PROT-AML Plano Regional de Ordenamento do ... - CCDR-LVT
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PROT-AML 70Caberá ao transporte ferroviário suburbano responder ao primeiro tipo de necessidades,devendo para isso resolver-se as actuais rupturas de carga. Na margem norte, através daligação entre a linha de Cascais e a linha de Cintura; na margem sul completando a ligaçãoferroviária através da ponte 25 de Abril com a construção do troço Coina/Pinhal Novo e aelectrificação da linha até Setúbal (obras em curso).A articulação e a conectividade na rede rodoviária existente nos pólos urbanos maisimportantes, associada ao desenvolvimento de redes urbanas de TC que sirvam o centrodestes pólos e a sua área de influência directa, constituirá a resposta ao segundo tipo denecessidades. Nos casos referidos, a apresentação de propostas de eixos em TC e demedidas de gestão viária favoráveis ao TP deve ser promovida na perspectiva de diminuiçãode tráfego automóvel no interior e envolvente destas aglomerações e na articulação com asrespectivas redes de transporte nas áreas de influência de cada uma delas.Também neste caso se deverá assegurar uma correcta integração tarifária, só que entendidaem duas vertentes: uma primeira que contemple as ligações com Lisboa e o seu sistema detransportes urbanos; e uma segunda que funcione para a rede urbana local. Em ambos oscasos deve ser considerada a possibilidade de incorporação do TI no sistema, através dautilização dos parques de estacionamento dissuasores (P+R).4.3 Linhas de IntervençãoA definição das linhas de intervenção e o estabelecimento do modelo de transportes eacessibilidades na AML devem ser equacionadas no âmbito do PMT.Lisboa e o seu espaço geográfico envolvente estão a consolidar-se como uma áreametropolitana com várias centralidades, isto é, pólos de geração/atracção de emprego, deresidência, de serviços e de lazer. É necessário um maior equilíbrio dos investimentos eminfraestruturas e na exploração de equipamentos de Transporte Colectivo, que resulte numasua maior utilização. Está a esgotar-se o tempo dos investimentos em grandesinfraestruturas, devendo canalizar-se os novos investimentos para sistemas de capacidadeintermédia que potenciem as redes de transporte público de passageiros, diminuindo orecurso sistemático ao transporte individual, o que pode ser consagrado no PMT e em Planosde Mobilidade/Deslocações Urbanas. Este último tipo de Planos Sectoriais, destina-se aequacionar novas formas de gestão da mobilidade e a configurar o sistema de transportes adesenvolver numa determinada área/bacia de transportes, preferencialmente de escala subregionala fim de melhor responder às necessidades de deslocação da população dessa área.As distâncias percorridas pelas pessoas e mercadorias são maiores, os tempos gastos apercorrê-las tornam-se ineficientes face aos volumes de investimento, devido à máutilização dos vários modos de transporte. As soluções têm assim de ser procuradas a doisníveis: necessidade de relocalização de pólos de emprego e contenção e estruturação dasexpansões urbanas residenciais que gerem uma diminuição de fluxos de pessoas quepercorram distâncias médias superiores a 10km – ordenamento do território – e anecessidade de um maior desempenho das redes de Transporte Colectivo, com velocidadescomerciais e de exploração que permitam aumentar a sua atractividade e a sua capacidadede competir com o TI.Na micro-logística, as interfaces colectoras e de distribuição, devem ser planeadas. Aoptimização da rede de logística, deve orientar-se para uma estrutura e hierarquização quepermitam, para além da cobertura do território, a circulação diferenciada dos veículos entreo espaço urbano consolidado e o espaço suburbano.
