1.1 - Aranhiço vermelho (Panonychus ulmi) 305.1.2 - Bichado (Cydia pomonella) 335.1.3 - Afí<strong>de</strong>os (Aphis pomi e Dysaphis plantagineae) 375.1.4 - Mosca do Mediterrâneo (Ceratitis capitata) 385.1.5 - Cochonilha <strong>de</strong> São José (Quadrispidiotus perniciosus) 385.2 - Doenças 405.2.1 – Pedrado (Venturia inaequalis e Venturia pirina) 406. - OLIVAL 436. 1 - Pragas 446 1.1 - Traça da oliveira (Prays oleae) 446.1.2 - Mosca da azeitona (Bactrocera oleae) 46


Pág.6.1.3 - Euzophera pingüis 506.1.4 - Traça ver<strong>de</strong> (Margaronia /Palpita unionalis) 526.2 - Doenças 536.2.1 - Gafa (Colletotrichum acutatum) 536.2.2 - Olho <strong>de</strong> pavão (Spilocaea oleagina) 557 - PRUNÓIDEAS – Cerejeiras, Pessegueiros 577.1 - Pessegueiros 587.1.1 - Pragas 587.1.1.1 - Mosca da Fruta ou do Mediterrâneo (Ceratitis capitata) 587.1.1.2 - Anarsia (Anarsia lineatella) 597.1.1.3 - Afí<strong>de</strong>o ver<strong>de</strong> (Mysus persicae) 607.1.2 – Doenças 607.1.2.1 - Lepra (Taphrina <strong>de</strong>formans) 607.1.2.2 - Oídio (Sphaerotheca pannosa) 617.2 – Cerejeiras 617.2.1 – Pragas 617.2.1.1 - Mosca da cereja (Rhagoletis cerasi) 618 - CITRINOS 758.1 – Pragas 758.1.1 - Afí<strong>de</strong>os (Toxoptera aurantii) 758.1.2 - Mineira dos citrinos (Phyllocnistis citrella) 768.1.3 - Cochonilhas 768.1.4 - Mosca da Fruta ou Mosca do Mediterrâneo (Ceratitis capitata) 768.2 – Doenças 788.2.1 – Míldio (Phytophthora spp) 789 – RESUMO DA EMISSÃO DE CIRCULARES DE AVISOS EM 2011 79


ÍNDICE DE FIGURASFig.1 – Estação Meteorológica Automática instalada em Fadagosa, concelho do Fundão, mo<strong>de</strong>lo ADCONA733 GSM equipado com sensores <strong>de</strong> Temperatura, Humida<strong>de</strong> Relativa, Precipitação, Folha Molhada,Direcção e Velocida<strong>de</strong> do Vento e Radiação Solar 3Fig.2 – Localização das Estações Meteorológicas Automáticas no Distrito <strong>de</strong> <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong> 5Fig.3 – Gráfico dos registos meteorológicos <strong>de</strong> Alcains em 2011 8Fig.4 – Gráfico dos registos meteorológicos <strong>de</strong> Cernache <strong>de</strong> Bonjardim em 2011 8Fig.5 – Gráfico dos registos meteorológicos <strong>de</strong> Chão Galego em 2011 9Fig.6 – Gráfico dos registos meteorológicos <strong>de</strong> Vila Velha <strong>de</strong> Rodão em 2011 9Fig.7 – Gráfico dos registos meteorológicos da Soalheira em 2011 9Fig.8 – Gráfico dos registos meteorológicos do Teixoso em 2011 10Fig.9 – Gráfico dos registos meteorológicos <strong>de</strong> Belmonte em 2011 10Fig.10 – Representação gráfica dos avisos emitidos para a cultura da Vinha 19Fig.11 – Monitorização da Traça da uva, nos POBs <strong>de</strong> Cernache, Sarzedas, Sobreira 20Fig.12 – Monitorização da Traça da uva nos POBs <strong>de</strong> Soalheira, Lamaçais, Belmonte 20Fig.13 – Monitorização dos Cica<strong>de</strong>lí<strong>de</strong>os nos POBs <strong>de</strong> Cernache, Sarzedas, Sobreira 21Fig.14 – Monitorização dos Cica<strong>de</strong>lí<strong>de</strong>os nos POBs <strong>de</strong> Soalheira, Lamaçais, Belmonte 21Fig.15 – Monitorização <strong>de</strong> Míldio (Plasmopara vitícola) no POB <strong>de</strong> Cernache <strong>de</strong> Bonjardim 25Fig.16 – Monitorização <strong>de</strong> Míldio (Plasmopara vitícola ) no POB <strong>de</strong> Sarzedas 26Fig.17 – Monitorização <strong>de</strong> Míldio (Plasmopara vitícola ) no POB <strong>de</strong> Sobreira Formosa 26Fig.18 – Monitorização <strong>de</strong> Míldio (Plasmopara vitícola ) no POB <strong>de</strong> Soalheira 27Fig.19 – Monitorização <strong>de</strong> Míldio (Plasmopara vitícola ) no POB <strong>de</strong> Lamaçais 27Fig.20 – Monitorização <strong>de</strong> Míldio (Plasmopara vitícola ) no POB <strong>de</strong> Belmonte 28Fig.21 – Representação gráfica dos avisos emitidos para Pomói<strong>de</strong>as 29Fig.22 – Monitorização da eclosão das larvas <strong>de</strong> Panonychus ulmi no POB <strong>de</strong> Cernache Bonjardim 32Fig.23 – Monitorização da eclosão das larvas <strong>de</strong> Panonychus ulmi provenientes <strong>de</strong> ovos <strong>de</strong> Invernonos POBs <strong>de</strong> Soalheira, Teixoso, Belmonte e Casteleiro 32Fig.24 – O gráfico representa a curva <strong>de</strong> voo <strong>de</strong> bichado, as eclosões em insectário das pupas doano anterior, em macieiras na Qtª da Fadagosa, em 2011 34Fig.25 – O gráfico representa a curva <strong>de</strong> voo <strong>de</strong> bichado, as eclosões em insectário das pupas doano anterior e as capturas <strong>de</strong> larvas e pupas em cintas armadilhas em macieirasna Qtª <strong>de</strong> Lamaçais 35Pág.


Fig.26 – Gráfico da curva <strong>de</strong> voo <strong>de</strong> bichado em macieira em quatro postos biológicos: a sul da Serrada Gardunha (Qtª da Fadagosa) e a norte da serra na Cova da Beira (Qtª <strong>de</strong> Lamaçais, Qtª da Torre) ena zona do Sabugal (Qtªs do Espinhal) 35Fig.27 – Gráfico da curva <strong>de</strong> voo <strong>de</strong> bichado em macieiras e pereiras no POB<strong>de</strong> Cernache do Bonjardim 36Fig.28 – Gráfico da curva <strong>de</strong> voo <strong>de</strong> bichado em pereiras no POB <strong>de</strong> Lamaçais 36Fig.29 – Monitorização da Ceratitis capitata em macieiras no POB <strong>de</strong> Cernache <strong>de</strong> Bonjardim 38Fig.30 – Curva <strong>de</strong> eclosão dos machos e ninfas da cochonilha <strong>de</strong> S. José no POB<strong>de</strong> Cernache <strong>de</strong> Bonjardim 39Fig.31 – Monitorização <strong>de</strong> Venturia pirina no POB <strong>de</strong> Soalheira 41Fig.32 – Monitorização <strong>de</strong> Venturia pirina no POB <strong>de</strong> Teixoso 41Fig.33 – Monitorização <strong>de</strong> Venturia pirina no POB <strong>de</strong> Belmonte 42Fig.34 – Evolução das condições <strong>de</strong> infecção <strong>de</strong> pedrado em macieiras (Cernache <strong>de</strong> Bonjardim) 42Fig.35 – Avaliação do Ataque <strong>de</strong> pedrado nas diferentes varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> macieiras – Qtª do Ribeiro 43Fig.36 – Representação gráfica dos avisos emitidos para a cultura do Olival 44Fig.37 – Monitorização da Prays oleae em armadilhas sexuais nos POBs <strong>de</strong> Perais, Sarzedas,e Sobreira Formosa 45Fig.38 – Monitorização da Prays oleae em armadilhas sexuais nos POBs da E.S.A. <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong>S. Miguel d`Acha e Pedrogão <strong>de</strong> S. Pedro 45Fig.39 – Evolução do ataque <strong>de</strong> Bactrocera oleae no POB <strong>de</strong> Perais 46Fig.40 – Evolução do ataque <strong>de</strong> Bactrocera oleae no POB <strong>de</strong> Sarzedas 47Fig.41 – Evolução do ataque <strong>de</strong> Bactrocera oleae no POB <strong>de</strong> Sobreira 47Fig.42 – Monitorização da Bactrocera oleae em garrafas mosqueiras nos POBs <strong>de</strong>Sarzedas, Sobreira, Perais e Perdigão 48Fig.43 – Monitorização da Bactrocera oleae em placas cromotrópicas nos POBs <strong>de</strong>Sarzedas, Sobreira, Perais e Perdigão 48Fig.44 – Monitorização da Mosca da azeitona em placas cromotrópicas e garrafas mosqueiras e% <strong>de</strong> ataque <strong>de</strong> mosca no POB <strong>de</strong> <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong> 49Fig.45 – Monitorização da Mosca da azeitona em placas cromotrópicas e garrafas mosqueiras e% <strong>de</strong> ataque <strong>de</strong> mosca e gafa no POB <strong>de</strong> S. Miguel D`Acha 49Fig.46 – Monitorização da Mosca da azeitona em placas cromotrópicas e garrafas mosqueiras e% <strong>de</strong> ataque <strong>de</strong> mosca e gafa no POB <strong>de</strong> Pedrógão <strong>de</strong> S. Pedro 50Fig.47 – Monitorização da Euzophera pingüis no POB <strong>de</strong> Perdigão. 51Fig.48 – Monitorização da Euzophera pingüis no POB <strong>de</strong> Belmonte. 51Fig.49 – Monitorização da Margaronia/Palpita unionalis no POB <strong>de</strong> Perdigão. 52Pág.


Pág.Fig.50 – Monitorização da Margaronia/Palpita unionalis no POB <strong>de</strong> Belmonte. 53Fig.51 – Gráfico termopluviométrico do POB <strong>de</strong> Perais 54Fig.52 – Gráfico termopluviométrico do POB <strong>de</strong> Sarzedas 54Fig.53 – Gráfico termopluviométrico do POB <strong>de</strong> Sobreira Formosa. 55Fig. 54 – Evolução do olho <strong>de</strong> pavão no POB <strong>de</strong> Sarzedas, Sobreira, Perais 56Fig.55 – Representação gráfica dos avisos emitidos para a cultura das Prunói<strong>de</strong>as 57Fig.56 – Monitorização da Ceratitis capitata em pessegueiros no POB <strong>de</strong> Cernache <strong>de</strong> Bonjardim 58Fig.57 – Monitorização da Ceratitis capitata em pessegueiros nos POBs da Soalheira, Teixoso,Belmonte 58Fig.58 – Monitorização da Anarsia lineatella em pessegueiros no POB <strong>de</strong> Cernache <strong>de</strong> Bonjardim 59Fig.59 – Monitorização da Anarsia lineatella em pessegueiros nos POBs da Soalheira, Teixoso,Belmonte 60Fig.60 – Monitorização da Rhagoletis cerasi em placa cromotrópica no POB <strong>de</strong> Proença -a- Nova. 62Fig.61 – Monitorização da Rhagoletis cerasi em garrafas mosqueiras no POB <strong>de</strong> Proença- a -Nova 62Fig.62 – Monitorização da Rhagoletis cerasi comparando as capturas em placas cromotrópicas comarmadilha tipo cone no POB <strong>de</strong> Chão Galego 63Fig.63 – Monitorização da Mosca da Cereja com placas cromotrópicas e placas amónio (P.c.p.a.) nosPOBs.da região da Cova da Beira 64Fig.64 – Monitorização da Mosca da Cereja em garrafas mosqueiras com hidrolizado <strong>de</strong>próteina (g.m.h.p.) nos POBs da região da Cova da Beira 64Fig.65 – Graus dia acumulados / fase <strong>de</strong>senvolvimento – mosca da cereja 66Fig.66 – Representação gráfica dos avisos emitidos para a cultura dos Citrinos 75Fig.67 – Monitorização da Mosca da Fruta (Ceratitis capitata) em garrafas mosqueiras nos POBs<strong>de</strong> Alcains, Cernache do Bonjardim e Sobreira Formosa 77Fig.68 – Monitorização da Ceratitis capitata em garrafas mosqueiras no POB <strong>de</strong> Alcains,avaliação da proporcionalida<strong>de</strong> entre machos e fêmeas. 77


ÍNDICE DE QUADROSQuadro 1 - Localização das Estações Meteorológicas Automáticas (EMAs) em 2011 4Quadro 2 - Horas <strong>de</strong> frio acumulado abaixo dos 7 o C a partir <strong>de</strong> 01-11-2010 6Quadro 3 – Necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Frio Invernal para Quebra <strong>de</strong> Dormência 7Quadro 4 - ESTADOS FENOLÓGICOS DE MACIEIRAS / 2011 11Quadro 5 - ESTADOS FENOLÓGICOS DE PEREIRAS / 2011 12Quadro 6 - ESTADOS FENOLÓGICOS DE PESSEGUEIROS / 2011 12Quadro 7 - ESTADOS FENOLÓGICOS DE CEREJEIRAS / 2011 13Quadro 8 - ESTADOS FENOLÓGICOS DE AMENDOEIRAS / 2011 13Quadro 9 - ESTADOS FENOLÓGICOS DE CITRINOS / 2011 14Quadro 10 - ESTADOS FENOLÓGICOS DA VIDEIRA / 2011 14Quadro 11 - ESTADOS FENOLÓGICOS DA OLIVEIRA / 2011 15Quadro 12 -I<strong>de</strong>ntificação dos Postos <strong>de</strong> Observação Fenológica (POFs) ePostos <strong>de</strong> Observação Biológica (POBs) 16Quadro 13 – Aranhiço vermelho POB Qtª do Ribeiro – Cernache do Bonjardim -- 2011 30Quadro 14 – Aranhiço vermelho POB Qtª da Fadagosa -- Soalheira -- 2011 30Quadro 15 - Aranhiço vermelho POB Qtª <strong>de</strong> Lamaçais -- Teixoso -- 2011 31Quadro 16 - Aranhiço vermelho POB Qtª da Torre – Belmonte -- 2011 31Quadro 17 - Aranhiço vermelho POB Qtª do Espinhal – Casteleiro -- 2011 31Quadro 18 – Fases <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e somatório <strong>de</strong> temperaturas <strong>de</strong> Bichado em 2011 34Quadro 19 – Valores <strong>de</strong> soma <strong>de</strong> temperaturas acumuladas para adultos e ninfas da 1ª e 2ª geraçãoRegistadas no POB <strong>de</strong> Cernache <strong>de</strong> Bonjardim em 2011 39Quadro 20 – Metodologia <strong>de</strong> avaliação da Prays oleae. 44Quadro 21 – Metodologia <strong>de</strong> avaliação da Bactrocera oleae 46Quadro 22 – Acumulação <strong>de</strong> graus - dia para cada estádio <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> Rhagoletis cerasipara os POBs Qtª da Fadagosa, S. Macário, Qtª <strong>de</strong> Lamaçais com data <strong>de</strong> início: 1 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2011. 65Quadro 23 – Acumulação <strong>de</strong> graus - dia para cada estádio <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> Rhagoletis cerasino POB Chão Galego, Proença - a – Nova, com data <strong>de</strong> início: 1 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2011. 65Quadro 24 – Registos Acumulados ( > 5ºC) <strong>de</strong> Temperatura <strong>de</strong> Solo da EMA <strong>de</strong> Chão Galego 67Quadro 25 – Registos Acumulados ( > 7ºC) <strong>de</strong> Temperatura <strong>de</strong> Solo da EMA <strong>de</strong> Chão Galego 68Quadro 26 – Cálculo <strong>de</strong> graus dia <strong>de</strong> Rhagoletis cerasi para o posto biológico daQtª da Fadagosa – Soalheira, Sul da serra da Gardunha. 69Pág.


Quadro 27 – Cálculo <strong>de</strong> graus dia <strong>de</strong> Rhagoletis cerasi para o posto biológico daQtª <strong>de</strong> S. Macário – Alcongosta 2011. 71Quadro 28 – Cálculo <strong>de</strong> graus dia <strong>de</strong> Rhagoletis cerasi para o posto biológico daQtª <strong>de</strong> Lamaçais – Teixoso, Norte da Serra da Gardunha., 2011. 73Quadro 29 – Circulares emitidas em 2011 pela Estação <strong>de</strong> <strong>Avisos</strong> <strong>de</strong> <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong> 79


INTRODUÇÃOA Estação <strong>de</strong> <strong>Avisos</strong> Agrícolas <strong>de</strong> <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong> (EACB) enquadra-se na DireçãoRegional <strong>de</strong> Agricultura e Pescas do <strong>Centro</strong> - Direcção <strong>de</strong> Serviços <strong>de</strong> Agricultura ePescas – Divisão <strong>de</strong> Protecção e Qualida<strong>de</strong> da Produção e encontra-se localizada nase<strong>de</strong> da <strong>DRAP</strong><strong>Centro</strong> em <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong>, integrando a re<strong>de</strong> do Serviço Nacional <strong>de</strong><strong>Avisos</strong> Agrícolas do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Or<strong>de</strong>namento doTerritório.Este serviço tem como objectivo a nível regional a correcta cobertura dos inimigos dasprincipais culturas, permitindo um apoio ao agricultor relativamente à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>intervenção fitossanitária, contribuindo para o uso sustentável dos produtosfitofarmacêuticos e para a protecção do meio ambiente, visando o equilíbrio doecossistema agrário.A EACB emite avisos para pomói<strong>de</strong>as, prunói<strong>de</strong>as, olival, vinha e citrinos e divulgadiversas informações com interesse para os seus utentes.O acompanhamento fitossanitário das culturas é feito pelos técnicos da EACBsemanalmente, com observações no campo, muitas vezes com recolha <strong>de</strong> amostras paraanálise em laboratório e avaliação simultânea dos dados meteorológicos, fenológicos ebiológicos, para que a informação recolhida seja tratada e divulgada em tempo útil.A EACB tem uma re<strong>de</strong> meteorológica <strong>de</strong> apoio constituída por 16 EstaçõesMeteorológicas Automáticas (EMA), distribuídas no distrito <strong>de</strong> <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong> emlocais previamente estudados, junto das quais estão instalados gran<strong>de</strong> parte dos nossospostos <strong>de</strong> observação fenológica e biológica. O apoio técnico às EMAs é realizado peloassistente técnico Ricardo Monteiro, que mantém operacional toda a re<strong>de</strong> meteorológicaafecta à Estação <strong>de</strong> <strong>Avisos</strong> <strong>de</strong> <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong> e Estação <strong>de</strong> <strong>Avisos</strong> da Guarda, no total<strong>de</strong> 30 EMA, distribuídas respectivamente na área <strong>de</strong> intervenção dos distritos <strong>de</strong> <strong>Castelo</strong><strong>Branco</strong> e Guarda.A EACB conta também com a colaboração na parte laboratorial, <strong>de</strong> um assistentetécnico do Laboratório <strong>de</strong> Alcains para a execução <strong>de</strong> algumas análises, referente aomaterial vegetal recolhido nos POB pelos técnicos dos <strong>Avisos</strong>.A emissão <strong>de</strong> circulares implica a actualização da base <strong>de</strong> dados dos utentes e apreparação <strong>de</strong> envelopes para a expedição via correio, tarefa executada por umassistente técnico da DSAP.1


