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as complicações pós-operatórias do paciente idoso ... - Ppgenf.ufpr.br

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87(1,6%); hiperemia 5 (1,2%); evisceração 4 (0,9%); fístula/celulite 4 (0,9%) e deiscência desutura 2 (0,4%).A presença de <strong>do</strong>r foi o evento de maior prevalência diante d<strong>as</strong> complicaçõesrelacionad<strong>as</strong> a ferida operatória, sen<strong>do</strong> evidenciada em 34 (27,4%) <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos. Esses da<strong>do</strong>s sãoigualmente evidencia<strong>do</strong>s em outros estu<strong>do</strong>s. A <strong>do</strong>r é um importante indica<strong>do</strong>r fisiológico queprecisa ser cuida<strong>do</strong>samente monitoriza<strong>do</strong> e investiga<strong>do</strong> quanto a natureza súbita, gradativa ouexplosiva conforme relato <strong>do</strong> <strong>paciente</strong>.O julgamento da reação à <strong>do</strong>r pelo cliente é tão importante quanto avaliar a natureza da<strong>do</strong>r. As reações variam de pânico à aparente indiferença, tornan<strong>do</strong> difícil observar, comexatidão, aquilo que o indivíduo está sentin<strong>do</strong> (BLACK; MATASSARIN-JACOB, 1996).Estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> por Shapiro et al. (2003 ) comparan<strong>do</strong> os efeitos de diferentes técnic<strong>as</strong>de analgesia, via oral com antiinflamatórios não esteroides, intravenosa com utilização demorfina, e intratecal ou peridural com uso de morfina, em <strong>paciente</strong>s submeti<strong>do</strong>s a cirurgiaab<strong>do</strong>minal de grande porte, consideraram tod<strong>as</strong> efetiv<strong>as</strong> m<strong>as</strong> produziam efeitos adversos;portanto a <strong>do</strong>r deve ser avaliada tanto quanto a ocorrência de efeitos adversos da técnica deanalgesia.Para Chung e Lui apud Men<strong>do</strong>za (2006) em estu<strong>do</strong>s da intensidade da <strong>do</strong>r vivenciada esua satisfação com seu manejo na recuperação pós-anestésica, mostraram que,aproximadamente, 85% queixavam-se de <strong>do</strong>r n<strong>as</strong> primeir<strong>as</strong> 24 hor<strong>as</strong>, <strong>do</strong>s quais 48,6%afirmaram que tanto o enfermeiro como o médico não davam importância ao alívio da <strong>do</strong>r.O desafio da escolha <strong>do</strong> tratamento adequa<strong>do</strong> da <strong>do</strong>r no pós-operatório, deve sercriterioso visto que os medicamentos indica<strong>do</strong>s são efetivos m<strong>as</strong> provocam efeitos adversos napopulação i<strong>do</strong>sa, sen<strong>do</strong> imprescindível para o anestesista e enfermeiro, providenciar otratamento, avaliação, prevenção e medid<strong>as</strong> de monitoramento e alívio nesse perío<strong>do</strong>(MENDOZA, 2006).De acor<strong>do</strong> com Carvalho Filho (2005), a deiscência e sangramento no local de incisãosão complicações muito freqüentes em i<strong>do</strong>sos, principalmente naqueles porta<strong>do</strong>res dedesnutrição e de alterações circulatóri<strong>as</strong> locais. Ess<strong>as</strong> complicações podem ocorrer mesmo emprocedimentos cerca<strong>do</strong>s de to<strong>do</strong>s os cuida<strong>do</strong>s técnicos, haven<strong>do</strong> muit<strong>as</strong> vezes, necessidade dereintervenção.Ressalta-se que <strong>do</strong>s 124 i<strong>do</strong>sos investiga<strong>do</strong>s 9 (7,25%) deles tiveram que se submeter auma nova cirurgia em razão d<strong>as</strong> complicações com a ferida operatória. Ess<strong>as</strong> intervenções derepetição e em situação de emergência causam injúria ao i<strong>do</strong>so, dificultan<strong>do</strong> su<strong>as</strong>possibilidades de recuperação e aumentan<strong>do</strong> o risco imobilidade, prostração e de morte.

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