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SUMÁRIO005048COESÃO SOCIALProteção Civil. Maissensibilização, melhorprevenção049EDUCAÇÃOLançamento <strong>do</strong> projeto“Bebe água <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>”051EDUCAÇÃOCMP requalifica escola EBPaulo da Gama053INOVAÇÃORoteiro das Ciências Sociais054ECOCIDADEBairro <strong>do</strong> Lagarteirona peugada da energiasustentável056ANIMAÇÃOAnimação noturna da BaixaMais qualidade e maissegurança058ANIMAÇÃOOptimus Primavera Soundestá de regresso ao Parqueda Cidade060ANIMAÇÃOAbril festeja os 250 anos daTorre <strong>do</strong>s Clérigos062ANIMAÇÃOSão João <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>’2013A cidade em festa, de 30 demaio a 30 de junho!066TURISMOÉ o New York Times quemrecomenda: <strong>Porto</strong> ocupa o28º lugar entre os 46 sítiosa visitar em 2013067CULTURACiclo de Recitais068CULTURA“Quintas de Leitura” deparabéns: 12 anos de palavra070CULTURA NO PORTOAbril . Maio . Junho072ANIMAÇÃOPadaria Low-Costna Avenida<strong>do</strong>s Alia<strong>do</strong>s074SALA DE VISITAS076PERGUNTA A QUEM PASSA077RUAS DA CIDADERua <strong>do</strong>s Clérigos078DE A A ZJorge Teixeira. Diretor Geralda Runporto


Dinis, junto à confeitaria Petúlia: em apenas quatro dias (de10 a 14 de janeiro), to<strong>do</strong> o trabalho da CMP foi por água abaixoou, em bom rigor, pela parede acima. Isto é, o que, no dia10, estava limpo e devidamente preserva<strong>do</strong> regressou, quatrodias depois e exatamente nos mesmos locais, ao esta<strong>do</strong> lastimosoem que se encontrava antes da intervenção camarária.O mesmo sucedeu nas ruas Miguel Bombarda, Clemente Menérese Travessa <strong>do</strong> Carregal, o que obrigou a uma segunda intervençãode limpeza, raspagem e pintura.Entretanto, prosseguem os trabalhos de “desgrafitagem” umpouco por toda a cidade, como aqui é igualmente mostra<strong>do</strong>,através de fotografias <strong>do</strong> “antes” e <strong>do</strong> “depois”, para que melhorse tenha a noção <strong>do</strong> contraste entre o que é ter uma cidadedegradada e suja e uma outra asseada, acolhe<strong>do</strong>ra e limpa.AÇÕES DE LIMPEZA SUSCITAMAPOIO E SIMPATIA DA POPULAÇÃOAs operações de limpeza desenvolvidas pela CMP têm si<strong>do</strong>bem acolhidas pela população da cidade, particularmentepor parte <strong>do</strong>s comerciantes. A participação de estudantes <strong>do</strong>ensino superior nas ações de limpeza caiu particularmentebem tanto nos residentes e comerciantes das zonas intervencionadas,como até nos transeuntes, que não raramente lhesdirigem palavras de apoio e incentivo.DESTAQUE007Isto mesmo pôde ser testemunha<strong>do</strong> pela “<strong>Porto</strong> Sempre” aolongo da manhã em que decorreram os trabalhos realiza<strong>do</strong>sna Rua de Santa Catarina, uma das mais nobres e concorridasartérias da Baixa <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, na qual está concentrada uma partesignificativa <strong>do</strong> comércio de referência da cidade.PLACAS DE SENSIBILIZAÇÃOAPELAM À PRESERVAÇÃOE LIMPEZA DO ESPAÇO PÚBLICOCom o objetivo de sensibilizar os cidadãos para a necessidadede conservarem limpos os locais já “desgrafita<strong>do</strong>s”, aCâmara procedeu (está a proceder) à colocação, em diversoslocais estratégicos e de maior visibilidade, de placas expressamentedesenhadas para o efeito, apelan<strong>do</strong> justamente aesse imperativo, tentan<strong>do</strong> assim evitar a sucessão de atoscontumazes de vandalismo pictórico.“No âmbito <strong>do</strong> combate aos grafitos na cidade esta paredefoi limpa há pouco tempo” – pode ler-se na parte superiorda placa “ANTI-GRAFITOS”, que, mais em baixo, informa:“Esta intervenção foi paga pela Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>,ou seja, por to<strong>do</strong>s nós. Ajude-nos a mantê-la limpa”.www.cm-porto.pt


DESTAQUE008ENVOLVIMENTO JUVENIL É “UMA APOSTA NO FUTURO”A ação teve o seu início junto à Praça da Batalha - ela própria já alvo de intervenção – e prolongou-se até aoMarquês, ten<strong>do</strong>, nesse dia, conta<strong>do</strong> com a ‘ajuda’ da rapaziada da Universidade Lusófona, com a qual a Câmaraestabeleceu colaboração que se estende, igualmente, à FAP - Federação Académica <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>. Parcerias comuma clara vertente pedagógica e que, na opinião de Joana Soares, adjunta <strong>do</strong> Verea<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Ambiente, representam“uma aposta no futuro”.Segun<strong>do</strong> aquela responsável, o facto de as intervenções de limpeza não incidirem em focos pontuais de umadeterminada rua, mas sim em toda a sua extensão, tem desperta<strong>do</strong> nos munícipes “o gosto por verem a suacidade limpa e protegerem o que também é seu”.“ESTES JOVENS ESTÃO DEPARABÉNS”“Estes jovens estão de parabéns, porqueisto estava mesmo a precisar deser limpo, especialmente ao nível dasparedes. Mas também <strong>do</strong>u os parabénsà Câmara por esta iniciativa, emboraache que não são só as paredes que estãoa precisar de ser limpas. As casas acair também precisavam de obras e issotambém convinha ser visto…”Sandra Teles, 38 anos, desempregada“ACHO MUITO BONITA ACOLABORAÇÃO DOS ESTU-DANTES NESTA AÇÃO”“Acho muito bem este tipo de açõescom a participação <strong>do</strong>s estudantes, especialmentena época das praxes, poisé uma ótima forma de eles colaboraremna limpeza da cidade. Só lamento é queuns se preocupem com a cidade e como gosto de porem as coisas bonitas eque, nas suas costas, haja logo algunsenergúmenos a conspurcarem tu<strong>do</strong>. Éimpressionante a falta de civismo daspessoas, que só sabem reclamar, masque não fazem nada para que isso melhore.Neste caso concreto – repito –acho muito bonita a colaboração <strong>do</strong>sestudantes nesta ação”.Germano Gomes, 62 anos, reforma<strong>do</strong>“DEVIA HAVER LOCAISPRÓPRIOS PARA APRODUÇÃO DA ARTE”“Tenho de começar por dizer que soupraticante da arte, embora atualmentenão ande nas ruas. Acho bem a limpezada cidade, mas também acho que deviahaver uma maior promoção da artepor parte das entidades competentescom a criação de locais próprios para asua produção. É lógico que sou contrao estragar a propriedade <strong>do</strong>s outros,mas temos muitos edifícios devolutos emuros aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong>s que poderiam seraproveita<strong>do</strong>s para esta prática, comoacontece noutras cidades europeias eaté mundiais. Uma das hipóteses seriaa criação de eventos, como já houvena Casa da Música e em Lisboa. NesteJUNTE-SE A NÓS PARA LIMPAR A SUA CIDADECONTATOSecolinha@cm-porto.pt • tel: 800205744ou contatar Polícia <strong>Municipal</strong>


DESTAQUEmomento, muitos “whriters” e “streetartists” preferem manter-se no “underground”,ocultos, sem dar o corpoao manifesto… Como digo, o “graffiti”ainda é feito em locais erra<strong>do</strong>s em vezRUI RIODE NOVO NO DIAP009GRAFITEIROS DETIDOSPELA PSP QUANDOVANDALIZAVAM PAREDEPÚBLICAwww.cm-porto.ptde se aproveitarem muros e paredesaban<strong>do</strong>na<strong>do</strong>s para, no fun<strong>do</strong>, embelezartambém um pouco a cidade”.João Ernesto, 25 anos, lojistaO Presidente da Câmara<strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (CMP)foi, uma vez mais, chama<strong>do</strong>ao Departamento deInvestigação e Ação Penal(DIAP) <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, onde foiouvi<strong>do</strong> no âmbito de umaqueixa-crime apresentadapelo PCP, que o acusa de nãodeixar pintar mensagenspolíticas nas paredes.A Polícia de Segurança Pública (PSP) <strong>do</strong><strong>Porto</strong> procedeu recentemente, em flagrante,a várias detenções de indivíduosque se dedicavam à “arte” de vandalizarespaços públicos. Um desses casos ocorreujunto à Faculdade de Letras, pertoda Via Panorâmica, onde um grupo seencontrava a pintar uma parede da Comissãode Coordenação e DesenvolvimentoRegional <strong>do</strong> Norte (CCDR-N).Foram apreendi<strong>do</strong>s instrumentos, tintase materiais diversos destina<strong>do</strong>s a danificara propriedade alheia. Segun<strong>do</strong> aPSP, os factos foram remeti<strong>do</strong>s para oO caso remonta a 2010, quan<strong>do</strong> aMinistério Público, fican<strong>do</strong> os preva-“PORTO COM A CARA MAISLAVADA E COM MELHORIMAGEM JUNTO DO TURISMO”Polícia <strong>Municipal</strong> impediu militantesdaquele parti<strong>do</strong> de fazerem inscriçõesnum mural no viaduto de Francos,anuncian<strong>do</strong> uma iniciativa partidária.rica<strong>do</strong>res sujeitos ainda a sanções, deacor<strong>do</strong> com o Código Regulamentar <strong>do</strong>Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, previstas na alíneaJ <strong>do</strong> artigo H/17º da Limpeza Pública eO PCP avançou, então, com uma quei-puníveis com uma coima de 400 euros a“Trata-se de uma iniciativa muito boaxa-crime contra a CMP, indican<strong>do</strong> comomil euros. Além desta, existe ainda umada Câmara, que conta com a colabora-responsáveis o Comandante da Políciasanção acessória que os obriga a repor ação de estudantes, que assim come-<strong>Municipal</strong>, António Leitão da Silva, oparede tal como a encontraram, ou, casoçam, desde já, a trabalhar, o que éentão Verea<strong>do</strong>r da Proteção Civil, Con-não o façam, a pagar a conta da limpe-sempre útil. Duvi<strong>do</strong> é que isto se con-trolo Interno e Fiscalização, Manuelza, entretanto, efetuada pela Câmara.serve limpo por muito tempo, porqueSampaio Pimentel – que, entretanto,A Câmara <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, com o generosoquan<strong>do</strong> a gente chega pelas 6h15 outambém já tinham presta<strong>do</strong> declara-apoio de estudantes da Universidade6h30 a cidade está deserta e, a essações - e o Presidente da CMP, Rui Rio.Lusófona e da Federação Académia <strong>do</strong>hora, se quiserem pintar outra vez,Recorde-se que a autarquia divulgou,<strong>Porto</strong>, tem vin<strong>do</strong> a fazer um enormepintam… Se isso continuar assim,oportunamente, sobre esta matéria umesforço no senti<strong>do</strong> de limpar as paredesdeviam tentar apanhar os prevarica-comunica<strong>do</strong>, apelan<strong>do</strong> publicamen-vandalizadas, iniciativa que tem mere-<strong>do</strong>res. É, sem dúvida, uma boa inicia-te ao PCP “para não continuar a sujarci<strong>do</strong> enorme apreço popular, como re-tiva que dá uma melhor imagem <strong>do</strong>as paredes da cidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, não sócentemente pôde ser testemunha<strong>do</strong> pela<strong>Porto</strong>, que fica assim com a cara maisporque tal atitude configura a práticareportagem da “<strong>Porto</strong> Sempre”lavada e com melhor imagem junto <strong>do</strong>de um crime, mas, fundamentalmente,turismo, especialmente neste local,porque compete às forças políticas co-aqui perto da Batalha, onde estoulaborar civicamente com as instituiçõesestabeleci<strong>do</strong> há 34 anos, e onde exis-na gestão da coisatem vários hotéis muito concorri<strong>do</strong>spública e nãopor quem nos visita”na suaJosé Azeve<strong>do</strong>, 64 anos,destruição.”comerciante


DESTAQUE010RUI RIO ACOMPANHOU AÇÃODA BRIGADA ANTI-GRAFITOSJUNTO AO JARDIM BOTÂNICOCÂMARA APOSTADA EM NÃO DAR TRÉGUAS AOCOMBATE A ESTE FLAGELO ESTÉTICO EAMBIENTAL NO ESPAÇO PÚBICO DA CIDADEO Presidente da Câmara <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> fez questão de acompanhar,pessoalmente, uma das ações de limpeza desenvolvida pelabrigada anti-grafitos, concretamente a que decorreu juntoao Jardim Botânico, numa parede da rua <strong>do</strong> Campo Alegre.O gesto simbolizou a importância que o autarca atribuiao trabalho da equipa destacada para o efeito e na qual aparticipação pedagógica de jovens estudantes é um <strong>do</strong>s aspetosparticularmente relevantes.O combate aos grafitos, em nome de uma cidade mais limpa e acolhe<strong>do</strong>ra, tem mereci<strong>do</strong>especial atenção por parte da Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e, em particular, <strong>do</strong>seu Presidente, que já mostrou disponibilidade para reforçar – caso seja necessário- a verba de 150 mil euros destinada a remover, este ano, os grafitos das paredes <strong>do</strong><strong>Porto</strong>, em nome <strong>do</strong> património, <strong>do</strong> civismo, <strong>do</strong> turismo e da economia."O orçamento para 2013 é de 150 mileuros. Mas se isto ganhar dimensãomaior não é por escassez de dinheiroque a Câmara deixará de limpar as paredesda cidade. Reforçamos o que forpreciso, pela defesa <strong>do</strong> património, <strong>do</strong>civismo e até mesmo <strong>do</strong> ponto de vistaeconómico", assegurou o autarca, semperder de vista a importância de manteruma cidade atrativa aos olhos dequem a visita e nela habita."Numa altura em que temos cada vezmais turistas no <strong>Porto</strong> e em que oturismo é fundamental para a nossaeconomia, é nossa obrigação manter acidade apresentável", frisou, destacan<strong>do</strong>igualmente o significa<strong>do</strong> da sua presençadireta nesta campanha de limpeza,enquanto decorriam os trabalhosde pintura de uma vasta parede, cujabrancura representava o contraste perfeitoentre <strong>do</strong>is polos opostos, ou seja,entre o esforço de zelar pelo patrimóniopúblico e a “arte” de vandalizar oque, afinal, a to<strong>do</strong>s pertence.


DESTAQUE“EVIDENCIAR OTRABALHO NOTÁVEL”DOS JOVENS ESTUDANTES011www.cm-porto.ptRui Rio pretendeu, também,"evidenciar o trabalho notável"desempenha<strong>do</strong> pelos jovensestudantes voluntários daUniversidade Lusófona, aosquais se juntarão mais alguns,indica<strong>do</strong>s pela FederaçãoAcadémica <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (FAP)."Ao fazerem este trabalhovoluntariamente, os estudantesdão um excelente exemplo decivismo, educação e de amorpelo <strong>Porto</strong>", destacou Rui Rio,sublinhan<strong>do</strong> que a cidade deveestar-lhes "muito agradecida".Até por isso, é desejável queeste tipo de ações frutifique eque aponte um modelo positivode empenho e participaçãonuma ação cívica de grandeimportância para a cidade,capaz de desincentivar quem,porventura, esteja interessa<strong>do</strong>em estragar, de noite, o que dedia de bem tem si<strong>do</strong> feito.Este "trabalho cívico", que tambémreúne "técnicos da Câmara <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> ebeneficiários <strong>do</strong> Rendimento Social deInserção", deve "calar fun<strong>do</strong>" numa sociedadeonde "são mais os que estragame destroem <strong>do</strong> que os que se preocupamem construir", destacou.As ações de limpeza da brigada antigrafitosestão inseridas no "Projeto AgirNaturalmente pela nossa Cidade" sãorealizadas diariamente por uma equipaexpressamente "criada para o efeito".As equipas são compostas por colabora<strong>do</strong>resda autarquia exclusivamentededica<strong>do</strong>s à missão, com a ajuda deestudantes voluntários e "mais dezcolabora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> programa “contrato-Emprego-Inserção +”.


012ATUALIDADECIRCUITO DA BOAVISTA 2013UM CIRCUITO ÚNICOUMA CIDADE IMPERDÍVELO <strong>Porto</strong> volta, no início deste Verão, a ser palco de grandes emoçõesautomobilísticas, com a realização <strong>do</strong> Circuito da Boavista, ao longode <strong>do</strong>is fins de semana consecutivos: de 21 a 23 de junho, com o GrandePrémio Histórico <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e de 28 a 30, com o WTCC – Campeonato<strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> de Carros de Turismo. Se a este programa juntarmos anoite de S. João, logo após o final da primeira “jornada” <strong>do</strong> Circuito,poder-se-á dizer que estão reuni<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os condimentos paraque o <strong>Porto</strong> se transforme, de novo, numa cidade em festa.


ATUALIDADEGRANDE PRÉMIOHISTÓRICO DO PORTO013De 21 a 23 de junho, o convite será para um novo regressoao passa<strong>do</strong>, com a realização <strong>do</strong> Grande PrémioHistórico <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, mas a um ritmo atual e mais rápi<strong>do</strong>.Um fim de semana dedica<strong>do</strong> a reviver os velhos tempos<strong>do</strong> automobilismo, com máquinas de categorias diversas,que vão desde os anos 30 aos 80, <strong>do</strong>s monolugares,Sport Protótipos e GT’s, e uma previsão de um “pa<strong>do</strong>ck”com cerca de 160 carros para ver acelerar, mas tambémpara admirar.Para a edição de 2013 foi estabelecida uma parceriacom um <strong>do</strong>s maiores promotores de provas de “clássicos”<strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, Peter Auto, organiza<strong>do</strong>r de emblemáticasprovas como SPA Classic, Le Mans Classique, GstaadClassic Audemars Piguet, entre outras.www.cm-porto.ptCom um historial que remonta aos anos 30 <strong>do</strong>século XX, o Circuito da Boavista ganhou um lugarde destaque no panorama <strong>do</strong> automobilismo decompetição ao acolher, a 24 de Agosto de 1958,a primeira prova de Fórmula 1 em Portugal, o que,aliás, viria a repetir-se <strong>do</strong>is anos depois, a 14 deAgosto de 1960.Uma estreia acompanhada – recorde-se - pela vinda de nomescomo Stirling Moss, Mike Hawthorn, Jack Brabham, GrahamHill e a primeira mulher a pilotar um Fórmula 1 – Maria Teresade Filippis - entre muitos outros. 45 anos depois dasúltimas glórias vividas no traça<strong>do</strong> da Boavista, a paixão pelasmáquinas, o cheiro e o barulho <strong>do</strong>s motores, enfim, toda aazáfama própria <strong>do</strong>s grandes eventos automobilísticos marcaramo seu regresso, em 2005.Para esta 5ª edição da era “moderna” <strong>do</strong> Circuito da Boavista– digamos assim – o programa de provas promete ser mesmoo mais intenso de sempre.WTCC – CAMPEONATO DO MUNDO DECARROS DE TURISMONos três últimos dias de junho, a ordem será definitivamentepara acelerar. E os limites de velocidade passarão a ser bem diferentes<strong>do</strong>s habitualmente sinaliza<strong>do</strong>s nas ruas <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.Os melhores pilotos de velocidade <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> instalar-se-ão noCircuito da Boavista, transportan<strong>do</strong>-nos para uma das maisdisputadas e conceituadas etapas das provas <strong>do</strong> automobilismointernacional: o Campeonato <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> de Carros de Turismo(WTCC). Depois <strong>do</strong> fim de semana <strong>do</strong> Grande Prémio e danoite de S. João, a noite mais longa <strong>do</strong> ano dará lugar ao fimde semana mais rápi<strong>do</strong> <strong>do</strong> ano, onde os níveis de adrenalina ede emoção prometem levar ao rubro to<strong>do</strong>s os que vivem, ou osque, por essa altura, escolherem o <strong>Porto</strong> como destino a visitar.A FESTA PARA ALÉM DOS CARROS…Com encontro marca<strong>do</strong> com a cidade de <strong>do</strong>is em <strong>do</strong>is anos, estecircuito urbano de características únicas faz as delícias não só<strong>do</strong>s amantes <strong>do</strong> desporto automóvel, como também de to<strong>do</strong>squantos não quiserem perder a oportunidade de ver o <strong>Porto</strong>ainda mais cheio de vida e de charme, num reencontro como seu passa<strong>do</strong>, mas também fortemente marca<strong>do</strong> pelo ritmo eanimação <strong>do</strong>s dias de hoje.Para além das corridas, o Circuito da Boavista 2013 integraráuma programação paralela, de acesso gratuito, e que prometeser também a mais animada de sempre, incluin<strong>do</strong> propostas demúsica, atividade física, atividades dedicadas aos mais novos,feiras e merca<strong>do</strong>s. Um programa pensa<strong>do</strong> para to<strong>do</strong>s os gostose idades e que fará da zona envolvente ao Circuito um local depassagem incontornável.


ATUALIDADE014BILHETES - TIPOLOGIAS E PREÇOSOs bilhetes para a edição deste ano <strong>do</strong> Circuito da Boavista podemser adquiri<strong>do</strong>s da seguinte forma e nos seguintes locais:online (www.circuitodaboavista.com; portolazer.bilheteiraonline.pt);FNAC; CTT; El Corte Inglês; Postos de Turismo <strong>Porto</strong>; ServiçosCentrais <strong>Porto</strong>lazer; Centro Desportivo <strong>do</strong> Monte Aventino;Piscina <strong>Municipal</strong> da Constituição; e Rivoli – Teatro <strong>Municipal</strong>.UM EVENTOCOM QUALIDADE RECONHECIDAAOS MAIS VARIADOS NÍVEISCom um traça<strong>do</strong> renova<strong>do</strong> face às edições anteriores, e queintegrou melhorias significativas que se refletiram tanto aonível da segurança, como no próprio desenrolar e espetacularidadedas provas, o patamar atingi<strong>do</strong> pelo Circuito da Boavistatornou-o, em 2011, numa referência internacional aonível <strong>do</strong>s mais importantes circuitos citadinos.Na última edição, foi de facto possível obter uma melhoriageneralizada de to<strong>do</strong>s os indica<strong>do</strong>res, consubstanciada nomeadamenteao nível da obtenção da Certificação da FIA deGrau 3, sem qualquer registo de inconformidade, nem solicitaçãode qualquer correção; da redução substancial de custose de um excelente desempenho mediático de 9,1 milhõesde euros (mais 28 % <strong>do</strong> que o resulta<strong>do</strong> obti<strong>do</strong> em 2009).A distinção da Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> com o Prémio“Kaizen Lean 2011”, na categoria "Excelência na Qualidade",atribuí<strong>do</strong> ao projeto "Circuito da Boavista 2011", foi ocorolário de to<strong>do</strong> o esforço desenvolvi<strong>do</strong> e das conquistasefetivamente conseguidas.SAIBA MAIS SOBRE AUTOMOBILISMO• CORRIDA EM CIRCUITO: prova que se realiza num circuitofecha<strong>do</strong>, entre <strong>do</strong>is ou mais automóveis, competin<strong>do</strong> ao mesmotempo num mesmo percurso, na qual a velocidade ou adistância coberta num determina<strong>do</strong> tempo é o fator essencial.• PADDOCK: espaço <strong>do</strong> circuito destina<strong>do</strong> ao acolhimento dasequipas, onde estas fazem as afinações <strong>do</strong>s carros e têm tambémas suas áreas reservadas.• PITLANE: corre<strong>do</strong>r frontal onde estão localizadas as boxesdas equipas.• POLE POSITION: primeira posição <strong>do</strong> grid (ou grelha) de partida.• PIT STOP: paragem nas boxes para troca de pneus e/oureabastecimento.


ATUALIDADE015A EDIÇÃO DE 2011 EM NÚMEROS• 09/05/2011 foi a data de início damontagem da pista• 12 metros de largura média da pista• 3 pontos de cronometragem intermédios• 317 pilotos envolvi<strong>do</strong>s• 1.800 toneladas de betão• 8.000 pneus• 11 gruas: 3 fixas e 8 móveis• 115.000 parafusos• 3.900 prumos em ferro• 18 câmaras de Tv• 1 câmara Tv em helicóptero• 3 câmaras Tv in-car• 500 fusões em fibra ótica• 10.000 abraçadeiras• 100 semáforos com tecnologia LED• 10 pontes para peões, com vão de 14m• 1.961 notícias• 1.144 inserções publicitárias• 9,1 milhões de euros de potencial deretorno mediático• 220.000 espeta<strong>do</strong>res nos <strong>do</strong>is fins de semana• RACE CONTROL: sala de imagem onde são receciona<strong>do</strong>sos da<strong>do</strong>s de cronometragem e o sinal de vídeo de todas ascâmaras instaladas no circuito. Nesta sala encontram-se osmembros das equipas de gestão desportiva das provas, médicose responsáveis de segurança em pista.• SAFETY CAR/PACE CAR: carro de auxílio, que lidera afila de carros na volta de aquecimento que ocorre antes dapartida, e que entra em pista quan<strong>do</strong> há um acidente grave,fican<strong>do</strong> a pista inteira sob bandeira amarela.• MEDICAL CAR: carro de auxílio, habitualmente muito rápi<strong>do</strong>,que assegura cuida<strong>do</strong>s médicos imediatos em caso de acidente.• DIRETOR DE PROVA: responsável por toda a gestão daprova, caben<strong>do</strong>-lhe todas as decisões relacionadas com oandamento da corrida. Recorre ao Circuito TV para verificartodas as situações que levantem dúvidas. Pode mesmointerromper a prova caso considere que a pista não oferececondições de segurança aos pilotos. Fornece as ordensde sinalização ao chefe <strong>do</strong>s comissários de pista.• COMISSÁRIO DE PISTA: responsável pela sinalização daprova de automobilismo. Uma das suas funções é indicaraos pilotos situações como a suspensão da corrida, perigo,pouca aderência na pista, etc.• GRIDGIRLS: hospedeiras que acompanham os carros, assinalan<strong>do</strong>o seu posicionamento, na grelha de partida. Estão normalmenteassociadas a ações promocionais no âmbito das provas.• BANDEIRAS• O Código de Automobilismo regula as sinalizações usadasdurante as competições. Quan<strong>do</strong> algo que ocorre na pistanecessita da atenção de to<strong>do</strong>s os pilotos, são exibidasbandeiras coloridas nos locais próximos <strong>do</strong> acontecimento,na linha de chegada/partida, ou especificamente direcionadapara algum piloto. Os pilotos também podem ser avisa<strong>do</strong>svia rádio, pelos chama<strong>do</strong>s ‘spotters’, mas como estesavisos normalmente são críticos e o rádio pode apresentarproblemas durante a competição, o méto<strong>do</strong> das bandeirasé assim entendi<strong>do</strong> como sen<strong>do</strong> o mais prático e seguro.


