86lacun<strong>as</strong> acerca de sua eficácia. A acupressão apresenta eficácia no controle d<strong>as</strong> náuse<strong>as</strong> evômitos, poden<strong>do</strong> ser utilizada pelo enfermeiro desde que este apresente habilidades paraaplicar a técnica, esteja autoriza<strong>do</strong> pelo órgão de cl<strong>as</strong>se por meio de curso de especialização emacupuntura (POMPEO et al., 2007).Ressalta-se que a atuação <strong>do</strong> enfermeiro na prevenção de complicações deva seriniciada no perío<strong>do</strong> pré-operatório, para que o planejamento de su<strong>as</strong> ações esteja fundamenta<strong>do</strong>no processo de enfermagem desenvolvi<strong>do</strong> adequadamente.A obstipação intestinal obteve a freqüência de 15 eventos (12% <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos), seguidapela diarréia com 14 eventos (11,2% <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos). A obstipação intestinal pode ser definidacomo a evacuação laboriosa de fezes volumos<strong>as</strong> e/ou muito dur<strong>as</strong> em intervalos maiores <strong>do</strong>que três di<strong>as</strong>. Após a realização de procedimento cirúrgico na região ab<strong>do</strong>minal, o i<strong>do</strong>so podenão se sentir motiva<strong>do</strong> a realizar esforço para eliminação d<strong>as</strong> fezes. Ainda, frequentemente <strong>as</strong>cirurgi<strong>as</strong> realizad<strong>as</strong> são intestinais.No i<strong>do</strong>so a obstipação intestinal pode ser causada por baixa ingestão de fi<strong>br</strong><strong>as</strong> elíqui<strong>do</strong>s, baixa atividade física, fraqueza e imobilidade no leito, depressão, uso demedicamentos com ação obstipante (antagonist<strong>as</strong> <strong>do</strong> cálcio, anticolinérgicos, antidepressivos,etc), hipotireoidismo, estenoses cicatriciais (diverticulite, <strong>do</strong>ença inflamatória, coliteisquêmica, irradiação) e neoplásic<strong>as</strong> (OLIVEIRA; MENDES, 1998, p. 759).As orientações de enfermagem para evitar a obstipação intestinal envolvem amobilização no leito, estímulo a deambulação, ingesta de líqui<strong>do</strong>s e fi<strong>br</strong><strong>as</strong> desde que nãocontra-indica<strong>do</strong>s. Controle d<strong>as</strong> eliminações e d<strong>as</strong> queix<strong>as</strong> <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so, consideran<strong>do</strong>-se os hábitosintestinais anteriores ao procedimento cirúrgico.A diarréia é b<strong>as</strong>tante comum em i<strong>do</strong>sos , poden<strong>do</strong> ser conseqüente a síndrome <strong>do</strong> cólonirritável, presença de <strong>do</strong>enç<strong>as</strong> crônic<strong>as</strong>, utilização de medicamentos, distúrbios na absorção <strong>do</strong>salimentos e outros de menor incidência.5.3.2.2 Complicações da ferida operatória <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so no perío<strong>do</strong> pós-operatórioVerifica-se no quadro 3 que <strong>as</strong> complicações da ferida operatória foram distribuíd<strong>as</strong> em83 (19,1%) eventos que se apresentaram em 48 (38,7%) i<strong>do</strong>sos. Dos 15 <strong>paciente</strong>s queevoluíram para óbito 6 (7,2%) deles apresentaram complicações de ferida operatória.Os principais eventos relaciona<strong>do</strong>s às complicações da ferida operatória foram <strong>do</strong>r naferida operatória com 34 (7,8%); secreção 19 (4,4%); sangramento 8 (1,8%); infecção 7
