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as complicações pós-operatórias do paciente idoso ... - Ppgenf.ufpr.br

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92após o fim <strong>do</strong> ato anestésico, é diminuída a concentração de anestésicos nosistema nervoso central (SNC), e o organismo retorna às respost<strong>as</strong> determoregulação. A temperatura corporal tende a voltar ao normal em umperío<strong>do</strong> de 2 a 5 hor<strong>as</strong>, m<strong>as</strong>, os fármacos residuais e o uso de opióides paratratamento da <strong>do</strong>r pós-operatória diminuem a eficácia dess<strong>as</strong> respost<strong>as</strong>, quesoma<strong>do</strong>s à idade <strong>do</strong> <strong>paciente</strong>, acabam influencian<strong>do</strong> a queda da temperaturacorporal.O organismo <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so responde de maneira lábil às alterações rápid<strong>as</strong> ou intens<strong>as</strong> detemperatura, portanto externa de maneira inadequada a sua temperatura e tolera mal mudanç<strong>as</strong>térmic<strong>as</strong>. O <strong>paciente</strong> i<strong>do</strong>so tolera mal o frio, deven<strong>do</strong>-se mantê-lo aqueci<strong>do</strong> com suplemento deag<strong>as</strong>alhos ou cobertores. O ambiente hospitalar freqüentemente apresenta correntes de ar,principalmente quan<strong>do</strong> a internação ocorre em enfermari<strong>as</strong> coletiv<strong>as</strong>. O i<strong>do</strong>so pode não sesentir confortável com a temperatura ambiente confortável para outros <strong>paciente</strong>s de faixa etáriadiferente. O enfermeiro ao conhecer <strong>as</strong> particularidades que envolvem <strong>as</strong> alterações detemperatura <strong>do</strong> <strong>paciente</strong> i<strong>do</strong>so, pode providenciar acomodações e ag<strong>as</strong>alhos adequa<strong>do</strong>s paraque se sinta aqueci<strong>do</strong> o suficiente.A hipertensão arterial foi identificada em 13 (40,5%) <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos no perío<strong>do</strong> pósoperatório.Comparan<strong>do</strong>-se os i<strong>do</strong>sos com diagnóstico de hipertensão no perío<strong>do</strong> préoperatório77 (62%) aos que apresentaram hipertensão no pós-operatório, pode-se inferir: os<strong>paciente</strong>s i<strong>do</strong>sos estavam com a hipertensão controlada não desencadean<strong>do</strong> crise hipertensivano pós-operatório; os <strong>paciente</strong>s i<strong>do</strong>sos encontravam-se depleta<strong>do</strong>s, ou desidrata<strong>do</strong>s, reduzin<strong>do</strong>os níveis pressóricos; a perda de volume sanguíneo durante o procedimento cirúrgicocolaborou para a redução <strong>do</strong>s níveis pressóricos.A verificação da pressão arterial fornece informações so<strong>br</strong>e a força <strong>do</strong> débito cardíaco eda el<strong>as</strong>ticidade d<strong>as</strong> artéri<strong>as</strong> maiores. É um procedimento in<strong>do</strong>lor, de fácil aplicabilidade noambiente hospitalar e parâmetro importante para verificação de anormalidades no pósoperatório.A equipe de enfermagem ao realizar este procedimento deve estar atenta para sinaisde anormalidades, registran<strong>do</strong> fidedignamente to<strong>do</strong>s os da<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s e comunican<strong>do</strong> eventuaisalterações que venham a colocar a integridade <strong>do</strong> <strong>paciente</strong> em risco.A incidência de <strong>do</strong>r pós-operatória tende a ser reduzida ao longo d<strong>as</strong> últim<strong>as</strong> décad<strong>as</strong>visto os avanços da tecnologia cirúrgica, melhoria d<strong>as</strong> técnic<strong>as</strong> anestésic<strong>as</strong>, drog<strong>as</strong> analgésic<strong>as</strong>efetiv<strong>as</strong> e com menores efeitos colaterais e melhor aparelhamento de monitorização <strong>do</strong>s<strong>paciente</strong>s.Hipotensão arterial é uma complicação comum no perío<strong>do</strong> pós-operatório imediatocomo conseqüência da ação de anestésicos, de hipovolemia e, eventualmente de insuficiência

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