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Morgana Nogueira de Souza Buarque.pdf - Universidade Católica ...

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é ponto pacífico que, nesta primeira década do século XXI, o Brasil tem exercidoli<strong>de</strong>rança na América do Sul e o estilo mo<strong>de</strong>rador e não confrontacionista adotadopelo Brasil tem sido uma ferramenta respeitável para galgar articulações nosubcontinente, o que dá bases para o pleito do assento permanente almejado peloBrasil no Conselho <strong>de</strong> Segurança da ONU.Todavia o diferente estilo diplomático Venezuelano <strong>de</strong> revolução permanentetem sido um empecilho para a estabilização da América Latina. A título <strong>de</strong> ilustraçãopo<strong>de</strong>-se observar o caso <strong>de</strong> Honduras e da <strong>de</strong>posição do (ex) presi<strong>de</strong>nte ManuelZelaya, que, à exemplo <strong>de</strong> Hugo Chávez, e por ele apoiado, <strong>de</strong>sejou alterar aconstituição hondurenha para tornar possível a sua reeleição. A constituição <strong>de</strong>Honduras prevê penas para àqueles que intentarem alterar os artigos atinentes aocaso.Talvez a polêmica gerada por Hugo Chávez fosse importante e quiçánecessária num primeiro momento para sacudir ou refrear algumas atitu<strong>de</strong>s queestivessem negligenciando a real situação da América Latina, porém para omomento a revolução parece ser parte apenas <strong>de</strong> um sonho romântico, porquanto arealida<strong>de</strong> mundo afora não nos permite o luxo para planos revolucionários quena<strong>de</strong>m contra a maré do sistema capitalista. Contudo não implica subserviência aosistema, porém cautela e mo<strong>de</strong>ração.A soberania <strong>de</strong> um país não é revelada em números <strong>de</strong> contendas que o paíspossa levantar, mas na competência <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> outras ferramentas capazes <strong>de</strong>alcançar o bem-comum sem o uso da força. A região latino americana necessita nomomento <strong>de</strong> articulação <strong>de</strong> interesses por meio do seu mais legítimo meio para talfim: a diplomacia.O progresso <strong>de</strong>ve ser fomentado e incentivado para que sejam criadascondições favoráveis ao florescimento <strong>de</strong> nações <strong>de</strong>mocráticas que possaproporcionar aos seus cidadãos o bem-estar social. Nesse contexto é mister que adiplomacia seja tomada como uma ferramenta imprescindível na construção <strong>de</strong> umambiente propício à cooperação rumo à sólida integração na esfera regional paraque os países se tornem maduros para as negociações inter-continentais.Talvez seria necessário à Venezuela a alteração do tom <strong>de</strong> seu discurso eprocurar a mo<strong>de</strong>ração, canalizar a sua energia para o robustecimento dos projetos<strong>de</strong> educação e saú<strong>de</strong>, a cooperação, o que aliado ao seu importante recurso natural,atrairá investimentos <strong>de</strong> capital estrangeiro o que favorecerá o <strong>de</strong>senvolvimento do.56

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