A divulgação das circulares é feita via postal, via correio electrónico, por mensagem viaSMS e via INTERNET na página da <strong>DRAP</strong> <strong>Centro</strong> e do SNAA.O envio <strong>de</strong> circulares para as entida<strong>de</strong>s oficiais passou a ser feito exclusivamente porcorreio electrónico, o que permitiu uma redução <strong>de</strong> custos na emissão <strong>de</strong> envelopes.Os <strong>Avisos</strong> e informações foram divulgados aos utentes através do envio das circulares,por e-mail e sempre que a urgência dos tratamentos justificava, caso <strong>de</strong> tratamentos parao pedrado e míldio, foi enviado aviso por SMS.Em 2011, a EACB emitiu 16 avisos e diversas informações num total <strong>de</strong> 2640 circularespara 165 agricultores inscritos. Salientamos que, além <strong>de</strong>ste universo, fazem parte asAssociações <strong>de</strong> Protecção/Produção Integrada, Cooperativas <strong>de</strong> Fruticultores, A<strong>de</strong>gas eLagares Cooperativos, Juntas <strong>de</strong> Freguesia, entre outros e que também contribuem paraa divulgação do aviso junto dos seus associados e munícipes, contribuindo assim paraum universo mais alargado <strong>de</strong> beneficiários <strong>de</strong>ste serviço.Os técnicos da EACB além do trabalho exigido <strong>de</strong> acompanhamento fitossanitário paraa elaboração do aviso agrícola, têm também em curso um trabalho <strong>de</strong> pesquisa sobre aaplicação do método <strong>de</strong> temperaturas <strong>de</strong> solo acumuladas, com base no termómetro <strong>de</strong>solo instalado na Estação Meteorológica Automática do Chão do Galego, tendo porobjectivo <strong>de</strong>tectar o aparecimento dos primeiros adultos da Rhagoletis cerasi. Emsimultâneo também está a ser testado na região o método utilizado na UC IPM“Phenology Mo<strong>de</strong>l Database” com base nos graus dia acumulados para confirmar asdiferentes fases <strong>de</strong> evolução da mosca da cereja.O papel da EACB tem registado uma importância crescente nos últimos anos, <strong>de</strong>vido àexigente legislação comunitária que cada vez mais limita o uso dos produtosfitofarmacêuticos nas culturas. Com a redução das substâncias activas e por estas seremmais específicas, exige ao agricultor uma maior precisão no seu trabalho, isto é oagricultor <strong>de</strong>verá eleger o momento a<strong>de</strong>quado, quando a praga ou doença são maisvulneráveis, para realizar o tratamento <strong>de</strong> forma mais eficaz.É objectivo da EACB contribuir para divulgar essa informação tão necessária eoportuna, tal como orientar cada vez mais a sua activida<strong>de</strong> para ser um serviço público<strong>de</strong> alerta fitossanitário das culturas.2


CARACTERIZAÇÃO DA ESTAÇÃO DE AVISOS DE CASTELO BRANCOA EACB é caracterizada por uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> postos meteorológicos, uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> postos <strong>de</strong>observação fenológica e uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> observação biológica.1- Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Postos MeteorológicosA Estação <strong>de</strong> <strong>Avisos</strong> <strong>de</strong> <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong> tem uma re<strong>de</strong> meteorológica constituídapor 16 Estações Meteorológicas Automáticas (EMA) distribuídas pela área <strong>de</strong>intervenção da Estação <strong>de</strong> <strong>Avisos</strong> e localizadas <strong>de</strong> acordo com as especificações ecaracterísticas climáticas previamente <strong>de</strong>finidas.Elementos que compõem uma EMA:Sistema <strong>de</strong> aquisição armazenamento e transmissão <strong>de</strong> dados (GSM) mo<strong>de</strong>loA733 add WAVE;Painel solar Mastro <strong>de</strong> 2m em inox;Sensor combinado <strong>de</strong> temperatura e humida<strong>de</strong> relativaSensor <strong>de</strong> folha molhadaSensor <strong>de</strong> precipitaçãoSensor combinado <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> e direcção do ventoSensor <strong>de</strong> radiação solarSensor <strong>de</strong> temperatura do soloFig.1 – Estação Meteorológica Automática instalada em Fadagosa, concelho do Fundão, mo<strong>de</strong>loADCON-A733 GSM equipado com sensores <strong>de</strong> Temperatura, Humida<strong>de</strong> Relativa, Precipitação, FolhaMolhada, Direcção e Velocida<strong>de</strong> do Vento e Radiação Solar.3


A recolha <strong>de</strong> dados é feita diariamente <strong>de</strong> forma automática sendo a transmissãoefectuada através <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>m GSM.O servidor da base <strong>de</strong> dados meteorológicos está na re<strong>de</strong> interna da <strong>DRAP</strong> <strong>Centro</strong>po<strong>de</strong>ndo ser acedido a qualquer momento pelos técnicos das Estações <strong>de</strong> <strong>Avisos</strong> <strong>de</strong><strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong> e da Guarda, pelo Núcleo Informático da Delegação <strong>de</strong> Coimbra eServiço Nacional <strong>de</strong> <strong>Avisos</strong> Agrícolas da DGADR.Em 2011, o concelho <strong>de</strong> Mação foi integrado na administração da <strong>DRAP</strong>LVT, o quelevou à transferência da EMA localizada na freguesia dos Envendos para a freguesia doFerro, concelho da Covilhã.Segue-se o Quadro nº 1 com a localização das 16 Estações Meteorológicas Automáticas(EMA) do Distrito <strong>de</strong> <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong>.Quadro 1 - Localização das Estações Meteorológicas Automáticas em 2011EMA FREGUESIA CONCELHOAlcains Alcains <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong>Alcongosta Alcongosta FundãoBelmonte Colmeal da Torre BelmonteBrejo Peroviseu FundãoCapinha Capinha FundãoCernache Cabeçudo SertãChão do Galego Montes da Senhora Proença-a-NovaFadagosa <strong>Castelo</strong> Novo FundãoFerro Ferro CovilhãLamaçais Teixoso CovilhãMalpica Malpica do Tejo <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong>Oleiros Estreito OleirosPedrogãoPedrógão <strong>de</strong> SãoPedroPenamacorPenamacor Benquerença PenamacorRódão Perais Vila Velha RódãoVárzea Idanha-a-Nova Idanha-a-Nova4


Mapa com a localização das Estações Meteorológicas Automáticas em 2011Estação central <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> dadosEstação Meteorológica AutomáticaFig.2 – Localização das Estações Meteorológicas Automáticas no distrito <strong>de</strong> <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong>.1.1 - Registos meteorológicos – Cálculo das horas <strong>de</strong> frioOs registos meteorológicos fornecidos pelas estações automáticas permitem calculardiferentes mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> somas <strong>de</strong> temperaturas acumuladas para diversas pragas eexecutar os mo<strong>de</strong>los do pedrado das pomói<strong>de</strong>as e míldio da vinha. Também sãoimportantes, os registos obtidos <strong>de</strong> temperatura do solo para a validação do mo<strong>de</strong>lo paraa mosca da cereja e as temperaturas médias para aplicação do método UC IPM“Phenology Mo<strong>de</strong>l Database”, tal como o registo <strong>de</strong> temperaturas que permitem ocálculo das horas <strong>de</strong> frio nos diferentes locais da região.5


Novembro2010Dezembro2010Janeiro2011Fevereiro2011Cálculo das horas <strong>de</strong> frioAs espécies fruteiras necessitam <strong>de</strong> um período <strong>de</strong> repouso vegetativo para po<strong>de</strong>rvegetar e florescer a<strong>de</strong>quadamente.As necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> frio para um bom abrolhamento romper a dormência dos gomos e aplanta florescer uniformemente diverge segundo as espécies fruteiras e as varieda<strong>de</strong>s eme<strong>de</strong>m-se pelo nº <strong>de</strong> horas <strong>de</strong> frio abaixo <strong>de</strong> 7ºC acumuladas a partir <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong>Novembro.A EACB divulgou os valores acumulados <strong>de</strong> horas <strong>de</strong> frio <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2010até 28 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2011, segundo os registos obtidos nas estações automáticas danossa re<strong>de</strong> meteorológica, aplicando para o cálculo das horas <strong>de</strong> frio a fórmula <strong>de</strong>Crossa-Raynaud:Y= [(7- tmin) / (Tmax- tmin)] x 24{Y= nº <strong>de</strong> horas <strong>de</strong> frio diárias, T= Temperatura máxima diária, t = Temperaturamínima diária}Quadro 2Horas <strong>de</strong> frio acumuladas abaixo dos 7 o C a partir <strong>de</strong> 01-11-2010LOCALCOORDENADASSomaAlcains N: 39 o 55' 00,0'' W: 007 o 28' 17,9'' 182,60 280,20 299,00 196,00 957,80Alcongosta N: 40 o 06' 56,6'' W: 007 o 30' 11,4'' 297,40 462,00 426,90 263,40 1449,70Belmonte N: 40 o 22' 21,0'' W: 007 o 20' 26,3'' 299,60 383,00 373,90 330,20 1386,70Brejo N: 40 o 11' 35,6'' W: 007 o 28' 06,2'' 247,50 357,30 359,80 286,90 1251,50Capinha N: 40 o 10' 57,8'' W: 007 o 22' 10,3'' 261,80 358,20 351,70 285,90 1257,60Cernache N: 39 o 49' 30,4'' W: 008 o 08' 40,4'' 209,70 277,90 297,70 235,50 1020,80C. do Galego N: 39 o 46' 32,9'' W: 007 o 47' 09,5'' 154,30 285,50 244,10 115,90 799,80Envendos * N: 39 o 31' 52,2'' W: 007 o 52' 43,6'' 162,60 280,10 278,70 --- 721,40Fadagosa N: 40 o 01' 46,5'' W: 007 o 26' 36,3'' 180,90 294,20 307,90 179,00 962,00Lamaçais N: 40 o 18' 27,5'' W: 007 o 23' 53,0'' 275,40 360,50 364,40 308,40 1308,70Malpica N: 39 o 41' 47,1'' W: 007 o 24' 21,1'' 132,30 277,40 287,60 140,50 837,80Oleiros N: 39 o 58' 38,6'' W: 007 o 51' 23,5'' 284,50 395,40 373,90 287,50 1341,30Pedrógão N: 40 o 06' 18,5'' W: 007 o 13' 54,5'' 218,30 319,00 331,20 223,50 1092,00Penamacor N: 40 o 14' 50,9'' W: 007 o 15' 50,3'' 285,20 373,00 379,80 312,10 1350,10Ródão N: 39 o 40' 47,5'' W: 007 o 36' 56,4'' 117,90 230,90 256,90 173,80 779,50Várzea N: 39 o 53' 25,1'' W: 007 o 17' 21,0'' 181,10 240,50 272,10 190,90 884,60*- EMA <strong>de</strong>sactivada no dia 02/02/20116


O frio tem um papel importante na quebra da dormência em várias espécies <strong>de</strong> fruteiras.Consi<strong>de</strong>ra-se quebra <strong>de</strong> dormência, quando as necessida<strong>de</strong>s em horas <strong>de</strong> frio foramsatisfeitas, traduzindo-se o resultado numa melhor floração.Em 2011, as baixas temperaturas registadas no Outono - Inverno proporcionaram umaacumulação suficiente <strong>de</strong> frio para as espécies e varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fruteiras da nossa região.Na circular <strong>de</strong> avisos nº 3 foi divulgado em simultâneo com as horas <strong>de</strong> frio acumuladas,as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> frio invernal para quebra <strong>de</strong> dormência, segundo Escobar,relativamente a algumas espécies fruteiras.Quadro 3 - Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Frio Invernal para Quebra <strong>de</strong> DormênciaESPÉCIEFRUTEIRAHoras abaixo <strong>de</strong> 7º C.ESPÉCIEFRUTEIRAHoras abaixo <strong>de</strong> 7º C.DAMASQUEIRO300 a 900 horasAMEIXEIRA JAPONESA100 a 1500 horasAMENDOEIRA0 a 800 horas(normalmente <strong>de</strong> 90 a 500horas)FIGUEIRAS90 a 350 horasPESSEGUEIRO100 a 1250 horas(normalmente superiores a300 horas) MACIEIRAS200 a 1700h (normalmentesuperiores a 800 horas)AMEIXEIRA EUROPEIA800 a 1500 horasPEREIRAS200 a 1400 h(normalmente inferiores a400 horas)Fonte: Escobar R.F. (1988)1.2 - Registos das Estações Meteorológicas Automáticas - ClimatogramasAs estações meteorológicas automáticas estão instaladas em parcelas on<strong>de</strong> sãoacompanhados os postos <strong>de</strong> observação fenológica e os postos <strong>de</strong> observação biológicaou localizadas muito perto da área da sua influência.Os registos apresentados são obtidos nos diferentes locais on<strong>de</strong> estão instalados algunsdos nossos postos biológicos na zona do Pinhal Interior Sul, Campo Albicastrense eCova da Beira.Neles estão representados as médias das temperaturas máximas, mínima e média eprecipitação total mensal registados no respectivo posto meteorológico.7


De salientar que, em 2011, as temperaturas foram superiores em média 3 a 4º C emrelação ao ano anterior, registando-se no inverno precipitações ligeiramente inferioresaos valores médios, apesar da primavera se ter apresentado chuvosa. Também foramregistadas três ondas <strong>de</strong> calor, uma em Abril e duas em Maio, o que contribuiu para umaprimavera com valores <strong>de</strong> temperatura média do ar acima da normal. No mês <strong>de</strong> Maioregistou-se gran<strong>de</strong> instabilida<strong>de</strong> atmosférica, com ocorrência <strong>de</strong> aguaceiros fortes amuito fortes, acompanhados <strong>de</strong> trovoadas e quedas <strong>de</strong> granizo muito localizadas.Destacamos também a temperatura média acima do normal em Setembro eprincipalmente o mês <strong>de</strong> Outubro com os valores mais elevados dos últimos anos.Seguem-se os dados meteorológicos obtidos nas seguintes EMA:Fig.3 – Gráfico dos registos meteorológicos <strong>de</strong> Alcains em 2011.Fig.4 – Gráfico dos registos meteorológicos <strong>de</strong> Cernache <strong>de</strong> Bonjardim em 2011.8


Fig.5 – Gráfico dos registos meteorológicos <strong>de</strong> Chão do Galego em 2011.Fig.6 – Gráfico dos registos meteorológicos <strong>de</strong> Vila Velha <strong>de</strong> Rodão em 2011.Temperaturas Médias Mensais e Pluviosida<strong>de</strong> TotalQtª Fadagosa 2011P ( mm )T (C)º M ed. T º maxP (mm)35302520151050M ed.T º ninM ed.T º medJan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez1501251007550250Fig.7 – Gráfico dos registos meteorológicos da Soalheira em 2011.9


Temperaturas Médias Mensais e Pluviosida<strong>de</strong> TotalQtª Lamaçais 2011T (C)ºΣ P ( mm )M ed. T º maxP (mm)3530M ed.T º ninM ed.T º med2002515020151001050500Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezFig.8 – Gráfico dos registos meteorológicos do Teixoso em 2011.Temperaturas Médias Mensais e Pluviosida<strong>de</strong> TotalQtª Torre 2011Σ P ( mm )T (C)ºM ed. T º maxP (mm)35302520151050M ed.T º ninM ed.T º medJan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez200150100500Fig.9 – Gráfico dos registos meteorológicos <strong>de</strong> Belmonte em 2011.2 – Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Postos <strong>de</strong> Observação FenológicaA observação dos estados fenológicos foi efectuada em plantas representativas doestado <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento médio da cultura nos nossos postos <strong>de</strong> observaçãofenológica (POFs).A periodicida<strong>de</strong> das observações foi semanal e <strong>de</strong> acordo com as diferentes escalas <strong>de</strong>orientação para cada cultura (Bagiollini, Lausanne, Fleckinger, Colbrant, etc.). Osregistos reportam-se ao estado precoce, dominante e tardio no entanto nos quadros quese seguem apenas estão registadas as datas do estado fenológico dominante da cultura.10


Em 2011, o estado fenológico das fruteiras adiantou cerca <strong>de</strong> uma semana em relação aum ano consi<strong>de</strong>rado normal, mas com cerca <strong>de</strong> duas semanas adiantado se comparadocom o ano transacto.De salientar que, o ciclo vegetativo na maior parte das vinhas da região localizadas a sulda Gardunha, teve também uma antecipação do abrolhamento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> duas semanasem relação ao ano anterior.Quadro 4 - ESTADOS FENOLÓGICOS DE MACIEIRAS / 2011EstadoFenológicoMacieirasA B C C3 D3 E E2 F2 G H I JCernacheBonjardimGala-- ---- 7-3-11 15-3-11 21-3-11 30-3-11 8-4-11 -- 15-4-11 28-4-11 6-5-11CernacheBonjardim7-3-11 15-3-11 21-3-11 30-3-11 8-4-11 -- 15-4-11 28-4-11 15-5-11StarkingCernacheBonjardimGol<strong>de</strong>n7-3-11 7-3-1115-3-11 15-3-11 21-3-11 30-3-11 -- 8-4-11 15-4-11-- -- 28-4-11 15-5-11CernacheBonjardimB. <strong>de</strong> Esmolfe7-3-1115-3-11 21-3-11 30-3-11 8-4-11 -- 28-4-11 15-5-11 26-5-11Qtª FadagosaB. <strong>de</strong> Esmolfe 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11 26-4-11 3-5-11Qtª LamaçaisB. <strong>de</strong> Esmolfe 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11 26-4-11 3-5-11 12-5-11Qt. da TorrePrecoce 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11 26-4-11 12-5-11Qt. da TorreTardia 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11 26-4-11 3-5-11 12-5-11Qt. da TorreSpur 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11 26-4-11 12-5-11Qt. EspinhalPrecoce 14-3-11 29-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11 26-4-11 3-5-11 12-5-11Qtª EspinhalTardia 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11 26-4-11 3-5-11 12-5-11Fotos: DPC / DRABL e DPC / DRAROFonte: DGPC – SNAA; Métodos <strong>de</strong> Previsão e Evolução dos Inimigos das Culturas POMÓIDEASA – Botão <strong>de</strong> inverno/B – Botão inchado/C- C 3 – Inchamento aparente/D – Aparecimento dos botões florais/E- E 2 – Sépalas<strong>de</strong>ixam ver as pétalas/F – Primeira Flor/F 2 – Plena floração/G – Queda das pétalas/H – Queda da última pétala/I -- VingamentoJ – Engrossamento do fruto(Segundo: Fleckinger, INRA)11


Quadro 5 - ESTADOS FENOLÓGICOS DE PEREIRAS / 2011EstadoFenológicoPereirasA B C3 D E E3 F2 G H I JQtªRibeiroVar.Rocha 24-2-11 7-3-11 15-3-11 21-3-11 -- 30-3-11 -- 8-4-11 15-4-11 28-4-11Qtª LamaçaisRocha 22-3-11 24-3-11 28-3-11 29-3-11 5-4-11 8-4-11 12-4-11 18-4-11 26-4-11Qtª LamaçaisPré. Morettini 10-3-11 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11 26-4-11Qtª da TorrePrecosse 10-3-11 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11Qtª da TorreTardia 10-3-11 14-3-11 22-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11 26-4-11Qtª do EspinhalRocha 10-3-11 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11 26-4-11Qtª do EspinhalD. JoaquinaFotos: DPC / DRABL e DPC / DRARO /Fonte: DGPC – SNAA; Métodos <strong>de</strong> Previsão e Evolução dos Inimigos das CulturasPOMÓIDEASA – Botão <strong>de</strong> inverno/B – Botão inchado C- C 3 – Inchamento aparente/D -D 3 – Aparecimento dos botões florais/E- E 2 –Sépalas <strong>de</strong>ixam ver as pétalas/F – Primeira flor/F 2 – Plena floração/G – Queda das pétalas/H – Queda da última pétala/I –Vingamento/ J- Engrossamento do fruto(Segundo: Fleckinger, INRA)Quadro 6 - ESTADOS FENOLÓGICOS DE PESSEGUEIROS / 2011EstadoFenológicoPessegueiroQtª Ribeiro(Pessegueiros) --A B C D E F G H I J M24-2-11 7-3-11 15-3-11 21-3-11 30-3-11 8-4-11 15-4-11 28-4-11 --Qtª Fadagosa(Pêss.) Ruby Rick 10-2-11 22-2-11 ---- 1-3-11 10-3-11 22-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11 14-6-11Qtª Fadagosa(Nect.) Flaeglo 10-2-11 22-2-11 ---- 1-3-11 10-3-11 22-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11Qtª Fadagosa(Pavi.)Tardibelle 10-2-11 22-2-11 1-3-11 10-3-11 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11Qtª Lamaçais(Pessegos) 10-2-11 1-3-11 10-3-11 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 18-4-11 26-4-11Qtª Lamaçais(Nectarinas) 10-2-11 ---- 1-3-11 10-3-11 14-3-11 22-3-11 5-4-11 18-4-11 26-4-11Qtª da Torre(Nectarinas) 10-2-11 1-3-11 10-3-11 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 18-4-11Qtª da Torre(Pesse.- Preco.) 22-2-11 1-3-11 10-3-11 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 18-4-11 17-6-11Qtª da Torre(Pesse.- Estaç.) 22-2-11 1-3-11 10-3-11 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 18-4-11 21-6-11Qtª do Espinhal(Pesse.- Preco.) 10-2-11 22-2-11 1-3-11 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11 5-7-11Qtª do Espinhal(Pesse.- Estaç.) 22-2-11 1-3-11 10-3-11 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 18-4-11Estados fenológicos (Fotos) Originais – AZAFRA / (Escala segundo Baggiolini, Lausanne)A – Botão <strong>de</strong> inverno/B – Botão inchado/C – Cálice à vista/D – Corola à vista/E – Estames à vista /F – Flor aberta/G – Queda daspétalas/H – Fruto vingado/I – Jovem fruto/J – Fruto em crescimento12