87(1,6%); hiperemia 5 (1,2%); evisceração 4 (0,9%); fístula/celulite 4 (0,9%) e deiscência desutura 2 (0,4%).A presença de <strong>do</strong>r foi o evento de maior prevalência diante d<strong>as</strong> complicaçõesrelacionad<strong>as</strong> a ferida operatória, sen<strong>do</strong> evidenciada em 34 (27,4%) <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos. Esses da<strong>do</strong>s sãoigualmente evidencia<strong>do</strong>s em outros estu<strong>do</strong>s. A <strong>do</strong>r é um importante indica<strong>do</strong>r fisiológico queprecisa ser cuida<strong>do</strong>samente monitoriza<strong>do</strong> e investiga<strong>do</strong> quanto a natureza súbita, gradativa ouexplosiva conforme relato <strong>do</strong> <strong>paciente</strong>.O julgamento da reação à <strong>do</strong>r pelo cliente é tão importante quanto avaliar a natureza da<strong>do</strong>r. As reações variam de pânico à aparente indiferença, tornan<strong>do</strong> difícil observar, comexatidão, aquilo que o indivíduo está sentin<strong>do</strong> (BLACK; MATASSARIN-JACOB, 1996).Estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> por Shapiro et al. (2003 ) comparan<strong>do</strong> os efeitos de diferentes técnic<strong>as</strong>de analgesia, via oral com antiinflamatórios não esteroides, intravenosa com utilização demorfina, e intratecal ou peridural com uso de morfina, em <strong>paciente</strong>s submeti<strong>do</strong>s a cirurgiaab<strong>do</strong>minal de grande porte, consideraram tod<strong>as</strong> efetiv<strong>as</strong> m<strong>as</strong> produziam efeitos adversos;portanto a <strong>do</strong>r deve ser avaliada tanto quanto a ocorrência de efeitos adversos da técnica deanalgesia.Para Chung e Lui apud Men<strong>do</strong>za (2006) em estu<strong>do</strong>s da intensidade da <strong>do</strong>r vivenciada esua satisfação com seu manejo na recuperação pós-anestésica, mostraram que,aproximadamente, 85% queixavam-se de <strong>do</strong>r n<strong>as</strong> primeir<strong>as</strong> 24 hor<strong>as</strong>, <strong>do</strong>s quais 48,6%afirmaram que tanto o enfermeiro como o médico não davam importância ao alívio da <strong>do</strong>r.O desafio da escolha <strong>do</strong> tratamento adequa<strong>do</strong> da <strong>do</strong>r no pós-operatório, deve sercriterioso visto que os medicamentos indica<strong>do</strong>s são efetivos m<strong>as</strong> provocam efeitos adversos napopulação i<strong>do</strong>sa, sen<strong>do</strong> imprescindível para o anestesista e enfermeiro, providenciar otratamento, avaliação, prevenção e medid<strong>as</strong> de monitoramento e alívio nesse perío<strong>do</strong>(MENDOZA, 2006).De acor<strong>do</strong> com Carvalho Filho (2005), a deiscência e sangramento no local de incisãosão complicações muito freqüentes em i<strong>do</strong>sos, principalmente naqueles porta<strong>do</strong>res dedesnutrição e de alterações circulatóri<strong>as</strong> locais. Ess<strong>as</strong> complicações podem ocorrer mesmo emprocedimentos cerca<strong>do</strong>s de to<strong>do</strong>s os cuida<strong>do</strong>s técnicos, haven<strong>do</strong> muit<strong>as</strong> vezes, necessidade dereintervenção.Ressalta-se que <strong>do</strong>s 124 i<strong>do</strong>sos investiga<strong>do</strong>s 9 (7,25%) deles tiveram que se submeter auma nova cirurgia em razão d<strong>as</strong> complicações com a ferida operatória. Ess<strong>as</strong> intervenções derepetição e em situação de emergência causam injúria ao i<strong>do</strong>so, dificultan<strong>do</strong> su<strong>as</strong>possibilidades de recuperação e aumentan<strong>do</strong> o risco imobilidade, prostração e de morte.
- Page 5 and 6:
DEDICATÓRIAAo meu esposo e companh
- Page 7:
Se não houver frutos, valeu a bele
- Page 11 and 12:
LISTA DE TABELASTABELA 1 Distribui
- Page 13 and 14:
SUMÁRIO1 INTRODUÇÃO ............
