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PROT-AML Plano Regional de Ordenamento do ... - CCDR-LVT

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<strong>PROT</strong>-<strong>AML</strong> 48A unida<strong>de</strong> Setúbal - Palmela encerra duas sub-unida<strong>de</strong>s: o pólo urbano e industrial <strong>de</strong>Setúbal, por razões históricas e <strong>de</strong> complementarida<strong>de</strong> funcional naturalmente associa<strong>do</strong> aPalmela, e a área agrícola a norte <strong>de</strong> Setúbal.O contexto territorial <strong>de</strong> Setúbal confere-lhe uma condição periférica face ao centro da <strong>AML</strong>e, simultaneamente, uma gran<strong>de</strong> centralida<strong>de</strong> face à acessibilida<strong>de</strong> que <strong>de</strong>tém nos váriosmo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> transporte (ro<strong>do</strong>viário, ferroviário e marítimo), situação que possibilitou a suaconsolidação em termos económicos e a <strong>do</strong>tação em infraestruturas e equipamentos <strong>de</strong>nível superior que lhe dão um eleva<strong>do</strong> grau <strong>de</strong> autonomia funcional e que o elegem comouma centralida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nível sub-regional <strong>de</strong>ntro da <strong>AML</strong> e extra-regional na sua relação com aregião <strong>do</strong> Alentejo.O dinamismo económico <strong>de</strong>ste pólo <strong>de</strong>ve-se, em particular, às activida<strong>de</strong>s ligadas ao porto<strong>de</strong> Setúbal – porto <strong>de</strong> importância estratégica por si mesmo e pela complementarida<strong>de</strong>funcional com os portos <strong>de</strong> Lisboa e <strong>de</strong> Sines – e a um processo <strong>de</strong> industrialização muitovira<strong>do</strong> para a exportação, que se encontra em franco crescimento associa<strong>do</strong> aos fenómenos<strong>de</strong> relocalização, renovação e incremento industrial <strong>de</strong>ntro da Península <strong>de</strong> Setúbal.Esta unida<strong>de</strong> tem fortes relações físicas e funcionais com a Península <strong>de</strong> Tróia não sen<strong>do</strong>possível equacionar algumas das questões <strong>do</strong> seu <strong>de</strong>senvolvimento sem a consi<strong>de</strong>rar.A área agrícola norte, em especial as terras marginais <strong>do</strong> Sa<strong>do</strong>, tem importância <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong>vista agrícola e ambiental, <strong>de</strong>signadamente em termos <strong>de</strong> manutenção da diversida<strong>de</strong>biológica e da capacida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s solos como <strong>de</strong>pura<strong>do</strong>res das águas.No seu conjunto, esta unida<strong>de</strong> encerra um eleva<strong>do</strong> potencial em termos naturais, históricose culturais, dada a sua localização geográfica - entre o Parque Natural da Serra da Arrábida ea Reserva Natural <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong> Tejo - e as ocorrências patrimoniais históricas que <strong>de</strong>témbem preservadas, <strong>de</strong>signadamente os centros históricos <strong>de</strong> Setúbal e Palmela.7. Planície Interior SulA Planície Interior Sul constitui o território central na Península <strong>de</strong> Setúbaladministrativamente reparti<strong>do</strong> por seis concelhos.Os processos iniciais <strong>de</strong> transformação <strong>de</strong>ste território estão liga<strong>do</strong>s ao boom <strong>de</strong> construçãoda margem sul, inicia<strong>do</strong> com a entrada em funcionamento da Ponte 25 <strong>de</strong> Abril,encontran<strong>do</strong>-se actualmente muito marca<strong>do</strong> por extensos fenómenos <strong>de</strong> fraccionamentoespeculativo da proprieda<strong>de</strong> e <strong>de</strong> construção <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nada e fragmentada - com insipientesou nulas infraestruturas - em gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong> origem ilegal, associada a primeira e segundaresidência e a indústria e armazenagem, que coexistem com gran<strong>de</strong> promiscuida<strong>de</strong> espacial.O processo <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong> solo, <strong>de</strong>senquadra<strong>do</strong> <strong>de</strong> qualquer iniciativa <strong>de</strong> planeamento,motivou a apropriação indiscriminada, para fins <strong>de</strong> construção não licenciada, <strong>de</strong> áreas quenitidamente não <strong>de</strong>veriam ser edificadas e conduziu à <strong>de</strong>squalificação ambiental epaisagística.A ocupação extensiva sem infraestruturação e a ausência <strong>de</strong> limites estáveis à urbanizaçãotrazem problemas à preservação <strong>do</strong> aquífero da Península <strong>de</strong> Setúbal – reserva <strong>de</strong> águaestratégica – <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s da contaminação e exploração <strong>de</strong>sregrada, bem como à estabilida<strong>de</strong>das áreas naturais que lhe são adjacentes.

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