Quadro 7 - ESTADOS FENOLÓGICOS DE CEREJEIRAS / 2011EstadoFenológicoCerejeirasCatraiaCimeiraA B C D E F G H I J M24-2-11 7-3-11 15-3-11 21-3-11 30-3-11 8-4-11 -- 15-4-11 20-4-11Chão doGalego 24-2-11 7-3-11 15-3-11 21-3-11 -- 30-3-11 8-4-11 15-4-11 28-4-11Montes daSenhora 7-3-11 15-3-11 21-3-11 30-3-11 8-4-11 15-4-11 28-4-11Qtª FadagosaVar. Bourlat 22-2-11 1-3-11 10-3-11 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11 3-5-11Qtª FadagosaVar. Sweet heart 22-2-11 1-3-11 10-3-11 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11 26-4-11 17-5-11Qtª FadagosaVar. Cristalina 1-3-11 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11 26-4-11 7-6-11<strong>Castelo</strong> Novo(Casimi)Bourlat 22-2-11 1-3-11 10-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11<strong>Castelo</strong> Novo(Casimi)Sunbut 1-3-11 10-3-11 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12.4-11 18.4-11 26.4-11<strong>Castelo</strong> NovoValen. Var. Esta 1-3-11 10-3-11 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12.4-11 18-4-11 26-4-11<strong>Castelo</strong> NovoValen. Var. tard 10-3-11 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12-.4-11 18-4-11 26-4-11AlcongostaS. Mac.-Earlise 10-2-11 1-3-11 10-3-11 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11AlcongostaS. Mac- Saco 22-2-11 10-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11 26-4-11LamaçaisPrecoce 22-2-11 10-3-11 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11LamaçaisTardia 10-3-11 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11 26-4-11Qts. Espinhal1-3-11 10-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 12-4-11 18-4-11 26-4-11Estados fenológicos (fotos) Azafra / (A – Botão <strong>de</strong> inverno/B – Botão inchado/C – Botões visíveis/D – Botões separados/E – Estames à vista/F – Flor aberta/G – Queda das pétalas/H – Vingamento/I – Cálice tombado/J – Jovem fruto)Quadro 8 - ESTADOS FENOLÓGICOS DE AMENDOEIRAS / 2011EstadoFenológicoAmendoeiraA B C D I D3 E F I G C1 H I JLamaçais 10-2-11 1-3-11 14-3-11 22-3-11 29-3-11 5-4-11 26-4-11Catraia 7-3-11 14-3-11 21-3-11 30-3-11 14-4-11Estados fenológicos originais - AZAFRAA – Botão <strong>de</strong> inverno/B – Botão inchado/C – Cálice à vista/D1 – Botão aberto, ver as folhas/D3 – Flores c/ sépalas abertas ver aspétalas/E – Começam a ver os estames/F – Flor aberta/G – Queda das pétalas/C1 – Início do <strong>de</strong>senvolvimento das folhas/H - Ovário em <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sprendimento das sépalas/I - Frutos com 50% <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento/J - Frutos atingem o tamanho<strong>de</strong>finitivo.13


Quadro 9 - ESTADOS FENOLÓGICOS DE CITRINOS / 2011EstadoFenológicosCitrinosCernacheBonjardimB C C1 D E F G H I J3-3-11 30-3-11 30-3-11 8-4-11 15-4-11 28-4-11 6-5-11 20-5-11 1-6-11 2-9-11--SobreiraFormosa 17-3-11 30-3-11 14-4-11 15-4-11 28-4-11 13-5-11 20-5-11 26-5-11 8-6-11 18-10-11Vila Velha<strong>de</strong> Ródão 7-3-11 14-3-11 21-3-11 1-4-11 8-4-11 15-4-11 26-4-11 3-5-11 26-5-11 30-10-11Alcains 24-2-11 3-3-11 7-3-11 30-3-11 7-4-11 14-4-11 21-4-11 28-4-11 13-5-11 12-9-11--Estados fenológicos (original <strong>de</strong> DPC / DRAALG)B – Abrolhamento/C - Crescimento dos gomos mistos/C1 - Crescimento dos gomos foliares/D- Aparecimento da corola/E- Estames visíveis/F- Primeira flor/G- Plena floração/H -Queda das pétalas /I – Vingamento /J- Crescimento dos frutosQuadro 10 - ESTADOS FENOLÓGICOS DA VIDEIRA / 2011EstadoFenológicoVinhaA B C D E F G H I J K L MCernacheBonjardim7-3-11 15-3-11 21-3-11 30-3-11 8-4-11 15-4-11 20-4-11 6-5-11 13-5-11 20-5-11 26-5-11 8-7-11Sarzedas 15-3-11 21-3-11 30-3-11 8-4-11 15-4-11 20-4-11 28-4-11 6-5-11 13-5-11 26-5-11 3-6-11 17-6-11SobreiraFormosa 7-3-11 15-3-11 21-3-11 8-4-11 15-4-11 20-4-11 28-4-11 13-5-11 20-5-11 3-6-11 17-6-11Qtª Vale <strong>de</strong>Seixo precoce 5-4-11 12-4-11 18-4-11 26-4-11 17-5-11 24-5-11 7-6-11 1-9-11Qtª Vale <strong>de</strong>Seixo - tardia 5-4-11 12-4-11 18-4-11 26-4-11 12-5-11 24-5-11 31-5-11 14-6-11 1-9-11Qtª Lamaçais- pecoce 12-4-11 18-4-11 26-4-11 3-5-11 12-5-11 31-5-11 7-6-11 13-9-11Qtª Lamaçais -tardia 12-4-11 18-4-11 26-4-11 3-5-11 12-5-11 24-5-11 7-6-11 14-6-11 14-9-11Qtª da Torre -precoce 5-4-11 12-4-11 18-4-11 26-4-11 3-5-11 24-5-11 31-5-11 14-6-11 8-9-11Qtª da Torre -tardia 5-4-11 12-4-11 18-4-11 26-4-11 3-5-11 12-5-11 31-5-11 7-6-11 14-6-11 8-9-11Estados fenológicos originais - DGPCA – Gomo <strong>de</strong> inverno/B – Gomo <strong>de</strong> algodão/C – Ponta ver<strong>de</strong> /E – 2a 3 Folhas livres/F – Cachos visíveis/G – Cachos separados/H – Flores separadas/I – Floração/J – Alimpa/K – Bago <strong>de</strong> ervilha/L – Cacho fechado/M – Pintor14


Quadro 11 - ESTADOS FENOLÓGICOS DA OLIVEIRA / 2011EstadoFenológicoOlivalSarzedas 30-3-11A B C D I E F I F II G H I J8-4-11 15-4-11 6-5-11 13-5-11 26-5-11 15-9-11 30-10-11SobreiraFormosa 15-3-11Perais 30-3-111-4-11 8-4-11 15-4-11 6-5-11 13-5-11 1-9-11 30-10-118-4-11 20-4-11 6-5-11 21-5-11 3-6-11 7-9-11 30-10-11ESACB 7-4-11 14-4-11 19-4-11 12-5-11 19-5-11 2-6-11 4-8-11 20-9-11 8-11-11S.M.D`Acha 14-4-11 27-4-11 12-5-11 19-5-11 2-6-114-8-11 20-9-11 1-11-11P.S. Pedro 14-4-11 27-4-11 12-5-11 19-5-11 2-6-114-8-11 20-9-11 8-11-11Estados fenológicos originais – DGPCA – Gomo <strong>de</strong> Inverno/B – Abrolhamento/C – Formação da inflorescência/D I – Formação da corola/E – Visualização dos estamesF I – Inicio da floração/FII – Plena floração/G – Lenhificação do caroço/H – Vingamento/I – Início da maturação/J – Maturação do fruto3 – Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Postos <strong>de</strong> Observação BiológicaA escolha da parcela para instalação do posto <strong>de</strong> observação fenológico (POF) e posto<strong>de</strong> observação biológico (POB) teve em conta a representativida<strong>de</strong> do ponto <strong>de</strong> vistaagronómico da zona on<strong>de</strong> está inserido e pela existência no local ou <strong>de</strong> estar instaladanas proximida<strong>de</strong>s uma Estação Meteorológica Automática (EMA) que permita fornecerem tempo útil os dados climáticos, fundamentais para acompanhar os inimigos dasculturas e <strong>de</strong>terminar a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento.A Estação <strong>de</strong> <strong>Avisos</strong> <strong>de</strong> <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong> na região faz a cobertura <strong>de</strong> 47 POF e <strong>de</strong> 188POB repartidos por 23 locais <strong>de</strong> 10 concelhos do distrito <strong>de</strong> <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong>. Com estadispersão, preten<strong>de</strong>mos fazer uma cobertura alargada da região, tão vasta quantoheterogénea, acompanhando diferentes zonas como Pinhal Interior Sul, Campina,Campo Albicastrense e Cova da Beira.Segue-se o Quadro com a i<strong>de</strong>ntificação e localização este ano, dos postos <strong>de</strong> observaçãofenológica (POF) e postos <strong>de</strong> observação biológica (POB).15


Quadro 12 -I<strong>de</strong>ntificação dos Postos <strong>de</strong> Observação Fenológica (POF) ePostos <strong>de</strong> Observação Biológica (POB)CONCELHOSertãLOCALCernachedoBonjardim(Qtª do Ribeiro)POF(cultura)Pomói<strong>de</strong>as(Macieiras /Pereiras)Prunói<strong>de</strong>as(Pessegueiros)VinhaPRAGASAfí<strong>de</strong>osÁcarosBichadoCocho. <strong>de</strong> S. JoséMosca da frutaPsilasAnársiaMosca da frutaAfí<strong>de</strong>osTraça da uvaCica<strong>de</strong>lí<strong>de</strong>osPOB(inimigo)DOENÇASPedradoOídioLepraMonilioseCancroOídioMíldioOídioProença - a -NovaSobreiraFormosa(Giesteiras)MontesdaSenhoraChão do GalegoCitrinosCitrinosOlivalVinhaPrunói<strong>de</strong>as(Cerejeiras)OlivalPrunói<strong>de</strong>as(Cerejeiras)Afí<strong>de</strong>osMosca da frutaMosca brancaLagarta mineiraAfí<strong>de</strong>osMosca da frutaLagarta mineiraTraça da oliveiraMosca da azeitonaTraça da uvaCica<strong>de</strong>li<strong>de</strong>osAfí<strong>de</strong>osMosca da cerejaCarocho negroEuzopheraMargaroniaAfí<strong>de</strong>osMosca da cerejaCarocho negroMíldioMíldioOlho <strong>de</strong> PavãoGafaMíldioOídioMonilioseCancroOlho <strong>de</strong> PavãoGafaMonilioseCancroCatraia CimeiraPrunói<strong>de</strong>as(Cerejeiras)Afí<strong>de</strong>osCarocho negroMosca da cerejaMonilioseCancro(Amendoeiras)Carocho negroSra. da AlagadaCitrinosAfí<strong>de</strong>osLagarta mineiraMosca brancaMosca da frutaMíldio16


CochonilhasVila Velha <strong>de</strong>RodãoPerdigãoOlivalEuzophera pinguisPalpita vitrealisTraça da oliveiraMosca da AzeitonaOlho PavãoGafaPeraisOlivalTraça da oliveiraMosca da azeitonaOlho <strong>de</strong> PavãoGafaSarzedasOlivalVinhaTraça da oliveiraMosca da azeitonaTraça da uvaCica<strong>de</strong>li<strong>de</strong>osOlho <strong>de</strong> PavãoGafaMíldioOídioStº André dasTojeirasVinhaTraça da uvaCica<strong>de</strong>li<strong>de</strong>osMíldioOídio<strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong>E.S.A.C.B.(Qtº S. Mercules)OlivalTraça da oliveiraMosca da azeitonaOlho <strong>de</strong> PavãoGafaAlcains(Lab. <strong>DRAP</strong>C)CitrinosAfí<strong>de</strong>osMosca da frutaMíldioLouriçal Campo(Qtª da Nave)Pomói<strong>de</strong>as(Macieiras)ÁcarosAfí<strong>de</strong>osBichadoCocho. S. JoséPedradoOídioIdanha-a-NovaS. Miguel.D`Acha(Qtª doArrojado)OlivalTraça da oliveiraMosca da azeitonaOlho <strong>de</strong> PavãoGafaSoalheira(Qtª Vale <strong>de</strong>Seixo)VinhaTraça da uvaCica<strong>de</strong>li<strong>de</strong>osMíldioOídioPomói<strong>de</strong>as(Macieiras)ÁcarosAfí<strong>de</strong>osBichadoCocho. S. JoséPedradoOídioFundãoSoalheira(Qtª Fadagosa)Prunói<strong>de</strong>as(Cerejeiras)Afí<strong>de</strong>osMosca da cerejaCarocho negroMonilioseCancro<strong>Castelo</strong> NovoQtª ValentinsPrunói<strong>de</strong>as(PessegueirosNectarinas)Afí<strong>de</strong>osAnársiaMosca da frutaLepraMonilioseCancroOídio(Cerejeiras) Mosca da cereja MonilioseAlcongosta(Qtª <strong>de</strong>S. Macário)Prunói<strong>de</strong>as(Cerejeiras)Afí<strong>de</strong>osMosca da cerejaCarocho negroMonilioseCancro17


PenamacorP.S.Pedro(Qta Estacal)OlivalTraça da oliveiraMosca da azeitonaOlho <strong>de</strong> PavãoGafaPomói<strong>de</strong>asMacieiras / PereirasÁcarosAfí<strong>de</strong>osBichadoCocho. S. JoséPsilasÁcaros eriofí<strong>de</strong>osPedradoOídioCovilhãTeixoso(Qtª <strong>de</strong>Lamaçais)Prunói<strong>de</strong>as(PessegueirosNectarinas)Afí<strong>de</strong>osAnársiaMosca da frutaLepraMonilioseCancroOídioPrunói<strong>de</strong>as(Cerejeiras)Afí<strong>de</strong>osMosca da cerejaCarocho negroMonilioseCancroVinhaTraça da uvaCica<strong>de</strong>lí<strong>de</strong>osMíldioOídioPrunói<strong>de</strong>as(PessegueirosNectarinas)Afí<strong>de</strong>osAnársiaMosca da frutaLepraMonilioseCancroOídioBelmonteColmeal daTorre(Qtª da Torre)Pomói<strong>de</strong>asMacieiras / PereirasÁcarosAfí<strong>de</strong>osBichadoCocho. S. JoséPsilasÁcaros eriofí<strong>de</strong>osPedradoOídioVinhaTraça da uvaCica<strong>de</strong>li<strong>de</strong>osMíldioOídioMalpique(Qtª daChan<strong>de</strong>irinha)OlivalEuzophera pinguisPalpita unionalisPrunói<strong>de</strong>as(PessegueirosNectarinas)Afí<strong>de</strong>osLepraMonilioseCancroOídioSabugalCasteleiro(Qª s doEspinhal)Prunói<strong>de</strong>as(Cerejeiras)Pomói<strong>de</strong>asMacieiras / PereirasAfí<strong>de</strong>osCarocho negroÁcarosAfí<strong>de</strong>osBichadoCocho. S. JoséPsilasÁcaros eriofí<strong>de</strong>osMonilioseCancroPedradoOídio18


Culturas Acompanhadas pela Estação <strong>de</strong> <strong>Avisos</strong> Agrícolas <strong>de</strong> <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong>4 - VINHAO acompanhamento do estado fenológico da vinha registou-se em 7 POF.A monitorização <strong>de</strong> pragas e doenças foi também seguida em 7 vinhas, nas quais foramacompanhados 28 POB.Para esta cultura foram emitidos 12 aconselhamentos e sido o maior número dirigidopara as doenças, oídio com 5 recomendações e míldio com 3 recomendações.Segue-se o gráfico com a dispersão mensal das circulares emitidas com avisos para acultura da vinha em 2011.Fig.10 – Representação gráfica dos avisos emitidos para a cultura da vinha.4.1 - Pragas4.1.1- Traça da uva (Lobesia botrana)Monitorização da praga:Colocação <strong>de</strong> armadilhas sexuais tipo <strong>de</strong>lta com feromona sexualObservação visual (ninhos, ovos e perfurações)19


Nº capturasDinâmica populacional da Traça da uvaFig.11 – Monitorização da Traça da uva nos POBs <strong>de</strong> Cernache, Sarzedas, Sobreira.Capturas <strong>de</strong> Traça da uva - Lobesia botrana -- 201135Soalheira3025Lamaçais20Qtª da Torre15105021-Jun 29-Jun 7-Jul 15-Jul 23-Jul 31-Jul 8-Ago 16-Ago 24-Ago 1-SetFig.12 – Monitorização da Traça da uva, nos POBs <strong>de</strong> Soalheira, Lamaçais, Belmonte.Aconselhamento:Foi seguida a dinâmica populacional da traça da uva mas, tal como se tem registado nosúltimos anos, não houve necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se aconselhar uma intervenção contra estapraga, pois o nível economico <strong>de</strong> ataque (1-10%) ao nível <strong>de</strong> cachos perfurados, nuncafoi atingido nos POBs da região.O nivel populacional da praga nos POB da Soalheira, Lamaçais e Belmonte são sempremuito baixos, não se justificando realizar tratamento. No entanto, foram observadasduas gerações: a 1ª em fins <strong>de</strong> Junho e a 2ª no início <strong>de</strong> Agosto.20


Nº <strong>de</strong> capturas4.1.2 - Cica<strong>de</strong>lí<strong>de</strong>os ou cigarrinha ver<strong>de</strong> (Empoasca vitis)Monitorização da praga:Colocação <strong>de</strong> armadilhas cromotrópicas amarelasEvolução <strong>de</strong> ninfasDinâmica populacional da cigarrinha ver<strong>de</strong>Fig.13 – Monitorização dos Cica<strong>de</strong>lí<strong>de</strong>os nos POB <strong>de</strong> Cernache, Sarzedas, Sobreira.Capturas <strong>de</strong> cica<strong>de</strong>li<strong>de</strong>os em vinha -- 2011160140120100SoalheiraQtª <strong>de</strong> LamaçaisQtª da Torre80604020021-Jun28-Jun5-Jul12-Jul19-Jul26-Jul2-Ago9-Ago16-Ago23-Ago30-Ago6-SetFig.14 – Monitorização dos Cica<strong>de</strong>li<strong>de</strong>os nos POB <strong>de</strong> Soalheira, Lamaçais, Belmonte.21


Aconselhamento:As armadilhas foram colocadas ao nível da folhagem e as contagens foram semanais.A renovação das placas foi quinzenal.Esta é uma praga que tem vindo a aumentar no POB <strong>de</strong> Cernache do Bonjardim, noentanto po<strong>de</strong>mos consi<strong>de</strong>rar que este foi um ano em que a intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ataque foibaixa, em particular no POB <strong>de</strong> Sarzedas e Sobreira Formosa.Nos POBs da Soalheira, Lamaçais e Belmonte as capturas em armadilhas sexuais nãoforam elevadas e na observação visual das 2 folhas (7º-8ª folha) x 50 cepas, o niveleconómico <strong>de</strong> ataque (50 ninfas/ 100 folhas) não foi atingido, no entanto foramregistadas 2 gerações: a 1ª em fins <strong>de</strong> Junho e a 2ª no início <strong>de</strong> Agosto.No acompanhamento que foi feito nos POBs da região, as observações realizadas nuncaatingiram o nível económico <strong>de</strong> ataque, por isso, não se justificou a emissão do avisopara tratamento <strong>de</strong>sta praga. Este ano foi alargada a malha <strong>de</strong> observações com acolocação <strong>de</strong> mais placas cromotropicas em diversos locais, tendo por objectivo aprospecção na região <strong>de</strong> outra espécie <strong>de</strong> cica<strong>de</strong>lí<strong>de</strong>o, o Scaphoi<strong>de</strong>us titanus,responsável pela transmissão do virus da flavescência dourada nas vinhas. As placasanalisadas apresentaram resultados negativos em relação a esta espécie <strong>de</strong> cica<strong>de</strong>lí<strong>de</strong>oque até ao momento continua a não ser <strong>de</strong>tectada na nossa região.4.2 - Doenças4.2.1 - Escoriose (Phomopsis viticola)A Estação <strong>de</strong> <strong>Avisos</strong> <strong>de</strong> <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong> recolheu informação regional sobre a doençadurante o repouso vegetativo e ao longo <strong>de</strong> todo o ciclo vegetativo da vi<strong>de</strong>iraassinalando a existência ou não <strong>de</strong> sintomas da doença.Monitorização da doença:Inverno: <strong>de</strong>tecção da doença (observação <strong>de</strong> sintomas nas varas, presença <strong>de</strong> varasesbranquiçadas com picní<strong>de</strong>os)Primavera/Verão: acompanhamento da doençaAconselhamento:• registo semanal da intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ataque em parcelas sensíveis <strong>de</strong>s<strong>de</strong> oabrolhamento até ao atempamento das varas• avaliação final da intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ataque (incidência e severida<strong>de</strong>)A estratégia seguida pela EACB tem como objectivo a protecção preventiva nosperíodos <strong>de</strong> maior sensibilida<strong>de</strong> da planta à doença. Assim, a emissão das circulares <strong>de</strong>avisos teve em atenção o seguinte:22