ATUALIDADE016EDIÇÃO DESTE ANO PROMETE SER AMAIS INTENSA DE SEMPREO evento foi oficialmente apresenta<strong>do</strong> a 18 de Março,numa cerimónia que contou com a presença de RuiRio, Presidente da Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, bemcomo de muitas outras destacadas personalidades dacidade e <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> automobilístico.Para esta 5ª edição da era contemporânea, digamos assim, estáprevisto um programa de provas e de animação paralela, que prometefazer desta dupla jornada a mais intensa de sempre e cujosbilhetes já se encontram à venda, abarcan<strong>do</strong> um vasto leque depúblicos e de bolsas.No ato de apresentação, que decorreu no Hotel Sheraton, no<strong>Porto</strong>, estiveram igualmente presentes o Vice-Presidente e Verea<strong>do</strong>rTurismo, Inovação e Lazer, Vladimiro Feliz, a quem coube adivulgação pormenorizada <strong>do</strong> programa, Patrick Peter, CEO da PeterAuto (promotora internacional das corridas de automóveis),François Ribeiro, Diretor Executivo da Eurosport Eventos, e LuísPinto Freitas, Presidente da Federação Portuguesa de Automobilismoe Karting (FPAK).UMA FORTE APOSTANO PROGRAMA DESPORTIVODO FIM DE SEMANA DOS “HISTÓRICOS”<strong>do</strong>s maiores promotores de provas de “clássicos” <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.Desta parceria resulta um programa desportivo que promete ser– pelo menos é essa a convicção <strong>do</strong>s organiza<strong>do</strong>res - um <strong>do</strong>s maisintensos de sempre da história contemporânea <strong>do</strong> circuito da Boavista,e <strong>do</strong> qual se prevê que façam parte as seguintes provas:> Campeonato Português de Carros Clássicos ou Taça ANPAC> Historic Endurance Ex - Iberian Gentleman Drivers> Classic Endurance Racing Protypes 2L> Classic Endurance Racing Grand Tourisme> Sixties Endurance> Formule Ford Classique> Porsche Flat 4 Classique> Formule 3 Classique> Trophee Légende> VIPs <strong>Porto</strong>> Classic Super StockNO FINAL DE JUNHO A ORDEM SERÁPARA ACELERARNos três últimos dias <strong>do</strong> mês (28, 29 e 30 de junho), a vertigemda velocidade tomará, definitivamente, conta <strong>do</strong> Circuito.Depois <strong>do</strong> fim de semana <strong>do</strong> Grande Prémio e da festa deS. João, a noite mais longa <strong>do</strong> ano dará lugar ao fim de semanamais rápi<strong>do</strong> <strong>do</strong> ano.Nesta segunda jornada, os melhores pilotos de velocidade <strong>do</strong>mun<strong>do</strong> nesta especialidade – na qual se enquadra o pilotoportuense Tiago Monteiro - disputarão mais uma etapa <strong>do</strong>WTCC, que conterá ainda outros polos de interesse em matériade competição automóvel, tais como:> Desafio Único 1, 2 e 3> Taça Nacional de Clássicos Pós - Históricos Circuitos (a confirmar)- Single Seater Series> Campeonato de Portugal de Sport Protótipos (a confirmar) -Troféu Abarth 500 (a confirmar) - Troféu Super Seven> Campeonato de Portugal de GT> World Touring Car ChampionshipDe 21 a 23 de junho, o convite será para um novo regresso aopassa<strong>do</strong> com as corridas <strong>do</strong> Grande Prémio Histórico <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.Um fim de semana dedica<strong>do</strong> a reviver os velhos tempos <strong>do</strong> automobilismono qual, para além <strong>do</strong>s troféus internacionais comcarros antigos, que farão as delícias de to<strong>do</strong>s os amantes <strong>do</strong>sautomóveis, os especta<strong>do</strong>res poderão ainda assistir aos campeonatosnacionais de clássicos, em três dias rechea<strong>do</strong>s de corridasque prometem conferir à zona circundante <strong>do</strong> Parque da Cidadeum misto de nostalgia e adrenalina.Em termos organizativos, a grande novidade, em termos destaedição de 2013, foi a criação da parceria com a Peter Auto, um


QUALIDADE E PRESTÍGIOUM BINÓMIO DE SUCESSOA capacidade de organização de eventos de grande dimensão, aptosa projetar internacionalmente a imagem da cidade e <strong>do</strong> país, teveem 2011 o seu teste máximo, com a realização direta <strong>do</strong> Circuitoda Boavista pela equipa da Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, lideradapela <strong>Porto</strong>Lazer, que chamou a si a organização de to<strong>do</strong> o evento.Na edição de há <strong>do</strong>is anos, a Boavista viu também o seu traça<strong>do</strong>renova<strong>do</strong> e com melhorias significativas, que se refletiramtanto ao nível de segurança, como no próprio desenrolare espetacularidade das provas.A certificação de grau 3, atribuída pela FIA, carimbou o prestígioe qualidade de um Circuito, que continua a ser uma referênciainternacional ao nível <strong>do</strong>s mais importantes circuitoscitadinos, estan<strong>do</strong> hoje a cidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> <strong>do</strong>tada das infraestruturasnecessárias à realização de provas deste nível, semnecessidade de novos investimentos infraestruturantes.UM DOS EVENTOS DE MAIOR RELEVONO PANORAMA DESPORTIVOPara Vladimiro Feliz, Vice-Presidente da CMP e também Presidente<strong>do</strong> C. A. da <strong>Porto</strong>Lazer, o Circuito da Boavista é hoje,seguramente, um <strong>do</strong>s eventos de maior relevo no panorama desportivonacional, que apenas encontrará concorrência, em termosde mobilização de público, na Volta a Portugal em bicicleta.Na sua ótica, trata-se de uma iniciativa fundamental para aprojeção da cidade e da marca <strong>Porto</strong>, a nível nacional e internacional,representan<strong>do</strong> um projeto essencial para o cumprimentode um <strong>do</strong>s objetivos estratégicos <strong>do</strong> município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>,no que respeita à promoção turística e afirmação da respetivamarca além-fronteiras, objetivos integra<strong>do</strong>s numa estratégiamais vasta de revitalização económica da própria cidade.O representante da Eurosport prevê, aliás, que a edição desteano atinja uma audiência global na ordem <strong>do</strong>s 50 milhõesde especta<strong>do</strong>res.ATUALIDADE017“O CIRCUITO DA BOAVISTA JÁ ESTÁENTROSADO NA HISTÓRIA DA CIDADE”Por seu la<strong>do</strong>, Rui Rio contextualizou a realização (e respetivacalendarização) <strong>do</strong> Circuito da Boavista num perío<strong>do</strong> festivoque a cidade irá conhecer logo a partir <strong>do</strong> final de maio e aolongo de cerca de <strong>do</strong>is meses, um pouco em contraciclo - reconheceu- <strong>do</strong> que acontece no país, o que só é possível pelo factode a Câmara dispor de uma situação financeira estável.“Trata-se de um conjunto de atividades que vão dar ao <strong>Porto</strong>,num espaço de mês e meio a <strong>do</strong>is meses, uma visibilidade internacionale uma animação, que não só irá estimular a economiacomo espero que também anime um pouco as pessoas, queestão bastante necessitadas disso”, declarou, no final da cerimónia,o Presidente da CMP, para quem “o êxito <strong>do</strong> evento estájá entrosa<strong>do</strong> naquilo que é a História da cidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>”.“Será um pouco ao contrário <strong>do</strong> que se passa no país, mas a Câmara<strong>do</strong> <strong>Porto</strong> tem condições para tal, porque cuidámos disso aolongo <strong>do</strong>s anos, ou seja, para ter uma situação financeira suficientementeestável. Portanto, temos condições para fazer igualsenão mesmo melhor <strong>do</strong> que fizemos no passa<strong>do</strong> e com isso, digamos,dar uma injeção na economia local, contribuin<strong>do</strong> ao mesmotempo para [elevar] o ânimo das pessoas”, observou.RUI RIO DESEJA QUE O EVENTO PERDUREInterroga<strong>do</strong> sobre se irá viver de um mo<strong>do</strong> especial a presenteedição <strong>do</strong> Circuito da Boavista, da<strong>do</strong> estar em final <strong>do</strong> seuterceiro mandato consecutivo e não poder recandidatar-senos próximos quatros anos, Rui Rio foi claro.“Vou vivê-la da mesma forma. Gostaria que quem me suceder nãodesperdiçasse to<strong>do</strong> este investimento que temos vin<strong>do</strong> a fazerdesde 2002/2003, solidifican<strong>do</strong> uma marca da cidade que temprestígio internacional. Claro que dá trabalho, é um risco, tem asua complexidade, mas eu acho que vale a pena”, concluiu.www.cm-porto.pt


ATUALIDADE018UNIVERSIDADE DOPORTO VAI SERDISTINGUIDA COM AMEDALHA DE HONRADA CIDADEO Presidente da Câmara<strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, Rui Rio,decidiu este ano – o últimoem que estará à frente <strong>do</strong>sdestinos da autarquia -atribuir a Medalha de Honrada Cidade à Universidade<strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (U.P). A propostafoi aprovada, em fevereiro,pelo Executivo, que tambémvotou favoravelmente asrestantes distinções que, nacerimónia comemorativa<strong>do</strong> 39º aniversário <strong>do</strong> 25 deAbril, serão entregues a 12personalidades e a mais umainstituição da cidade.No texto justificativo da escolha, o autarcarefere a importância científica deexcelência daquela instituição centenáriae o seu grau de internacionalização,bem como o facto de ter si<strong>do</strong> “parteindispensável no planeamento urbano ena intervenção económica, social e cultural,forma<strong>do</strong>ra da maioria <strong>do</strong>s quadrosdas empresas e instituições públicas eprivadas da região, tornan<strong>do</strong>-a um <strong>do</strong>sprincipais promotores e ícones de desenvolvimentoda Cidade Invicta”.A Universidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> sucede assim- para apenas recuarmos a 2010 - aoarquiteto Eduar<strong>do</strong> Souto de Moura, aoBispo <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, D. Manuel Clemente, aoex-Presidente da CMP, Aureliano Veloso,e à Associação Comercial <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (ACP).Os economistas Silva Peneda, MiguelCadilhe, Oliveira Marques, DanielBessa e António Magalhães, bemcomo o cónego Arnal<strong>do</strong> de Pinho, serãodistingui<strong>do</strong>s com a Medalha <strong>Municipal</strong>de Mérito (Grau Ouro).Com este mesmo galardão (Grau Prata),serão ainda agracia<strong>do</strong>s o programa<strong>do</strong>rcultural João Gesta, o designer MiguelNeiva, a cantora Maria AméliaCanossa e o responsável pela páginadigital “<strong>Porto</strong> Desapareci<strong>do</strong>”, Manuelde Sousa.O tenista Nuno Marques será distingui<strong>do</strong>com a Medalha de Valor Desportivo(Grau Ouro), enquanto o padreJardim Moreira e o Espaço T – instituiçãoparticular de combate à exclusãosocial receberão a Medalha de Valor eAltruísmo (Grau Ouro).


SAIBA MAIS SOBRE OSRESTANTES MEDALHADOSATUALIDADE0192008, foi Presidente <strong>do</strong> BPN, em plenacrise financeira internacional.Eleito “Economista <strong>do</strong> Ano”, em 1992,pela Associação Portuguesa de Economistas,publicou vários livros e artigosem revistas da especialidade nacionaise internacionais. É um <strong>do</strong>s economistasportugueses mais respeita<strong>do</strong>s e a suacapacidade de análise tem-lhe permiti<strong>do</strong>assumir-se como uma das vozes mais influentesem matéria económica.www.cm-porto.ptJosé Albino da Silva Peneda é licencia<strong>do</strong>pela Faculdade de Economia daU.P., onde também lecionou entre 1973e 1975. São muitos os cargos políticose de administração pública e privadaque lhe estão associa<strong>do</strong>s, entre quaisos de Vice-Presidente da Comissão deCoordenação da Região Norte; Presidenteda Comunidade de Trabalho Galiza/Norte de Portugal; Coordena<strong>do</strong>r Geral<strong>do</strong> Programa de Desenvolvimento <strong>do</strong>Douro – Pró-Douro; Secretário de Esta<strong>do</strong>da Administração Regional e Local;Secretário de Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Planeamento eDesenvolvimento Regional e Ministro<strong>do</strong> Emprego e da Segurança Social. Foimembro da Direção Nacional <strong>do</strong> PSD eeurodeputa<strong>do</strong> de 2005 a 2009. Em 14 deoutubro de 2011, foi reeleito no cargode Presidente <strong>do</strong> Conselho Económicoe Social (CES), órgão constitucional deconsulta e concertação no <strong>do</strong>mínio económicoe social.Miguel Cadilhe licenciou-se em Economiapela Faculdade de Economia daUniversidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, em 1968, coma mais elevada classificação <strong>do</strong> curso eaí lecionou durante vários anos. Exerceudiversas funções diretivas no entãoBanco Português <strong>do</strong> Atlântico (BPA) eorientou o projeto de criação de umabusiness school, o Instituto de Estu<strong>do</strong>sSuperiores Financeiros e Fiscais. Em1980, assumiu as funções de Secretáriode Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Planeamento e, entre 1985e 1990, foi Ministro das Finanças. Presidiuao Conselho de Administração <strong>do</strong>Banco Fomento e Exterior e <strong>do</strong> BancoBorges & Irmão, à Fundação Hispano-Portuguesa Rei Afonso Henriques e àFundação Portugal-África. Foi tambémPresidente da API - Agência Portuguesapara o Investimento desde a sua criação,em outubro de 2002, até dezembrode 2005. Durante quatro meses eaté ser nacionaliza<strong>do</strong>, em novembro deManuel de Oliveira Marques é ProfessorAssocia<strong>do</strong> da Faculdade de Economiada Universidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>. Foi membro <strong>do</strong>Conselho Cientifico Presidente <strong>do</strong> Conselho<strong>do</strong> Agrupamento Cientifico de Gestãoe Diretor <strong>do</strong> Programa de Mestra<strong>do</strong> em Finançasda mesma Faculdade; foi tambémProfessor e Membro <strong>do</strong> Conselho Geralda UPBS – University of <strong>Porto</strong> BusinessSchool e Professor <strong>do</strong> IESF – Instituto deEstu<strong>do</strong>s Superiores Financeiros e Fiscais.Para além da atividade de <strong>do</strong>cente foigestor em várias áreas da atividade empresarial.Neste <strong>do</strong>mínio, destaca-se otrabalho desenvolvi<strong>do</strong> à frente da STCPe sobretu<strong>do</strong> da Metro <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>. Duranteoito anos esteve à frente <strong>do</strong>s destinosdesta empresa, ten<strong>do</strong> transforma<strong>do</strong> umfolheto político numa realidade palpável,com 60 km de linha, em 2008. A capacidadedemonstrada para gerir este projeto,a persistência evidenciada e a negociaçãopermanente entre o poder local e o podercentral tornaram possível o sonho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>em dispor desse meio de transporte.


ATUALIDADE020Daniel Bessa foi <strong>do</strong>cente da Faculdadede Economia da U.P., <strong>do</strong> InstitutoSuperior de Estu<strong>do</strong>s Empresariaisda U.P., da Escola de Gestão <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>e da “University of <strong>Porto</strong> BusinessSchool”, a cuja Direção presidiu até2009. Foi também Ministro da Economia,Indústria, Comércio e Turismo<strong>do</strong> XIII Governo Constitucional, entre1995 e 1996, e deputa<strong>do</strong> à Assembleiada República, em 1995. A suacolaboração estendeu-se a inúmerasentidades, ten<strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong> com empresase grupos económicos priva<strong>do</strong>se entidades públicas, entre as quais aCâmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, associaçõeseconómicas regionais e sectoriais,sindicatos e escolas.A sua ligação ao mun<strong>do</strong> empresarialleva-o, em 2009, a Diretor-Geral daCOTEC Portugal − Associação Empresarialpara a Inovação. Autor de“O Processo Inflacionário Português1945-1980”, publica regularmenteartigos em revistas da especialidade.É uma das vozes mais escutadasna análise da situação política eeconómica <strong>do</strong> país. Apesar de ser umhomem oriun<strong>do</strong> <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> académico,tem desenvolvi<strong>do</strong> uma intensaatividade no meio empresarial, o quelhe permite ter uma perspetiva muitopróxima <strong>do</strong>s verdadeiros desafios queas empresas enfrentam, sobretu<strong>do</strong>em Portugal.Arnal<strong>do</strong> de Pinho foi ordena<strong>do</strong> padre em1965, sen<strong>do</strong> atualmente Cónego e Presidente<strong>do</strong> Cabi<strong>do</strong> da Sé da Diocese <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>e membro <strong>do</strong> Conselho Presbiteral, alémde professor catedrático da Faculdade deTeologia da Universidade Católica Portuguesa(UCP), recentemente jubila<strong>do</strong>. É Diretor<strong>do</strong> Centro de Estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong> PensamentoPortuguês e Diretor da Revista “Humanísticae Teologia”, ambos da UCP – <strong>Porto</strong>.Possui uma vasta obra publicada, da qualse destaca, entre outras, a recente “Teologiae Interpretação”. É possui<strong>do</strong>r de umpensamento teológico de grande robusteze atualidade, preconizan<strong>do</strong> uma formadiferente de entender a Teologia, queparte da vivência e não da teoria. Por serum homem de fortes convicções, faz comque seja uma voz respeitada no mun<strong>do</strong>académico, mesmo fora da esfera da Teologia.O seu trabalho, de notável dimensão,tem-se centra<strong>do</strong> nas relações entrea Teologia e a interpretação, ao longo dahistória e nos nossos dias.António Magalhães possui uma longa ediversificada atividade profissional, apesarde estar sempre ligada às atribuiçõesde Revisor Oficial de Contas, membro <strong>do</strong>Conselho Fiscal ou Fiscal Único. Exerceatualmente funções de revisor, executor ouorienta<strong>do</strong>r em várias sociedades comerciais,cooperativas agrícolas, fundações e outras.Para além da sua atividade privada, temassumi<strong>do</strong> vários outros cargos ao longo <strong>do</strong>seu percurso profissional, destacan<strong>do</strong>-se aforte presença nas instituições oficiais <strong>do</strong>srevisores de contas. Durante cerca de 10anos foi membro efetivo da Comissão deNormalização Contabilística, em representaçãoda Associação Comercial <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.Foi, ainda, sócio funda<strong>do</strong>r da AssociaçãoPortuguesa <strong>do</strong>s Economistas e sócioda Câmara <strong>do</strong>s Técnicos Oficiais de Contas,bem como da Associação Portuguesade Contabilistas.Miguel Neiva é um jovem designerportuense que desenvolveu, aquan<strong>do</strong>da sua tese de mestra<strong>do</strong>, um códigográfico monocromático para comunicara cor aos daltónicos.Licencia<strong>do</strong> em Design e Comunicação emestre em Design e Marketing, é tambémProfessor Convida<strong>do</strong> <strong>do</strong> Curso deDesign, em S. Paulo, no Brasil, e investiga<strong>do</strong>rno Instituto de Filosofia da Faculdadede Letras da Universidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.Maria Amélia Canossa é cantora deprofissão. Ao longo da sua carreira trabalhoucom os grandes nomes da sua


ATUALIDADEépoca, como Simone de Oliveira, Mariaportuguesa e de incentivo à leitura,021Fundada por Jorge Oliveira, em 1994,www.cm-porto.ptde Fátima Bravo, Tony de Matos, Fernan-no qual já participaram cerca de 1.000acolhe cerca de 500 alunos com pro-da Batista e a eterna Amália Rodrigues,artistas oriun<strong>do</strong>s de diferentes áreas. Ablemas diversos: toxicodependentes,entre muitos outros. Reaparece a partirsua paixão pela arte, e sobretu<strong>do</strong> pelainvisuais, seropositivos, <strong>do</strong>entes psi-<strong>do</strong>s anos 80, associada a um ícone daliteratura, fazem dele um nome impor-quiátricos e porta<strong>do</strong>res de trissomia 21.cidade, o Futebol Clube <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, comotante no panorama cultural nacional eCom uma missão de cariz solidário, jáintérprete <strong>do</strong> hino e marcha <strong>do</strong> clube.um escritor e programa<strong>do</strong>r que muitoestendeu a sua atividade a cerca de 10tem contribuí<strong>do</strong> para a divulgação dasmil utentes.artes e da cultura na cidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.A história da Instituição é indissociávelda <strong>do</strong> seu funda<strong>do</strong>r para quem oEspaço T representa o sonho de umavida, que requer um grande empenhopessoal e profissional.Manuel de Sousa licenciou-se em CiênciasHistóricas e possui um mestra<strong>do</strong> emRelações Públicas e Comunicação Empre-Nuno Marques é um tenista portu-sarial. Após uma experiência no ensino,guês que, atualmente, exerce funçõesoptou pela área empresarial, encontran-de treina<strong>do</strong>r da modalidade que sempre<strong>do</strong>-se liga<strong>do</strong> à organização de feiras inter-praticou e na qual foi considera<strong>do</strong> umnacionais de negócios. Em abril de 2012,<strong>do</strong>s melhores de to<strong>do</strong>s os tempos. FoiPadre Jardim Moreira licenciou-se emconstruiu uma página nas redes sociais,quatro vezes campeão nacional de sin-Teologia no Seminário Maior no <strong>Porto</strong> ecom o título “<strong>Porto</strong> Desapareci<strong>do</strong>”, quegulares e duas campeão nacional, figu-foi pároco de duas freguesias carencia-tem como objetivo divulgar os espaços eran<strong>do</strong> no top 100 <strong>do</strong> ranking mundialdas da cidade: S. Nicolau e Vitória.monumentos que desapareceram e expli-(ATP). Fez parte da equipa portuguesaEm 1990 foi responsável pela consti-car, à luz da história recente, a cidade dena Taça Davis durante 17 anos, de 1986tuição, em Portugal, da Rede Europeiahoje, dan<strong>do</strong> especial atenção ao <strong>Porto</strong> daa 2002, ten<strong>do</strong> participa<strong>do</strong> nos JogosAnti- Pobreza. Há mais de 20 anossegunda metade <strong>do</strong> século XIX.Olímpicos de Sidney e em 13 torneiosque preside à EAPN Portugal (Europe-<strong>do</strong> Grand Slam.an Anti Poverty Network), reconhecidacomo Associação de SolidariedadeSocial, de âmbito nacional, sediada no<strong>Porto</strong> e cuja ação se estende a to<strong>do</strong> opaís através de 18 núcleos distritais.Ao longo da sua vida assumiu varia<strong>do</strong>scargos, <strong>do</strong>s quais podemos destacaro de Membro <strong>do</strong> Conselho Europeu deParóquias, Presidente <strong>do</strong> Secretaria<strong>do</strong>Distrital <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> da União das IPSS,Presidente da Rede Europeia Anti Po-João Gesta é o atual responsável edi-breza /Portugal, que em 2010 recebeutorial da coleção “Cadernos <strong>do</strong> CampoO Espaço T, com sede no <strong>Porto</strong> e umao Prémio Direitos Humanos, entregueAlegre” e, desde 2002, programa<strong>do</strong>rfilial na Trofa, é uma instituição par-anualmente pela Assembleia da Repú-para as áreas de Leitura e Editorial <strong>do</strong>ticular de solidariedade social (IPSS),blica. Foi, também, membro funda<strong>do</strong>rTeatro <strong>do</strong> Campo Alegre <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>. Nestesem fins lucrativos, que combate a<strong>do</strong> Banco Alimentar contra a Fome <strong>do</strong>âmbito, desenvolve o projeto multidis-exclusão social, através da arte e da<strong>Porto</strong> e presidiu à Agência Metropolita-ciplinar “Quintas de Leitura”, proje-formação e que atingiu a maioridade aona de Serviços da AMP.to inova<strong>do</strong>r de divulgação da língualongo de mais de 18 anos de existência.


022ATUALIDADECÂMARA CONSEGUIU PROVIMENTOEM PRATICAMENTE TODOS OS RECURSOS À ERCAo longo <strong>do</strong>s últimos anos, a Câmara <strong>Municipal</strong><strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (CMP) foi obrigada a recorrer à EntidadeRegula<strong>do</strong>ra para a Comunicação Social (ERC),na sequência de notícias manipuladas ou até,nalguns casos, objetivamente falsas, publicadasem diversos O.C.S. e que, desse mo<strong>do</strong>, colidiamcom o articula<strong>do</strong> da Lei de Imprensa e demaisdiplomas regulamentares que regem o exercícioda atividade jornalística.Das três dezenas de recursos apresenta<strong>do</strong>s a CMP viu a ERCpronunciar-se de forma totalmente favorável em relação a23, ou seja, em 90% <strong>do</strong>s casos. Na base das decisões da ERCfavoráveis à CMP encontramos sobretu<strong>do</strong> casos em que a leiem vigor não foi cumprida, por manipulação <strong>do</strong>s factos, porsimples recusa de publicação <strong>do</strong> direito de resposta, ou peloincumprimento <strong>do</strong> artigo 26º, nº 3, da Lei de Imprensa, que émuito claro ao estatuir que a publicação <strong>do</strong> texto desse mesmodireito de resposta ou de retificação ter de ser “feita namesma secção, com o mesmo relevo e apresentação <strong>do</strong> escritoou imagem que tiver provoca<strong>do</strong> a resposta ou retificação, deuma só vez, sem interpolações nem interrupções, deven<strong>do</strong> serprecedida da indicação de que se trata de direito de respostaou retificação”.A ERC decidiu ainda arquivar duas queixas e pronunciar-se favoravelmenteem relação a um recurso apresenta<strong>do</strong> pelo Vice-Presidente da CMP, embora determinan<strong>do</strong> a sua publicação,com pequenos ajustes ao texto.Aquela Entidade Regula<strong>do</strong>ra emitiu apenas três pareceres desfavoráveisà Câmara <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e um outro “parcialmente favorável”,por questões burocrático - formais, uma vez que o recursonão foi assina<strong>do</strong> por quem a ERC entendia que devia ser.Nos restantes casos, os jornais foram obriga<strong>do</strong>s a publicar oumesmo a republicar os direitos de resposta da CMP, ten<strong>do</strong> emvista a reposição da verdade <strong>do</strong>s factos.No total, <strong>do</strong>s 30 recursos apresenta<strong>do</strong>s, a ERC só não deu razãoà CMP em três casos.Esta prática da CMP rompeu com alguma impunidade existente,em que os lesa<strong>do</strong>s por notícias falsas, levantamento desuspeitas ou publicação de meias verdades, raramente utilizaramos recursos previstos na lei, ou seja, os direitos de respostae de retificação, que lhes permitem exercer o contraditórioe esclarecer a verdade <strong>do</strong>s factos.Declarações de Azere<strong>do</strong> Lopes“A liberdade de imprensanão é um valor absoluto oudivino, mas vocaciona<strong>do</strong>para servir os cidadãos”“A existência de um regula<strong>do</strong>r da comunicaçãonão constitui pressuposto<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Direito, mas é indiscutivelmenteimportante para aferir o esta<strong>do</strong>de saúde da liberdade de imprensa e<strong>do</strong> merca<strong>do</strong> da comunicação social”“A violação <strong>do</strong> segre<strong>do</strong> de justiça “contaminaa imagem que os cidadãos têm,não só <strong>do</strong> poder político como, alémdisso, <strong>do</strong> poder judicial e, já agora, <strong>do</strong>próprio jornalismo”“Foram muitas e muito ricas as experiênciasque tive o privilégio de viver.Mas talvez destacasse a forma como oregula<strong>do</strong>r se bateu pela dignificação<strong>do</strong> direito de resposta(que estava em esta<strong>do</strong>comatoso quan<strong>do</strong> inicieifunções) e as decisõescom mais influênciano merca<strong>do</strong>, querdizer, a decisãosobre as candidaturasao chama<strong>do</strong> 5.º canal e a decisãoOngoing/TVI”Azere<strong>do</strong> Lopes, ex-Presidente da ERC – EntidadeRegula<strong>do</strong>ra para a Comunicação Social(em entrevista à <strong>Porto</strong> Sempre em janeiro de2013)


ATUALIDADE023www.cm-porto.pt


ATUALIDADE024DESCRIMINAÇÃO:Ao contrário <strong>do</strong> que fez com a Câmara de Lisboa…GOVERNO NÃO QUER PAGAR AO MUNICÍPIO DO PORTOEstão próximo <strong>do</strong> impasse asnegociações que têm vin<strong>do</strong> adecorrer entre o Município <strong>do</strong><strong>Porto</strong> e o Governo, a propósitodas indemnizações reclamadaspela Câmara <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> relativasaos terrenos <strong>do</strong> aeroporto FranciscoSá Carneiro – expropria<strong>do</strong>se pagos pela CMP na década dequarenta – e os ativos imóveis,também propriedade municipal,“nacionaliza<strong>do</strong>s” pelo GovernoGonçalvista, em 1975, com a intervenção<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> na STCP.Nos <strong>do</strong>is casos o Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>interpôs ações judiciais contra o Esta<strong>do</strong>Português, exigin<strong>do</strong> ser ressarci<strong>do</strong>pelo poder central, que seapropriou daqueles bens municipaissem qualquer pagamento de contrapartida,e cujos montantes, a valoresatuais, estão calcula<strong>do</strong>s em muitasdezenas de milhares de euros.Ten<strong>do</strong> em vista uma negociação globalque abra caminho a um acor<strong>do</strong>extrajudicial, o Ministério das Finançase a Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> realizaramdiversas reuniões, desde Novembropassa<strong>do</strong>, que têm envolvi<strong>do</strong>diretamente o Ministro das Finanças,a Secretária de Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Tesouro e oSecretário de Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Transportes,o Presidente da Câmara <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> euma considerável equipa de técnicosde ambos os la<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s interlocutores.Todavia, depois de um perío<strong>do</strong>em que as negociações pareciamapontar para um acor<strong>do</strong> global comcedências significativas de parte aparte, na última reunião, realizadaem Fevereiro, a Secretária de Esta<strong>do</strong><strong>do</strong> Tesouro, Maria Luís Albuquerque,apresentou-se numa posição muitoDÍVIDAS DO IHRU CONTINUAM POR PAGARTambém as dívidas que o IHRU temperante o Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>,nomeadamente as relacionadascom a reposição de prejuízos na“<strong>Porto</strong> Vivo – SRU”, continuam porpagar, num processo que se arrastadesde há <strong>do</strong>is anos.Neste “<strong>do</strong>ssier” têm si<strong>do</strong> intensas as conversas, envolven<strong>do</strong>diretamente a Ministra da Agricultura, <strong>do</strong> Mar, Ambiente eOrdenamento <strong>do</strong> Território, Assunção Cristas e o Presidenteda Câmara, mas, embora reconhecen<strong>do</strong> os valores em dívida,o Governo pura e simplesmente não paga o que deve.No cerne da questão está também o facto de o Governopretender afastar-se totalmente da sociedade de reabilitação,que no caso <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> representa para o Esta<strong>do</strong>Central um esforço financeiro da ordem de 1,2 milhões deeuros ano, investimento público que tem em média umretorno de arrastamento de investimento priva<strong>do</strong> de dez


ATUALIDADE025www.cm-porto.ptPELOS TERRENOS ENOS DO AEROPORTO E DA STCPmais inflexível, fazen<strong>do</strong>,na prática, regressar os“<strong>do</strong>ssiers” à estaca zero.Em nenhum caso o Município<strong>do</strong> <strong>Porto</strong> abdicará<strong>do</strong>s seus legítimosdireitos, tanto mais queo mesmo Governo negociou com oMunicípio de Lisboa a absorção deuma significativa fatia <strong>do</strong> passivoda Câmara de Lisboa, perto <strong>do</strong>s 300milhões de euros, a pretexto de váriosacertos de contas, entre os quaistambém fora incluí<strong>do</strong> o aeroporto daPortela, cujos terrenos, originariamente,eram igualmente propriedade<strong>do</strong> Município.Acresce dizer que a legitimidade <strong>do</strong>Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> na reclamaçãodestas indemnizações aumentou consideravelmente,a partir <strong>do</strong> momentoem que o Governo concessionou ou apriva<strong>do</strong>s a exploração <strong>do</strong>s aeroportosnacionais, num concurso internacionalganho pela empresa francesa VINCI, eda qual recebeu o choru<strong>do</strong> cheque detrês mil e oitenta milhões de euros.Paralelamente é <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio públicoque o mesmo Governo tem em marchaum plano de concessão a priva<strong>do</strong>sdas transporta<strong>do</strong>ras públicas, entre osquais a STCP - Sociedade de TransportesColetivos <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, SA, para a qualjá são conheci<strong>do</strong>s alguns interessa<strong>do</strong>s.Refira-se, por fim, que em nenhummomento a Câmara <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> exigiuao Ministério das Finanças o pagamentode qualquer valor em dinheirovivo, mas tão só, em compensação atítulo indemnizatório, a assunção deuma parte <strong>do</strong> passivo <strong>do</strong> Município,o que, na prática, em nada altera osníveis <strong>do</strong> endividamento global <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong> Português.euros por cada euro público investi<strong>do</strong>.A última assembleia geral da “<strong>Porto</strong>Vivo, SRU”, realizada no passa<strong>do</strong> dia20 de Março, acabou por ter de sersuspensa para prosseguir dentro desemanas, a pedi<strong>do</strong> <strong>do</strong> IHRU.


