70anestesi<strong>as</strong> combinad<strong>as</strong>, a anestesia geral <strong>as</strong>sociada a peridural 10 (8,2%) e geral <strong>as</strong>sociada àraquidiana 04 (3,2%), totalizou 84 (67,8%).A maioria <strong>do</strong>s anestésicos gerais é depressora miocárdica e segun<strong>do</strong> Carvalho Filho,(2005, p. 633,) “[...] reduz a resistência v<strong>as</strong>cular periférica determinan<strong>do</strong> queda da pressãoarterial. Para manutenção <strong>do</strong> débito cardíaco, mecanismos <strong>do</strong> organismo aumentam afreqüência cardíaca elevan<strong>do</strong> a necessidade de oxigênio”.A anestesia geral é considerada mais complexa que os outros tipos de anestesia e a suaincidência encontrada nos da<strong>do</strong>s demonstra que foi amplamente utilizada em virtude danecessidade. Estu<strong>do</strong>s de Pessaux (2000) e Nishida (2000) da mesma forma encontraram amaior freqüência de anestesia geral.A anestesia raquidiana foi utilizada em 36 (29%) <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos. Segun<strong>do</strong> Carvalho Filho,(2005, p. 633) “a anestesia raquidiana causa bloqueio <strong>do</strong> sistema nervoso simpático, comredução da resistência arteriolar periférica e dilatação venosa, determinan<strong>do</strong> comoconseqüência queda da pressão arterial e da pré-carga cardíaca”.Considera-se que a anestesia geral pode apresentar maiores benefícios quan<strong>do</strong>comparada a outr<strong>as</strong> técnic<strong>as</strong> anestésic<strong>as</strong> no i<strong>do</strong>so, como por exemplo, na dificuldade em selocalizar o espaço epidural ou subaracnóideo em conseqüência da deformidade espinhalfreqüente nos i<strong>do</strong>sos. No entanto, a anestesia segmentar ou a redução d<strong>as</strong> <strong>do</strong>ses de anestésicosestão <strong>as</strong>sociad<strong>as</strong> a redução de mortalidade no perío<strong>do</strong> pós-operatório e de complicações portrombose venosa profunda, redução da hipotensão e isquemia de miocárdio e de complicaçõesrespiratóri<strong>as</strong>. (Samain et al. apud MENDOZA, 2006).Verifica-se na tabela 7 que os i<strong>do</strong>sos submeti<strong>do</strong>s à cirurgia em tempo inferior a 60minutos (grau de complexidade menores) foram 29 (23,5%); n<strong>as</strong> cirurgi<strong>as</strong> até 120 minutos(grau de complexidade média), 39 (31,5%) i<strong>do</strong>sos e destes 64,1 % apresentaram complicaçõesno pós-operatório. Naqueles em que o tempo de cirurgia foi superior a 180 minutos, to<strong>do</strong>s , 25(20%) evidenciaram complicações. As cirurgi<strong>as</strong> que demandaram maior tempo de execuçãoforam igualmente <strong>as</strong> mais complex<strong>as</strong> aumentan<strong>do</strong> os riscos de complicações para os i<strong>do</strong>sos.Quanto ao tempo cirúrgico nenhum <strong>paciente</strong> que foi a óbito realizou cirurgia em tempoinferior ou igual a 60 minutos; 6 deles realizaram cirurgia de 61 a 120 minutos; 4 de 121 a 180;3 de 181 a 240 e 2 de 241 a 380 minutos.As cirurgi<strong>as</strong> que demandaram tempo prolonga<strong>do</strong> evoluíram para complicações e foram<strong>as</strong>sociad<strong>as</strong> à maior incidência <strong>do</strong>s óbitos. Pode-se inferir portanto que a redução <strong>do</strong> tempocirúrgico, pode estar <strong>as</strong>sociada a redução de incidência de complicações e sangramentos noperío<strong>do</strong> pós-operatório.
71Em <strong>paciente</strong>s de idade avançada, <strong>as</strong> cirurgi<strong>as</strong> com duração superior a du<strong>as</strong> hor<strong>as</strong>acompanham-se de alta incidência de complicações, especialmente, respiratóri<strong>as</strong>, renais einfecção da ferida. Cada hora adicional resulta em um acréscimo de 30% ou mais no índice decomplicações pós-operatóri<strong>as</strong>. A fragilidade <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so não permite que se perca tempo comindecisões, discussão, descontrole emocional e insegurança no ato operatório (PAPALÉONETTO e SALLES, 2001).GRÁFICO 3 – Associação entre o grau <strong>as</strong>a e a incidência de complicações no perío<strong>do</strong> pósoperatório.Curitiba, 2007.3533Incidência de complicações302520151050175Nãoavalia<strong>do</strong>s282482340ASA I ASA II ASA III ASA IVComplic presenteComplic ausenteAvaliação <strong>do</strong> risco cirúrgicoEvidencia-se no gráfico 3 a cl<strong>as</strong>sificação <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos investiga<strong>do</strong>s conforme avaliação<strong>do</strong> risco cirúrgico ASA. A maioria <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos 52 (42%) foram cl<strong>as</strong>sifica<strong>do</strong>s com o grau ASA II(risco intermediário), 41 (33%) ASA III (alto risco) e 22 ( 18%) deles não foram submeti<strong>do</strong>s aavaliação de risco cirúrgico.Visualiza-se no gráfico 3 que to<strong>do</strong>s os 4 (3%) i<strong>do</strong>sos com avaliação de risco cirúrgicograu ASA IV apresentaram complicações no perío<strong>do</strong> pós-operatório (100%); os que tiveramavaliação grau ASA III apresentaram 80,4% de complicações; e os i<strong>do</strong>sos que não foramavalia<strong>do</strong>s evoluíram para 77,2% de complicações.O escore proposto por ASA vem sen<strong>do</strong> amplamente utiliza<strong>do</strong> para avaliar o esta<strong>do</strong>físico <strong>do</strong> <strong>paciente</strong> frente ao procedimento cirúrgico, este instrumento é objetivo e confiável
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