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MODAL HIDROVIÁRIO: IMPACTOS AMBIENTAIS E ... - CT-UFPB

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11/7/2012UNIDADES EQUIVALENTES1 Barcaça Tietê1.100 t 20 Vagões Hopper 41 Caminhões<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.VANTAGENS <strong>AMBIENTAIS</strong> DOTRANSPORTE <strong>HIDROVIÁRIO</strong>• Maior eficiência energética (menorconsumo de energia)1 Comboio4.400 t 80 Vagões Hopper 163 CaminhõesSilva (?);Flogliatti et al. (2004)141210Eficiência energética dos modos detransporte<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.VANTAGENS <strong>AMBIENTAIS</strong> DOTRANSPORTE <strong>HIDROVIÁRIO</strong>• Maior eficiência energética (menorconsumo de energia)• Menor emissão de gases poluentes86420Aquaviário Ferroviário Dutoviário Rodoviário AéreoRibeiro (2001)Flogliatti et al. (2004)<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.VANTAGENS <strong>AMBIENTAIS</strong> DOTRANSPORTE <strong>HIDROVIÁRIO</strong>• Maior eficiência energética (menorconsumo de energia)• Menor emissão de gases poluentes• Menor número de impactos geradossobre as populações<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.VANTAGENS <strong>AMBIENTAIS</strong> DOTRANSPORTE <strong>HIDROVIÁRIO</strong>• Maior eficiência energética (menorconsumo de energia)• Menor emissão de gases poluentes• Menor número de impactos geradossobre as populações• Maior segurança e menor risco deacidentesFlogliatti et al. (2004)Flogliatti et al. (2004)4


11/7/2012<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.VANTAGENS <strong>AMBIENTAIS</strong> DOTRANSPORTE <strong>HIDROVIÁRIO</strong>• Maior eficiência energética (menorconsumo de energia)• Menor emissão de gases poluentes• Menor número de impactos geradossobre as populações• Maior segurança e menor risco deacidentes• Reduzidas possibilidades decongestionamentoFlogliatti et al. (2004)<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.VANTAGENS <strong>AMBIENTAIS</strong> DOTRANSPORTE <strong>HIDROVIÁRIO</strong>• Geração de benefícios indiretos pelasobras de canalização dos rios: controle deenchentes, abastecimento público,irrigação e recreaçãoFlogliatti et al. (2004)<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.VANTAGENS <strong>AMBIENTAIS</strong> DOTRANSPORTE <strong>HIDROVIÁRIO</strong>• Geração de benefícios indiretos pelasobras de canalização dos rios: controle deenchentes, abastecimento público,irrigação e recreação• Reduzidas intervenções no meio físico,em virtude da via ser o próprio cursod´águaATIVIDADES NECESSÁRIAS PARAA IMPLANTAÇÃO DE HIDROVIAS,<strong>IMPA<strong>CT</strong>OS</strong> E MEDIDASMITIGADORASFlogliatti et al. (2004)Instalação e uso de canteiro deobras• Impactos– Acidentes comoperários– Erosão– Poluição do ar– Poluição sonora– Poluição do solo– ...• Medidas mitigadoras– Normas de segurança e saúdedo trabalhador– Recompor a vegetação,implantar drenagem– Revisar equipamentos– Implantar canteiros distantes dezonas urbanas– Uso de fossas sépticas; coletade lixo etc..– ...<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.Fechamento de braços secundários• Consiste em concentrar as águas em umúnico braço do curso, pelo fechamento deoutros braços existentes• Vantagem: aumento da profundidade dorioFlogliatti et al. (2004)Flogliatti et al. (2004)5