ATUALIDADE026BAIRRO DOALEIXOTORRE 4VAI SER DEMOLIDAO processo de demolição <strong>do</strong>Bairro <strong>do</strong> Aleixo prossegue.Após a implosão da Torre 5,em 16 de dezembro de 2011,será agora, em Abril, a vez daTorre 4, que já se encontradevoluta e a ser preparadapara a implosão. Segun<strong>do</strong> aVerea<strong>do</strong>ra Matilde Alves, aoperação está a serdesenvolvida tecnicamentepela empresa responsável,a cargo <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> deInvestimento. Da mesmaforma, elementos daqueleFun<strong>do</strong> e funcionários daCâmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>desenvolvem, nesse senti<strong>do</strong>,ações de aviso e informaçãojunto <strong>do</strong>s mora<strong>do</strong>res, uma vezque as questões relacionadascom a segurança estão nocentro das preocupações.A operação corresponde, assim, ao desejodesde sempre manifesta<strong>do</strong> por RuiRio e Matilde Alves em proceder, atéfinal <strong>do</strong> seu terceiro mandato, à demoliçãode pelo menos mais uma torre<strong>do</strong> bairro, dada a impossibilidade de odemolir na sua totalidade. A necessidadede recalendarizar o plano de intervençãona sequência da alteração dacomposição <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> de investimentoacabou – recorde-se - por inviabilizaresta intenção.O BAIRRO MAIS PROBLEMÁTICODepois <strong>do</strong> de S. João de Deus, cujo últimobloco foi desmantela<strong>do</strong> em 16 deDezembro de 2008, o <strong>do</strong> Aleixo tornouse,assim, no mais problemático e estigmatiza<strong>do</strong>bairro municipal <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>,devi<strong>do</strong> ao consumo e tráfico de drogaque nele se acoberta e de que é, aliás,um sinistro e importante entreposto.A sua demolição enquadra-se, assim, nocontexto <strong>do</strong> reforço da coesão social,contribuin<strong>do</strong>, igualmente, para o aumentoda segurança urbana na cidade.O bairro foi construí<strong>do</strong> nos anos 70 eera constituí<strong>do</strong> por cinco torres de 13pisos, integran<strong>do</strong>, no total, 320 fogosque, em 2010, albergavam cerca de 290agrega<strong>do</strong>s familiares, número que, emfinais de 2011, foi reduzi<strong>do</strong> para 227, àmedida que a maioria <strong>do</strong>s seus mora<strong>do</strong>resiam manifestan<strong>do</strong> o desejo de setransferirem para outras habitações sociaisgeridas pela autarquia.Cerca de um ano após a demolição daTorre 5, já tinham si<strong>do</strong> realojadas cercade 127 famílias em diversos bairrossociais, de acor<strong>do</strong> com as suas preferênciae segun<strong>do</strong> um plano elabora<strong>do</strong>,nesse senti<strong>do</strong>, pelos respetivos serviçosmunicipais. Perto de quatro dezenas deagrega<strong>do</strong>s não tiveram, todavia, direitoa realojamento por se ter comprova<strong>do</strong>não cumprirem os requisitos necessáriospara que lhes fosse atribuída habitaçãosocial, de acor<strong>do</strong> com os critériosde equidade e de justiça social estabeleci<strong>do</strong>spara o efeito.


ATUALIDADECASOS PARADIGMÁTICOS DE SENTENÇAS JUDICIAISTORRE 1 - A PIOR EM TERMOS DEATIVIDADES ILÍCITASA Torre 1, considerada a pior das cincoem termos de atividades ilícitas fundamentalmenterelacionadas com o tráficode droga e apreensão de armas proibidas,encontra-se atualmente devolutaem cerca de metade da sua ocupação.A DomusSocial tem, aliás, conhecimentode um conjunto de elementos sobre algunsagrega<strong>do</strong>s aí residentes, que poderãodeterminar o despejo, nomeadamentepela prática de tais ilícitos criminais.Essa constatação, nalguns casos inequívoca,tem esbarra<strong>do</strong>, no entanto,com alguma frequência, na excessivabenevolência por parte <strong>do</strong>s tribunaisa favor da presunção de inocência <strong>do</strong>sargui<strong>do</strong>s, o que na prática conduz –não em to<strong>do</strong>s, mas nalguns casos – aque a culpa morra solteira.ALGUNS CASOS PARADIGMÁTICOSAqui lhe deixamos, a título de exemplo,três casos ilustrativos de situaçõesem que foram apreendidas quantidadeselevadas de droga devidamente preparadae em condições de ser transacionada,os quais, no entanto, culminaramna absolvição <strong>do</strong>s argui<strong>do</strong>s residentesnas habitações da referida Torre.A JUSTIÇA SENTENCIOUCASO 1Na sequência de uma busca <strong>do</strong>miciliáriapor parte da PSP, foramapreendidas “cantos de plástico “comquantidades apreciáveis de cocaína eheroína e que se encontravam escondi<strong>do</strong>sno sifão da sanita. O acórdão<strong>do</strong> tribunal da 2ª Vara Criminal <strong>do</strong><strong>Porto</strong> considerou não prova<strong>do</strong> que aconcessionária “permitisse a guarda ea preparação <strong>do</strong> produto estupefacientena sua habitação”, uma vez que“não foi possível apurar a que títuloos estupefacientes ali se encontravamnem quem era o seu proprietário, poisficou demonstra<strong>do</strong> que permaneciamvárias pessoas no fogo, aquan<strong>do</strong> dabusca, além da inquilina”.“Afigura-se assim exagera<strong>do</strong>” – prossegueo acórdão – “concluir que asdrogas eram ou estava à guarda daarguida (…) só por esta ser a titularda residência, bem como efetuar omesmo raciocínio à (…) [visita dacasa] só por este estar a sair, na alturada busca, da casa de banho e descarrega<strong>do</strong>o autoclismo”, sen<strong>do</strong> que assubstâncias ilícitas foram encontradasna sanita e no sifão <strong>do</strong> esgoto.027A JUSTIÇA SENTENCIOUCASO 2Numa outra busca efetuada pela PSPa uma casa da Torre 1 foram encontradase apreendidas 233 embalagensde heroína. Neste processo, o tribunalconcluiu que “apesar de, na residência,se encontrarem as arguidas X e Y e tersi<strong>do</strong> a última a abrir a porta para aentrada <strong>do</strong> argui<strong>do</strong> Z (e <strong>do</strong> agente policialque logo o seguia), o que indicaa colaboração de alguma delas (ou deambas) na atividade de tráfico – quiçá,a própria direção da mesma – o tribunalda 2ª Vara Criminal <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>considera que tal não pode ter-secomo líqui<strong>do</strong>, por não se ter apura<strong>do</strong>,com a certeza mínima indispensável,que tal ocorresse. Nesta situação, osargui<strong>do</strong>s X e Y beneficiarão <strong>do</strong> princípio‘in dúbio pro reo’”.Uma das acusadas foi ilibada, enquantoa outra implicada foi condenada auma pena de quatro anos e meio deprisão efetiva, só pelo facto de tersi<strong>do</strong> vista por um agente da PSP a“assomar à janela por uns instantes,logo lançan<strong>do</strong> por esta a mochila queveio a ser apreendida”. Única razãopara que uma tivesse si<strong>do</strong> condenadae a outra absolvida.A JUSTIÇA SENTENCIOUCASO 3Num outro caso, julga<strong>do</strong> pelo coletivoda 1ª Vara Criminal <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>,foram detetadas 249 embalagensde heroína e 280 de cocaína, entreoutros objetos. O coletivo de juízesdeu como não prova<strong>do</strong> que os <strong>do</strong>isargui<strong>do</strong>s, residentes na mesma habitaçãosocial, eram os proprietários dadroga em causa, apesar de ter fica<strong>do</strong>prova<strong>do</strong> que a mesma era guardadana sua casa, o que determinou a suaabsolvição pelo crime de tráfico deestupefacientes. Todavia, um delesacabaria condena<strong>do</strong> por outros factospratica<strong>do</strong>s fora da habitação social.www.cm-porto.pt


ATUALIDADE028Requalificação daAvenida da Boavistavai continuarMAIS VIDAPARA AAVENIDAA maior artéria urbana <strong>do</strong><strong>Porto</strong> e um <strong>do</strong>s seusprincipais ícones viários vaificar mais funcional,agradável e acessível. Asobras, a realizar de formafaseada e gradual, incluem acriação de uma ciclovia e deum canal verde com árvoresnas zonas laterais, para queautomóveis e peões possamcircular numa paisagemurbana mais viva e colorida.O facto de os trabalhosdecorrerem de formafaseada e gradual foi umimperativo desde sempredestaca<strong>do</strong> pela Câmara noquadro <strong>do</strong> projeto derequalificação integral daAvenida, atenden<strong>do</strong> não sóaos custos financeirosenvolvi<strong>do</strong>s, como também àsua extensão e morfologiavariada, que, por issomesmo, exige abordagem etratamento diferencia<strong>do</strong>s.NOVAS INFRAESTRUTURAS,MAIS LUGARES DEESTACIONAMENTOE PASSEIOS MAIS LARGOSA Avenida da Boavista e áreas adjacentespassarão, assim, a contar compasseios mais largos, novos lugares deestacionamento e novas infraestruturasde iluminação e de telecomunicações,escoamento de águas pluviais, abastecimentode água e saneamento.Destaque, igualmente, para o facto dea intervenção permitir a criação de umnovo acesso ao parque de estacionamentosubterrâneo da Casa da Música,acaban<strong>do</strong> os constrangimentos atualmenteexistentes em termos de circulaçãoautomóvel.ALGUNS EXEMPLOS DEMELHORAMENTOSOs melhoramentos introduzi<strong>do</strong>s terãoimpactos positivos, por exemplo, aonível da acessibilidade e circulação depessoas com mobilidade reduzida. Ospasseios serão rebaixa<strong>do</strong>s nas zonas detravessia, onde será instala<strong>do</strong> pavimentotáctil, à semelhança <strong>do</strong> que já existena zona <strong>do</strong> Infante.Também a circulação <strong>do</strong>s transportespúblicos passará a fazer-se com maiorfluidez, num esforço de promover essemeio de transporte, bem como outrotipo alternativo com a instalação daciclovia, nas zonas laterais e junto aospasseios, nos senti<strong>do</strong>s ascendente edescendente.A arborização <strong>do</strong> espaço, o alargamento<strong>do</strong>s passeios, a colocação de maisequipamentos destina<strong>do</strong>s ao depósitode resíduos sóli<strong>do</strong>s urbanos, instalaçãode mais bocas-de-incêndio, reformulaçãodas estruturas hidráulicas, noâmbito <strong>do</strong> combate às perdas e fugasde água, reformulação da iluminaçãopública, bem como da rede de semáforosadaptada aos novos alinhamentossão outros aspetos a ter em conta nestafase da requalificação da Avenida daBoavista e áreas adjacentes.


ATUALIDADE029Após a intervenção, em2011, no troço poente,compreendi<strong>do</strong> entre o Castelo<strong>do</strong> Queijo e a Rua AntónioAroso, junto à entrada <strong>do</strong>Parque da Cidade, uma novafase se vai abrir no processode requalificação da Avenidada Boavista: trata-se daparte nascente, na zona queengloba a Casa da Música eos hotéis, mais precisamenteentre a Praça Mouzinho deAlbuquerque (vulgo Rotundada Boavista) e Bessa Leite.1ª Fase2ª Fase3ª Fase (alternada 1/2 faixa)4ª Fase5ª Fase (alternada 1/2 faixa)5ª Fase (alternada 1/2 faixa)OBRA DURARÁ 20 MESESA empreitada da requalificação deste segmentoda Avenida da Boavista desenvolve-seao longo de várias etapas, a partirda Rotunda, incluin<strong>do</strong> as ruas adjacentesque servem o Cemitério de Agramonte.Outra das fases importantes da obra incluia requalificação da parte correspondenteà zona <strong>do</strong>s hotéis, ou seja, entreGuerra Junqueiro e Rua António Car<strong>do</strong>so.A penúltima fase englobará a áreacompreendida entre as ruas AntónioCar<strong>do</strong>so e António Bessa Leite. Finalmente,o troço entre António BessaLeite e a Rua “O Primeiro de Janeiro”completará uma empreitada que, nasua totalidade, decorrerá, previsivelmente,ao longo de 20 meses.LEI MAL FEITA E TRIBUNAL DE CONTAS BUROCRATIZADOATRASAM DURANTE MESES OS INVESTIMENTOS MUNICIPAISAté ao corrente mês, a Câmara aindanão conseguiu investir um únicoeuro, não se preven<strong>do</strong>, inclusivamente,que tão ce<strong>do</strong> o possa fazer,por razões burocráticas.O Presidente da CMP tem, aliás, denuncia<strong>do</strong>o facto de a autarquia estar,neste momento, impedida pelaadministração central de investir naeconomia local meios financeiros deque dispõe, por força <strong>do</strong>s “formalismos”introduzi<strong>do</strong>s na Lei <strong>do</strong> SetorEmpresarial Local. O caso da requalificaçãoda Avenida da Boavista– para já não falar no <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong><strong>do</strong> Bolhão - é apenas um <strong>do</strong>s váriosexemplos decorrentes deste espartilholegal.Na sua ótica, as alterações introduzidasao diploma originaram “maisburocracia, mais formalismos e maisindefinições” nos contratos celebra<strong>do</strong>sentre a Câmara e as empresasmunicipais.Também o Tribunal de Contas lê essamesma lei de forma excessivamenteburocratizada, demora a decidir enão explica com rigor o que verda-deiramente pretende, em termos <strong>do</strong>cumprimento <strong>do</strong>s formalismos e da burocraciaque entende como necessário.Incómo<strong>do</strong>,desapontamento epreocupaçãoRui Rio não tem escondi<strong>do</strong>, de resto,algum desconforto, desapontamentoe preocupação por se sentir impedi<strong>do</strong>de contribuir, a nível local e enquantoPresidente da segunda maior Câmara<strong>do</strong> país, para animar a economia e mitigaro sofrimento de muitos cidadãosafeta<strong>do</strong>s pela crise em geral, muitoparticularmente pelo desemprego, quejá atinge uma taxa de 18%.“Em Economia, os responsáveis deixam-se,por vezes, envolver em formalismose rodriguinhos com as finanças,com a contabilidade, com isto e comaquilo, mas por detrás de toda esta situaçãohá pessoas a sofrer”, lembra oautarca sem poupar críticas à legislaçãonalguns casos “mal feita” e produzida“por pessoas que não têm noçãonenhuma <strong>do</strong> que estão a fazer”.


ATUALIDADE030CÂMARAMUNICIPALDO PORTOTOTALMENTECERTIFICADA PELAAPCERA implementação de umSistema de Gestão da Qualidadeúnico, transversal e partilha<strong>do</strong>constituiu uma nova etapa namodernização e eficiência <strong>do</strong>sserviços municipais presta<strong>do</strong>s,ten<strong>do</strong> em vista a satisfação <strong>do</strong>scidadãos. O sistema já foi, deresto, devidamente certifica<strong>do</strong>pela Associação Portuguesa deCertificação (APCER).A aposta que, desde 2003, a Câmaratem vin<strong>do</strong> a fazer na melhoria contínuada qualidade <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>sao cidadão teve o seu corolário nestacertificação atribuída em dezembro último,resultante <strong>do</strong> projeto impulsiona<strong>do</strong>,ao longo de 2012, pela Direção <strong>Municipal</strong>da Presidência, com a criação,<strong>do</strong>is anos antes, da Divisão <strong>Municipal</strong>de Gestão da Qualidade, nela integrada.Foi, assim, possível estender-se o sistemaa toda a atividade e serviçosmunicipais, ten<strong>do</strong>-se converti<strong>do</strong> a anteriorabordagem -- em que coexistiamdiversos sistemas avulsos e autónomos,a par de áreas/atividades não integradasem qualquer outro -- num únicosistema.Através deste trabalho, desenvolvi<strong>do</strong>por todas as unidades orgânicasde forma articulada, ficou garantidaa aplicação de princípios uniformesna prestação <strong>do</strong>s serviços municipais,garantin<strong>do</strong>-se-lhes, igualmente, o nívelde excelência que um Certifica<strong>do</strong> deQualidade atesta.CERTIFICAÇÃO DA NORMA DE RECURSOS HUMANOS - NP 4427A gestão de recursos humanos assume, hoje em dia, um papelessencial no sucesso das organizações, sejam elas públicas ouprivadas. A CMP foi a primeira entidade pública a certificar-sepelo normativo de Qualidade na área de Recursos Humanos -NP 4427.A Norma NP 4427 centra-se em três pilares fundamentais- Atrair, Manter e Desenvolver – e nas pessoas que desempenhamatividades para a organização. Pressupõe o estabelecimentode requisitos de gestão de recursos humanos, queabarquem to<strong>do</strong>s os níveis hierárquicos e áreas de atividade deuma organização, com o objetivo de prossecução da melhoriacontínua ao serviço da sua eficácia e eficiência. A implementação<strong>do</strong> Sistema de Gestão de Recursos Humanos (SGRH) certifica<strong>do</strong>pela NP 4427 é ainda garantia de que a organizaçãocumpre a legislação aplicável à área <strong>do</strong>s recursos humanos.A CMP pretendeu, com a implementação deste normativo, valorizaro colabora<strong>do</strong>r, aumentan<strong>do</strong> a sua fidelização e compromissocom o serviço, através <strong>do</strong> delineamento de um SGRH,coeso, transparente e que é concebi<strong>do</strong> e desenvolvi<strong>do</strong> comoum to<strong>do</strong> integra<strong>do</strong> na organização.


ATUALIDADE031www.cm-porto.ptComissão Parlamentarpara a Ética, a Cidadaniae a Comunicação da ARvisitou o <strong>Porto</strong>Os deputa<strong>do</strong>s da Assembleia da República queintegram a Comissão Parlamentar para a Ética,a Cidadania e a Comunicação deslocaram-se,recentemente, ao <strong>Porto</strong>. Para além de encontroscom o Presidente da Câmara, a visita de trabalhoincluiu a apresentação, por parte <strong>do</strong> Pelouro <strong>do</strong>Conhecimento e Coesão Social, da estratégia globalde intervenção para a promoção da justiça social,através de uma visão concertada entre a educação, acultura, a ciência e a ação social.Esta estratégia tem si<strong>do</strong> desenrolada através <strong>do</strong> Centro deInovação Social <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, pioneiro a nível nacional, e pretendearticular as diferentes modalidades de intervenção naárea social através de modernas estratégias de inovação eempreende<strong>do</strong>rismo social.Assim, os deputa<strong>do</strong>s tomaram contacto com os projetos sociaisdesenvolvi<strong>do</strong>s pela Fundação <strong>Porto</strong> Social, com projetosculturais implementa<strong>do</strong>s pelo SIM Cultura (Serviço de Interpretaçãoe Mediação da Cultura), com o projeto de inclusão“Histórias ao ouvi<strong>do</strong>”, leva<strong>do</strong> a cabo pela Divisão <strong>Municipal</strong>de Bibliotecas, e com projetos educativos, <strong>do</strong>s quais se podedestacar a iniciativa “<strong>Porto</strong> de Futuro”.Os deputa<strong>do</strong>s tiveram, ainda, a oportunidade de comprovaros benefícios sociais e os impactos para a comunidade <strong>do</strong>svários projetos através de testemunhos apresenta<strong>do</strong>s na primeirapessoa.CONGRESSO PORTO CIDADE DE CONHECIMENTO E DE COESÃO SOCIALO Pelouro <strong>do</strong> Conhecimento e Coesão Social está a organizar um congresso, a realizar nopróximo dia 14 de junho, no auditório da Biblioteca <strong>Municipal</strong> Almeida Garrett, subordina<strong>do</strong>ao tema “<strong>Porto</strong>, Cidade de Conhecimento e Coesão Social”. Ao longo <strong>do</strong>s últimosquatro anos, o Executivo municipal apostou em que o desenvolvimento da cidade nãodependesse apenas <strong>do</strong> crescimento económico mas também <strong>do</strong> desenvolvimento integra<strong>do</strong>e transversal a nível da Educação, Cultura, Ação Social e Inovação tecnológica. Estaaposta mostrou claramente ter ti<strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>s inova<strong>do</strong>res e de sucesso, ten<strong>do</strong> permitin<strong>do</strong>ao <strong>Porto</strong> transformar-se numa grande metrópole internacional. Neste Congresso procurarse-ádebater esta temática e refletir sobre esta perspetiva, como um novo modelo de desenvolvimentointegral das cidades modernas e inclusivas.


REABILITAÇÃO032REABILITAÇÃO URBANAEFEITO MULTIPLICADOR DO INVESTIMENTO PÚBLICONA BAIXA DO PORTO,O EFEITO DIRETOANDA NA ORDEM DENum momento em que, em Portugal, a taxa de desempregose aproxima <strong>do</strong>s 18% e em que o investimento priva<strong>do</strong> édecisivo para o crescimento económico, o poucoinvestimento público que o país consegue fazer tem,naturalmente, de ser muito bem seleciona<strong>do</strong> em função <strong>do</strong>seu efeito multiplica<strong>do</strong>r sobre a economia.A DÉBIL SITUAÇÃO DO PAÍSNÃO SE COMPADECE COM ACRIAÇÃO DE OBSTÁCULOSAO INVESTIMENTO NAREABILITAÇÃO URBANA –ANTES PELO CONTRÁRIOPara o ex- Presidente da SRU e Presidenteda Associação Comercial <strong>do</strong><strong>Porto</strong>, “a situação <strong>do</strong> país não secompadece com a criação de dificuldadesa projetos desta natureza,sob pena de continuar a afundar-seeconómica e socialmente”. Rui Moreiradestaca ainda que “o processode requalificação <strong>do</strong> Quarteirão dasCar<strong>do</strong>sas constitui, pois, um casoparadigmático de rendibilidade de investimento,uma vez que, embora atéhoje tivesse si<strong>do</strong> o que mais dinheiropúblico exigiu, foi também o quemais investimento priva<strong>do</strong> conseguiuinduzir, apesar <strong>do</strong> quadro de depressãoeconómicaque se vive emPortugal”.Rui MoreiraÉ o caso da reabilitação urbana da Baixa <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, que tem ti<strong>do</strong> um efeito multiplica<strong>do</strong>rdireto (em média) de 1 para 10, o que significa, na prática, um valor muito superior se aeste se somarem os enormes efeitos indiretos sobre a economia.Apesar desta inequívoca realidade, o Governo tem vin<strong>do</strong> a combater a <strong>Porto</strong> Vivo,SRU e, dessa forma, a enfraquecer a reabilitação urbana no <strong>Porto</strong>, contradizen<strong>do</strong> oseu próprio discurso político, quan<strong>do</strong> afirma que a austeridade tem de ser complementadacom crescimento económico e criação de emprego.CARDOSAS BATE RECORDEO Quarteirão das Car<strong>do</strong>sas, para lá de constituir um projeto âncora com enormes efeitosindiretos, bateu o recorde de efeito multiplica<strong>do</strong>r direto ao conseguir, por si só,uma relação de 1 para 15. Ou seja, por cada euro de investimento público líqui<strong>do</strong>, ospriva<strong>do</strong>s investiram, em média, 15 euros.Com 6 milhões de investimento público líqui<strong>do</strong>, já se conseguiu, até agora, investimentopriva<strong>do</strong> no montante de 90 milhões. Dito de outra forma: se a <strong>Porto</strong> Vivo, SRUnão tivesse investi<strong>do</strong> (gasto?!?) essa verba (6 milhões), a economia tinha perdi<strong>do</strong>,pelo menos, 90 milhões de euros de investimento priva<strong>do</strong> com a consequente criaçãode emprego direto e indireto.


