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A relação da equipe de enfermagem com a criança e a família em ...

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eported the importance of a structuralized team. Regarding nurses’ exclusive actions, 100% focused onexams collection and 91% focused on monitoring. Regarding mutual actions involving the family, 45.7% didnot mention anything, 27% reported not to know such actions, 18.2% reported not to be able to assess thistopic, and 9.1% reported to be aware such actions exist. Thus, POI in congenital heart <strong>de</strong>fects allied to theinnovative treatments <strong>de</strong>mand continuous nurse qualification for knowledge improv<strong>em</strong>ent. The <strong>com</strong>plexityof the actions causes structuralized interdisciplinary teams to act having in mind a holistic vision on bothchild and family essential care. However, it is clear the evi<strong>de</strong>nce of mo<strong>de</strong>rate family care only, which pointsout to a need of syst<strong>em</strong>atized impl<strong>em</strong>entation by all the team.KeywordsProfissional-Family Relations; Team Nursing; Child Welfare; Postoperative Period; Congenital Heart Defects.IntroduçãoCardiopatia congênita é o nome genérico que <strong>de</strong>screveanormali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do coração e dos gran<strong>de</strong>s vasos presentes nonascimento 1 . A maioria dos <strong>de</strong>feitos cardíacos é <strong>de</strong> etiologia<strong>de</strong>sconheci<strong>da</strong>, porém vários fatores estão associados à maiorincidência, tais <strong>com</strong>o: pré-natais, mãe <strong>com</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 40anos e genéticos. Os <strong>de</strong>feitos cardíacos congênitos estãodivididos <strong>em</strong> duas categorias, <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s pela característica física<strong>em</strong> anomalias cianóticas e acianóticas 2 , que v<strong>em</strong> sendoincr<strong>em</strong>enta<strong>da</strong> a partir <strong>da</strong> ecocardiografia, sugerindo associação<strong>com</strong> a classificação basea<strong>da</strong> <strong>em</strong> alterações h<strong>em</strong>odinâmicas 3. Aprevalência <strong>da</strong> doença cardíaca congênita é <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 8/1000crianças nasci<strong>da</strong>s vivas 4 . No Brasil, a previsão <strong>de</strong> novos casospor ano é <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 28.846, sendo que aproxima<strong>da</strong>mente 20%alcançam a cura espontaneamente. Em relação às intervençõescirúrgicas <strong>em</strong> cardiopatias congênitas, a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>procedimentos é <strong>em</strong> média 23.077 por ano. 5O tratamento geralmente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> situação, existindodiversas possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> conduta expectante até o melhormomento cirúrgico que po<strong>de</strong> ser paliativo ou <strong>de</strong>finitivo,medicamentoso e cateterismo 3 . Deve basear-se <strong>em</strong> <strong>de</strong>volver ouoferecer à criança a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, reduzindo oueliminando os sintomas, b<strong>em</strong> <strong>com</strong>o proporcionar melhorperspectiva <strong>de</strong> sobrevi<strong>da</strong> 6 . Uma boa anamnese, exame físicoacurado, radiografia simples do tórax e eletrocardiogramasubsidiam o diagnóstico, que, quando precoce e preciso, po<strong>de</strong>mu<strong>da</strong>r a história natural <strong>da</strong> criança, permitindo tratamentoa<strong>de</strong>quado e, por vezes, cura <strong>de</strong>finitiva <strong>em</strong> fase precoce <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>3.As técnicas cirúrgicas evoluíram <strong>de</strong> tal forma que corrig<strong>em</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong> cardiopatias congênitas simples às mais <strong>com</strong>plexas,chegando ao transplante cardíaco pediátrico 7 .A hospitalização representa gran<strong>de</strong> impacto para a criança, queafasta<strong>da</strong> fisicamente do contato familiar, pela restrição <strong>de</strong>ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, dietas modifica<strong>da</strong>s, procedimentos dolorosos esofrendo alteração <strong>em</strong> sua rotina, po<strong>de</strong>ndo caracterizar <strong>com</strong>ocastigo ou agressão (8) . Na assistência à criança, os paisraramente po<strong>de</strong>m ser separados, pois circunstâncias que osafetam refletirão na criança, que po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>senvolver sintomasfísicos ao estresse (2) . O incentivo aos pais é primordial para ofilho e a enfermeira po<strong>de</strong> ajudá-los disponibilizando informaçõese explicações acerca dos procedimentos. Uma <strong>da</strong>s melhoresabor<strong>da</strong>gens é encorajar os pais a permanecer<strong>em</strong> <strong>com</strong> seu filho eparticipar<strong>em</strong> dos cui<strong>da</strong>dos, se possível. A admissão <strong>em</strong> UTIpo<strong>de</strong> causar traumas, pois as crianças exprim<strong>em</strong> raiva ou rejeição;e para os pais, os primeiros dias <strong>de</strong> pós-operatório são os maisdifíceis, pois vê<strong>em</strong> seu filho <strong>com</strong> dor e perceb<strong>em</strong> os possíveisriscos 2.A UTI é lugar que reúne a <strong>equipe</strong> interdisciplinar <strong>com</strong> posiçõeshierárquicas e localizações na divisão do trabalho diferencia<strong>da</strong>s9, <strong>com</strong> importante função <strong>de</strong> suprir necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>em</strong>ocionais <strong>da</strong>família ain<strong>da</strong> na admissão, pois o que mais anseiam é informação2. A evolução exige que a assistência <strong>de</strong> <strong>enfermag<strong>em</strong></strong> no POI seaperfeiçoe e atualize continuamente nos aspectos técnicos ecientíficos, sendo que o objetivo no tratamento é a qualificação<strong>da</strong> assistência <strong>em</strong> <strong>enfermag<strong>em</strong></strong> ministra<strong>da</strong> 7 . As ações <strong>de</strong>v<strong>em</strong>estar relaciona<strong>da</strong>s às reações dos indivíduos, b<strong>em</strong> <strong>com</strong>o asalterações h<strong>em</strong>odinâmicas que surg<strong>em</strong> precoc<strong>em</strong>ente efreqüent<strong>em</strong>ente, exigindo maior atenção <strong>da</strong> <strong>equipe</strong> <strong>de</strong><strong>enfermag<strong>em</strong></strong> 10.A assistência <strong>de</strong> <strong>enfermag<strong>em</strong></strong> <strong>de</strong>ve ser basea<strong>da</strong> no conhecimento<strong>da</strong> evolução <strong>da</strong> criança, pois, <strong>de</strong>ssa forma, contribui paraintervenções direciona<strong>da</strong>s por <strong>de</strong>cisão diagnóstica,possibilitando a sist<strong>em</strong>atização <strong>da</strong> assistência, resultando <strong>em</strong>escolha <strong>de</strong> ações a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s e conseqüent<strong>em</strong>ente um melhorprognóstico 10 . Tendo o enfermeiro <strong>com</strong>o priori<strong>da</strong><strong>de</strong> a revisãominuciosa do aparato tecnológico para aten<strong>de</strong>r a criança naUTI buscando a qualificação <strong>da</strong> assistência <strong>de</strong> <strong>enfermag<strong>em</strong></strong> 11 .Os cui<strong>da</strong>dos no POI visam manutenção ou recuperação <strong>da</strong>estabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>com</strong>o r<strong>em</strong>oção do centro cirúrgico à UTI; funçõescardiovasculares, respiratórias, renais e gastrointestinais;sist<strong>em</strong>as neurológico e h<strong>em</strong>atológico; líquidos e eletrólitosparenterais; nutrição; <strong>com</strong>plicações no pós-operatório e dor 12 .ObjetivoVerificar a assistência <strong>de</strong> <strong>enfermag<strong>em</strong></strong> e o conhecimento doenfermeiro quanto ao cui<strong>da</strong>r do paciente pediátrico no pósoperatórioimediato <strong>de</strong> cardiopatia congênita e sua atuação juntoà família <strong>de</strong>stes na UTI cardiológica pediátrica.Casuística e MétodoTrata-se <strong>de</strong> um estudo qualitativo e <strong>de</strong>scritivo exploratório,amplamente utilizado <strong>em</strong> pesquisas <strong>de</strong> <strong>enfermag<strong>em</strong></strong> pediátrica,possibilitando ao pesquisador <strong>de</strong>svelar e interpretar asdiferentes maneiras que os profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> vivenciam eexperimentam o contato <strong>com</strong> crianças 13 , <strong>de</strong>ssa forma buscouseapreen<strong>de</strong>r a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> vivencia<strong>da</strong> pelo enfermeiro e sua <strong>equipe</strong>na assistência a Criança e sua Família no POI <strong>de</strong> cardiopatiaCongênita.O estudo foi realizado na UTI Cardiológica Pediátrica, situa<strong>da</strong>no 5º an<strong>da</strong>r do Hospital <strong>de</strong> Base, vinculado à Fun<strong>da</strong>ção Facul-164Arq Ciênc Saú<strong>de</strong> 2008 out/<strong>de</strong>z;15(4):163-9


<strong>da</strong><strong>de</strong> Regional <strong>de</strong> Medicina (FUNFARME), na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> SãoJosé do Rio Preto, no período <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2006 a fevereiro<strong>de</strong> 2007, <strong>com</strong> participação <strong>de</strong> onze enfermeiros do Serviço,conforme aceitação prévia <strong>da</strong> Instituição.A pesquisa foi realiza<strong>da</strong> após aprovação do Comitê <strong>de</strong> Ética <strong>em</strong>Pesquisa <strong>com</strong> Seres Humanos <strong>da</strong> Instituição <strong>de</strong> EnsinoFacul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> São José do Rio Preto-FAMERP,além <strong>da</strong> autorização <strong>da</strong>s enfermeiras por meio do termo <strong>de</strong>consentimento livre esclarecido.Foi utilizado instrumento <strong>de</strong> entrevista contendo três questõesabertas sobre ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do enfermeiro no POI e relativas aospais. A entrevista foi grava<strong>da</strong> <strong>em</strong> fita cassete conforme permissãodos entrevistados. A entrevista foi estrutura<strong>da</strong> <strong>em</strong> duas partes:<strong>da</strong>dos <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação dos participantes (nome, sexo, i<strong>da</strong><strong>de</strong>,t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> formação, t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> atuação na UTI Pediátrica), cursos<strong>de</strong> pós-graduação (especialização, mestrado), jorna<strong>da</strong> s<strong>em</strong>analno setor, outro vínculo <strong>em</strong>pregatício; e as seguintes questõesabertas: Quais as principais ações no pós-operatório imediato<strong>em</strong> cardiopatia congênita pediátrica? Quais são as açõesexclusivas do enfermeiro no pós-operatório imediato <strong>em</strong>cardiopatia congênita pediátrica? Exist<strong>em</strong> ações <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s<strong>com</strong> os familiares <strong>da</strong>s crianças <strong>com</strong> cardiopatia congênita?A duração média <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> entrevista