66TABELA 6: Distribuição <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos referente ao tipo de cirurgia realizada. Curitiba,2007.TIPO DE CIRURGIA n %Cirurgia intestinal/gástrica 38 30,6Colecistectomia por vídeo 29 23,4Herniorrafia 29 23,4Laparotomia exploratória 10 8,1Cirurgia múltipla 8 6,5Colecistectomia convencional 4 3,2Outr<strong>as</strong> 6 4,8Total 124 100Evidencia-se na tabela 6 maior incidência para <strong>as</strong> cirurgi<strong>as</strong> intestinais e gástric<strong>as</strong> em 38(30,6%) <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos; a colecistectomia por videolaparoscopia obteve percentual de 29 (23,4%) e<strong>as</strong> herniorrafi<strong>as</strong> em 29 (23,4%) o que são coerentes com os acha<strong>do</strong>s na literatura spertinentes<strong>as</strong> cirurgi<strong>as</strong> ab<strong>do</strong>minais.As cirurgi<strong>as</strong> são mais freqüentes em i<strong>do</strong>sos <strong>do</strong> que em pesso<strong>as</strong> mais jovens (136procedimentos por 100.000 <strong>do</strong>s 40 a 60 anos contra 190 por 100.000 acima de 65 anos). As<strong>do</strong>enç<strong>as</strong> cirúrgic<strong>as</strong> mais freqüentemente operad<strong>as</strong> são <strong>as</strong> hérni<strong>as</strong> inguinais, a <strong>do</strong>ençadiverticular <strong>do</strong>s cólons e <strong>as</strong> afecções biliares com <strong>do</strong>ença cole<strong>do</strong>cociana. As hérni<strong>as</strong> ínguinocrurais,nessa faixa etária, são muito incidentes. Em i<strong>do</strong>sos com idade entre 61 e 90 anos, <strong>as</strong>hérni<strong>as</strong> oblíqu<strong>as</strong> extern<strong>as</strong> representam 23,3% e <strong>as</strong> diret<strong>as</strong>, 33,4% da c<strong>as</strong>uística geral. Entre <strong>as</strong><strong>do</strong>enç<strong>as</strong> g<strong>as</strong>troduodenais pre<strong>do</strong>mina o câncer gástrico. Há também incidência relativamenteelevada de úlcer<strong>as</strong> péptic<strong>as</strong>, admitin<strong>do</strong>-se que <strong>as</strong> localizad<strong>as</strong> no estômago constituam 85% d<strong>as</strong>úlcer<strong>as</strong> operad<strong>as</strong> em <strong>do</strong>entes com mais de 75 anos (SITTA; LAPA; MACHADO, 2005 ).Referin<strong>do</strong>-se <strong>as</strong> cirurgi<strong>as</strong> com técnica de videocirurgia em i<strong>do</strong>sos, Speranzini e Deutsch(2005) enfocam que se configura em uma técnica segura para o <strong>paciente</strong> i<strong>do</strong>so por utilizarmenor via de acesso, trauma cirúrgico limita<strong>do</strong>, menor <strong>do</strong>r no pós-operatório e retorno precoceàs atividades. Atribuem-se est<strong>as</strong> possibilidades ao desenvolvimento tecnológico e aoconhecimento da fisiopatologia <strong>do</strong> pneumoperitônio e de sua interação com os mecanismos dehomeost<strong>as</strong>e.Estu<strong>do</strong> de Men<strong>do</strong>za (2006) identificou a prevalência de cirurgi<strong>as</strong> ab<strong>do</strong>minais emi<strong>do</strong>sos, se compara<strong>do</strong>s às cirurgi<strong>as</strong> ortopédic<strong>as</strong> e de outros tipos. Dentre <strong>as</strong> cirurgi<strong>as</strong>
67ab<strong>do</strong>minais, evidenciad<strong>as</strong> no estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> autor op cit <strong>as</strong> de maior ocorrência foram <strong>as</strong>colecistectomi<strong>as</strong>, cole<strong>do</strong>cotomi<strong>as</strong>, g<strong>as</strong>trectomi<strong>as</strong>, colectomi<strong>as</strong>, esplenectomi<strong>as</strong> ehepatotectomi<strong>as</strong>.Outros tipos de cirurgi<strong>as</strong>, como <strong>as</strong> cardíac<strong>as</strong>, torácic<strong>as</strong> ou ortopédic<strong>as</strong> são realizad<strong>as</strong>freqüentemente no <strong>paciente</strong> i<strong>do</strong>so. As ab<strong>do</strong>minais de grande porte estão aumentan<strong>do</strong> a cadaano, e sua incidência está relacionada diretamente com o avançar da idade, apresentan<strong>do</strong> umaprevalência global de 36,8% e com distribuição em ambos sexos (Walton et al., Malheiros etal., Mcgory et al. apud MENDOZA, 2006).As herniorrafi<strong>as</strong> apresentaram incidência de (23,4%) nos i<strong>do</strong>sos investiga<strong>do</strong>s, diferin<strong>do</strong><strong>do</strong>s acha<strong>do</strong>s Proenza et al. (2001) que encontraram em seu estu<strong>do</strong> ocorrênci<strong>as</strong> de 31,62%cirurgi<strong>as</strong> de hérni<strong>as</strong> em i<strong>do</strong>sos.GRÁFICO 2: Distribuição <strong>do</strong> caráter de realização da cirurgia e incidência decomplicações. Curitiba, 2007.100,00%90,00%80,00%70,00%60,00%50,00%40,00%EletivaEmergência30,00%20,00%10,00%0,00%Sem complicaçãoCom complicaçãoIncidência de complicaçõesDo total de 124 i<strong>do</strong>sos 73 (58,9%) deles foram submeti<strong>do</strong>s a cirurgi<strong>as</strong> em carátereletivo, enquanto que em caráter de emergência totalizaram 51 (41,1%). Ressalta-se que osi<strong>do</strong>sos submeti<strong>do</strong>s a procedimentos em caráter de emergência apresentaram incidênci<strong>as</strong>ubstancialmente maior de complicações 45 (88,2%) se compara<strong>do</strong>s aos eletivos 39 (53%).Dos 15 (100%) i<strong>do</strong>sos que foram a óbito, 12 (80%) foram opera<strong>do</strong>s em situação de emergênciacorroboran<strong>do</strong> com os acha<strong>do</strong>s na literatura.
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