PROT-AML 71Na óptica do ordenamento do território, os limiares de construção de novas infraestruturase equipamentos de transporte e a utilização dos vários modos de transporte devem serequacionados de acordo com as directivas europeias sobre impactes ambientais:racionalização económica da utilização das fontes de energia; reforço de medidas queaumentem a qualidade de vida urbana nomeadamente através da diminuição dos impactesambientais associados ao sistema de transporte.Ao estabelecer um conjunto de linhas de intervenção que constituirão a coluna vertebralpara a política de transportes na AML nos próximos 10 anos, já se tem em consideraçãoobjectivos ambientais que hoje recaiem nos modelos territoriais e nos planos e programasde transporte. Admitir a heterogeneidade geográfica do espaço metropolitano (ondeexistem ecossistemas de maior fragilidade como sejam as reservas naturais ou as paisagens apreservar); limitar a sobrecapacidade do transporte rodoviário e o consumo difuso doespaço para fins urbanos; fazer convergir os critérios de escolha individuais com o caráctersustentável da soma destas escolhas são variáveis que permitirão identificar um conceitoque articule o sistema de transporte numa perspectiva ambiental eficaz.As questões de urbanismo e de ordenamento do território, não devem ser desligadas dosistema de transportes. Repensar, portanto, a forma de usos e ocupação do solo noterritório, bem como a forma como se estruturaram cada uma das aglomerações e a suainterligação, ajudarão a identificar o conceito de transportes anteriormente referido, o qualse pretende que contribua para uma correcção e melhoria dos padrões de mobilidadeactuais.Torna-se incontornável a regulamentação da Lei de Bases do sector dos Transportes e acriação de uma Autoridade Metropolitana de Transportes da AML que, promoveria, nocumprimento das atribuições e competências que lhe venham a ser cometidas por diplomapróprio, o planeamento e organização das redes, a prioridade dos investimentos, aatribuição das concessões, a definição da política tarifária e a obtenção dos recursosnecessários ao funcionamento integrado e coerente do sistema.Como instrumentos necessários e urgentes na definição da política de transportes aponta-sea realização do PMT e a realização dos Planos de Mobilidade/Deslocações Urbanas (PMDU)por bacia de transportes ou aglomeração na Área Metropolitana. É preciso agir ao nível damobilidade e estes Planos devem encontrar respostas ao nível de actuação metropolitano esub-regional permitindo aos responsáveis e gestores do sistema de transportes – à escalametropolitana/subregional e local – uma maior definição de políticas de ordenamento dacirculação de pessoas e mercadorias. Deverão, portanto, conter uma metodologia devalidação estratégica e operacional.Decorrente da estratégia territorial do PROTAML, o PMT tem como objectivo central,influenciar as escolhas modais, através de um conjunto coerente de medidas susceptíveis demelhorar a repartição modal em favor da utilização de modos de transporte maissustentáveis.Assim, as propostas do PMT dever-se-ão submeter às directrizes de uma políticametropolitana de transportes a aprovar pelo poder político. Conterão uma estratégia deactuação em função dos horizontes temporais: de curto/médio prazos - planeamentoessencialmente correctivo; de médio prazo visando a implementação de medidas selectivas- relacionadas com o desenvolvimento de componentes estruturantes do sistema e com apromoção do transporte colectivo - , susceptíveis de influenciar um padrão de deslocações
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<strong>PROT</strong>-<strong>AML</strong> 71Na óptica <strong>do</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território, os limiares <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> novas infraestruturase equipamentos <strong>de</strong> transporte e a utilização <strong>do</strong>s vários mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong>vem serequaciona<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as directivas europeias sobre impactes ambientais:racionalização económica da utilização das fontes <strong>de</strong> energia; reforço <strong>de</strong> medidas queaumentem a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida urbana nomeadamente através da diminuição <strong>do</strong>s impactesambientais associa<strong>do</strong>s ao sistema <strong>de</strong> transporte.Ao estabelecer um conjunto <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> intervenção que constituirão a coluna vertebralpara a política <strong>de</strong> transportes na <strong>AML</strong> nos próximos 10 anos, já