foi <strong>de</strong> 20 minutos. Foramtranscritas na íntegra assim que realiza<strong>da</strong>s. A categorização dos<strong>da</strong>dos se <strong>de</strong>u mediante o agrupamento <strong>de</strong> idéias ou expressões,a partir <strong>da</strong>s falas <strong>com</strong> características <strong>com</strong>uns.Optou-se por citar apenas trechos <strong>de</strong> falas mais significativas,representando a categoria proposta. A análise <strong>da</strong>s entrevistasfoi basea<strong>da</strong> na apreciação <strong>de</strong> conteúdo, <strong>de</strong>sven<strong>da</strong>ndo a essência<strong>de</strong> sentido <strong>da</strong> <strong>com</strong>unicação, cuja presença se correlacione <strong>com</strong>o objetivo 14 . A partir <strong>de</strong> então foram realiza<strong>da</strong>s leituras repetitivaspara elaboração, análise e discussão <strong>da</strong>s seguintes categorias<strong>em</strong>píricas sobre o POI: ações, <strong>equipe</strong> multidisciplinar/interdisciplinar, monitorização h<strong>em</strong>odinâmica, recursos materiais,educação permanente ou conhecimento específico, açõesexclusivas do enfermeiro e família.Resultados e discussãoOutra forma <strong>de</strong> <strong>de</strong>screver a análise dos resultados foi além <strong>de</strong>categorizar as respostas, <strong>de</strong>screver separa<strong>da</strong>mente a freqüência<strong>com</strong>o foram menciona<strong>da</strong>s.To<strong>da</strong>s as 11 participantes (100%,) citaram <strong>com</strong>o uma <strong>da</strong>sprincipais ações os cui<strong>da</strong>dos <strong>com</strong>: ventilador mecânico,monitorização cardíaca, coleta <strong>de</strong> exames, drogas e exame físicoe 2 (18,2%) a importância <strong>de</strong> uma <strong>equipe</strong> estrutura<strong>da</strong>. Quanto àsações exclusivas do enfermeiro, 11 (100%) referiram-se à coleta<strong>de</strong> exames e 10 (91%) monitorização. Quanto às ações<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s <strong>com</strong> familiares 5 (45,7%) não se manifestaram, 5(45,7%) <strong>de</strong>sconhec<strong>em</strong> ou não sabe respon<strong>de</strong>r sobre taisativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e 1 (9,1%) relata que exist<strong>em</strong> ações <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s<strong>com</strong> os pais.A partir <strong>da</strong>s falas, perceb<strong>em</strong>os <strong>com</strong>o ocorre a assistência <strong>de</strong><strong>enfermag<strong>em</strong></strong> no POI <strong>de</strong> cardiopatia congênita à criança e suafamília, <strong>com</strong>o se segue:Ações no pós-operatório imediatoNessa categoria as enfermeiras i<strong>de</strong>ntificam quais ações ocorr<strong>em</strong>na admissão <strong>da</strong> criança <strong>em</strong> POI <strong>de</strong> cardiopatia congênita.Observamos que é necessário à <strong>equipe</strong> domínio e buscaconstante <strong>de</strong> conhecimento para um bom <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho.A assistência <strong>de</strong>ve ser inicia<strong>da</strong> no intra-operatório, priorizandomensuração <strong>de</strong> t<strong>em</strong>peratura, ventilação, gases sanguíneo ebalanço eletrolítico, sendo primordial a estabilização <strong>da</strong> funçãocardíaca 15 .“As primeiras ações realiza<strong>da</strong>s no recebimento <strong>da</strong> criança noPOI são ventilação pulmonar, instalar o ventilador mecânicologo após a chega<strong>da</strong> <strong>da</strong> criança, segundo passo seria amonitorização cardíaca, oximetria <strong>de</strong> pulso, PAI, PVC, terceiropasso instalar as drogas, (...) verifica se as drogas estão correndo<strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> pelo cateter central, e após: colher exameslaboratoriais, avaliar drenagens (...); avaliar perfusão periférica;t<strong>em</strong>peratura, estabilizar a criança e <strong>de</strong>ixá-la <strong>de</strong>scansar e, assimque possível, fazer <strong>com</strong> que a mãe entre para a visita”. (E3)“A primeira coisa (...) instalado oximetria <strong>de</strong> pulso e os eletrodospra gente tá a<strong>com</strong>panhando a freqüência cardíaca e já instala oventilador que <strong>de</strong>ve tá previamente <strong>com</strong> parâmetros colocadospelo médico, <strong>com</strong>o que ta a cirurgia se ta sangrando ou não, fazo exame físico rápido já <strong>com</strong> ações”. (E10)POI <strong>de</strong> cardiopatias congênitas <strong>com</strong>preen<strong>de</strong> ações realiza<strong>da</strong>s àbeira do leito na UTI, envolve monitorização <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos vitais eh<strong>em</strong>odinâmicos, análise laboratorial, a<strong>de</strong>quação ventilatória,suporte nutricional, infusão <strong>de</strong> fármacos, procedimentosespecíficos (h<strong>em</strong>odiálise ou diálise peritoneal), abrange tambémtratamento e controle <strong>da</strong> dor 12 . A mensuração <strong>da</strong> t<strong>em</strong>peratura éessencial para a o metabolismo 15 .Faz-se necessária <strong>equipe</strong> multidisciplinar, <strong>com</strong> treinamentoespecífico para <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penhar tais tarefas e também <strong>com</strong>preen<strong>de</strong>rnecessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e sofrimento específico, além <strong>de</strong> respeitar, <strong>com</strong>odireito <strong>da</strong> criança, a presença dos pais na internação 11 .