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as complicações pós-operatórias do paciente idoso ... - Ppgenf.ufpr.br

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93coronária, embolia pulmonar e infecções (CARVALHO FILHO, 2005, p. 642). A hipotensãoarterial em i<strong>do</strong>sos pode estar <strong>as</strong>sociada ao jejum prolonga<strong>do</strong> <strong>do</strong> pré e pós-operatório, perda delíqui<strong>do</strong>s por distúrbios g<strong>as</strong>trintestinais ou a baixa ingesta <strong>do</strong>s mesmos.A taquipnéia foi encontrada em registros de 3 (0,7%) i<strong>do</strong>sos investiga<strong>do</strong>s e pode estarrelacionada a ansiedade originada pelo estresse cirúrgico, pode estar <strong>as</strong>sociada a distúrbiosneurológicos ou metabólicos, afecções <strong>br</strong>oncopulmonares e dar indícios de fenômenosrestritivos respiratórios, como a <strong>do</strong>r. A observação, registro e comunicação de eventosocorri<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong> pós-operatório é de responsabilidade da equipe de enfermagem e podeevitar complicações indesejáveis.5.3.2.7 Complicações hematológic<strong>as</strong> <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so no perío<strong>do</strong> pós-operatórioVerifica-se no quadro 3 que <strong>as</strong> complicações hematológic<strong>as</strong> foram detectad<strong>as</strong> em 27(6,1%) eventos manifestad<strong>as</strong> em 15 (12%) <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos, dentre eles <strong>as</strong> anemi<strong>as</strong> representaram 13(3,0%) <strong>do</strong>s c<strong>as</strong>os, seguid<strong>as</strong> ou não de transfusões sanguíne<strong>as</strong> 12 (2,7%) e anafilaxiatransfusional 2 (0,4%).As peculiaridades <strong>do</strong>s problem<strong>as</strong> hematológicos no i<strong>do</strong>so estão relacionad<strong>as</strong> com aincidência maior de determinad<strong>as</strong> <strong>do</strong>enç<strong>as</strong>, com redução <strong>do</strong> estroma medular e com aosteoporose. A anemia é considerada a afecção hematológica mais freqüente no i<strong>do</strong>so,exigin<strong>do</strong> sempre cuida<strong>do</strong>sa investigação, pois freqüentemente constitui o primeiro sinal degrave <strong>do</strong>ença subjacente (CARVALHO e CRUZ, 1998). De acor<strong>do</strong> com os autores <strong>as</strong> pesso<strong>as</strong>i<strong>do</strong>s<strong>as</strong> tendem à descompensação sanguínea por perd<strong>as</strong> mínim<strong>as</strong>, sen<strong>do</strong> necessário em c<strong>as</strong>osmais graves de desnutrição e hemorragia crônica a reposição transfusional no perío<strong>do</strong> préoperatórioe reserv<strong>as</strong> para o perío<strong>do</strong> perioperatório.A instabilidade característica <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so condiciona riscos maiores para os acidentestransfusionais, necessitan<strong>do</strong> portanto de cuida<strong>do</strong>s com a prescrição e administração <strong>do</strong>shemoderiva<strong>do</strong>s. Cuida<strong>do</strong>s especiais devem ser observa<strong>do</strong>s com o controle <strong>do</strong>s sinais vitais, oi<strong>do</strong>so pode estar mais suscetível a disfunções cardíac<strong>as</strong> por hipovolemia.Carvalho e Cruz (1998) ressaltam que transfusões em i<strong>do</strong>sos podem ser acompanhad<strong>as</strong>por complicações, como contaminação bacteriana, que ocorre pela punção da pele, semprep<strong>as</strong>sível de conter germes, erro de identificação, complicações cardiov<strong>as</strong>culares, alem <strong>do</strong> custoeleva<strong>do</strong>.

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