as complicações pós-operatórias do paciente idoso ... - Ppgenf.ufpr.br
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1265.5 SÍNTESE DAS INTERPRETAÇÕES DA PESQUISA QUALITATIVA – DISCURSOSDO SUJEITO COLETIVOOs acha<strong>do</strong>s evidencia<strong>do</strong>s por meio d<strong>as</strong> entrevist<strong>as</strong> realizad<strong>as</strong> com os mem<strong>br</strong>os daequipe de enfermagem e <strong>as</strong> interpretações desenvolvid<strong>as</strong> fundamentad<strong>as</strong> n<strong>as</strong> informações <strong>do</strong>sdiscursos <strong>do</strong> sujeito coletivo, permitiram tecer algum<strong>as</strong> considerações.Primeiramente a equipe de enfermagem não utiliza os mesmos critérios paraidentificação <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so. Entende-se que com capacitação gerontológica <strong>do</strong>s profissionais demaneira densa e própria, possa-se padronizar a identificação <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so por meio dacaracterização cronológica, biológica e funcional, contemplan<strong>do</strong> <strong>as</strong>sim <strong>as</strong> vári<strong>as</strong> dimensões <strong>do</strong>que é ser i<strong>do</strong>so. Entende-se que a escolha de um limite cronológico para delimitação daentrada na velhice seja necessária para a implementação de program<strong>as</strong> gerontológicos.Os acompanhantes <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos encontram-se aloca<strong>do</strong>s de maneira inapropriada vistoque os estabelecimentos de saúde não estão adequa<strong>do</strong>s para recebê-los conforme preconiza alegislação. Esta situação causa constrangimentos desnecessários para os acompanhantes epara a equipe. Portanto entende-se que a equipe de enfermagem deva respeitar a decisão <strong>do</strong>i<strong>do</strong>so em manter ou não acompanhante durante a internação hospitalar e à instituição de saúdebuscar adequação <strong>do</strong> espaço físico para i<strong>do</strong>so e acompanhante, além de buscar os recursosmateriais e humanos para o desenvolvimento <strong>do</strong> cuida<strong>do</strong> gerontológico de enfermagemOs cuida<strong>do</strong>s de enfermagem ao i<strong>do</strong>so são planeja<strong>do</strong>s em função de su<strong>as</strong> restriçõesfísic<strong>as</strong>, incapacidades, dependênci<strong>as</strong> e patologi<strong>as</strong> <strong>as</strong>sociad<strong>as</strong>.A equipe se organiza para o cuida<strong>do</strong> de maneira fragmentada sem a busca em cuidarde maneira integral. Desenvolver cuida<strong>do</strong> integral ao i<strong>do</strong>so, entenden<strong>do</strong>-se este como sen<strong>do</strong> ocuida<strong>do</strong> individualiza<strong>do</strong>, em que um mesmo profissional se responsabiliza em realizar tod<strong>as</strong><strong>as</strong> atividades específic<strong>as</strong> ao cuida<strong>do</strong> de enfermagem, para o <strong>paciente</strong> durante seu turno detrabalho.Os cuida<strong>do</strong>s de enfermagem às principais complicações cirúrgic<strong>as</strong> evidenciaram que aequipe se preocupa em cuidar, no entanto não possui conhecimentos para desenvolver cuida<strong>do</strong>específico ao i<strong>do</strong>so. De acor<strong>do</strong> com Campedelli (1983) a atuação da enfermeira junto ao i<strong>do</strong>sodeve estar centrada na educação para a saúde, no "cuidar" ten<strong>do</strong> como b<strong>as</strong>e o conhecimento<strong>do</strong> processo de senescência e senilidade e no retorno da capacidade funcional para arealização d<strong>as</strong> su<strong>as</strong> atividades, com objetivo de atender às su<strong>as</strong> necessidades básic<strong>as</strong> ealcançar sua independência e felicidade.