“(...) Logo <strong>em</strong> segui<strong>da</strong> vai sendo selado os drenos, (...) a son<strong>da</strong>vesical <strong>de</strong> <strong>de</strong>mora e a partir disso você vai <strong>com</strong>eçar aquantificar tudo o que entra na criança e tudo que ta saindoe vendo SSVV se aquela pressão ta <strong>de</strong>ntro do limite e<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo o tipo <strong>de</strong> cirurgia ...”(E7)É necessário controle rigoroso <strong>de</strong> volumes <strong>de</strong> infusão parenterale por son<strong>da</strong> nasogástrica sendo anotado a ca<strong>da</strong> hora, b<strong>em</strong> <strong>com</strong>oper<strong>da</strong> hídrica e colói<strong>de</strong>, para melhor avaliação. O débito dosdrenos <strong>de</strong>ve ser medido e anotado a ca<strong>da</strong> hora, a permeabili<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong>ve ser manti<strong>da</strong> <strong>com</strong> or<strong>de</strong>nha e aspiração continua eobservação do curativo, que <strong>de</strong>ve ser trocado conformeprotocolo, o selo d’água <strong>de</strong>ve ser trocado a ca<strong>da</strong> seis horas 16 .“(...) posição <strong>da</strong> criança t<strong>em</strong> cirurgia que ela t<strong>em</strong> que ficar<strong>de</strong>ita<strong>da</strong>, outra cirurgia senta<strong>da</strong>, tudo isso vai ser feito nachega<strong>da</strong> e a partir <strong>da</strong>í você vai monitorizando as drogas <strong>de</strong>acordo <strong>com</strong> os SSVV (...)”. (E7)As ações <strong>de</strong> <strong>enfermag<strong>em</strong></strong> <strong>de</strong>v<strong>em</strong> estar vincula<strong>da</strong>s às alteraçõesh<strong>em</strong>odinâmicas que ocorr<strong>em</strong> <strong>de</strong> forma precoce e freqüente,necessitando <strong>de</strong> atenção diferencia<strong>da</strong> por parte <strong>da</strong> <strong>equipe</strong> <strong>de</strong><strong>enfermag<strong>em</strong></strong> 10 . Também se faz necessário saber o tipo <strong>de</strong> cirurgiapara proporcionar um posicionamento a<strong>de</strong>quado à criança noleito 17 .Arq Ciênc Saú<strong>de</strong> 2008 out/<strong>de</strong>z;15(4):163-9 165


Equipe interdisciplinar no POIFicou evi<strong>de</strong>nciado a importância <strong>de</strong> uma <strong>equipe</strong> estrutura<strong>da</strong> eharmoniosa, <strong>com</strong> funções distintas e <strong>em</strong> número a<strong>de</strong>quado parao bom an<strong>da</strong>mento do atendimento inicial, b<strong>em</strong> <strong>com</strong>o prognósticofuturo.“Quando a criança chega, já t<strong>em</strong> montado a <strong>equipe</strong> né, entãoassim ca<strong>da</strong> um já t<strong>em</strong> uma função...”. (E3)“(...) é feito con<strong>com</strong>itant<strong>em</strong>ente no mínimo <strong>com</strong> três pessoasuma pessoa ta na parte <strong>de</strong> ventilação, <strong>de</strong> infusão <strong>de</strong> drogas,<strong>de</strong> circulação(...) uma outra pessoa ta cui<strong>da</strong>ndo <strong>da</strong> medicaçãoe uma terceira <strong>com</strong> os drenos e os cateteres, isso assim são asprimeiras ações aí <strong>de</strong>pois t<strong>em</strong> coleta <strong>de</strong> sangue, traçado <strong>de</strong>ECG, mais o principal e mais importante são os três primeiros”.(E2)O paciente <strong>de</strong>ve ser recepcionado por uma <strong>equipe</strong> <strong>com</strong> osseguintes m<strong>em</strong>bros: pediatra intensivista, pediatria resi<strong>de</strong>nte,enfermeira e auxiliar <strong>de</strong> <strong>enfermag<strong>em</strong></strong>, que irão a<strong>com</strong>panhá-lo <strong>em</strong>sua evolução no plantão, ca<strong>da</strong> um <strong>em</strong> sua função 12 , visandootimizar a terapêutica e a<strong>de</strong>quar procedimentos seguindoestratégias específicas para procedimentos realizados, <strong>em</strong>especial no grupo <strong>da</strong>s cardiopatias congênitas <strong>com</strong>plexas 18 .A <strong>equipe</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penha papel importante na assistência à famíliae à criança <strong>com</strong> cardiopatia congênita. Quando a enfermeiraestimula a mãe a falar sobre a situação, torna-se mais fácil ajudálaa encontrar respostas às suas dúvi<strong>da</strong>s, o significado para amãe <strong>de</strong> ter um filho <strong>com</strong> probl<strong>em</strong>a no coração. Assim sendo,enten<strong>de</strong>mos que os planos <strong>de</strong> assistência para mãe e filhorequer<strong>em</strong> um repensar, no qual condutas <strong>de</strong> cui<strong>da</strong>do estejamvolta<strong>da</strong>s às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s vivencia<strong>da</strong>s pela mãe, valorizando amaneira <strong>com</strong>o ela percebe a situação.A <strong>enfermag<strong>em</strong></strong> <strong>de</strong>ve constituir-se <strong>em</strong> profissionais <strong>em</strong>páticos,<strong>em</strong> que o <strong>com</strong>partilhar, envolver, participar do mesmo mundodo sujeito faz parte do cui<strong>da</strong>do. Em ambiente hospitalar, aenfermeira, além <strong>de</strong> cui<strong>da</strong>r, é a pessoa que t<strong>em</strong> maior proximi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>da</strong>s angústias vivi<strong>da</strong>s pela mãe <strong>da</strong> criança <strong>com</strong> cardiopatia,po<strong>de</strong>ndo i<strong>de</strong>ntificar a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> intervenção <strong>de</strong> outrosprofissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> maneira precoce 19 .Recursos materiais no POIQuanto aos recursos fica claro a importância <strong>de</strong> uma estruturaa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, <strong>com</strong> recursos materiais, medicamentosos,tecnológicos disponíveis para <strong>da</strong>r continui<strong>da</strong><strong>de</strong> ao tratamentoque envolve procedimentos cirúrgicos aprimorados.