<strong>PROT</strong>-<strong>AML</strong> 36III Esquema <strong>do</strong> Mo<strong>de</strong>lo Territorial1 Esquema <strong>do</strong> Mo<strong>de</strong>lo Territorial – Esquema Geral2 Unida<strong>de</strong>s Territoriais3 Estrutura Metropolitana <strong>de</strong> Protecçãoe Valorização Ambiental4 Transportes e Logística
<strong>PROT</strong>-<strong>AML</strong> 371 Esquema <strong>do</strong> Mo<strong>de</strong>lo TerritorialEsquema GeralO mo<strong>de</strong>lo territorial proposto traduz espacialmente os objectivos e orientações <strong>de</strong>lineadasnas Opções Estratégicas e visa orientar a reconfiguração espacial e funcional da <strong>AML</strong>.Por um la<strong>do</strong>, procura-se tirar parti<strong>do</strong> das condições geo-estratégicas da <strong>AML</strong>, no cruzamento<strong>do</strong>s arcos atlântico e mediterrânico, da excelência das suas condições ambientais, da suabase económica, <strong>do</strong> seu potencial socio-económico e da sua inserção e importância no Paíse na Península Ibérica.As consequências territoriais <strong>de</strong>ste objectivo traduzem-se na <strong>do</strong>tação <strong>de</strong> excelentescondições <strong>de</strong> articulação da <strong>AML</strong> com o exterior, em termos <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>s, logística etelecomunicações a nível ibérico, europeu e mundial e, também, na inclusão <strong>de</strong> pólos <strong>de</strong>internacionalização económica e cultural, e <strong>de</strong> investigação e <strong>de</strong>senvolvimento no sistemametropolitano (tanto como pólos especializa<strong>do</strong>s, como integra<strong>do</strong>s em centrosmultifuncionais).Por outro, é necessário revitalizar o centro tradicional <strong>de</strong> Lisboa, bem como as orlas <strong>do</strong>s <strong>do</strong>isestuários, promoven<strong>do</strong> a sua fruição como espaços <strong>de</strong> valorização ambiental e paisagística,<strong>de</strong> <strong>de</strong>safogo, <strong>de</strong> recreio e lazer, e ainda a integração funcional entre o centro <strong>de</strong> Lisboa e ospólos <strong>de</strong> Almada, Seixal e Barreiro. Esta última componente implica o progressivo reforço daacessibilida<strong>de</strong> entre as duas margens <strong>do</strong> Tejo. Ainda que a construção <strong>de</strong> novas travessias <strong>do</strong>Tejo em Lisboa se possa colocar para além <strong>do</strong> horizonte <strong>do</strong> <strong>Plano</strong> (10 anos), é indispensávelsalvaguardar os corre<strong>do</strong>res necessários, bem como os espaços para as suas inserções nasduas margens. De facto, assume-se como primeira opção a travessia Chelas-Barreiro,<strong>de</strong>ven<strong>do</strong> os estu<strong>do</strong>s necessários à implementação <strong>de</strong>sta travessia indicar se a componenteferroviária se assume como prioritária ou se se avança com uma travessia ro<strong>do</strong>-ferroviária.Porém, não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar-se <strong>de</strong> referir que, em termos <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território, atravessia ferroviária é fundamental para o <strong>de</strong>senvolvimento da <strong>AML</strong> e que, em <strong>de</strong>finitivo, atravessia Chelas-Barreiro <strong>de</strong>verá possibilitar o atravessamento ro<strong>do</strong>viário e ferroviário.É importante ainda o estabelecimento <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> hierarquizada <strong>de</strong> centros e pólos <strong>de</strong>activida<strong>de</strong> económica especializa<strong>do</strong>s e complementares, liga<strong>do</strong>s entre si e ao exterior porum sistema <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong>s e telecomunicações a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>. Será necessário resolver, emparalelo, as questões <strong>de</strong> exclusão social e prevenir o agravamento ou surgimento <strong>de</strong> novasbolsas que a restruturação económica e a relocalização <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s sempre ten<strong>de</strong> aintroduzir. Esta re<strong>de</strong> visa também favorecer a salvaguarda e valorização da estruturaecológica metropolitana, potenciar a sua diversida<strong>de</strong> territorial e estabilizar os espaçosagrícolas e florestais.Finalmente, procura-se salvaguardar e valorizar o sistema ecológico metropolitano, o queimplica reorientar o <strong>de</strong>senvolvimento urbano da <strong>AML</strong>, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> promover a<strong>de</strong>scompressão <strong>do</strong> seu centro, das orlas costeiras e <strong>do</strong>s estuários, <strong>de</strong> completar emo<strong>de</strong>rnizar os seus sistemas <strong>de</strong> saneamento ambiental, <strong>de</strong> promover a estabilização edinâmica <strong>do</strong>s espaços naturais e agro-florestais, e <strong>de</strong> assegurar a sua sustentabilida<strong>de</strong>ambiental, seja a nível das medidas <strong>de</strong> protecção e valorização <strong>do</strong>s espaços naturais ecorre<strong>do</strong>res ecológicos que constituem a Re<strong>de</strong> Ecológica Metropolitana, seja quanto à suacompatibilida<strong>de</strong> com o mo<strong>de</strong>lo territorial proposto.