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as complicações pós-operatórias do paciente idoso ... - Ppgenf.ufpr.br

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85a fatores diversos, como idade acima de 60 anos, sexo feminino, ansiedade, história prévia denáuse<strong>as</strong> e vômitos.Segun<strong>do</strong> Petroianu & Pimenta (1998) a musculatura lisa digestiva <strong>do</strong> <strong>paciente</strong> i<strong>do</strong>sopode estar hipotrofiada, manifestan<strong>do</strong> distúrbios de trânsito digestivo como a diarréia e aobstipação. As principais queix<strong>as</strong> são disfagia, empachamento epigástrico, desconforto nohipocôndrio direito e constipação; por outro ângulo a hipotonia da musculatura estriada <strong>do</strong>s<strong>paciente</strong>s mais i<strong>do</strong>sos ou debilita<strong>do</strong>s resulta em incontinência fecal, sen<strong>do</strong> que no perío<strong>do</strong> pósoperatóriose encontram agrava<strong>do</strong>s. O autor op cit refere que em i<strong>do</strong>sos não se devem esperaros sintom<strong>as</strong> usualmente encontra<strong>do</strong>s em jovens, poden<strong>do</strong> se apresentar em perío<strong>do</strong> posterior. Apresença de apatia, principalmente se <strong>as</strong>sociada a distúrbios hidroeletrolíticos, deve serinvestigada de maneira mais apurada.O uso de antibióticos por perío<strong>do</strong>s prolonga<strong>do</strong>s está <strong>as</strong>socia<strong>do</strong> conforme Carvalho Filho(2005) a ocorrência de alterações digestiv<strong>as</strong> após os 65 anos. Além <strong>do</strong> desconfortodesencadea<strong>do</strong>s por náuse<strong>as</strong> e vômitos, deve-se ressaltar que a est<strong>as</strong> estão <strong>as</strong>sociad<strong>as</strong> reaçõesorgânic<strong>as</strong> como hipertensão, taquicardia, interrupção da alimentação oral, desidratação,aumento da pressão intracraniana e ocular, sangramento da ferida operatória por aumento dapressão venosa e deiscência de ferida operatória.Em procedimentos anestésico-cirúrgicos destituí<strong>do</strong>s de outr<strong>as</strong> complicações,freqüentemente o <strong>paciente</strong> carrega a desagradável lem<strong>br</strong>ança da experiência deste evento,como relata<strong>do</strong> em um estu<strong>do</strong> que avaliou <strong>as</strong>pectos negativos que o <strong>paciente</strong> gostaria de evitarna sala de recuperação anestésica. Náuse<strong>as</strong> e vômitos no pós-operatório foram os que maiornúmero de <strong>paciente</strong>s desejaria evitar (49%) segui<strong>do</strong>s de outros como a <strong>do</strong>r (27%) e a ausênciade sedação (13%). Os autores concluíram que os <strong>paciente</strong>s estariam dispostos a aceitar outr<strong>as</strong>complicações, mesmos com custos pessoais adicionais, para atenuar ou prevenir <strong>as</strong> náuse<strong>as</strong> evômitos no pós-operatório (Morin; Geldner apud POMPEO et al. , 2002).Atualmente apesar <strong>do</strong>s avanços d<strong>as</strong> técnic<strong>as</strong> anestésic<strong>as</strong>, <strong>do</strong> uso de fármacos de curtaduração de ação e <strong>do</strong> desenvolvimento de novos antieméticos, a incidência global permanececerca de 25% a 30%. São eventos que ocorrem n<strong>as</strong> 24 hor<strong>as</strong> após o procedimento anestésico(GOLEMBIEWSKI; O`BRIEN, 2002).Estu<strong>do</strong> de Pompeo et al. (2007) investigan<strong>do</strong> <strong>as</strong> intervenções de enfermagem noperío<strong>do</strong> pós-operatório nos episódios de náuse<strong>as</strong> e vômitos, trazem como alternativ<strong>as</strong> desuplementar ou substituir <strong>as</strong> intervenções farmacológic<strong>as</strong> o uso <strong>do</strong> suplemento de oxigênio, <strong>do</strong>óleo de hortelã, <strong>do</strong> gengi<strong>br</strong>e, inalação de álcool isopropílico e acupressão. Os autores acreditamque ess<strong>as</strong> são alternativ<strong>as</strong> que devem ser investigad<strong>as</strong> mais profundamente pois ainda existem

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