“(...) Antes <strong>da</strong> criança <strong>de</strong>scer a gente <strong>de</strong>ixa o leito todoarrumado, arruma o respirador, <strong>com</strong> monitor equipado antes,o respirador está todo montado , o médico já <strong>de</strong>ixa mais oumenos os parâmetros e assim que ele chega coloca <strong>em</strong>ventilação mecânica quando a criança v<strong>em</strong> entuba<strong>da</strong> , nãofoi extuba<strong>da</strong> no CC(...)”(E8)A <strong>equipe</strong> <strong>de</strong>ve ser avisa<strong>da</strong> antecipa<strong>da</strong>mente quanto aoventilador necessário, cateteres que estão monitorizando acriança e medicações que estão sendo infundi<strong>da</strong>s 20 . A montag<strong>em</strong>do leito <strong>de</strong>verá ser feita conforme o tamanho <strong>da</strong> criançacontendo: ventilador e ambu testados e <strong>com</strong>patíveis <strong>com</strong> peso<strong>da</strong> criança, monitor cardíaco e para pressões; bombas <strong>de</strong> infusão,sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> vácuo operante, re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ar <strong>com</strong>primido e oxigênio<strong>em</strong> níveis já ajustados, materiais <strong>de</strong>scartável, soros e medicaçõesespecífico 7,21 .O tratamento farmacológico visa melhorar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>,prolongá-la e preparar melhor o paciente para a correçãocirúrgica, interferindo, favoravelmente, nos resultados imediatose tardios, além <strong>de</strong> propiciar balanceamento h<strong>em</strong>odinâmico maisa<strong>de</strong>quado, sistêmico e pulmonar, logo após correção 22 .Educação permanente ou conhecimento específico no POIFicou evi<strong>de</strong>nciado que um programa sist<strong>em</strong>atizado voltado paraaperfeiçoamento <strong>da</strong> <strong>equipe</strong> atuante na UTIP é primordial paraatualização do conhecimento e conseqüent<strong>em</strong>ente melhorquali<strong>da</strong><strong>de</strong> na assistência presta<strong>da</strong> à criança e sua família“O que a gente faz, eu não tenho protocolo, eu a<strong>com</strong>panhoto<strong>da</strong>s as condutas e assim que a criança estabiliza(...) às vezeso auxiliar ta mais acostumado a fazer do que até você, porqueele fica lá o t<strong>em</strong>po todo, pois faço cobertura por mais que vocêcoor<strong>de</strong>ne às vezes ele abaixa o dreno, mas não abriu, então euacabo passando o olho <strong>em</strong> tudo”. (E10)Ao enfermeiro cabe revisão <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> do aparato tecnológico <strong>em</strong>ateriais específicos necessários para recepção <strong>da</strong> criança naUTI. Novos equipamentos, técnicas e <strong>de</strong>senvolvimentocientífico vêm crescendo muito rapi<strong>da</strong>mente, exigindo que a<strong>equipe</strong> <strong>de</strong> <strong>enfermag<strong>em</strong></strong> aprimore conhecimentos sob aspectostécnico e científico, visto que tratamento e a<strong>com</strong>panhamento<strong>da</strong>s fases pré, trans e pós-operatório, e até mesmo tratamentocirúrgico, estão diretamente relacionados à qualificação <strong>da</strong>assistência <strong>de</strong> <strong>enfermag<strong>em</strong></strong>. Na busca <strong>de</strong>sse aperfeiçoamento, a<strong>equipe</strong> <strong>de</strong> <strong>enfermag<strong>em</strong></strong> busca direcionar e integrar saber <strong>com</strong>fazer, contribuindo para melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> assistência 11 .Faz-se necessário um programa <strong>de</strong> educação continua<strong>da</strong> interno,para que todos profissionais envolvidos no atendimento <strong>de</strong>ssascrianças possam atuar <strong>com</strong> conhecimento dos processosfisiopatológicos envolvidos nas cardiopatias congênitas e suascorreções 18 .Ações exclusivas do enfermeiroAs falas mostram i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> quanto à <strong>com</strong>petência doprofissional enfermeiro, mostrando opiniões diferentes namaneira <strong>de</strong> expor, porém conservando a mesma essência.“A primeira coisa é a gente instalar o monitor, oxímetro e<strong>de</strong>pois colher exames o que é cobrado, então porque t<strong>em</strong> queser eu, porque o coagulograma a gente não colhe do PAIgeralmente ele v<strong>em</strong> puncionado ou dissecado (,...) <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>ter instalado lógico o respirador, oximetro e monitor, porquenão adianta colher sangue se eu não sei <strong>com</strong>o ta a saturação,(...). Depois <strong>com</strong>eço a checar todos juntos, os drenos se estãoabertos, se selaram, então eu faço essas perguntas já selou?Ta drenando? Faz or<strong>de</strong>nha se não o dreno po<strong>de</strong> obstruir<strong>com</strong>plica a cirurgia, o perigo <strong>de</strong> ter h<strong>em</strong>orragia internaporque o dreno está fechado ou porque não foi or<strong>de</strong>nhado,verifico tudo isso saí passando o olho fazendo uma checag<strong>em</strong>geral, mas primeiramente fiz o imediato que é respiração, FCe os exames”. (E10)É responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> o enfermeiro instalar monitores,manômetros arterial e venoso (átrios D e E), bomba <strong>de</strong> infusão,166Arq Ciênc Saú<strong>de</strong> 2008 out/<strong>de</strong>z;15(4):163-9