• medidas profiláticas (podas, <strong>de</strong>sinfecções, queima <strong>de</strong> materialinfectado e selecção <strong>de</strong> garfos para enxertia)• períodos <strong>de</strong> maior sensibilida<strong>de</strong>: estados fenológicos D ( saídadas folhas) e E (folhas separadas)• chamada <strong>de</strong> atenção aos viticultores para a realização dostratamentos à medida que se atingiam os estados fenológicossensíveis (D/E) nas suas vinhasEste ano a recomendação para tratar foi indicada na circular nº 5 <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Abril e foiaconselhado ao viticultor para fazer a avaliação da sua parcela em relação ao estadofenologico e a optar por uma das duas estratégias <strong>de</strong> tratamentos apresentadas.4.2.2 - Oídio (Erysiphe necator)A Estação <strong>de</strong> <strong>Avisos</strong> <strong>de</strong> <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong> recolheu informação regional sobre a doença aolongo <strong>de</strong> todo o ciclo vegetativo da vi<strong>de</strong>ira: existência ou não <strong>de</strong> ataques no início dociclo, originados por micélio hibernante nas escamas dos gomos e presença ou não <strong>de</strong>cleistotecas nas folhas.Monitorização da doença:Inverno - <strong>de</strong>tecção da doença com observação <strong>de</strong> sintomas nas varas (presença <strong>de</strong> varasenegrecidas)Primavera/Verão - avaliação semanal da intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ataque em parcelas <strong>de</strong>referência.Previsão do risco: A estratégia seguida pela EACB foi a protecção preventiva baseadanos períodos <strong>de</strong> maior sensibilida<strong>de</strong> da planta e nas condições favoráveis à doença.Aconselhamento:• Períodos <strong>de</strong> maior sensibilida<strong>de</strong> da planta : cachos visíveis,botões florais separados a fecho dos cachos• Condições favoráveis à doença (HR>25% e entre 10ºC


• Posicionamento dos fungicidas actualmente disponíveis, <strong>de</strong>acordo com a eficácia <strong>de</strong>terminada pelos diferentes modos <strong>de</strong>acçãoEsta é a doença mais importante e frequente nas vinhas da região o que obriga osviticultores a seguir sempre uma estratégia <strong>de</strong> tratamentos nos períodos <strong>de</strong> maior risco,para po<strong>de</strong>r controlá-la.Os tratamentos aconselhados pela EACB conduziram a resultados positivos nos nossosPOBs com a diminuição da intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ataque da doença. No entanto, este foi umano em que o oídio esteve presente em quase todas as vinhas da região manifestando-secom gran<strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> naquelas que se encontravam <strong>de</strong>siquilibradas e queapresentavam falta <strong>de</strong> arejamento da sua parte vegetativa.4.2.3 - Míldio (Plasmopara viticola)Monitorização da doença: Primavera/Verão• Detecção das primeiras manchas• Avaliação semanal da intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ataque em parcelas <strong>de</strong>referência• Estados fenológicos particularmente sensíveis ao míldio(planta com 7-8 folhas, pré-floração e alimpa)Previsão do risco: Previsão das primeiras infecções aplicando-se a regra dos três 10• Periodo <strong>de</strong> incubação e saída das primeiras manchas• Previsão das infecções secundáriaO acompanhamento <strong>de</strong>sta doença foi efectuado através <strong>de</strong> observações fenológicas,biológicas e <strong>de</strong> parâmetros climáticos, com periodicida<strong>de</strong> semanal, com o objectivo <strong>de</strong>avaliarmos os períodos <strong>de</strong> risco da doença, nomeadamente as condições <strong>de</strong>contaminação das infecções primárias.Algumas EMA estão também preparadas com mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> previsão, nomeadamentepara o mo<strong>de</strong>lo do míldio – regra dos 10, é o caso da EMA instalada em Alcains e cujosregistos apresentamos seguidamente como exemplo.24


Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> previsão do míldio - AlcainsSegue-se a análise dos dados meteorológicos nos diferentes POB em que foirealizada a monitorização do míldio.Fig.15 – Monitorização <strong>de</strong> Míldio (Plasmopara vitícola) no POB <strong>de</strong> Cernache do Bonjardim.25


Registos <strong>de</strong> previsão do míldioFig.16 – Monitorização <strong>de</strong> Míldio (Plasmopara vitícola) no POB <strong>de</strong> SarzedasFig.17 – Monitorização <strong>de</strong> Míldio (Plasmopara vitícola) no POB <strong>de</strong> Sobreira Formosa26


Previsão <strong>de</strong> Infecções <strong>de</strong> Míldio Vale <strong>de</strong> Seixo - Soalheira 2011T (C )º3530252015105P ( mm ).T º max. (C º).T º min. (C º).T ºmedia (C º)Série5Série6P (mm)353025201510505-A br9-A br13-A br17-A br21-A br25-A br29-A br3-M ai7-M ai11-M aiTratamentos15-M ai19-M ai23-M ai27-M ai31-M ai4-Jun8-Jun12-Jun16-Jun01ª Infecção1ª Previsão das manchas 30 AbrilNão Foram Observadas manchasFig.18 – Monitorização do Míldio (Plasmopara vitícola) no POB <strong>de</strong> Soalheira.Previsão <strong>de</strong> Infecções <strong>de</strong> Míldio Qtª <strong>de</strong> Lamaçais - Teixoso 2011T (C )º3530252015105P ( mm ).T º max. (C º).T º min. (C º).T ºmedia (C º)Série5Série6P (mm)40353025201510505-A br9-A br13-A br17-A br21-A br25-A br29-A br3-M ai7-M ai11-M aiTratamentos15-M ai19-M ai23-M ai27-M ai31-M ai4-Jun8-Jun12-Jun16-Jun01ª Infecção2ª Infecção3ª Infecção1ª Previsão das manchas 30 Abril2ª Previsão das manchas 10 Maio 3ª Previsão das manchas 7 <strong>de</strong> JunhoNão foram observadas manchasObservadas as 1ªS a 7 <strong>de</strong> Junho lamaçaisFig.19 – Monitorização do Míldio (Plasmopara vitícola) no POB da Qtª <strong>de</strong> Lamaçais.27


Previsão <strong>de</strong> Infecções <strong>de</strong> Míldio Qtª da Torre - Belmonte 2011T (C )º3530252015105P ( mm ).T º max. (C º).T º min. (C º).T ºmedia (C º)Série5Série6P (mm)40353025201510505-A br9-A br13-A br17-A br21-A br25-A br29-A br3-M ai7-M ai11-M aiTratamentos15-M ai19-M ai23-M ai27-M ai31-M ai4-Jun8-Jun12-Jun16-Jun01ª Infecção1ª Previsão das manchas 30 Abril... Não foram observadas manchasFig.20 – Monitorização do Míldio (Plasmopara vitícola) no POB <strong>de</strong> Belmonte.Aconselhamento:Na nossa região, tradicionalmente, a pressão da doença é reduzida não havendonecessida<strong>de</strong>, salvo em anos excepcionais, <strong>de</strong> realizar tratamentos para além do estadofenológico K (grão <strong>de</strong> ervilha). No entanto, po<strong>de</strong>mos consi<strong>de</strong>rar 2011 um ano atípico,pois tivemos vinhas em que a pressão do míldio foi normal e outras em que a doençaencontrou condições para uma pressão elevada sobre a cultura.De salientar as condições meteorológicas no mês <strong>de</strong> Maio, nomeadamente a conjugação<strong>de</strong> calor e humida<strong>de</strong>, que favoreceram o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> focos intensos <strong>de</strong> míldioem algumas vinhas.As primeiras chuvas ocorreram em meados <strong>de</strong> Abril e gran<strong>de</strong> parte das castas já seencontravam no estado (E- 2 a 3 folhas livres), seguidamente ocorreram períodos <strong>de</strong>trovoadas até á 1ª década <strong>de</strong> Junho, encontrando-se as vinhas da região em K – bago <strong>de</strong>ervilha, estado fenológico dominante.O 1º tratamento foi recomendado a 21 <strong>de</strong> Abril pois a maioria das castas na regiãoencontrava-se no estado (F – Cachos visíveis) e nesta altura já se encontravam reunidasas condições necessárias para haver as primeiras infecções <strong>de</strong> míldio. Aconselhámos aaplicação <strong>de</strong> um anti-míldio com acção preventiva porque a previsão do aparecimentodas manchas seria para 30 <strong>de</strong> Abril, o que não se verificou em nenhum posto biológico.28


O 2º tratamento, foi aconselhado no dia 30 <strong>de</strong> Maio com um produto <strong>de</strong> acção curativa,pois tinham-se observado as 1ªs manchas <strong>de</strong> míldio a 27 <strong>de</strong> Maio num posto biológico eestava a <strong>de</strong>correr um período <strong>de</strong> trovoadas.O 3º tratamento, foi recomendado a 14 <strong>de</strong> Junho, com um produto <strong>de</strong> acção curativa,somente para as vinhas on<strong>de</strong> se observaram manchas a partir do dia 7 <strong>de</strong> Junho,resultantes das infecções que ocorreram das trovoadas <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Maio.5 - POMÓIDEAS – Macieiras e PereirasO acompanhamento do estado fenológico dos pomares registou-se em 9 POF.A monitorização <strong>de</strong> pragas e doenças foi seguida em 10 pomares e foramacompanhados 56 POB.Para esta cultura foram emitidos 33 aconselhamentos e o maior número foi dirigido paraa doença pedrado com 7 e a praga bichado também com 7 recomendações.Segue-se o gráfico com a dispersão mensal dos avisos emitidos para as pomói<strong>de</strong>as em2011.Fig.21 – Representação gráfica dos avisos emitidos para Pomói<strong>de</strong>as.29


5.1 - Pragas5.1.1 - Aranhiço vermelho (Panonychus ulmi)Metodologia seguida:Estudo da eclosão das larvas provenientes dos ovos <strong>de</strong> Inverno (método dastabuinhas)Avaliação da taxa <strong>de</strong> ocupação das formas móveis em folhas na Primavera eVerãoMétodo: Segmentos ocupados com ovos <strong>de</strong> Inverno em tábuas com vaselina eefectuar a contagem das larvas eclodidas semanalmenteAmostra: 2 tábuas cada com um ramo <strong>de</strong> 2 anos com cerca <strong>de</strong> 20 cmApresenta-se no Quadro abaixo, para cada tábua e data <strong>de</strong> observação, o nº <strong>de</strong>larvas eclodidas entre essa observação e a prece<strong>de</strong>nte e o somatório <strong>de</strong> larvaseclodidas até à referida data; são também referidos os quantitativos relativos àtotalida<strong>de</strong> das tábuas e os estados fenológicos das macieiras.Seguem-se os quadros com os dados obtidos nos diferentes postos <strong>de</strong> observaçãorelativos à eclosão das larvas <strong>de</strong> aranhiço vermelho.Quadro 13 - Posto Biológico Qtª do Ribeiro - Cernache do Bonjardim- 2011N º <strong>de</strong> larvas eclodidas (entre datas <strong>de</strong> observação)PLACASDatas <strong>de</strong> observação4/ Março 11/ Março 17/Março 25/Março 1/Abril 8/Abril 15/Abril1 0 0 19 63 204 183 02 0 0 10 34 147 79 0Σ 0 0 29 97 351 262 0E. Fenológico B C3 D3 E E2 F 2 HQuadro 14 - Posto Biológico Q. tª da Fadagosa – Soalheira -- 2011N º <strong>de</strong> larvas eclodidas (entre datas <strong>de</strong> observação)PLACASDatas <strong>de</strong> observação14/ Março 22/ Março 29/Março 5/Abril 12/Abril 18/Abril 26/Abril1 0 61 172 146 25 4 02 0 5 26 194 71 8 0Σ 0 66 198 340 96 12 0E. Fenológico B C3 D3 E2 G H I30


Quadro 15 - Posto Biológico Q. tª <strong>de</strong> Lamaçais -- Teixoso -- 2011N º <strong>de</strong> larvas eclodidas (entre datas <strong>de</strong> observação)PLACASDatas <strong>de</strong> observação14/ Março 22/ Março 29/Março 5/Abril 12/Abril 18/Abril 26/Abril1 0 16 73 319 305 10 62 0 35 106 342 292 16 8Σ 0 51 179 661 597 26 14E. Fenológico B C C3 E F2 G HQuadro 16 - Posto Biológico Q. tª da Torre – Belmonte -- 2011N º <strong>de</strong> larvas eclodidas (entre datas <strong>de</strong> observação)PLACASDatas <strong>de</strong> observação14/ Março 22/ Março 29/Março 5/Abril 12/Abril 18/Abril 26/Abril1 0 0 5 139 325 104 232 0 0 5 128 282 123 32Σ 0 0 10 267 607 227 55E. Fenológico C D3 D3 E2 H I IQuadro 17 - Posto Biológico Q. tª do Espinhal – Casteleiro --2011N º <strong>de</strong> larvas eclodidas (entre datas <strong>de</strong> observação)PLACASDatas <strong>de</strong> observação14/ Março 22/ Março 29/Março 5/Abril 12/Abril 18/Abril 26/Abril1 0 31 101 232 23 4 02 0 37 75 143 95 14 2Σ 0 68 176 375 118 18 2E. Fenológico C D3 E E2 F2 G HPara o estudo da eclosão das larvas foi utilizado o método das tabuinhas o qual consisteem recolher ramos <strong>de</strong> 2 anos com aproximadamente 20 cm e são observados à lupabinocular para contabilizar os ovos <strong>de</strong> Inverno neles existentes. Os ramos são presos emtábuas com vaselina sendo estas <strong>de</strong>pois colocadas, voltadas para baixo, numa árvore dopomar. Foram colocadas 2 tábuas por cada posto biológico. As contagens das eclosõesdas larvas foram efectuadas uma vez por semana e estão registadas nos quadrosapresentados. No POB <strong>de</strong> Cernache <strong>de</strong> Bonjardim as primeiras eclosões dos ovos <strong>de</strong>inverno registaram-se a 17 <strong>de</strong> Março tendo-se atingido o pico no dia 1 <strong>de</strong> Abril. Na zonaa norte e sul da serra da Gardunha as primeiras eclosões dos ovos <strong>de</strong> inverno iniciaramsea 22 <strong>de</strong> Março nas Qtª da Fadagosa, Qtª Lamaçais, Qtª do Espinhal e na Qtª da Torrea 29 <strong>de</strong> Março. O pico das eclosões foi atingido no dia 5 <strong>de</strong> Abril em todos os postosexcepto na Qtª da Torre que foi a 12 <strong>de</strong> Abril.31


Nº <strong>de</strong> eclosõesDinâmica populacional do aranhiço vermelho5/4 Trat.Pico eclosão23/3 Trat.Início daeclosãoFig.22 – Monitorização da eclosão das larvas <strong>de</strong> Panonychus ulmi no POB <strong>de</strong>.Cernache <strong>de</strong> Bonjardim.400Eclosão <strong>de</strong> larvas aranhiço vermelho B. Interior Sul2011larvicida300200ovicidaQtª F adago saQtª LamaçaisQtª T o rreQtª EspinhalSérie5100022- 29- 5-A br 12-A br 19-A br 26-A brFig.23 – Monitorização da eclosão das larvas <strong>de</strong> Panonychus ulmi provenientes <strong>de</strong> ovos <strong>de</strong> Inverno nosPOBs <strong>de</strong> Soalheira, Teixoso, Belmonte e Casteleiro.Estimativa das populações <strong>de</strong> formas móveis <strong>de</strong> ácaros fitófagos.Para este estudo recolhemos semanalmente amostras <strong>de</strong> 100 folhas no pomar as quaissão observadas individualmente à lupa binocular para <strong>de</strong>terminação da percentagem <strong>de</strong>ocupação. Consi<strong>de</strong>ra-se folha ocupada quando apresenta pelo menos uma forma móvel.32


Aconselhamento:O controlo <strong>de</strong>sta praga começou no Inverno com a indicação <strong>de</strong> tratamento às formashibernantes a 14 <strong>de</strong> Fevereiro. Mais tar<strong>de</strong>, foi aconselhado um tratamento no dia 23 <strong>de</strong>Março, quando se <strong>de</strong>u o início das eclosões das larvas, com um produto <strong>de</strong> acçãoovicida. Os tratamentos com larvicidas foram aconselhados no dia 5 <strong>de</strong> Abril, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>atingido o pico <strong>de</strong> eclosão das larvas. A circular nº 12 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Junho, recomendava osSrs. Fruticultores a aplicarem nos respectivos pomares a estimativa <strong>de</strong> risco e sótratarem se fosse atingido o NEA (50-75% <strong>de</strong> folhas ocupadas com formas móveis) poisnesta altura a expansão da praga apresentava-se localizada e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do histórico <strong>de</strong>cada pomar.5.1.2 - Bichado (Cydia pomonella)A metodologia utilizada pela EACB para monitorizar esta praga e avaliar a estimativa<strong>de</strong> risco foi a seguinte:Avaliação do somatório das temperaturas acumuladasDeterminação da curva <strong>de</strong> voo utilizando armadilha sexual tipo <strong>de</strong>lta comdifusor <strong>de</strong> feromonaMétodos <strong>de</strong> previsãoA periodicida<strong>de</strong> das observações foi semanal e a mudança <strong>de</strong> feromona <strong>de</strong>correu noperíodo <strong>de</strong> 5 a 6 semanas. A armadilha foi instalada no POB antes do aparecimento dosprimeiros adultos.Métodos <strong>de</strong> Previsão <strong>de</strong> Bichado:Os métodos <strong>de</strong> previsão <strong>de</strong> bichado servem para estudar a dinâmica das populações.Os métodos <strong>de</strong> previsão baseiam-se em temperaturas crepusculares, curvas <strong>de</strong> voo(utilização <strong>de</strong> armadilhas sexuais com feromonas), observação <strong>de</strong> posturas em folhas efrutos e <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> penetrações, utilização <strong>de</strong> cintas <strong>de</strong> cartão canelado, insectário comcaixas <strong>de</strong> eclosão, bem como, a soma das temperaturas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento.Consi<strong>de</strong>rando o somatório das temperaturas médias diárias acima <strong>de</strong> 10 ºC (zero <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento) nos diversos POB acompanhados, obtivemos os seguintes registos:33


Nº capturas adultosQuadro 18 – Fases <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e somatório <strong>de</strong> temperaturas <strong>de</strong> Bichadoem 2011.Fases <strong>de</strong> DesenvolvimentoΣ Temperatura> 10ºCQtª do Ribeiro(Cernache)Qtª Fadagosa(Soalheira)Qtª Lamaçais(Teixoso)Qtª da Torre(Belmonte)Início do voo 80-90º C 5/4 a 6/4 31/3 a 2/4 9/4 a 11/4 10/4 a 12/4Início das penetrações 220-250ºC 27/4 a 3/5 18/4 a 25/4 9/5 a 12/5 10/5 a 14/5Máximo do 1º voo 350-380ºC 16/5 a 20/5 10/5 a 13/5 24/5 a 26/5 26/5 a 29/51ª Larvas que abandonamos frutos470º C 30/5 22/5 7/6 11/6Início do 2º voo 700º C 26/6 15/6 29/6 2/7Máximo do 2º voo 780º C 4/7 21/6 6/7 10/77060504030201005-Abr12-AbrNº <strong>de</strong> capturas adultos bichado e eclosões em insectárioQtª <strong>de</strong> Fadagosa 201119-Abr26-Abr3-M ai10-M ai17-M aiC aptura adulto s arm. <strong>de</strong>ltaF adago saEclo são em insectário F adago sa24-M ai5-Jul31- 7- 14- 21- 28-M ai Jun Jun Jun Juntratamentos12-Jul19-Jul26-Jul2- 9- 16- 23-Ago Ago Ago Ago30-AgoFig.24 – O gráfico representa a curva <strong>de</strong> voo <strong>de</strong> bichado, e as eclosões em insectário <strong>de</strong> pupas do anoanterior (2010), em macieiras na Qtª da Fadagosa.Nota: Os tratamentos ovicidas são assinalados com setas ver<strong>de</strong>s, os larvicidas a vermelho e a azul arenovação dos tratamentos.34


