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as complicações pós-operatórias do paciente idoso ... - Ppgenf.ufpr.br

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91ventilação mecânica prolongada, que em decorrência da manipulação da cavidade ab<strong>do</strong>minalno procedimento cirúrgico, promove a redução da capacidade funcional residual, aumentan<strong>do</strong> aresistência d<strong>as</strong> vi<strong>as</strong> aére<strong>as</strong>.Ao analisar a evolução pós-operatória de 288 i<strong>do</strong>sos, Seymor e Vaz apud CarvalhoFilho (2005, p. 642), verificaram que <strong>as</strong> complicações respiratóri<strong>as</strong> foram <strong>as</strong> de maiorfreqüencia. Dentre <strong>as</strong> complicações pulmonares a atelect<strong>as</strong>ia ocorreu em 17% <strong>do</strong>s <strong>paciente</strong>s,traqueo<strong>br</strong>onquite aguda em 12% e pneumonia em 10%. Ess<strong>as</strong> complicações foram três vezesmais freqüentes em <strong>paciente</strong>s que sofreram abertura da cavidade torácica ou ab<strong>do</strong>minal emrelação aos que não sofreram.Pode-se se <strong>as</strong>sociar às complicações respiratóri<strong>as</strong> os fatores de risco relaciona<strong>do</strong>s aobesidade, desnutrição, tabagismo, etilismo, sedentarismo. Ainda <strong>as</strong> <strong>do</strong>enç<strong>as</strong> crônic<strong>as</strong>adquirid<strong>as</strong>, o tempo cirúrgico prolonga<strong>do</strong>, internamentos hospitalares de repetição, imobilidadeprolongada no leito, outr<strong>as</strong> <strong>do</strong>enç<strong>as</strong> osteomusculares que dificultem a mobilização e outr<strong>as</strong>.Entende-se que o olhar atento da equipe de enfermagem e o trabalho conjunto da equipede saúde possam reduzir os fatores de risco para desenvolvimento de complicaçõesrespiratóri<strong>as</strong>. As complicações respiratóri<strong>as</strong> podem causar desconforto aos i<strong>do</strong>sos além deaumentar o perío<strong>do</strong> de hospitalização, utilização de medicamentos e de procedimentos.5.3.2.6 Alterações de sinais vitais <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so no perío<strong>do</strong> pós-operatórioObserva-se no gráfico 6 que ocorreram 33 (7,4%) eventos referentes às alterações desinais vitais como: hipertensão 13 (3,0%), hipotensão 10 (2,2%), hipertermia; 5 (1,2%),taquipinéia 3 (0,7%) e hipotermia 2 (0,4%). Os padrões de freqüência cardíaca, pressãoarterial, freqüência respiratória e temperatura possuem característic<strong>as</strong> peculiares na avaliaçãode i<strong>do</strong>sos, nem sempre identificad<strong>as</strong> como anormais para profissionais que não estejamcapacita<strong>do</strong>s a identificá-l<strong>as</strong>.O organismo <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so nem sempre responde ao trauma cirúrgico de maneiraconvencional. A hipotermia foi o evento de menor incidência em nosso estu<strong>do</strong>, no entanto éevento relata<strong>do</strong> na literatura como freqüente no pós-operatório em i<strong>do</strong>sos. Estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> porMen<strong>do</strong>za (2006) refere a hipotermia como alteração mais freqüente evidenciada na sala derecuperação pós-anestésica, justificada pela influência <strong>do</strong>s anestésicos no sistema respiratório.Associa ainda <strong>as</strong> alterações de temperatura corporal com a ocorrência de complicações.Segun<strong>do</strong> Sessler apud Men<strong>do</strong>za (2006):

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