verificar permeabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cateteres, son<strong>da</strong>, drenos, instalação<strong>de</strong> termômetros internos e externos, fios <strong>de</strong> marcapasso eaquecimento externo. Após, orienta a auxiliar <strong>de</strong> <strong>enfermag<strong>em</strong></strong>no cumprimento <strong>da</strong> prescrição médica, verifica <strong>com</strong> cautela assoluções prescritas, se<strong>da</strong>tivos, analgésicos, diuréticos, digital,antibiótico, h<strong>em</strong>o<strong>de</strong>rivados e etc 11 .“(...) antes <strong>de</strong> conectar o PVC a gente já colhe umcoagulograma <strong>da</strong> via que vai ser conectado o PVC e antes <strong>de</strong>conectar o PAI, testa se está refluindo, já colhe gaso,h<strong>em</strong>ograma e eletrólitos <strong>da</strong> via do PAI, <strong>de</strong>pois já lava, conectae zera lá no aparelho é o enfermeiro qu<strong>em</strong> faz (...) então conectao respirador, conecta o cateter <strong>de</strong> duplo lúmen no PVC, zera everifica a pressão venosa central conecta o PAI, colhe osexames, zera e verifica a pressão arterial é só o enfermeiro quefaz, essas são exclusivas do enfermeiro”.(E7)Ao ser admiti<strong>da</strong> na UTIP <strong>em</strong> POI, as crianças são coloca<strong>da</strong>s <strong>em</strong>ventilação mecânica e monitoriza<strong>da</strong>s, sendo submeti<strong>da</strong> àavaliação clínica <strong>com</strong> <strong>de</strong>staque para a função respiratória eh<strong>em</strong>odinâmica, beneficia<strong>da</strong> por uso <strong>de</strong> aparatostecnologicamentes avançados. Os parâmetros do ventiladorinicialmente são ajustados <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> a i<strong>da</strong><strong>de</strong>, no que dizrespeito frequência respiratória, e, posteriormente, baseados<strong>em</strong> resultados <strong>de</strong> gasometria arterial. A monitorização consiste<strong>em</strong>: realização <strong>de</strong> Eletrocardiograma (ECG), PAI, mensuração <strong>de</strong>t<strong>em</strong>peratura e PVC. A ventilação mecânica <strong>de</strong>ve ser15, 17a<strong>com</strong>panha<strong>da</strong> por meio <strong>de</strong> oxímetro <strong>de</strong> pulso e capnógrafgo“A ação exclusiva do enfermeiro no POI assim que chega éinstalar o PAI e o PVC, estar colhendo sangue e estarencaminhando para o laboratório, traça o ECG isso éexclusivo do enfermeiro”.(E8)O enfermeiro <strong>de</strong>ve realizar ausculta pulmonar para certificar-se<strong>da</strong> localização do tubo endotraqueal, <strong>de</strong>tectando possívelpneumotórax e secreções; monitorizar oximetria <strong>de</strong> pulso;encaminhar solicitação <strong>de</strong> raios-X e coletar exames laboratoriais<strong>de</strong> rotina e gasometria arterial nos primeiros 15 a 30 minutos <strong>da</strong>admissão; enzimas cardíacas, oito horas após cirurgia. Também<strong>de</strong>ve verificar débito cardíaco e pressões <strong>de</strong> enchimento, avaliarfuncionamento do marcapasso (sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, amplitu<strong>de</strong> <strong>em</strong>o<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>com</strong>ando; observar freqüência e ritmo). Drenos<strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser colocados <strong>em</strong> aspiração a vácuo <strong>com</strong> selo d’água,mensurar e registrar quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> e característica <strong>da</strong> drenag<strong>em</strong>,repetir procedimento <strong>de</strong> hora <strong>em</strong> hora. A drenag<strong>em</strong> dos tubos éconsi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> normal até 10 ml/kg na primeira hora e 5ml/kg nastrês horas subseqüentes à cirurgia 23 .“(...) a coleta, punção arterial, a pressão invasiva, a observação<strong>da</strong> h<strong>em</strong>odinâmica, ou seja, o exame físico e a sist<strong>em</strong>atização <strong>da</strong>assistência”. (E3)Para melhorar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> na assistência à criança portadora <strong>de</strong>cardiopatia congênita faz-se necessário <strong>de</strong>finir um quadro <strong>de</strong>diagnósticos <strong>de</strong> <strong>enfermag<strong>em</strong></strong>. Baseados na evolução do quadro,é necessário <strong>de</strong>finir ações, caracterizando assim o processo <strong>de</strong><strong>enfermag<strong>em</strong></strong>, o qual se baseia <strong>em</strong> reflexões e práticas científicas10.Família no POINessa categoria, perceb<strong>em</strong>-se diferenças <strong>de</strong> opinião e até mesmo<strong>de</strong> conhecimento quanto à existência <strong>de</strong> um programa. Ainexistência <strong>de</strong> um programa sist<strong>em</strong>atizado à família faz <strong>com</strong> queas ações dos enfermeiros ocorram <strong>de</strong> forma isola<strong>da</strong> e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<strong>da</strong> sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> profissional.Perante as dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s vivencia<strong>da</strong>s pela mãe durante otratamento <strong>da</strong> criança, ela refere-se ao momento <strong>da</strong> cirurgia <strong>com</strong>osendo o mais difícil. Pois nesta fase são t<strong>em</strong>i<strong>da</strong>s as <strong>com</strong>plicaçõesque po<strong>de</strong>m advir <strong>da</strong> cirurgia, principalmente, a morte.Permanec<strong>em</strong> no hospital, s<strong>em</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s para <strong>de</strong>senvolver,passando o t<strong>em</strong>po conversando <strong>com</strong> os outros familiares. Asdúvi<strong>da</strong>s <strong>da</strong> escolha pelo procedimento cirúrgico acarretam muitaangústia aos pais. 24 .