Nº <strong>de</strong> capturasNº capturas adultosNº <strong>de</strong> capturas adultos bichado e eclosões em insectárioQtª <strong>de</strong> Lamaçais 20117060504030201005-Abr12-Abr19-Abr26-Abr3-M ai10-M ai17-M ai24-M aiC aptura adulto s arm. <strong>de</strong>ltaLamaçaisEclo são em insectário lamaçaisLarvas-pupas-adulto s/ InsectárioLamaçais31- 7- 14- 21- 28-M ai Jun Jun Jun Juntratamentos5-Jul12-Jul19-Jul26-JulFig.25 – O gráfico representa a curva <strong>de</strong> voo <strong>de</strong> bichado, e as eclosões em insectário <strong>de</strong> pupas do anoanterior (2010), e representa as capturas <strong>de</strong> larvas e pupas em cintas armadilhas em macieiras na Qtª <strong>de</strong>Lamaçais.Nota: Os tratamentos ovicidas são assinalados com setas ver<strong>de</strong>s, os larvicidas a vermelho e a azul arenovação dos tratamentos.2- 9- 16- 23-Ago Ago Ago Ago30-AgoPara <strong>de</strong>terminar a data do 1º tratamento, <strong>de</strong>termina-se o número <strong>de</strong> dias entre a postura ea saída das larvas, aplicando a fórmula <strong>de</strong> Azzi (N=90/Tm-10).O zero <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento do embrião situa-se a 10º C e exige, para se completar, umtotal <strong>de</strong> 90º C.A data <strong>de</strong> tratamento é calculada <strong>de</strong> maneira a que quando as larvas eclodirem, os frutosjá <strong>de</strong>verão estar cobertos com um insecticida homologado para o efeito.100806040Capturas <strong>de</strong> Cydia pomonella em Macieiras -- 2011Qtª F adago saQtª LamaçaisQtª da T o rreQtª Espinhal20018 -A b r2 5-A b r2-M ai9-M ai16 -M ai23-M ai30-M ai6-Jun13 -Jun20- 2 7-Jun Juntratamento4-Jul11-Jul18 -Jul2 5-Jul1-A g o8-A g o15-A g o22- 29-A g o A g o5-SetFig.26 – Gráfico da curva <strong>de</strong> voo <strong>de</strong> bichado em macieira, em quatro postos biológicos, a sul da Serra daGardunha Qtª da Fadagosa, e a norte da serra na Cova da Beira na Qtª <strong>de</strong> Lamaçais, Qtª da Torre e nazona do Sabugal Qtªs do Espinhal.Nota: Os tratamentos ovicidas são assinalados com setas ver<strong>de</strong>s, os larvicidas a vermelho e a azul arenovação dos tratamentos.35


Monitorização do bichado (Cydia pomonella)Fig.27 – Gráfico da curva <strong>de</strong> voo <strong>de</strong> bichado em macieiras e pereiras no POB <strong>de</strong> Cernache do Bonjardim.Fig.28 – Gráfico da curva <strong>de</strong> voo <strong>de</strong> bichado em pereiras no POB <strong>de</strong> Lamaçais.Aconselhamento:Este ano o voo da praga foi baixo, não se registaram estragos significativos nem foramobservadas percentagens altas <strong>de</strong> perfurações nos frutos. As recomendações emitidasnas circulares tiveram por base o NEA e a indicação do modo <strong>de</strong> acção dos produtos autilizar, ovicida ou larvicida, conforme as gerações da praga e em função da dinâmicapopulacional do bichado.36


O tratamento ovicida na 1ª geração <strong>de</strong> bichado foi emitido a 21 Abril, pois foramobservadas a 18 <strong>de</strong> Abril as primeiras posturas nas folhas.O tratamento larvicida contra a 1ª geração <strong>de</strong> bichado foi emitido a 5 <strong>de</strong> Maio quando severificaram as primeiras penetrações nos frutos na Qtª da Fadagosa e Qtª <strong>de</strong> Lamaçais.Aconselhou-se a renovação do tratamento a 30 <strong>de</strong> Maio porque o voo começou a subir,como se po<strong>de</strong> observar no gráfico na Qtª do Espinhal.O voo da segunda geração teve início no final <strong>de</strong> Junho.O tratamento ovicida na 2ª geração foi recomendado a 30 <strong>de</strong> Junho e o larvicida a 4 <strong>de</strong>Julho, a 1ª renovação foi indicada a 20 <strong>de</strong> Julho e a 2ª renovação a 22 <strong>de</strong> Agosto.Também foi aconselhado ao agricultor a realização <strong>de</strong> uma amostragem e se fossem<strong>de</strong>tectados 0,5 a 1% <strong>de</strong> frutos atacados, <strong>de</strong>veria renovar o tratamento.Os tratamentos do Bichado foram indicados segundo os resultados obtidos doacompanhamento e da observação biológica da praga nos POBs da região.Tratamentos --1ª geração2ª geração21/4 30/6 - produtos com acção ovicida5/5 4/7 - * produtos com acção larvicida30/5 20/7 - renovação tratamento22/8 - renovação tratamento* Nota: O tratamento larvicida na 2ª geração foi indicado no mesmo aviso do ovicida(Circular Nº 12/2011).5.1.3 - Afí<strong>de</strong>os (Aphis pomi e Dysaphis plantagineae)Metodologia:Observação visual <strong>de</strong> 100 órgãos (rebentos, inflorescências, infrutescências) em 50árvores para seguir a evolução das populações a partir do estado fenológico C e registara percentagem (%) <strong>de</strong> órgãos infestados.O Dysaphis plantagineae é uma praga muito importante em que há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>intervir assim que são <strong>de</strong>tectados os primeiros indivíduos no pomar. A simples presençado afí<strong>de</strong>o cinzento no pomar é indicativa <strong>de</strong> uma intervenção fitossanitária.Aconselhamento:Este ano foi emitido um tratamento a 5 <strong>de</strong> Abril para Dysaphis plantagineae e doistratamentos a 15 <strong>de</strong> Abril e 14 <strong>de</strong> Junho para o Aphis pomi on<strong>de</strong> foi sempre referida aestimativa <strong>de</strong> risco, (observação <strong>de</strong> 100 rebentos, ou seja em 50 árvores observar 2rebentos por árvore) com a indicação para o agricultor fazer a avaliação no seu pomar etratar em função do nível atingido.37


5.1.4 - Mosca do Mediterrâneo (Ceratitis capitata)Metodologia:Para <strong>de</strong>terminação da curva <strong>de</strong> voo foram instaladas garrafas mosqueiras com atractivotrimedlure mais a solução <strong>de</strong> hidrolisado <strong>de</strong> proteína.Trat.22/8Fig.29 – Monitorização da Ceratitis capitata em macieiras no POB <strong>de</strong> Cernache <strong>de</strong> Bonjardim.Aconselhamento:Este ano o ataque da mosca não foi relevante, só foi aconselhado um tratamento contraesta praga na circular nº 14 <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Agosto para as varieda<strong>de</strong>s tardias, com arecomendação para o agricultor ter em atenção o intervalo <strong>de</strong> segurança e também optarpor um produto, se necessário, para combater em simultâneo o bichado.5.1.5 - Cochonilha <strong>de</strong> São José (Quadraspidiotus perniciosus)Metodologia:Determinar o somatório da temperatura com base nas temperaturas médias diáriassuperiores ao zero <strong>de</strong> <strong>de</strong>sensolvimento da praga que é 7,3º C <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Janeiro do ano.Antes do início das eclosões colocam-se armadilhas <strong>de</strong> intercepção para ninfas que sãocintas ou fitas a<strong>de</strong>sivas <strong>de</strong> cor branca, sendo a<strong>de</strong>sivas <strong>de</strong> ambos os lados parapermitirem boa fixação aos ramos e permitir a captura das ninfas. As armadilhas sãocolocadas em Abril e são renovadas semanalmente, com observação e contagem à lupabinocular para <strong>de</strong>tectar as primeiras ninfas móveis e <strong>de</strong>terminar o início, pico e fim daseclosões.38


As armadilhas sexuais para capturar os machos foram colocadas em Março para<strong>de</strong>terminar o início <strong>de</strong> voo dos machos da geração hibernante que este ano se verificouno dia 24 <strong>de</strong> Março, correspon<strong>de</strong>ndo a 160ºC <strong>de</strong> graus acumulados.Quadro 19 - Valores <strong>de</strong> somas <strong>de</strong> temperaturas acumuladas para adultos e ninfas da 1ª e2ª geração registadas no POB <strong>de</strong> Cernache <strong>de</strong> Bonjardim em 2011Fase <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> Data Somatório <strong>de</strong> temperaturas(> 7,3 ºC <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Janeiro)Início do voo dos machos dageração hibernante28 <strong>de</strong> Março 160ºCNinfas da 1 ª Geração 12 <strong>de</strong> Maio 546ºCNinfas da 2 ª Geração 30 <strong>de</strong> Junho 1170ºCNo POB <strong>de</strong> Cernache registámos a emergência das ninfas da 1ª geração no dia 12 <strong>de</strong>Maio com 546º graus dia acumulados e as ninfas da 2ª geração no dia 30 <strong>de</strong> Junho com1170ºgraus dia acumulados.Fig.30 – Curva <strong>de</strong> eclosão dos machos e ninfas da cochonilha <strong>de</strong> S.José no POB <strong>de</strong> CernacheAconselhamento:Foi emitido um aviso para tratar as formas hibernantes no dia 14 <strong>de</strong> Fevereiro com arecomendação para o tratamento ser feito o mais próximo possível da rebentação, isto éao estado fenológico B-C, inchamento do gomo.Foram indicados os seguintes tratamentos : 16 <strong>de</strong> Maio, 30 <strong>de</strong> Maio e 30 <strong>de</strong> Junho,seguindo a estratégia para tratar ao início e pico <strong>de</strong> saída das ninfas da 1ª geração eninfas da 2ª geração.39


No POB <strong>de</strong> Cernache <strong>de</strong> Bonjardim as capturas <strong>de</strong> adultos e larvas nas cintas a<strong>de</strong>sivasnão foram significativas, no entanto observámos este ano um aumento dos sintomas doataque da praga nos frutos, principalmente na varieda<strong>de</strong>s vermelhas.5.2 - Doenças5.2.1 - Pedrado (Venturia inaequalis e Venturia pirina)A EACB, durante o ano <strong>de</strong> 2011, emitiu 7 aconselhamentos para controlar o pedrado. Arecolha <strong>de</strong> dados foi efectuada nos POBs <strong>de</strong> Cernache <strong>de</strong> Bonjardim (Qtª do Ribeiro),Soalheira (Qtª da Fadagosa), Teixoso (Qtª <strong>de</strong> Lamaçais), Belmonte (Qtª da Torre),Casteleiro (Qtas do Espinhal).O método <strong>de</strong> previsão seguido foi o indicado pelo SNAA. Para se <strong>de</strong>terminar os riscos<strong>de</strong> infecção da doença fizeram-se observações em laboratório, ao microscópio, sobre oestado <strong>de</strong> maturação das peritecas.Para a previsão da oportunida<strong>de</strong> do primeiro tratamento é fundamental que severifiquem as seguintes condições: estado fenológico C3/D, ascósporos maduros eprevisão <strong>de</strong> chuva. Quando estas condições se verificam simultaneamente a EACB avisao agricultor para aplicar um produto <strong>de</strong> contacto, antes da ocorrência das primeiraschuvas, impedindo assim que os esporos germinem. Caso não tenha sido feito estetratamento preventivo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da ocorrência das chuvas contaminadoras, antes<strong>de</strong> se completarem as 48 horas, <strong>de</strong>ve ser feito um tratamento curativo. Se nenhum dostratamentos anteriores foi possível, aconselha-se um tratamento antes do aparecimentodas manchas, mas o mais próximo possível <strong>de</strong>ssa data.Esta é a estratégia <strong>de</strong> aconselhamento que seguimos para as recomendações dostratamentos seguintes.Quando o inoculo é gran<strong>de</strong>, este <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>struído no outono-inverno com a aplicação<strong>de</strong> ureia e enterramento ou <strong>de</strong>struição das folhas.40


Representação Esquemática das Infecções <strong>de</strong> Pedrado no POB da Qtª da Fadagosa, em 2011.Previsão <strong>de</strong> Infecções <strong>de</strong> Pedrado, Qtª da Fadagosa - Soalheira 2011(T m C º)25P ( mm )Tratamentos(P mm)3520.T º media (C º)3025152010151055011-M ar15-M ar19 -M ar23-M ar2 7-M ar3 1-M ar4-A b r8-A b r12 -A b r16 -A b r20-A b r24-A b r28-A b r2-M ai6-M ai10 -M ai14 -M ai18 -M ai22-M ai26-M ai030-M ai1ª InfecçãoPrevisão dasmanchas 12 Abril2ª InfecçãoNão Foram Observadas manchasPrevisão dasmanchas 5 MaioNão Foram Observadas manchasFig.31 – Monitorização <strong>de</strong> Venturia pirina no POB da Soalheira.Representação Esquemática das Infecções <strong>de</strong> Pedrado no POB da Qtª <strong>de</strong> Lamaçais, em 2011Previsão <strong>de</strong> Infecções <strong>de</strong> Pedrado, Qtª <strong>de</strong> Lamaçais - Teixoso 2011(T m C º)25P ( mm )Tratamentos(P mm)4020.T º media (C º)353015252010155105011-M ar15-M ar19 -M ar23-M ar2 7-M ar3 1-M ar4-A b r8-A b r12 -A b r16 -A b r20-A b r24-A b r28-A b r2-M ai6-M ai10 -M ai14 -M ai18 -M ai22-M ai26-M ai030-M ai1ª InfecçãoPrevisão dasmanchas 6 AbrilNão foram observadas manchasFig.32 – Monitorização <strong>de</strong> Venturia pirina no POB do Teixoso.41


Previsão <strong>de</strong> Infecções <strong>de</strong> Pedrado, Qtª da Torre - Belmonte 2011(T m C º)2520P ( mm ).T º media (C º)Tratamentos(P mm)3025152015101055011-M ar15-M ar19 -M ar23-M ar2 7-M ar3 1-M ar4-A b r8-A b r12 -A b r16 -A b r20-A b r24-A b r28-A b r2-M ai6-M ai10 -M ai14 -M ai18 -M ai22-M ai26-M ai030-M ai1ª InfecçãoPrevisão dasmanchas 6 Maio.. Foram observadas manchasa 17 <strong>de</strong> Maio nas folhas e frutosFig.33 – Monitorização <strong>de</strong> Venturia pirina no POB <strong>de</strong> Belmonte.C 3 - DDatas: 23/3 5/4 15/4 21/4 5/5 16/5 30/5Fig.34 – Evolução das condições <strong>de</strong> infecção <strong>de</strong> Pedrado em Macieiras (Cernache <strong>de</strong> Bonjardim)42


Grau <strong>de</strong> AtaquePara avaliarmos o grau <strong>de</strong> ataque do pedrado seguimos a seguinte metodologia:efectuamos observações no pomar em Junho e na altura da colheita <strong>de</strong> 1000 frutos (50arvores x 20 frutos - 10 árvores na bordadura e 40 no interior) e contabilizamos osfrutos que estão afectados com pelo menos uma mancha com mais <strong>de</strong> 1 cm 2.Os resultados obtidos no posto biológico <strong>de</strong> Cernache <strong>de</strong> Bonjardim são os seguintes:Fig.35 – Avaliação do ataque <strong>de</strong> pedrado nas diferentes varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> macieiras - Qtª do RibeiroNo presente ano verificaram-se condições climáticas em Abril e Maio, em termos <strong>de</strong>precipitação e temperaturas, favoráveis ao <strong>de</strong>senvolvimento das infecções o que noslevou a constatar um aumento do inoculo à colheita dos frutos no POB <strong>de</strong> Cernache. Desalientar também que este é um pomar envelhecido com copas muito fechadas e on<strong>de</strong> oprincipal problema fitossanitário nos últimos anos tem sido precisamente o pedrado nasmacieiras, principalmente nas varieda<strong>de</strong> Starking.6 - OLIVALO acompanhamento do estado fenológico do olival registou-se em 7 POFs.A monitorização <strong>de</strong> pragas e doenças foi seguida em 10 olivais e foram acompanhados30 POBs.Para esta cultura foram emitidos 9 aconselhamentos, sendo o maior número dirigido naspragas para a mosca da azeitona com 3 recomendações (azeitona <strong>de</strong> conserva e azeitonapara azeite) e nas doenças para a gafa com 2 recomendações.Segue-se um gráfico com a dispersão mensal dos avisos emitidos para o olival em 2011.43


Fig.36 – Representação gráfica dos avisos emitidos para a cultura do olival.6.1 - Pragas6.1.1 - Traça da oliveira ( Prays oleae)A EACB acompanha nos diferentes POBs da região o ciclo biológico da traça daoliveira, utilizando a metodologia abaixo indicada.Quadro 20 – Metodologia <strong>de</strong> avaliação da Prays oleae.GeraçãoMétodos <strong>de</strong>amostragemRegistos a efectuarAntófagaCarpófagaFilófagaArmadilha sexualObservação visual <strong>de</strong> 100 cachos floraisArmadilha sexualObservação visual <strong>de</strong> 100 frutosObservação visual <strong>de</strong> 100 gomosNº <strong>de</strong> adultoscapturados/dia/armadilha (>15adultos/dia)Nº <strong>de</strong> cachos florais atacados(5% a 11%) <strong>de</strong> inflorescências atacadas)Nº <strong>de</strong> adultoscapturados/dia/armadilha(>25 adultos/dia)Nº <strong>de</strong> frutos atacados(20%a40%)Nº<strong>de</strong> gomos terminais atacados(10% <strong>de</strong> ápices)44


Média <strong>de</strong> nº <strong>de</strong>captutras semanaisDinâmica populacional da traça da oliveiraTrat.5/5Trat.14/6Fig.37 – Monitorização da Prays oleae em armadilhas sexuais nos POBs <strong>de</strong> Perais, Perdigão, Sarzedas eSobreira.504540353025201510507-AbrNEA > 15 arm./ dia14-AbrMonotorização média semanal da Prays oleae 201121-Abr28-Abr5-MaiE.S.A.C. <strong>Branco</strong>S.M.D`AchaP.S.PedroSérie612-Mai19-Mai26-MaiTratamentosNEA> 25 arm./ dia2-Jun9-Jun16-Jun23-Jun30-JunFig.38 – Monitorização da Prays oleae em armadilhas sexuais nos POBs da E.S.A. <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong>,S. Miguel d`Acha e Pedrogão <strong>de</strong> S. Pedro.Aconselhamento:Comparando a geração antófaga com a do ano anterior, em que nem houve necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> tratar, este ano registaram-se níveis mais altos nesta geração. O nível económico <strong>de</strong>ataque foi atingido na geração antófaga com capturas altas e observação <strong>de</strong> ovos ecachos perfurados, o que levou à indicação <strong>de</strong> tratamento no dia 17 <strong>de</strong> Maio. Nageração carpófaga, a intensida<strong>de</strong> do voo registada em alguns POB e a observação <strong>de</strong>ovos e larvas nos frutos vingados, os quais atingiram o valor estabelecido nametodologia <strong>de</strong> avaliação da intensida<strong>de</strong> do ataque da praga, levou a EACB a emitiraconselhamento para tratar esta geração no dia 18 <strong>de</strong> Junho, principalmente nos olivaisque se apresentavam com fraco vingamento.45


6.1.2 - Mosca da azeitona (Bactrocera oleae)A EACB acompanha nos diferentes POBs da região o ciclo biológico da mosca daazeitona, utilizando a metodologia indicada no quadro 21.Quadro 21 – Metodologia <strong>de</strong> avaliação da Bactrocera oleae.Método <strong>de</strong> amostragemArmadilhas alimentaresArmadilhas cromotrópicas + feromonaRegistos a efectuarNº<strong>de</strong> adultos capturados/dia/armadilha (+5 adultosfêmea/dia/armadilha)Nºadultos capturados/dia/armadilha (+3 adultosfêmea/dia/armadilha)Observação visual <strong>de</strong> 100 frutosAzeitona <strong>de</strong> conservaAzeitona para azeiteNº <strong>de</strong> frutos picados (1% formas vivas)Nº <strong>de</strong> frutos picados (8% a12% <strong>de</strong> formas vivas)Nos diferentes POB são colhidas semanalmente amostras constituídas por 100 frutospara observação laboratorial, cujos resultados são uma indicação da evolução do ataqueda mosca da azeitona nesses locais.Seguidamente, apresentam-se os resultados obtidos das observações realizadas àsamostras constituídas por 100 frutos e colhidas semanalmente nos postos biológicos.Fig. 39 – Evolução do ataque da mosca da azeitona (Bactrocera oleae ) no POB <strong>de</strong> Perais46


