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PROT-AML Plano Regional de Ordenamento do ... - CCDR-LVT

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<strong>PROT</strong>-<strong>AML</strong> 30As dinâmicas territoriais i<strong>de</strong>ntificadas, associadas a diversos espaços da estruturametropolitana, estiveram na base da formulação <strong>de</strong> <strong>do</strong>is cenários contrasta<strong>do</strong>s <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento, a partir <strong>do</strong>s quais se estabeleceram as linhas <strong>de</strong> estratégia territorialmetropolitana e um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento metropolitano.O cenário formula<strong>do</strong>, a partir das tendências <strong>do</strong>minantes instaladas, aponta para aprogressiva ”Litoralização” da <strong>AML</strong>, isto é, para a ocupação preferencial e mais valorizada dazona litoral da <strong>AML</strong>, com a contínua <strong>de</strong>svalorização da generalida<strong>de</strong> das zonas interiores,acentuan<strong>do</strong>, assim, os <strong>de</strong>sequilíbrios existentes.O cenário alternativo, contrário às tendências da ”Litoralização”, assenta no papelestruturante e requalifica<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s espaços emergentes a Norte e Sul <strong>do</strong> Estuário, nareconversão e requalificação <strong>de</strong> áreas interiores mais <strong>de</strong>squalificadas da estruturametropolitana e na proposta ”voluntarista” <strong>de</strong> novas centralida<strong>de</strong>s apoiadas em áreas <strong>de</strong>serviço às empresas e à colectivida<strong>de</strong>, investigação e <strong>de</strong>senvolvimento, logística e centros <strong>de</strong>transporte, e valências turísticas e ambientais.A opção por este último cenário conduziu a uma estratégia territorial para a <strong>AML</strong> que visa,antes <strong>de</strong> mais, revalorizar o seu núcleo principal, a Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa, afirmar o Estuário <strong>do</strong>Tejo como espaço central da estrutura metropolitana, e corrigir <strong>de</strong>sequilíbrios urbanísticos esociais presentes na estrutura actual, sem prejuízo da exigência <strong>de</strong> salvaguarda <strong>do</strong>s valoresnaturais e das áreas protegidas.Esta opção procura contrariar, por um la<strong>do</strong>, o crescimento extensivo da estruturametropolitana que se instalou nas fases <strong>de</strong> maior crescimento <strong>de</strong>mográfico periférico, e, poroutro, a tendência para a litoralização com a consequente valorização fundiária e<strong>de</strong>nsificação das áreas Poente da <strong>AML</strong> e da Orla Costeira.Simultaneamente, as novas condições <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> proporcionadas pelas travessias <strong>do</strong>Tejo e pelo Anel <strong>de</strong> Coina permitem reequacionar o papel <strong>do</strong> Arco Urbano Ribeirinho Sul,envolvente <strong>do</strong> Estuário <strong>do</strong> Tejo, na configuração <strong>de</strong> um novo espaço urbano metropolitanoe ancora<strong>do</strong> na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa, que simultaneamente se <strong>de</strong>ve reforçar como centroprincipal da Região Metropolitana.Neste senti<strong>do</strong>, a estratégia territorial visa quatro objectivos específicos:• Recentrar a Área Metropolitana no Estuário <strong>do</strong> Tejo, salvaguardan<strong>do</strong> os valores naturais eas áreas protegidas;• Desenvolver a ”Gran<strong>de</strong> Lisboa”, cida<strong>de</strong> das duas margens, ancorada na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa;• Policentrar a Região;• Valorizar a diversida<strong>de</strong> territorial, corrigin<strong>do</strong> <strong>de</strong>sequilíbrios existentes.Esta estratégia implica uma valorização especial, nos instrumentos <strong>de</strong> gestão territoriais, <strong>de</strong>cinco vertentes fundamentais:• Estrutura Metropolitana Policentrada / Desenvolvimento <strong>de</strong> novas centralida<strong>de</strong>sEsta estrutura tem como elemento principal e fe<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>r a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa, com o qual searticula uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> centros urbanos que <strong>de</strong>ve ver reforçada a sua autonomia funcional ecapacida<strong>de</strong> polariza<strong>do</strong>ra ao nível sub-regional e regional.

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