“(...) Acabo fazendo uma orientação rápi<strong>da</strong>, é a sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> ca<strong>da</strong> profissional, t<strong>em</strong> esse contato vai perguntando <strong>com</strong>oé que tá <strong>com</strong>eça a ter assunto e não t<strong>em</strong> <strong>com</strong>o você não seenvolver aí você faz orientação, pe<strong>de</strong> apoio psicológico, <strong>da</strong>assistente social se precisar. Escuta história e faz orientação<strong>de</strong> todo tipo, aquela mãe que veio do fim do mundo, que obebezinho t<strong>em</strong> 5 dias ou seja está lá cheia <strong>de</strong> leite n<strong>em</strong> sabiaque t<strong>em</strong> que fazer or<strong>de</strong>nha. Assim você faz orientação <strong>da</strong>or<strong>de</strong>nha, essa mãe tá <strong>de</strong>primi<strong>da</strong> porque ela não tinha<strong>de</strong>scoberto durante a gestação que essa criança tinha umacardiopatia, então é a orientação <strong>de</strong>s<strong>de</strong> um básico <strong>de</strong> você irlá ensinar or<strong>de</strong>nha porque ela tá sensível e você também t<strong>em</strong>que estar sensível se não você não percebe <strong>com</strong>o essa mãe tá.Como aqueles probl<strong>em</strong>as graves assim que a mãe tá sozinha,é do fim do mundo, o marido tá lá e t<strong>em</strong> preocupação <strong>com</strong> mais5/6 filhos pra cui<strong>da</strong>r e você t<strong>em</strong> que ter esse tato e orientar.Realmente é um trabalho <strong>de</strong> orientação, n<strong>em</strong> é um trabalho éuma sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> que eu acho que eu acabo tendo <strong>em</strong> relaçãoàs mães que ficam lá, então elas acabam se abrindo mais,umas mais outras não. Mas um trabalho realmente eu achoque não t<strong>em</strong> não (...)”.(E10)Um campo <strong>em</strong> que a atuação é ain<strong>da</strong> incipiente é a maneira peloqual se abor<strong>da</strong> a família, <strong>de</strong>vendo ser basea<strong>da</strong> <strong>em</strong> estudosreferentes aos aspectos vivenciados por famílias <strong>em</strong> condição<strong>de</strong> doença, os quais fornecerão subsídios para impl<strong>em</strong>entação<strong>da</strong> assistência <strong>de</strong> <strong>enfermag<strong>em</strong></strong>. Portanto, o enfermeiro, aoi<strong>de</strong>ntificar as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> família, estará mais preparadopara o cui<strong>da</strong>r 24 .É fun<strong>da</strong>mental a presença <strong>da</strong> família no ambiente hospitalar,pois po<strong>de</strong> aju<strong>da</strong>r a i<strong>de</strong>ntificar sinais e sintomas e oferecer apoioà criança, aju<strong>da</strong>ndo na recuperação e a aproximando <strong>de</strong> seucotidiano. Para enfrentar a hospitalização, a criança procuraproteção na <strong>com</strong>panhia <strong>da</strong> mãe 4 . É importante que a mãe estejaa<strong>com</strong>panhando todo processo evolutivo, pois a criança se senteapoia<strong>da</strong>. A presença <strong>da</strong> família contribui para apoio <strong>em</strong>ocional erecuperação <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>, o abandono é o gran<strong>de</strong> medo <strong>da</strong> criança,po<strong>de</strong>ndo levá-la a <strong>de</strong>pressão ou mesmo rejeitar a famíliaposteriormente. Sendo assim, é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância, os pais<strong>com</strong>unicar<strong>em</strong> à criança quando saír<strong>em</strong>, b<strong>em</strong> <strong>com</strong>o motivo ehorário do retorno. Estudos e experiência vivi<strong>da</strong> por criançaressaltam a participação familiar <strong>com</strong>o fun<strong>da</strong>mental narecuperação 4 e conclu<strong>em</strong> que o atendimento hospitalar <strong>de</strong>veter estrutura a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, profissional capacitados visandomelhor recuperação e humanização <strong>da</strong> assistência.Arq Ciênc Saú<strong>de</strong> 2008 out/<strong>de</strong>z;15(4):163-9 167


A doença é vivencia<strong>da</strong> por mãe e filho <strong>com</strong> intensi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>em</strong>elhante, sendo assim, o cui<strong>da</strong>do <strong>de</strong>ve ser oferecido a ambos,para que seja <strong>com</strong>pleto e autêntico 19 . A necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>colaboração <strong>da</strong> mãe no processo <strong>de</strong> recuperação do filho sugerea permanência <strong>da</strong> mãe junto ao mesmo, <strong>de</strong>vido ao apoio<strong>em</strong>ocional e segurança senti<strong>da</strong> pela criança por ter ao seu ladoalguém <strong>de</strong> sua confiança 9 .“Existe, antes <strong>da</strong> cirurgia (...) eles são a<strong>com</strong>panhados pelapsicóloga, e a maioria <strong>de</strong>les, quando chegam antes <strong>de</strong> internaracabam vindo na UTI, então conversa <strong>com</strong> a mãe, explicasobre os horários <strong>de</strong> visita, sobre <strong>com</strong>o vai ser o procedimento,a mãe ficar na sala <strong>de</strong> espera do CC isso é o enfermeiro e omédico cirurgião também fala <strong>da</strong> cirurgia um dia antes ou atémesmo no dia <strong>da</strong> cirurgia, ela <strong>de</strong>sce no consultório docirurgião e ele explica todo o procedimento, <strong>com</strong>o vai ser acirurgia, quais são as <strong>com</strong>plicações é (...) quando a criançachega geralmente os pais sob<strong>em</strong> juntos e ficam na sala <strong>de</strong>espera, aí nós tornamos a explicar <strong>com</strong>o tá a criança, ascondições (...), mas a gente procura não se esten<strong>de</strong>r, só fala<strong>com</strong>o a criança está no momento, qual o horário <strong>de</strong> visita,quando ela vai po<strong>de</strong>r entrar e sair, o t<strong>em</strong>po que t<strong>em</strong> que ficarno hospital e aí se os pais perguntam, <strong>com</strong>eçam a questionaraí a gente vai respon<strong>de</strong>ndo (...)”