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as complicações pós-operatórias do paciente idoso ... - Ppgenf.ufpr.br

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26evitar o esvaziamento completo da bexiga devi<strong>do</strong> ao colágeno aumenta<strong>do</strong> na parede vesical ou,secundariamente, ao aumento da próstata. Os teci<strong>do</strong>s vaginal e uretral sofrem atrofia e tornamsemais delga<strong>do</strong>s n<strong>as</strong> mulheres i<strong>do</strong>s<strong>as</strong> devi<strong>do</strong> aos níveis diminuí<strong>do</strong>s de estrogênio. Além disso,um aporte sanguíneo diminuí<strong>do</strong> para os teci<strong>do</strong>s urogenitais pode provocar irritação uretral evaginal (SMELTZER; BARE, 2002).As alterações renais <strong>as</strong>sociad<strong>as</strong> a alterações hormonais acabam por alterar tambémmecanismos subjetivos que poderiam auxiliar na avaliação <strong>do</strong> equilí<strong>br</strong>io em relação aometabolismo da água e <strong>do</strong>s eletrólitos, que seria a sede. Porém, o mecanismo da sede seencontra altera<strong>do</strong> e essa sensação não reflete a privação real de água, muito menos a alteraçãoda osmolaridade pl<strong>as</strong>mática. Além disso, quan<strong>do</strong> há sede e hiperosmolaridade pl<strong>as</strong>mática, e sefaz a pronta reposição de volume, seja por ingestão via oral ou por infusão parenteral, anormalização da osmolaridade é demorada (vári<strong>as</strong> hor<strong>as</strong>), ao contrário <strong>do</strong> que ocorre no jovemem que o acerto é feito na primeira hora (SANTOS JR, 2003).O aparelho geniturinário também sofre modificações e em homens acima de cinqüentaanos a hiperpl<strong>as</strong>ia prostática benigna é comum. A próstata aumenta, estenden<strong>do</strong>-se para cima,para dentro da bexiga e obstruin<strong>do</strong> o fluxo da urina por so<strong>br</strong>epor-se ao orifício vesical. Esta é acondição patológica mais comum nos homens i<strong>do</strong>sos e a segunda causa mais comum deintervenção cirúrgica em homens com mais de 60 anos de idade (SMELTZER; BARE, 2002).Pode-se afirmar que o <strong>do</strong>ente deste grupo tem uma redução global no funcionamento deseus órgãos e sistem<strong>as</strong> e <strong>as</strong> mais evidentes são <strong>as</strong> relacionad<strong>as</strong> às funções pulmonar, cardíaca erenal. As condições nutricionais estão, em geral, comprometid<strong>as</strong> não só pela reduçãoquantitativa e qualitativa da ingestão, por motivos econômicos, psicológicos e somáticos(isolamento afetivo, falta de dentes, digestão e absorção prejudicad<strong>as</strong>), como tambémdecorrentes da própria enfermidade. Com isso, dá-se a perda progressiva da m<strong>as</strong>sa e da forçamuscular prejudican<strong>do</strong>, entre outr<strong>as</strong> funções, a ventilação pulmonar, que se vê agravada aindamais pela complacência pulmonar e pela maior rigidez d<strong>as</strong> articulações costais. Apesar daredução significativa da capacidade respiratória, esta fica bem aquém <strong>do</strong>s limites considera<strong>do</strong>simpeditivos para o ato cirúrgico, como os observa<strong>do</strong>s em pneumopat<strong>as</strong> graves. A atrofia atingetambém a musculatura da parede d<strong>as</strong> víscer<strong>as</strong> ab<strong>do</strong>minais e torna mais fácil a perfuração <strong>do</strong>squadros ab<strong>do</strong>minais agu<strong>do</strong>s (SPERANZINI; DEUTSCH, 2005).A freqüência e a gravidade d<strong>as</strong> infecções estão aumentad<strong>as</strong> n<strong>as</strong> pesso<strong>as</strong> i<strong>do</strong>s<strong>as</strong>,possivelmente a partir de uma capacidade diminuída de responder adequadamente aos agentesagressores. Em relação à suscetibilidade e à infecção Smeltzer e Bare (2002) afirmam que osi<strong>do</strong>sos possuem redução n<strong>as</strong> imunidades celular e humoral, perda da reserva fisiológica.

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