847- Complicações hematológic<strong>as</strong>Anemia 13 3,0Transfusão 12 2,7Anafilaxia transfusional 2 0,4Sub-total 27 6,18- Complicação urológic<strong>as</strong>Dificuldade de controlar esfincter 6 1,4Anúria 5 1,2Hematúria 4 0,9Globo vesical 3 0,7Infecção 2 0,4Total 20 4,69- Complicações de restrição de mobilidadeDificuldades de deambulação 10 2,3Lombalgia 5 1,2Queda 2 0,4Sub-total 17 3,910- Complicações tegumentaresAssadura 6 1,4Úlcera de pressão 5 1,1Sub-total 11 2,511- Complicações com o acesso venosoFragilidade venosa 6 1,4Instalação de acesso venoso central 2 0,4Troca de acesso 1 0,2Sub-total 9 2,0TOTAL 436 100Dada a importância destes resulta<strong>do</strong>s para o estu<strong>do</strong> decidiu-se discutir cadacomplicações pós-operatória separadamente.5.3.2.1 Complicações g<strong>as</strong>trintestinais <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so no perío<strong>do</strong> pós-operatórioAs complicações g<strong>as</strong>trintestinais foram identificad<strong>as</strong> em 104 (23,7%) <strong>do</strong>s eventos eacometeram 57 (46%) <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos. A clínica de investigada realiza cirurgi<strong>as</strong> <strong>do</strong> aparelhodigestório, e a ocorrência de complicações g<strong>as</strong>trintestionais são espera<strong>do</strong>s nesta unidade. Nestegrupo os eventos de maior freqüência foram relaciona<strong>do</strong>s às náuse<strong>as</strong> e vômitos 33 (7%),segui<strong>do</strong>s de obstipação intestinal 15 (3,1%), diarréia 14 (3,0%), sepse 11 (2,3%), distençãoab<strong>do</strong>minal 9 (1,9%), inapetência 7 (1,5%), <strong>do</strong>r ab<strong>do</strong>minal 7 (1,5%), est<strong>as</strong>e gástrica 5 (1,0%) epirose 3 (0,6%).As náuse<strong>as</strong> e vômitos foram evidenciad<strong>as</strong> em 33 (26,6%) <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos. Estes sintom<strong>as</strong>são considera<strong>do</strong>s extremamente desagradáveis pelos <strong>paciente</strong>s. De acor<strong>do</strong> com Lages et al(2005), são sintom<strong>as</strong> de grande incidência no perío<strong>do</strong> pós-anestésico e podem estar <strong>as</strong>socia<strong>do</strong>s
85a fatores diversos, como idade acima de 60 anos, sexo feminino, ansiedade, história prévia denáuse<strong>as</strong> e vômitos.Segun<strong>do</strong> Petroianu & Pimenta (1998) a musculatura lisa digestiva <strong>do</strong> <strong>paciente</strong> i<strong>do</strong>sopode estar hipotrofiada, manifestan<strong>do</strong> distúrbios de trânsito digestivo como a diarréia e aobstipação. As principais queix<strong>as</strong> são disfagia, empachamento epigástrico, desconforto nohipocôndrio direito e constipação; por outro ângulo a hipotonia da musculatura estriada <strong>do</strong>s<strong>paciente</strong>s mais i<strong>do</strong>sos ou debilita<strong>do</strong>s resulta em incontinência fecal, sen<strong>do</strong> que no perío<strong>do</strong> pósoperatóriose encontram agrava<strong>do</strong>s. O autor op cit refere que em i<strong>do</strong>sos não se devem esperaros sintom<strong>as</strong> usualmente encontra<strong>do</strong>s em jovens, poden<strong>do</strong> se apresentar em perío<strong>do</strong> posterior. Apresença de apatia, principalmente se <strong>as</strong>sociada a distúrbios hidroeletrolíticos, deve serinvestigada de maneira mais apurada.O uso de antibióticos por perío<strong>do</strong>s prolonga<strong>do</strong>s está <strong>as</strong>socia<strong>do</strong> conforme Carvalho Filho(2005) a ocorrência de alterações digestiv<strong>as</strong> após os 65 anos. Além <strong>do</strong> desconfortodesencadea<strong>do</strong>s por náuse<strong>as</strong> e vômitos, deve-se ressaltar que a est<strong>as</strong> estão <strong>as</strong>sociad<strong>as</strong> reaçõesorgânic<strong>as</strong> como hipertensão, taquicardia, interrupção da alimentação oral, desidratação,aumento da pressão intracraniana e ocular, sangramento da ferida operatória por aumento dapressão venosa e deiscência de ferida operatória.Em procedimentos anestésico-cirúrgicos destituí<strong>do</strong>s de outr<strong>as</strong> complicações,freqüentemente o <strong>paciente</strong> carrega a desagradável lem<strong>br</strong>ança da experiência deste evento,como relata<strong>do</strong> em um estu<strong>do</strong> que avaliou <strong>as</strong>pectos negativos que o <strong>paciente</strong> gostaria de evitarna sala de recuperação anestésica. Náuse<strong>as</strong> e vômitos no pós-operatório foram os que maiornúmero de <strong>paciente</strong>s desejaria evitar (49%) segui<strong>do</strong>s de outros como a <strong>do</strong>r (27%) e a ausênciade sedação (13%). Os autores concluíram que os <strong>paciente</strong>s estariam dispostos a aceitar outr<strong>as</strong>complicações, mesmos com custos pessoais adicionais, para atenuar ou prevenir <strong>as</strong> náuse<strong>as</strong> evômitos no pós-operatório (Morin; Geldner apud POMPEO et al. , 2002).Atualmente apesar <strong>do</strong>s avanços d<strong>as</strong> técnic<strong>as</strong> anestésic<strong>as</strong>, <strong>do</strong> uso de fármacos de curtaduração de ação e <strong>do</strong> desenvolvimento de novos antieméticos, a incidência global permanececerca de 25% a 30%. São eventos que ocorrem n<strong>as</strong> 24 hor<strong>as</strong> após o procedimento anestésico(GOLEMBIEWSKI; O`BRIEN, 2002).Estu<strong>do</strong> de Pompeo et al. (2007) investigan<strong>do</strong> <strong>as</strong> intervenções de enfermagem noperío<strong>do</strong> pós-operatório nos episódios de náuse<strong>as</strong> e vômitos, trazem como alternativ<strong>as</strong> desuplementar ou substituir <strong>as</strong> intervenções farmacológic<strong>as</strong> o uso <strong>do</strong> suplemento de oxigênio, <strong>do</strong>óleo de hortelã, <strong>do</strong> gengi<strong>br</strong>e, inalação de álcool isopropílico e acupressão. Os autores acreditamque ess<strong>as</strong> são alternativ<strong>as</strong> que devem ser investigad<strong>as</strong> mais profundamente pois ainda existem
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