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PROT-AML Plano Regional de Ordenamento do ... - CCDR-LVT

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<strong>PROT</strong>-<strong>AML</strong> 46unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> indústria transforma<strong>do</strong>ra – algumas <strong>de</strong>las ligadas à exploração <strong>de</strong> recursoslocais, como a cimenteira – e <strong>de</strong> armazenagem.A sua natureza ribeirinha proporcionava à partida excelentes condições naturais, mas aocupação <strong>do</strong> território processou-se <strong>de</strong> uma forma pesada, não aproveitan<strong>do</strong> essaspotencialida<strong>de</strong>s, verifican<strong>do</strong>-se, nomeadamente, a implantação <strong>de</strong> extensos cordões <strong>de</strong>construções industriais junto ao rio que impossibilitam a fruição <strong>do</strong> espaço ribeirinho eimpe<strong>de</strong>m as ligações <strong>do</strong> sistema ecológico entre o interior e o rio.Alterações <strong>de</strong> natureza económica levaram ao <strong>de</strong>clínio <strong>de</strong> muitas unida<strong>de</strong>s industriais,assistin<strong>do</strong>-se a uma fase <strong>de</strong> reestruturação com a substituição da indústria por outrasactivida<strong>de</strong>s industriais ou pela armazenagem – em <strong>de</strong>terminadas áreas associada à logística -e a eleva<strong>do</strong>s índices <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradação da paisagem liga<strong>do</strong>s ao aban<strong>do</strong>no <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s e àsubstituição <strong>de</strong>sregrada <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s. O aproveitamento <strong>de</strong>senquadra<strong>do</strong> <strong>de</strong> antigas áreasocupadas por indústria para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> urbanizações para fins habitacionaisrevela, também, índices <strong>de</strong> <strong>de</strong>squalificação resultantes da promiscuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> usos e da falta<strong>de</strong> integração <strong>do</strong>s teci<strong>do</strong>s urbanos.Sen<strong>do</strong> um eixo ribeirinho relativamente estreito, encaixa<strong>do</strong> entre a margem <strong>do</strong> Tejo e ascosteiras que o separam <strong>do</strong> interior é, no entanto, pela sua posição geográfica, um canalprivilegia<strong>do</strong> para a passagem <strong>de</strong> infraestruturas que ligam o centro da <strong>AML</strong> ao Vale <strong>do</strong> Tejo ea Norte, <strong>de</strong>notan<strong>do</strong> já fortes estrangulamentos.Este eixo prolonga-se para além <strong>de</strong> Vila Franca <strong>de</strong> Xira, acompanhan<strong>do</strong> as vias <strong>de</strong>comunicação ao longo <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Tejo, apresentan<strong>do</strong> continuida<strong>de</strong> física com a áreaindustrial <strong>do</strong> Carrega<strong>do</strong>, inserida na unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Carrega<strong>do</strong>/Ota/Azambuja. Apresenta,também, fortes ligações com o interior <strong>do</strong>s concelhos <strong>de</strong> Loures e <strong>de</strong> Vila Franca <strong>de</strong> Xira,reforçadas pela CREL e, futuramente, incrementadas com a construção da Via <strong>de</strong> Cintura da<strong>AML</strong> e <strong>do</strong> IC2/A10. Neste contexto, Alverca constitui um importante pólo <strong>de</strong>ste eixo,<strong>de</strong>ten<strong>do</strong> já um papel <strong>de</strong> interface <strong>de</strong> transportes e <strong>de</strong> centro polariza<strong>do</strong>r <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s eserviços liga<strong>do</strong>s à logística. O reforço da ligação <strong>de</strong>ste eixo para Sul pela Lezíria <strong>do</strong> Tejo, aimplementar com o IC11 que atravessará o rio Tejo no Carrega<strong>do</strong> (no limite exterior daunida<strong>de</strong>), contribuirá para o reforço da centralida<strong>de</strong> assumida por Vila Franca <strong>de</strong> Xira.5. Arco Ribeirinho SulO Arco Ribeirinho Sul integra várias sub-unida<strong>de</strong>s distintas: a mancha urbana consolidada<strong>de</strong>senvolvida em torno da margem esquerda <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong> Tejo, <strong>de</strong> Cacilhas ao Montijo; ointerior <strong>do</strong>s concelhos <strong>de</strong> Almada e Seixal; a faixa litoral da Costa da Caparica e das praiasurbanas estendida até à Fonte da Telha, incluin<strong>do</strong> algumas áreas urbanas <strong>de</strong> carácterturístico; as vertentes ribeirinhas <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong> Almada. No seu conjunto, estas subunida<strong>de</strong>sconstituem a gran<strong>de</strong> coroa urbana da margem sul.O <strong>de</strong>senvolvimento urbano <strong>do</strong> Arco Ribeirinho <strong>de</strong> Cacilhas ao Montijo iniciou-se a partir <strong>do</strong>slocais <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> fluvial a Lisboa. A construção da Ponte 25 <strong>de</strong> Abril fomentou umasuburbanização em gran<strong>de</strong> escala no troço ribeirinho <strong>de</strong> Almada ao Fogueteiro, a nascenteda autoestrada, traduzida no forte crescimento da construção <strong>de</strong> alta <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, emtipologias multifamiliares para <strong>do</strong>rmitório da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa. Na parte nascente <strong>de</strong>staunida<strong>de</strong>, a ocupação urbana é polinucleada, <strong>de</strong>scontínua e diversificada, existin<strong>do</strong> núcleoshistóricos ribeirinhos ainda relativamente conserva<strong>do</strong>s e preserva<strong>do</strong>s mas também bolsas <strong>de</strong>habitação <strong>de</strong> má qualida<strong>de</strong> construtiva e arquitectónica, muito congestionadas e<strong>de</strong>ficientemente equipadas e infraestruturadas, algumas constituin<strong>do</strong> guetos comproblemas <strong>de</strong> exclusão social.

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