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Visualizar PDF - Tecnologia em Metalurgia, Materiais e Mineração

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO4.1 Evolução da ReduçãoA evolução da redução ao longo do t<strong>em</strong>po, a 1.773K, parapelotas P1, P2, P3 e P4 é apresentada na Figura 4, que mostra umincr<strong>em</strong>ento na velocidade de redução total com pequenas adiçõesde Fe-Si. A taxa para a reação completa é altamente sensível àspequenas adições de Fe-Si, substituindo o coque de petróleo. Aadição de 1,91% de Fe-Si aumenta a taxa de redução <strong>em</strong> 2 vezes<strong>em</strong> relação àquela s<strong>em</strong> adição de Fe-Si. Adições maiores que2% de Fe-Si não apresentam benefícios significativos. O aspectobenéfico da adição de Fe-Si, substituindo parcialmente o redutorcarbonáceo, na velocidade de reação de redução da cromita deveestar associado à reação exotérmica da mesma favorecendo areação global de redução de cromita.rico <strong>em</strong> cromo (72% Cr, indicação 1 na Figura 6), ea outra constituída de precipitado de Fe-Cr pobre<strong>em</strong> cromo (~22% Cr, indicação 2 na Figura 6).O teor de carbono na fase com alto teor de Cr émaior ao se comparar com a fase com alto teor deFe. A fase cinza de escória é composta de óxidosde cálcio, silício, magnésio e alumínio (Tabela 6).A fase mais escura da escória é um silicato d<strong>em</strong>agnésio (indicação 3 na Figura 6).Fração de reação1,00,90,80,70,60,50,40,30,20,10,00 200 400 600 800 1000 1200T<strong>em</strong>po (s)Acc.V20.0 kVSpot5.0Magn40xDetBSEWD9.91 mmFigura 5. Fotomicrografia da pelota P1 a 1.773K, apósredução completa. Pequeno aumento. Fase branca (metálica),fase cinza continua (escória) com pontos pretos.2Pelota 1 (12,4% coque depetroleo-s<strong>em</strong> FeSi)Pelota 2 (11,5% coque depetroleo-9,93%FeSi)Pelota 3 (11,16% coque depetroleo-1,91%FeSi)Pelota 4 (9,81,16% coque depetroleo-3,92%FeSi)13Figura 4. Evolução de redução com o t<strong>em</strong>po, a 1.773K, para pelotas P1, P2,P3 e P4.4 6Como a reação de redução da cromita por Si gera um óxido(SiO 2), este pode dificultar a reação de carvão e a cromita. Estefenômeno pode explicar porque adição acima de 2% de Fe-75%Sina pelota não melhora esta velocidade de redução.4.2 Análise das MicrografiasAs Figuras 5 e 6 mostram micrografias obtidas <strong>em</strong> MEV(elétrons retroespalhados) da pelota P1, após redução completa a1773K, com pequeno e grande aumento, respectivamente.A Figura 5 mostra a pelota após a redução, conservandoainda sua forma original. A fase cinza contínua de escória contémpartículas de fase branca metálica. Com aumentos maiores, naFigura 6, observa-se este fato, e também pequenos nódulos metálicos(pontos brancos) contidos nas partículas originais de cromita. ATabela 5 mostra as análises por EDS. No metal coalescido verifica-sea presença de duas fases: uma fase contínua constituída de Fe-CrAcc.V20.0 kVSpot5.0Magn500xDetBSEWD10.1100 mFigura 6. Fotomicrografia da pelota P1 a 1.773K, aposredução completa. Detalhe da Figura 5, maior aumento.Fase branca (metálica), fase cinza continua (escória) compartículas de cromita reduzidas.Tabela 5. Análise por EDS da fase metálica da pelota P1,Figura 6, <strong>em</strong> (%).C Si P S Cr Fegeral 4,19 0,66 1,08 0,57 62,06 31,441 4,94 0,56 1,01 0,50 72,08 20,912 2,04 0,94 1,29 0,49 22,10 73,135 2,11 1,28 1,28 0,64 19,92 74,77<strong>Tecnologia</strong> <strong>em</strong> <strong>Metalurgia</strong> e <strong>Materiais</strong>, São Paulo, v.4, n.1, p. 42-47, jul.-set. 2007 45

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