Fig.40 – Evolução do ataque da mosca da azeitona ( Bactrocera oleae) no POB <strong>de</strong> SarzedasFig.41 – Evolução do ataque da mosca da azeitona ( Bactrocera oleae) no POB <strong>de</strong> Sobreira FormosaRegistou-se no final <strong>de</strong> Outubro um nº elevado <strong>de</strong> picadas e orifícios <strong>de</strong> saída nasamostras analisadas, resultado <strong>de</strong> uma população também elevada que se observavanesta altura, consequência das condições ambientais favoráveis ao seu <strong>de</strong>senvolvimento.Seguem-se os gráficos das curvas <strong>de</strong> voo da Bactrocera oleae nos diferentes POB daregião, em que a captura dos adultos foi realizada <strong>de</strong> duas maneiras, uma utilizandogarrafas mosqueiras, mo<strong>de</strong>lo McPhail, mais hidrolisado <strong>de</strong> proteína e outra com placascromotrópicas mais feromona.47


Dinâmica populacional da Bactrocera oleaeTratamento AzeitonaAzeite 12/9Tratamento AzeitonaAzeite 17/10Tratamento. AzeitonaConserva 22/8Fig.42 – Monitorização da mosca da azeitona (Bactrocera oleae) em garrafas mosqueiras, nos POBs <strong>de</strong>Sarzedas, Sobreira, Perais e Perdigão.Dinâmica populacional da Bactrocera oleaeTratamentoAzeitona.Conserva22/8Tratamento12/9Tratamento17/10Fig.43 – Monitorização da mosca da azeitona (Bactrocera oleae) em placas cromotrópicas, nos POBs <strong>de</strong>Sarzedas, Sobreira, Perais e Perdigão.48


Monotorização da Bactrocera oleae -- <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong> 2011Nº <strong>de</strong> Capturassemanais% Ataque mosca e gafa3003525020015010050P/Cro./FeroG.Mos.Hid.%Ataq. / Mosca%Ataque./Gafa3025201510506-Set13-Set20-Set4-Out27-SetTatamentos11-Out18-Out25-Out1-Nov08-NovFig.44 – Monitorização da mosca da azeitona em placas cromotrópicas e garrafas mosqueira e % <strong>de</strong>ataque <strong>de</strong> mosca e gafa no POB <strong>de</strong> <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong>.Monotorização da Bactrocera oleae -- S .Miguel D`Acha 2011Nº <strong>de</strong> capturassemanais600% Ataque mosca e gafa13500400300P/Cro./FeroG.Mos.Hid.%Ataq. / Mosca%Ataque./Gafa107200100406-Set13-Set20-Set27-SetTatamentos4-Out11-Out18-Out25-Out1-Nov18-NovFig.45 – Monitorização da mosca da azeitona em placas cromotrópicas e garrafas mosqueira e % <strong>de</strong>ataque <strong>de</strong> mosca e gafa no POB <strong>de</strong> S. Miguel d`Acha.49


Monotorizção da Bactrocera oleae Pedrogão <strong>de</strong> S. Pedro 2011Nº <strong>de</strong> capturassemanais% Ataque mosca e gafa600100500400300200100P/Cro./Fero.G.Mos.Hid.%Ataq./Mosca%Ataq. / Gafa8060402006-Set13-Set20-Set27-SetTatamentos4-Out11-Out18-Out25-Out1-Nov08-NovFig.46 – Monitorização da mosca da azeitona em placas cromotrópicas e garrafas mosqueira e % <strong>de</strong>ataque <strong>de</strong> mosca e gafa no POB <strong>de</strong> Pedrógão <strong>de</strong> S. Pedro.Aconselhamento:Nos POB do Pinhal Interior Sul, Campo Albicastrense, Campina <strong>de</strong> Idanha-a-Nova eCova da Beira, os ataques <strong>de</strong> mosca nos olivais foram elevados e os estragos observadoscom algum significado. As recomendações que foram emitidas tiveram por base o níveleconómico <strong>de</strong> ataque, quando este foi atingido nas nossas observações <strong>de</strong> campo elaboratoriais. Assim, foi indicado um tratamento no dia 22 <strong>de</strong> Agosto para a azeitona <strong>de</strong>conserva e dois tratamentos dirigidos aos olivais cuja produção se <strong>de</strong>stinava a azeite nodia 12 <strong>de</strong> Setembro e 17 <strong>de</strong> Outubro.Os intensos ataques <strong>de</strong> mosca na azeitona <strong>de</strong> mesa, verificados este ano na região,impediram que em muitos olivais os frutos alcançassem as características mínimas <strong>de</strong>comercialização. Na produção para azeite, a precipitação verificada no início do mês <strong>de</strong>Novembro, foi benéfica para os olivais, compensando o prolongado estio <strong>de</strong> Setembro eOutubro.6.1.3 – Euzophera pingüisMonitorização da praga:Os períodos do risco são avaliados com a instalação <strong>de</strong> armadilhas sexuais para acaptura <strong>de</strong> adultos. Verificada a existência <strong>de</strong> voo e <strong>de</strong>terminado o pico das capturas, aobservação visual do tronco e a procura <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> das jovens larvas, serão dadoscomplementares importantes para a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> tratamento.Época <strong>de</strong> observação – a partir <strong>de</strong> MarçoMetodo <strong>de</strong> amostragem – colocar armadilha sexual e observação visual semanal50


Orgãos a observar – avaliar as capturas da armadilha e fazer a observação visual dostroncosNEA – tratar ao pico <strong>de</strong> vooDinâmica populacional da Euzophera pingüisFig.47 – Monitorização da Euzophera pingüis no POB <strong>de</strong> Perdigão.4035302520151050Monotorização <strong>de</strong> Euzophera pingüis - Qtª da Chan<strong>de</strong>irinhaBelmonte - 2011Nº <strong>de</strong> capturas6-Mai13-Mai20-Mai27-Mai3-Jun10-Jun17-Jun24-Jun1-Jul8-Jul15-Jul22-Jul29-JulArma. C/Feromona5- 12- 19- 26-Ago Ago Ago Ago2-SetFig.48 – Monitorização da Euzophera pingüis no POB <strong>de</strong> Belmonte.As capturas este ano continuaram a ser baixas e também não houve umacorrespondência com estragos visíveis nas plantas observadas. O pico populacional emMaio acabou por coincidir mais uma vez, com o estado fenológico F (floração) tal comotem vindo a acontecer nos ultimos anos no POB <strong>de</strong> Perdigão.51


No POB <strong>de</strong> Belmonte, localizado num olival com área <strong>de</strong> 50 ha, as capturas foramelevadas para um olival jovem em Junho e Agosto, como se observa na curva <strong>de</strong> voo.Também se observaram alguns estragos <strong>de</strong> Euzophera no olival. O técnico responsavelpor este olival foi alertado para a situação <strong>de</strong> ataque da praga.Aconselhamento:O NEA não foi atingido pelo que não se recomendou tratar contra este inimigo.6.1.4 - Traça ver<strong>de</strong> (Palpita unionalis(vitrealis)= Margaronia unionalis)Monitorização:Os períodos <strong>de</strong> risco po<strong>de</strong>m ser avaliados utilizando-se armadilhas tipo funil ou <strong>de</strong>ltacom a feromona sexual do insectoAs capturas permitem esclarecer a presença da praga no olival e traçar a curva <strong>de</strong> voo.A intensida<strong>de</strong> do ataque é <strong>de</strong>terminada por observação do ataque nos rebentos.Época <strong>de</strong> observação – início da PrimaveraMétodo <strong>de</strong> amostragem – observação visualOrgãos a observar – 5 rebentos x 20 árvoresNEA - >5% <strong>de</strong> rebentos atacados (árvores jovens)Dinâmica populacional da traça ver<strong>de</strong>Fig.49 – Monitorização da Margaronia/Palpita unionalis no POB <strong>de</strong> Perdigão.52


Nº <strong>de</strong> capturas20Monotoização da Margaronia vitrealis Qtª da Chan<strong>de</strong>irinhaBelmonte 20111510Arma. Delta C/ Feromona5017-Mai24-Mai31-Mai7-Jun14-Jun21-Jun28-Jun5-Jul12-Jul19-Jul26-Jul2-Ago9-Ago16-Ago23-Ago30-Ago6-SetFig.50 – Monitorização da Palpita unionalis no POB <strong>de</strong> Belmonte.As capturas foram muito baixas e apenas se observaram alguns estragos causados pelapraga, principalmente na cultivar Arbequina. Se não forem árvores novas em fase <strong>de</strong>formação, este ataque não causa gran<strong>de</strong>s prejuízos.Aconselhamento:O NEA não foi atingido nos POB da região, pelo que não se recomendou tratamentocontra este inimigo.6.2 - Doenças6.2.1 - Gafa (Colletotrichum acutatum)A estratégia seguida pela EACB é a protecção preventiva baseada no historial da regiãoe nas condições favoráveis à doença como: HR>92%, neblinas ou nevoeiros, folhasmolhadas durante um elevado nº <strong>de</strong> horas, temperatura entre 10 o C e 30 o C (óptimo entre20 o C e 25 o C).Nos POBs foi efectuada a observação visual e a colheita semanal <strong>de</strong> amostrasconstituídas por 100 frutos para observação laboratorial e <strong>de</strong>terminação da % <strong>de</strong> frutosatacados.53


Registos TermopluviométricosFig.51 – Gráfico termopluviométrico do POB <strong>de</strong> Perais.Fig.52 – Gráfico termopluviométrico do POB <strong>de</strong> Sarzedas54


Fig.53 – Gráfico termopluviométrico do POB <strong>de</strong> Sobreira Formosa.Aconselhamento:A EACB recomendou a realização <strong>de</strong> dois tratamentos preventivos a partir da fase <strong>de</strong>maturação dos frutos, quando houve conjugação <strong>de</strong> condições ambientais favoráveis,nomeadamente, humida<strong>de</strong> relativa elevada, temperatura a<strong>de</strong>quada e precipitaçãoprevista pelos serviços <strong>de</strong> meteorologia.6.2.2 - Olho <strong>de</strong> pavão (Spilocaea oleagina)Monitorização da doença: <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> manchas nas folhas e avaliação semanal daintensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ataque.Entre os factores <strong>de</strong> nocivida<strong>de</strong> do olho <strong>de</strong> pavão, <strong>de</strong>stacam-se os <strong>de</strong> natureza climática,como a humida<strong>de</strong> relativa superior a 98% e a chuva, sendo os ataques favorecidos portemperaturas situadas entre 15 o C e 20 o C.A estimativa do risco teve lugar no início da Primavera, antes das primeiras chuvas<strong>de</strong>sta estação e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> cessarem os frios <strong>de</strong> Inverno e no fim do Verão por volta <strong>de</strong>Outubro, antes das primeiras chuvas. Nos POBs além da observação visual é efectuada,nos períodos susceptíveis, a colheita semanal <strong>de</strong> amostras. A amostra é constituída por10 folhas por árvore em cada uma <strong>de</strong> 10 árvores, para observação laboratorial e<strong>de</strong>terminação da percentagem <strong>de</strong> frutos atacados.55


Metodologia utilizada:Em cada amostra <strong>de</strong>termina-se o índice total <strong>de</strong> infecção (ITI) que é igual àpercentagem <strong>de</strong> folhas sobre as quais aparecem manchas após submersão numa solução<strong>de</strong> hidróxido <strong>de</strong> sódio (NAOH) a 5%, durante 25 a 30 minutos à temperatura ambiente.Em presença <strong>de</strong> ataque, surgirão na página superior manchas circulares, opacas, <strong>de</strong> corescura.O parâmetro ITI traduz a intensida<strong>de</strong> da infecção das amostras colhidas nos POBs daregião, conforme se observa no registo gráfico da figura abaixo indicada.Aviso 23/3NEAFig. 54 – Evolução do olho <strong>de</strong> pavão no POB <strong>de</strong> Sarzedas, Sobreira, PeraisAconselhamento:A estratégia da EACB teve como base a protecção preventiva acompanhando aevolução das condições meteorológicas, na medida em que estão directamenterelacionadas com o <strong>de</strong>senvolvimento da doença.Este ano, foi emitida a circular nº 4 no dia 23 <strong>de</strong> Março, aconselhando um tratamento aoolho <strong>de</strong> pavão, porque a intensida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> infecção era superior a 10% e as condiçõesmeteorológicas estavam favoráveis ao <strong>de</strong>senvolvimento da doença. Assim,recomendámos um tratamento, principalmente dirigido aos olivais com cultivaressensíveis como a Cordovil e Picual, para evitar <strong>de</strong>sfoliaçãoes intensas que o olho <strong>de</strong>pavão costuma provocar .56


7 - PRUNÓIDEAS – Cerejeiras, PessegueirosO acompanhamento do estado fenológico dos pomares registou-se em 13 POFs.A monitorização <strong>de</strong> pragas e doenças foi seguida em 13 pomares e foramacompanhados 44 POBs.Para esta cultura foram emitidos 18 aconselhamentos para pragas e doenças.O cultura que teve mais recomendações foi o pessegueiro com 4 tratamentos para alepra e 2 para a mosca da fruta.Segue-se o gráfico com a dispersão mensal dos avisos emitidos para as prunói<strong>de</strong>as em2011.Fig.55 – Representação gráfica dos avisos emitidos para a cultura das Prunói<strong>de</strong>as.57


Nº <strong>de</strong> capturas7.1 - Pessegueiros7.1 .1- Pragas7.1.1.1 - Mosca da Fruta ou do Mediterrâneo (Ceratitis capitata)Monitorização da praga:A dinâmica populacional da praga foi seguida, acompanhando-se a evolução do voo dosadultos, com as armadilhas alimentares mo<strong>de</strong>lo McPhail, utilizando hidrolisado <strong>de</strong>proteína e trimedlure.Seguem-se os gráficos com os registos das capturas:Aviso 20/7Aviso 22/8Fig.56 – Monitorização da Ceratitis capitata em pessegueiros no POB <strong>de</strong> Cernache <strong>de</strong> Bonjardim.Capturas <strong>de</strong> Ceratitis capitata em Pessegueiros -- 201150403020Qtª F adago saQtª LamaçaisQtª da T o rre10021-Jun28-Jun5-Jul12-Jultratamentos19-Jul26-Jul2-A go9-A go16-A go23-A go30-A go6-SetFig.57 – Monitorização da Ceratitis capitata em pessegueiros nos POBs da Soalheira, Teixoso,Belmonte.58


Aconselhamento:A dinâmica populacional da praga foi baixa no início do ciclo, na altura das varieda<strong>de</strong>sprecoces, havendo um aumento populacional nas varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> estação, nectarinas,pessegos e por fim nas pavias.Os tratamentos indicados tiveram por base o NEA com o objectivo <strong>de</strong> protegerprincipalmente as varieda<strong>de</strong>s sensíveis on<strong>de</strong> é frequente o ataque <strong>de</strong> mosca da fruta,para evitar possíveis prejuízos na fase da comercialização.7.1.1.2 - Anarsia (Anarsia lineatella)Metodologia:Evolução do voo <strong>de</strong> adultos nas armadilhas sexuais e observação visual <strong>de</strong> sintomascom periodicida<strong>de</strong> semanal.Registo das capturasTratamento 30/6Fig.58 – Monitorização da Anarsia lineatella em pessegueiros no POB <strong>de</strong> Cernache <strong>de</strong> Bonjardim.59


Nº <strong>de</strong> capturas <strong>de</strong>adultosCapturas <strong>de</strong> Anarsia lineatella em Pessegueiros -- 2011252015Qtª F adago saQtª LamaçaisQtª da T o rre105012 -M ai19 -M ai26-M ai2-Jun9-Jun16 -Jun23-Juntratamento30-Jun7-Jul14 -Jul2 1-Jul28-Jul4-A g o11-A g o18 -A g o2 5-A g o1-SetFig.59 – Monitorização da Anarsia lineatella em pessegueiros nos POBs da Soalheira, Teixoso,Belmonte.Aconselhamento:Este ano a praga esteve presente em alguns pomares mas com menos intensida<strong>de</strong> que oano anterior. Assim, apenas foi indicado um tratamento no dia 30 <strong>de</strong> Junho, mas semprecom a referência para o agricultor observar primeiro a sua parcela e <strong>de</strong>cidir em funçãodo nível económico <strong>de</strong> ataque registado no seu pomar.7.1.1.3 - Afí<strong>de</strong>o ver<strong>de</strong> (Mysus persicae)Metodologia: observação visual em 100 raminhos e avaliar a taxa <strong>de</strong> ocupação (7% a10%).Aconselhamento: Foi recomendado tratamento com um aficida e foi solicitado aoagricultor para fazer a estimativa do risco na sua parcela.7.1.2 - Doenças7.1.2.1 - Lepra (Taphrina <strong>de</strong>formans)Monitorização da doença: A observação inci<strong>de</strong> sobre os gomos terminais e folhas <strong>de</strong>ramos do ano. A avaliação da intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ataque é semanal a partir <strong>de</strong> finais <strong>de</strong>Fevereiro.Previsão do risco: Avaliar se as condições meteorológicas são favoráveis à doença(períodos <strong>de</strong> frio e tempo húmido) e ter em conta o período <strong>de</strong> maior sensibilida<strong>de</strong> daplanta (início do <strong>de</strong>senvolvimento do botão floral e aparecimento da ponta ver<strong>de</strong> daprimeira folha).60


Aconselhamento:A oportunida<strong>de</strong> do tratamento preventivo à ponta ver<strong>de</strong> é muito importante para osucesso da protecção da cultura contra esta doença. Assim, foi indicado o primeirotratamento no estado fenológico B com fungicidas orgânicos e a sua renovaçãoposterior, conforme as condições eram favoráveis, num total <strong>de</strong> 4 tratamentos.7.1.2.2 - Oídio (Sphaerotheca pannosa)Monitorização da doença: A valiação semanal da intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ataque e a observaçãovisual da sintomatologia nos rebentos.Previsão do risco: períodos <strong>de</strong> maior sensibilida<strong>de</strong> da planta (estado fenológico à quedadas pétalas e jovens frutos) e condições meteorológicas favoráveis à doença (necessáriohumida<strong>de</strong> na folha mas é pouco exigente em temperatura).Aconselhamento:A EACB indicou dois tratamentos: nos dias 21<strong>de</strong> Abril para tratar e 30 <strong>de</strong> Maio pararenovar, na medida em que as condições meteorológicas o justificavam nesta altura,principalmente para a protecção dos frutos nos pomares <strong>de</strong> prunói<strong>de</strong>as com cultivaresmais sensíveis. Não foi complicado este ano controlar esta doença, pois o oídio nãoapresentou gran<strong>de</strong> pressão nos pessegueiros.7.2 - Cerejeiras7.2.1 - Pragas7.2.1.1 - Mosca da cereja (Rhagoletis cerasi)Metodologia: Evolução do voo dos adultos utilizando garrafas mosqueiras comhidrolisado <strong>de</strong> proteína e placas cromotropicas com plaquetas <strong>de</strong> amónio.Em 2011, foi testada na EACB uma nova armadilha para captura da mosca da cerejaapresentando-se com um formato tipo cone <strong>de</strong> cor amarela e que serviu também paracomparação com os outros mo<strong>de</strong>los tradicionais mais utilizados, como a garrafaMcPhail e placa cromotropica.Dos resultados obtidos da comparação das armadilhas, o mo<strong>de</strong>lo tipo cone foi o queteve capturas inferiores e consi<strong>de</strong>ramos que é uma armadilha com um manuseamentomais complicado, tornando-se também pouco prática a contagem dos indivíduoscapturados.61


Seguem-se os graficos com os resultados obtidos da monitorização da mosca da cerejaem 2011.Dinâmica populacional da Rhagoletis cerasiFig.60 – Monitorização da Rhagoletis cerasi em placas cromotrópicas nos POBs <strong>de</strong> Proença a Nova.Aviso 16/5Fig.61 – Monitorização da Rhagoletis cerasi em garrafas mosqueiras nos POBs <strong>de</strong> Proença a Nova.62


