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as complicações pós-operatórias do paciente idoso ... - Ppgenf.ufpr.br

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122pele dura, às vezes a gente vai puncionar e não entra o abocath, tem que cuidar para nãoperder o acesso, às vezes se estão confusos tiram o acesso. Então a gente pede para oacompanhante ajudar a cuidar, para não ter problem<strong>as</strong>. A gente fixa direitinho para nãoperder, porque às vezes é difícil para achar outro. Também tem aqueles que <strong>as</strong> vei<strong>as</strong>arrebentam fácil, tem que cuidar. A questão maior <strong>do</strong>s acessos é manter é estar atento aossinais de flebite para não complicar. Cuidar com a pele, na hora de fixar, que é muito sensível,irrita fácil. Os i<strong>do</strong>sos que tomam AAS, fica pior, perdem muito fácil, e tem uns que esquecem,batem o <strong>br</strong>aço.A prática cotidiana e <strong>as</strong> evidenciad<strong>as</strong> no DSC apontam que em i<strong>do</strong>sos <strong>as</strong> dificuldadesde punção e manutenção <strong>do</strong> acesso venoso são mais freqüentes <strong>do</strong> que em <strong>paciente</strong>s jovens. Asalterações provocad<strong>as</strong> pelo processo de envelhecimento e aquel<strong>as</strong> <strong>as</strong>sociad<strong>as</strong> aoenvelhecimento patológico, trazem fragilidades v<strong>as</strong>culares importantes evidenciad<strong>as</strong>, porexemplo, em i<strong>do</strong>sos com diabetes mellitus de longa data.Segun<strong>do</strong> Timby (2001), a necessidade de administrar medicamentos por via intravenosaé freqüente em i<strong>do</strong>sos, no entanto a sua rede venosa pode estar b<strong>as</strong>tante fragilizada. Aenfermagem é a responsável por decidir so<strong>br</strong>e a escolha de locais, tipos de dispositivos,cali<strong>br</strong>es de cateteres com o objetivo de administrar os medicamentos prescritos. A prática depunção de vei<strong>as</strong> periféric<strong>as</strong> e administração de medicamentos exige habilidade e competênciatécnica e científica por parte <strong>do</strong> enfermeiro e equipe.Ao investigarem <strong>paciente</strong>s cirúrgicos interna<strong>do</strong>s e submeti<strong>do</strong>s à terapia intravenosa,Pereira & Zanetti (2000) constataram que o grau <strong>do</strong> cuida<strong>do</strong> de enfermagem, em 60% d<strong>as</strong>punções realizad<strong>as</strong>, apresentou-se como insatisfatório e muito insatisfatório, sen<strong>do</strong> o tempo depermanência <strong>do</strong> dispositivo in situ de 24 a 72 h, em 47% <strong>do</strong>s <strong>paciente</strong>s. Corroboran<strong>do</strong> comestes acha<strong>do</strong>s Lundgren et al. (1993) apontam que o cuida<strong>do</strong> de enfermagem, relaciona<strong>do</strong> àmanutenção <strong>do</strong> dispositivo venoso periférico in situ, diminui com o p<strong>as</strong>sar <strong>do</strong>s di<strong>as</strong> e que, apóso segun<strong>do</strong> dia de observação, tal cuida<strong>do</strong> foi considera<strong>do</strong> insatisfatório.Os cuida<strong>do</strong>s de enfermagem com to<strong>do</strong>s os procedimentos envolven<strong>do</strong> a punção,manutenção e troca de local de punção são fundamentais para que a terapia medicamentos<strong>as</strong>eja adequadamente administrada, com menores agravos e sofrimentos para o i<strong>do</strong>so. O planode cuida<strong>do</strong>s deve incluir escolha apropriada <strong>do</strong> local de punção, fixação adequada commicropore, inspeção <strong>do</strong> local freqüente e observação quanto ao uso de anticoagulantes, quepodem tornar <strong>as</strong> vei<strong>as</strong> mais frágeis à punção. As anotações da equipe são importantes paracontrole de qualidade e de riscos de infecção. É fundamental a monitorização <strong>do</strong> tempo depermanência <strong>do</strong>s cateteres conforme o preconiza<strong>do</strong> pela comissão de controle de infecçãohospitalar.

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