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PROT-AML Plano Regional de Ordenamento do ... - CCDR-LVT

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<strong>PROT</strong>-<strong>AML</strong> 654 Transportes e Logística4.1 EnquadramentoNa ausência <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s integra<strong>do</strong>s e <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> planeamento <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong>transportes metropolitano, o <strong>PROT</strong><strong>AML</strong> propõe, no quadro da estratégia <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoe <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo territorial <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s, um referencial para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong>planeamento sectorial.Atento o quadro actual, aponta-se como fundamental e prioritário a criação <strong>do</strong> edifícioinstitucional <strong>de</strong> suporte à constituição <strong>de</strong> uma estrutura <strong>de</strong> Planeamento e Gestão <strong>do</strong>sTransportes da Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, envolven<strong>do</strong> os diversos intervenientes comcompetências na matéria e responsável pelo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> planeamentointegra<strong>do</strong> <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> transportes metropolitano.4.2 Conceito <strong>de</strong> Transportes para a <strong>AML</strong>A <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> um conceito <strong>de</strong> transportes para a <strong>AML</strong> exige a prévia opção pelo cenário <strong>de</strong>gestão da mobilida<strong>de</strong> em que nos preten<strong>de</strong>mos situar. Com efeito, quer os custos <strong>de</strong><strong>do</strong>tação em infraestruturas e oferta <strong>de</strong> transporte, quer <strong>do</strong> correspon<strong>de</strong>nte funcionamento<strong>do</strong> sistema, irão variar significativamente consoante se consi<strong>de</strong>re um cenário ten<strong>de</strong>ncial, ouse, pelo contrário, se assume que a administração pública – aos seus diferentes níveis esectores <strong>de</strong> actuação – irá ter um papel mais intervencionista, tanto ao nível da regulação <strong>do</strong>sistema, como no potenciar ao máximo o Transporte Colectivo através <strong>de</strong> planos directores,<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as directivas comunitárias <strong>de</strong> exigência <strong>de</strong> maior qualida<strong>de</strong> ambiental emprojectos <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> urbana e transporte interurbano.No primeiro caso, e tal como se verificou na última década, a satisfação das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><strong>de</strong>slocação da população da <strong>AML</strong> iria continuar a processar-se essencialmente através <strong>de</strong> umacréscimo significativo da utilização <strong>do</strong> transporte individual, com o consequente aumento<strong>do</strong> congestionamento <strong>de</strong> tráfego, o <strong>de</strong>créscimo da atractivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> transporte colectivoro<strong>do</strong>viário e uma cada vez maior perda <strong>de</strong> cota <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> para o sistema <strong>de</strong> transportescolectivos no seu to<strong>do</strong>. Apesar <strong>do</strong>s vultuosos investimentos que se verificaram nos últimosanos em infraestruturas e material circulante, o <strong>de</strong>créscimo no número <strong>de</strong> passageirostransporta<strong>do</strong>s em transporte colectivo tem si<strong>do</strong> uma constante, que é necessário inverter.Em alternativa preconiza-se uma atitu<strong>de</strong> mais dirigista da administração, a qual passa, numprimeiro momento, por <strong>de</strong>finir priorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimento e <strong>de</strong> intervenção <strong>de</strong> formaintegrada, e ten<strong>do</strong> igualmente em conta uma perspectiva ambiental (diminuição <strong>de</strong>emissões poluentes e <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong> no espaço urbano e periurbano), visan<strong>do</strong> aumentar aatractivida<strong>de</strong> global <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> transportes colectivos, para <strong>de</strong>senvolver em seguida umaverda<strong>de</strong>ira política <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> sustentável, on<strong>de</strong> se actua simultaneamente em to<strong>do</strong>s osmo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> transporte.Neste âmbito, é necessário <strong>de</strong>senvolver uma política coerente <strong>de</strong> promoção <strong>de</strong> mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong>transporte menos agressivos para o ambiente e a saú<strong>de</strong> pública, bem como assumir umagestão <strong>do</strong> espaço viário on<strong>de</strong> a diminuição da oferta <strong>de</strong> estacionamento na via pública e emparques no centro das cida<strong>de</strong>s, bem como o aumento da tarifação <strong>do</strong> estacionamento terãoum papel essencial na penalização <strong>do</strong> uso indiscrimina<strong>do</strong> <strong>do</strong> transporte individual. Estas

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