REABILITAÇÃO033SOBRE O PRIVADO – UMA REALIDADE INCONTORNÁVELwww.cm-porto.ptREABILITAÇÃO DAS CARDOSAS – UM PAPEL DE EXCELÊNCIANA OFERTA RESIDENCIAL E COMERCIAL DA CIDADEDe acor<strong>do</strong> com o respetivo Documento Estratégico, o plano de reabilitação e revitalização<strong>do</strong> Quarteirão das Car<strong>do</strong>sas passou por uma intervenção profunda de ordenamento<strong>do</strong> “miolo” interior e demolição das construções secundárias, substituin<strong>do</strong>-aspor infraestruturas e equipamentos no senti<strong>do</strong> de atingir a sua renovação funcional.Para concretizar esta estratégia foi necessário adquirir por expropriação, amigável ouAlmeida Garrett, abrin<strong>do</strong> simultaneamenteà fruição da cidade a Praça dasCar<strong>do</strong>sas.A intervenção periférica sobre 18 parcelasprevê a construção de 53 novosapartamentos de tipologias distintas ede 19 novos espaços comerciais, permitin<strong>do</strong>que este quarteirão venha a ocuparum papel de excelência na ofertaresidencial e comercial da cidade.… COM O TURISMO NOHORIZONTElitigiosa, total ou parcial, 28 parcelas. Foi, assim, possível construir um parque de estacionamentosubterrâneo, cuja cobertura permitiu a construção de uma praça de usopúblico, que viabilizou também, pela sua elevada qualidade urbanística, o aproveitamento<strong>do</strong> histórico edifício das Car<strong>do</strong>sas, entretanto converti<strong>do</strong> numa unidade hoteleirade cinco estrelas. Aliás, o primeiro hotel dessa categoria, que, desde 1951, abriuna Baixa <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e o único Hotel Intercontinental existente em Portugal.UM HOTEL DE CINCO ESTRELAS, UMA NOVA PRAÇA, NOVOSAPARTAMENTOS E ESPAÇOS MUNICIPAIS, UM PARQUE DEESTACIONAMENTO E NOVAS ACESSIBILIDADES – ALGUNS EXEMPLOSDO EFEITO DE ARRASTAMENTO DESTE PROJETO-ÂNCORA…O efeito de arrastamento que esteprojeto-âncora tem provoca<strong>do</strong> na economialocal, se bem que ainda nãoquantifica<strong>do</strong>, pode ser aproxima<strong>do</strong>pela dinâmica imobiliária na sua envolventeimediata.Outros efeitos, de também não menorimportância, estão associa<strong>do</strong>s ao impactodas obras de reabilitação urbanasobre o emprego, sobre um númerovastíssimo de empresas de diferentessectores de atividades e sobre a receitafiscal.A estes há que acrescentar os efeitosindiretos, resultantes da instalação denovas atividades e to<strong>do</strong> o investimentodaí decorrente, além, como é óbvio,<strong>do</strong>s efeitos sobre o turismo que, comose sabe, é, na sua verdadeira essência,um sector exporta<strong>do</strong>r.O impacto da marca “Intercontinental”sobre a oferta hoteleira pode seraferi<strong>do</strong> pelo facto de, na envolvente<strong>do</strong> Quarteirão (num raio de 300 metros),estarem já instala<strong>do</strong>s, ou emcurso, 13 hotéis, num total de 923quartos, e 6 unidades de alojamentolocal, com 37 quartos.O projeto de reabilitação urbana <strong>do</strong> Quarteirão das Car<strong>do</strong>sas permitiu ainda a criação denovas acessibilidades pe<strong>do</strong>nais, entre o Largo <strong>do</strong>s Lóios, Rua Trindade Coelho e Praça


PATRIMÓNIO034Acha<strong>do</strong>sArqueológicosdescobertosna Obra deMouzinho/FloresForam descobertos acha<strong>do</strong>sarqueológicos narequalificação urbana <strong>do</strong>Eixo Viário Mouzinho daSilveira / Flores. As obras,da responsabilidade daempresa municipal deGestão de Obras Públicas,têm si<strong>do</strong> acompanhadas poruma equipa de arqueologiaque já conseguiu registar epreservar diversos acha<strong>do</strong>s,alguns com mais de quatromil anos.São aproximadamente quatro mil anosde História tapa<strong>do</strong>s pelo piso que cobreas principais ruas <strong>do</strong> Centro Histórico,nomeadamente aquelas que estãoa ser intervencionadas no âmbito darequalificação urbana <strong>do</strong> Eixo ViárioMouzinho da Silveira / Flores. Devi<strong>do</strong>à localização, a empreitada estácondicionada a acompanhamento arqueológicoe durante o decorrer <strong>do</strong>strabalhos têm si<strong>do</strong> revela<strong>do</strong>s diversosacha<strong>do</strong>s patrimoniais.O património encontra<strong>do</strong> é regista<strong>do</strong> epreserva<strong>do</strong> e permite conhecer melhortoda a cidade antiga. “Quan<strong>do</strong> surgemdestes acha<strong>do</strong>s, a equipa que estáa fazer o acompanhamento arqueológico comunica de imediato à Direção Regionalde Cultura <strong>do</strong> Norte e ao promotor da obra. A obra naquela zona pára e procede-se,normalmente, a uma escavação da estrutura. Depois de escavada e registada, é protegidacom geotêxtil, leva uma camada de areia por cima e fica preservada”, explicaAndré Nascimento, um <strong>do</strong>s arqueólogos que está a acompanhar os trabalhos.O levantamento histórico cartográfico já realiza<strong>do</strong> aponta ainda para a possibilidadede surgirem outros vestígios na Rua de Mouzinho da Silveira (bairro medieval, Capelae Largo de S. Roque e diversos vestígios romanos). Na rua de S. João, os arqueológosacreditam estar a antiga ponte de S. Domingos, a antiga albergaria medieval- mais tarde Hospital Crispiniano - hospital medieval de Santa Clara e vestígiosmedievais e romanos. No Largo de S. Domingos, um chafariz da época Moderna e oantigo Paço de S. Domingos. Quanto às ruas de Trás e Nicolau Nazoni, a equipa dearqueologia espera encontrar vestígios das muralhas da cidade. Por fim, no Largo<strong>do</strong>s Lóios, parecem estar vestígios <strong>do</strong> Convento de S. Elói. Contu<strong>do</strong>, este levantamentosó poderá ser confirma<strong>do</strong> com o decorrer da obra.


PATRIMÓNIO035www.cm-porto.pt“Existem algumasintervenções na zonahistórica, só que são muitoresiduais. Estas obraspermitiram-nos ter umavisão muito mais ampla daevolução da História dacidade, relativamente aesta zona e os resulta<strong>do</strong>ssão fantásticos”.André NascimentoA cerca <strong>do</strong> antigo convento deS. Domingos (já escavada eprotegida) e a necrópole (emparte intervencionada) daCapela da Ordem <strong>do</strong>s Terceiros,pertença daquele conventosão exemplos de patrimónioresgata<strong>do</strong>. A capela teria si<strong>do</strong>demolida em 1835, quan<strong>do</strong> seiniciou o processo de aberturada Rua de Ferreira Borges.A requalificação da rua de Mouzinhoda Silveira permitiu, até ao momento,localizar alguns elementos alinha<strong>do</strong>scom a antiga rua das Congostas: duasestruturas habitacionais, um aparelhohidráulico de uma antiga indústriada Idade Moderna, <strong>do</strong>is arcos, ummuro medievais e um muro de dataçãoromana. Foram ainda encontra<strong>do</strong>s vestígiosda antiga capela medieval de S.Crispim, através de entrada através <strong>do</strong>túnel <strong>do</strong> rio de Vila, que corre subterrâneoà Rua de Mouzinho.A equipa de arqueologia identificou e escavou naRua<strong>do</strong> Infante um conjunto deníveis romanos associa<strong>do</strong>s a três estruturas. Segun<strong>do</strong> a equipa de arqueologia,numa primeira análise, o material levanta<strong>do</strong> aponta para uma cronologia entre osséculos I e IV, em consonância com elementos estuda<strong>do</strong>s em intervenções anterioresnaquela a área.


GRANDE ENTREVISTA036VALENTE DE OLIVEIRAPRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL,POLÍTICO, GESTOR, DOCENTEUNIVERSITÁRIO E INVESTIGADOR“O EQUILÍBRIO DA GESTÃO TEMREPRESENTADO UM FATOR MUITO POSITIVOPARA A SUSTENTABILIDADE FINANCEIRADA AUTARQUIA”Dos diversos cargos públicos e governamentais que desempenhou, em épocasdistintas na vida política portuguesa, de qual guarda mais gratas recordações,em termos de realização pessoal e de serviço público presta<strong>do</strong> ao país?Seguramente, <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> Planeamento e Administração <strong>do</strong> Território, ondeestive dez anos, numa época em que Portugal atravessava uma fase de confiança naqual se acreditava que podíamos construir um país novo, ten<strong>do</strong>-o feito. Foram osnossos primeiros anos de integração na Comunidade Europeia. Eu tinha a tutela <strong>do</strong>Planeamento e Desenvolvimento Regional, da Administração e Ordenamento <strong>do</strong> Território,<strong>do</strong> Ambiente e Recursos Naturais e da Ciência e Tecnologia; em todas estasáreas houve tempo para conceber novas políticas e para as executar com determinação.Foi uma época excelente para o País e inesquecível para mim.“É MUITO URGENTEMUDAR DE VIDA!”Que comentário lhe merece a recenteafirmação <strong>do</strong> Professor José Gil, quan<strong>do</strong>defende a necessidade, não de fazer umanova revolução, mas sim de reinventar aDemocracia? Em que medida este desideratopoderá entroncar na constatação <strong>do</strong>Dr. Silva Peneda, Presidente <strong>do</strong> ConselhoEconómico Social, de que “estamos a viveruma tragédia”, pelo que, a seu ver, épertinente clamar por uma “inflexão” napolítica económica?É muito urgente mudar de vida! Eu sou a favorde uma prática reformista em que se vámudan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os dias para não ter de fazeruma revolução que ponha tu<strong>do</strong> em causa.Mas esta é a propensão <strong>do</strong>s Portugueses. Asrevoluções costumam atirar fora agora muito<strong>do</strong> mau, mas também algo <strong>do</strong> bom. Estou deacor<strong>do</strong> com o Prof. José Gil. Acredito que épreciso inventar uma nova forma de fazerpolítica, mais rigorosa, mais sóbria, maisrespeita<strong>do</strong>ra <strong>do</strong>s cidadãos, mais austera nosméto<strong>do</strong>s e na forma.O desgaste das instituições e <strong>do</strong> próprio regime tem conduzi<strong>do</strong> auma crescente descredibilização e perda de confiança <strong>do</strong>s cidadãosna ação politica e, concretamente, nos seus protagonistas.Concorda com esta constatação?Acho que a descredibilização é verdadeira, mas não atribuo a causa aodesgaste das instituições e <strong>do</strong> regime. A qualidade <strong>do</strong>s protagonistas éque se tem vin<strong>do</strong> a degradar muito.Encontra diferenças substanciais na forma como hoje se faz políticarelativamente à ‘praxis’ exercida pelos dirigentes da suageração, nas últimas décadas?Havia, então, mais entrega ao País e menos carreirismo.“Acho que a descredibilização [da açãopolítica] é verdadeira, mas não atribuo acausa ao desgaste das instituições e <strong>do</strong>regime. A qualidade <strong>do</strong>s protagonistas éque se tem vin<strong>do</strong> a degradar muito”


GRANDE ENTREVISTA“Estou de acor<strong>do</strong>com o Prof. JoséGil. Acredito que épreciso inventaruma nova forma defazer política, maisrigorosa, mais sóbria,mais respeita<strong>do</strong>ra<strong>do</strong>s cidadãos, maisaustera nos méto<strong>do</strong>se na forma”037www.cm-porto.ptA nível autárquico, como tem assisti<strong>do</strong>à polémica em torno da lei delimitação de mandatos? Em sua opinião,o diploma é suficientementeexplícito, ou será suscetível de clarificação?Por outras palavras: consideraque o espírito da lei é – comomuitos apontam - o de evitar a perpetuaçãonos cargos <strong>do</strong>s chama<strong>do</strong>s“dinossauros” e assim contrariar ocarreirismo político, ou isso poderiaser considera<strong>do</strong> inconstitucional, namedida em que significaria coartar aliberdade de eleger e ser eleito, ou aliberdade e igualdade de acesso aoscargos políticos? A questão <strong>do</strong> “de” e<strong>do</strong> “da” é, em sua opinião, relevanteem to<strong>do</strong> este contexto?É surpreendente ver, como em alguns paísescomo Portugal, a França ou a Itália,se torna fácil o prolongamento da vidapolítica no mesmo posto, particularmenteao nível local. A limitação de mandatos,em bom rigor, deveria ser chamada de interrupçãode mandatos, porque o titularpode concorrer de novo, com o perío<strong>do</strong> deum mandato de intervalo. Essa interrupçãoé salutar para a prática democrática.Quebram-se rotinas e isso é bom. Nãoestou a dizer que isso seja necessário paraevita r maus procedimentos porque nãoé esse, generalizadamente, o caso. Masbasta ter de alterar hábitos para ser maisfácil introduzir inovação de processos epara chamar novos intérpretes à práticapolítica. A perpetuação num cargo comfunções meramente simbólicas até podeter aspetos positivos; mas isso não sucedecom funções executivas ou deliberativas.A regra, nestes <strong>do</strong>mínios, deve ser aadaptação contínua.Como comenta o resulta<strong>do</strong> de umarecente sondagem publicada pelo“Expresso”, mostran<strong>do</strong> que mais demetade <strong>do</strong>s portugueses concordacom a limitação de mandatos impostaaos Presidentes da/e Câmara eque quase 60% torcem o nariz à possibilidadede os autarcas com mais etrês mandatos numa Câmara poderemcandidatar-se a outra?Pelo que acabei de afirmar, pode concluirque eu sou um deles.“A perpetuação num cargo comfunções meramente simbólicas atépode ter aspetos positivos; mas issonão sucede com funções executivas oudeliberativas. A regra, nestes <strong>do</strong>mínios,deve ser a adaptação contínua”


038GRANDE ENTREVISTA“A razão fundamental para levar acabo [a Regionalização] é a promoção<strong>do</strong> desenvolvimento equilibra<strong>do</strong> <strong>do</strong>território e o chamamento à práticapolítica de novos atores competentesque poderiam, muito bem, vir a ter umacarreira nacional”“TEM-SE DITO MUITA COISA ERRADA EM RELAÇÃO AOACRÉSCIMO DOS CUSTOS QUE A REGIONALIZAÇÃO IMPLICARIA”Sen<strong>do</strong> um defensor da Regionalização e um especialista no <strong>do</strong>mínio<strong>do</strong> Planeamento e Desenvolvimento Regional, como respondeà tese de que tal processo poria em causa a coesão nacional,crian<strong>do</strong> novos Terreiros <strong>do</strong> Paço? Que principais vantagensadviriam para o <strong>Porto</strong> e Norte de Portugal a criação de regiões?Quan<strong>do</strong> houve a discussão sobre a Regionalização eu escrevi umlivro para justificar porque sou um seu adepto convicto. O livroteve duas reimpressões e uma difusão bastante boa. Nessa ocasião,fui recolhen<strong>do</strong> os comentários críticos e resolvi publicar umoutro livro com as respostas. De novo, ele teve um bom acolhimento.As razões pelas quais eu sou a favor repousam, fundamentalmente,na necessidade de encontrar centros de impulso <strong>do</strong>desenvolvimento com novos atores dinâmicos, situa<strong>do</strong>s próximodas populações e responden<strong>do</strong>-lhes mais diretamente, contrarian<strong>do</strong>a tendência patológica nacional para a centralização dasdecisões e para a formulação de respostas gerais e, muitas vezes,desajustadas em relação aos problemas que se põem.E quanto a um alega<strong>do</strong> aumento de custos para o país,inerente a to<strong>do</strong> esse processo?Tem-se dito muita coisa errada em relação ao acréscimo <strong>do</strong>scustos da Administração que a Regionalização implicaria. Arazão fundamental para a levar a cabo é a promoção <strong>do</strong> desenvolvimentoequilibra<strong>do</strong> <strong>do</strong> território e o chamamento àprática política de novos atores competentes que poderiam,muito bem, vir a ter uma carreira nacional.Na sua perspetiva, serão os parti<strong>do</strong>s capazes, pela formacomo funcionam, de se lançaram num debate profun<strong>do</strong> edesapaixona<strong>do</strong> sobre essa matéria, sem olharem aos seusinteresses próprios?Depois <strong>do</strong> que eu já disse, pode inspirar-se no Frei Bartolomeu<strong>do</strong>s Mártires para dar a resposta: os parti<strong>do</strong>s precisam deuma profundíssima e reverendíssima reforma…tana <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> quanto à forma como o Norte tem si<strong>do</strong> trata<strong>do</strong>pelo Esta<strong>do</strong> central, relativamente a vários <strong>do</strong>ssiês, entreos quais a transferência de competências para as áreasmetropolitanas, a reabilitação urbana, o Aeroporto Sá Carneiro,a RTP (com a deslocalização <strong>do</strong> programa “Praça daAlegria” para Lisboa), as portagens nas antigas SCUT, etc.?To<strong>do</strong>s os exemplos que cita seriam muito mais improváveiscom a existência de regiões fortes que soubessem desenharpolíticas competentes e executá-las. Mais <strong>do</strong> que da transferênciade competências para instâncias metropolitanas,<strong>do</strong> que nós precisamos é da instituição de regiões dinâmicasque sejam capazes de lutar por um desenvolvimento efetivo,compreendi<strong>do</strong> e participa<strong>do</strong>.Na qualidade de Presidente <strong>do</strong> Conselho de Funda<strong>do</strong>res daCasa da Música, preocupa-o o futuro desta emblemática instituiçãocultural, que é um ícone da cidade e <strong>do</strong> país, faceaos cortes orçamentais anuncia<strong>do</strong>s pelo Governo, o que, aliás,levou à demissão em bloco da sua Administração?É evidente que me preocupa, pelo muito que a instituição representapara o <strong>Porto</strong> e para o Norte. Pela primeira vez, o <strong>Porto</strong> dispõede uma Casa que lhe proporciona música e serviços educativosno <strong>do</strong>mínio da música, comparáveis aos <strong>do</strong>s grandes centroseuropeus. A população tem respondi<strong>do</strong> de forma excelente àoferta. E os mecenas e os funda<strong>do</strong>res da Casa da Música tambémtêm correspondi<strong>do</strong>, de maneira notável, ao que lhes tem si<strong>do</strong>solicita<strong>do</strong>. Ter-se-á de fazer uma adaptação da programação àredução <strong>do</strong>s meios mas, de acor<strong>do</strong> com as recomendações feitaspelos funda<strong>do</strong>res, não se deverá, de mo<strong>do</strong> nenhum, diminuir asua qualidade. Por outro la<strong>do</strong>, ter-se-á de ir procuran<strong>do</strong> novosmeios para manter a oferta tão variada e tão vasta que tantotem contribuí<strong>do</strong> para o prestígio da instituição.Identifica-se com as razões de queixa da Junta Metropoli-“Os parti<strong>do</strong>s precisam de uma profundíssimae reverendíssima reforma… “


GRANDE ENTREVISTA039“O PORTO TEM VINDO APROGREDIR, APESAR DAGRAVE SITUAÇÃO DE CRISEQUE ATRAVESSAMOS”Em finais deste ano, a cidade elegerá uma nova liderançaautárquica. Em sua opinião, a que perfil deverá obedecer apersonalidade que irá suceder a Rui Rio na presidência daCâmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e que política deverá seguir?Deverá ser de um rigor escrupuloso em matéria financeira,atento aos problemas sociais, preocupa<strong>do</strong> com a base económicada Cidade e da Região, sensível à imagem que dela éprojetada para o exterior e que tanto pode contribuir para oreforço daquela base, privilegian<strong>do</strong> a qualidade de vida <strong>do</strong>sseus habitantes e entenden<strong>do</strong> o que representa o orgulho deser portuense.Como olha hoje, ao cabo desta última década de gestão autárquica,para uma cidade que o distinguiu com a Medalhade Honra, o mais alto galardão municipal?O <strong>Porto</strong> tem vin<strong>do</strong> a progredir, apesar da grave situação decrise que atravessamos. A correção da gestão financeira <strong>do</strong>Município representaum valor inestimável nesta época em quea indisciplina, nesse <strong>do</strong>mínio, tem arrasta<strong>do</strong> países, cidades eregiões para situações dificílimas dasquais emergirão só daqui a muitotempo. O equilíbrio dagestão tem representa<strong>do</strong>um fator muito positivopara a sustentabilidadefinanceira daautarquia. Por outrola<strong>do</strong>, a dimensão socialda ação desenvolvidatem minora<strong>do</strong> muito asituação <strong>do</strong>s mais desfavoreci<strong>do</strong>s.No futuro,terá de se prosseguir,conjugan<strong>do</strong> a vontadede a tu<strong>do</strong> atender coma limitação de recur-sos,s que não é difícilde adivinhar, continuaráa verificar-se.PERFILUm devoto da causa públicaLuís Valente de Oliveira nasceu em 1937, em S. João daMadeira, ten<strong>do</strong>, desde ce<strong>do</strong>, a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> a cidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>como berço da sua formação cívica e académica. Com 23anos licenciou-se em Engenharia Civil, na Universidade <strong>do</strong><strong>Porto</strong>, na qual, uma dúzia de anos depois, era já Doutor.Com uma vida dedicada ao serviço da causa pública –que, aliás, sempre repartiu com a sua igualmente pre-enchida carreira académica - exerceu diversos cargosexecutivos em governos chefia<strong>do</strong>s por três Primeiros-Ministros <strong>do</strong>s quais politicamente nunca se afasta-ria: foi Ministro da Educação e Investigação Científica(1978-1979), com Mota Pinto, titular da pasta <strong>do</strong> Pla-neamento e Administração <strong>do</strong> Território (1985-1995),com Cavaco Silva, e das Obras Públicas,Transportes eHabitação (2002-2003), com Durão Barroso.Defensor convicto da regionalização, éautor de umaprolixa obra sobre esse e outros temas relaciona<strong>do</strong>scom a sua área de especialidade e comas responsabi-lidades políticas que tem exerci<strong>do</strong>, de que se destacaainda a de Presidente da então denominada Comissãode Coordenação da Região Norte – CCRN (1979-1985).Foi, recorde-se, coordena<strong>do</strong>r científico<strong>do</strong> ciclo de de-bates promovi<strong>do</strong> pelo Presidente da Câmara <strong>Municipal</strong><strong>do</strong> <strong>Porto</strong> justamente sobre a questão dacriação de regi-ões administrativas, subordina<strong>do</strong> ao tema “Regionali-zação: uma vantagem para Portugal?”Atualmente preside à Assembleia <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (des-de 2009) e ao Conselho de Funda<strong>do</strong>res da Casa da Música.Em 1981, foi agracia<strong>do</strong> com a Grã-Cruzda Ordem <strong>do</strong>Infante D. Henrique, em 2003, com a Grã-Cruz da Or-dem de Honra da Grécia e, em 2004, com a Grã-Cruz daOrdem Militar de Cristo. Nesse mesmo ano, recebeu dasmãos <strong>do</strong> Presidente da Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, RuiRio, a Medalha de Honra da Cidade.


ÁREA METROPOLITANA DO PORTO040JUNTA METROPOLITANA DO PORTOVAI LANÇAR UM PROGRAMA DEEMERGÊNCIA SOCIALA Junta Metropolitana <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (JMP) vai avançar comum programa de emergência social à escala metropolitanacom uma <strong>do</strong>tação orçamental na ordem <strong>do</strong>s<strong>do</strong>is milhões de euros. O objetivo é ajudar famíliasque estão a sofrer com a crise económica que o paísatravessa, através <strong>do</strong>s excedentes financeiros resultantesda gestão rigorosa daquela entidade.O programa será articula<strong>do</strong> com os verea<strong>do</strong>res de ação social<strong>do</strong>s 16 municípios que integram Área Metropolitana e coma Diocese <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>. "O que nos preocupa mais são os novosnecessita<strong>do</strong>s", afirmou Rui Rio, presidente da JMP, acrescentan<strong>do</strong>que a ideia é ajudar aquelas famílias "que por força dacrise estão hoje em situação social muito complicada ", explicou,acrescentan<strong>do</strong> que as estruturas existentes na sociedadenão estão adaptadas a este “lamentável excesso de procura”.Para colocar em prática este plano, a Junta Metropolitana jádesenvolveu um primeiro contato com o bispo <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, D.Manuel Clemente, acreditan<strong>do</strong> que as estruturas da Igreja sepossam associar ao desenvolvimento <strong>do</strong> programa. O plano deemergência social terá uma "escala metropolitana", sen<strong>do</strong> quea ajuda não será dada em função da dimensão de cada um <strong>do</strong>sconcelhos, "mas das necessidades das pessoas".Os formalismos legais e o modelo <strong>do</strong> apoio serão defini<strong>do</strong>s eavalia<strong>do</strong>s pelo Conselho Metropolitano de verea<strong>do</strong>res de açãosocial, que poderá passar, adiantou o autarca portuense, pelaelaboração de um contrato-programa e pela apresentação defaturas de compra de bens.A decisão de apoiar socialmente famílias afetadas pela crise económicasurge no âmbito da aprovação das contas de 2012, queapresentam um excedente de cerca de três milhões de euros.“Conseguimos ao longo <strong>do</strong>s anos e particularmente deste (2012)fazer uma gestão das nossas contas muito apertada e, ao contrário<strong>do</strong> que é comum no país, essa gestão gerou um excedente. Oque decidimos é utilizar <strong>do</strong>is terços desse valor para apoiar umprojeto de emergência social”, explicou o presidente da JMP.Junta pretende <strong>do</strong> Governo nomeação rápida<strong>do</strong> presidente da CCDR-NA Junta Metropolitana <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> exige ao Governoa rápida nomeação <strong>do</strong> presidente da Comissãode Coordenação e Desenvolvimento Regional <strong>do</strong>Norte (CCDR-N), decorrente <strong>do</strong> falecimento recente<strong>do</strong> antigo detentor <strong>do</strong> cargo, Duarte Vieira.Uma nomeação que assume um carácter ainda mais urgentepela possibilidade, não confirmada, de os programasoperacionais regionais, decorrentes das candidaturas aopróximo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN)para 2014-2020, poderem passar a ser geri<strong>do</strong>s a nível central.“Se for verdade" que "os programas operacionais regionais(2014-2020) passarão a ser geri<strong>do</strong>s a partir de Lisboa enão a partir daqui, mais urgente se torna a nomeação dealguém no senti<strong>do</strong> de ser defendi<strong>do</strong> o interesse da regiãoe se evitar que se cometa essa atrocidade de um centralismoainda mais reforça<strong>do</strong> <strong>do</strong> que aquilo que tem vin<strong>do</strong> aser ao longo <strong>do</strong>s anos", explicou Rui Rio.Os autarcas que integram aquele organismo intermunici-pal consideram ainda que é “completamente desadequa<strong>do</strong>”escolher a personalidade para aquele cargo através deconcurso público. “É uma desresponsabilização e é nãoter noção nenhuma daquilo que se está a fazer", disse opresidente da Junta.Rui Rio, em nome da posição unânime da JMP tomada nareunião mensal de março, afirma também não aceitar que"o Governo se desresponsabilize da escolha e vá agarrarum processo burocrático e desresponsabiliza<strong>do</strong>r", referin<strong>do</strong>-seao possível concurso público para o cargo."O Governo tem de nomear alguém, tem de nomear rapidamente,tem de assumir a responsabilidade de quemnomeia e essa pessoa, por sua vez, tem de exercer o cargocom competência técnica, mas também com a vertentepolítica que o cargo tem", dan<strong>do</strong> como exemplos antigosresponsáveis pelo cargo, como Valente de Oliveira, Bragada Cruz, Silva Peneda ou Arlin<strong>do</strong> Cunha, que “não lembraao diabo que fossem escolhi<strong>do</strong>s por concurso público”.


COESÃO SOCIAL041www.cm-porto.ptCENTRO DE RECURSOSSOCIAIS DO PORTOJÁ ESTÁ A FUNCIONARO novo Centro de Recursos Sociais <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>encontra-se a funcionar, desde janeiro,nas instalações da antiga Escola da Fontinha,que no ano passa<strong>do</strong> foram alvo de umaocupação ilegal por parte <strong>do</strong> movimentoEs.Col.A e que culminou numa ação de despejoocorrida a 19 de abril.O equipamento representa um investimento de cerca de 200mil euros e acolhe diversas instituições de caráter social, fundamentalmenteda sociedade civil, mas também da própriaautarquia, constituin<strong>do</strong> assim um pólo de apoio à populaçãoem diversas vertentes.No espaço funcionam agora várias instituições ligadas aoapoio a mulheres, ao endividamento, a crianças autistas, aocombate à SIDA e à inserção profissional.A APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, a APOIA-RE - Associação Portuguesa para a Reeducação em Matéria deEndividamento, a ADDIM - Associação Democrática de Defesa<strong>do</strong>s Interesses e da Igualdade das Mulheres, a Fundação Portuguesa"A Comunidade Contra a SIDA", o Espaço T - Associaçãopara o Apoio à Integração Social e Comunitária e a APEE- Autismo, Associação de Pais e Encarrega<strong>do</strong>s de Educação deAlunos com Perturbação <strong>do</strong> Espetro <strong>do</strong> Autismo são as entidadesque integram o Centro de Recursos Sociais <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.TODAS AS INSTITUIÇÕES PAGAMUMA RENDA SIMBÓLICAAs instituições pagam uma renda simbólicae todas elas, incluin<strong>do</strong> as entidades ligadasà autarquia, suportam as despesas relativasao con<strong>do</strong>mínio, na proporção <strong>do</strong> espaço queocupam.Recorde-se que o despejo ocorri<strong>do</strong> em abril de 2012 foi motiva<strong>do</strong>pelo facto de o movimento Es.Col.A se ter recusa<strong>do</strong> aformalizar um contrato de cedência e a pagar uma renda simbólicade 30 euros.