11/7/2012<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.Retificação do leito• Visa melhorar as condições denavegabilidade por aumento de raios decurvas e redução de distâncias• Vantagem: facilita travessia da embarcação<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.Contração lateral do leito• Construção de diques paralelos àsmargens e espigões em direçãoperpendicular• Vantagem: aumenta nível d´água eprofundidade no curso d´águaFlogliatti et al. (2004)Flogliatti et al. (2004)<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.Obras de dragagem• Retirada de material sólido do leito;retirada de bancos formados em vianavegável• Função: retomada da profundidade inicial;aprofundamento do leito; limpezaDragagem em riossaaesorocaba.com.br (2008)Flogliatti et al. (2004)terraris.com.br (2008)<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.Obras de canalização• Construção de barragens transversais aolongo do curso d´água• Vantagem: alterações do perfil da via;aumento da profundidade<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.Construção de canais artificiais• Criados para: transposição de trechoscom corredeiras; grandes declividades;raios de curvatura pequenos; interligaçãode diferentes cursos d´águaFlogliatti et al. (2004)Flogliatti et al. (2004)6


11/7/2012<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.CONSTRUÇÃO DE PORTOS ETERMINAIS <strong>HIDROVIÁRIO</strong>S• Anteporto: área adjacente ao terminal nocorpo d´água com canais de acesso eáreas de fundeio<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.CONSTRUÇÃO DE PORTOS ETERMINAIS <strong>HIDROVIÁRIO</strong>S• Anteporto: área adjacente ao terminal nocorpo d´água com canais de acesso eáreas de fundeio• Porto: área destinada a bacia de evolução,instalação de acostagem, berço, estaçõesde serviço e faixa do cais comequipamentosFlogliatti et al. (2004)Flogliatti et al. (2004)<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.CONSTRUÇÃO DE PORTOS ETERMINAIS <strong>HIDROVIÁRIO</strong>S• Anteporto: ...• Porto: ...• Retroporto: área circunvizinha comarmazéns, administração, acessosterrestres e/ou ferroviários, pátios,instalações auxiliares...Porto de CabedeloAnteportoRetroportoPortoFlogliatti et al. (2004)Ministério de Transportes (2008)<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.Obras necessárias• Anteporto: dragagem, derrocamento,obras de proteção etc..Porto de Suape/PE<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.Obras necessárias• Anteporto: dragagem, derrocamento,obras de proteção etc..• Porto: dragagem, derrocamento,desapropriação de áreas, desmatamento elimpeza, obras de terraplenagem, murosde arrimo e enrocamentos, obras defundação e proteção das margensFlogliatti et al. (2004), emcomtral.com.br (2004)Flogliatti et al. (2004), Ministério de Transportes (2008)7


11/7/2012<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.EROSÃO NAS MARGENSEROSÃO NAS MARGENS• Causas do impacto– Aumento da velocidade de escoamento da água– Ondas provocadas pelas chatas– Colisão de embarcações com as margenscomciencia.br (2004)Flogliatti et al. (2004), EESC/USP (2004)<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.EROSÃO NAS MARGENS• Causas do impacto– Aumento da velocidade de escoamento da água– Ondas provocadas pelas chatas– Colisão de embarcações com as margens• Conseqüências– Afeta a mata ciliar e posterior erosão do solo– Altera o habitat dos organismos causando adiminuição da sua populaçãoFlogliatti et al. (2004), EESC/USP (2004)EROSÃO NAS MARGENS• Causas do impacto– Aumento da velocidade de escoamento da água– Ondas provocadas pelas chatas– Colisão de embarcações com as margens• Conseqüências– Afeta a mata ciliar e posterior erosão do solo– Altera o habitat dos organismos causando adiminuição da sua população• Medidas mitigadoras– Recomposição da mata ciliar– Controle da operação de embarcaçõesFlogliatti et al. (2004), EESC/USP (2004)<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.OPERAÇÃO (NAVEGAÇÃO)• Impactos ambientais– Afeta a qualidade da água– Causa erosão no leito do rio– Turbidez da água<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.OPERAÇÃO (NAVEGAÇÃO)• Impactos ambientais– Afeta a qualidade da água– Causa erosão no leito do rio– Turbidez da água• Medidas mitigadoras– Dotar embarcações, portos e terminais comequipamentos para coleta e separação de óleoresidual– Proteção vegetal das margens; construção de murosde arrimo– Controle da erosãoFlogliatti et al. (2004), EESC/USP (2004)Flogliatti et al. (2004), EESC/USP (2004)9


