444 MATERIAIS E MÉTODOApresenta-se a seguir o percurso meto<strong>do</strong>lógico desenvolvi<strong>do</strong> neste estu<strong>do</strong> e ocomprometimento referente às questões étic<strong>as</strong>.4.1 TIPO DO ESTUDOTrata-se de estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> tipo observacional de natureza qualitativa-quantitativa efetua<strong>do</strong>com da<strong>do</strong>s secundários <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos submeti<strong>do</strong>s à cirurgia e informações primári<strong>as</strong> fornecid<strong>as</strong>pelos mem<strong>br</strong>os da equipe de enfermagem.Os estu<strong>do</strong>s observacionais diferem <strong>do</strong>s experimentais por serem aqueles em que oinvestiga<strong>do</strong>r(a) faz observações so<strong>br</strong>e uma realidade procuran<strong>do</strong> intervir o menos possível n<strong>as</strong>condições naturais n<strong>as</strong> quais se encontra o objeto investiga<strong>do</strong> (BRICEÑO-LEÓN, 2003).A abordagem de natureza quali-quantitativa permite ter du<strong>as</strong> visões so<strong>br</strong>e umfenômeno, propician<strong>do</strong> um estu<strong>do</strong> mais ameno e mais consistente nos seus resulta<strong>do</strong>s. Oimportante neste tipo de estu<strong>do</strong> segun<strong>do</strong> Briceño-León (2003, p. 180-181), não é a pureza <strong>do</strong>méto<strong>do</strong>, m<strong>as</strong> sim a capacidade de dar respost<strong>as</strong> aos objetos da investigação, a capacidade paracompreender um processo social ou o comportamento <strong>do</strong>s indivíduos, a integração <strong>do</strong>sméto<strong>do</strong>s qu<strong>as</strong>e se converte em uma necessidade.Conforme Minayo e Minayo-Gomes (2003, p.133-134) “é inegável que existe umanecessidade visceral de que saúde/<strong>do</strong>ença [...] quan<strong>do</strong> tratad<strong>as</strong> <strong>do</strong> ponto de vista de suacompreensão sejam abordad<strong>as</strong> tanto pela epidemiologia como pel<strong>as</strong> ciênci<strong>as</strong> sociais em suavertente qualitativa”. A autora op cit justifica que no fun<strong>do</strong> o que está, freqüentemente emjogo é a pergunta de como conseguir implementar uma atenção à saúde de grupos sociaisespecíficos.Neste estu<strong>do</strong> o possível encontro entre qualitativo e quantitativo mostrou-se necessárioem razão de que está em jogo revelar os cuida<strong>do</strong>s gerontológicos diante d<strong>as</strong> complicaçõescirúrgic<strong>as</strong> no i<strong>do</strong>so.
454.2 ESPAÇO AMOSTRALO estu<strong>do</strong> foi realiza<strong>do</strong> no Serviço de Cirurgia Geral de um Hospital de Ensino dacidade de Curitiba - Paraná. Esta unidade faz parte de um hospital de grande porte, comcapacidade para 643 leitos. O hospital realiza atendimentos pelo Sistema Único de Saúde(SUS) qu<strong>as</strong>e que exclusivamente. Em média são efetuad<strong>as</strong> 1.717 internações /mês, a médiade permanência é de 7,28 di<strong>as</strong>; a taxa de ocupação é de 73,70% . Este hospital conta com umtotal de 3.787 funcionários dividi<strong>do</strong>s em 1.001 de nível superior, 1.889 de nível médio e 897de apoio. A unidade de cirurgia geral realiza cirurgi<strong>as</strong> de médio e alto porte e tem capacidadede lotação para 18 leitos. Interna <strong>do</strong>entes adultos e i<strong>do</strong>sos de ambos os sexos somente peloSistema Único de Saúde (SUS) submeti<strong>do</strong>s à cirurgia e/ou que apresentam complicações pósoperatóri<strong>as</strong>de cirurgi<strong>as</strong> realizad<strong>as</strong> na própria unidade ou em outros serviços. A unidadecontava com um número específico de leitos para geriatria até início de 2006, no entanto anecessidade de remanejamento de vag<strong>as</strong> totais para a internação hospitalar excluiu estaespecificidade.A equipe de enfermagem está composta por 3 enfermeir<strong>as</strong>, 6 técnicos e 10 auxiliaresde enfermagem. Fazem parte da equipe de saúde da clínica cirúrgica: médicos <strong>do</strong> hospital,médicos professores e médicos residentes, psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, <strong>as</strong>sistentesocial, religiosos <strong>do</strong> serviço de capelania e du<strong>as</strong> secretári<strong>as</strong> que atendem o serviço deinternamento.Por se tratar de Hospital de Ensino, vincula<strong>do</strong> a uma universidade pública, a unidadede clínica cirúrgica recebe freqüentemente discentes estagiários d<strong>as</strong> vári<strong>as</strong> disciplin<strong>as</strong> d<strong>as</strong>aúde, dentre el<strong>as</strong> enfermagem, medicina, psicologia, terapia ocupacional, fisioterapia,nutrição e de cursos profissionalizantes de auxiliares e técnicos de enfermagem que realizamestágios curriculares supervisiona<strong>do</strong>s e aqueles que desenvolvem estu<strong>do</strong>s investigativos paraconclusões de curso de graduação e pós-graduação.Durante o perío<strong>do</strong> da manhã a unidade é movimentada pela circulação de to<strong>do</strong> essecontingente de profissionais e estudantes, congestionan<strong>do</strong>, por vezes, o acesso às enfermari<strong>as</strong>.Após <strong>as</strong> 13:00 hor<strong>as</strong>, com a retirada <strong>do</strong>s estagiários o perfil da unidade se modifica, diminuisignificativamente o tráfego, permanecem na unidade os funcionários que compõem a equipede enfermagem, a fisioterapeuta, o residente de plantão, <strong>paciente</strong>s interna<strong>do</strong>s e familiaresacompanhantes <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos.
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