COESÃO SOCIAL042 001PORTO AMIGOreabilita casasde i<strong>do</strong>sosJulieta Carvalho vive há mais de 80 anos no número101 de uma ilha localizada na Rua de S. Vitor, nafreguesia <strong>do</strong> Bonfim. Um corre<strong>do</strong>r aperta<strong>do</strong> leva àporta da casa da octogenária que nunca tinha vistoobras até à chegada <strong>do</strong> programa “<strong>Porto</strong> Amigo”.Antes da empreitada, estava "tu<strong>do</strong> velhinho e comágua a escorrer pelas paredes abaixo", referiu amora<strong>do</strong>ra, visivelmente feliz com a sua "casa nova".Os melhoramentos foram, também, possíveis pelofacto <strong>do</strong> senhorio ter permiti<strong>do</strong> a intervenção, queincluiu a incorporação de um anexo onde foi criada acozinha e casa de banho.“Queria fundamentalmente agradecer ao Eng. Antónioda Mota e ao Grupo Mota-Engil esta atividade que tem,para lá da sua atividade económica normal. Uma atividadeem prol da sociedade, neste caso, em prol <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>,mudan<strong>do</strong> substancialmente a qualidade de vida demuitas pessoas. Por exemplo, a desta senhora, que tinhaa casa num esta<strong>do</strong> complica<strong>do</strong>, já cá vive há mais de 80anos, nunca tinha ti<strong>do</strong> obras e hoje tem aqui uma casaque não é nova, mas é como nova”. Guilhermina Rêgo,Verea<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> Pelouro <strong>do</strong> Conhecimento e da Coesão Social(aquan<strong>do</strong> a visita à casa de Julieta Carvalho, em janeiro)"Isto é uma obrigação da Mota-Engil, uma obrigação deto<strong>do</strong>s aqueles que têm mais poderem minimizar os problemasda sociedade, hoje mais agrava<strong>do</strong>s <strong>do</strong> que no passa<strong>do</strong>.Por isso, a Mota-Engil e a Fundação António Manuelda Mota continuarão este e outros programas para tentarmelhorar as condições de vida de quem precisa, porque écom o povo português que vamos crescen<strong>do</strong>”. Manuel An-FESTIVAL DE SOLIDARIEDADE SOCIAL Concerts4


COESÃO SOCIAL043tónio da Mota, Presidente <strong>do</strong> Conselhode Administração da Mota-Engil(aquan<strong>do</strong> a visita à casa de Julieta Carvalho,em janeiro)UMA PARCERIA DEBOAS-VONTADES QUE JÁRECUPEROU 15 HABITAÇÕEStónio da Mota. Desde 2012 que contacom outro parceiro, o Grupo de AçãoSocial <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (G.A.S. <strong>Porto</strong>). O G.A.S.permitiu alargar a área de intervençãoatravés de um acompanhamento socialmais regular e sistemático <strong>do</strong>s respetivosmora<strong>do</strong>res.O “<strong>Porto</strong> Amigo” dirige-se às pessoascom idade igual ou superior a 65 anos,em comprovada situação de carênciazadas foram recuperadas 15 habitações,com um investimento na ordem <strong>do</strong>s100 mil euros e com uma média de cincointervenções por ano. A maioria dasobras aconteceu em “ilhas”, onde ascondições de habitabilidade não garantiamo mínimo para a vida quotidianadas pessoas, como, por exemplo, situaçõesde ausência de saneamento básicoou de eletricidade. De salientar, quewww.cm-porto.pteconómica, que residam no concelhoeste tipo de intervenções, apesar deA casa 12 de uma "ilha" situada na Rua<strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, em situações de isolamentoserem “caso a caso”, melhoram a áreaVera Cruz, na freguesia <strong>do</strong> Bonfim, foiou com o cônjuge e que não tenhamenvolvente, pois, na sua maioria, sãoa primeira habitação a ser recuperadabeneficia<strong>do</strong> de apoio <strong>do</strong> mesmo progra-realizadas em pequenas habitações emno âmbito <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> Amigo. O projetoma nos últimos três anos. Cabe às Jun-“ilha” e acabam por resolver problemasnasceu em 2009 de uma parceria entretas de Freguesia apresentar, através dede saneamento básico comuns.a autarquia, através da Fundação <strong>Porto</strong>um formulário específico, situações queDurante este ano estão previstas maisSocial, e o grupo empresarial Mota-se possam enquadrar no programa.cinco intervenções.Engil, através da Fundação Manuel An-Nas três fases de intervenção já reali-Good & Music on a Mission PASSOU PELO PORTOA Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, através <strong>do</strong> Pelouro <strong>do</strong> Conhecimentoe Coesão Social, promoveu com a Fundação <strong>Porto</strong>Social e em parceria com o Curso de Música Silva Monteiro, ofestival de solidariedade denomina<strong>do</strong> Concerts4Good – MusicOn a Mission e no âmbito <strong>do</strong> Projeto “Música para To<strong>do</strong>s”.A iniciativa Concerts4Good – Music On a Mission, fundadapelos pianistas espanhóis, Carles Lama & Sofia Cabruja, difundeatravés da música valores como a solidariedade entreos homens e o altruísmo, sensibilizan<strong>do</strong> para os diferentesproblemas que assolam a humanidade e contribuin<strong>do</strong> para asua resolução através da realização de concertos em diferentescidades <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.As receitas de cada concerto pretenderam <strong>do</strong>tar projetos/instituiçõescom recursos para a implementação de iniciativasde inclusão social pela música. Usufruíram desta iniciativa oprojeto Música para To<strong>do</strong>s destina<strong>do</strong> a alunos das Escolas <strong>do</strong>Cerco e <strong>do</strong> Viso e ainda a Associação Música Esperança Portugale o Centro António Cândi<strong>do</strong>.


COESÃO SOCIAL044 001SERÕES DA BONJÓIA10 anos a contribuir para formar e informar os CidadãosCom o intuito de abrir a Quinta de Bonjóia à população em gerale dinamizar um espaço de excelência para usufruto de to<strong>do</strong>s osque vivem a cidade, a Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> tem vin<strong>do</strong> apromover, desde 2003, como complemento da atividade de carátersocial da Fundação <strong>Porto</strong> Social, os Serões da Bonjóia quepretende ser o reviver das antigas tertúlias à moda portuense.Teatro, música, poesia, dança, encontros, debates, a par de intervençõestemáticas abordan<strong>do</strong> assuntos liga<strong>do</strong>s à ciência, aoempreende<strong>do</strong>rismo, ao património, à História, à cidadania, assuntoseuropeus, saúde e bem-estar, desporto, atualidade, atérelatos de experiência de vida, vêm “alimentan<strong>do</strong>”, semanalmente,desde há 10 anos, a agenda cultural da cidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.Os Serões da Bonjóia, dirigi<strong>do</strong>s ao público em geral, realizam-seàs quintas-feiras, às 21h15, na Quinta de Bonjóia. A entrada élivre. O objetivo é contribuir para a formação e informação <strong>do</strong>scidadãos em geral e promover a dinamização de uma zona menosconhecida da Cidade.São 10 anos de realização semanal, com convida<strong>do</strong>s e temas diversos.O sucesso desta iniciativa deve-se à riqueza na diversidade<strong>do</strong>s temas apresenta<strong>do</strong>s e ao prestigiante painel de ora<strong>do</strong>resconvida<strong>do</strong>s, especialistas em cada uma das matérias.Para saber a programação <strong>do</strong>s próximos Serões da Bonjóia podeaceder ao Site da Fundação <strong>Porto</strong> Social emwww.bonjoia.org.


COESÃO SOCIAL045www.cm-porto.ptO CAMPO VOLTA À CIDADEHá nove anos que a Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, através <strong>do</strong>Pelouro <strong>do</strong> Conhecimento e Coesão Social, realiza na Quintade Bonjóia, como complemento da sua atividade de caráctersocial, a Feira <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> Rural. O objetivo tem-se foca<strong>do</strong> napromoção <strong>do</strong>s valores patrimoniais, gastronómicos, artesanaise turísticos de Portugal, num esforço de contribuir paraavivar a tradição e a identidade cultural, aliada à inovação emodernidade próprias das cidades, vilas e aldeias.Gastronomia, produtos regionais, <strong>do</strong>çaria tradicional, vinho,artesanato, mostra de animais, passeios a cavalo alo e de charrete,exposições temáticas, trabalho ao vivo, danças e cantarestípicos… e muitas cerejas fizeram sempre as delícias<strong>do</strong>s visitantes, naquela que é a já tradicional al Feira <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong>Rural, conhecida por muitos pela Festa da Cereja.Nos dias 14, 15 e 16 de junho, e pela 10ª vez consecutiva,a Quinta de Bonjóia irá receber a grandiosa festa onde atão apetecível cereja de Resende será “rainha” e os visitantespoderão apreciar, provar e comprar uma grande variedadede produtos.Aproveitan<strong>do</strong> o espaço rural da Quinta de Bonjóia, no <strong>Porto</strong>,a Feira <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> Rural tem si<strong>do</strong> um espaço de aproximação eencontro entre o meio rural e o urbano, proporcionan<strong>do</strong> aoscitadinos os saberes e sabores tão característicos de cada regiãoe contribuin<strong>do</strong> para a promoção <strong>do</strong>s produtos nacionais,motores da economia <strong>do</strong> País.Local:Quinta de Bonjóia, Rua de Bonjóia, 185, <strong>Porto</strong>Tel. 22 589 92 60 • www.bonjoia.orgHorário previsto:Sexta-feira: das 15h00 às 23h30Sába<strong>do</strong>: das 11h00 às 23h30Domingo: das 11h00 às 19h00.


JUVENTUDE046 001CRIADO GABINETE DA JUVENTUDENa sequência da alteração à macroestrutura da Câmara <strong>Municipal</strong><strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, foi cria<strong>do</strong> o Gabinete da Juventude, ten<strong>do</strong>como missão executar as políticas municipais em matéria dejuventude. Pretende ser um organismo reconheci<strong>do</strong> pelas boaspráticas e otimização <strong>do</strong>s recursos, através <strong>do</strong> envolvimentode parceiros estratégicos, públicos e priva<strong>do</strong>s, na prossecução<strong>do</strong>s interesses <strong>do</strong> universo juvenil. Inova<strong>do</strong>r, dinâmico etransversal, o Gabinete da Juventude pretende torna-se umareferência junto da população jovem, funcionan<strong>do</strong> como uma“porta de entrada” no Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, através <strong>do</strong> qual osjovens poderão ter acesso a diversas informações sobre iniciativasdirecionadas para a juventude ou solicitar apoio naimplementação de projetos na cidade. O apoio ou colaboraçãopoderá assumir diversas formas, desde o apoio logísticoe promocional, articulação com diversas entidades internas,encaminhamento para outros serviços municipais ou estabelecimentode parcerias com entidades externas. Sen<strong>do</strong> o <strong>Porto</strong>uma cidade de excelência para o ensino e investigação, o Gabineteda Juventude procura, ainda, tornar-se um instrumentode apoio à integração de jovens, portugueses e estrangeiros,através de parcerias com organizações juvenis, ao abrigode programas comunitários.Programas de Mobilidade InternacionalComo já vem sen<strong>do</strong> uma contante, o <strong>Porto</strong> acolhe milhares dejovens que, ao abrigo de programas de mobilidade internacional,são integra<strong>do</strong>s em instituições de ensino superior, cercade 3.800 por ano. Para além das atividades curriculares ou deinvestigação, estes jovens procuram identificar-se com a cida-de, quer <strong>do</strong> ponto de vista cultural, quer através <strong>do</strong> estabelecimentode relações interpessoais com outros jovens, portuguesesou estrangeiros. O Município de <strong>Porto</strong>, reconhecen<strong>do</strong>que o exercício da cidadania contribui para que os jovens eque o conhecimento diferentes culturas permite uma maiorcompreensão da realidade social, implementou, através <strong>do</strong>Gabinete da Juventude, a Ação “Open Win<strong>do</strong>ws”, Integradano Programa “<strong>Porto</strong> Acolhe”. Esta ação, promovida em parceriacom a Fundação <strong>Porto</strong> Social e a Erasmus Student Network<strong>Porto</strong>, permite que estudantes integra<strong>do</strong>s em programas demobilidade internacional possam dedicar algum <strong>do</strong> seu tempolivre a praticar ações de voluntaria<strong>do</strong>, como, por exemplo,apoio a atividades de cariz sociocultural, animação, apoio aoestu<strong>do</strong> e em ações com instituições de solidariedade social.Juventude e Proteção Civil um projeto Inova<strong>do</strong>rFoi celebra<strong>do</strong> um protocolo de colaboração entre o Município<strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e a Federação Académica <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (FAP), com o objetivode apostar na formação integral <strong>do</strong>s jovens e apoiar o associativismojuvenil. Este será, certamente, um projeto inova<strong>do</strong>rcom grande potencial de intervenção <strong>do</strong>s jovens no desenvolvimentode políticas e ações em torno da proteção civil. Esta colaboraçãoserá concretizada através <strong>do</strong> Gabinete da Juventudee <strong>do</strong> Departamento <strong>Municipal</strong> de Proteção Civil e pretende promovera responsabilidade cívica, a coesão social e a interaçãoentre os jovens estudantes, a cidade e a sociedade.Num universo estudantil como o da cidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, com cercade 60 mil estudantes no ensino superior, começa a fazercada vez mais senti<strong>do</strong> envolver os jovens em ações de sensi-


JUVENTUDEbilização no <strong>do</strong>mínio da proteção civil,cabo com a Domus Social, estan<strong>do</strong> previsto047empreende<strong>do</strong>rismo e empregabilidade,www.cm-porto.ptcapacitan<strong>do</strong>-os para intervirem em si-o alargamento a outros espaços da cidade,a educação, o associativismo e partici-tuações de emergência, sobretu<strong>do</strong>, jun-nomeadamente no Pólo <strong>do</strong> Campo Alegre.pação cívica, o ambiente e qualidade deto da população mais i<strong>do</strong>sa.O objetivo é sensibilizar os mais jovenssobre potenciais riscos naturais e tecno-Encontro Nacional da JuventudeA cidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> será, em maio, ovida, entre outras, estimulan<strong>do</strong> o debateentre os jovens, contribuin<strong>do</strong> paraa formulação de políticas de juventu-lógicos num determina<strong>do</strong> território e res-palco <strong>do</strong> próximo Encontro Nacionalde. Esta iniciativa irá realizar-se empetivas medidas de prevenção, bem comode Juventude, promovi<strong>do</strong> pelo Conse-vários espaços emblemáticos da cidade,os procedimentos recomenda<strong>do</strong>s a a<strong>do</strong>tar,lho Nacional de Juventude, em parceriacomo o Hard Club, Palácio das Artes ecom vista a minimizar os efeitos de even-com o Pelouro da Proteção Civil, Fisca-Casa <strong>do</strong> Infante. O Instituto Portuguêstual ocorrência de acidente grave ou ca-lização e Juventude da Câmara Munici-<strong>do</strong> Desporto e da Juventude (IPDJ), atástrofe, para si e para os seus familiares,pal <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> a Fundação Juventude, eCidade das Profissões, a <strong>Porto</strong> Lazer, amas também para os seus concidadãos.pretende atrair centenas de jovens deCUF <strong>Porto</strong>, o Programa Escolhas, o IG-Numa primeira fase, estas ações serãoto<strong>do</strong> o país. Este ano, o tema agrega<strong>do</strong>rNITE, são algumas das entidades queimplementadas através <strong>do</strong> espaço FAP no<strong>do</strong> encontro versa o <strong>do</strong>mínio da inclu-apoiam a realização deste evento.Bairro, <strong>do</strong> Carriçal, que irá ter instalaçõessão social, abrangen<strong>do</strong> áreas como oEncontrará mais informações emmaiores em virtude <strong>do</strong> protocolo leva<strong>do</strong> aempreende<strong>do</strong>rismo social, a inovação, owww.cmp-porto.pt.Prémio <strong>Porto</strong> Jovem 2012O Prémio <strong>Porto</strong> Jovem é promovi<strong>do</strong>pelo Pelouro da Proteção Civil, Fiscalizaçãoe Juventude, em parceriacom a Empresa de Águas <strong>do</strong> Município<strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, e dirige-se às associaçõesde jovens, com intervençãona cidade. Este prémio é atribuí<strong>do</strong>anualmente e integra um <strong>do</strong>s eixosprioritários <strong>do</strong> Plano <strong>Municipal</strong> deJuventude - a Promoção Social, oAssociativismo e a Cidadania.Em 2012, foram apresentadas aconcurso cinco candidaturas, comprojetos diversifica<strong>do</strong>s, em áreascomo o emprego, voluntaria<strong>do</strong> einclusão social. O júri foi unânimeem considerar que o prémio <strong>Porto</strong>Jovem 2012 deveria ser atribuí<strong>do</strong> àAgil, Associação de Jovens de Lordelo<strong>do</strong> Ouro, pelo projeto METAS,por privilegiar a ascensão social <strong>do</strong>sjovens, promoven<strong>do</strong> a sua inclusãoe afastan<strong>do</strong>-os de contextossocialmente disfuncionais atravésde ações que preconizam a igualdadede oportunidades e o reforço dacoesão social.Para além deste prémio, o júri deli-berou atribuir duas menções honrosas,pelo caráter inova<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s projetos apresenta<strong>do</strong>s:à AISEC, pelo Projeto “Uni<strong>do</strong>sna Diversidade” da Universidade Católica<strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, e também à FEP JúniorConsulting pela ação “<strong>Porto</strong> Emprego”.Edição 2013 já arrancouNa edição 2013, o Prémio <strong>Porto</strong> Jovemserá atribuí<strong>do</strong> a associações sediadas noterritório nacional, que, ao longo <strong>do</strong> ano2012, tenham implementa<strong>do</strong> ou desenvolvi<strong>do</strong>projetos de caráter solidário,com impacto na cidade, evidencian<strong>do</strong>a responsabilidade social, aconsciencialização e solidariedadeda juventude portuense, mais-valiarelevante para o crescimento e desenvolvimentode uma cidade maisdemocrática e mais justa.O Regulamento e demais informaçõespoderão ser obti<strong>do</strong>s através <strong>do</strong>Gabinete da Juventude e consulta<strong>do</strong>sno site da CMP.


PROTEÇÃO CIVIL048 001PROTEÇÃO CIVILMais Sensibilização melhor PrevençãoNo âmbito da alteração da macroestrutura da Camara <strong>Municipal</strong><strong>do</strong> <strong>Porto</strong> foi cria<strong>do</strong>, recentemente, o Departamento <strong>Municipal</strong> deProteção Civil, que tem como missão, “Coordenar e executar apolítica municipal de Proteção e Socorro das Populações”.Após a criação deste departamento, o Serviço <strong>Municipal</strong> de ProteçãoCivil, para além das competências existentes e eficazmenteasseguradas pelo Batalhão de Sapa<strong>do</strong>res Bombeiros, passou acontar com uma unidade orgânica especializada tendencialmentevocacionada para a prevenção.Neste senti<strong>do</strong> a sensibilização e formação das populações, é, e será,cada vez mais importante em to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>mínios que estão associa<strong>do</strong>sà Proteção Civil e sua política de intervenção no Concelho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.Mais sensibilização será certamente muito importante no reforçoda prevenção e, naturalmente, na diminuição de situações derisco que desta forma facilmente serão evitadas, com vantagensdiversas para a qualidade das populações, mas também com anatural redução <strong>do</strong>s custos das instituições públicas em virtudeda diminuição das respetivas intervenções.Como exemplo desta política mais voltada para o exterior foium protocolo de colaboração com a Federação Académica <strong>do</strong><strong>Porto</strong> (FAP), que se insere numa política de abertura destestemas para os públicos mais jovens. Este inova<strong>do</strong>r projeto, queenvolve os estudantes universitários <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, tem obviamenteum grande potencial, pois estamos a falar de uma academia comcerca de 60 mil estudantes.Trazer e sensibilizar os mais bem prepara<strong>do</strong>s para esta temáticaé extremamente importante, e é também uma esperança deque no futuro teremos os melhores, e com mais capacidade deintervenção, a pensar e a encontrar soluções para muitos destestemas tão importantes para a nossa sociedade.BSB TEM NOVO VEÍCULOURBANO DE COMBATEA INCÊNDIOSO Batalhão de Sapa<strong>do</strong>res Bombeiros (BSB) <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> possuium novo Veículo Urbano de Combate a Incêndios (VUCI).Está equipa<strong>do</strong> com material específico destina<strong>do</strong> a efetuare facilitar as operações de salvamento em situações deemergência que representem risco para vidas humanas ebens, nomeadamente em incêndios urbanos, industriais eacidentes de viação, as originadas por colapso de estruturasou risco mesmo de todas as situações em que as vitimasse encontrem encarceradas em espaços confina<strong>do</strong>s.SEMANA ABERTADA PROTEÇÃO CIVILA implementação da “Semana Aberta da Proteção Civil” é claramenteum evento que se insere na política de aproximaçãocom a população e de sensibilização com vista à prevenção.Esta realização teve a colaboração e articulação de diversasinstituições, através da sua diversidade, mas acima de tu<strong>do</strong> dasua complementaridade, no projeto comum, que é a segurançadas populações nos seus mais varia<strong>do</strong>s <strong>do</strong>mínios.PSP, GNR, Exército, Autoridade Marítima, BV <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, BVPortuense, INEM e Cruz Vermelha Portuguesa, para além dediversas unidades orgânicas e associadas da CMP, tais como aPolícia <strong>Municipal</strong>, Fundação <strong>Porto</strong> Social, Batalhão Sapa<strong>do</strong>resBombeiros, Gabinete da Juventude e departamentos municipais<strong>do</strong> Ambiente, Educação e Proteção Civil.Esta foi primeira edição, mas tem todas as condições para nofuturo ser uma referência importante nesta logica de aproximaçãoe interação com os portuenses.


“IN 2 EXCELLENCE”:formação emconsulta<strong>do</strong>riade gestãoA Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, emparceria com a <strong>Porto</strong> Business School,promove a segunda edição <strong>do</strong> programade formação em consultoria degestão “In 2 Excellence”.Inicia<strong>do</strong> no ano transato, o programa deformação foi revisto à luz das novas tendênciasda gestão e da liderança e estaedição contempla já novos temas, comosejam, os desafios estratégicos atuais, agestão das pessoas, as redes sociais e asescolas, as relações com os media, a gestão5Ss, a qualidade, a organização de eventose a eficiência, manten<strong>do</strong>-se os módulosdedica<strong>do</strong>s à sustentabilidade, à gestão damudança, à negociação, o, à liderança, à comunicação,ao marketing e à motivação.Os forma<strong>do</strong>res são colabora<strong>do</strong>res das empresasparceiras <strong>do</strong> Programa <strong>Porto</strong> de Futuro- Águas <strong>do</strong> Douro e Paiva, Auto Sueco, BAVidro, BIAL, Cerealis, CIN, Corticeira Amorim,Efacec, Ibersol, Mota Engil, <strong>Porto</strong> Editora,RAR, Salva<strong>do</strong>r Caetano, ano, Sogrape, Sonae,Symington, Unicer e KPMG - especialistasnas suas áreas de atuação, que apresentarãoa sua experiência numa perspetiva práticae testemunhal, com o propósito de facilitara transferência de boas práticas <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>empresarial para as escolas.O programa de formação é dirigi<strong>do</strong> aosmembros <strong>do</strong>s órgãos de administração egestão das escolas públicas <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e vaidecorrer até junho.O município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> vai lançar oprojeto B.A.P. - “Bebe Água <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>”,dirigi<strong>do</strong> às escolas <strong>do</strong> 1º Ciclo <strong>do</strong>Ensino Básico da rede pública (dirigidaa alunos e <strong>do</strong>centes), em parceriacom a Ordem <strong>do</strong>s Nutricionistas,Faculdade de Medicina e Faculdade deCiências da Nutrição e Alimentaçãoda Universidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.A iniciativa advém da constatação deque uma significativa percentagemda população não utiliza a água datorneira para beber e que a principalrazão apontada, segun<strong>do</strong> estu<strong>do</strong>s recentes,resulta da perceção da qualidadeda rede pública. Mas a qualidade daágua da cidade está de acor<strong>do</strong> com asexigências legais, conforme os resulta<strong>do</strong>sobti<strong>do</strong>s pelas Águas <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, EEM.O projeto pretende incentivar nasescolas a utilização da água da redeEDUCAÇÃO049Lançamento <strong>do</strong> Projeto B.A.P.“Bebe Água <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>”pública para beber diariamente e, atravésdas crianças, promover a ingestãodeste nutrimento essencial junto daprópria família e comunidade. Importalembrar que este público-alvo é um motorpara a mudança de estilos de vidana população. Para isso, será entregueaos alunos, uma garrafa reutilizável,no âmbito de sessões de sensibilizaçãopara a promoção <strong>do</strong> consumo da águada torneira na escola.O projeto B.A.P - “Bebe Água<strong>do</strong> <strong>Porto</strong>” vem complementara ação desenvolvida no âmbitoda alimentação saudável, maiscentrada no apoio das refeiçõese lanches escolares a to<strong>do</strong>s osalunos que frequentam entam os es-tabelecimentos de1º Ciclo <strong>do</strong>En-sino Básico da rede pública.Estas ações, no seu conjun-to, destinam-se à promoçãode hábitos alimentaressaudáveise <strong>do</strong> consumode fruta eprodutos hor-tícolas. Acresce agoramais uma componente,para promoção de um<strong>do</strong>s bens essenciaisà vidae indispensá-veis ao bom funcionamento<strong>do</strong> orga-nismo- a Água.www.cm-porto.pt


EDUCAÇÃO050Encerramento <strong>do</strong> ano letivo <strong>do</strong>s programas municipaisPORTO DE CRIANÇAS e PORTO DE ATIVIDADESNos próximos dias 6, 7 e 8 de junho o Teatro Rivoli vai sernovamente o grande palco para revelar as atividades de coadjuvaçãoe de enriquecimento curricular realizadas, ao longo<strong>do</strong> ano letivo, nas escolas de 1º ciclo e jardins de infânciada rede pública <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>. Pelo 7º ano consecutivo, a Câmara<strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, através <strong>do</strong> Pelouro <strong>do</strong> Conhecimentoe Coesão Social, vai assinalar o encerramento <strong>do</strong>s ProgramasMunicipais – <strong>Porto</strong> de Crianças e <strong>Porto</strong> de Atividades.Pelo palco passarão, durante os <strong>do</strong>is primeiros dias, apresentaçõesde dança e ballet, teatro, bandas sonoras, yoga e umamostra de cinema com os filmes produzi<strong>do</strong>s e realiza<strong>do</strong>s pelosalunos, no âmbito <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> de Crianças.A realização <strong>do</strong> Sarau de Encerramento <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> de Atividadespretende devolver à comunidade educativa uma mostra detrabalho desenvolvi<strong>do</strong> e <strong>do</strong> conjunto de saberes e competênciasadquiridas pelos alunos que frequentaram as atividadesde enriquecimento curricular.Tem como principal objetivo promover um momento de celebraçãoe partilha no final <strong>do</strong> ano letivo, onde a comunidade educativae, em especial os pais e encarrega<strong>do</strong>s de educação são convida<strong>do</strong>sa assistir ao desempenho <strong>do</strong>s seus filhos e educan<strong>do</strong>s.O tema da Disney vai comandar a diversão e o encantamentode crianças e adultos numa festa de encerramento que prometemuita magia! As personagens da Branca de Neve, Rei Leão,a Bela e o Monstro, o peixe Nemo estão confirma<strong>do</strong>s no espetáculoe dão vida à fantasia, mostran<strong>do</strong> momentos memoráveisdas fábulas que to<strong>do</strong>s conhecem. Os portões da Disneyserão abertos e vão permitir um embarque numa maravilhosaviagem ao mun<strong>do</strong> da fantasia.O tema da Disney vai comandar a diversão e o encantamento de criançase adultos numa festa de encerramento que promete muita magia!INNOVATION CHALLENGE: 80 alunos <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> desenvolvem competênciasDecorreu em fevereiro mais uma edição <strong>do</strong> Innovation Challenge,que envolveu 80 alunos <strong>do</strong> Ensino Secundário de escolas<strong>do</strong> <strong>Porto</strong>. O Innovation Challenge é um projeto concebi<strong>do</strong>pela Junior Achievement Portugal (JAP), parceira da CMP noPrograma <strong>Porto</strong> de Futuro, que se propõe ajudar os jovens acompreender o funcionamento de uma empresa e um negócioe a descobrir as capacidades e aptidões necessárias no mun<strong>do</strong>profissional, possibilitan<strong>do</strong>-lhes a experiência de criar e desenvolveruma ideia empresarial.Nesta edição participaram alunos <strong>do</strong>s Agrupamentos de EscolasAlexandre Herculano, António Nobre, Cerco, Clara deResende, Fontes Pereira de Melo, Garcia de Orta, Infante D.Henrique e Rodrigues de Freitas.O Innovation Challenge desenrola-se num único dia durante oqual equipas de alunos que concorrem entre si tentam resolverum desafio através de processos inova<strong>do</strong>res e criativos. O desafiolança<strong>do</strong> aos alunos foi criar um produto ou serviço que contribuapara atrair turistas à cidade. A CMP integrou o júri desta edição,que decorreu no Instituto Superior de Engenharia <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.“Somos to<strong>do</strong>s <strong>Porto</strong>”A equipa vence<strong>do</strong>ra, constituída por Beatriz Fernandes (daEscola <strong>do</strong> Cerco), Carolina Passos (da Escola Clara Resende),Carolina Santos (da Escola Garcia de Orta), Fernan<strong>do</strong> Leitão(da Escola Infante D. Henrique) e Sílvia Oliveira (da EscolaAlexandre Herculano), a<strong>do</strong>tou o nome “Somos to<strong>do</strong>s <strong>Porto</strong>”.