Fig.62 – Monitorização da Rhagoletis cerasi comparando as capturas em placa cromotropica comarmadilha tipo cone no POB <strong>de</strong> Chão GalegoSegue-se uma fotografia com os diferentes mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> armadilhas que foram utilizadaspara capturar a mosca da cereja no pomar <strong>de</strong> Chão do GalegoArmadilhasArmadilha tipo coneamarela, complaqueta <strong>de</strong> amónioPlaca cromotrópicaamarela, complaqueta <strong>de</strong> amónio63


nº <strong>de</strong> capturasnº <strong>de</strong> capturas4Capturas <strong>de</strong> Rhagoletis cerasus na B. Interior sul - 2011Q. F adago sa (p.c.p.a.)32Qtª Valentins (p.c.p.a.)Qtª S. M acário (p.c.p.a.)Q. Lamaçais (p.c.p.a.)1026-A br3-M ai10-M ai17-M ai24-M ai31-M ai7-Jun14-Jun21-JunFig.63 – Monitorização da Mosca da cereja com placas cromotrópicas e placas amónio (p.c.p.a.)nos POBs da região da Cova da Beira.8Capturas <strong>de</strong> Rhagoletis cerasus na B. Interior sul - 2011Q. F adago sa (g.m.h.p.)64Qtª Valentins (g.m.h.p.)Qtª S. M acário (g.m.h.p.)Q. Lamaçais (g.m.h.p.)2026-A br3-M ai10-M ai17-M ai24-M ai31-M ai7-Jun14-Jun21-JunFig.64 – Monitorização da Mosca da cereja em garrafas mosqueiras com hidrolizado <strong>de</strong> proteína(g.m.h.p.) nos POBs da região da Cova da Beira.Seguidamente apresentamos os resultados do ensaio realizado com base no mo<strong>de</strong>lopreconizado por UC IPM - fenologia <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los biológicos através <strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong> graus– dia, utilizado por AliNiazee, MT 1979 para Rhagoletis indifferens(Díptera:Tephritidae). Po<strong>de</strong>r. Ent. 111:1101-1109. Em Albany, Oregon.Foi efectuado o cálculo <strong>de</strong> graus dia <strong>de</strong> mosca da cereja (Rhagoletis cerasi) para o postobiológico da Qtª da Fadagosa – Soalheira, a Sul da Serra da Gardunha, para o postobiológico <strong>de</strong> Qtª <strong>de</strong> S.Macário – Alcai<strong>de</strong>, a Norte da Serra da Gardunha e também parao posto biológico <strong>de</strong> Chão do Galego em Proença-a-Nova.64


Quadro 22 – Acumulação <strong>de</strong> graus – dia para cada estádio <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> Rhagoletiscerasi para os POBs <strong>de</strong> Qtª da Fadagosa – Soalheira; Qtª <strong>de</strong> S.Macário – Alcai<strong>de</strong>; Qtª <strong>de</strong>Lamaçais – Teixoso, com data <strong>de</strong> início: 1 <strong>de</strong> Março, 2011.Estádios <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimentoMo<strong>de</strong>loΣ GD (ºC)Qtª da FadagosaΣ GD (ºC)Qtª <strong>de</strong> S. MacárioΣ GD (ºC)Qtª <strong>de</strong> LamaçaisΣ GD (ºC)Emergência do primeiro adultoPrimavera:462,20 ºC 18 Abril 470.7º 3 Maio 463.2º 2 Maio 466.7ºInício <strong>de</strong> postura <strong>de</strong> ovos: 541,0 ºC 26 Abril 550.7º 11 Maio 548.4º 10 Maio 545.2ºOvos viáveis: 594,0 ºC 30 Abril 599.5º 14 Maio 595.7º 14 Maio 605.3º50% <strong>de</strong> postura <strong>de</strong> ovos: 631,0 ºC 3 Maio 633.8º 18 Maio 639.0º 17 Maio 644.6ºO pico <strong>de</strong> postura <strong>de</strong> ovos: 685,0 ºC 8 Maio 684.4º 22 Maio 689.3º 21 Maio 695.3ºPupação: 795,0 ºC 15 Maio 794.9º 29 Maio 798.9º 28 Maio 798.8ºQuadro 23 – Acumulação <strong>de</strong> graus – dia para cada estádio <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> Rhagoletiscerasi no POB Chão do Galego – Proença-a-Nova, com data <strong>de</strong> início: 1 <strong>de</strong> Março, 2011.Estádios <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoMo<strong>de</strong>loΣ GD (ºC)DataChão GalegoΣ GD (ºC)Emergência do primeiro adulto 462.0 ºC 19 Abril 465,66 ºCInício <strong>de</strong> postura 541.0 ºC 27 Abril 553,01 ºCOvos viáveis 594.0 ºC 01 Maio 599,36 ºC50% <strong>de</strong> postura <strong>de</strong> ovos 631.0 ºC 04 Maio 631,41 ºCPico <strong>de</strong> oviposição 685.0 ºC 09 Maio 688,01 ºCPupação 795.0 ºC 15 Maio 793,76ºCSegue-se o gráfico referente aos graus dia necessários para cada fase <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento, registado nos diferentes pomares <strong>de</strong> cerejeiras da região, on<strong>de</strong> está aser aplicado o mo<strong>de</strong>lo UC IPM.65


Registo dos graus dia acumulados/fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da mosca da cereja795462541594631685Fig.65 - Graus dia acumulados/fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento – 2011Consi<strong>de</strong>rações:O controlo <strong>de</strong>sta praga está muito condicionado pelas épocas em que se regista oaparecimento dos primeiros adultos. Após surgirem as primeiras capturas, ostratamentos <strong>de</strong>vem ser feitos ao fim <strong>de</strong> uma semana, tendo em atenção o escalonamentoda maturação. Este ano, continuou a ser testado na EACB, o método <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção dosprimeiros adultos com base nas temperaturas <strong>de</strong> solo acumuladas. Para tal, utilizamos osregistos do termómetro <strong>de</strong> solo da EMA do Chão do Galego e com base nastemperaturas <strong>de</strong> solo acumuladas aplicamos o mo<strong>de</strong>lo, segundo o qual, a emergência <strong>de</strong>adultos está <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte das temperaturas primaveris e po<strong>de</strong>rá ser prevista através <strong>de</strong>le.O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> temperaturas <strong>de</strong> solo indica a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> existir para o início do vooda mosca da cereja, o somatório <strong>de</strong> 430 graus-dia acima <strong>de</strong> 5ºC ou o somatório <strong>de</strong> 370graus-dia acima <strong>de</strong> 7ºC, acumulados a partir <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Janeiro do termómetro <strong>de</strong> solo que<strong>de</strong>ve estar instalado a 5 cm <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>. Os dados obtidos na EMA <strong>de</strong> Chão doGalego, indicam que o início do voo <strong>de</strong>veria ter ocorrido no dia 17 <strong>de</strong> Abril,consi<strong>de</strong>rando a temperatura base <strong>de</strong> 370ºC acima <strong>de</strong> 7ºC ou a 7 <strong>de</strong> Abril consi<strong>de</strong>rando osomatório <strong>de</strong> 430 graus-dia acima <strong>de</strong> 5ºC <strong>de</strong> temperatura registada no solo. Mais umavez constatamos este ano, que para as nossas condições, os valores dados pelosacumulados <strong>de</strong> 370 graus-dia acima da temperatuta <strong>de</strong> 7ºC, se torna mais compatívelcom a realida<strong>de</strong> encontrada nos pomares nesta região <strong>de</strong> Proença-a-Nova.66


Seguem-se os Quadros com os registos acumulados <strong>de</strong> temperatura <strong>de</strong> solo.Quadro 24 – Registos Acumulados (>5 o C) <strong>de</strong> Temperatura <strong>de</strong> Solo da EMA <strong>de</strong> Chão GalegoChão Galego TEMP <strong>de</strong> SOLO Exce<strong>de</strong>nte Exce<strong>de</strong>nteData MEDIA <strong>de</strong> Acumulado( o C) 5 o C <strong>de</strong> 5 o C352,1001-04-2011 16,5 11,5 363,602-04-2011 15,7 10,7 374,303-04-2011 14,3 9,3 383,604-04-2011 14,7 9,7 393,305-04-2011 16,8 11,8 405,106-04-2011 17,9 12,9 418,007-04-2011 18 13,0 431,008-04-2011 18,4 13,4 444,409-04-2011 18,2 13,2 457,610-04-2011 18 13,0 470,611-04-2011 18,4 13,4 484,012-04-2011 18,3 13,3 497,313-04-2011 18,6 13,6 510,914-04-2011 18,9 13,9 524,815-04-2011 18,7 13,7 538,516-04-2011 18,6 13,6 552,117-04-2011 19,2 14,2 566,318-04-2011 18,4 13,4 579,719-04-2011 16,3 11,3 591,020-04-2011 15,6 10,6 601,621-04-2011 14,8 9,8 611,422-04-2011 14,7 9,7 621,123-04-2011 15 10,0 631,124-04-2011 16,8 11,8 642,925-04-2011 17,5 12,5 655,426-04-2011 18,4 13,4 668,827-04-2011 18,9 13,9 682,728-04-2011 18,4 13,4 696,129-04-2011 17,1 12,1 708,230-04-2011 16,2 11,2 719,467


Quadro 25 – Registos Acumulados (>7 o C) <strong>de</strong> Temperatura <strong>de</strong> Solo da EMA <strong>de</strong> Chão GalegoChão Galego TEMP <strong>de</strong> SOLO Exce<strong>de</strong>nte Exce<strong>de</strong>nteData MEDIA <strong>de</strong> Acumulado( o C) 7 o C <strong>de</strong> 7 o C199,201-04-2011 16,5 9,5 208,702-04-2011 15,7 8,7 217,403-04-2011 14,3 7,3 224,704-04-2011 14,7 7,7 232,405-04-2011 16,8 9,8 242,206-04-2011 17,9 10,9 253,107-04-2011 18 11,0 264,108-04-2011 18,4 11,4 275,509-04-2011 18,2 11,2 286,710-04-2011 18 11,0 297,711-04-2011 18,4 11,4 309,112-04-2011 18,3 11,3 320,413-04-2011 18,6 11,6 332,014-04-2011 18,9 11,9 343,915-04-2011 18,7 11,7 355,616-04-2011 18,6 11,6 367,217-04-2011 19,2 12,2 379,418-04-2011 18,4 11,4 390,819-04-2011 16,3 9,3 400,120-04-2011 15,6 8,6 408,721-04-2011 14,8 7,8 416,522-04-2011 14,7 7,7 424,223-04-2011 15 8,0 432,224-04-2011 16,8 9,8 442,025-04-2011 17,5 10,5 452,526-04-2011 18,4 11,4 463,927-04-2011 18,9 11,9 475,828-04-2011 18,4 11,4 487,229-04-2011 17,1 10,1 497,330-04-2011 16,2 9,2 506,568


Quadro 26 - Calculo <strong>de</strong> graus dia <strong>de</strong> Rhagoletis cerasi para o posto biológico da Qtª da Fadagosa –Soalheira, Sul da Serra da GardunhaLimiar inferior 5ºC a partir <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Março, 2011Qtª Fadagosa -- Rhagoletis cerasiDataTmáx. Tmin. Tméd. Σ Calculo Data Tmáx. Tmin. Tméd. Σ Calculo1-Mar-11 12,3 4,2 3,25 3,25 1-Abr-11 25 11,8 13,4 245,22-Mar-11 12,5 2,8 2,65 5,9 2-Abr-11 18,9 11,2 10,05 255,253-Mar-11 12,1 3,4 2,75 8,65 3-Abr-11 16,3 10,6 8,45 263,74-Mar-11 9,5 1,7 0,6 9,25 4-Abr-11 20,8 10,1 10,45 274,155-Mar-11 9,1 3,5 1,3 10,55 5-Abr-11 26,3 12,8 14,55 288,76-Mar-11 13,5 6,6 5,05 15,6 6-Abr-11 25,6 16,4 16 304,77-Mar-11 17 7,1 7,05 22,65 7-Abr-11 27,1 15,2 16,15 320,858-Mar-11 11,9 8,1 5 27,65 8-Abr-11 27,7 15,7 16,7 337,559-Mar-11 107 7,7 52,35 80 9-Abr-11 24,8 9,6 12,2 349,7510-Mar-11 15,1 6,4 5,75 85,75 10-Abr-11 24,8 10 12,4 362,1511-Mar-11 11,2 7,6 4,4 90,15 11-Abr-11 23,6 13 13,3 375,4512-Mar-11 15,1 7,6 6,35 96,5 12-Abr-11 25,8 12,5 14,15 389,613-Mar-11 9,4 6,5 2,95 99,45 13-Abr-11 27,2 10,1 13,65 403,2514-Mar-11 10,2 7,6 3,9 103,35 14-Abr-11 28,9 10,2 14,55 417,815-Mar-11 13,8 5,3 4,55 107,9 15-Abr-11 26,1 14,5 15,3 433,116-Mar-11 14,2 1,7 2,95 110,85 16-Abr-11 24,1 11,8 12,95 446,0517-Mar-11 19,6 5,3 7,45 118,3 17-Abr-11 23,4 13,4 13,4 459,4518-Mar-11 21,7 5,9 8,8 127,1 18-Abr-11 21,7 10,9 11,3 470,7519-Mar-11 22,7 10,4 11,55 138,65 19-Abr-11 17 12,4 9,7 480,4520-Mar-11 23,6 11,7 12,65 151,3 20-Abr-11 17,6 12,1 9,85 490,321-Mar-11 19,2 6,8 8 159,3 21-Abr-11 14,6 10,5 7,55 497,8522-Mar-11 16,4 8,8 7,6 166,9 22-Abr-11 15,8 9,1 7,45 505,323-Mar-11 13,9 5,7 4,8 171,7 23-Abr-11 19,3 8,8 9,05 514,3524-Mar-11 17,1 8,5 7,8 179,5 24-Abr-11 21,6 10,9 11,25 525,625-Mar-11 14,8 9,6 7,2 186,7 25-Abr-11 22,4 12,3 12,35 537,9526-Mar-11 13,9 6,2 5,05 191,75 26-Abr-11 22,5 13,1 12,8 550,7527-Mar-11 13,9 7,7 5,8 197,55 27-Abr-11 25,2 13,1 14,15 564,928-Mar-11 13,9 8,4 6,15 203,7 28-Abr-11 26,1 10,8 13,45 578,3529-Mar-11 18,9 7,4 8,15 211,85 29-Abr-11 21,4 12 11,7 590,0530-Mar-11 19,9 7,3 8,6 220,45 30-Abr-11 16,9 12,1 9,5 599,5531-Mar-11 22 10,7 11,35 231,869


Limiar inferior 5ºC a partir <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Março, 2011Qtª Fadagosa -- Rhagoletis cerasiData Tmáx. Tmin. Tméd. Σ Calculo1-Mai-11 19 11,8 10,4 609,952-Mai-11 23,5 11,9 12,7 622,653-Mai-11 23,1 9,3 11,2 633,854-Mai-11 22,1 7 9,55 643,45-Mai-11 22,9 8,8 10,85 654,256-Mai-11 21,4 10,9 11,15 665,47-Mai-11 18,9 10,2 9,55 674,958-Mai-11 21,3 7,5 9,4 684,359-Mai-11 26 9,1 12,55 696,910-Mai-11 29,1 14 16,55 713,4511-Mai-11 28,9 16,9 17,9 731,3512-Mai-11 29,1 13,9 16,5 747,8513-Mai-11 29,3 16,6 17,95 765,814-Mai-11 28,5 15 16,75 782,5515-Mai-11 24,7 10,1 12,4 794,9516-Mai-11 26,8 13,5 15,15 810,117-Mai-11 24,3 13,8 14,05 824,1518-Mai-11 20,4 14,7 12,55 836,719-Mai-11 23,1 13,7 13,4 850,120-Mai-11 25,8 12 13,9 86421-Mai-11 27,9 13,3 15,6 879,622-Mai-11 29 12,8 15,9 895,523-Mai-11 31,1 13,8 17,45 912,9524-Mai-11 32,1 15,5 18,8 931,7525-Mai-11 31,5 15,7 18,6 950,3526-Mai-11 26,7 16,3 16,5 966,8527-Mai-11 26,7 14,2 15,45 982,328-Mai-11 26,4 13,8 15,1 997,429-Mai-11 26,1 15,3 15,7 1013,130-Mai-11 22,8 13,4 13,1 1026,231-Mai-11 26,8 12,2 14,5 1040,7UC IPM - fenológia <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los biológicosatravés <strong>de</strong> calculo <strong>de</strong> graus – dia, Utilizado porAliNiazee, MT 1979 para Rhagoletisindifferens (Díptera:Tephritidae). Po<strong>de</strong>r. Ent.111:1101-1109. Em Albany, Oregon.70


Quadro 27 - Calculo <strong>de</strong> graus dia <strong>de</strong> Rhagoletis cerasi para o posto biológico da Qtª <strong>de</strong> S. Macário -Alcongosta Norte da Serra da Gardunha.Limiar inferior 5ºC a partir <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Março, 2011Qtª S. Macário -- Rhagoletis cerasiDataTmáx. Tmin. Tméd. Σ Calculo Data Tmáx. Tmin. Tméd. Σ Calculo1-Mar-11 10,1 1,6 0,85 0,85 1-Abr-11 23 12 12,5 138,92-Mar-11 9,3 0,1 -0,3 0,55 2-Abr-11 18 10 9 147,93-Mar-11 9,9 0,4 0,15 0,7 3-Abr-11 14,2 8 6,1 1544-Mar-11 8,1 -1,1 -1,5 -0,8 4-Abr-11 18,8 7 7,9 161,95-Mar-11 6,1 1,4 -1,25 -2,05 5-Abr-11 25,2 10,9 13,05 174,956-Mar-11 11,5 4,2 2,85 0,8 6-Abr-11 24,5 15,8 15,15 190,17-Mar-11 15,1 4,9 5 5,8 7-Abr-11 25,6 16,2 15,9 2068-Mar-11 10,5 5,6 3,05 8,85 8-Abr-11 25,8 16,5 16,15 222,159-Mar-11 8,3 5,7 2 10,85 9-Abr-11 21,1 11,7 11,4 233,5510-Mar-11 13,9 5,4 4,65 15,5 10-Abr-11 22,9 8,6 10,75 244,311-Mar-11 10 5,7 2,85 18,35 11-Abr-11 21,5 9,6 10,55 254,8512-Mar-11 12,1 5,7 3,9 22,25 12-Abr-11 22,4 8,2 10,3 265,1513-Mar-11 7,4 5,2 1,3 23,55 13-Abr-11 24,9 11,2 13,05 278,214-Mar-11 7,6 4,9 1,25 24,8 14-Abr-11 27 12,5 14,75 292,9515-Mar-11 11,9 3,8 2,85 27,65 15-Abr-11 23,6 9,9 11,75 304,716-Mar-11 10,4 4,8 2,6 30,25 16-Abr-11 22,1 9,1 10,6 315,317-Mar-11 16,2 6,5 6,35 36,6 17-Abr-11 21,5 11,6 11,55 326,8518-Mar-11 19,7 6,8 8,25 44,85 18-Abr-11 19,7 10,9 10,3 337,1519-Mar-11 21,2 8,3 9,75 54,6 19-Abr-11 13,4 10,3 6,85 34420-Mar-11 21,1 9,8 10,45 65,05 20-Abr-11 12,5 10,8 6,65 350,6521-Mar-11 18,6 6,4 7,5 72,55 21-Abr-11 12,1 7,5 4,8 355,4522-Mar-11 15,3 5,9 5,6 78,15 22-Abr-11 14,3 7,1 5,7 361,1523-Mar-11 10,8 4,1 2,45 80,6 23-Abr-11 17,7 6,2 6,95 368,124-Mar-11 14,1 6,7 5,4 86 24-Abr-11 18,7 9 8,85 376,9525-Mar-11 12,3 7,8 5,05 91,05 25-Abr-11 20 8,7 9,35 386,326-Mar-11 11,5 5,8 3,65 94,7 26-Abr-11 19,6 9,7 9,65 395,9527-Mar-11 11,6 6,3 3,95 98,65 27-Abr-11 22 9 10,5 406,4528-Mar-11 11,2 6,7 3,95 102,6 28-Abr-11 23,3 10,4 11,85 418,329-Mar-11 16,6 7,2 6,9 109,5 29-Abr-11 18,2 9,7 8,95 427,2530-Mar-11 16,7 8,3 7,5 117 30-Abr-11 14,3 9,7 7 434,2531-Mar-11 21,4 7,4 9,4 126,471