. (E2)“(...) o enfermeiro <strong>em</strong> si dá orientações <strong>da</strong> mãe no pósoperatório<strong>com</strong>o que a criança vai chegar (...) Qu<strong>em</strong> orienta<strong>com</strong>o a criança está é só o médico, nas primeiras 24h é só omédico, <strong>de</strong>pois a enfermeiras somente no horário <strong>de</strong> visita elat<strong>em</strong> um contato <strong>com</strong> mãe e pai (...), ela só diz no sentido <strong>de</strong>orientação <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nha <strong>de</strong> leite se é um pr<strong>em</strong>aturo, se é umbebê novinho, <strong>em</strong> relação ao banho, que horas é o banho(...)”. (E6)O profissional responsável por <strong>com</strong>unicar o diagnóstico,procedimentos e outras informações sobre o estado <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>se preocupa <strong>em</strong> não agravar o quadro <strong>de</strong> <strong>de</strong>sespero <strong>da</strong> mãe efamília. Porém, faz-se necessária maior reflexão sobre <strong>com</strong>o asinformações foram recebi<strong>da</strong>s ou <strong>com</strong>preendi<strong>da</strong>s. N<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre amãe <strong>com</strong>preen<strong>de</strong> a situação <strong>da</strong> forma que pensamos e, se nãoatentarmos para sua reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, estar<strong>em</strong>os sendo negligentesaos sentimentos n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre relatados 19 .“Eu <strong>de</strong>sconheço (...) a única coisa que a gente faz... quandoeu trabalhava na ala né. on<strong>de</strong> a mãe fica junto, porque s<strong>em</strong>prea criança interna antes, a gente s<strong>em</strong>pre encaminha praassistente social, porque normalmente essas crianças são <strong>de</strong>fora...”(E1)A criança também manifesta suas <strong>em</strong>oções, ora pela fala, orapelo olhar. A dor é manifestação real, <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>a<strong>da</strong> porprocedimentos, por vezes realizados pela <strong>equipe</strong> <strong>de</strong> <strong>enfermag<strong>em</strong></strong>.Apesar do estado <strong>em</strong>ocional <strong>da</strong> enfermeira sofrer alterações no<strong>de</strong>correr <strong>de</strong> sua existência, é necessário manter inabalável:<strong>em</strong>patia e <strong>com</strong>prometimento <strong>com</strong> o ser cui<strong>da</strong>do. A <strong>equipe</strong> <strong>de</strong><strong>enfermag<strong>em</strong></strong> <strong>de</strong>ve estar junto <strong>com</strong> mãe e filho, que, no sentidoexistencial, não significa estar ao lado no momento que precisam19.Deve-se consi<strong>de</strong>rar que a mãe é a pessoa que mais vivenciou o“ser - um” <strong>com</strong> o filho “saudável” e que, <strong>de</strong> repente, além <strong>de</strong>não ser mais seu próprio “ser” e <strong>de</strong> não estar no mesmo corpo,é tido não mais <strong>com</strong>o saudável, mas, sim doente, uma criança<strong>de</strong>feituosa 19 .Torna-se necessário olharmos para a mãe ou o m<strong>em</strong>bro <strong>da</strong> famíliapresente na situação <strong>com</strong>o alguém que precisa <strong>de</strong> atenção,cui<strong>da</strong>do, soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong>, principalmente para não se sentirresponsável por algum fato <strong>de</strong>sagradável que venha a<strong>com</strong>eterseu filho, <strong>com</strong>o por ex<strong>em</strong>plo a morte ou até alguma seqüela,<strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> sua <strong>de</strong>cisão pela cirurgia. 24 .ConclusãoO profissional enfermeiro possui um papel essencial no POI <strong>de</strong>cardiopatia congênita, pois, além <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nar a atuação dosm<strong>em</strong>bros <strong>da</strong> <strong>equipe</strong> <strong>de</strong> <strong>enfermag<strong>em</strong></strong>, presta assistência direta aopaciente. Os avanços relativos ao tratamento cirúrgico <strong>de</strong>cardiopatias congênitas exig<strong>em</strong> uma contínua capacitação porparte do enfermeiro, pois ao assistir o paciente <strong>em</strong> POI, necessita<strong>de</strong> domínio <strong>de</strong> conhecimentos específicos <strong>com</strong>o, por ex<strong>em</strong>plo,monitorização <strong>com</strong> aparelhos <strong>de</strong> tecnologia avança<strong>da</strong> e avaliaçãoh<strong>em</strong>odinâmica. Ficou evi<strong>de</strong>ncia<strong>da</strong> a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> e a importância<strong>da</strong> <strong>equipe</strong> multidisciplinar atuar <strong>de</strong> forma interdisciplinar,garantindo um atendimento <strong>com</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e,conseqüent<strong>em</strong>ente, uma boa evolução do paciente.Entretanto, apesar <strong>da</strong> assistência no POI ser realiza<strong>da</strong> porprofissionais preparados e por recursos materiais a<strong>de</strong>quados, énecessária a elaboração e impl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong>atenção à família, o qual <strong>de</strong>ve ser executado por to<strong>da</strong> a <strong>equipe</strong>.O impacto <strong>da</strong> internação <strong>em</strong> uma UTI no POI associado aosprocedimentos e expectativas <strong>da</strong> família po<strong>de</strong> ser abran<strong>da</strong>do<strong>com</strong> essa iniciativa.Referências bibliográficas1. 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