EDUCAÇÃOCMP REQUALIFICAESCOLA EB PAULO DA GAMA051www.cm-porto.ptA Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> prosseguena recuperação <strong>do</strong> parque escolar<strong>do</strong> 1.º Ciclo <strong>do</strong> Ensino Básico da cidade,intervin<strong>do</strong>, neste momento, na escolaEB Paulo da Gama, freguesia da Foz.Aproveitan<strong>do</strong> a pausa letiva da Páscoa,(dependente <strong>do</strong> visto <strong>do</strong> Tribunal de Contas),a autarquia portuense vai arrancarcom as obras de requalificação e ampliaçãoda EB Paulo da Gama, ten<strong>do</strong> já executa<strong>do</strong>os trabalhos preparatórios numaintervenção anterior, para consolidaçãode solos e substituição de pavimentosexteriores na zona de recreio a sul.A intervenção, agora a executar, vai incidirna totalidade das áreas interiores eexteriores, com requalificação de to<strong>do</strong> oespaço de recreio ao ar livre. A ampliaçãovisa a construção de uma sala polivalente,um novo recreio coberto, uma nova bibliotecae mais espaços de serviços para apoioà cozinha. Visa, igualmente, a requalificaçãoda construção existente, melhoran<strong>do</strong>as condições de habitabilidade e conforto,reformulan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os espaços interioresde mo<strong>do</strong> a dar resposta às atuais necessidadestécnicas, funcionais, pedagógicas,administrativas e logísticas.No final, a EB Paulo da Gama ficará <strong>do</strong>tadade 4 salas no piso 0 afetas ao Jardimde Infância e de 6 salas no piso 1 afetasao 1º ciclo.As empreitadas geridas pela Empresa <strong>Municipal</strong>de Gestão das Obras Públicas, en-volven<strong>do</strong> um investimento estima<strong>do</strong> novalor que ultrapassa um milhão de euros,estarão concluídas no final de Agostopara a escola arrancar, devidamente requalificada,no próximo ano letivo.No final das obras, a EB Paulo da Gama ficará <strong>do</strong>tada de quatro salas no piso 0afetas ao Jardim de Infância e de seis salas no piso 1 afetas ao 1º Ciclo.empreende<strong>do</strong>ras em re<strong>do</strong>r de um desafio de negócioApresentou a proposta de criação derótulos personaliza<strong>do</strong>s, a colocar nasgarrafas de vinho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, com curiosidadesacerca da cidade. Uma forma deenvolver também os produtores numainiciativa conjunta <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> empresariallocal em prole da cidade. A propostacontempla ainda a edição de umacoleção de copos de vinho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>com design alusivo à cidade.


EDUCAÇÃO052PROGRAMA CRESCER INTERATIVOenriqueci<strong>do</strong> com Plataforma MobiusO projeto municipal Crescer Interativo está mais consolida<strong>do</strong>com a plataforma Mobius. Esta disponibiliza aos <strong>do</strong>centesconteú<strong>do</strong>s digitais nas áreas de Inglês, Estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> Meio, Portuguêse Matemática. Permite, igualmente, a gestão de turmas,a realização de testes de diagnóstico <strong>do</strong>s alunos e, ainda, ofornecimento aos <strong>do</strong>centes de Inglês de manuais digitais paraa implementação das atividades de enriquecimento curricular.Aos encarrega<strong>do</strong>s de educação são disponibiliza<strong>do</strong>s acessospara poderem, por sua vez, acompanhar cada vez mais de pertoo processo educativo <strong>do</strong>s seus educan<strong>do</strong>s e monitorizar ascontas correntes das refeições escolares.A plataforma Mobius é resultante de uma parceria com a Universidadede Aveiro.Com a implementação <strong>do</strong> projetoCrescer Interativo, e atravésde nova candidatura ao QREN– Crescer Interativo 2.0., foi cobertaa totalidade das salas <strong>do</strong>4.º ano <strong>do</strong> 1.º Ciclo com quadrosinterativos, garanti<strong>do</strong> o fornecimentode conteú<strong>do</strong>s didáticosinterativos e de um programade formação aos professores.Acresce ainda um reforço dasinfraestruturas de redes e devideovigilância.SEMINÁRIO EDUCAÇÃO PARA OS VALORESNo dia 22 de maio realiza-se no auditório da Biblioteca <strong>Municipal</strong>Almeida Garrett o seminário <strong>do</strong> programa Educaçãopara os Valores, sob o tema “Um reforço decisivo na Educaçãopara a Cidadania”.Educação para os Valores é um programa municipaldirigi<strong>do</strong> aos alunos <strong>do</strong> 9º ano <strong>do</strong> Ensino Básico das escolasda rede pública <strong>do</strong> município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, promovi<strong>do</strong>pelo Pelouro <strong>do</strong> Conhecimento e Coesão Social epelo Serviço de Bioética da Faculdade de Medicina daUniversidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, em colaboração com a FundaçãoCiência e Desenvolvimento.A sua implementação decorre pelo 4º ano consecutivo,abrangen<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os agrupamentos de escolas da cidade.Tem vin<strong>do</strong> a contribuir para a aquisição de um conjuntode competências significativas e estruturantes, ao nível <strong>do</strong>desenvolvimento pessoal, social, afetivo e cultural de cadajovem, com resulta<strong>do</strong>s verifica<strong>do</strong>s pela componente de avaliaçãoque tem acompanha<strong>do</strong> o seu desenvolvimento.Educaçãopara o trabalhoRelaçõesInterpessoaisInovação eEmpreende<strong>do</strong>rismoSocialEducaçãoSexualEducaçãopara aCulturaEDUCAÇÃOPARA OSVALORESEducaçãopara apreservação edefesa <strong>do</strong>patrimóniopúblicoEducaçãopara osDireitosHumanosEducaçãoFinanceiraEducaçãopara a SaúdeEducaçãopara oAmbiente eDesenvolvimentoSustentável


INOVAÇÃO053Conferência Novos TriângulosCOMO PODE SER O ESTADO SOCIAL NO SÉC. XXIwww.cm-porto.ptA Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, no âmbito <strong>do</strong> Programa “<strong>Porto</strong>Cidade de Ciência”, promoveu, no Auditório da Biblioteca<strong>Municipal</strong> Almeida Garrett, a primeira conferência de 2013 <strong>do</strong>Ciclo "Novos Triângulos", subordinada ao tema "Como pode sero Esta<strong>do</strong> Social no Séc. XXI".Alfre<strong>do</strong> Bruto da Costa, José Pacheco Pereira e Rui Nunes fo-ram os ora<strong>do</strong>res convida<strong>do</strong>s, cuja moderação esteve a cargoda Verea<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> Conhecimento e Coesão Social, GuilherminaRego, e à qual assistiu o Presidente da CMP, Rui Rio.O Ciclo de Conferências "Novos Triângulos" tem como objetivoestimular o cruzamento de diferentes olhares sobre as relaçõesentre Ciência, Sociedade e Cultura, proporcionan<strong>do</strong> umespaço de comunicação e divulgação que evidencie o potencialcientífico desta região. Ainda para este ano está previstamais uma conferência, a realizar em maio.2º Congresso Internacional deCiência, Sociedade e CidadaniaA Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, no âmbito <strong>do</strong> Programa "<strong>Porto</strong>Cidade de Ciência", irá promover no próximo dia 8 de julho,no Teatro <strong>do</strong> Campo Alegre, o 2º Congresso Internacional,subordina<strong>do</strong> ao tema “Ciência, Sociedade e Cidadania”.Durante o congresso será atribuí<strong>do</strong>, pelo presidente da CMP, otítulo de "Cidadão Honorário <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> Cidade de Ciência" aNorman Daniels, da Harvard School of Public Health.Pretende-se com a realização destes congressos a divulgaçãoda cultura científica e tecnológica de forma a possibilitar umeficaz progresso e fomento da literacia científica e tecnológica<strong>do</strong>s cidadãos. De igual forma promover e sedimentar a marca<strong>Porto</strong> Cidade de Ciência, destacan<strong>do</strong> o seu enorme potencialem matéria de produção científica e tecnológica.Roteiro das Ciências SociaisNo âmbito das Rotas de Ciência está prevista a realizaçãode mais um roteiro, durante o mês de junho,subordina<strong>do</strong> ao tema “Ciências Sociais”.Com estes roteiros pretende-se dar a conhecer ondetrabalham e o que fazem os nossos cientistas comoforma de divulgar a atividade científica desenvolvidaem diferentes áreas, bem como dinamizar a reflexão eo pensamento sobre o impacto <strong>do</strong>s avanços científicose tecnológicos na sociedade.


ECOCIDADE054INCENTIVOS FISCAIS À VALORIZAÇÃOENERGÉTICA NA REABILITAÇÃO URBANAO município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> tem emvigor, em sede <strong>do</strong> IMI – Imposto<strong>Municipal</strong> sobre Imóveis, umsistema de incentivos fiscais àvalorização energética na reabilitaçãourbana. A medida foiproposta pelo Pelouro <strong>do</strong> Urbanismoe Mobilidade na sequência<strong>do</strong> trabalho desenvolvi<strong>do</strong> pelaCESEA - Comissão de Promoçãode Edifícios Sustentáveis na PerspetivaEnergético-Ambiental.O benefício concedi<strong>do</strong> de isenção de 10 anosde IMI é atribuí<strong>do</strong> mediante a certificaçãoda execução da ação de reabilitação por parteda CMP, ou da <strong>Porto</strong> Vivo SRU, bem comoda verificação da valorização energética pelaAdE<strong>Porto</strong> - Agência de Energia <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.Esta iniciativa insere-se na execução <strong>do</strong>Plano de Acão para a Energia Sustentávelda Cidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (PAES-P), aprova<strong>do</strong>pelo Executivo em Outubro de 2010,e pela Comissão Europeia em Junho de2011, na sequência da assinatura <strong>do</strong> Pac-to <strong>do</strong>s Autarcas (Fevereiro de 2009). OPAES-P estabelece como meta a redução,em 2020, de 45% das emissões de CO2 percapita, imputan<strong>do</strong> ao edifica<strong>do</strong> cerca de67% deste esforço.O sistema de incentivos visa promover avalorização energética <strong>do</strong>s edifícios a reabilitarna cidade, mais especificamentena Área Crítica de Recuperação e ReconversãoUrbanística ACRRU), atribuin<strong>do</strong>vantagens fiscais associadas a objetivosenergéticos que vão muito para além daregulamentação nacional. O objetivo émelhorar as condições de conforto commenor procura de energia para o aquecimentoambiente e para a preparação deáguas quentes sanitárias (AQS).Requisitos a satisfazer nos edifíciosde habitação…O acesso aos incentivos fiscais para a valorizaçãoenergética <strong>do</strong>s edifícios de habitaçãosujeitos a reabilitação, para alémde satisfazer os requisitos mínimos <strong>do</strong>RCCTE – Regulamento das Característicasde Comportamento Térmicos <strong>do</strong>s Edifícios,requer a satisfação cumulativa de critériosespecíficos, entre outros, de renovação <strong>do</strong>ar, de inércia térmica, de sombreamentoe de água quente sanitária nos termos <strong>do</strong>GTR – Guia de Termos de Referência paraa Reabilitação Energético-Ambiental deEdifícios <strong>do</strong> Centro Histórico <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.… e nos de serviçosOs edifícios de serviços, para além <strong>do</strong>srequisitos mínimos <strong>do</strong> RSECE – Regulamento<strong>do</strong>s Sistemas Energéticos deClimatização em Edifícios, terão de garantircumulativamente os limites depotência específica de iluminação de 10W/m2 e de energia primária anual associadaao uso <strong>do</strong>s sistemas de iluminaçãoe AVAC (Aquecimento, Ventilação e ArCondiciona<strong>do</strong>) de 50 kWh/m2.ano paraedifícios de escritórios ou de 80 kWh/m2.ano para as restantes tipologias deedifícios de serviços.BAIRRO DO LAGARTEIRO NA PEUGADADA ENERGIA SUSTENTÁVELO Bairro <strong>do</strong> Lagarteiro é primeiro bairrosocial <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> a receber abastecimento degás natural em paralelo com a eletricidade.Com 450 fogos, o Lagarteiro foi objeto deuma operação de requalificação urbanística.O gás natural apresenta-se como uma formade energia alternativa à eletricidade,contribuin<strong>do</strong> para a sustentabilidade energéticae social e reduzin<strong>do</strong> as emissões deCO2. Esta ação foi desenvolvida em prol dadiversificação energética e foi iniciada noBairro <strong>do</strong> Outeiro, estan<strong>do</strong> em avaliaçãoos bairros <strong>do</strong> Carvalhi<strong>do</strong> a S. Roque da Lameira,num total de cerca de 1600 fogos, oque representa cerca de 5000 mora<strong>do</strong>res.A cidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> tem uma maior utilizaçãode energia elétrica per capita que amédia <strong>do</strong> país pelo que, no quadro <strong>do</strong> Planoe Ação para a Energia Sustentável daCidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (PAES-.P), a penetração<strong>do</strong> gás natural tem vin<strong>do</strong> a ser incentivadajunto da EDP Gás Distribuição, pela Câmara<strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, através da Agênciade Energia <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e em estreita ligaçãocom a DomusSocial, responsável pela gestão<strong>do</strong> parque habitacional <strong>do</strong> município.A utilização <strong>do</strong> gás natural visa substituira eletricidade para fins de calor como, porexemplo, para as águas quentes, a cozinhae o aquecimento ambiente.


PORTO GRAVÍTICOé exemplo de poupança energéticaLança<strong>do</strong> pela empresa municipal Águas <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> em 2007, o projeto<strong>Porto</strong> Gravítico tem si<strong>do</strong> aponta<strong>do</strong> como um exemplo de gestão racionalde energia com poupanças significativas para o erário público, naordem de um milhão de euros por ano.A solução assegura o abastecimento gravítico de água a toda a cidadesem necessidade de recorrer às antigas estações elevatórias, queforam, entretanto, desativadas, embora continuem a manter-se emcondições de funcionalidade para qualquer emergência. Desta forma,foi possível eliminar a quase totalidade <strong>do</strong>s respetivos custos defuncionamento. O recurso à gravidade revelou-se mais fiável, seguroe substancialmente mais económico, uma vez que contempla váriospercursos alternativos para a água, através da criação de um anelcentral de condutas, que pode ser abasteci<strong>do</strong> de múltiplas formas. Poroutro la<strong>do</strong>, conduz a uma maior estabilidade das pressões na rede,contribuin<strong>do</strong> para reduzir, ainda mais, as perdas.Em 2012 e em termos energéticos, foi possíveldiminuir consumo de eletricidade em bombagem (de4500MWh para 220 MWh), o que representa umaredução de 95 por cento. Já no que se refere àredução das emissões de CO 2 , o valor atribuí<strong>do</strong> para2020 ao <strong>Porto</strong> Gravítico era de 6000 ton de CO 2 porano no PAES-P, contu<strong>do</strong>, desde 2012 que a meta foireduzida para cerca de 3000 ton de CO 2 por ano,da<strong>do</strong> às conquistas energéticas <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> Gravítico.ECOCIDADE055ESTE ANO SERÁ LANÇADO OCENTRO DE MONITORIZAÇÃO DOPAES-PO Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> em colaboração com a Agência deEnergia <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (AdEPORTO) vão criar um Centro de Monitorização<strong>do</strong> Plano e Ação para a Energia Sustentável daCidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (PAES-P). Trata-se de uma plataforma derecolha de da<strong>do</strong>s com ligação ao Município e a outros parceirosque desenvolvam atividades com relevo na utilizaçãoda energia na cidade, seja <strong>do</strong>s transportes, <strong>do</strong>s edifícios oude diversos equipamentos.O PAES-P foi aprova<strong>do</strong> pela Câmara <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> em outubro de2010, no quadro da adesão de município ao Pacto <strong>do</strong>s Autarcas(em 2009) e tem como objetivo coordenar a otimização<strong>do</strong>s usos de energia associa<strong>do</strong>s às atividades na cidade,independentemente de quem os promova ou administre. Ogrande objetivo é assegurar uma redução de emissões deCO2 per capita da ordem <strong>do</strong>s 45 por cento até 2020.www.cm-porto.pt


ANIMAÇÃO056ANIMAÇÃO NOTURNA DA BAIXAQuais as medidas implementadas pelo Município?A zona da Baixa <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> tem vin<strong>do</strong>, nos últimos anos, a assumirsecomo local privilegia<strong>do</strong> de diversão noturna em consequênciada instalação, nesta área, de um crescente número de estabelecimentosde restauração e ou bebidas e recintos de diversão. Só nosúltimos <strong>do</strong>is anos abriram cerca de 45 novos espaços.Se por um la<strong>do</strong>, este fenómeno veio dar uma nova alma ànoite na Baixa, com inegáveis impactos positivos, trouxetambém associa<strong>do</strong>s diversos aspetos mais complexos, nomeadamenteo saudável convívio de toda esta atividade com osmora<strong>do</strong>res nas zonas de maior concentração.Caben<strong>do</strong> ao município a harmonização <strong>do</strong>s interesses em causa,o <strong>do</strong> direito ao desenvolvimento de atividades económicasde divertimento noturno e o <strong>do</strong> direito ao descanso <strong>do</strong>smora<strong>do</strong>res) foram várias as medidas tomadas pela autarquia,começan<strong>do</strong> o processo pela criação de um grupo de trabalho,restrito, composto por membros <strong>do</strong>s quatro parti<strong>do</strong>s com assentona vereação.Na sequência <strong>do</strong> trabalho desenvolvi<strong>do</strong>, em março de 2012 foiaprova<strong>do</strong> um conjunto de medidas, com vista a disciplinar algunsaspetos relativos à utilização da Baixa <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.Estas medidas foram consensualizadas e discutidas com os diversosagentes e intervenientes em to<strong>do</strong> este processo, foramouvi<strong>do</strong>s diversos mora<strong>do</strong>res e uma grande parte <strong>do</strong>s proprietáriosde estabelecimentos, e tiveram também um largo con-senso aquan<strong>do</strong> da sua discussão em duas reuniões <strong>do</strong> Conselho<strong>Municipal</strong> de Segurança, onde estão representadas todasas instituições relevantes da cidade, nomeadamente, judiciais,policiais, sociais, comerciais e políticas e também da área dasaúde, quer privadas quer públicas.Posteriormente, foram articuladas formas de intervenção comos diversos pelouros e serviços da CMP, avançou-se para umnovo patamar de atuação, a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong>-se procedimentos aonível interno com repercussão externa, operacionalização eredução de prazos em processos de contraordenações e ajustamentode procedimentos jurídicos com vista a contrapor osmeios jurídicos utiliza<strong>do</strong>s por alguns infratores, assim como aaplicação de sanções acessórias.António Sousa Lemos,Verea<strong>do</strong>r da Proteção Civil


ANIMAÇÃO057MAIS QUALIDADE E MAIS SEGURANÇAwww.cm-porto.ptFoi necessário <strong>do</strong>tar os serviços de melhores meiosoperacionais?A reorganização <strong>do</strong>s serviços municipais em Novembro de2012, aquan<strong>do</strong> da aprovação da nova macro estrutura, veioreforçar a centralização da função fiscaliza<strong>do</strong>ra, rentabilizan<strong>do</strong>-seos recursos disponíveis, otimizan<strong>do</strong>-se a fiscalizaçãocom ganhos a nível de eficiência e eficácia.Esta reorganização <strong>do</strong>s serviços permitiu ao departamento deFiscalização passar de duas para quatro divisões, com a naturalespecialização e criação de um grupo vocaciona<strong>do</strong> paraações de fiscalização noturna com enfase na baixa da <strong>Porto</strong>.Já foram também efetuadas ações conjuntas com elementos <strong>do</strong>Departamento de Fiscalização da CMP, da Polícia <strong>Municipal</strong>, PSPe da ASAE, registan<strong>do</strong>-se uma excelente articulação com a DireçãoRegional da ASAE e o Coman<strong>do</strong> Distrital da PSP.Como vai diminuir o ruí<strong>do</strong> <strong>do</strong>s bares?A fim de prevenir prejuízos para a saúde pública decorrentes<strong>do</strong> ruí<strong>do</strong> provoca<strong>do</strong> pelo funcionamento abusivo de algunsbares sem condições acústicas, passou a ser exigida a instalaçãode limita<strong>do</strong>res de potência sonora para os estabelecimentosque funcionem com música ao vivo ou amplificada. Estaimposição, inova<strong>do</strong>ra, está a começar a dar os seus frutos ejulgamos vir a ser muito importante no cumprimento <strong>do</strong>s horáriosestabeleci<strong>do</strong>s.Por último, a transposição para o Código Regulamentar <strong>do</strong>Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, destas normas, foi o culminar de to<strong>do</strong> umprocesso <strong>do</strong> qual irá resultar um quadro regulamentar específicopara este fenómeno de diversão noturna, fixan<strong>do</strong> limitesmáximos <strong>do</strong> horário de funcionamento <strong>do</strong>s estabelecimentos,das esplanadas, e também das condições de funcionamento.E no futuro haverá alterações?Este é e será sempre um processo dinâmico passível de melhoramentose ajustamentos, sen<strong>do</strong> de salientar que a animaçãonoturna da cidade é importante na economia local, maisreabilitação <strong>do</strong> edifica<strong>do</strong>, novos empreende<strong>do</strong>res e criação deemprego, direto e indireto, e começa cada vez mais a ser umareferência turística em diversas citações positivas sobre anossa cidade, a qual é muito importante preservar e incentivar,sensibilizan<strong>do</strong> cada vez mais to<strong>do</strong>s os intervenientes paraa melhoria da qualidade e naturalmente da segurança, que éum fator essencial em toda a atividade noturna da cidade.E a venda ambulante como tem si<strong>do</strong> combatida?Inerente à animação noturna da Baixa <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> foi a proliferaçãoda venda ambulante, tanto a nível da venda ilegalde bebidas como de cachorros, atividade não autorizada paraesta zona, pelo que foi necessário também nesta área preverum quadro normativo com consequências sancionatórias maisrigorosas.De fato, a venda ambulante ilegal de bebidas, enquanto fonteprodutora de vidro, gera conspurcação de espaço público,sen<strong>do</strong> certo também que para este fenómeno concorria aexistência de uma loja de conveniência desenquadrada da suatipificação legal, entretanto encerrada pelo município.Como medida de combate à conspurcação <strong>do</strong> espaço públicocom vidro, está previsto no Código Regulamentar <strong>do</strong> Município<strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (CRMP) a proibição de saída <strong>do</strong>s bares de bebidasem copos de vidro.Complementarmente, acresce, a recente legislação aprovada peloGoverno sobre a venda de bebidas alcoólicas a menores, assimcomo a proibição de venda de bebidas fora <strong>do</strong>s locais apropria<strong>do</strong>s.