11/7/2012<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.OPERAÇÃO (NAVEGAÇÃO)• Impactos ambientais–Altera o transporte de sólidos em suspensão–Altera a vida aquática e terrestre–Promove o transporte de substâncias tóxicas–Limpeza das chatas–Possibilita o aumento de acidentes e encalhesFlogliatti et al. (2004), EESC/USP (2004)<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.OPERAÇÃO (NAVEGAÇÃO)• Impactos ambientais–Altera o transporte de sólidos em suspensão–Altera a vida aquática e terrestre–Promove o transporte de substâncias tóxicas–Limpeza das chatas–Possibilita o aumento de acidentes e encalhes• Medidas mitigadoras–Monitorações periódicas–Coleta e tratamento de resíduos–Controle do tráfego e uso de sinalizaçãoFlogliatti et al. (2004), EESC/USP (2004)<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.<strong>IMPA<strong>CT</strong>OS</strong> SOCIAIS• Impactos ambientais–Expansão das doenças transmitidas porvetores, como malária, esquistossomose, febreamarela e leishmaniose–Desenvolvimento induzido: rápido processode desenvolvimentoFlogliatti et al. (2004), EESC/USP (2004)<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.<strong>IMPA<strong>CT</strong>OS</strong> SOCIAIS• Impactos ambientais–Expansão das doenças transmitidas porvetores, como malária, esquistossomose, febreamarela e leishmaniose–Desenvolvimento induzido: rápido processode desenvolvimento• Medidas mitigadoras–Ações e medidas de vigilância sanitária;campanhas educativas–Política de geração de empregos; políticaindustrial, comércio e serviços; planejamentode uso do soloFlogliatti et al. (2004), EESC/USP (2004)<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.TRANSPORTE <strong>HIDROVIÁRIO</strong>URBANO DE PASSAGEIROS• Vantagens:◦ Baixo custo de operação por passageiro◦ Alta previsibilidade do tempo de viagem◦ Elevada segurança pessoal e quanto aacidentes◦ Reduzido índice de poluição por passageiro<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.TRANSPORTE <strong>HIDROVIÁRIO</strong>URBANO DE PASSAGEIROS• Vantagens:◦ Capacidades de integração e desenvolvimentode regiões litorâneas e ribeirinhas, inclusive oincentivo às atividades turísticas◦ Adequabilidade ao transporte de massa◦ Investimentos em infraestrutura relativamentebaixos e passíveis de serem compartilhadoscom outras modalidades, em terminaismultimodaisBNDES (1999)BNDES (1999)10


11/7/2012<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.Pontos críticos dos sistemasconvencionais existentes• Longa duração das viagens devido à baixavelocidade de serviço e à demora noembarque/desembarque• Integração inexistente ou precária comos modos terrestres: física, operacional etarifária• Baixo nível de conforto relativamente àsalternativas disponíveis de embarcações• Frota com idade elevada e defasadatecnologicamenteBNDES (1999)<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.Pontos críticos dos sistemasconvencionais existentes• Terminais com ambiente insatisfatório deconforto, e paisagem do entorno, via deregra degradada• Meios de informação e comunicação como usuário insuficientes• Sistemas de bilhetagem impróprios• Pouco aproveitamento das atividadesancilares, como comércio e serviçosBNDES (1999)<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.Panorama mundial• A maioria das operações hidroviárias ainda éfeita por ferries tradicionais, com as seguintescaracterísticas principais:◦ As distâncias raramente ultrapassam 10 milhasnáuticas (1 milha = 1,852 km)◦ As rotas são, geralmente, travessias de rios, lagosou baías, em regiões metropolitanascongestionadas◦ A velocidade típica de serviço situa-se na faixa de10 a 12 nós (1 nó = 1milha/h), podendo atingir,excepcionalmente, até 20 nós<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.Panorama mundial• Grande crescimento na utilização das fastferries , que têm as seguintesparticularidades:◦ Transportam um mínimo de 40 pessoas (ou oequivalente, em peso, de mercadorias)◦ Velocidade de, pelo menos, 25 nós◦ Predominância do catamarã (embarcação dedois cascos delgados dispostos lado a lado)BNDES (1999)BNDES (1999)<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.Panorama mundial• Grande crescimento na utilização das fastferries , que têm as seguintesparticularidades:◦ ...◦ Custo de US$ 4,000 por assento, em média, emcatamarã de fibra de vidro, velocidade de 25 nós,capacidade de 100 a 250 passageiros;◦ Custo de US$ 7,500 e acima, por assento, emcatamarã de alumínio, velocidade mínima de 25nós e capacidade de 250 a 450 passageiros;◦ A frota mundial é de cerca de 1.300 fast ferries(exceto países da ex URSS).Ferry Boat (Lisboa)BNDES (1999)Melo (2010)11


