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33O serviço em que o estudo foi realizado utiliza a escala de estado físico, elaborada porSaklad 1941 considerando-se a mortalidade secundária à anestesia e as condições clínicas préoperatóriasassociadas. Após adição da quinta categoria ela foi adotada pela American Societyof Anesthesiologys (A.S.A.,1998), essa escala considera o risco de mortalidade em geral deacordo com a idade e o status de doença sistêmica associada.Classe I: indivíduo saudável, abaixo dos 70 anos;Classe II: doença sistêmica leve, sem limitação funcional ou acima dos 70 anos;Classe III: doença sistêmica grave, limitação funcional definida;Classe IV: doença sistêmica incapacitante, que é ameaça constante à vida;Classe V: moribundo, sem chance de sobreviver 24 horas com ou sem a cirurgia;Classe VI: paciente declarado com morte cerebral, cujos órgãos estão sendo removidos parapropósitos de doação.Essa avaliação possibilita preparação adequada dos profissionais envolvidos em todo oprocesso perioperatório e dos recursos estruturais necessários a realização do procedimento.Além desses, fatores como o caráter de realização da cirurgia influenciam o aparecimento decomplicações e aumento de morbidade e mortalidade.No que se refere às cirurgias de emergência considera-se ser situação que aumenta orisco e serem caracterizadas por requerer intervenção imediata para a manutenção da vida, paramanter a função de órgão ou membro; para remover um órgão lesado ou interromper umahemorragia, limitando a investigação e correção dos outros fatores de risco para o paciente. Ascirurgias eletivas se caracterizam por serem realizadas no intuito de promover o bem-estar dapessoa, porém não absolutamente necessária para manutenção da vida (BLACK;MATASSARIM; JACOBS, 1996).Nesse sentido, os procedimentos eletivos incluem menores riscos aos pacientes porpermitirem as correções dos fatores de risco em momento prévio a realização da intervençãocirúrgica.3.4 COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS NO IDOSOAlgumas alterações próprias do processo de envelhecimento desencadeiam patologiascuja terapêutica é a intervenção cirúrgica. Dentre essas algumas são de maior incidência nosindivíduos idosos, incluindo-se as relacionadas ao aparelho digestivo, como as hérnias,colecistites, tumores malignos abdominais, e outras. Discute-se portanto, as principais cirurgiasabdominais nos idosos, sua incidência e mortalidade.

33O serviço em que o estu<strong>do</strong> foi realiza<strong>do</strong> utiliza a escala de esta<strong>do</strong> físico, elaborada porSaklad 1941 consideran<strong>do</strong>-se a mortalidade secundária à anestesia e <strong>as</strong> condições clínic<strong>as</strong> préoperatóri<strong>as</strong><strong>as</strong>sociad<strong>as</strong>. Após adição da quinta categoria ela foi a<strong>do</strong>tada pela American Societyof Anesthesiologys (A.S.A.,1998), essa escala considera o risco de mortalidade em geral deacor<strong>do</strong> com a idade e o status de <strong>do</strong>ença sistêmica <strong>as</strong>sociada.Cl<strong>as</strong>se I: indivíduo saudável, abaixo <strong>do</strong>s 70 anos;Cl<strong>as</strong>se II: <strong>do</strong>ença sistêmica leve, sem limitação funcional ou acima <strong>do</strong>s 70 anos;Cl<strong>as</strong>se III: <strong>do</strong>ença sistêmica grave, limitação funcional definida;Cl<strong>as</strong>se IV: <strong>do</strong>ença sistêmica incapacitante, que é ameaça constante à vida;Cl<strong>as</strong>se V: moribun<strong>do</strong>, sem chance de so<strong>br</strong>eviver 24 hor<strong>as</strong> com ou sem a cirurgia;Cl<strong>as</strong>se VI: <strong>paciente</strong> declara<strong>do</strong> com morte cere<strong>br</strong>al, cujos órgãos estão sen<strong>do</strong> removi<strong>do</strong>s parapropósitos de <strong>do</strong>ação.Essa avaliação possibilita preparação adequada <strong>do</strong>s profissionais envolvi<strong>do</strong>s em to<strong>do</strong> oprocesso perioperatório e <strong>do</strong>s recursos estruturais necessários a realização <strong>do</strong> procedimento.Além desses, fatores como o caráter de realização da cirurgia influenciam o aparecimento decomplicações e aumento de morbidade e mortalidade.No que se refere às cirurgi<strong>as</strong> de emergência considera-se ser situação que aumenta orisco e serem caracterizad<strong>as</strong> por requerer intervenção imediata para a manutenção da vida, paramanter a função de órgão ou mem<strong>br</strong>o; para remover um órgão lesa<strong>do</strong> ou interromper umahemorragia, limitan<strong>do</strong> a investigação e correção <strong>do</strong>s outros fatores de risco para o <strong>paciente</strong>. Ascirurgi<strong>as</strong> eletiv<strong>as</strong> se caracterizam por serem realizad<strong>as</strong> no intuito de promover o bem-estar dapessoa, porém não absolutamente necessária para manutenção da vida (BLACK;MATASSARIM; JACOBS, 1996).Nesse senti<strong>do</strong>, os procedimentos eletivos incluem menores riscos aos <strong>paciente</strong>s porpermitirem <strong>as</strong> correções <strong>do</strong>s fatores de risco em momento prévio a realização da intervençãocirúrgica.3.4 COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS NO IDOSOAlgum<strong>as</strong> alterações própri<strong>as</strong> <strong>do</strong> processo de envelhecimento desencadeiam patologi<strong>as</strong>cuja terapêutica é a intervenção cirúrgica. Dentre ess<strong>as</strong> algum<strong>as</strong> são de maior incidência nosindivíduos i<strong>do</strong>sos, incluin<strong>do</strong>-se <strong>as</strong> relacionad<strong>as</strong> ao aparelho digestivo, como <strong>as</strong> hérni<strong>as</strong>,colecistites, tumores malignos ab<strong>do</strong>minais, e outr<strong>as</strong>. Discute-se portanto, <strong>as</strong> principais cirurgi<strong>as</strong>ab<strong>do</strong>minais nos i<strong>do</strong>sos, sua incidência e mortalidade.

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