ANIMAÇÃO058OPTIMUS PRIMAVERA SOUNDESTÁ DE REGRESSO AO PARQUE DA CIDADE© Hugo LimaO evento que marcou o panoramamusical na cidade em 2012 regressaà Invicta nos dias 30 de maioa 1 de junho. Dezenas de bandas,algumas portuguesas, vão subiraos vários palcos <strong>do</strong> Parque daCidade, num <strong>do</strong>s maiores festivaisde música alternativa <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.Originalmente sedia<strong>do</strong> na cidade de Barcelona,o Optimus Primavera Sound éconsidera<strong>do</strong> pelos especialistas da áreacomo um <strong>do</strong>s mais importantes eventosmusicais, face à sua capacidade deantecipação daquele que acabará por sero panorama musical nos anos seguintes.Em 2012, o Parque da Cidade recebeumais de 75 mil pessoas, 60 por centodas quais provenientes de países estrangeiros.A par da excelente localização aentrada <strong>do</strong> festival no panorama musicalportuguês contribuiu para projetar acidade.Um cartaz que volta a surpreenderÀs dezenas de bandas internacionaisjunta-se a sonoridade de quatro nomes<strong>do</strong> cenário português: Dear Telephone,Memória de Peixe, PAUS e The Glockenwise,tocadas em <strong>do</strong>se dupla no primeirofim de semana de junho.Quanto às bandas estrangeiras, destaqueobrigatório para os britânicos Blur, NickCave, ao coman<strong>do</strong> de uma das máquinasmais oleadas <strong>do</strong> rock de culto, osThe Bad Seeds e My Bloody Valentine,o grupo lidera<strong>do</strong> por Kevin Shields. O© Linda Brownleelondrino James Blake, talento precoceda eletrónica, os norte-americanos Explosionsin the Sky, com o seu post-rockfuturista, os lendários Dinosaur Jr., oseternos sonha<strong>do</strong>res da pop, Dead CanDance e os nova-iorquinos Grizzly Bearsão outros <strong>do</strong>s grandes aliciantes <strong>do</strong>cartaz. Uma extensa lista que que contaainda com a representação espanhola acargo <strong>do</strong>s granadinos Los Planetas, osbarceloneses Manel e Pegasvs, os bluesritma<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s andaluzes Guadalupe Platae o duo catalão L’Hereu Escampa. A mú-Blur


ANIMAÇÃO059“VERÃO NA CASA 2012”CÂMARA ISENTOUCASA DA MÚSICA DOPAGAMENTO DE TAXASwww.cm-porto.ptOs portugueses Dear Telephonesica de dança e o pop electrónico têmtambém lugar reserva<strong>do</strong> no festival. Asaventuras sónicas de Kieran Hebden, àfrente de Four Tet, o pop sintetiza<strong>do</strong> <strong>do</strong>snorte-americanos Glass Candy e o novohouse britânico pelas mãos <strong>do</strong> celebra<strong>do</strong>produtor Julio Bashmore, são os principaisnomes nesta categoria.Como habitual, o festival reserva aindaespaço para propostas emergentes dequalidade, como Savages, Metz, DaughnGibson ou Merchandise e para artistas deculto dentro <strong>do</strong> panorama independente:o experimentalismo de Nurse WithWound, o punk rock de Hot Snakes, opost hardcore <strong>do</strong>s canadianos Fucked Upe alguns clássicos da música alternativaamericana como Meat Puppets.Programação distribuída porquatro palcosO Parque da Cidade voltou a ser o cenárioescolhi<strong>do</strong> pela organização <strong>do</strong>festival. Localiza<strong>do</strong> junto ao mar, perfeitamenteenquadra<strong>do</strong> na cidade e defácil acesso, o parque, um <strong>do</strong>s principaisatrativos <strong>do</strong> evento, volta a assumir protagonismonas preocupações estéticas eambientais que caracterizam o evento,com direção artística <strong>do</strong> artista plásticoJoão Paulo Feliciano.À semelhança da primeira edição, aprogramação será distribuída por quatropalcos diferentes, com destaquepara duas novidades: o palco Pitchfork,comissaria<strong>do</strong> pela Pitchfork Media, e opalco Super Bock, que substituem, respetivamente,o palco Club e o palco Primavera.Os principais artistas <strong>do</strong> cartazdistribuem-se pelo Palco Optimus, que,pelo segun<strong>do</strong> ano consecutivo, recebe onome <strong>do</strong> patrocina<strong>do</strong>r principal, e peloPalco Super Bock. A All Tomorrow’s Partiesvolta a comissariar o palco homónimo,responsável pela programação maisexperimental <strong>do</strong>s vários estilos musicais.Bilhetes e Pontos de VendaOs bilhetes diários para a segunda edição<strong>do</strong> Optimus Primavera Sound estão disponíveispelo preço de 55 euros. O passegeral para o festival tem o valor de 125euros. Existe também a opção de passecombina<strong>do</strong> Optimus Primavera Sound2013 + Primavera Sound 2013 Barcelonaque mantém o preço de 250 euros. Naslojas Optimus, o passe geral para o festivalpode ser adquiri<strong>do</strong> pelo preço promocionalde 100 euros. (Uma campanha élimitada ao stock existente).Os pontos de venda são: bilheteiraonline.pt, Ticketmaster, Ticketscript, SeeticketsUK, página oficial <strong>do</strong> Optimus PrimaveraSound e Primavera Sound Facebook.“O <strong>Porto</strong> tem uma inegável capacidadeinstalada para levar o setor <strong>do</strong>turismo bem mais longe <strong>do</strong> que sefazia no passa<strong>do</strong>. Apostar neste setoré ajudar também, à nossa escala[como segunda cidade <strong>do</strong> país], o Paísa sair da crise. A primeira edição <strong>do</strong>‘Primavera Sound’ criou expetativasde afirmação da cidade e que esperoque continue nos próximos anos”.Presidente da Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>,aquan<strong>do</strong> a conferência de imprensa deapresentação <strong>do</strong> cartaz de 2013A Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> decidiuisentar a Fundação Casa da Música <strong>do</strong>pagamento total das taxas respeitantesaos licenciamentos municipais <strong>do</strong>evento “Verão na Casa 2012”.A Fundação Casa da Música solicitou aisenção total das taxas, alegan<strong>do</strong> o interessemunicipal <strong>do</strong> evento em causa,o que, aliás, já havia si<strong>do</strong> reconheci<strong>do</strong>pela CMP em 2011.De acor<strong>do</strong> com a proposta aprovada peloExecutivo autárquico, apresentada pelaVerea<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> Conhecimento e CoesãoSocial, Guilhermina Rego, a decisão justificou-sepelo facto de os concertos ao arlivre, acessíveis ao público em geral, potenciarem“a oferta cultural da cidade e,consequentemente, a oferta de turismo,projetan<strong>do</strong> o destino <strong>Porto</strong>”.


ANIMAÇÃO060ABRIL FESTEJA OS250 ANOSDA TORREDOS CLÉRIGOSConcertos, exposições, conferências, atividades para asescolas, para diferentes públicos e várias idades fazemparte <strong>do</strong> vasto programa de comemorações que assinalaos 250 anos da Torre <strong>do</strong>s Clérigos. As iniciativas estãona rua e em 2013 a cidade é Clérigos!1ª Avenida - Dinamização Económica eSocial da Baixa <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>TODOS AOS ALIADOS!Promover a atratividade <strong>do</strong> centro <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, criar condições paraatrair investimento para a sua reabilitação e revitalização, desenvolvermeto<strong>do</strong>logias de ação e reforço da cidadania e <strong>do</strong> senti<strong>do</strong>de pertença <strong>do</strong>s cidadãos são os objetivos gerais <strong>do</strong> projeto“1.ª Avenida”, que resulta de uma parceria entre a <strong>Porto</strong> VivoSRU e a Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, através da <strong>Porto</strong>Lazer, sen<strong>do</strong>cofinancia<strong>do</strong> pelo Programa Operacional Temático Valorização<strong>do</strong> Território, e pelo QREN, através <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> Europeu de DesenvolvimentoRegional. Tem como como área de intervenção todaa zona <strong>do</strong>s Alia<strong>do</strong>s e a sua envolvente mais próxima.Serralves, Casa da Música, Balleteatro, Teatro <strong>do</strong> Bolhão, BandaSinfónica <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, ESMAE e Fundação da Juventude são algumasdas entidades que aceitaram o desafio feito pela CMP paraintegrarem este projeto, e que conviverão paredes-meias comos jovens cria<strong>do</strong>res integra<strong>do</strong>s nos Projetos Artísticos lança<strong>do</strong>scom a convocatória aberta que decorreu até março, estan<strong>do</strong>prevista uma segunda fase de candidatura, nos mesmos termos,de 13 de maio a 2 de junho.Conheça o projeto e a programação prevista em www.1avenida.pt.Amor na Vertical no Dia de S. ValentimA Torre <strong>do</strong>s Clérigos foi o cenário escolhi<strong>do</strong> para celebrar oDia <strong>do</strong>s Namora<strong>do</strong>s na cidade. Uma bailarina desceu os 75 metrosda Torre num rapel acrobático através de fitas, que simbolicamenteligavam a Torre à cidade e aos portuenses, paraos braços <strong>do</strong> seu ama<strong>do</strong>. A performance foi acompanhada peladistribuição de origamis e “post-its” com mensagens de amora quem assistia à cena. Junto ao sino, uma boneca de traposcontemplava a paisagem, enquanto esperava pelo seu amor. Oque muitos <strong>do</strong>s que assistiram à iniciativa não sabiam é queaquela bailarina desceu realmente para os braços <strong>do</strong> noivo,um japonês e ambos casaram naquele dia.


Bombom Clerigus a “a<strong>do</strong>çar” as comemoraçõesCom sabor a canela e gengibre, numa clara alusão época<strong>do</strong>s Descobrimentos e à chegada <strong>do</strong>s barcos carrega<strong>do</strong>s deespeciarias a Portugal e à cidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, já é possívelprovar o bombom Clerigus. Lança<strong>do</strong> pela tradicional confeitariaArcádia, a iguaria é vendida em embalagens variadas,mas sempre com uma imagem em comum: a Torre.A imagem foi criada por estudantes da Faculdade de BelasArtes da Universidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.A Primavera trouxe música à cidade com os Concertos deCarrilhãoUma tarde musical com o som inconfundível <strong>do</strong> carrilhão. Aoferta foi da Torre <strong>do</strong>s Clérigos à cidade e marcou, a 24 demarço, o início de uma série de concertos de carrilhão, promovi<strong>do</strong>spela Irmandade <strong>do</strong>s Clérigos, com o apoio da AssociaçãoComercial <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e organiza<strong>do</strong>s pelo CICO - CentroInternacional <strong>do</strong> Carrilhão e <strong>do</strong> Órgão.No primeiro evento foram executadas peças que vão fazer parte<strong>do</strong>s programas <strong>do</strong>s vários concertos que se vão realizar até outubro.Após cada um <strong>do</strong>s concertos, o público presente, em grupospreviamente organiza<strong>do</strong>s, tem direito a uma explicação e demonstração,na própria cabine <strong>do</strong> carrilhão, de como este é toca<strong>do</strong>.O carrilhão é um instrumento de torre que compreende uma sériede pelo menos 23 sinos, em que um músico pode executar composiçõesmusicais a partir de um tecla<strong>do</strong>, construí<strong>do</strong> especialmentepara o efeito, que faz mover mecanicamente os badalos contraa boca <strong>do</strong> sino. O carrilhão da Torre <strong>do</strong>s Clérigos foi fundi<strong>do</strong> naHolanda e tem 49 sinos, pesan<strong>do</strong> cerca de dez toneladas.Concertos de Carrilhão>> 6 abril | 12h e 17h: concerto de carrilhão com músicapara tecla, aquan<strong>do</strong> da visita <strong>do</strong>s participantes <strong>do</strong> 1º CicloInternacional de Órgão em Constância aos órgãos daIgreja <strong>do</strong> Clérigos>> 21 de abril | 12h: concerto alusivo ao dia de aniversárioda Torre <strong>do</strong>s Clérigos>> 27 outubro: concerto incluí<strong>do</strong> na programação da Casada MúsicaANIMAÇÃO061Uma Aventura no <strong>Porto</strong> e postais e selos com a TorreLembra-se das gémeas, <strong>do</strong> Pedro, <strong>do</strong> Chico e <strong>do</strong> João que selançavam em mil aventuras com os seus fiéis companheiros,Faial e Caracol? Depois da primeira Aventura no <strong>Porto</strong>, ondeas personagens criadas por Isabel Alçada e Ana Maria Magalhãesdescobrem um túnel misterioso, os cinco amigos voltamao <strong>Porto</strong> para mais uma aventura. O livro vai ser relança<strong>do</strong> emabril, mas desta vez com um episódio emocionante vivi<strong>do</strong> nointerior da Torre <strong>do</strong>s Clérigos.Abril marca ainda o lançamento de um postal e um selo <strong>do</strong>sCTT, inspira<strong>do</strong>s na imagem da Torre, duas iniciativas pensadaspara os mais novos. A partir dessa altura, o público infantilpassa a dispor de um espaço no principal monumento da cidade,onde é possível escrever uma carta ou enviar um postalcom a marca Clérigos.A Torre que simboliza a cidadeO ano de 2013 assinala os 250 anos de existência da Torre <strong>do</strong>sClérigos, uma das marcas <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> barroco mais importantes<strong>do</strong> país e que está classifica<strong>do</strong> como monumento nacionaldesde 1910. A Irmandade <strong>do</strong>s Clérigos, em colaboração coma autarquia portuense, aproveitou o simbolismo da data paralançar um programa de comemorações de forma a valorizar epotenciar o monumento que é considera<strong>do</strong> por muitos, comoo ex-líbris da cidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.Incluída em to<strong>do</strong>s os guias turísticos da cidade, situada nocoração da Baixa <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, a Torre começou a ser construídaem 1732, por iniciativa da Irmandade <strong>do</strong>s Clérigos. A igrejaanexa ficou concluída em 1749 e a torre em 1763. Com 76metros de altura, de estilo vincadamente barroco, o projeto<strong>do</strong> arquiteto italiano Nicolau Nasoni, tornou-se numa dasprincipais atrações turísticas da cidade.Informações GeraisHorário da Torre e Igreja: To<strong>do</strong>s os dias das 09h às 19hPREÇÁRIO>> TorreClero, Escuteiros e crianças até aos 10 anos (inclusive):Entrada gratuitaBilhete Normal: 2 eurosBilhete com binóculos: 3 eurosBilhete com Audioguia: 5 eurosBilhete Conjunto Torre e Edifício da Santa Casa da Misericórdia<strong>do</strong> <strong>Porto</strong>: 3 euros<strong>Porto</strong> Card: 1 euroGrupo de Escolas: Alunos: 1 euro | Professores: 2 euros>> Igreja: Entrada Gratuitawww.cm-porto.ptDescontos: Ao visitar a Casa da Música, o Museu Soares <strong>do</strong>sReis e o Museu de Serralves usufrui de um desconto de 50%na Torre <strong>do</strong>s Clérigos.


ANIMAÇÃO062SÃO JOÃO DO PORTO’2013A cidade em festa, de 30 de maio a 30 de junho!Este ano, a tradição repete-se e a cidade viverá,durante mais de um mês, um ambiente de festa,atingin<strong>do</strong> o seu auge na noite que muitos dizem sera mais longa <strong>do</strong> ano. Esta é a festa que permaneceno tempo, abraçan<strong>do</strong> todas as gerações portuensese to<strong>do</strong>s os que visitam a cidade nesta altura <strong>do</strong>ano, não fosse o São João o santo popular maiscomemora<strong>do</strong> em to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>!A Festa de São João <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> é já um <strong>do</strong>s marcos incontornáveisda vida da cidade. Tradição, animação cultural, música,animação de rua e desporto, mantêm-se como vetores principaisde uma programação que integrará, este ano, momentosaltos, num convite constantemente renova<strong>do</strong>.Reforçar a aposta na preservação das tradições, na criatividadee nos eventos que, ao longo <strong>do</strong> tempo, têm marca<strong>do</strong> adiferença e fideliza<strong>do</strong> públicos essenciais à cidade, é uma parteda estratégia preconizada. Manter a aposta na atração denovos eventos de visibilidade internacional aptos a reforçar apersonalidade e individualidade da cidade, complementan<strong>do</strong> asua oferta habitual e geran<strong>do</strong> novas oportunidades, foi tambémo caminho traça<strong>do</strong> e reforça<strong>do</strong>!Semana a semana, novos e irresistíveis convites paraviver em festa a cidade! Eis a programação:1.ª semana (30 de maio a 6 junho)>> 2.ª edição <strong>do</strong> Festival Optimus Primavera Sound, 36.ªedição <strong>do</strong> Festival Internacional de Teatro de ExpressãoIbérica, Inaugurações Simultâneas de Arte Contemporânea<strong>do</strong> Quarteirão de Bombarda e Festa da Criança


2.ª semana (6 a 13 junho)>> 10.ª edição <strong>do</strong> Serralves em Festa, a decorrer de 7a 9 de junho.ANIMAÇÃO063www.cm-porto.pt3.ª semana (14 a 20 junho)>> Corrida de São João <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, numa organizaçãoda Runporto e da Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, atravésda <strong>Porto</strong>Lazer4.ª semana (21 a 27 junho)>> eis-nos chega<strong>do</strong>s à semana <strong>do</strong> dia que antecede anoite mais longa <strong>do</strong> ano. Este ano, este será tambémo fim de semana <strong>do</strong> Grande Prémio Histórico <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.No dia 23, e para além das corridas, haverá Ranchosem Arruada, no centro da cidade. Baile das Fontainhas,o tradicional fogo de artifício à meia noite sobreo rio e o Arraial Minimal nos Alia<strong>do</strong>s, são alguns <strong>do</strong>smomentos altos previstos para a noite mais longa emais divertida <strong>do</strong> ano. O dia 24 reserva também umaexcelente programação: Concerto de São João, pelaBanda Sinfónica Portuguesa, às 16h00, nos Jardins <strong>do</strong>Palácio de Cristal, e Regata de São João.SERRALVES EM FESTA 201310 anosA 10ª edição <strong>do</strong> Serralves em Festa realiza-se a 8 e 9 de Junhode 2013, durante 40 horas consecutivas. Este é o maior festivalde expressão artística contemporânea em Portugal e um<strong>do</strong>s maiores da Europa, com centenas de eventos a decorrernos vários espaços de Serralves e também em alguns pontos<strong>do</strong> Centro <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> . O Serralves em Festa é já ponto de passagemobrigatório para dezenas de milhares de pessoas. Realizasedesde 2004 e em 2012 recebeu mais de 84 mil visitantes.Das 8h da manhã de sába<strong>do</strong>, 8 de Junho, até à meia-noite deDomingo, 9 de Junho, Serralves recebe centenas de eventos,com atividades pensadas para todas as idades. Desde a música,dança, teatro, circo, cinema, fotografia, passan<strong>do</strong> pelasexposições, workshops.”5.ª semana (28 a 30 junho)>> Circuito da Boavista, que integra duas provas <strong>do</strong>Campeonato Mundial de Carros de Turismo (WTCC).Será também o fim de semana das Rusgas de São João,que estarão de regresso aos Alia<strong>do</strong>s, a 29 de junho.


TURISMO064“NEGÓCIOS E II&D”É O NOVO CANAL DOPORTAL DE TURISMOO Portal de Turismo da CMP conta comum novo canal. Trata-se <strong>do</strong> “Negócios& IID”, cujo lançamento teve lugar,em fevereiro, no Palácio da Bolsa eno qual participaram o Presidenteda CMP, Rui Rio, o Presidente daAssociação Comercial <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (ACP),Rui Moreira, além de Joana Almeida, emrepresentação da Associação de Turismo<strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (ATP) e <strong>do</strong> líder de projeto, JoãoPedro Capelo.Oportunidades de negócio, informação privilegiada ten<strong>do</strong> emvista a realização de eventos e iniciativas empresariais, promoçãode empresas e centros de conhecimento da região sãoalgumas das valências disponibilizadas pelo “Negócios e II&D”.Os principais destinatários são organiza<strong>do</strong>res de congressos eeventos, investi<strong>do</strong>res, empreende<strong>do</strong>res e investiga<strong>do</strong>res, queselecionem a cidade como centro de acolhimento de reuniõesde negócios, organização e/ou participação em congressos,seminários e feiras, visitas de trabalho ou iniciativas ligadas àde Inovação, Investigação & Desenvolvimento.A aposta <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> no novo canal “Negócios e II&D” contribuirápara valorizar as estruturas existentes e atenuar a sazonalidade<strong>do</strong> turismo na cidade, além de impulsionar a competitividade<strong>do</strong> município e da região no merca<strong>do</strong> nacional e internacional,bem como reforçar o posicionamento <strong>do</strong> destino no rankingmundial para o segmento de turismo de negócios.Cumpre-se, deste mo<strong>do</strong>, mais um objetivo a que a Câmara<strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> se propôs na sua estratégia de desenvolvimentoturístico: contribuir para uma cidade melhor parainvestir, melhor para investigar, melhor para gerar valor, um<strong>Porto</strong> destino de negócios e de ciência.João Pedro Capelo, líder <strong>do</strong> projetoRui Moreira e a preocupação pelos “critérios dequalidade e competência”Tornar a região Norte num “destino competitivo, com capacidadepara atrair investimento sóli<strong>do</strong>, de longo prazo”, foidesde sempre - segun<strong>do</strong> Rui Moreira - uma das preocupaçõesda Associação Comercial <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, instituição a que preside.“Não esquecen<strong>do</strong> a tradição mercantilista que sempre caracterizouesta região, temos de ser capazes de proporcionarao visitante - àquele que nos visita fisicamente, mas tambémàquele que nos visita virtualmente - uma imagem deum <strong>Porto</strong> moderno, inova<strong>do</strong>r, com um teci<strong>do</strong> empresarial dequalidade, alavanca<strong>do</strong> pelo conhecimento científico e tecnológicodas nossas universidades, presentes num conjun-


TURISMOCumpre-se mais umobjetivo a que a Câmara<strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> sepropôs na sua estratégia dedesenvolvimento turístico:contribuir para uma cidademelhor para investir,melhor para investigar,melhor para gerar valor,um <strong>Porto</strong> destino denegócios e de ciência.065 045www.cm-porto.ptRui Rio destacou a importância <strong>do</strong> setor <strong>do</strong> turismo nodesenvolvimento da Região e também no <strong>do</strong> PaísPor seu la<strong>do</strong>, o Presidente da CMPvoltou a salientar a importância estratégica<strong>do</strong> setor <strong>do</strong> turismo tantopara a cidade, como para a região– e, por extensão, para to<strong>do</strong> o paísem geral - pelo que essa matéria foiganhan<strong>do</strong> progressivamente um cadavez maior grau de prioridade nos programasde ação <strong>do</strong>s executivos autárquicospor si lidera<strong>do</strong>s.“O turismo tem vin<strong>do</strong> a ocupar umacrescente preocupação por parte daCMP por diversas razões, desde logopelo facto de a reabilitação da Baixa,que é a nossa segunda prioridade [aprimeira sempre foi a coesão social],se cruzar diretamente com o objetivode termos o <strong>Porto</strong> como um destinoturístico de excelência, como forma deajudar o <strong>Porto</strong>, ajudar a região - e pormais que isso custe a certos setores dacapital - de ajudar o país”, afirmou.to alarga<strong>do</strong> de ‘clusters’ e de polos decompetitividade”, afirmou o gestor,para quem a aposta nos “critérios dequalidade e competência” é indispensávelao crescimento.“É preciso que as empresas compreendamque esta plataforma [“Negóciose II&D”] é essencial” e que funciona“quase como que uma radiografiatransversal e horizontal de tu<strong>do</strong> aquiloque temos para oferecer”, adiantou.


TURISMO066É OQUEM RECOMENDA:PORTO OCUPA O 28º LUGAR ENTREOS 46 SÍTIOS A VISITAR EM 2013O jornal norte-americano “The New YorkTimes” destacou a cidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> comosen<strong>do</strong> o destino com melhor relaçãoqualidade-preço da Europa Ocidental.Para além <strong>do</strong> Centro Histórico classifica<strong>do</strong>pela Unesco, “onde ruas estreitas e labirínticas,edifícios antigos e estudantes decapa negra inspiraram uma jovem professorade Inglês que aí viveu no início <strong>do</strong>sanos 90 chamada J.K.Rowling”, no <strong>Porto</strong>há novos e modernos hotéis ‘boutique’ erestaurantes, com destaque para o “TheYeatman” pela sua localização -”dramaticamentedebruça<strong>do</strong> sobre o Douro”, comoé enfaticamente referi<strong>do</strong> pelo jornal - epelo facto de se tratar <strong>do</strong> primeiro, no<strong>Porto</strong>, a ter uma estrela Michelin.No mesmo artigo, publica<strong>do</strong> em janeiroúltimo, o diário novaiorquino destaca,igualmente, a relação qualidade-preço<strong>do</strong> produto mais famoso <strong>do</strong> destino - oVinho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> - sugerin<strong>do</strong> a visita às CavesSandeman, Grahams ou Taylor - Fladgatee ao seu restaurante com terraço, namargem sul <strong>do</strong> rio Douro.PORTO EM DESTAQUENO DIÁRIO ESPANHOLTambém o jornal espanhol “El País”dedicou, em janeiro, numa das suasrevistas, uma página à divulgaçãoda cidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, descrita pelo reputa<strong>do</strong>jornal <strong>do</strong> país vizinho comouma “cidade referência no que tocaa tendências”.Entre os destaques, sobressai a “Pérola<strong>do</strong> Bolhão”, fundada em 1917, ea Casa da Música, um <strong>do</strong>s principaisícones culturais e arquitetónicos daInvicta, cujo projeto é da autoria <strong>do</strong>arquiteto holandês Rem Koolhaas.


CULTURA067CICLOS DE RECITAISO Pelouro <strong>do</strong> Conhecimento e Coesão Social da Câmara <strong>Municipal</strong><strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, em parceria com o Curso de Música Silva Monteiro,tem vin<strong>do</strong> a organizar Ciclos de Recitais em diversosequipamentos Municipais. Cada Ciclo tem a sua identidadeprópria e os concertos têm esta<strong>do</strong> sempre cheios.No Ciclo “Novos Talentos”, no Teatro <strong>do</strong> Campo Alegre, RutePimenta apresenta jovens músicos com uma carreira promissorapela frente!Os próximos jovens talento em palco serão:>> 25 Abril, 22h00: Ana Ferraz (flauta); Flávia Valente (Flauta);Tomás Matos (Piano)>> 31 Maio, 22h00: Ana Rita Oliveira (Flauta); Manila Santino (Piano)>> 21 Junho, 22h00: Fernan<strong>do</strong> Costa ( violoncelo); Luís Costa (Piano)No Museu Romântico, o Ciclo “Novos Cantos, Novas Cartas”propõe o cruzamento da música com leituras de excertosde Cartas Portuguesas:>> 12 Abril 17h30 – José Corvelo (Barítono); João Queiroz (Piano)>> 11 Maio, 17h30 –Job Tomé (Barítono); Serghei Covalenco (Piano)>> 8 Junho, 17h30 – Paulo Ferreira (tenor); Arminda OdeteBarosa (Piano)No Palacete Viscondes de Balsemão é a vez de a música secruzar com a arte. “Um Recital e Uma Obra deArte” apresenta um mo<strong>do</strong> diferente de ouvir eexplorar a música:>> 6 Abril, 17h30: Sara Simões (Canto); HélderBarbosa (Clarinete); Luisa Caiano (Piano); EugénioAmorim (Comenta<strong>do</strong>r)>> 4 Maio,17h30: Jaime Alvarez (Contrabaixo); ÁlvaroTeixeira Lopes (Piano); Ricar<strong>do</strong> Vilares (Comenta<strong>do</strong>r)>> 1 Junho, 17h30: Lusitanae Emsemble/CMSM; EugénioAmorim (comenta<strong>do</strong>r)Por fim, o ciclo de música da Quinta da Bonjóia,com uma componente mais pedagógica, propõe quese vá à descoberta da música e <strong>do</strong>s seus Intérpretes:>> 27 Abril, 17h30: Orquestra de Guitarras, CMSM>> 25 Maio, 17h30: Bolo de Arroz, Porta 27, Companhiade Teatro>> 22 Junho, 17h30: História <strong>do</strong> TangoOs recitais apresentam-se em ambiente de informalidade,demonstram grande diversificação da programaçãoe atraem uma grande abrangência de públicos.Terceiro Seminário Cultura e SociedadeO Pelouro <strong>do</strong> Conhecimento e da Coesão Social e a FundaçãoCiência e Desenvolvimento organizaram o terceiro seminárioCultura e Sociedade que teve lugar na Biblioteca <strong>Municipal</strong>Almeida Garrett.Sob o tema “Portugal no mun<strong>do</strong> – cultura e identidade”, asessão foi aberta pelo presidente da CMP, Rui Rio. A conferênciade abertura foi proferida por António Sartini, produtorcultural e diretor-executivo <strong>do</strong> Museu de Língua Portuguesa,dedica<strong>do</strong> à valorização e difusão <strong>do</strong> nosso idioma, inaugura<strong>do</strong>em 2006, em São Paulo, no Brasil. A sua vinda ao nosso paísrealça a importância deste seminário no panorama culturalnacional, pela relevância <strong>do</strong>s temas debati<strong>do</strong>s.Durante o seminário teve, também, lugar uma mesa-re<strong>do</strong>ndana qual os participantes debateram as dimensões da afirmaçãoda cultura portuguesa no mun<strong>do</strong>.A iniciativa encerrou com a participação da Verea<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> Pelouro<strong>do</strong> Conhecimento e Coesão Social, Guilhermina Rego,que apresentou publicamente o livro “Museus da Câmara <strong>Municipal</strong><strong>do</strong> <strong>Porto</strong> – recordação ilustrada das coleções”.A conferência de abertura foi proferida por AntónioSartini, produtor cultural e diretor-executivo<strong>do</strong> Museu de Língua Portuguesa, dedica<strong>do</strong> àvalorização e difusão <strong>do</strong> nosso idioma, inaugura<strong>do</strong>em 2006, em São Paulo, no Brasil.