se tem em consi<strong>de</strong>raçãoobjectivos ambientais que hoje recaiem nos mo<strong>de</strong>los territoriais e nos planos e programas<strong>de</strong> transporte. Admitir a heterogeneida<strong>de</strong> geográfica <strong>do</strong> espaço metropolitano (on<strong>de</strong>existem ecossistemas <strong>de</strong> maior fragilida<strong>de</strong> como sejam as reservas naturais ou as paisagens apreservar); limitar a sobrecapacida<strong>de</strong> <strong>do</strong> transporte ro<strong>do</strong>viário e o consumo difuso <strong>do</strong>espaço para fins urbanos; fazer convergir os critérios <strong>de</strong> escolha individuais com o caráctersustentável da soma <strong>de</strong>stas escolhas são variáveis que permitirão i<strong>de</strong>ntificar um conceitoque articule o sistema <strong>de</strong> transporte numa perspectiva ambiental eficaz.As questões <strong>de</strong> urbanismo e <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território, não <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>sligadas <strong>do</strong>sistema <strong>de</strong> transportes. Repensar, portanto, a forma <strong>de</strong> usos e ocupação <strong>do</strong> solo noterritório, bem como a forma como se estruturaram cada uma das aglomerações e a suainterligação, ajudarão a i<strong>de</strong>ntificar o conceito <strong>de</strong> transportes anteriormente referi<strong>do</strong>, o qualse preten<strong>de</strong> que contribua para uma correcção e melhoria <strong>do</strong>s padrões <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong>actuais.Torna-se incontornável a regulamentação da Lei <strong>de</strong> Bases <strong>do</strong> sector <strong>do</strong>s Transportes e acriação <strong>de</strong> uma Autorida<strong>de</strong> Metropolitana <strong>de</strong> Transportes da <strong>AML</strong> que, promoveria, nocumprimento das atribuições e competências que lhe venham a ser cometidas por diplomapróprio, o planeamento e organização das re<strong>de</strong>s, a priorida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s investimentos, aatribuição das concessões, a <strong>de</strong>finição da política tarifária e a obtenção <strong>do</strong>s recursosnecessários ao funcionamento integra<strong>do</strong> e coerente <strong>do</strong> sistema.Como instrumentos necessários e urgentes na <strong>de</strong>finição da política <strong>de</strong> transportes aponta-sea realização <strong>do</strong> PMT e a realização <strong>do</strong>s <strong>Plano</strong>s <strong>de</strong> Mobilida<strong>de</strong>/Deslocações Urbanas (PMDU)por bacia <strong>de</strong> transportes ou aglomeração na Área Metropolitana. É preciso agir ao nível damobilida<strong>de</strong> e estes <strong>Plano</strong>s <strong>de</strong>vem encontrar respostas ao nível <strong>de</strong> actuação metropolitano esub-regional permitin<strong>do</strong> aos responsáveis e gestores <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> transportes – à escalametropolitana/subregional e local – uma maior <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> políticas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento dacirculação <strong>de</strong> pessoas e merca<strong>do</strong>rias. Deverão, portanto, conter uma meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong>validação estratégica e operacional.Decorrente da estratégia territorial <strong>do</strong> <strong>PROT</strong><strong>AML</strong>, o PMT tem como objectivo central,influenciar as escolhas modais, através <strong>de</strong> um conjunto coerente <strong>de</strong> medidas susceptíveis <strong>de</strong>melhorar a repartição modal em favor da utilização <strong>de</strong> mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> transporte maissustentáveis.Assim, as propostas <strong>do</strong> PMT <strong>de</strong>ver-se-ão submeter às directrizes <strong>de</strong> uma políticametropolitana <strong>de</strong> transportes a aprovar pelo po<strong>de</strong>r político. Conterão uma estratégia <strong>de</strong>actuação em função <strong>do</strong>s horizontes temporais: <strong>de</strong> curto/médio prazos - planeamentoessencialmente correctivo; <strong>de</strong> médio prazo visan<strong>do</strong> a implementação <strong>de</strong> medidas selectivas- relacionadas com o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> componentes estruturantes <strong>do</strong> sistema e com apromoção <strong>do</strong> transporte colectivo - , susceptíveis <strong>de</strong> influenciar um padrão <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações