56TABELA 01 – Distribuição d<strong>as</strong> característic<strong>as</strong> individuais <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos: idade, sexo, raça,situação laboral e esta<strong>do</strong> civil e <strong>as</strong>sociação com a incidência de complicações. Curitiba,2007.CARACTERÍSTICASCOMPLICAÇÕESTOTALNãoSimn % n % n %Idade 65 a 69 16 35,5 29 64,4 45 36,370 a 74 20 42,5 27 57,4 47 37,975 a 79 2 9,52 19 90,4 21 16,9≥ 80 2 18,1 9 81,8 11 8,9SexoRaçaSituaçãoLaboralEsta<strong>do</strong>CivilM<strong>as</strong>culino 21 31,8 45 68,1 66 53,2Feminino 19 32,7 39 67,2 58 46,8Branco 39 33,6 77 66,6 116 93,5Negro 1 16,6 5 83,4 6 4,8Outra 0 0,00 2 100 2 1,7Aposenta<strong>do</strong>/Pensionista 27 32,2 57 67,8 84 67,7Em Atividade 13 32,5 27 67,5 40 32,3C<strong>as</strong>a<strong>do</strong> 23 33,8 45 66,2 68 54,8Solteiro 4 33,3 8 67,7 12 9,7Viúvo 8 23,5 26 76,5 34 27,4Divorcia<strong>do</strong>/Outro 5 50,0 5 50,0 10 8,1TOTAL 40 - 84 - 124 100,00Aponta-se na tabela 1 que <strong>do</strong>s 124 i<strong>do</strong>sos submeti<strong>do</strong>s à cirurgia, 92 (74,2%) perfaziama faixa etária de 65 a 74 anos. Consideran<strong>do</strong>-se a idade como fator de risco para complicações,o intervalo de 75 a 79 anos (90,48%) e os da faixa etária de 80 anos ou mais (81,82%)apresentaram maiores complicações gerais compara<strong>do</strong>s aos grupos de menor idade. Destaca-seque os i<strong>do</strong>sos de 65 a 69 mostravam-se com maiores índices de complicações gerais (64,4%)relaciona<strong>do</strong>s a faixa etária seguinte de 70 a 74 anos perfazen<strong>do</strong> 57,4%. Este fato corrobora <strong>as</strong>tendênci<strong>as</strong> em não se considerar a idade isoladamente como fator de risco em cirurgi<strong>as</strong>.Ao avaliar fatores de risco, é necessário considerar <strong>as</strong> condições físic<strong>as</strong>, funcionais<strong>do</strong>enç<strong>as</strong> <strong>as</strong>sociad<strong>as</strong> <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos. Estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> por Men<strong>do</strong>za (2006, p. 56) ao avaliar <strong>as</strong>complicações em i<strong>do</strong>sos de 70 a 79 anos submeti<strong>do</strong>s a procedimentos cirúrgicos atribuiu aosavanços tecnológicos o aumento de cirurgi<strong>as</strong> em <strong>paciente</strong>s desta faixa etária que embora de
57maiores complexidade clínica, vêm sen<strong>do</strong> submeti<strong>do</strong>s a procedimentos cirúrgicos com sucessocompara<strong>do</strong> com décad<strong>as</strong> p<strong>as</strong>sad<strong>as</strong>. Esses da<strong>do</strong>s são similares aos encontra<strong>do</strong>s nos estu<strong>do</strong>s deoutros autores tais como: Kojima e Narita (2006); Nguyen, Rivers e Wolfe (2003); Pessaux etal. (2000) e Nishida et al. (2000).O sexo m<strong>as</strong>culino foi pre<strong>do</strong>minante, 66 (53,2%) homens e <strong>as</strong> mulheres somaram 58(46,8%) <strong>do</strong> total <strong>do</strong>s investiga<strong>do</strong>s. Diante d<strong>as</strong> complicações gerais os homens obtiverampercentual discretamente maior se compara<strong>do</strong> às mulheres, respectivamente 68,1% e 67,2%.Os estu<strong>do</strong>s de Kojima e Narita apud Men<strong>do</strong>za (2006) relacionam o sexo m<strong>as</strong>culinocomo risco para cirurgia ab<strong>do</strong>minal, devi<strong>do</strong> às alterações hidroeletrolític<strong>as</strong>, de temperatura edepressão ventilatória, elevan<strong>do</strong> o risco <strong>do</strong> <strong>paciente</strong> apresentar complicações hemodinâmic<strong>as</strong> epulmonares no perío<strong>do</strong> de recuperação anestésica.Foram os i<strong>do</strong>sos de raça <strong>br</strong>anca 116 (93,5%) que mais se submeteram a cirurgia, negros6 (4,8%) e outr<strong>as</strong> raç<strong>as</strong> 2 (1,7%), entretanto é característic<strong>as</strong> da população curitibana, que suapopulação seja pre<strong>do</strong>minantemente de <strong>br</strong>ancos, pois a colonização da cidade ocorreuprincipalmente por imigrantes europeus, alemães, italianos, poloneses, ucranianos. A reduziidaamostra de negros e outr<strong>as</strong> raç<strong>as</strong> no estu<strong>do</strong> apresentaram respectivamente 100% e 66,3% decomplicações pós-operatóri<strong>as</strong>. O quantitativo relaciona<strong>do</strong> à raça negra e outr<strong>as</strong> é insuficientepara apresentar qualquer comentário.Quanto à atividade laboral a maioria <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos 84 (67,7%) declararam-se aposenta<strong>do</strong>se pensionist<strong>as</strong> e 40 (32,3%) deles em atividade laboral incluin<strong>do</strong> <strong>as</strong> mulheres “<strong>do</strong> lar”.Verifica-se nos da<strong>do</strong>s referentes às complicações no perío<strong>do</strong> pós-operatório que não houvediferença entre os <strong>do</strong>is grupos, com percentuais muito próximos para pensionist<strong>as</strong> 67,8% e ematividade laboral 67,5%.Segun<strong>do</strong> WHO (2005) os i<strong>do</strong>sos que vivem em países menos desenvolvi<strong>do</strong>s tendem <strong>as</strong>e manter economicamente ativos na velhice motiva<strong>do</strong>s pela necessidade econômica.Considera também que o merca<strong>do</strong> de trabalho não atribui valor adequa<strong>do</strong> à contribuição <strong>do</strong>si<strong>do</strong>sos em setores informais, como <strong>as</strong> atividades autônom<strong>as</strong>, serviço <strong>do</strong>méstico e ao trabalhonão-remunera<strong>do</strong> em c<strong>as</strong>a.Dos i<strong>do</strong>sos investiga<strong>do</strong>s 68 (54,8%) declararam-se c<strong>as</strong>a<strong>do</strong>s, o que contribui para amanutenção da independência. Declararam-se solteiros 12 (9,7%), 34 (27,4%) viúvos e 10(8,1%) divorcia<strong>do</strong>s ou manten<strong>do</strong> outro tipo de relação. O grupo de viúvos apresentarammaiores incidênci<strong>as</strong> de complicações, perfazen<strong>do</strong> 76,5%. Ter um companheiro para partilhar avida e a velhice é motiva<strong>do</strong>r e estimula a prática d<strong>as</strong> ações <strong>do</strong> cuida<strong>do</strong> de si. Muitos i<strong>do</strong>sosquan<strong>do</strong> perdem o cônjuge e enfrentam a viuvez, se vêem o<strong>br</strong>iga<strong>do</strong>s a residir com os filhos
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