CULTURA068Festa <strong>do</strong> SIM-Culturano Rivoli“QUINTAS DELEITURA”DE PARABÉNS:12 ANOS DEPALAVRAO Pelouro <strong>do</strong> Conhecimento e Coesão Social da Câmara <strong>Municipal</strong><strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, através <strong>do</strong> SIM-Cultura (Serviço de Interpretaçãoe Mediação da Cultura), vai organizar, dia 11 dejunho, uma sessão no Rivoli Teatro <strong>Municipal</strong>, juntan<strong>do</strong> participantesde to<strong>do</strong>s os projetos transversais que se concretizaramao longo <strong>do</strong> ano 2013, como por exemplo MEMÓRIASCOM SABOR, ROTAS DOS MUSEUS e MUNDO DOS SABORES.A iniciativa consiste numa mostra de filmes de animaçãorealiza<strong>do</strong>s no âmbito <strong>do</strong> projeto PORTO DESCONHECIDO, promovi<strong>do</strong>pela Associação de Lu<strong>do</strong>tecas <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>/ANILUPA, apartir de histórias passadas no <strong>Porto</strong>, narradas pela populaçãomais velha da cidade e transformadas em cinema deanimação por crianças, jovens, adultos e seniores.To<strong>do</strong>s podem assistir à estreia destas histórias desconhecidasnarradas em cinema, deven<strong>do</strong>, para tal, proceder ao levantamentode bilhetes no Rivoli, na semana anterior à iniciativa.O programa apresenta temas como lendas, tradições, festas,contos de infância e hábitos curiosos que caíram em desuso.O ciclo poético <strong>do</strong> Teatro <strong>do</strong> Campo Alegre “Quintasde Leitura” celebra 12 anos de atividade comuma sessão especial, a realizar dia 23 de maio,no grande auditório, contan<strong>do</strong> com a presença demais de uma dezena de artistas convida<strong>do</strong>s.Serão três horas cheias de surpresas e momentosinusita<strong>do</strong>s, que culminarão com o tãoespera<strong>do</strong> concerto a solo de António Zambujo.Pela noite fora irão atuar os bailarinos MafaldaDeville e Luís Guerra; os recita<strong>do</strong>res Filipa Leal,Teresa Coutinho, Isaque Ferreira e Pedro Lamares;a cantadeira Celina da Piedade e o seu inseparávelacordeão e a performer Sónia Baptista.Luís Franco-Bastos fará de mestre de cerimónia.Para perpetuar o evento será edita<strong>do</strong> um postalcomemorativo, distribuí<strong>do</strong> gratuitamente, quejunta a escrita <strong>do</strong> consagra<strong>do</strong> José Luís Peixotocom a imagem de Mariana, a Miserável, um novíssimotalento das artes plásticas que tambémparticipará na festa.Lugar da Dança ContemporâneaO ciclo de Dança Contemporânea “Palcos Instáveis” <strong>do</strong> Teatro <strong>do</strong>Campo Alegre, resulta<strong>do</strong> de uma parceria entra a Câmara <strong>Municipal</strong><strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e a Companhia Instável, tem vin<strong>do</strong> a apresentaruma série de espetáculos, em estreia absoluta, na sequência <strong>do</strong>trabalho que diversos jovens cria<strong>do</strong>res têm vin<strong>do</strong> a desenvolverno Lugar Instável, no primeiro piso <strong>do</strong> teatro.No arranque <strong>do</strong> ano foi mostra<strong>do</strong> o trabalho de Joana Castro(“Under Destruction”) e de Daniela Cruz e Glòria Ros (“DoubleBill”), em estreias absolutas. Para o corrente mês está já previstaa estreia de “Mulher de Vermelho”, com direção artística, coreografia,cenografia e figurinos de Raquel Rua e Ricar<strong>do</strong> Macha<strong>do</strong>.Para maio está prevista uma nova estreia, assinada pelo trio JoanaMartins, Pedro Carvalho e Teresa Santos, e em junho serãorealizadas as apresentações que resultam das ações de formaçãode diferentes níveis, levadas a cabo no Lugar Instável.


CULTURA069www.cm-porto.ptEm jeito de balanço, alguns da<strong>do</strong>s sobre os12 anos das “Quintas de Leitura”:“Depois de um panorama tão anima<strong>do</strong>r, tentaremos agoranão defraudar as expectativas <strong>do</strong>s nossos fiéis segui<strong>do</strong>res”João Gesta, programa<strong>do</strong>r <strong>do</strong> ciclo>> 142 sessões realizadas, das quais maisde 110 construídas de raiz>> mais de 30 mil espeta<strong>do</strong>res>> mais de 3 mil poemas li<strong>do</strong>s>> mais de mil artistas convida<strong>do</strong>sPara que tome nota na sua agenda, aqui fica a calendarizaçãodas próximas “Quintas”:>> 18 de Abril - Liberdade, cor de HomemColetivos poéticos: “O Copo” apresenta “25 de Abrir”; e “PeixeGraú<strong>do</strong>” apresenta “A vida sexual das fadas”. Concerto deJon Gomm.>> 23 de Maio - é preciso dizer Para Sempre em vez de dizer AgoraSessão comemorativa <strong>do</strong>s 12 anos das “Quintas de Leitura”>> 6, 7 e 8 de Junho - Um novo espetáculo <strong>do</strong> comediantePedro Tochas>> 20 de Junho - A Volta a PortugalConferência-esquisita pelo geógrafo Álvaro Domingues. A poesiade Rui Lage. Performance musical de Ana Celeste Ferreira.Concerto de A Naifa.no Teatro <strong>do</strong> Campo Alegre


070AGENDACULTURA NO PORTOABRIL • MAIOJUNHOA HISTÓRIA DA CINDERELA1 de junho, 11h30Público: infanto-juvenilMuseu Romântico da Quinta da MacieirinhaNo âmbito das comemorações <strong>do</strong> DiaMundial da Criança, o Museu Românticoapresenta “A História da Cinderela”, umconto encena<strong>do</strong> e musica<strong>do</strong> por crianças,sob a orientação da Prof.ª. Gami Ferrão.RECITAL DIA DA MÃE4 de maio, 17h00Público: famíliasMuseu Romântico da Quinta da MacieirinhaO Museu Romântico da Quinta daMacieirinha assinala este dia tão especialcom um recital de música pelos alunos <strong>do</strong>Conservatório de Música <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.DIA E NOITE INTERNACIONAL DOS MUSEUS18 e 19 de maioPúblico: geralDiversos Museus da CidadeO Pelouro <strong>do</strong> Conhecimento e CoesãoSocial, através <strong>do</strong> Departamento <strong>Municipal</strong>de Cultura, comemora a 18 de maio o DiaInternacional <strong>do</strong>s Museus (DIM). Esteano, “Memória + Criatividade = ProjectoSocial” constitui-se o mote para a base dascomemorações.Filmes de animação, contos e oficinas,visitas e ateliers, exposições, intervençãode rua, visitas guiadas, concertos,pedipapers, são algumas das atividades, deentrada livre, que marcarão a efeméride.O DIM será, a exemplo <strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong>,comemora<strong>do</strong> até dia 25 de maio, eminiciativas conjuntas com os municípiosda Área Metropolitana <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (AMP),permitin<strong>do</strong> uma maior abrangência depúblicos e heterogeneidade de atividades.CONCURSO NACIONAL DE LEITURA23 de abrilPúblico: escolarBiblioteca <strong>Municipal</strong> almeida GarrettO auditório da Biblioteca Almeida Garrettacolhe mais uma vez a VI Edição da finaldistrital <strong>do</strong> Concurso Nacional de Leitura,promovi<strong>do</strong> no âmbito <strong>do</strong> Plano Nacional deLeitura/Ler+. Tem por objetivo estimulara prática da leitura entre os alunos <strong>do</strong>3º Ciclo <strong>do</strong> Ensino Básico e <strong>do</strong> EnsinoSecundário, O concurso pretende avaliar aleitura de obras literárias pelos estudantesdesses graus de ensino.INVICTA FILMESMaio a dezembroPúblico: geralBiblioteca <strong>Municipal</strong> Almeida GarrettCiclos de cinema comissaria<strong>do</strong>spelo realiza<strong>do</strong>r e crítico de cinemaLauro António. É uma iniciativa quepretende oferecer ao público <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>a oportunidade de ver, ou rever, algunsgrandes clássicos da história <strong>do</strong> cinema.Ao longo de uma série de sessões podemver-se vários filmes de ciclos temáticos,completa<strong>do</strong>s por uma apresentação e/oudebate sobre o mesmo.Nesta IV temporada são propostos 4 cicloscom um total de 28 filmes:CICLO ALFRED HITCHOCK22 maio: Pânico nos Basti<strong>do</strong>res (Stage Fright)28 maio: O Desconheci<strong>do</strong> <strong>do</strong> Norte ExpressoPânico nos Basti<strong>do</strong>res (The Enforcer)5 de junho: Confesso (I Confess)19 de junho: Chamada para a Morte (Dial Mfor Murder)26 junho: O Falso Culpa<strong>do</strong> (The Wrong Man)- CICLO JAMES DEAN- CICLO CLINT EASTWOOD- CICLO WESTERNA ARTE DE SERMOS LIVROS6 abril/11 maio/15 junho, sempre às18h00 (Sába<strong>do</strong>)Público: geralBiblioteca <strong>Municipal</strong> Almeida Garrett -AuditórioPretende-se despertar o interesse <strong>do</strong>cidadão para a leitura, convidan<strong>do</strong>-oassistir a workshops sobre livros. Foramconvida<strong>do</strong>s escritores que falarão sobreas suas experiências de como o livro éconcebi<strong>do</strong>, pensa<strong>do</strong>, vivencia<strong>do</strong> e escrito.Abril: “O Oficio de escrever livros”, com AriePos, Rui Carvalho Homem e Ana Maria Chaves;Maio: “O Oficio de imprimir livros”,com Miguel Carvalho, Fernan<strong>do</strong> Aguiar eJoaquim GomesJunho: “O ofício de editar livros”, comPaulo Teixeira Pinto e Vasco Teixeira.LIVROS DA MINHA VIDA30 abril/21 maio/18 junho, sempre às21h15Público: geralBiblioteca <strong>Municipal</strong> Almeida Garrett - AuditórioPretende-se despertar o interesse <strong>do</strong>cidadão para a leitura, convidan<strong>do</strong>-oassistir a conversas sobre livros. Foramconvidadas personalidades de váriosquadrantes da sociedade, que trarãoconsigo vivências diferenciadas sobremúltiplos temas.Abril: Mário Bismarck, Paulo Ferreira daCunha e Jorge Alexandre Costa;Maio: Paulo Cunha e Silva, Beatriz PachecoPereira e Álvaro Magalhães;Junho: Luíza Cortesão e João Carvalho.“AMOR AOS PEDAÇOS”18, 19, 20 e 21 abrilEscolas 1º e 2º Ciclo <strong>do</strong>Ensino Básico:Quinta e Sexta-feira,10h30 e 15h00 (sessõespor marcação prévia)Público: geral, maioresde 6 anos:Sába<strong>do</strong> e Domingo,16h00Teatro <strong>do</strong> Campo AlegreUm espetáculo sobre osafetos, com texto original de Ana Luísaonde, de forma livre e poética, se abordamos conceitos <strong>do</strong> corpo e família, a questãodas diferenças e a noção <strong>do</strong>s limites. Estetexto está atualmente publica<strong>do</strong> no livro“Como Tu”.“AS PALAVRAS DANÇAM?”16, 17, 18 e 19 de maioEscolas, Pré-escolar:Quinta e Sexta-feira, 10h30e 15h00 (sessões por marcaçãoprévia)Público: geral, maiores de3 anos:Sába<strong>do</strong> e Domingo, 16h00Teatro <strong>do</strong> Campo AlegreNesta estreia da novaprodução <strong>do</strong> ServiçoEducativo para o préescolar,convidamos acoreógrafa e videastaElisabete Magalhães paraa criação de um projetoque funde a palavra, omovimento e o vídeo.


AGENDAFEIRAS E MERCADOSMERCADO PORTO BELOTo<strong>do</strong>s os sába<strong>do</strong>s|14:00 – 19:00 | PraçaCarlos Alberto | Entrada LivreUm merca<strong>do</strong> basea<strong>do</strong> no famoso <strong>Porto</strong>bellolondrino, onde se podem comprar discos devinyl, roupa vintage, antiguidades, livros,revistas e produtos biológicos.Mais informações em: www.facebook.com/#!/merca<strong>do</strong>portobelo| merca<strong>do</strong>portobelo@gmail.comOrg: Inês Magalhães | Apoio: Câmara <strong>Municipal</strong><strong>do</strong> <strong>Porto</strong>/<strong>Porto</strong>LazerObs. esta iniciativa poderá ser cancelada pormotivos climatéricosMERCADINHO DOS CLÉRIGOSTo<strong>do</strong> o ano| segun<strong>do</strong> e último sába<strong>do</strong> decada mês | 10h00 às 20h00 | Rua Cândi<strong>do</strong><strong>do</strong>s Reis | Entrada LivreUma iniciativa da Ala B com o apoio da pela Câmara<strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, através da <strong>Porto</strong>Lazer.FEIRAS FRANCASTo<strong>do</strong>s os meses | 10h00 às 20h00 | Paláciodas Artes – Fábrica de Talentos, Largo de S.Domingos | Entrada LivreUma iniciativa da Fundação da Juventude como apoio da Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, atravésda <strong>Porto</strong>LazerVENDA DE ARTESANATO E AFINS IN DOURO- RIBEIRATo<strong>do</strong> o ano| primeiro e último <strong>do</strong>mingode cada mês | 10h00 às 20h00| Cais daRibeiraUma iniciativa da Ass. de Bares da Zona Históricacom o apoio da Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>,através da <strong>Porto</strong>Lazer.DESPORTOO PORTO EM BOA FORMA+ info em www.portolazer.ptPORTO ANTISTRESS14 e 28 abril | 12 e 19 de maio | 10h00 |Campanhã - Parque OrientalDestinatários: Público em geralParticipação gratuitaPrograma de corrida e caminhadasorganizadas e monitorizadas porprofissionais de educação física, contan<strong>do</strong>com o acompanhamento de técnicos desaúde, em locais próprios para a prática deexercício físico.Uma iniciativa da Run<strong>Porto</strong>, em parceria coma Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, através da <strong>Porto</strong>-Lazer. Mais informações em www.runporto.comCORRIDA DA MULHER26 maio | 10h30Percurso: Partida junto àCasa da Música e chegadana Av. <strong>do</strong>s Alia<strong>do</strong>sUma iniciativa da Run<strong>Porto</strong>e da Câmara <strong>Municipal</strong><strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, através da<strong>Porto</strong>LazerMais informações emwww.runporto.comCORRIDA DE SÃO JOÃO DOPORTO16 junho | 10h30 | Praceta<strong>do</strong> MolheOrg. Runporto |Câmara <strong>Municipal</strong><strong>do</strong> <strong>Porto</strong>/<strong>Porto</strong>LazerMais informações em:www.runporto.comFIM DE SEMANA EM BOAFORMA!Destinatários: Público em geralParticipação gratuitaAulas de Taichimarço a setembro | sába<strong>do</strong>s11:00 às 12:00 | Jardins <strong>do</strong> Palácio(junto à concha acústica)16:00 às 17:00 | Monte Aventinojunho a agosto (em simultâneocom os horários/locais anteriores) |<strong>do</strong>mingos10:00 às 11:00 | Parque da Cidade (junto aoEdifício Transparente)Aulas de Yôgamarço a setembro | sába<strong>do</strong>s10:00 às 11:00 | Jardins <strong>do</strong> Palácio (junto àconcha acústica)15:00 às 16:00 | Monte Aventinomaio a setembro (em simultâneo com oshorários/locais anteriores) | <strong>do</strong>mingos11:00 às 12:00 | Parque da Cidade (junto aoPavilhão da Água)11:00 às 12:00 | Jardins <strong>do</strong> Palácio( junto àconcha acústica)Aulas de Kuk Sool Won(arte marcial sul-coreana)maio, junho e julho | sába<strong>do</strong>s11:00 às 12:30 | Parque da Cidade (junto aoEdifício Transparente)Org: Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> | <strong>Porto</strong>Lazer071CAMPOS DE FÉRIAS “MISSÃO VERÃO”24 jun a 30 ago | dias úteis | vários locaisAtividades: piscina, praia, desportos deraquete, futebol americano, minigolfe, cinema,passeios, visitas a museus e locaisde interesse, workshops, acampamento,dança, entre outros.Destinatários: Crianças e jovens <strong>do</strong>s 6 aos 15 anosRegulamento, ficha de inscrição, plano deatividades e mais informações em:www.portolazer.pt | 937 772 070Org: Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> | <strong>Porto</strong>Lazer |Pelouro <strong>do</strong> Conhecimento e Coesão SocialNO PORTO A VIDA É LONGATo<strong>do</strong>s os dias úteis | jan - dezDestinatários: residentes no <strong>Porto</strong>, com maisde 65 anosModalidades: aulas de ginástica; atividadesaquáticas; taichi; yoga; ardiofitness; bocciae danças latinas.Locais: Piscinas Municipais de Cartes,Constituição, Eng. Arman<strong>do</strong> Pimentel(Pasteleira); Complexo Desportivo MonteAventino; Pavilhão Rosa MotaMais informações em: www.portolazer.ptOrg: Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> | <strong>Porto</strong>LazerMODALIDADES EM DESTAQUEPADELum desporto de família, para praticar duranteto<strong>do</strong> o ano no Complexo DesportivoMonte Aventino!Contactos: Rua Monte Aventino, 4350-233 <strong>Porto</strong>I Telefone: 225 574 030 I Fax: 225 574 039 IE-mail: cdma@portolazer.ptKUK SOOL WONAbriu no grande <strong>Porto</strong>, a primeira escolade Kuk Sool Won de Portugal, pelas mãos<strong>do</strong> Mestre Vítor Duarte.Esta modalidade faz já parte <strong>do</strong>s desafios de fimde semana <strong>do</strong> “<strong>Porto</strong> em boa forma”, com aulasabertas a to<strong>do</strong>s, a decorrer to<strong>do</strong>s os sába<strong>do</strong>s (demaio a julho), entre as 11:00 às 12:30, no Parqueda Cidade (junto ao Edifício Transparente).www.cm-porto.pt


ANIMAÇÃO072Padaria Low-Costna Avenida <strong>do</strong>s Alia<strong>do</strong>sDizem ter o cafémais barato detoda a cidade, a 40cêntimos, em coposde papel descartável.O atendimento “selfservice”é outra dascaracterísticas dapadaria de baixocusto,que, emtempos de crise e depoupança, pareceestar a ter sucessojunto da clientela.A marca Low-Cost.Come nasceu há<strong>do</strong>is anos em Oliveira de Azeméis e empouco tempo espalhou franchisa<strong>do</strong>sum pouco por to<strong>do</strong> o país. A conjunturaeconómica traz muitos clientes quenão se importam de cortar na diversidadepara ter produtos mais baratos.Nos Alia<strong>do</strong>s, o espaço de 400 metrosquadra<strong>do</strong>s e 14 funcionários tem-se revela<strong>do</strong>um sucesso.A sopa custa 60 cêntimos, o café 40e o pão apenas oito cêntimos. Os almoçossão servi<strong>do</strong>s às porções e épossível almoçar com café e bebidapor apenas três euros e 40. O conceitobaseia-se no self-service e não háqualquer serviço à mesa. Os cerca deNuno Moreira investiu na marca Low-Cost.Come700 cafés servi<strong>do</strong>s diariamente sãoem copo de papel descartável, compoupanças diretas no detergente e naágua que seriam usa<strong>do</strong>s para a lavageme também no tempo despendi<strong>do</strong> paraesse feito. Tu<strong>do</strong> é contabiliza<strong>do</strong> aopormenor.“O negócio funciona adapta<strong>do</strong> à nossaconjuntura económica. O produto tema mesma qualidade, mas assente numabase de economia de escala”, explicaNuno Moreira, engenheiro civil de profissãoque resolveu investir na marca.“Eu não tenho pães de 20 qualidadesdiferentes ou teria de ter 20 matériasprimase outros equipamentos. Issopermite-me negociar com os meus fornece<strong>do</strong>resà tonelada e, assim, ter outropoder de negociação e obviamenteconseguir preços mais baixos”.volta e é passagem de muita gente queA oportunidade de ocupar o antigo localonde funcionava o Black Coffee, na o proprietário.vai para o metro e autocarros”, explicaAvenida, revelou-se perfeita para Nuno Por dia entram perto de 900 pessoas eMoreira. “Surgiu esta loja nos Alia<strong>do</strong>s, saem 800 unidades de pastelaria, todasum espaço com dimensão e numa zona ao mesmo preço: 50 cêntimos. A criseque praticamente só tem serviços à trouxe o conceito low-cost que está na


OPINIÃO073TEM A VER COM A EUROPA, TEM A VER CONSIGOwww.cm-porto.ptQuan<strong>do</strong> se comemoram os vinte anosda inclusão da Cidadania Europeia noTrata<strong>do</strong> de Maastricht, assina<strong>do</strong> emfevereiro de 1992 e em vigor desdenovembro <strong>do</strong> mesmo ano, a ComissãoEuropeia, em resposta ao apelo <strong>do</strong> Parlamento,propôs que 2013 fosse o AnoEuropeu <strong>do</strong>s Cidadãos. A importânciadeste Ano Europeu passa por renovara sensibilização <strong>do</strong>s europeus para osdireitos que têm enquanto cidadãos daUnião, pon<strong>do</strong> em evidência os direitosadicionais que a cidadania europeiaconcede aos nacionais de cada um<strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s-Membros. O objetivo daComissão Europeia é que cada europeuconheça melhor os seus direitos parasaber, com esse conhecimento, exercêlose ter uma voz ativa na definiçãodas prioridades europeias e das própriaspolíticas.Os cidadãos têm ao seu dispor um conjuntode iniciativas e serviços que efetivamo conceito de Cidadania Europeiae os aproximam <strong>do</strong>s processos europeusde tomada decisão que, em tanto, influenciamo seu dia-a-dia:- No sítio web A sua Europa, os cidadãoseuropeus e os seus familiares podemconsultar em qualquer sítio, horaou língua informações sobre os direitosque lhes assistem em qualquer país daUE e dá conselhos práticos para quemvive, trabalha e viaja na UE.- Através <strong>do</strong> serviço SOLVIT podemtratar de problemas com uma dimensãotransfronteiriça relaciona<strong>do</strong>s com aaplicação incorreta <strong>do</strong> direito comunitáriopelas autoridades públicas <strong>do</strong>sEsta<strong>do</strong>s-Membros.- Na rede EURES podem encontrar informaçõesrelativas a oportunidades de empregoe de formação em toda a Europa.- No portal PLOTEUS, os alunos, pessoasà procura <strong>do</strong> primeiro emprego, pais e encarrega<strong>do</strong>sde educação, profissionais deorientação e professores podem encontrarinformação sobre estudar na Europa.- Através da Iniciativa de CidadaniaEuropeia têm as ferramentas necessáriaspara apresentar uma propostalegislativa e recolher o apoio junto <strong>do</strong>soutros cidadãos da União Europeia.- No sítio web A Sua voz na Europa sãoda<strong>do</strong>s a conhecer os debates, consultase outras ferramentas para os quais é pedidaa participação <strong>do</strong>s cidadãos.- No Debate sobre o Futuro da Europa,os europeus são chama<strong>do</strong>s a ter vozativa na definição <strong>do</strong> projeto europeuatravés da participação nos diferentesDiálogos com os Cidadãos e <strong>do</strong> envio dequestões e opiniões para as instituições.- Na rede Europe Direct, os cidadãosencontram resposta às suas questõessobre Europa e podem participar nosdiferentes eventos e ações de informaçãorealiza<strong>do</strong>s localmente. Na sua visitaao <strong>Porto</strong>, Viviane Reding, Vice-Presidenteda Comissão Europeia e Comissáriada Justiça, Direitos Fundamentais eCidadania, referiu-se à importância <strong>do</strong>scentros Europe Direct, “os ouvi<strong>do</strong>s e ocoração” da Europa em cada região, aosquais os cidadãos se dirigem e “dizem oque precisam, dizem o que pretendem,dizem o que imaginam e os políticos naEuropa colocam-no em prática”.A cidade <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> acolhe um centroEurope Direct. Contacte-o:> Facebookwww.facebook.com/EuropeDirect<strong>Porto</strong>> Gabinete <strong>do</strong> Munícipede 2ª a 6ª feira, das 9h30 às 13h00 edas 14h30 às 17h00> sítiohttp://balcaovirtual.cm-porto.pt/pt/EuropeDirect> emaileuropedirect@cm-porto.pt> telefone222 090 412


074SALA DE VISITASReunião com o 1º Presidente da CMP democraticamente eleito, Aureliano VelosoPrimeiro-Ministro da Suécia no <strong>Porto</strong>Reunião com o Embaixa<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s EUAOnésimo Silveira, 1º Presidente democraticamenteeleito da Câmara <strong>Municipal</strong> de São Vicente (Cabo Verde)Wanda Stuart, Noémia Costa e Eládio Clímaco no Rivoli


SALA DE VISITAS075 031www.cm-porto.ptCabo Verde - Comemorações <strong>do</strong>s 20 anos de geminação <strong>Porto</strong>-MindeloSharon Stone no <strong>Porto</strong>Essência <strong>do</strong> Vinho 2013Cerimónia <strong>do</strong> décimo primeiro aniversário daTomada de Posse <strong>do</strong> Executivo <strong>Municipal</strong>


076PERGUNTA A QUEM PASSA“É importante que a cidade se torne cadavez mais limpa. Os turistas apreciam e omeio ambiente agradece”Eduar<strong>do</strong> Reis, 21 anos“Estou admira<strong>do</strong> com as ações de limpeza,por exemplo, <strong>do</strong>s grafitos. Mas para queresulte deveria haver mais vigilância durantea noite. Quem fosse apanha<strong>do</strong> a prevaricardeveria pagar uma multa bem pesada”“Quem havia de tirar os grafitos e oscartazes é quem deveria andar a limpartambém as ruas. Na Alemanha não sevê nada assim”Maria Fernanda, 65 anosAntónio, 61 anos“É bonito andarmos na rua e vermosque há limpeza. Para to<strong>do</strong>s os que cáhabitam e para os que nos visitam”Ana Filipa, 22 anosQUE IMPORTÂNCIADÁ À LIMPEZANA CIDADE?“É uma vergonha haver tantos grafitose cartazes coloca<strong>do</strong>s nas paredes.Era bom que quem sujasse tambémlimpasse”Manuel João, 73 anos“A cidade é de to<strong>do</strong>s e, por isso, temosque preservar o que é nosso. Só ficamos alucrar com ações de limpeza”Catarina Rocha, 20 anos“Sou limpa vidros há mais de 20 anose sinto que, a cada dia que passa, acidade se degrada cada vez mais”Aníbal Ribeiro, 54 anos“É bom ver os jovens e os que têmRendimento Mínimo a participar neste tipode ações. É sinal que querem trabalhar”Flávio, 55 anos


RUAS DA CIDADE077 031www.cm-porto.ptRUA DOSCLÉRIGOSUma antiquíssima capela de Nossa Senhora da Natividade,que existiu até 1836 na atual Praça da Liberdade,deu o nome à serventia - a Calçada da Natividade. Em1731 foram <strong>do</strong>a<strong>do</strong>s uns terrenos baldios à Irmandadede S. Pedro e S.Filipe de Nery, para ela aí edificar asua igreja. Edificada a Igreja, a Calçada da Natividadepassou a denominar-se <strong>do</strong>s Clérigos, fican<strong>do</strong> aqueletopónimo limita<strong>do</strong> à rua junto da capela. Largo<strong>do</strong>s Clérigos era então o logra<strong>do</strong>uro junto da torre etraseiras <strong>do</strong> templo. Por volta de 1860, ano em quefoi nomea<strong>do</strong> governa<strong>do</strong>r civil <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, o visconde deGouveia, impôs-lhe o nome de Rua <strong>do</strong>s Clérigos, emvez de calçada, e assim ficou até ao presente... (ToponímiaPortuense de Andrea da Cunha e Freitas ).


JORGE TEIXEIRA • Diretor Geral da Runporto078DE A a ZAATLETISMO - a minha modalidadepreferidaBBAIXA - <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, quem a viu e quem a vêCCONFIANÇA - é o que mais se precisaneste momentoDDAR - ato de enorme nobrezaEENTUSIASMO - ainda continuo a terto<strong>do</strong>s os diasFFUTEBOL CLUBE DO PORTO - o meu clubeGGNR - referência importante na nossamúsicaHHERMÍNIA - mãe <strong>do</strong>s meus filhosIINVEJA - não deveria haverJJUSTIÇA - existe?KKILÓMETROS - de corridaLLUZ - ao fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> túnel, para quan<strong>do</strong>?MMARATONA DO PORTO - a minha loucuraNNADA - impossível é nadaOORGANIZAÇÃO - a<strong>do</strong>roPPORTO - a minha cidadeQQUAL - será o nosso futuro?RRIBEIRA - onde se respira <strong>Porto</strong> porto<strong>do</strong>s os la<strong>do</strong>sSS. SILVESTRE CIDADE DO PORTO - amenina <strong>do</strong>s meus olhosTTEATRO - gostava de poder ver mais no<strong>Porto</strong>UUNIDOS - vamos sair desta criseVVITÓRIA - no dia em que Troika sair <strong>do</strong>nosso País, gritarei, VITÓRIAXXAILE - gosto muito de fa<strong>do</strong>, logo ficabem nos ombros de uma fadistaZZORRO - um mito da minha juventude

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