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as complicações pós-operatórias do paciente idoso ... - Ppgenf.ufpr.br

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75As autor<strong>as</strong> op cit enfatizam a importância de que os profissionais diretamenteenvolvi<strong>do</strong>s com o medicamento e o i<strong>do</strong>so participem de forma mais efetiva e compromissadacom esses usuários, por meio de prátic<strong>as</strong> educativ<strong>as</strong> em linguagem acessível à compreensão <strong>do</strong>i<strong>do</strong>so e de sua família.TABELA 8: Associação entre tempo de internação e a incidência de complicações.Curitiba, 2007.TEMPO DE INTERNAÇÃO COMPLICAÇÃO TOTALNãoSimn % n %De 0 a 4 di<strong>as</strong> 38 58,5 27 41,5 65 52,4De 5 a 9 di<strong>as</strong> 0 0,00 26 100,0 26 21,1De 10 a 14 di<strong>as</strong> 1 5,9 16 94,1 17 13,7De 15 a 19 di<strong>as</strong> 1 12,5 7 87,5 8 6,4Acima de 20 di<strong>as</strong> 0 0,00 8 100,0 8 6,4TOTAL 40 - 84 - 124 100Visualiza-se na tabela 8 que <strong>paciente</strong>s com perío<strong>do</strong>s de internamento prolonga<strong>do</strong>sregistraram maiores percentuais de complicações. Dos i<strong>do</strong>sos que permaneceram interna<strong>do</strong>spor perío<strong>do</strong>s mais <strong>br</strong>eves 65 (52,4%) manifestaram algum tipo de complicação pós-operatória;<strong>do</strong>s interna<strong>do</strong>s por um perío<strong>do</strong> de 5 a 9 di<strong>as</strong> to<strong>do</strong>s apresentaram complicações; de 10 a 14 di<strong>as</strong>16 (94%) obtiveram registros de complicações; de 15 a 19 di<strong>as</strong> 87,5% e acima de vinte di<strong>as</strong>to<strong>do</strong>s os i<strong>do</strong>sos evidenciaram complicações.Ressalta-se que os riscos são proporcionalmente aumenta<strong>do</strong>s conforme o tempo dehospitalização, poden<strong>do</strong> ser a hospitalização originada pelo aparecimento de complicaçãorelacionada direta ou indiretamente ao procedimento cirúrgico. A hospitalização prolongadarepercute no esta<strong>do</strong> global <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so interferin<strong>do</strong> no processo de convalescença. No entanto,entende-se que muit<strong>as</strong> vezes não é possível reduzir o tempo de permanência de hospitalizaçãofato que pode ser origina<strong>do</strong> por vários fatores, incluin<strong>do</strong> a ausência de um cuida<strong>do</strong>r familiar no<strong>do</strong>micílio, necessidade de administração de medicamentos injetáveis, distúrbios endócrinos eoutros tantos. Não se pode inferir portanto, somente na variável tempo de internação pelaocorrência de complicação e sim como fator de risco importante a ser considera<strong>do</strong>.No serviço em que o estu<strong>do</strong> foi realiza<strong>do</strong> preconiza-se a alta hospitalar precoce, noentanto a realidade vivenciada em hospitais públicos nem sempre são favoráveis a esta prática,

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