Plano Estadual para a Pessoa Idosa - Secretaria de ...

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13.07.2015 Views

Plano Estadual para a Pessoa IdosaFuturidadeMarcia AlvesQuadro 3: Índice de Vulnerabilidade Social Familiar (IVSF)Grupos de vulnerabilidadeIVSFCondições demoradiaComposiçãofamiliarVulnerabilidadeinfantojuvenilGrupo 1: insuficiência de renda 0 a 100 Adequadas Baixa vulnerabilidade AusenteGrupo 2: renda e necessidadeshabitacionais101 a 200Com necessidadeshabitacionaisBaixa vulnerabilidadeAusenteGrupo 3: renda e condiçõeshabitacionais precárias201 a 300CondiçõesprecáriasBaixa vulnerabilidadeAusenteGrupo 4: renda, necessidadeshabitacionais e vulnerabilidadeinfantojuvenil301 a 600Com necessidadeshabitacionaisBaixa vulnerabilidadePresenteGrupo 5: renda, necessidadeshabitacionais e altavulnerabilidade familiar601 a 900Com necessidadeshabitacionaisAlta vulnerabilidadeAusenteGrupo 6: renda, necessidadeshabitacionais, altavulnerabilidade familiar evulnerabilidade infantojuvenil901 a1.200Com necessidadeshabitacionaisAlta vulnerabilidadePresenteAula de bijuterias na sededo Movimento Pró-Idosos (Mopi).Fonte: Fundação Seade (2008).danças podem, em parte, ser promovidas pelo Estado por meio depolíticas públicas que propiciem às famílias vulneráveis o acesso àsoportunidades ou o aumento de seus ativos para que consigamaproveitá-las.Para construir o IVSF, exploraram-se as fontes de vulnerabilidadereferentes às relações de trabalho dos membros familiares e a seusvínculos sociais. Quanto ao mercado de trabalho, privilegiaram-se asquestões relativas a: acesso, qualidade e forma de inserção dos membrosda família no mundo do trabalho e sua relação com a instabilidadedos rendimentos auferidos pela família; a seguridade social; e oacesso dos idosos aos benefícios da previdência pública. Entre osvínculos sociais, buscaram-se ativos que, indiretamente, propiciariamsegurança e proteção aos membros da família, como escolaridade dosadultos, posse e qualidade da moradia, existência de serviços urbanose composição familiar (quadro 3).Como indicador sintético, o IVSF permitirá, ainda, adquirir conhecimentosespecíficos sobre a realidade social, o público-alvo dos programase a própria atuação pública na implementação das ações de combateà pobreza. Desse modo, contribuirá também para a produção dediagnósticos sociais e para a aferição e caracterização da demanda e dopúblico-alvo, lançando importante base à construção de um sistemade monitoramento das ações públicas de mitigação da pobreza.Utilização do IVSF como instrumento para o programa FuturidadeAo classificar e mensurar famílias segundo graus e tipos de carência ouvulnerabilidade social, o IVSF servirá de orientação à promoção dacomplementaridade das ações existentes e à sinalização de novas possibilidadesde atuação. Para o programa, será utilizado como instrumentopara identificar, nas áreas apontadas por ele, as famílias idosascom maior índice de vulnerabilidade, determinando-as como priori-4041

Plano Estadual para a Pessoa IdosaFuturidade8. Ver “Marcos legais”,na página 29.tárias para intervenção. Esse diagnóstico orientará o estabe lecimentode metas a serem atingidas, assim como a formulação de novas políticaspúblicas, incidindo sobre a tradicional fragmentação de ações.O índice, em sua concepção, baseou-se nos dados disponíveis hojeno Sistema Pró-Social. Futuramente, poderão ser incorporados novosindicadores complementares e também os valores dos indicadoresatuais modificados, conforme a necessidade e/ou a condição socialdas famílias idosas melhorarem, permitindo produzir avaliações sobre,por exemplo, o acesso à cultura, a equipamentos de saúde e a programasde qualificação profissional.Para uso imediato, as informações adicionais que se fizerem necessáriasdeverão ser buscadas pelos responsáveis pela execução do programa.8. Fases de implementaçãoFase I – Formação do Grupo Deliberativo e do GrupoConsultivoO Grupo Deliberativo de representantes das secretarias estaduais edas coordenadorias da Seads foi constituído para desenvolver estratégiase identificar ações voltadas à pessoa idosa e à sensibilização aoprocesso de envelhecimento. Esse grupo responsabilizou-se por agregarestudiosos e pesquisadores sobre o envelhecimento, conselheirose representantes de organizações não governamentais, os quais passarama integrar o Grupo Consultivo, que tem apoiado a construçãoe a implementação do programa Futuridade.Fase II – Elaboração do programaA elaboração do Plano Estadual para a Pessoa Idosa fundamentou-senas bases legais existentes e em outros materiais de referência paraa formulação de políticas públicas dedicadas à pessoa idosa. 8Fase III – LançamentoO Futuridade foi lançado pelo governador do Estado de São Paulo,José Serra, em 11 de novembro de 2008, quando foram assinados oAcordo de Cooperação entre as Secretarias Estaduais e o Protocolode Intenções com a Prefeitura do Município de São Paulo. O lançamentotambém teve por objetivo apresentar o programa a parceirosda iniciativa privada e à sociedade civil.Fase IV – Criação do Índice FuturidadeO Índice Futuridade foi desenvolvido pela Fundação Seade, comapoio e consultoria da ONU-Unfpa, com o propósito de possibilitaro acesso a informações sintéticas sobre as condições de vidados idosos nos municípios, com base no conceito de envelhecimentoativo da OMS. Essa ferramenta servirá para o monitoramentoe avaliação da atuação dos municípios no segmento idoso, tendocomo finalidade orientar a formulação e o aprimoramento de taispolíticas públicas.Fase V – Definição do Plano ExecutivoO Plano Executivo de 2009 foi estruturadode acordo com os eixos do programa,com a inclusão das seguintesatividades:• Capacitação e apoio aos gestores etécnicos sociais dos municípios selecionadospara a elaboração e implantação deplanos de ação dirigidos à pessoa idosa.• Realização e participação em campanhaseducativas que deem visibilidadeàs especificidades dosegmento idoso.4243

<strong>Plano</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>para</strong> a <strong>Pessoa</strong> <strong>Idosa</strong>Futurida<strong>de</strong>8. Ver “Marcos legais”,na página 29.tárias <strong>para</strong> intervenção. Esse diagnóstico orientará o estabe lecimento<strong>de</strong> metas a serem atingidas, assim como a formulação <strong>de</strong> novas políticaspúblicas, incidindo sobre a tradicional fragmentação <strong>de</strong> ações.O índice, em sua concepção, baseou-se nos dados disponíveis hojeno Sistema Pró-Social. Futuramente, po<strong>de</strong>rão ser incorporados novosindicadores complementares e também os valores dos indicadoresatuais modificados, conforme a necessida<strong>de</strong> e/ou a condição socialdas famílias idosas melhorarem, permitindo produzir avaliações sobre,por exemplo, o acesso à cultura, a equipamentos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e a programas<strong>de</strong> qualificação profissional.Para uso imediato, as informações adicionais que se fizerem necessárias<strong>de</strong>verão ser buscadas pelos responsáveis pela execução do programa.8. Fases <strong>de</strong> implementaçãoFase I – Formação do Grupo Deliberativo e do GrupoConsultivoO Grupo Deliberativo <strong>de</strong> representantes das secretarias estaduais edas coor<strong>de</strong>nadorias da Seads foi constituído <strong>para</strong> <strong>de</strong>senvolver estratégiase i<strong>de</strong>ntificar ações voltadas à pessoa idosa e à sensibilização aoprocesso <strong>de</strong> envelhecimento. Esse grupo responsabilizou-se por agregarestudiosos e pesquisadores sobre o envelhecimento, conselheirose representantes <strong>de</strong> organizações não governamentais, os quais passarama integrar o Grupo Consultivo, que tem apoiado a construçãoe a implementação do programa Futurida<strong>de</strong>.Fase II – Elaboração do programaA elaboração do <strong>Plano</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>para</strong> a <strong>Pessoa</strong> <strong>Idosa</strong> fundamentou-senas bases legais existentes e em outros materiais <strong>de</strong> referência <strong>para</strong>a formulação <strong>de</strong> políticas públicas <strong>de</strong>dicadas à pessoa idosa. 8Fase III – LançamentoO Futurida<strong>de</strong> foi lançado pelo governador do Estado <strong>de</strong> São Paulo,José Serra, em 11 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2008, quando foram assinados oAcordo <strong>de</strong> Cooperação entre as <strong>Secretaria</strong>s Estaduais e o Protocolo<strong>de</strong> Intenções com a Prefeitura do Município <strong>de</strong> São Paulo. O lançamentotambém teve por objetivo apresentar o programa a parceirosda iniciativa privada e à socieda<strong>de</strong> civil.Fase IV – Criação do Índice Futurida<strong>de</strong>O Índice Futurida<strong>de</strong> foi <strong>de</strong>senvolvido pela Fundação Sea<strong>de</strong>, comapoio e consultoria da ONU-Unfpa, com o propósito <strong>de</strong> possibilitaro acesso a informações sintéticas sobre as condições <strong>de</strong> vidados idosos nos municípios, com base no conceito <strong>de</strong> envelhecimentoativo da OMS. Essa ferramenta servirá <strong>para</strong> o monitoramentoe avaliação da atuação dos municípios no segmento idoso, tendocomo finalida<strong>de</strong> orientar a formulação e o aprimoramento <strong>de</strong> taispolíticas públicas.Fase V – Definição do <strong>Plano</strong> ExecutivoO <strong>Plano</strong> Executivo <strong>de</strong> 2009 foi estruturado<strong>de</strong> acordo com os eixos do programa,com a inclusão das seguintesativida<strong>de</strong>s:• Capacitação e apoio aos gestores etécnicos sociais dos municípios selecionados<strong>para</strong> a elaboração e implantação <strong>de</strong>planos <strong>de</strong> ação dirigidos à pessoa idosa.• Realização e participação em campanhaseducativas que <strong>de</strong>em visibilida<strong>de</strong>às especificida<strong>de</strong>s dosegmento idoso.4243

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