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as complicações pós-operatórias do paciente idoso ... - Ppgenf.ufpr.br

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37Como resulta<strong>do</strong> da <strong>do</strong>r, da fadiga e <strong>do</strong> mal-estar generaliza<strong>do</strong>, os <strong>paciente</strong>s i<strong>do</strong>sos queprecisam de hospitalização para uma <strong>do</strong>ença ou uma cirurgia preferem, muit<strong>as</strong> vezes,permanecer no leito. Entretanto, o repouso contínuo no leito, rapidamente leva aodescondicionamento cardíaco e muscular e predispõe os <strong>paciente</strong>s a úlcer<strong>as</strong> de pressão e aconstipação. Além disso, <strong>as</strong> qued<strong>as</strong> relacionad<strong>as</strong> à hipertensão ortostática e ao desequilí<strong>br</strong>iodevi<strong>do</strong> à perda <strong>do</strong> tônus neuromuscular são um risco significativo (FLEMING, 2001, p. 567).Conforme Pereira (2005) <strong>as</strong> úlcer<strong>as</strong> de pressão têm uma representação significativa nos<strong>paciente</strong>s com restrição de mobilidade, que <strong>as</strong>sociada à predisposição em adquiri-la e ao tempode permanência no leito, retardam o processo de recuperação <strong>do</strong> <strong>paciente</strong>, aumentan<strong>do</strong> o riscode desenvolver complicações.Consideram-se ainda <strong>as</strong> complicações relacionad<strong>as</strong> a utilização de cateteres intravenosos.Brezenger et al.apud Pereira e Zanetti (2000) relatam que estima-se que anualmentesão realizad<strong>as</strong> 150 milhoes de infusões por meio de dispositivos venosos periféricos. Pereira eZanetti (200) acrescentam que este acesso é feito principalmente através da rede venosa <strong>do</strong>rsald<strong>as</strong> mãos e ante<strong>br</strong>aços.Os autores op cit reafirmam que apesar <strong>do</strong>s vários dispositivos encontra<strong>do</strong>s nomerca<strong>do</strong>, sofren<strong>do</strong> variáveis de tamanho, tipo de material e revestimento, ainda são causa decomplicações ao <strong>paciente</strong>, como obstrução <strong>do</strong> dispositivo, infiltrações locais, inflamações,infecções, com possível septicemia sen<strong>do</strong> que a mais freqüente del<strong>as</strong> é a tromboflebite.De acor<strong>do</strong> Brannen e Surette apud Pereira e Zanetti (2000) os fatores de risco paradesenvolver essa complicação pode estar relaciona<strong>do</strong> a fatores físicos, técnica de inserção,anatomia <strong>do</strong> local, tamanho e tipo <strong>do</strong> dispositivo, número de inserções, cateter in situ por maisde 72 hor<strong>as</strong>, a gravidade da <strong>do</strong>ença e infecções preexistentes. Ainda relacionam os fatoresquímicos, como infusão de drog<strong>as</strong> irritantes, drog<strong>as</strong> hiper ou hipotônic<strong>as</strong>.Sabe-se que a enfermagem é responsável por administrar soluções intra-venos<strong>as</strong> nos<strong>paciente</strong>s interna<strong>do</strong>s e que os cuida<strong>do</strong>s com esse procedimento devem ser executa<strong>do</strong>s comrigor ético e extrema habilidade técnica e científica. Não foram encontra<strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s relatan<strong>do</strong><strong>as</strong> dificuldades punção, preservação e punção venosa em i<strong>do</strong>sos, fican<strong>do</strong> mais essa lacuna <strong>do</strong>conhecimento a ser investiga<strong>do</strong>. No entanto sabe-se que os cuida<strong>do</strong>s de enfermagem são defundamental importância para que o acesso venoso periférico não se torne um problema a maispara ser enfrenta<strong>do</strong> pelo i<strong>do</strong>so hospitaliza<strong>do</strong>. Norwood et al. apud Pereira e Zanetti (2000),referem que a idade constitui um <strong>do</strong>s fatores de risco predisponentes a infecção relacionadacom cateter venoso central e periférico, pois altera os mecanismos de defesa orgânica <strong>do</strong>indivíduo.

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