Limiar inferior 5ºC a partir <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> MarçoQtª S. Macario -- Rhagoletis cerasiData Tmáx. Tmin. Tméd. Σ Calculo1-Mai-11 17,3 9,3 8,3 442,552-Mai-11 21,2 9,4 10,3 452,853-Mai-11 21,2 9,5 10,35 463,24-Mai-11 20,7 6,1 8,4 471,65-Mai-11 15,8 7,2 6,5 478,16-Mai-11 19,2 13,1 11,15 489,257-Mai-11 16,5 10,2 8,35 497,68-Mai-11 19,4 8,5 8,95 506,559-Mai-11 23,9 7,8 10,85 517,410-Mai-11 26,1 13,2 14,65 532,0511-Mai-11 27 15,7 16,35 548,412-Mai-11 26,6 14,1 15,35 563,7513-Mai-11 26,5 16,1 16,3 580,0514-Mai-11 26,9 14,4 15,65 595,715-Mai-11 21,9 6,4 9,15 604,8516-Mai-11 24,2 9,8 12 616,8517-Mai-11 21,3 11,8 11,55 628,418-Mai-11 18,5 12,8 10,65 639,0519-Mai-11 21,2 12,2 11,7 650,7520-Mai-11 23,7 10,7 12,2 662,9521-Mai-11 21 12,6 11,8 674,7522-Mai-11 26,4 12,7 14,55 689,323-Mai-11 28 18,1 18,05 707,3524-Mai-11 29,4 16,4 17,9 725,2525-Mai-11 28,6 17 17,8 743,0526-Mai-11 25,6 15,3 15,45 758,527-Mai-11 24,2 12,2 13,2 771,728-Mai-11 24,1 13,3 13,7 785,429-Mai-11 22,7 14,3 13,5 798,930-Mai-11 21,8 11,2 11,5 810,431-Mai-11 24,2 11,9 13,05 823,4572


Quadro 28 - Calculo <strong>de</strong> graus dia <strong>de</strong> Rhagoletis cerasi para o posto biológico da Qtª <strong>de</strong> Lamaçais –Teixoso, Norte da Cova da Beira, 2011.Limiar inferior 5ºC a partir <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> MarçoQtª S. Macário -- Rhagoletis cerasiDataTmáx. Tmin. Tméd. Σ Calculo Data Tmáx. Tmin. Tméd. Σ Calculo1-Mar-11 12,6 1,7 2,15 2,15 1-Abr-11 24,8 4 9,4 149,52-Mar-11 12,1 0,1 1,1 3,25 2-Abr-11 18,9 8,1 8,5 1583-Mar-11 12,1 2,2 2,15 5,4 3-Abr-11 16,1 8,5 7,3 165,34-Mar-11 8,7 0,6 -0,35 5,05 4-Abr-11 20,1 8,5 9,3 174,65-Mar-11 9,6 2 0,8 5,85 5-Abr-11 26,7 5,6 11,15 185,756-Mar-11 14 3,1 3,55 9,4 6-Abr-11 26,2 9,2 12,7 198,457-Mar-11 17,2 -0,1 3,55 12,95 7-Abr-11 28,7 9,8 14,25 212,78-Mar-11 10 4,1 2,05 15 8-Abr-11 27,5 6,3 11,9 224,69-Mar-11 11,5 7,3 4,4 19,4 9-Abr-11 25,2 5,1 10,15 234,7510-Mar-11 17,4 1,1 4,25 23,65 10-Abr-11 24,2 5,7 9,95 244,711-Mar-11 11,4 6,7 4,05 27,7 11-Abr-11 23,4 10,3 11,85 256,5512-Mar-11 14,8 6,8 5,8 33,5 12-Abr-11 25,1 10,4 12,75 269,313-Mar-11 9,4 2,6 1 34,5 13-Abr-11 27,4 5 11,2 280,514-Mar-11 10 7,4 3,7 38,2 14-Abr-11 28,4 4,5 11,45 291,9515-Mar-11 14,5 2,6 3,55 41,75 15-Abr-11 25 6,4 10,7 302,6516-Mar-11 14,3 -1,8 1,25 43 16-Abr-11 23,8 9 11,4 314,0517-Mar-11 19,7 4,2 6,95 49,95 17-Abr-11 23,2 8,5 10,85 324,918-Mar-11 22,1 -0,2 5,95 55,9 18-Abr-11 21,8 8,4 10,1 33519-Mar-11 22,9 0,8 6,85 62,75 19-Abr-11 15,5 12,1 8,8 343,820-Mar-11 23 6,1 9,55 72,3 20-Abr-11 15,7 11 8,35 352,1521-Mar-11 21,5 4 7,75 80,05 21-Abr-11 14,5 10,5 7,5 359,6522-Mar-11 17,2 1,5 4,35 84,4 22-Abr-11 16,9 8,5 7,7 367,3523-Mar-11 14,2 3,7 3,95 88,35 23-Abr-11 19,8 7,4 8,6 375,9524-Mar-11 16,2 8,5 7,35 95,7 24-Abr-11 20,9 8,1 9,5 385,4525-Mar-11 16,4 9,6 8 103,7 25-Abr-11 22,1 10,9 11,5 396,9526-Mar-11 13,3 3,5 3,4 107,1 26-Abr-11 21,9 9,5 10,7 407,6527-Mar-11 15,7 5,2 5,45 112,55 27-Abr-11 24,4 10,7 12,55 420,228-Mar-11 12,6 7,6 5,1 117,65 28-Abr-11 26,3 5,3 10,8 43129-Mar-11 18,9 7,4 8,15 125,8 29-Abr-11 20,4 8,2 9,3 440,330-Mar-11 18,2 5,4 6,8 132,6 30-Abr-11 15,7 10,4 8,05 448,3531-Mar-11 23 2 7,5 140,173


Limiar inferior 5ºC a partir <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> MarçoQtª <strong>de</strong> Lamaçais -- Rhagoletis cerasiData Tmáx. Tmin. Tméd. Σ Calculo Data Tmáx. Tmin. Tméd. Σ Calculo1-Mai-11 19 8,6 8,8 457,15 16-Mai-11 27 10 13,5 630,72-Mai-11 22,1 7 9,55 466,7 17-Mai-11 24 13,8 13,9 644,63-Mai-11 22,9 4 8,45 475,15 18-Mai-11 20,7 11,4 11,05 655,654-Mai-11 21,8 3,3 7,55 482,7 19-Mai-11 23,4 12,3 12,85 668,55-Mai-11 22,4 4,4 8,4 491,1 20-Mai-11 26,4 10,2 13,3 681,86-Mai-11 21 8,7 9,85 500,95 21-Mai-11 27,5 9,6 13,55 695,357-Mai-11 18,6 11,7 10,15 511,1 22-Mai-11 28,8 7,8 13,3 708,658-Mai-11 21,1 9,3 10,2 521,3 23-Mai-11 30 10 15 723,659-Mai-11 26,4 5,2 10,8 532,1 24-Mai-11 31,8 9,2 15,5 739,1510-Mai-11 28,4 7,8 13,1 545,2 25-Mai-11 30,5 12,1 16,3 755,4511-Mai-11 28,5 9,5 14 559,2 26-Mai-11 29,2 10 14,6 770,0512-Mai-11 29,3 10,5 14,9 574,1 27-Mai-11 26,3 13,2 14,75 784,813-Mai-11 28,6 15,1 16,85 590,95 28-Mai-11 27,5 10,2 13,85 798,6514-Mai-11 28 10,8 14,4 605,35 29-Mai-11 25,3 13,3 14,3 812,9515-Mai-11 24,7 9 11,85 617,2 30-Mai-11 23,7 12,2 12,95 825,931-Mai-11 26,8 10,5 13,65 839,55Aconselhamento:As varieda<strong>de</strong>s mais precoces <strong>de</strong> cereja, principalmente a Burlat, foram afectadas pelaprecipitação ocorrida no final do mês <strong>de</strong> Abril, originando o fendilhamento dos frutos.A EACB alertou para esta situação e enviou na circular nº 8 no dia 5 <strong>de</strong> Maio, umaconselhamento para ser realizada uma pulverização com sais <strong>de</strong> cálcio, com oobjectivo <strong>de</strong> diminuir o rachamento fisiológico da cereja. No entanto, a produtivida<strong>de</strong>das varieda<strong>de</strong>s intermédias contribuiram para o aumento da produtivida<strong>de</strong> da cereja faceao ano anterior.O tratamento para a mosca da cereja foi indicado na circular nº 9 no dia 16 <strong>de</strong> Maio<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> registadas as capturas <strong>de</strong> adultos nos POBs da região, aconselhando-se apenastratamento para as varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> maturação tardia.74


8 - CITRINOSO acompanhamento do estado fenológico dos pomares foi registado em 3 POFs.A monitorização <strong>de</strong> pragas e doenças foi seguida em 4 pomares e foram acompanhados17 POBs.Para esta cultura foram emitidos 6 aconselhamentos para pragas e doenças.O inimigo com mais recomendações foi o míldio com 2 tratamentos.Segue-se o gráfico com a dispersão mensal dos avisos emitidos para os citrinos em 2011Fig.66 – Representação gráfica dos avisos emitidos para a cultura dos citrinos.8.1 - Pragas8.1.1 - Afí<strong>de</strong>os (Toxoptera aurantii)Monitorização:Observação visual <strong>de</strong> 100 rebentos para <strong>de</strong>terminar a percentagem <strong>de</strong> rebentosinfestados (NEA = 25% a 30%). A recolha <strong>de</strong> indivíduos alados foi efectuada através daarmadilha <strong>de</strong> Moericke. A periodicida<strong>de</strong> das observações foi semanal <strong>de</strong> Abril a Julho.Aconselhamento:O aviso emitido pela EACB na circular nº11 no dia 14 <strong>de</strong> Junho, alertou para o facto doataque dos afí<strong>de</strong>os, por norma, surgir em focos numa fase inicial pelo que é nestasituação que o seu combate <strong>de</strong>verá ser efectuado e direccionado para as plantasinfestadas.75


8.1.2 - Mineira dos citrinos (Phyllocnistis citrella)Monitorização:Observação <strong>de</strong> 20 rebentos para <strong>de</strong>terminar a percentagem <strong>de</strong> folhas e <strong>de</strong> rebentosinfestados. A observação inci<strong>de</strong> sobre os jovens rebentos que apresentem as folhas doterço superior com comprimento inferior a 3 cm. A periodicida<strong>de</strong> das observações ésemanal <strong>de</strong> Março a Outubro.A temperatura mínima para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sta praga é <strong>de</strong> 12,1 ºC e necessita <strong>de</strong>206 graus-dia para completar o seu ciclo <strong>de</strong> vida.Aconselhamento:Este ano, a EACB não emitiu aviso para combater esta praga, porque os ataques damineira quando surgiram na nova rebentação eram pontuais e <strong>de</strong> fraca intensida<strong>de</strong> nospostos biológicos que acompanhamos, razão pela qual não foi indicado tratamento.8.1.3 - CochonilhasMonitorização:Acompanhamento da dinâmica populacional por observação visual.Aconselhamento:A EACB emitiu aviso com base no início das eclosões e <strong>de</strong>slocação das jovens ninfasda cochonilha Saissetia oleae, por ser das cochonilhas seguidas nos nossos POBs, a queapresentava um aumento populacional significativo.8.1.4 - Mosca da Fruta ou Mosca do Mediterrâneo (Ceratitis capitata)Monitorização:Instalação <strong>de</strong> armadilhas (garrafas mosqueiras tipo McPhaile com hidrolisado etrimedlure) e observação semanal em laboratório das fêmeas capturadas.Seguem-se os gráficos com o registo dos adultos capturados da mosca do Mediterrâneo.76


Dinâmica populacional da Ceratitis capitataAviso12/9Fig.67 – Monitorização da Mosca da fruta (Ceratitis capitata) em garrafas mosqueiras nos POBs <strong>de</strong>Alcains, Cernache do Bonjardim e Sobreira FormosaAviso12/9Fig.68 – Monitorização da Ceratitis capitata em garrafas mosqueiras no POB <strong>de</strong> Alcainse avaliação da proporcionalida<strong>de</strong> entre machos e fêmeas.Aconselhamento:Na indicação do tratamento a 12 <strong>de</strong> Setembro a EACB teve em atenção o estadofenológico da cultura favorável ao ataque da praga (mudança <strong>de</strong> cor do fruto) o NEA(20 adultos armadilha/semana nas varieda<strong>de</strong>s precoces e <strong>de</strong> meia-estação e 1adulto/armadilha/dia nas varieda<strong>de</strong>s tardias) e o aumento <strong>de</strong> fêmeas fecundadas.77


8.2 - Doenças8.2.1 - Míldio (Phytophthora spp.)Previsão do risco:A estratégia seguida pela EACB tem como base a protecção preventiva acompanhandoas condições meteorológicas e os períodos <strong>de</strong> maior sensibilida<strong>de</strong> da planta.Aconselhamento:A partir do início das primeiras chuvas <strong>de</strong> Outono recomendámos o tratamento contraesta doença aconselhando a aplicação direccionada do fungicida para o solo e terçoinferior das plantas.A protecção dos citrinos relativamente ao míldio baseia-se principalmente em medidasculturais, das quais se <strong>de</strong>stacaram a drenagem do solo para facilitar o excesso <strong>de</strong> água ea poda racional para facilitar a circulação do ar.78


9 - Resumo da Emissão <strong>de</strong> Circulares <strong>de</strong> <strong>Avisos</strong> em 2011Em 2011 foram emitidos pela Estação <strong>de</strong> <strong>Avisos</strong> <strong>de</strong> <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong> as Circulares <strong>de</strong><strong>Avisos</strong> e Informações que constam do seguinte QuadroQuadro 29 - Circulares emitidas pela Estação <strong>de</strong> <strong>Avisos</strong> <strong>de</strong> <strong>Castelo</strong> <strong>Branco</strong>Circular Data Cultura Inimigo ObservaçõesFRUTEIRAS (Geral)---Medidas profiláticas (poda)Nº1 25/JanVINHACITRINOSDoenças <strong>de</strong> lenhoMíldioMedidas profiláticasTratamento com cobreMedidas culturaisPOMÓIDEASFormas hibernantes <strong>de</strong> insectos eácarosTratamento <strong>de</strong> InvernoCancroTratamento com cobreNº2 14/FevPRUNÓIDEASCancro, Lepra, Crivado,MonilioseCochonilha <strong>de</strong> S. JoséTratamento com cobre ao estado BTratamento com óleo <strong>de</strong> Verão aoestado B-COLIVALTuberculoseMedidas profilácticasPRUNÓIDEASNº3 03/MarPessegueirosLepraTratamento ao aparecimento da pontaver<strong>de</strong> (1ª folha do gomo terminal) comproduto orgânicoFRUTEIRASQuebra <strong>de</strong> dormênciaHoras <strong>de</strong> frio acumuladas (Quadro)PRUNÓIDEASPessegueirosLepraRenovaçãoCerejeirasPOMÓIDEASCrivado, MonilioseTratamento com orgânico (estado F-G)Nº4 23/MarMacieiras e PereirasPedradoAranhiço vermelhoTratamento C – C3 (M) e C3 – D (P)com produto preventivo (previsão <strong>de</strong>precipitação)Ovicida - início da eclosãoOLIVALOlho <strong>de</strong> PavãoTratamento preventivo com cobres79


PRUNÓIDEASPessegueirosLepraRenovação (possível lavagem <strong>de</strong>produto pela precipitação ocorrida)Nº5 05/AbrilPOMÓIDEASMacieiras e PereirasPedradoAranhiço vermelhoAfí<strong>de</strong>o cinzentoTratamento preventivo (renovação)Acaricida ao NEA (máximo eclosões)Afícida ao NEAVINHAEscorioseTratamento ao estado D / EPOMÓIDEASMacieiras e PereirasPedradoOídioTratamento preventivo (previsão <strong>de</strong>chuva)Primeiros sintomas. Tratamento comproduto que combata simultaneamenteo pedrado e o oídioAfi<strong>de</strong>o ver<strong>de</strong>Aficida ao NEANº6 15/AbrilPRUNÓIDEASPessegueirosLepraRenovaçãoAfí<strong>de</strong>o ver<strong>de</strong>Aficida ao NEACerejeirasAfí<strong>de</strong>o negroAficida ao NEAVINHAOídioTratamentos preventivos ao estadosfenológicos F (cachos visíveis) I-J(floração-alimpa) e K (bago <strong>de</strong>ervilha)Enxofra na floração (aconselhamento)POMÓIDEASMacieiras e PereirasBichado da frutaInício das posturas, tratamento ovicidaPsila da pereiraTratamento ao NEAPedradoRenovar tratamentoNº7 21/AbrilPRUNÓIDEASPessegueirosOídioOídioRenovar o tratamento com produto quecombata simultaneamente o pedrado eo oídioAparecimento dos primeiros sintomastratar com produto homologadoVINHAMíldioTratamento com produto <strong>de</strong> acçãopreventiva80


POMÓIDEASMacieiras e PereirasBichado da frutaPedradoOídioTratamento com produto <strong>de</strong> acçãolarvicidaCondições para novas infecções,renovar o tratamento com fungicida <strong>de</strong>contactoRenovar o tratamento com produto quecombata simultaneamente o pedrado eo oídioNº8 05/MaioPRUNÓIDEASCerejeirasMonilioseTratar com fungicida homologado.Aconselhamento para pulverizaçõescom sais <strong>de</strong> cálcio para reduzir orachamento fisiológico da cerejaOLIVALTraça da oliveiraTratamento à geração antófaga (estadofenológico D-E)VINHAMedidas culturaisDesladroamento para reduzir a<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do coberto vegetalPRUNÓIDEASCerejeirasMosca da cerejaInicio <strong>de</strong> voo (tratar varieda<strong>de</strong>s tardias)POMÓIDEASNº9 16/MaioMacieiras e PereirasCochonilha <strong>de</strong> S. JoséPedradoSaída <strong>de</strong> larvas da 1ª geraçãoRenovar tratamento com fungicida <strong>de</strong>acção preventivaVINHAOídioEnxofra na floração (aconselhamento)(vinhas precoces estado fonológico I/J)POMÓIDEASMacieiras e PereirasPedradoOídioRenovar tratamento com fungicida <strong>de</strong>contactoRenovar o tratamento com produto quecombata simultaneamente o pedrado e ooídioBichado da frutaRenovação do tratamento.Nº10 30/MaioCochonilha <strong>de</strong> S. JoséTratar com produto que combata emsimultâneo o bichado e a cochonilha.PRUNÓIDEASPessegueirosOídioRenovar o tratamentoVINHAMíldioObservadas as primeiras manchas.Tratar com produto acção curativa (commanchas) ou contacto (sem manchas)OídioRenovar tratamento81


POMÓIDEASMacieiras e PereirasAfí<strong>de</strong>o ver<strong>de</strong>Aficida ao NEAOLIVALTraça da oliveiraTratamento à geração carpófaga(para olivais com fraco vingamento)Nº11 14/JunhoVINHAMíldioTratamento com fungicida <strong>de</strong> acçãocurativaOídioTratamento ao estado J/K (grão <strong>de</strong>chumbo/grão <strong>de</strong> ervilha)Medidas culturaisDespontaCITRINOSAfí<strong>de</strong>osTratamento dirigido aos focos <strong>de</strong>infestação.POMÓIDEASMacieiras e PereirasBichadoInicio da 2ª geraçãoCochonilha <strong>de</strong> S. JoséSaída das larvas da 2ª geração.Tratamento com produto que combataem simultâneo o bichado e a cochonilha.Nº12 30/JunhoPRUNÓIDEASAranhiço vermelhoAcaricida específico ao NEAPessegueirosAnarsiaAumento <strong>de</strong> capturas, tratamento aoNEAVINHAOídioRenovarPOMÓIDEASMacieiras e PereirasBichado da frutaAumento <strong>de</strong> capturas. RenovaçãoPRUNÓIDEASNº13 20/JulhoPessegueirosMosca da FrutaTratamento (cultivares tardias)CITRINOSCochonilhasTratamento em caso <strong>de</strong> infestação82


POMÓIDEASMacieiras e PereirasBichado da frutaRenovação ao NEAMosca do MediterrâneoTratamento (cultivares tardias)Nº14 22/AgostoPRUNÓIDEASPessegueirosMosca do MediterrâneoRenovaçãoOLIVALMosca da AzeitonaTratar azeitona para conservaOLIVALMosca da azeitonaTratar azeitona para azeiteNº15 12/SetCITRINOSGafaMosca do MediterrâneoTratamento preventivo com cobresTratar na mudança <strong>de</strong> cor dos frutos(fase sensível ao ataque)OLIVALMosca da azeitonaRenovação só em olivais para azeiteGafaRenovação, condições favoráveisNº16 17/OutPRUNÓIDEAS ePOMÓIDEASTratamentos <strong>de</strong> OutonoTratamentos com cobres à queda dafolha (início, meio e fim)CITRINOSMíldioTratamentos preventivos com cobres83

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