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as complicações pós-operatórias do paciente idoso ... - Ppgenf.ufpr.br

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31<strong>as</strong> iatrogeni<strong>as</strong> decorrentes rompam com o delica<strong>do</strong> equilí<strong>br</strong>io manti<strong>do</strong> às cust<strong>as</strong> muito mais daadaptação <strong>do</strong> que de mecanismo compensa<strong>do</strong>res (BECK, 2000).A cirurgia, aumenta o estresse a to<strong>do</strong>s os sistem<strong>as</strong> orgânicos que podem se manifestarpsicologica ou fisiologicamente. Estresse é um termo coletivo usa<strong>do</strong> para descrever os muitosfatores psicológicos e fisiológicos que causam alterações neuroquímic<strong>as</strong> no organismo. Caus<strong>as</strong>de estresse no cliente perioperatório incluem <strong>do</strong>r, lesão tecidual, hemorragia, anestesia, fe<strong>br</strong>e eimobilização. Os estímulos causa<strong>do</strong>res de estresse impostos pela cirurgia promovem talresposta <strong>as</strong>socian<strong>do</strong> fatores tanto psicológicos (ansiedade, me<strong>do</strong> <strong>do</strong> desconheci<strong>do</strong>) quantofisiológicos (hemorragia, anestesia, <strong>do</strong>r, imobilização). A capacidade de suportar o estresse dacirurgia e da anestesia está diminuída significativamente em pesso<strong>as</strong> i<strong>do</strong>s<strong>as</strong> ou debilitad<strong>as</strong>.Algum<strong>as</strong> <strong>do</strong>enç<strong>as</strong> que aumentam esse risco incluem desnutrição, anemia, desidratação,aterosclerose, <strong>do</strong>ença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), diabetes mellitus e muitos outros.Esses são exemplos comuns em i<strong>do</strong>sos, que devem ser corrigi<strong>do</strong>s ou controla<strong>do</strong>s antes dacirurgia, se possível. Uma dieta nutritiva e ingestão adequada de líqui<strong>do</strong>s ajudam acontrabalancear esses problem<strong>as</strong>, reduzin<strong>do</strong> <strong>as</strong>sim o risco operatório <strong>do</strong> cliente (BLACK;MATASSARIN-JACOBS, 1996).Os hábitos de vida também influenciam os riscos <strong>do</strong> procedimento cirúrgico. Otabagismo provoca alterações so<strong>br</strong>e o sistema respiratório que incluem hipersecreção de mucoe danos so<strong>br</strong>e a árvore traqueo<strong>br</strong>ônquica pela obstrução a longo termo, bem como restriçãoso<strong>br</strong>e <strong>as</strong> pequen<strong>as</strong> vi<strong>as</strong> aére<strong>as</strong> com aumento na capacidade de fechamento e tendência amudanç<strong>as</strong> na relação ventilação-perfusão. Há também aumento na sensibilidade reflexa deamb<strong>as</strong> <strong>as</strong> vi<strong>as</strong> de condução (alt<strong>as</strong> e baix<strong>as</strong>), da permeabilidade <strong>do</strong> epitélio respiratório eevidênci<strong>as</strong> de perda de fator surfactante. Eventos posteriores com implicações para oanestesiologista são o prejuízo so<strong>br</strong>e a imunidade humoral mediada por célul<strong>as</strong>, além daindução de enzim<strong>as</strong> microssomiais com elevação <strong>do</strong> metabolismo de vári<strong>as</strong> drog<strong>as</strong>(FURTADO, 2002).O procedimento cirúrgico, envolve alguns fatores que podem influenciar o seu sucessoe determinar a incidência de maior ou menor risco para o indivíduo cujo diagnóstico da <strong>do</strong>ençatraz como terapia a cirurgia. As pesso<strong>as</strong> têm que enfrentar seus temores internos, por vezes seapegan<strong>do</strong> com <strong>as</strong> crenç<strong>as</strong> religios<strong>as</strong> para conseguir forç<strong>as</strong> e enfrentar a situação, muit<strong>as</strong> vezesinevitável. Esses temores são justificáveis visto que durante a cirurgia o indivíduo é exposto àsituação de risco ao ser anestesia<strong>do</strong>, ao sofrer penetração por instrumento cortante, ao parartemporariamente algum<strong>as</strong> funções vitais e muitos outros. Os fatores de risco devem seravalia<strong>do</strong>s previamente a realização da cirurgia.

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