- Page 15 and 16:
131 INTRODUÇÃOO processo de envel
- Page 17 and 18:
15O pós-operatório é o período
- Page 19 and 20:
17diferenciação. Para cuidar dest
- Page 21 and 22:
193 REVISÃO DA LITERATURAAs consul
- Page 23 and 24:
21Envelhecemos porque as células e
- Page 25 and 26:
23assistência e auto-realização
- Page 27 and 28:
25cuidarem de si desde tenra idade,
- Page 29 and 30:
27Pneumonia, infecções do trato u
- Page 31 and 32:
29Nos séculos XVIII e XIX, grandes
- Page 33:
31as iatrogenias decorrentes rompam
- Page 36 and 37:
34Em idosos, um alto índice de sus
- Page 38 and 39: 36neuropsiquiátricas tais como con
- Page 40 and 41: 38Tema de relevância para a enferm
- Page 42 and 43: 40envelhecer, que se caracterizam p
- Page 44 and 45: 42A Gerontologia é campo profícuo
- Page 46 and 47: 444 MATERIAIS E MÉTODOApresenta-se
- Page 48 and 49: 464.3 POPULAÇÃO E AMOSTRAA popula
- Page 50 and 51: 48Estudo qualitativo descritivo - P
- Page 52 and 53: 50e) identificação e nomeação d
- Page 54 and 55: 525 ANÁLISE DOS DADOS E INTERPRETA
- Page 56 and 57: 54problema diário organizar as dua
- Page 58 and 59: 56TABELA 01 - Distribuição das ca
- Page 60: 58abandonando sua moradia. Constata
- Page 63 and 64: 61aumentam o risco cirúrgico do cl
- Page 65 and 66: 63TABELA 4 - Distribuição dos ido
- Page 67 and 68: 65isquemia ou arritmia. Nas cirurgi
- Page 69 and 70: 67abdominais, evidenciadas no estud
- Page 71 and 72: 69TABELA 7: Distribuição dos idos
- Page 73 and 74: 71Em pacientes de idade avançada,
- Page 75 and 76: 73QUADRO 1: Distribuição das medi
- Page 77 and 78: 75As autoras op cit enfatizam a imp
- Page 79 and 80: 77A taxa de mortalidade por faixa e
- Page 81 and 82: 79GRÁFICO 4 - Associação entre i
- Page 83 and 84: 81morbidade. Transtornos depressivo
- Page 85 and 86: 83QUADRO 3: Distribuição das comp
- Page 87: 85a fatores diversos, como idade ac
- Page 91 and 92: 89Evidencia-se conforme o gráfico
- Page 93 and 94: 91ventilação mecânica prolongada
- Page 95 and 96: 93coronária, embolia pulmonar e in
- Page 97 and 98: 95conseqüentemente, pressa para ur
- Page 99 and 100: 97se a mobilização precoce do ido
- Page 101 and 102: 99de menor incidência, no entanto,
- Page 103 and 104: 101diferentes em cada indivíduo. E
- Page 105 and 106: 103A relação da equipe de enferma
- Page 107 and 108: 105dos cônjuges e desarmonia famil
- Page 109 and 110: 107F5 - “Tem que orientar, deixar
- Page 111 and 112: 109Os cuidados são realizados depe
- Page 113 and 114: 111conseqüentemente desenvolve pro
- Page 115 and 116: 113direcionadas para as necessidade
- Page 117 and 118: 115Estes achados são semelhantes a
- Page 119 and 120: 117distúrbios hidroeletrolíticos,
- Page 121 and 122: 119comprometimento com a alimentaç
- Page 123 and 124: 121A inclusão da família como age
- Page 125 and 126: 123As complicações do acesso veno
- Page 127 and 128: 125objetiva por parte dos enfermeir
- Page 129 and 130: 127Pode utilizar para tanto a assis
- Page 131 and 132: 129terminologias e teorias que sust
- Page 133 and 134: 131periodicidade dos inquéritos na
- Page 135 and 136: 133BRASIL. Ministério da Saúde. R
- Page 137 and 138: 135FREITAS, M.C. et al. Perspectiva
- Page 139 and 140:
137MENDOZA, I.Y.Q. Paciente idoso c
- Page 141 and 142:
139SANTOS JR, J.C.M. Complicações
- Page 143 and 144:
APÊNDICES141
- Page 145 and 146:
143II.II Cardiovasculares:Estase ve
- Page 147 and 148:
ANEXOS145
- Page 149:
ANEXO B147