11/7/2012<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.Transporte Hidroviário Urbano dePassageiros no Brasil• Aglomerados urbanos localizados na orlamarítima do Sudeste/Nordeste e na BaciaAmazônica:◦ Os sistemas urbanos mais destacados são: Riode Janeiro, Santos, Salvador, Aracaju e Vitória;◦ Rio de Janeiro e Salvador: ferriesconvencionais e fast ferries em operaçãocomplementar (atingem camadas diferentes -de mais alto poder aquisitivo da população)◦ Santos, Aracaju e Vitória: ferries convencionaisBNDES (1999)<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.Transporte Hidroviário Urbano dePassageiros no Brasil• Aglomerados urbanos localizados na orlamarítima do Sudeste/Nordeste e na BaciaAmazônica:◦ ...◦ Todas as linhas são operadas por empresasprivadas, sob os regimes de concessão,permissão ou terceirização dos serviços detransporte◦ Em 1998; 37,6 milhões de passageiros nas suas10 linhas, em 39 ferries convencionais e 9 fastferries;BNDES (1999)Evolução em passageiros transportados nosferries convencionais (milhões)Frota e indicadores operacionaisdos 5 sistemasGEIPOT e operadoras apud BNDES (1999)Operadoras apud BNDES (1999)Barca (Rio de Janeiro)Barcas (Rio de Janeiro)http://www.viajerj.com/2011http://www.barcas-sa.com.br (2012)12


11/7/2012Ferry Boat (Santos – Guarujá)Ferry Boat (Salvador)http://www.guaruja1.xpg.com.br (2005)http://www.guaruja1.xpg.com.br (2005)<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.Balsa (Cabedelo)Momento de grande estímulo• Desenvolvimento tecnológico do setor, quetem permitido a redução do tempo deviagem, por meio de:◦ Maior velocidade das embarcações◦ Melhor manobrabilidade - redução dos temposde atracação/desatracação◦ Lay-out dos terminais, cais e embarcações visandomaior rapidez no embarque/desembarque◦ Maior controle do fluxo de passageiros atravésde bilhetagem desvinculada do acesso direto aossalões de embarque e da venda de bilhetes comhora marcadahttp://www.meuslugares.com.br/ (2012?)BNDES (1999)<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.Momento de grande estímulo• Agravamento das externalidadesnegativas causadas pelos sistemasrodoviários, dentre as quais:◦ Congestionamentos◦ Falta de previsibilidade do tempo de viagem◦ Acidentes e problemas ambientais◦ Degradação do espaço urbano<strong>UFPB</strong>/<strong>CT</strong>/DECA. Disciplina: Transportes e meio ambiente. Aula: Transporte hidroviário: impactos ambientais e medidas mitigadora s. Prof. Ricardo Melo.Momento de grande estímulo• Menor custo total do investimento e maioresfacilidades para seu equacionamento no sistemahidroviário, em comparação às alternativasterrestres, em virtude da:◦ Necessidade de vultosos investimentos para expandira infra-estrutura, tanto rodoviária quantometroferroviária, o que não acontece com a aquaviaque está, geralmente, à disposição;◦ Característica modular do conjuntoembarcação/terminal a qual permite o seudesenvolvimento por etapas, agilizando a participaçaodo setor privado, o que é fundamental num cenáriode restrições aos investimentos públicosBNDES (1999)13

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